ORC01 Orcamento Publico Manual

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Resumo: Orçamento Público – por Desconhecido

Resumo de Orçamento Público

Assunto:

ORÇAMENTO PÚBLICO

Autor:

Desconhecido

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ORÇAMENTO

APRESENTAÇÃO

O orçamento público é uma lei que, entre outros aspectos, exprime em termos
financeiros a alocação dos recursos públicos.
Trata-se de um instrumento de planejamento que espelha as decisões políticas,
estabelecendo as ações prioritárias para o atendimento das demandas da sociedade, em
face da escassez de recursos. Apresenta múltiplas funções - de planejamento, contábil,
financeira e de controle. As despesas, para serem realizadas, têm que estar autorizadas
na lei orçamentária anual.

No Brasil, como na maioria dos países de regime democrático, o processo orçamentário


reflete a co-responsabilidade entre os poderes, caracterizando-se por configurar quatro
fases distintas:

1 - a elaboração da proposta, feita no âmbito do Poder Executivo;

2 - a apreciação e votação pelo Legislativo - no caso do governo federal, o Congresso


Nacional;

3 - a sua execução; e

4 - o controle, consubstanciado no acompanhamento e avaliação da execução.

Com a estabilização econômica, o orçamento se reveste da maior importância, na


medida em que os valores expressos em termos reais tendem a não ficar defasados,
como ocorria no período inflacionário. Em conseqüência, passa a espelhar, com maior
nitidez, a alocação dos recursos, favorecendo o acompanhamento e a avaliação das
ações governamentais, principalmente pelo contribuinte e seus representantes,
colaborando assim, para a construção de um estado moderno, voltado para os interesses
da sociedade.

Esta nova realidade demanda a necessidade de difundir amplamente o conteúdo do


orçamento, que expressa o esforço do governo para atender à programação requerida
pela sociedade, a qual é financiada com as contribuições de todos os cidadãos por meio
do pagamento de seus tributos, contribuições sociais e tarifas de serviços públicos.

CONCEITOS BÁSICOS

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O que é o Orçamento Público?

O Orçamento Geral da União (OGU) prevê todos os recursos e fixa todas as despesas do
Governo Federal, referentes aos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

As despesas fixadas no orçamento são cobertas com o produto da arrecadação dos


impostos federais, como o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), bem como das contribuições, como o da Contribuição para
Financiamento da Seguridade Social - COFINS, que é calculado sobre o faturamento
mensal das empresas, nas vendas de mercadorias, de mercadorias e serviços e de
serviços de qualquer natureza, e bem assim do desconto na folha que o assalariado paga
para financiar sua aposentadoria. Os gastos do governo podem também ser financiados
por operações de crédito - que nada mais são do que o endividamento do Tesouro
Nacional junto ao mercado financeiro interno e externo. Este mecanismo implica o
aumento da dívida pública.
As receitas são estimadas pelo governo. Por isso mesmo, elas podem ser maiores ou
menores do que foi inicialmente previsto.
Se a economia crescer durante o ano, mais do que se esperava, a arrecadação com os
impostos também vai aumentar. O movimento inverso também pode ocorrer.

Com base na receita prevista, são fixadas as despesas dos poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário. Depois que o Orçamento é aprovado pelo Congresso, o governo
passa a gastar o que foi autorizado. Se a receita do ano for superior à previsão inicial, o
governo encaminha ao Congresso um projeto de lei pedindo autorização para incorporar
e executar o excesso de arrecadação. Nesse projeto, define as novas despesas que
serão custeadas pelos novos recursos. Se, ao contrário, a receita cair, o governo fica
impossibilitado de executar o orçamento na sua totalidade, o que exigirá corte nas
despesas programadas.

A inflação crônica, antes do Plano Real, distorcia o orçamento. Quando o governo


elaborava a proposta orçamentária, previa uma taxa anual de inflação, a fim de corrigir as
dotações orçamentárias para que elas mantivessem o valor real. Mas na última década,
por causa da inflação crônica e ascendente, essa taxa estimada quase sempre era
menor que a inflação efetivamente ocorrida no ano. Com isso, o processo inflacionário
corroía as dotações orçamentárias.

Por exemplo, se o orçamento previa um determinado valor para a construção de uma


estrada federal, quando o recurso era liberado, o seu valor real (ou seja, descontada a
inflação do período) não era mais suficiente para a execução da obra. Esse problema
gerou inúmeras distorções, como a paralisação de projetos pela metade ou a construção
de estradas de péssima qualidade.

Princípios Orçamentários

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Existem princípios básicos que devem ser seguidos para elaboração e controle do
orçamento, que estão definidas na Constituição, na Lei nº 4.320, de 17 de março de
1964, no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

A Lei nº 4.320/64 estabelece os fundamentos da transparência orçamentária (art. 2o):


"A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa, de forma a evidenciar
a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os
princípios da unidade, universalidade e anualidade".

Princípio da Unidade
Cada entidade de direito público deve possuir apenas um orçamento, fundamentado em
uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existe o orçamento
da União, o de cada Estado e o de cada Município.

Princípio da Universalidade
A Lei orçamentária deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma
instituição pública deve ficar fora do orçamento.

Princípio da Anualidade
Estabelece um período limitado de tempo para as estimativas de receita e fixação da
despesa, ou seja, o orçamento deve compreender o período de um exercício, que
corresponde ao ano fiscal.

Nem tudo é feito pelo governo federal

O Orçamento Geral da União não financia todas as despesas públicas. A Constituição do


Brasil define as atribuições do governo federal, dos governos estaduais e municipais. O
dinheiro para asfaltar a rua de sua cidade não está incluído no Orçamento Geral da
União, que contempla apenas ações atribuídas pela Constituição à esfera federal do
poder público. Se você está interessado em saber quais os recursos disponíveis para as
obras de esgotos de sua rua, deve verificar o orçamento da prefeitura de sua cidade. Se
a sua preocupação for com a construção de uma estrada vicinal em sua região, deve
consultar o orçamento de seu Estado. O Orçamento Geral da União prevê recursos para
a construção, pavimentação ou recuperação de estradas federais. Da mesma forma, se o
seu interesse é saber se as obras de construção do hospital de sua cidade serão
executadas este ano, deve consultar o orçamento de sua prefeitura. As despesas com a
segurança de sua cidade ou de sua rua são financiadas também pelo orçamento de seu
município.

A União repassa para os governos estaduais e prefeituras 47% de tudo o que arrecada
com o Imposto de Renda (IR) e com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI),
através dos Fundos de Participação dos Estados, Distrito Federal e Municípios.

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Os governos estaduais ainda contam também, para financiar os seus gastos, com 75%
da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e com o
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). As prefeituras contam,
além do repasse da União, feito de acordo com o número de habitantes de cada cidade,
definido pelo censo do IBGE, com os impostos municipais como o Imposto Predial e
Territorial Urbano (IPTU), com 25% da arrecadação do ICMS e com 50% da receita do
Imposto Territorial Rural (ITR).

Como é feito o Orçamento?

O Orçamento é elaborado pelos três poderes da República e consolidado pelo Poder


Executivo. Ele precisa ser equilibrado. Ou seja, não pode fixar despesas em valores
superiores aos recursos disponíveis. Essa limitação obriga o governo a definir prioridades
na aplicação dos recursos estimados. As metas para a elaboração da proposta
orçamentária são definidas pelo Plano Plurianual (PPA) e priorizadas pela Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO).

O projeto do Plano Plurianual precisa ser elaborado pelo governo e encaminhado ao


Congresso, para ser discutido e votado, até o dia 31 de agosto do primeiro ano do
mandato de cada presidente, como determina a Constituição. Depois de aprovado, o PPA
é válido para os quatro anos seguintes. O PPA estabelece as diretrizes, objetivos e
metas, de forma regionalizada, da administração pública federal.

A finalidade do PPA, em termos orçamentários, é a de estabelecer objetivos e metas que


comprometam o Poder Executivo e o Poder Legislativo a dar continuidade aos programas
na distribuição dos recursos. O PPA precisa ser aprovado pelo Congresso até o final do
primeiro ano do mandato do presidente eleito. O controle e a fiscalização da execução do
PPA são realizados pelo sistema de controle interno do Poder Executivo e pelo Tribunal
de Contas da União. O acompanhamento e a avaliação são feitos pelo Ministério do
Planejamento e Orçamento.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prioriza as metas do PPA e orienta a elaboração


do Orçamento Geral da União, que terá validade para o ano seguinte. O projeto da LDO
é elaborado pelo Poder Executivo, sob a direção do MPO e a coordenação da Secretaria
de Orçamento Federal (SOF), e precisa ser encaminhado ao Congresso até o dia 15 de
abril de cada ano. O projeto da LDO tem como base o PPA e deve ser apreciado pelo
Congresso Nacional até 30 de junho de cada exercício. Depois de aprovado, o projeto é
sancionado pelo Presidente da República.

Com base na LDO, a Secretaria de Orçamento Federal (SOF) elabora a proposta


orçamentária para o ano seguinte, com a participação dos Ministérios (órgãos setoriais) e
as unidades orçamentárias dos Poderes Legislativo e Judiciário. Por determinação
constitucional, o governo é obrigado a encaminhar o projeto de lei do orçamento ao
Congresso Nacional até o dia 31 de agosto de cada ano. Acompanha a proposta uma

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mensagem do Presidente da República, na qual é feito um diagnóstico sobre a situação


econômica do país e suas perspectivas, observando os seguintes procedimentos:

1a Etapa

Entre os meses de janeiro e maio, na Secretaria de Orçamento Federal - SOF, é


desenvolvida a análise da série histórica da execução dos últimos exercícios, para
definição dos limites de gastos por unidade orçamentária da União.

2a Etapa

No mês de junho, os órgãos setoriais apresentam uma proposição detalhada relativa às


suas programações em:

Atividades - envolvendo o montante de recursos necessários para assegurar a


manutenção da execução das ações atualmente desenvolvidas para a prestação de
serviços à comunidade;

Despesas Obrigatórias - relativas a despesas com pessoal, serviço da dívida, benefícios


previdenciários.

3a Etapa

Com a estimativa da Receita a ser arrecadada e o montante de gastos projetados para o


exercício na 2a Etapa, define um limite adicional e o remete aos órgãos para
complementar a sua programação orçamentária, compreendendo:

Expansão de atividades - os valores necessários para expansão dos serviços;

Projetos - gastos requeridos para aumento da capacidade física de atendimento ou


inserção de uma ação nova nas atribuições dos órgãos.

4a Etapa

Formaliza o documento final elaborando todos os demonstrativos exigidos pela Lei


Federal no 4.320/64 e pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.

No Congresso, deputados e senadores discutem a proposta que o Executivo preparou,


fazem as mudanças que consideram necessárias e votam o projeto. Até à Constituição
de 1988, o Congresso apenas homologava o orçamento tal qual ele vinha do Executivo.
A partir de 1988, deputados e senadores adquiriram o direito de emendar o orçamento, o
que significa que os parlamentares podem propor alterações em programas e projetos
apresentados pelo Poder Executivo, desde que sejam compatíveis com o Plano
Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias. A Constituição determina que o

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Congresso deve votar o Orçamento até o encerramento da sessão legislativa de cada


ano.
Depois da aprovação pelo Legislativo, o projeto é enviado ao Presidente da República
para ser sancionado. Após a sanção, transforma-se em lei.

Utilizando o Sistema Integrado de Dados Orçamentários (SIDOR), a Secretaria de


Orçamento Federal acompanha e avalia a execução orçamentária, procedendo a
alterações, através de créditos adicionais, quando necessário. A Secretaria do Tesouro
Nacional registra no Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) a execução
orçamentária realizada pelos órgãos da administração pública.

Classificações Orçamentárias

De grande importância para a compreensão do orçamento são os critérios de


classificação das contas públicas. As classificações são utilizadas para facilitar e
padronizar as informações que se deseja obter. Pela classificação é possível visualizar o
orçamento por Poder, por Instituição, por Função de Governo, por Programa, por
Subprograma, por Projeto e/ou Atividade, ou, ainda por categoria econômica.

Várias são as razões por que deve existir um bom sistema de classificação no
orçamento. Podemos citar algumas:

1) Facilitar a formulação de programas.

2) Proporcionar uma contribuição efetiva para o acompanhamento da execução do


orçamento.

3) Determinar a fixação de responsabilidades.

4) Possibilitar a análise dos efeitos econômicos das atividades governamentais.

Dependendo do critério de classificação, alguns aspectos das contas poderão ser


evidenciados. A Lei estabelece a obrigatoriedade de classificação segundo vários
critérios, conforme veremos a seguir:

Classificação por Categoria Econômica

A classificação por categoria econômica é importante para o conhecimento do impacto


das ações de governo na conjuntura econômica do país. Ela possibilita que o orçamento
constitua um instrumento de importância para a análise e ação de política econômica, de
maneira a ser utilizado no fomento ao desenvolvimento nacional, no controle do déficit
público, etc. Por esse critério, o orçamento se divide em dois grandes grupos: as Contas
Correntes e Contas de Capital:

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RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL

Receita Tributária Operações de Crédito


Receita de Contribuições Alienação de Bens
Receita Patrimonial Amortização de Empréstimos
Receita Agropecuária Transferências de Capital
Receita Industrial Outras Receitas de Capital
Receita de Serviços
Transferências Correntes
Outras Receitas Correntes

DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL

Pessoal e Encargos Sociais Investimentos


Juros e Encargos da Dívida Inversões Financeiras
Outras Despesas Correntes Amortização da Dívida
Outras Despesas de Capital

Classificação Funcional Programática

A classificação Funcional Programática representou um grande avanço na técnica de


apresentação orçamentária. Ela permite a vinculação das dotações orçamentárias a
objetivos de governo. Os objetivos são viabilizados pelos Programas de Governo. Esse
enfoque permite uma visão de "o que o governo faz", o que tem um significado bastante
diferenciado do enfoque tradicional, que visualiza "o que o governo compra".

Os programas, na classificação funcional-programática, são desdobramentos das


funções básicas de governo. Fazem a ligação entre os planos de longo e médio prazos e
representam os meios e instrumentos de ação, organicamente articulados para o
cumprimento das funções. Os programas geralmente representam os produtos finais da
ação governamental. Esse tipo de orçamento é normalmente denominado Orçamento-
Programa.

No Brasil, o Orçamento-Programa está estruturado em diversas categorias


programáticas, ou níveis de programação, que representam objetivos da ação
governamental em diversos níveis decisórios. Assim, a classificação funcional
programática apresenta:

· Um rol de funções, representando objetivos mais gerais: o maior nível de agregação


das ações, de modo a refletir as atribuições permanentes do Governo.

· Um rol de programas, representando produtos concretos. São os meios e instrumentos


de ações organicamente articulados para o cumprimento das funções. Uma função se
concretiza pela contribuição de vários programas.

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· Um rol de subprogramas, representando produtos e ações parciais dos programas.

Por exemplo, a função Saúde e Saneamento está desdobrada em programas de Saúde,


Saneamento e Proteção ao Meio Ambiente. O programa de Saneamento está
desdobrado em subprogramas de Abastecimento D’água, Saneamento Geral e Sistema
de Esgoto.

Aos subprogramas estarão vinculados os projetos e atividades. Cada projeto se subdivide


em vários subprojetos e cada atividade em várias subatividades. Os subprojetos e
subatividades constituem o menor nível de agregação das ações e concorrem
diretamente para a obtenção dos objetivos pretendidos nos outros níveis de
programação.

Em síntese:

· As funções representam as áreas de atuação do Governo;

· Os programas e subprogramas representam os objetivos que se pretende alcançar;

· Os projetos e atividades representam os meios de alcançar tais objetivos.

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MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO


INSTRUÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA PROPOSTA RÇAMENTÁRIA
DA UNIÃO PARA 1998
SUMÁRIO

CAPÍTULO 1: Disposições Gerais


1.1 - Introdução
1.2 - O Processo de Elaboração da Proposta Orçamentária da União
1.3 - A Proposta Orçamentária Setorial
1.4 - Etapas Básicas do Processo no SIDOR
1.5 - Responsabilidade Institucional

CAPÍTULO 2: Classificações Orçamentárias


2.1 - Classificação Institucional
2.2 - Classificação Funcional-Programática
2.3 - Classificação quanto à Natureza da Despesa
2.4 - Exemplo de Aplicação das Classificações Orçamentárias

CAPÍTULO 3: Sistema Integrado de Dados Orçamentários - SIDOR


3.1 - Caracterização Geral
3.2 - Habilitação e Acesso ao SIDOR
3.3 - Teclas de Funções Programadas
3.4 - Emissão de Relatórios
3.5 - Gerar Tipo de Detalhamento
3.6 - Tabelas de Apoio

CAPÍTULO 4: Elaboração da Proposta Orçamentária


4.0 - RECEITA
4.2 - DESPESA

CAPÍTULO 5: Instruções para a Elaboração do Orçamento de Investimento


5.1 - Instruções para o Preenchimento dos Formulários
5.2 - Dos Blocos e Campos

ANEXOS : Classificações Orçamentárias e sua Codificação


Anexo 1 - Classificação Institucional
Anexo 2 - Classificação da Receita da União
Anexo 3 - Fontes de Recursos
Anexo 4 - Classificação Funcional - Programática
Anexo 5 - Classificação das Despesas quanto à sua Natureza
Anexo 6 - Código de Regionalização

ADENDO : Instruções Específicas


Adendo 1 - Instruções Específicas para Classsificação Orçamentária
das Ações em Informações e Informática

PARTE A - A PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA

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CAPÍTULO 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS

1.1 - INTRODUÇÃO

Este manual contém informações gerais acerca do processo adotado, no âmbito do Governo
Federal, para a elaboração do Orçamento da União, além de instruções específicas aos
participantes do processo de elaboração da proposta orçamentária setorial para o exercício de
1998, em especial àqueles que utilizam o Sistema Integrado de Dados Orçamentários - SIDOR.

As propostas setoriais integrarão a Proposta Orçamentária da União para 1998, que


compreenderá:

1) os orçamentos fiscal e da seguridade social, abrangendo a programação dos


Poderes da União, seus fundos, órgãos, autarquias, inclusive especiais, fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como das empresas públicas,
sociedades de economia mista e demais entidades em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, e que dela
recebam recursos do Tesouro Nacional; e

2) o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou


indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

As propostas das Unidades Orçamentárias, discriminadas na classificação institucional/97 de


cada órgão e que comporão os orçamentos fiscal e da seguridade social, deverão ser incluídas
diretamente no SIDOR, em prazos a serem estabelecidos por cada órgão setorial, tendo como
referencial o cronograma divulgado pela Secretaria de Orçamento Federal- SOF.

A entrada de dados referente ao Orçamento de Investimento será efetuada pela Secretaria


de Coordenação e Controle das Empresas Estatais- SEST. É facultado à empresa elaborar sua
proposta orçamentária, diretamente no SIDOR, "on line", devendo, para tanto, contatar a SEST
para as providências e orientações necessárias.

1.2 - O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA DA UNIÃO

O processo de elaboração da Proposta Orçamentária da União para 1998 foi desdobrado em


quatro vertentes complementares de trabalho no âmbito interno da Secretaria de Orçamento
Federal:

I - Levantamento e Estudos Prévios. Preparação das Bases de Análise. Definição de


Sistemática/Normas de Elaboração da Proposta Orçamentária para 1998.

Esta fase inicial é destinada à organização do processo de elaboração da Proposta


Orçamentária da União, abrangendo a fixação de diretrizes gerais, a montagem dos
cronogramas de implementação, o estabelecimento de procedimentos metodológicos e de
instrumentos de gerenciamento a serem empregados.

A fase em questão envolve uma série de iniciativas, com vistas a instrumentalizar,


aperfeiçoar e apoiar o trabalho desenvolvido pela SOF, no processo de elaboração da proposta
orçamentária da União, procurando intensificar sua articulação com os órgãos setoriais e

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aprofundar o conhecimento acerca da programação, das condições de funcionamento, das


facilidades e dos eventuais constrangimentos ao seu desempenho.

Em termos de processo, são definidos procedimentos e instrumentos para subsidiar e


uniformizar a análise técnica e os momentos de decisão nas diferentes etapas da elaboração.

Do ponto de vista de informações básicas para análise e decisão, procedeu-se à sua coleta,
atualização e consolidação em um dossiê de cada órgão da administração, onde estarão
registradas a memória técnica de cada fase da elaboração. Esse dossiê é composto de três
partes: caracterização e identificação do órgão; avaliação geral do órgão e síntese/justificativa
das propostas.

Os dados e informações, constantes do dossiê de cada órgão, abrangem atribuições,


competências, organização administrativa, especificação dos produtos e de serviços prestados,
clientela atendida, demanda do serviço por parte da comunidade, rede física, recursos humanos
disponíveis, ações prioritárias. Um diagnóstico preliminar do setor, envolvendo os processos de
planejamento, de elaboração e de execução orçamentária e identificando os principais gargalos
e as facilidades, constitui a síntese de avaliação do órgão e da sua inserção no Setor. O dossiê e
o diagnóstico serão permanentemente atualizados e aperfeiçoados, de forma a servir de
referencial básico no processo de elaboração e acompanhamento da execução orçamentária.

II - Análise e Definição de Limites para Manutenção das Atividades.

Esses limites equivalem aos dispêndios necessários para assegurar a execução das
ações atualmente desenvolvidas nos níveis correspondentes à capacidade produtiva instalada e
constituem um parâmetro monetário para a apresentação da proposta orçamentária setorial.

A fixação de um volume mínimo de recursos necessários para assegurar a manutenção das


ações básicas atualmente desenvolvidas pela Administração Pública Federal constitui o primeiro
passo da alocação de recursos no processo de elaboração orçamentária. Este procedimento
assegura, a priori a preservação dos níveis de serviços/produtos dos diversos órgãos.

III - Análise e Definição dos Limites para Despesas Obrigatórias. Compreende


as despesas relativas a pessoal e encargos sociais, a dívida (amortização, juros e
outros encargos) e as sentenças judiciais.

IV - Análise e Definição dos Projetos e da Expansão de Atividades .


Compreende os projetos em andamento, projetos novos e a expansão de bens ou
serviços desenvolvidos via atividades. Estão aí abrangidos os dispêndios
necessários à ampliação dos atuais níveis de atendimento ou serviços, podendo
decorrer do aumento da capacidade física de atendimento ou da inserção de uma
ação nova dentre as atribuições da unidade orçamentária ou do órgão.

1.3 - A PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA SETORIAL

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A proposta orçamentária setorial será elaborada em dois momentos distintos:

A) Detalhamento dos limites das despesas obrigatórias, das atividades e elaboração de


proposta da expansão de atividades, além das informações de receita.

 atividades - envolvendo a manutenção, a partir de limite préfixado;

 expansão de atividades, sem limite prévio, mas com requisitos específicos a


serem atendidos;

 despesas obrigatórias, tendo como referencial, limites para as despesas com


pessoal e encargos sociais e com serviço da dívida; e

 receita.

B) Proposta relativa aos projetos.

C) Proposta de expansão.

As proposições de expansão de atividades devem ser acompanhadas de uma exposição dos


motivos que justifiquem a demanda por recursos:

a) descrição da situação atual, ou situação-problema, que gerou a necessidade


da solicitação de expansão da atividade;

b) resultados esperados com a aplicação dos recursos solicitados e os


indicadores que demonstrem seus efeitos na alteração do quadro descrito na
situação-problema;

c) incrementos quantitativos e qualitativos, resultantes dos serviços ou ações,


caso a solicitação seja atendida;

d) conseqüências do não-atendimento do pleito;

e) efeito do atendimento da solicitação em relação ao nível do gasto fixo,


indicando física e financeiramente o acréscimo;

f) descrição de como e em que serão aplicados os recursos. No caso de


Despesa de Capital, especificar detalhadamente as aquisições, indicando os
custos unitários ou totais. No caso de terceirização, indicar a natureza do serviço e
o respectivo custo;

g) indicação, quando for o caso, do código e do título do projeto que originou a


demanda por expansão da atividade; e

h) demonstrativo de cálculo da proposta.

Cada proposição de expansão de atividades será priorizada segundo dois critérios


distintos, não excludentes. O primeiro retratará a prioridade em relação ao Programa de
Governo, o segundo indicará a priorização sequencial, sem repetições, de cada expansão,
no âmbito do Órgão e da Unidade Orçamentária.

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Neste último caso, a INDICAÇÃO DE PRIORIDADES será realizada através de


procedimento próprio, especificado em 4.2.1.2, item referente a Ajustes das Prioridades.

Os códigos de priorização em relação ao Programa de Governo são os indicados a


seguir:

CÓDIGO PRIORIDADE
01 Atividades consideradas de prioridade substantiva, cujas ações estejam incluídas
no Plano Plurianual 1996-1999.
02 Atividades cujas ações estejam incluídas no rol de prioridades e metas da Lei de
Diretrizes Orçamentárias/97 ou do seu projeto de lei.
03 Atividades típicas do órgãos, cujas ações decorrem de suas atribuições e constam
de Plano Setorial e que não foram consideradas nos grupos anteriores.
04 Outras atividades de apoio ao funcionamento do órgão e que não estão
caracterizadas nos itens anteriores.

1.4 ETAPAS BÁSICAS DO PROCESSO NO SIDOR

O processo de elaboração da proposta orçamentária, via SIDOR, divide-se em cinco etapas


básicas, controladas pelo Sistema. Cada etapa corresponde a um tipo-de-detalhamento, cujo
código determina um "momento" distinto do processo de elaboração, apresentado sempre no
bloco 01 do subsistema Elaborar Proposta. Cada fase pertence, exclusivamente, ao respectivo
usuário e não pode ser compartilhada, o que assegura a privacidade dos dados orçamentários
para cada usuário. São as seguintes as etapas e seus tipos de Detalhamento:

00 - UOR ( Unidade Orçamentária )


10 - SPO/COF/Órgãos Equivalentes ( Órgão Setorial )
20 - SOF ( Secretaria de Orçamento Federal )
30 - Congresso Nacional ( Emenda )
40 - Poder Executivo ( Sanção e/ou Vetos )

Os momentos de fornecimento dos dados de Receita ocorrem nos seguintes tipos de


detalhamento:

01 - UOR ( Unidade Orçamentária )


11 - SPO/COF/Órgãos Equivalentes ( Órgão Setorial)
21 - SOF ( Secretaria de Orçamento Federal)

No caso da Despesa, os momentos são os seguintes:

ETAPAS - TIPO DE DETALHAMENTO

00 UOR ( Unidade Orçamentária )


consolida os tipos de detalhamento 01 e 02:

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01 - Detalhamento das Atividades


 Detalhamento das despesas com Pessoal e Encargos Sociais, e
com o pagamento da Dívida (Amortização e Encargos de
Financiamento).
 Detalhamento das despesas com a manutenção de atividades
existentes nos níveis atuais de atendimento.
 Proposição de expansão das atividades: ampliação dos atuais
níveis de atendimento ou diversificação de bens ou serviços.

02 - Detalhamento de Projetos
 Detalhamento das despesas com projetos em andamento e
projetos novos.

10 SPO/COF/Órgãos Equivalentes ( Órgão Setorial )


consolida os tipos de detalhamento 11 e 12:

11 - Detalhamento das Atividades


 Detalhamento das despesas com Pessoal e Encargos Sociais, e
com o pagamento da Dívida (Amortização e Encargos de
Financiamento).
 Detalhamento das despesas com a manutenção de atividades
existentes nos níveis atuais de atendimento.
 Proposição de expansão das atividades: ampliação dos atuais
níveis de atendimento, ou diversificação de bens ou serviços.

12 - Detalhamento de Projetos
 Detalhamento das despesas com projetos em andamento e
projetos novos.

20 SOF ( Secretaria de Orçamento Federal )


consolida os tipos de detalhamento 21 e 22:
21 - Detalhamento das Atividades
 Detalhamento das despesas com Pessoal e Encargos Sociais e
com pagamento da Dívida (Amortização e Encargos de
Financiamento).
 Detalhamento das despesas com a manutenção de atividades
existentes nos níveis atuais de atendimento.
 Proposição de expansão das atividades: ampliação dos atuais
níveis de atendimento, ou diversificação de bens ou serviços.
22 - Detalhamento de Projetos
 Detalhamento das despesas com projetos em andamento e
projetos novos.

30 - Congresso Nacional ( Emendas )

40 - Poder Executivo ( Sanção e/ou Vetos )

1.5 RESPONSABILIDADE INSTITUCIONAL

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A primeira etapa - tipos-de-detalhamento 01 e 02 - é de responsabilidade da Unidade


Orçamentária, que terá acesso ao SIDOR para consultar, incluir, alterar e excluir dados no
subsistema Elaborar Proposta, até o encaminhamento da proposta. A partir daí, só poderá
consultar os dados encaminhados.

A segunda etapa - tipos-de-detalhamento 11 e 12 - possibilita aos Órgãos Setoriais


disporem das funções de consulta, inclusão, alteração e exclusão de dados orçamentários, a fim
de procederem aos ajustes setoriais necessários, promovendo alterações de valores, bem como
inclusões e exclusões de programações orçamentárias. Após encaminhar suas conclusões, o
órgão setorial poderá, nesses tipos, proceder às consultas relativas à sua proposta final.

A terceira etapa - tipos-de-detalhamento 21 e 22 - é de uso exclusivo da Secretaria de


Orçamento Federal, para efetivar os ajustes finais, necessários à consolidação global das
propostas setoriais. As Unidades Orçamentárias e os Órgãos Setoriais poderão continuar
realizando consultas em suas respectivas propostas.

As quarta e quinta etapas referem-se, respectivamente, às situações correlacionadas


com a apreciação da proposta (projeto de lei) pelo Poder Legislativo, e, ao retorno ao Executivo,
para sanção presidencial ou vetos às emendas propostas.

Para efeito das primeira e da segunda etapas , de responsabilidades da UO e SPO/COF,


será utilizada uma única Fonte de Recursos, cujo código será ”105 - A DEFINIR” o qual será
objeto de modificação quando da etapa de responsabilidade da SOF.

A SOF, visando a permitir a entrada de dados no SIDOR, adotou para dotação atual
somente a “FR 105 - A DEFINIR”, agregando em uma única fonte as naturezas de despesa de
mais de uma fonte.

Portanto, para dotação atual, utilizar-se apenas a FR 105 - A DEFINIR.

Para o encaminhamento da proposta orçamentária, observar, no capítulo 3, o item 3.5 (Gerar


Tipo).

CAPÍTULO 2 - CLASSIFICAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS

As classificações orçamentárias têm a finalidade de propiciar informações para a


administração, a gerência e a tomada de decisão.

As receitas são classificadas quanto à instituição, à natureza e quanto às fontes de


recursos.

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As despesas compreendem as classificações institucional, funcional-programática e quanto à


sua natureza.

As classificações e respectivos códigos encontram-se na Parte B deste Manual e, ainda, nas


tabelas de apoio do SIDOR, a que se refere o Capítulo 3.

2.1 - CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

A classificação institucional compreende os Órgãos Setoriais e suas respectivas Unidades


Orçamentárias.

Um órgão ou uma unidade orçamentária pode, eventualmente, não corresponder a uma


estrutura administrativa como, por exemplo, "TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS, DISTRITO
FEDERAL E MUNICÍPIOS", "ENCARGOS FINANCEIROS DA UNIÃO", "RESERVA DE
CONTINGÊNCIA", etc.

O código da Classificação Institucional compõe-se de 5 (cinco) algarismos, sendo os dois


primeiros reservados à identificação do Órgão e os demais à Unidade Orçamentária.

A Classificação Institucional completa pode ser consultada no Anexo do manual.

2.2 - CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL-PROGRAMÁTICA

Para efeito de programação, elaboração e execução orçamentárias, bem como para o


controle da execução dos planos, as ações diretas ou indiretas do Governo foram agrupadas em
FUNÇÕES, que representam o maior nível de agregação, através das quais o Governo procura
alcançar os objetivos nacionais.

As funções desdobram-se em PROGRAMAS, que efetivam a integração entre os planos e


os orçamentos.

Os Programas, por sua vez, são desdobrados em SUBPROGRAMAS, constituídos por


projetos e atividades.

Os projetos e as atividades se desdobram em subprojetos e subatividades, que representam


o menor nível de programação.

2.2.1 - PROJETO/ATIVIDADE/METAS

Os Projetos e as Atividades representam o conjunto de ações destinadas à materialização


dos objetivos dos Subprogramas e Programas, como seus instrumentos efetivos, ou seja, o
desdobramento da programação.

CONCEITOS BÁSICOS

PROJETO é o conjunto de operações limitadas no tempo, das quais,


normalmente, resultam produtos quantificáveis física e financeiramente, que
concorrem para a expansão ou para o aperfeiçoamento da ação governamental.

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Resumo: Orçamento Público – por Desconhecido

ATIVIDADE é o conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e que


concorrem para a manutenção da ação do Governo.

 MANUTENÇÃO são os dispêndios necessários a assegurar para execução


das ações existentes nos níveis correspondentes à capacidade produtiva
instalada.

 EXPANSÃO são os dispêndios necessários à ampliação dos atuais níveis de


atendimento ou diversificação de bens ou serviços. Pode decorrer do aumento
da capacidade física de atendimento ou da inserção de uma ação nova entre as
atribuições da unidade orçamentária ou do órgão.

A programação dos Orçamentos da União deverá apresentar seus Projetos e suas


Atividades desdobrados em Subprojetos e Subatividades, chamados genericamente de
subtítulo (SUBT), que representam o menor nível de categoria de programação. O
desdobramento é obrigatório. A cada Projeto ou Atividade (P/A) corresponderá, pelo menos, um
subprojeto ou uma subatividade. Havendo impossibilidade de desdobramento do P/A, o
subtítulo poderá ter a mesma denominação do P/A.

Quando da inclusão de um subtítulo, o SIDOR irá gerar, automaticamente, um NÚMERO


DE REFERÊNCIA, cuja finalidade é facilitar a eventual alteração ou consulta. O "número de
referência" compõe-se de 10 (dez) algarismos, como se segue:

Nº DE REFERÊNCIA: 98 0000150/8

O "Número de Referência" é composto de:

a) Exercício de inclusão

b) Número Sequencial

c) Dígito verificador (DV)

METAS

Com o objetivo de racionalizar o orçamento foi realizada, no âmbito da SOF, revisão da


tabela de metas que será utilizada na elaboração da proposta orçamentária para 1998.

Em função dessa revisão, muitas metas foram excluídas da tabela e outras ajustadas, de
forma a buscar um padrão para o cadastro.

Antes de solicitar o cadastramento de novas metas, deve-se consultar a tabela e procurar,


sempre que possível, utilizar aquelas já existentes.

Para cadastrar novas metas deverão ser observados os seguintes pontos:

 As metas representam produtos ou resultados a serem alcançados,


devidamente quantificados com relação à parcela a ser desenvolvida no
exercício. Portanto, ela
deve ter, exemplificativamente, a seguinte formação:

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Escola construída (unidade)

Água captada e armazenada (m3 )

Vacina aplicada (mil doses)

Pesquisa desenvolvida (unidade)

Alimento Distribuído (T)

 A unidade de medida é cadastrada juntamente com o nome da meta.

 Deve ser evitada a utilização da unidade de medida “percentual”.

 A meta deve estar sempre no singular e assim ser cadastrada.

2.2.2. CADASTRAMENTO DE PROJETOS/ATIVIDADES/METAS

Cumpre salientar que os Projetos/Atividades, os Subprojetos/Subatividades e as Metas que


constarão da proposta orçamentária devem, previamente, ser registrados no SIDOR. As suas
inclusões se realizam pelo seu cadastramento prévio. Incluir os subtítulos no SIDOR implica a
inclusão dos códigos de sua Classificação Institucional e a Funcional-Programática (ver item 2.1
e 2.2), bem como dos códigos do P/A e dos respectivos subtítulos.

Cabe à Secretaria de Orçamento Federal processar o cadastramento dos Projetos/Atividades


e seus respectivos objetivos, dos subtítulos e de suas metas, procurando assegurar um
tratamento uniforme, sobretudo às atividades comuns a diversos órgãos.

Os Órgãos Setoriais deverão encaminhar à Secretaria de Orçamento Federal para


cadastramento:

a) os nomes de seus Projetos e Atividades (P/A) pendentes de cadastramento;

b) a descrição sucinta de seus objetivos (no máximo 459 caracteres);

c) os nomes dos respectivos Subprojetos e Subatividades (SUBT);

d) Metas dos subprojetos e subatividades (SUBT) pendentes de cadastramento, e

e) Identificador de Operação de Crédito (IDOC).

O cadastramento será efetivado através da inclusão do nome do P/A, seu objetivo e seus
respectivos subtítulos nas Tabelas de Apoio.

Ao serem cadastrado, o P/A e o SUBT recebem um código composto por 8 algarismos,


sendo os 4 primeiros para P/A e os 4 seguintes para Subtítulo, que devem ser interligados. Se
o 1º. algarismo for 1, 3, 5 ou 7, trata-se de código de Projeto; 2, 4, 6 ou 8, indica código de
Atividade; e 9 indica a Reserva de Contingência.

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2.2.2.1 FORMULÁRIO PARA CADASTRAMENTO

O Formulário "Guia de Cadastramento de Projeto/Atividade e Meta" tem a finalidade


principal de encaminhar para cadastramento os nomes dos projetos, atividades e seus objetivos,
os nomes dos subprojetos e subatividades, bem como as metas e as operações de crédito
contratadas ou a contratar, dentre outros elementos de Tabelas de Apoio, a serem considerados
na Proposta Orçamentária.

Cabe ao órgão setorial encaminhar o formulário à SOF, devidamente preenchido,


obedecendo ao número de caracteres específicos de cada campo, conforme indicado no próprio
formulário, cujo modelo e instruções para preenchimento encontram-se adiante.

Projetos e Atividades constantes do arquivo do SIDOR:

Para a elaboração da proposta orçamentária de 1998, NÃO É NECESSÁRIO proceder à


inclusão de P/A ou SUBT já constantes da Tabela de Apoio Projeto/Atividade. Neste caso, basta
registrar os valores financeiros referentes a 1998 (ver 4.2.2).

Os valores financeiros serão inseridos nos campos Limite e Expansão, acionando-se a


função "Atualização" nos Blocos 06, 07 e 09 do subsistema Elaborar Proposta. O Bloco 06
apresenta as dotações de 1998 atualizadas na coluna Projeto de Lei ( adaptada como FR 105 -
A DEFINIR).

Exceto os valores das dotações referentes a 1998 e sua classificação, os demais elementos
constantes do arquivo poderão ser ajustados ou atualizados. O "número de referência" original
permanecerá o mesmo. É necessário atualizar os quantitativos com relação às metas indicadas
no Bloco 04.

2.2.3 PADRONIZAÇÃO DE ATIVIDADES COMUNS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


FEDERAL

Na elaboração da Proposta Orçamentária 1998 deverá ser observada a padronização de


programas de trabalho comuns aos órgãos da Administração Direta Federal definida no MTO -
02/1997, que abrangeu as seguintes atividades:

A) ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR
B) CONTRIBUIÇÃO PARA A FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO DO SERVIDOR
PÚBLICO - PASEP
C) PRESTAÇÃO DE BENEFÍCIOS AO SERVIDOR PÚBLICO
D) PARTICIPAÇÃO EM ORGANISMOS INTERNACIONAIS
E) COORDENAÇÃO E MANUTENÇÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS
F) AMORTIZAÇÃO E ENCARGOS DE FINANCIAMENTO
G) ENCARGOS PREVIDENCIÁRIOS DA UNIÃO
H) ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA A SERVIDORES
I) COORDENAÇÃO E MANUTENÇÃO GERAL

As atividades relacionadas e respectivas subatividades envolvem, apenas, ações meio,


entendidas como aquelas voltadas a prover os meios necessários à manutenção da estrutura

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física e funcionamento dos Órgãos ou Unidades, permitindo a consecução dos objetivos para os
quais foram criados.

As ações fim, entendidas como aquelas correspondentes aos objetivos para os quais os
órgãos foram criados, não foram abordadas na padronização.

É importante ressaltar que determinadas ações podem revestir-se de caráter meio ou fim,
dependendo do órgão ou unidade considerados. Assim é necessário adotar a abordagem
adequada ao se analisar em determinadas ações e inseri-las no contexto dos critérios de
padronização, quando forem identificadas como meio.

A título de exemplo pode-se citar o caso da INFORMÁTICA.

Será FIM quando o desenvolvimento das ações de informática constituírem atribuição


formal da instituição, como por exemplo: SERPRO, PRODASEN, DATASUS, ou
corresponderem a ações relacionadas a sistemas institucionalizados com abrangência
ampla na Administração Pública Federal, como é o caso do SIAFI, SIDOR, SIAPE.

Será MEIO quando corresponder às ações de informática enquanto apoio ao


desenvolvimento de serviços técnicos e administrativos do órgão ou unidade.

Outros exemplos de atividades com as mesmas características podem ser elencados: com
as que envolvem ações relacionadas a telecomunicações; modernização administrativa;
capacitação de recursos humanos, etc.

CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA PADRONIZADA

Cada órgão deverá adotar a sua função típica, preservando-se o programa, subprograma,
atividade e subatividade estabelecidos nas classificações padronizadas. Quando o Órgão não
se caracterizar em uma função típica, deverá ser adotada a função 03 - Administração e
Planejamento. Excetuam-se dessas regras, as atividades cuja funcional-programática esteja pré
estabelecida entre aquelas a seguir relacionadas.

2.3. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA DA DESPESA:

Para classificar uma despesa quanto à sua natureza deve-se considerar a categoria
econômica, o grupo a que pertence, a modalidade da aplicação e o elemento. Os códigos
correspondentes a esses quatro conjuntos encontram-se no Anexo deste Manual.

O código da classificação da natureza da despesa é constituído por seis algarismos, onde :

1º : indica a categoria econômica da despesa;


2º : indica o grupo da despesa;
3º/4º : indicam a modalidade da aplicação; e
5º/6º : indicam o elemento da despesa (objeto de gasto).

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A modalidade de aplicação informa se a despesa será realizada diretamente pela unidade


orçamentária de cuja programação faz parte, ou indiretamente, mediante transferência a outro
organismo, ou entidade integrante ou não do orçamento.

Devem ser observadas, para tanto, duas situações especiais:

1) a dos investimentos em "regime de execução especial", cujo código será


"4.5.XX.99", onde o "XX" especificará a modalidade de aplicação. É importante
ressaltar que esta situação deverá estar em conformidade com o que dispõe a Lei
de Diretrizes Orçamentárias.

2) a da RESERVA DE CONTINGÊNCIA que será identificada, nessa classificação,


pelo código 9.0.00.00.

2.4 - EXEMPLO DE APLICAÇÃO DAS CLASSIFICAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS

A classificação completa, que identifica o menor nível de programação, compõe-se de 30


(trinta) algarismos, conforme exemplo a seguir:

CODIFICAÇÃO COMPLETA

EST ESF ORG UNI FU PRG SUBP P/A SUBT IDOC


01 10 22 101 04 015 0087 2154 0001 9999

Os dois primeiros campos propiciam, com seu conteúdo, a indicação de cada ESTADO e
suas respectivas "esferas orçamentárias", ou seja, informam que os dados são da UNIÃO
(ESTADO 01) e especificam o tipo de orçamento: Fiscal, Seguridade ou de Investimento.

Os cinco campos seguintes referem-se às classificações institucional (Órgão e Unidade) e


funcional-programática (Função, Programa e Subprograma). Os códigos utilizados por essas
classificações encontram-se no Anexo deste Manual e no subsistema Tabelas de Apoio, já
referido.

Os demais códigos referem-se às tabelas de Projetos/Atividades e de subtítulos e ao


IDENT.OC (IDENTIFICADOR DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO). O IDENT.OC corresponde à
especificação quanto à aplicação, ao pagamento ou à contrapartida. Usa-se o código 9999 para
os P/A que não se refiram a operações de crédito (ver item 4.2.1).

As demais informações relativas a um P/A, necessárias à elaboração da proposta, são


também examinadas no Capítulo IV.

O registro dos códigos citados, a título de exemplo, corresponde ao seguinte:

ESTADO 01 UNIÃO
ESFERA/ORÇAMENTÁRIA 10 ORÇAMENTO FISCAL
ÓRGÃO 22 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO ABASTECIMENTO E DA
REFORMA AGRÁRIA
UNIDADE 101 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO ABASTECIMENTO E DA
REFORMA AGRÁRIA

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FUNÇÃO 04 AGRICULTURA
PROGRAMA 015 PRODUÇÃO ANIMAL
SUBPROGRAMA 0087 DEFESA SANITÁRIA ANIMAL
PROJETO/ATIVIDADE 2154 CLASSIFICAÇÃO E INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE
ORIGEM ANIMAL
SUBTÍTULO 0001 CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS BOVINOS
IDENT OC: 9999 OUTROS RECURSOS

CAPÍTULO 3 - SISTEMA INTEGRADO DE DADOS ORÇAMENTÁRIOS - SIDOR

3.1 - CARACTERIZAÇÃO GERAL

O Sistema Integrado de Dados Orçamentários - SIDOR processa as informações de cunho


orçamentário que são inseridas através de terminal-de-vídeo da rede SIDOR e, também, da rede
SERPRO.

Compõe-se de vários subsistemas, que-se desdobram em Tipos, Funções e Subfunções.


Estão disponíveis, dentre outros, dois subsistemas básicos que são: Tabelas de Apoio e
Elaborar Proposta.

I - TABELAS DE APOIO

O subsistema TABELAS DE APOIO expõe todos os códigos e nomes utilizados no


processo, permitindo consulta a dados que propiciam o tratamento e a recuperação das
informações orçamentárias de forma codificada.

A cada tipo corresponde uma tabela que poderá ser consultada escolhendo-se uma das
opções. A função Consulta Analítica é a única disponível para os usuários.

II - ELABORAR PROPOSTA.

O subsistema ELABORAR PROPOSTA processa os dados que comporão os Orçamentos


da União. Desdobra-se em três tipos básicos:

A) Receita
B) Despesa
C) Gerar Tipo de Detalhamento (exclusivo para gerentes)
A) RECEITA

No tipo RECEITA, o usuário poderá optar por uma das seguintes Funções disponíveis:

a) atualização: utilizada para inclusão, alteração e exclusão de dados relativos à receita;

b) consulta analítica: para consultar dados detalhados da receita;

c) consulta gerencial: para consultar dados consolidados da receita; e

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d) relatório de trabalho: para solicitar os relatórios espelho da receita, anexos e


compatibilização receita x despesa.

B) DESPESA

O tipo DESPESA dispõe das seguintes Funções:

a) atualização: utilizada para inclusão, alteração e exclusão de dados relativos à despesa;


b) consulta analítica: usada para consultar dados detalhados da despesa;

c) consulta gerencial: utilizada para consultas consolidadas;

d) prioridades: utilizada para priorizar as atividades com expansão; e

e) compatibilização.

Quanto à consulta gerencial estão disponíveis as seguintes Subfunções:

a) grupo despesa/fonte;

b) identificador de uso/fonte;

c) natureza;

d) fonte;

e) natureza/fonte;

f) regionalização;

g) classificação (analítica); e

h) programa de trabalho.

Quanto à compatibilização as mais importantes Subfunções são:

a) detalhamento x regionalização;

b) limites; e

c) receita x despesa.

C) GERAR TIPO

Gerar Tipo é de uso exclusivo de usuários especiais e serve para encaminhar, retornar,
agregar e desagregar proposta, assim como consolidar as três etapas em uma proposta única.
(ver item 3.5).

3.2 - HABILITAÇÃO E ACESSO AO SIDOR

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O acesso ao SIDOR somente é possível mediante o credenciamento, quando são


atribuídas ao servidor uma sigla e uma "senha" (PASSWORD) que o habilita a utilizar o sistema.
Esta habilitação é processada pelo subsistema homônimo, de uso exclusivo da Secretaria de
Orçamento Federal, permitindo o acesso do usuário às informações que lhe competem.

Cada usuário é habilitado no SIDOR de acordo com o Tipo-de-Detalhamento, Órgão e


Unidade, sua função (operacional ou gerencial) e com os subsistemas próprios para cada
usuário.

Qualquer solicitação de inclusão ou exclusão de usuários ou alteração de habilitação deverá


ser encaminhada, através de ofício, à Coordenação Geral de Consolidação e Informação - CG-
CIN do Departamento de Gerenciamento da Informação.

Serão permitidas 3 (três) tentativas de acesso às informações, após o que, haverá


desabilitação "automática".

3.3 - TECLAS DE FUNÇÕES PROGRAMADAS

Para acessar os subsistemas Tabelas de Apoio e Elaborar Proposta são utilizadas as


seguintes PFKEYS (teclas de funções programadas):

PF-2 ou PF-14 - CONFIRMA - utilizada para efetivar dados e/ou solicitações da


tela;

PF-3 ou PF-15 - RETORNAR ou DESISTIR - apaga a presente tela e volta à tela


imediatamente anterior;

PF-4 ou PF-16 - SAÍDA - sai da tela de função e retorna à tela MENU, para que
se faça nova opção. Caso o usuário já esteja na tela de MENU, a tecla PF-4/PF-
16 serve para sair do Sistema;

PF-7 ou PF-19 - VOLTA OPÇÕES ou PÁGINA ANTERIOR - mostra a página


antecedente dentro de um mesmo bloco;

PF-8 ou PF-20 - AVANÇAR ou PAGINAR - mostra a página seguinte;

PF-10 ou PF-22 - BLOCO ANTERIOR ou RESUMO ANTERIOR - mostra o bloco


antecedente;

PF-11 ou PF-23 - BLOCO POSTERIOR ou RESUMO POSTERIOR - mostra o


próximo bloco;
PF-12 ou PF-24 - TOTAL - mostra os totais da última tela.

A penúltima linha de cada tela indica as PFKEYS possíveis de serem usadas naquela
operação.

3.4 - EMISSÃO DE RELATÓRIOS

Os relatórios operacionais, de trabalho e gerenciais, constantes do SIDOR, no subsistema


"Elaborar Proposta", estão disponíveis nas funções RELATÓRIO DE TRABALHO e
RELATÓRIOS GERENCIAIS, de uso exclusivo da Secretaria de Orçamento Federal. No entanto,

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os pedidos de relatórios formulados por Órgãos Setoriais e Unidades Orçamentárias serão


atendidos prontamente.
Quanto aos RELATÓRIOS DE TRABALHO, o sistema dispõe dos seguintes:

a) espelho da despesa (referência, funcional, órgão/unidade);

b) programa de trabalho;

c) detalhamento da despesa;

d) resumos gerais;

e) usos, fontes;

f) demonstrativos por fontes;

g) compatibilização (receita x despesa); e

h) regionalização.

Quanto aos RELATÓRIOS GERENCIAIS, poderão ser solicitados os seguintes:

1) síntese das aplicações por grupo de despesa;

2) resumo geral;

3) pessoal e encargos sociais;

4) amortização e encargos da dívida interna;

5) amortização e encargos da dívida externa;

6) contrapartida nacional de empréstimos externos;

7) outras despesas correntes; e

8) despesas de capital.

Os RELATÓRIOS PARA PUBLICAÇÃO estão no seu respectivo subsistema e, também,


sua emissão usufrui da mesma privacidade. Tão logo haja impressoras compatíveis junto aos
Órgãos Setoriais, a impressão de relatórios poderá ser estendida a outros usuários.
Atualmente, os RELATÓRIOS DE TRABALHO do SIDOR são os seguintes:

RECEITA - "Espelho" da Receita

- Anexos (quadros demonstrativos)

- Compatibilização (Receita/Despesa)

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DESPESA - "Espelho", por número de referência do SUBTITULO

- "Espelho", pela classificação funcional-programática

- "Espelho", por órgão/unidade

- Quadros de Detalhamento da Despesa (QDD de


Trabalho)

- Programa de Trabalho

- Usos e Fontes

- Compatibilização (Receita/Despesa)

- Resumos Gerais

- Regionalização

As solicitações de relatórios deverão ser encaminhadas pelos Órgãos Setoriais e pelas


Unidades Orçamentárias diretamente ao Departamento de Gerenciamento da Informação -
DEGIN da Secretaria de Orçamento Federal, responsável por este controle e pela privacidade e
restrições dos dados, segundo o tipo-de-detalhamento (ver item 3.3).

Os RELATÓRIOS GERENCIAIS, que se referem à Despesa, são os seguintes:

- Síntese das Aplicações por Grupo de Despesa

- Resumo Geral

- Pessoal e Encargos Sociais

- Amortização e Encargos da Dívida Interna

- Amortização e Encargos da Dívida Externa

- Contrapartida Nacional de Empréstimos Externos

- Outras Despesas Correntes

Despesas de Capital

3.5 - GERAR TIPO DE DETALHAMENTO

É fundamental para continuidade do fluxo de dados orçamentários. Apenas um servidor por


instituição, de preferência um gerente, deve ser habilitado.

OBS.: 1) Os Órgãos Setoriais devem "encaminhar", ao mesmo tempo, a proposta de


todas as "suas" Unidades Orçamentárias.

2) O Orçamento de Investimento deve ser "encaminhado" sozinho.

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3) Se for absolutamente necessário e adequado, no tempo e na atitude, pode haver


"retorno da proposta" do Órgão Setorial para a Unidade Orçamentária. Nesta oportunidade, as
informações formuladas a nível de Órgão Setorial serão anuladas.

4) Se a proposta orçamentária foi feita a nível de Órgão Setorial, não pode haver
"retorno de proposta", sob pena de perda de todas as informações.

5) A esfera orçamentária 30 - ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO, se houver "retorno",


é tratada individualmente; as demais esferas são tratadas conjuntamente sob o código 99.

As funções "agregar proposta" e "desagregar proposta" são privativas para uso no tipo-de-
detalhamento que atende ao Congresso Nacional.

NOTA: O servidor credenciado para "encaminhar proposta" à Secretaria de Orçamento


Federal - SOF pode, também, fazer consulta nos limites do seu Órgão Setorial.

3.6 TABELAS DE APOIO

A inclusão de dados para a elaboração da proposta orçamentária é processada mediante o


registro de códigos que correspondem a uma série de informações e de categorias necessárias à
identificação de receitas e de despesas, bem como de suas características e classificações.

Os códigos encontram-se disponíveis em tabelas, no subsistema "Tabelas de Apoio" do


SIDOR. É importante ressaltar que algumas tabelas representam atributos de outras.

Para se obter acesso a estas tabelas basta selecionar o subsistema - "Tabelas de Apoio"
e, a seguir, registrar o tipo desejado. Encontram-se à disposição, para consulta analítica, sob a
forma de "com objetivo", "sem objetivo" e "por nome". Opta-se pela forma que couber.

Sua consulta é processada da seguinte maneira:

a) aciona-se a tecla ENTRADA (ENTER) para observar todos os códigos e respectivos


nomes a partir do primeiro item. Para "avanço de página" aciona-se a tecla PF-8.

b) digita-se o código específico e aciona-se a tecla ENTRADA (ENTER), para exposição


do nome correspondente e dos demais itens que compõem esta "página"; acionar PF-
8 para o "avanço de página".

3.6.1 RELAÇÃO DAS TABELAS DE APOIO

Estão catalogados os seguintes tipos de Tabela de Apoio:

SIDOR II - SISTEMA INTEGRADO DE DADOS ORÇAMENTARIOS


TABELA DE APOIO

TIPOS

01 - ESTADO 14 - PRIORIDADE

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02 - ESFERA ORÇAMENTÁRIA 15 - AÇÃO DE GOVERNO


03 - CLASS. INSTITUCIONAL 16 - GRUPO P/A ESPECIAL
04 - FUNÇÃO 17 - IDENT. ESPECIAL
05 - PROGRAMA 18 - META
06 - SUBPROGRAMA 19 - UNIDADE DE MEDIDA
07 - PROJETO / ATIVIDADE 20 - GRUPO NAT. DESPESA
08 - NAT. RECEITA/DESPESA 21 - GRUPO FONTE
09 - IDENT. USO 22 - TIPO DETALHAMENTO
10 - FONTE DE RECURSOS 23 - TRANSF. P/A (ORGÃO)
11 - REGIONALIZAÇÃO 24 - TRANSF. NAT. DESPESA
12 - PODER 25 - INTEGRIDADE NAT/FTE
13 - NAT. JUR. C.INSTITUC 26 - VINC. DA RECEITA

SIDOR II - SISTEMA INTEGRADO DE DADOS ORÇAMENTARIOS


TABELA DE APOIO

TIPOS

27 - AGENTE FINANCEIRO 40- INDICES DE CORREÇÃO


28 - NAT. JUR. AG. FINANC. 41 - PLANO DE CONTAS
29 - GRUPO AG. FINANCEIRO 42 - DISPENDIOS GLOBAIS
30 - MOEDA 43 - TARIFAS DAS
ESTATAIS
31 - UNIDADE GESTORA 44 - SETORES DAS ESTATAIS
32 - EMPRESA 45 - TIPO CRED. (SAEO II)
33 - HIPOTESE 46 - ACIONISTAS
34 - MODALIDADE NATUREZA 47 - GRUPO DE SISTEMAS
35 - NATUREZA DE PESSOAL 48 - DESC. INDICE CORREÇÃO
36 - VALOR DE URO/MÊS 49 - NATUREZA DO PPA
37 - ELEMENTO NATUREZA 50 - VAR. FORÇA TRABALHO
38 - N. PESSOAL SAP SIAFI 51 - PROD. MERC. E SERVIÇO
39 - AGREGADOS DE PESSOAL

CAPÍTULO 4 - ELABORAÇÃO DA PROPOSTA

4.1 - RECEITA

Esse manual tem como objetivo orientar o usuário na parte operacional referente à captação
das informações de arrecadação das Receitas Diretamente Arrecadadas do Tesouro e Receitas
de Outras Fontes (Receitas Próprias) das entidades da Administração Pública integrantes do
Orçamento Geral da União.
No processo da elaboração orçamentária para o exercício de 1998, as unidades
orçamentárias deverão informar, ao nível de natureza de receita:

1) valores arrecadados referentes aos exercícios de 1995 e 1996.


2) valores arrecadados no exercício de 1997;

30
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3) estimativas até o final do ano;


4) previsão de arrecadação para o exercício de 1998.

A fim de agilizar o processo de estimativa para 1998, inicialmente, foi feita uma cópia
da metodologia utilizada do exercício de 1997. Tal metodologia deverá ser adequada para
o exercício de 1998.

O Subsistema Elaborar Proposta - receita outras fontes está organizado em telas/blocos


onde estarão disponibilizadas as opções necessárias à elaboração da previsão das receitas
próprias para o exercício de 1998. Este manual trata especificamente do tipo “RECEITA
OUTRAS FONTES”, desenvolvido para o processamento “on line” das informações referentes à
projeção das receitas mensais com base nas séries históricas dos valores arrecadados nos
exercícios de 1995 a 1997.

O procedimento de entrada nesta Subfunção deve obedecer à seguinte seqüência de


passos:
1 - ligar o terminal e selecionar a aplicação SIDOR;
2 - registrar a sigla e a senha;

Após a digitação da sigla e da senha de acesso, o sistema apresentará a tela principal do


SIDOR descrita a seguir:

SIDOR II -SISTEMA INTEGRADO DE DADOS ORÇAMENTÁRIOS


SUBSISTEMAS

1 - TABELAS DE APOIO 14 - ORÇAMENTO CIDADÃO


2 - INFORMES S.O.F.
3 - ELABORAR PROPOSTA
4 - PROJEÇÃO
5 - PUBLICAÇÃO DA LEI
6 - HABILITAÇÃO
7 - PLURIANUAL - REVISÃO
8 - ACOMPANHAR PESSOAL
9 - PERFIL DAS ESTATAIS
10 - ENDIVIDAMENTO
11 - ACOMPANHAR CREDITO
12 - PERFIL ESTATAIS/92
13 - EXEC. ORÇAMENTARIA

4.1.1 - ATUALIZAÇÃO

Nessa tela o usuário deverá teclar 1, opção referente a FUNÇÃO “ATUALIZAÇÃO”. Esta
função destina-se a captação das informações de receitas próprias, ao nível de natureza de
receita, nos períodos:

- janeiro a abril de 1995;


- maio a dezembro de 1996;
- acompanhamento da arrecadação do exercício de 1997 e
- elaboração da proposta orçamentária de 1998.

NAVEGAÇÃO DE TELAS

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PF 9/21
TELA 01
EMENTÁRIOS
INFORMAÇÕES
BÁSICAS
PF 3/15
BLOCO 01
PF 11/23 PF 10/22

PF 2/14
TELA 02
LEGISLAÇÃO
PF 3/15 BÁSICA
BLOCO 02
PF 11/23 PF 10/22
PF 12/24
PF 2/14 TELA 03 TELA 08
Atualização Valores TOTAIS DE
Previstos/Arrecadados PF 3/15 RECEITAS DA U.O.
PF 3/15
BLOCO 03
PF 11/23 PF 10/22
GLOSSÁRIO DE PFS :
TELA 04
PF 2/14 METODOLOGIA PF2/14 - Confirma
DE CÁLCULO PF3/15 - Retorna /Desiste
PF 3/15 BLOCO 04 PF4/16 - Saída
PF 11/23 PF 10/22 PF5/17 - Exclui
PF6/18 - (Vago)
PF7/19 - Página Anterior
TELA 05 (PG.ANT.)
PF 2/14 JUSTIFICATIVA PF8/20 - Página Posterior
(PG.POST)
PF 3/15 PF9/21 - (Vago)
BLOCO 05
PF 11/23 PF 10/22 PF10/22 -Bloco Anterior
PF11/23 - Bloco Posterior
TELA 06 PF12/24 - Totais
PF 2/14 FATO GERADOR ENTER - Processa
PF 3/15
BLOCO 06

4.2 - DESPESA

4.2.1 - ATUALIZAÇÃO DA DESPESA:

Esta função é utilizada para incluir, alterar e excluir dados da despesa.

A despesa orçamentária é registrada no SIDOR pela inclusão dos subprojetos e


subatividades, previamente cadastrados, pertencentes a um programa de trabalho.

Os projetos e atividades e respectivos subtítulos, pertencentes à Lei Orçamentária vigente,


serão considerados na proposta orçamentária para 1997 mediante o registro de seus valores
financeiros para o próximo exercício.

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OBS.: As metas, para serem publicadas na lei de orçamento, deverão ser marcadas com um
* (asterisco) campo PUB, conforme exemplo apresentado.

Importante: as metas representam produtos ou resultados a serem alcançados,


devidamente quantificados com relação à parcela a ser executada no EXERCÍCIO.

Exemplos:

META QUANTIDADE

a) sala de aula ampliada (unidade) 200


b) livro distribuído (exemplar) 300
c) acervo bibliográfico adquirido (unidade) 100
d) água captada e armazenada ( m3 ) 200
e) vacina aplicada (mil doses) 100

CAPÍTULO 5 - INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO

A Constituição Federal em seu art. 165, parágrafo 5º, inciso II, determinou que o
Orçamento de Investimento de cada empresa em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto, seja submetido ao Congresso Nacional.
As empresas, na elaboração de suas propostas do Orçamento de Investimento
para 1998, deverão ter em conta as seguintes premissas:

 o limite de gastos com investimento será fixado com base nos parâmetros
determinados na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO para 1998 ;

 as empresas cujas programações contemplem investimentos destacados no


Plano Plurianual - PPA devem observar, no tocante a suas metas, coerência
com as fixadas no anexo da LDO/98;

 somenete será registrado no Orçamento de Investimento dispêndios


direcionados para aquisição ou manutenção de bens do Ativo Imobilizado;

 a proposta deverá ser elaborada em R$ 1,00.


Os investimentos serão discriminados por Projeto(P)/Atividade(A), desdobrados
em subprojetos/subatividades (subtítulos) e definidos a partir das disposições e prioridades
estabelecidas na LDO/98. O desdobramento é obrigatório, de forma que cada P/A deverá
apresentar pelo menos um Subtítulo (Subprojeto/Subatividade).
Para apresentação das propostas, cada empresa efetuará a entrada de dados
diretamente no Sistema de Dados Orçamentários - Sidor, via “on line”.
O valor global dos investimentos, detalhados a nível de subprojetos e de
subatividades, deverá ser igual ao valor constante da proposta do Programa de Dispêndios
Globais - PDG para 1998, inseridas no Sistema de Informações das Empresas Estatais - SIEST.
A proposta para o orçamento de investimento é composta de dados físicos e
financeiros imputados no Sistema SIDOR e adicionada de formulários, preenchidos
manualmente, contendo informações complementares (Form. 4 - Detalhamento dos Custos

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Unitários Médios e Form. 5 - Detalhamento dos Critérios de Cálculos das Receitas Próprias que
Compõe as Fontes de Financiamento).
As principais Tabelas de Apoio para preenchimento da proposta do Orçamento de
Investimento são as relacionadas abaixo e encontradas para consulta no subsistema “A” do
sistema “S” nos seguintes tipos :
1 Estado (sempre 01)
2 Esfera Orçamentária (sempre 30)
3 Classificação Institucional (código atual do órgão/unidade)
4 Função
5 Programa
6 Subprograma
7 Projeto/Atividade (inclui o objetivo e respectivos subprojetos /
subatividades)
9 Natureza da Receita/Despesa
12 Regionalização
20 Meta
22 Unidade de Medida
A impressão de relatórios restringe-se somente ao espelho da receita e espelho da
despesa e disponível na SEST.

1. INSTRUÇÕES PARA ENTRADA DE DADOS

As informações deverão ser inseridas no subsistema Elaborar Proposta, o qual


se desdobra em três tipos básicos:
 Receita
 Despesa
 Gerar Tipo de detalhamento

2. TIPOS DE DETALHAMENTOS

O processo de elaboração da proposta orçamentária divide-se em cinco etapas


básicas, controladas pelo SIDOR. Cada etapa corresponde a um tipo de detalhamento(TIPO
DET), cujo código determina cada “momento” do processo de elaboração. Este código deverá
ser informado nos blocos “01”, tanto da receita como da despesa, de forma que cada fase
pertença exclusivamente ao respectivo usuário e não possa ser compartilhada, garantindo a
privacidade dos dados para cada usuário. São os seguintes os tipos de detalhamentos:
TIPO UNIDADE ORÇAMENTÁRIA
00 Empresas

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10 SPO/COF/Ministérios ou Órgãos equivalentes


20 SEST
30 Congresso Nacional (Emendas)
40 Poder Executivo (Sanção e/ou Vetos)

TABELA DE DETALHAMENTO DAS FONTES DE FINANCIAMENTO

61100000 Geração Própria


62110000 Recursos para Aumento do Patrimônio Líquido - Tesouro (Direto)
62120000 Recursos p/ Aumento do Patrimônio Líquido - Tesouro (Controladora)
62200000 Recursos p/ Aumento do Pat. Líq. - Controladora
62300000 Recursos p/ Aumento do Pat. Líq. - Outras Estatais
62900000 Recursos p/ Aumento do Pat. Líquido - Demais
63100000 Operações de Crédito - Internas
63200000 Operações de Crédito - Externas
69100000 Outros Recursos de Longo-Prazo - Debêntures
69200000 Outros Recursos de Longo-Prazo - Controladora
69300000 Outros Recursos de Longo-Prazo - Outras Estatais
69900000 Outros Recursos de Longo-Prazo - Demais Fontes

4. ATUALIZAÇÃO DA DESPESA

Esta função é utilizada para incluir, alterar e excluir dados de despesa da


empresa.
A despesa orçamentária é registrada no SIDOR pela inclusão dos subprojetos e
subatividades (subtítulos), previamente cadastrados, pertencentes a um programa de trabalho.
Os projetos/atividades, os subprojetos/subatividades e as metas não contidos nas
Tabelas de Apoio do SIDOR devem ser previamente cadastrados. Para isso, as empresas
deverão encaminhar à SEST formulário de cadastramento, devidamente preenchido.
Os projetos e atividades e respectivos subtítulos, pertencentes à Lei Orçamentária
vigente, serão considerados na proposta orçamentária para 1998, mediante o registro de seus
valores financeiros para o próximo exercício.

4.2CÓDIGOS DE ETAPA
1-estudo preliminar;
2-elaboração;
3-execução;

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4-outras (especificar).
O Andamento é a informação que registra a realização prevista do subtítulo até
31.12.97.
Cabe observar, que encontrando-se dificuldade de quantificar metas de
subprojetos complexos estará disponível o campo abaixo da codificação de andamento com
situação igual a “3 - Outros (especificar)” com a finalidade de registrar texto, contendo percentual
de realização previsto até 31.12.97. Considera-se subprojeto complexo aquele em que se
utilizam métodos ponderados, tais como, “PERT”, sistema “S”, etc., para acompanhamento dos
investimentos.

PARTE B - ANEXOS E ADENDOS

ANEXOS - CLASSIFICAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS E SUA CODIFICAÇÃO

ANEXO 1 - CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

ANEXO 2 - CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA DA UNIÃO

ANEXO 3 - FONTES DE RECURSOS

ANEXO 4 - CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL PROGRAMÁTICA

ANEXO 5 - CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA QUANTO A SUA NATUREZA

ANEXO 6 - CÓDIGO DE REGIONALIZAÇÃO

ANEXO 2
(*) CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA DA UNIÃO

(ATUALIZA O ANEXO 3 DA LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964)

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO

1000.00.00 Receitas Correntes


1100.00.00 Receita Tributária
1110.00.00 Impostos
1111.00.00 Impostos sobre o Comércio Exterior
1111.01.00 Imposto sobre a Importação

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1111.02.00 Imposto sobre a Exportação


1112.00.00 Impostos sobre o Patrimônio e a Renda
1112.01.00 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
1112.02.00 Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
1112.04.00 Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza e
Adicional
1112.04.01 Pessoas Físicas
1112.04.02 Pessoas Jurídicas
1112.04.03 Retido nas Fontes
1112.04.04 Adicional do Imposto sobre a Renda - Pessoas Físicas
1112.04.05 Adicional do Imposto sobre a Renda - Pessoas Jurídicas
1112.05.00 Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
1112.07.00 Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e
Direitos
1112.08.00 Imposto sobre Transmissão "Inter Vivos" de Bens Imóveis e de
Direitos Reais sobre Imóveis
1113.00.00 Impostos sobre a Produção e a Circulação
1113.01.00 Imposto sobre Produtos Industrializados
1113.02.00 Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação
1113.03.00 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas
a Títulos ou Valores Mobiliários
1113.04.00 Imposto Provisório sobre Movimentação ou Transmissão de Valores
e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira
1113.05.00 Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
1113.07.00 Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e
Gasosos
1115.00.00 Impostos Extraordinários
1120.00.00 Taxas
1121.00.00 Taxas pelo Exercício do Poder de Polícia
1122.00.00 Taxas pela Prestação de Serviços
1130.00.00 Contribuição de Melhoria
1200.00.00 Receita de Contribuições
1210.00.00 Contribuições Sociais
1220.00.00 Contribuições Econômicas
1300.00.00 Receita Patrimonial
1310.00.00 Receitas Imobiliárias
1320.00.00 Receitas de Valores Mobiliários
1390.00.00 Outras Receitas Patrimoniais
1400.00.00 Receita Agropecuária
1410.00.00 Receita da Produção Vegetal
1420.00.00 Receita da Produção Animal e Derivados
1490.00.00 Outras Receitas Agropecuárias
1500.00.00 Receita Industrial
1510.00.00 Receita da Indústria Extrativa Mineral
1520.00.00 Receita da Indústria de Transformação
1530.00.00 Receita da Indústria de Construção
1540.00.00 Receita de Serviços Industriais de Utilidade Pública
1600.00.00 Receita de Serviços
1700.00.00 Transferências Correntes
1710.00.00 Transferências Intragovernamentais

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1711.00.00 Transferências da União


1712.00.00 Transferências dos Estados
1713.00.00 Transferências dos Municípios
1720.00.00 Transferências Intergovernamentais
1721.00.00 Transferências da União
1721.01.00 Participação na Receita da União
1721.01.01 Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito
Federal
1721.01.02 Cota-Parte do Fundo de Participação dos Municípios
1721.01.04 Transferência do Imposto sobre a Renda Retido nas Fontes
(arts. 157, I e 158, I da Constituição)
1721.01.05 Cota-Parte do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
1721.01.12 Cota-Parte do Imposto sobre Produtos Industrializados - Estados
Exportadores de Produtos Industrializados
1721.01.30 Cota-Parte da Contribuição do Salário-Educação
1721.01.32 Cota-Parte do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e
Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários -
Comercialização do Ouro
1721.09.00 Outras Transferências da União
1721.09.01 Transferência Financeira aos Estados, ao Distrito Federal
e aos Municípios - Lei Complementar no 87/96
1721.09.99 Demais Transferências da União
1722.00.00 Transferências dos Estados
1722.01.00 Participação na Receita dos Estados
1722.09.00 Outras Transferências dos Estados
1723.00.00 Transferências dos Municípios
1730.00.00 Transferências de Instituições Privadas
1740.00.00 Transferências do Exterior
1750.00.00 Transferências de Pessoas
1900.00.00 Outras Receitas Correntes
1910.00.00 Multas e Juros de Mora
1920.00.00 Indenizações e Restituições
1921.00.00 Indenizações
1921.01.00 Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos
1921.02.00 Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais
1921.03.00 Compensação Financeira pela Extração do Óleo Bruto, Xisto
Betuminoso e Gás
1921.09.00 Outras Indenizações
1922.00.00 Restituições
1930.00.00 Receita da Dívida Ativa
1931.00.00 Receita da Dívida Ativa Tributária
1932.00.00 Receita da Dívida Ativa não Tributária
1990.00.00 Receitas Diversas
2000.00.00 Receitas de Capital
2100.00.00 Operações de Crédito
2110.00.00 Operações de Crédito Internas
2120.00.00 Operações de Crédito Externas
2200.00.00 Alienação de Bens
2210.00.00 Alienação de Bens Móveis
2220.00.00 Alienação de Bens Imóveis
2300.00.00 Amortização de Empréstimos
2400.00.00 Transferências de Capital

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2410.00.00 Transferências Intragovernamentais


2411.00.00 Transferências da União
2412.00.00 Transferências dos Estados
2413.00.00 Transferências dos Municípios
2420.00.00 Transferências Intergovernamentais
2421.00.00 Transferências da União
2421.01.00 Participação na Receita da União
2421.09.00 Outras Transferências da União
2421.09.01 Transferência Financeira aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios - Lei Complementar n o 87/96
2421.09.99 Demais Transferências da União
2422.00.00 Transferências dos Estados
2422.01.00 Participação na Receita dos Estados
2422.09.00 Outras Transferências dos Estados
2423.00.00 Transferências dos Municípios
2430.00.00 Transferências de Instituições Privadas
2440.00.00 Transferências do Exterior
2450.00.00 Transferências de Pessoas
2500.00.00 Outras Receitas de Capital
2520.00.00 Integralização do Capital Social
2590.00.00 Outras Receitas

ANEXO 3
FONTES DE RECURSOS

(*) CODIFICAÇÃO DOS GRUPOS DE FONTES DE RECURSOS

ANEXO III

CODIFICAÇÃO DOS GRUPOS DE FONTES DE RECURSOS

1 - Recursos do Tesouro

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2 - Recursos de Outras Fontes


3 - Transferência de Recursos do Tesouro
4 - Transferência de Recursos de Outras Fontes

(...)

ANEXO 5
(*) CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA QUANTO A SUA NATUREZA

I - DA CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS QUANTO À SUA NATUREZA

Para classificar uma despesa quanto à sua natureza devem ser identificados: a "categoria
econômica" e o "grupo de despesa" a que pertence; a forma de sua realização ou a "modalidade
de aplicação" dos recursos a ela consignados, isto é, se a despesa vai ser realizada diretamente
pela Unidade Orçamentária de cuja programação faz parte, ou, indiretamente, mediante
transferência a outro organismo ou entidade integrante ou não do orçamento; e, finalmente, o
seu "objeto de gasto" ou "elemento de despesa".

Para essa identificação deve ser utilizado o conjunto de tabelas adiante onde a cada título é
associado um número. A agregação destes números, num total de 06 dígitos, na seqüência a
seguir indicada, constituirá o código referente à classificação da despesa quanto à sua natureza:

1o. dígito - indica a categoria econômica da despesa;


2o. dígito - indica o grupo de despesa;
3o/4o. dígitos - indicam a modalidade de aplicação; e
5o/6o. dígitos - indicam o elemento de despesa (objeto de gasto).

Duas situações especiais devem ser consideradas:

1) a primeira se refere aos investimentos em "regime de execução especial", cujo código


será "4.5.XX.99", onde "XX" especificará a modalidade de aplicação. Quando da aprovação do
Plano de Aplicação, o código "99" será substituído, obrigatoriamente, pelo elemento de despesa
típico do gasto a ser realizado;

2) a segunda situação diz respeito à RESERVA DE CONTINGÊNCIA, a qual será


identificada pelo código "9.0.00.00".

TABELA PARA CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS QUANTO À SUA NATUREZA

A - CATEGORIA ECONÔMICA

3. DESPESAS CORRENTES
4. DESPESAS DE CAPITAL

B - GRUPO DE DESPESA

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1. Pessoal e Encargos Sociais


2. Juros e Encargos da Dívida Interna
3. Juros e Encargos da Dívida Externa
4. Outras Despesas Correntes
5. Investimentos
6. Inversões Financeiras
7. Amortização e Refinanciamento da Dívida Interna (3)
8. Amortização e Refinanciamento da Dívida Externa (3)
9. Outras Despesas de Capital

C - MODALIDADE DE APLICAÇÃO

11.Transferências Intragovernamentais a Aurtarquias e Fundações


12.Transferências Intragovernamentais a Fundos
13.Transferências Intragovernamentais a Empresas Industriais ou Agrícolas
14.Transferências Intragovernamentais a Empresas Comerciais ou Financeiras
19.Outras Transferências Intragovernamentais
20.Transferências à União
30.Transferências a Estados e ao Distrito Federal
40.Transferências a Municípios
50.Transferências a Instituições Privadas
60.Transferências a Instituições Multigovernamentais
71.Transferências ao Exterior - Governos
72.Transferências ao Exterior - Organismos Internacionais
73.Transferências ao Exterior - Fundos Internacionais
90.Aplicações Diretas

D - ELEMENTOS DE DESPESA
01. Aposentadorias e Reformas
03. Pensões
04. Contratação por Tempo Determinado - Pessoal Civil
05. Outros Benefícios Previdenciários
06. Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso
07. Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência
08. Outros Benefícios Assistenciais
09. Salário-Família
10. Outros Benefícios de Natureza Social
11. Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil
12. Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar
13. Obrigações Patronais
14. Diárias - Civil (1)
15. Diárias - Militar (1)
16. Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil
17. Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar
18. Auxílio Financeiro a Estudantes
19. Auxílio-Fardamento
20. Auxílio Financeiro a Pesquisadores (2)
21. Juros Sobre a Dívida por Contrato
22. Outros Encargos Sobre a Dívida por Contrato
23. Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária
24. Outros Encargos Sobre a Dívida Mobiliária

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25. Encargos Sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita


30. Material de Consumo
32. Material de Distribuição Gratuita
33. Passagens e Despesas com Locomoção
35. Serviços de Consultoria
36. Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física
37. Locação de Mão-de-Obra
38. Arrendamento Mercantil
39. Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica
41. Contribuições
42. Auxílios
43. Subvenções Sociais
44. Subvenções Econômicas
45. Equalização de Preços e Taxas
46. Auxílio-Alimentação (4)

51. Obras e Instalações


52. Equipamentos e Material Permanente

61. Aquisição de Imóveis


62. Aquisição de Bens Para Revenda
63. Aquisição de Títulos de Crédito
64. Aquisição de Títulos Representativos de Capital já integralizado
65. Constituição ou Aumento de Capital de Empresas
66. Concessão de Empréstimos
67. Depósitos Compulsórios

71. Principal da Dívida por Contrato


72. Principal da Dívida Mobiliária Resgatada (3)
73. Correção Monetária e Cambial da Dívida por Contrato
74. Correção Monetária e Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada (3)
75. Correção Monetária de Operações de Crédito por Antecipação da Receita
76. Principal da Dívida Mobiliária Refinanciada (3)

91. Sentenças Judiciais


92. Despesas de Exercícios Anteriores
93. Indenizações e Restituições
99. Regime de Execução Especial.

II - DOS CONCEITOS E ESPECIFICAÇÕES

A - CATEGORIA ECONÔMICA

3 - Despesas Correntes

Classificam-se nesta categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a
formação ou aquisição de um bem de capital.

4 - Despesas de Capital

Classificam-se nesta categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a


formação ou aquisição de um bem de capital.

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B - GRUPO DE DESPESA

1 - Pessoal e Encargos Sociais

Despesas com o pagamento pelo efetivo exercício do cargo ou do emprego ou de função de


confiança no setor público, quer civil ou militar, ativo ou inativo, bem como as obrigações de
responsabilidade do empregador.

2 - Juros e Encargos da Dívida Interna

Despesas com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito


interna contratadas, bem como da dívida pública mobiliária federal interna. (3)

3 - Juros e Encargos da Dívida Externa

Despesas com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito


externa contratadas, bem como da dívida pública mobiliária federal externa. (3)

4 - Outras Despesas Correntes

Despesas com aquisição de material de consumo, pagamento de serviços prestados por


pessoa física sem vínculo empregatício ou pessoa jurídica independente da forma contratual, e
outras da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos três Grupos acima.

5 - Investimentos

Despesas com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis


considerados necessários à realização destas últimas, bem como com os programas especiais
de trabalho (regime de execução especial) e com a aquisição de instalações, equipamentos e
material permanente.

6 - Inversões Financeiras

Despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; Aquisição de


títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas,
quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital
de empresas.

7 - Amortização e Refinanciamento da Dívida Interna

Despesas com o pagamento do principal e da atualização monetária ou cambial de


operações de crédito interna contratadas, bem como com o pagamento e/ou refinanciamento da
dívida pública mobiliária federal interna. (3)

8 - Amortização e Refinanciamento da Dívida Externa

Despesas com o pagamento do principal e da atualização monetária ou cambial de


operações de crédito externa contratadas, bem como com o pagamento e/ou refinanciamento da
dívida pública mobiliária federal externa. (3)

9 - Outras Despesas de Capital

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Despesas de capital não classificáveis como "Investimentos", "Inversões Financeiras" ou


"Amortização da Dívida".

C - MODALIDADE DE APLICAÇÃO

11 - Transferências Intragovernamentais a Autarquias e Fundações

Despesas com transferências feitas no âmbito de cada nível de governo, para entidades a
eles vinculadas, criadas sob a forma de Autarquia ou Fundação.

12 - Transferências Intragovernamentais a Fundos

Despesas com transferências destinadas a fundos, que por lei estejam autorizados a
executar despesas.

13 - Transferências Intragovernamentais a Empresas Industriais ou Agrícolas.

Despesas com transferências decorrentes da lei de orçamento e destinadas a atender


despesas de empresas industriais ou agrícolas.

14 - Transferências Intragovernamentais a Empresas Comerciais ou Financeiras.

Despesas com transferências decorrentes da lei de orçamento e destinadas a atender


despesas de empresas comerciais ou financeiras.

19 - Outras Transferências Intragovernamentais

Despesas com transferências entre autarquias, fundações e empresas públicas do mesmo


nível de governo, para o governo central.

20 - Transferências à União

Despesas com transferências feitas à União pelos Estados, Municípios ou pelo Distrito
Federal.

30 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal

Despesas com transferências da União para os Estados e o Distrito Federal.

40 - Transferências a Municípios

Despesas com transferências da União ou dos Estados para os Municípios.

50 - Transferências a Instituições Privadas

Despesas com transferências a entidades que não têm vínculo com a administração pública.

60 - Transferências a Instituições Multigovernamentais

Despesas com transferências a entidades criadas e mantidas por dois ou mais níveis de
governo.

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71 - Transferências ao Exterior - Governos

Despesas com transferências a órgãos e entidades governamentais pertencentes a outros


países.

72 - Transferências ao Exterior - Organismos Internacionais

Despesas com transferências a Organismos Internacionais, decorrentes de compromissos


firmados anteriormente, inclusive aqueles que tenham sede ou recebam os recursos no Brasil.

73 - Transferências ao Exterior - Fundos Internacionais

Despesas com transferências feitas a fundos instituídos por diversos países, em decorrência
de lei específica.

90 - Aplicações Diretas

Despesas que a Unidade Orçamentária, como unidade executora, realiza diretamente, ou


seja, aquelas que são efetuadas sem transferência de crédito.

D - ELEMENTOS DE DESPESA

01 - Aposentadorias e Reformas

Despesas com pagamentos de inativos civis, militares reformados e pagamento aos


segurados do plano de benefícios da previdência social.

03 - Pensões

Despesas com pensionistas civis e militares; e despesas com pensionistas do plano de


benefícios da previdência social.

04 - Contratação por Tempo Determinado - Pessoal Civil

Despesas com remuneração de pessoal civil, contratado por tempo determinado para
atender necessidade temporária de excepcional interesse público, de acordo com a Lei n o 8.745,
de 9 de dezembro de 1993, inclusive obrigações patronais, e outras despesas variáveis, quando
for o caso.

05 - Outros Benefícios Previdenciários

Despesas com outros benefícios do sistema previdenciário exclusive aposentadoria,


reformas e pensões.

06 - Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso

Despesas com cumprimento do Art. 203, item V, da Constituição Federal que dispõe:

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"Art. 203 - A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente
de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

I - .......
II - .......
III - .......
IV - .......
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência
e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la
provida por sua família, conforme dispuser a lei".

07 - Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência

Despesas com os encargos da entidade patrocinadora no regime de previdência fechada,


para complementação de aposentadoria.

08 - Outros Benefícios Assistenciais

Despesas com: Auxílio-Funeral - devido à família do servidor falecido na atividade, ou


aposentado, ou a terceiro que custear, comprovadamente, as despesas com o funeral do ex-
servidor; Auxílio-Reclusão devido à família do servidor afastado por motivo de prisão; Auxílio-
Natalidade - devido à servidora, cônjuge ou companheiro servidor público por motivo de
nascimento de filho; Auxílio-Creche.

09 - Salário-Família

Benefício pecuniário devido aos dependentes econômicos do servidor estatutário. Não inclui
os servidores regidos pela CLT, os quais são pagos à conta do plano de benefícios da
previdência social.

10 - Outros Benefícios de Natureza Social

Despesas com abono PIS/PASEP e Seguro Desemprego, em cumprimento aos §§ 3 o e 4o do


Art. 239 da Constituição Federal.

11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil

Despesas com: Vencimento; Salário Pessoal Permanente; Vencimento DAS; Salário DAS;
Vencimento do Pessoal em Disponibilidade; Gratificação Adicional Pessoal Disponível;
Representação Mensal; Função de Assessoramento Superior (FAS); Gratificação pela
Participação em Órgão de Deliberação Coletiva; Gratificação de Interiorização; Opção 55%
DAS; Opção 50% FAS/se pertencer à administração indireta; Gratificação de Dedicação
Exclusiva; Gratificação de Regência de Classe; Retribuição Básica (Vencimentos ou Salário no
Exterior); Diferença Individual; Adicional de Insalubridade; Gratificação pela Chefia ou
Coordenação de Curso de Área ou Equivalente; Gratificação por Produção Suplementar;
Gratificação por Encargo de DAI; Gratificação por Trabalho de Raios X ou Substâncias
Radioativas; Adicionais de Periculosidade; Férias Antecipadas Pessoal Permanente; Aviso
Prévio (cumprido); Férias Vencidas e Proporcionais; Férias Indenizadas (Férias em Dobro,
Abono Pecuniário de Férias); Parcela Incorporada/Lei n o 6.732/79; Gratificação pela Chefia de
Departamento, Divisão ou Equivalente; Adiantamento do 13 o Salário; 13 o Salário Proporcional;
Incentivo Funcional - Sanitarista; Gratificação de Direção Geral ou Direção (Magistério de l o e 2o

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Graus); Gratificação de Função-Magistério Superior; Gratificação de Atendimento e Habilitação


Previdenciários; Gratificação Especial de Localidade; Aviso Prévio Indenizado; Gratificação de
Desempenho das Atividades Rodoviárias; Gratificação da Atividade de Fiscalização do Trabalho;
Gratificação de Engenheiro Agrônomo; Vantagens Pecuniárias de Ministro de Estado;
Gratificação de Natal; Gratificação de Estímulo à Fiscalização e Arrecadação aos Fiscais de
Contribuições da Previdência e de Tributos Federais; Gratificação por Encargo de Curso ou de
Concurso; Gratificação de Produtividade do Ensino; Gratificação a que se refere o § 3 o do Art. 7 o.
da Lei no 4.341/64; Abono especial concedido pelo § 2 o do Art. 1o. da Lei no 7.333/85;
Adiantamento pecuniário concedido aos servidores, previsto no Art. 8 o da Lei no 7.686/88;
Licença-Prêmio por assiduidade indenizada (§ 2 o do Art. 87 da Lei 8.112/90); Licença-Prêmio
por assiduidade; Gratificação prevista no § 2 o do Art. 7o da Lei no 7.855/90; Gratificação Lei no
7.995/90; Adicional Noturno; Adicional de Férias 1/3 (art. 7 o item XVII da Constituição Federal);
Indenização de Habilitação Policial; Gratificação de Habilitação Profissional; Gratificação
prevista no art. 3o da Lei no 4.49l/64; Abono Provisório; Gratificação de atividade, Lei Delegada
no 13, de 20 de agosto de 1992 e outras correlatas.

12 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar

Despesas com: Soldo, Gratificação de Tempo de Serviço; Gratificação de Habilitação Militar;


Indenização de Localidade Especial; Indenização de Moradia; Indenização de Representação;
Gratificação de Compensação Orgânica (Raios X, imersão, mergulho, salto em pára-quedas e
controle de tráfego aéreo); Adicional de Férias; Adicional Natalino; e, outras vantagens previstas
na Lei no 8.237, de 30/09/91, Gratificação de Atividade Militar, Lei Delegada n o 12, de 7 de
agosto de 1992.

13 - Obrigações Patronais

Despesas com encargos que a administração deverá atender pela sua condição de
empregadora, e resultantes de pagamento de pessoal, tais como: despesas com Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço; e de contribuições para Institutos de Previdência.

14 - Diárias - Civil (1)

Cobertura de despesas de alimentação, pousada e locomoção urbana, com o servidor


público estatutário ou celetista que se deslocar de sua sede em objeto de serviço, em caráter
eventual ou transitório. Sede é o Município onde a repartição estiver instalada e onde o servidor
tiver exercício em caráter permanente (art. 242 da Lei n o 8.112/90).

15 - Diárias - Militar (1)

Vantagens atribuídas ao militar que se deslocar da sede de sua unidade por motivo de
serviço, destinadas à indenização das despesas de alimentação e pousada.

16 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil

Despesas relacionadas às atividades do cargo/emprego ou função do servidor, e cujo


pagamento só se efetua em circunstâncias específicas, tais como: Hora-extra; Ajuda de custo;

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Gratificação de representação de gabinete; Substituições; Retribuição adicional variável e Pró-


labore de Procuradores da Fazenda Nacional (Lei n o 7.711/88) ; Indenização de transporte
prevista no Decreto-Lei no 1.525/77; e outras decorrentes de pagamento de pessoal.

17 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar

Despesas relacionadas com as atividades do posto ou da graduação, cujo pagamento só se


efetua nas hipóteses previstas na Lei no 8.237, de 30/09/91.

18 - Auxílio Financeiro a Estudantes

Ajuda financeira concedida pelo Estado a estudante comprovadamente carentes, e


concessão de auxílio para o desenvolvimento de estudos e pesquisas de natureza científica,
realizadas por pessoas físicas na condição de estudante.

19 - Auxílio Fardamento

Despesa com o auxílio-fardamento, prevista na Lei n o 8.237, de 30 de setembro de 1991.

20 - Auxílio Financeiro a Pesquisadores (2)

Apoio financeiro concedido a pesquisadores, individual ou coletivamente, exceto na condição


de estudante, no desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas, nas suas mais
diversas modalidades. (2)

21 - Juros sobre a Dívida por Contrato

Despesas com juros referentes a operações de crédito efetivamente contratadas.

22 - Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato

Despesas com outros encargos da dívida pública contratada, tais como: taxas, comissões
bancárias, prêmios, imposto de renda e outros encargos.

23 - Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária

Despesas com a remuneração real devidas pela aplicação de capital de terceiros em títulos
públicos.

24 - Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária

Despesas com outros encargos da dívida mobiliária, tais como: comissão, corretagem,
seguro, etc.

25 - Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita

Despesas com o pagamento de encargos da dívida pública, decorrentes de operações de


crédito por antecipação da receita, conforme art. 165, § 8 o, da Constituição Federal.

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30 - Material de Consumo

Despesas com álcool automotivo; Alimentos para animais; Animais para estudo, corte ou
abate; Combustível e lubrificantes de aviação; Diesel automotivo; Explosivos e munições; Gás
engarrafado; Gasolina automotiva; Gêneros de alimentação; lubrificantes automotivos; Material
biológico, farmacológico e laboratorial; Material de cama e mesa, copa e cozinha, e produtos de
higienização; Material de coudelaria ou de uso zootécnico; Material de expediente; Material de
construção para reparos em imóveis; Material de manobra e patrulhamento; Material de
proteção, segurança, socorro e sobrevivência; Material gráfico e de processamento de dados;
Material para esportes e diversões; Material para fotografia e filmagem; Material para instalação
elétrica e eletrônica; Material para manutenção, reposição e aplicação; Material odontológico,
hospitalar e ambulatorial; Material químico; Material para telecomunicações; Outros combustíveis
e lubrificantes; Sementes e mudas de plantas; Vestuário, fardamento, tecidos e aviamentos;
Material de acondicionamento e embalagem; Suprimento de proteção ao vôo; Suprimento de
aviação; Sobressalentes de máquinas e motores de navios e esquadra; aquisição de disquete e
outros materiais de uso não-duradouro.

32 - Material de Distribuição Gratuita

Despesas com aquisição de materiais para distribuição gratuita, tais como: prêmios e
condecorações; medalhas, troféus; livros didáticos; medicamentos e outros materiais que
possam ser distribuídos gratuitamente.

33 - Passagens e Despesas com Locomoção

Despesas com aquisição de passagens (aéreas, terrestres, fluviais ou marítimas), taxas de


embarque, seguros, fretamento, locação ou uso de veículos para transporte de pessoas e suas
respectivas bagagens e mudanças em objeto de serviço.

35 - Serviços de Consultoria

Despesas decorrentes de contratos com pessoas físicas ou jurídicas, prestadoras de


serviços nas áreas de consultorias técnicas ou auditorias financeiras ou jurídicas, ou
assemelhadas.

36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física

Despesas decorrentes de serviços prestados por pessoa física pagos diretamente a esta e
não enquadrados nos elementos de despesa específicos, tais como: remuneração de serviços
de natureza eventual, prestado por pessoa física sem vínculo empregatício; Estagiários,
monitores diretamente contratados; Diárias a colaboradores eventuais; Locação de imóveis;
Salário de internos nas penitenciárias (Lei n o 3.274, de 2 de outubro de 1957); e outras despesas
pagas diretamente à pessoa física.

37 - Locação de Mão-de-Obra

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Despesas com prestação de serviços por pessoas jurídicas para órgãos públicos, tais como
limpeza e higiene, vigilância ostensiva e outros, nos casos em que o contrato especifique o
quantitativo físico do pessoal a ser utilizado.

38 - Arrendamento Mercantil

Despesas com a locação de equipamentos e bens móveis, com opção de compra ao final do
contrato.

39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

Despesas com prestação de serviços por pessoas jurídicas para órgãos públicos, tais como:
Assinaturas de Jornais e Periódicos; Energia elétrica e gás; Serviços de comunicações (telefone,
telex, correios, etc.); Fretes e carretos; Impostos, taxas e multas; Locação de Imóveis (inclusive
despesas de condomínio e tributos à conta do locatário quando previstos no contrato de
locação); Locação de equipamentos e materiais permanentes; Conservação e adaptação de
bens móveis; Seguro em geral (exceto o decorrente de obrigação patronal); Serviços de asseio e
higiene (inclusive taxas de água e esgoto, tarifas de lixo, etc.); Serviços de divulgação,
impressão, encadernação e emolduramento; Serviços funerários, Despesas com congressos,
simpósios, conferências ou exposições; Despesas miúdas de pronto pagamento. Vale-
Transporte; Vale-Refeição; Auxílio-Creche (exclusive a indenização a servidor); software e outros
congêneres.

41 - Contribuições

Despesas decorrentes da Lei de Orçamento e/ou destinadas a Fundos nos termos da


legislação vigente.

42 - Auxílios

Despesas decorrentes da Lei de Orçamento e as destinadas a atender despesas de


capital de autarquias e fundações instituídas pelo Poder Público, e entidades privadas sem fins
lucrativos.

43 - Subvenções Sociais

São dotações destinadas a cobrir despesas de instituições privadas de caráter assistencial


ou cultural, sem finalidade lucrativa, conforme o art. 16, parágrafo único, e o art. 17 da Lei n o.
4.320, de 17 de março de 1964.

44 - Subvenções Econômicas

Despesas realizadas segundo o art. 18 da Lei n o. 4.320/64: "Art. 18- A cobertura dos déficits
de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou não, far-se-á mediante
subvenções econômicas, expressamente incluídas nas despesas correntes do Orçamento da
União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal".

45 - Equalização de Preços e Taxas

Despesas para cobrir a diferença entre os preços de mercado e o custo de remissão de


gêneros alimentícios ou outros bens, bem como a cobertura do diferencial entre níveis de

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encargos praticados em determinados financiamentos governamentais e os limites máximos


admissíveis para efeito de equalização.

46 - Auxílio-Alimentação (4)

Despesa com auxílio-alimentação pago em pecúnia diretamente aos servidores públicos


federais civis ativos ou empregados da Administração Pública Federal direta e indireta, inclusive
de caráter indenizatório, na forma definida no art. 22 da Lei n o 8.460, de 17 de setembro de
1992, com alterações posteriores. (4)

51 - Obras e Instalações

Despesas com estudos e projetos; início, prosseguimento e conclusão de obras; Pagamento


de pessoal temporário não pertencente ao quadro da entidade e necessário à realização das
mesmas; Pagamento de obras contratadas; Instalações que sejam incorporáveis ou inerentes ao
imóvel, tais como: elevadores, aparelhagem para ar condicionado central, etc.

52 - Equipamentos e Material Permanente

Despesas com aquisição de aeronaves; Aparelhos de medição; Aparelhos e equipamentos


de comunicação; Aparelhos, equipamentos e utensílios médico, odontológico, laboratorial e
hospitalar; Aparelhos e equipamentos para esporte e diversões; Aparelhos e utensílios
domésticos; Armamentos; Bandeiras, flâmulas e insígnias; Coleções e materiais bibliográficos;
Embarcações, equipamentos de manobra e patrulhamento; Equipamentos de proteção,
segurança, socorro e sobrevivência; Instrumentos musicais e artísticos; Máquinas, aparelhos e
equipamentos de uso industrial; Máquinas, aparelhos e equipamentos gráficos e equipamentos
diversos; Máquinas, aparelhos e utensílios de escritório; Máquinas, ferramentas e utensílios de
oficina; Máquinas, tratores e equipamentos agrícolas, rodoviários e de movimentação de carga;
Mobiliário em geral; Obras de arte e peças para museu; Semoventes; Veículos diversos;
Veículos ferroviários; Veículos rodoviários; outros materiais permanentes.

61- Aquisição de Imóveis

Aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras ou para sua pronta


utilização.

62 - Aquisição de Bens para Revenda

Despesas com aquisição de bens destinados à venda futura.

63 - Aquisição de Títulos de Crédito

Despesas com a aquisição de títulos de crédito não representativos de quotas de capital de


empresas.

64 - Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado

Aquisição de ações ou quotas de qualquer tipo de sociedade, desde que tais títulos não
representem constituição ou aumento de capital.

65 - Constituição ou Aumento de Capital de Empresas

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Constituição ou aumento de capital de empresas industriais, agrícolas, comerciais ou


financeiras, mediante subscrição de ações representativas do seu capital social.

66 - Concessão de Empréstimos

Concessão de qualquer empréstimo, inclusive bolsas de estudo reembolsáveis.

67 - Depósitos Compulsórios

Depósitos compulsórios exigidos por legislação específica.

71 - Principal da Dívida por Contrato

Dotação destinada às despesas com a amortização da dívida pública interna e externa


efetivamente contratada.

72 - Principal da Dívida Mobiliária

Amortização do título pelo seu valor nominal.

73 - Correção Monetária e Cambial da Dívida por Contrato

Correção monetária e cambial da dívida interna e externa efetivamente contratada.

74 - Correção Monetária e Cambial da Dívida Mobiliária

Atualização do valor nominal do título.

75 - Correção Monetária de Operações de Crédito por Antecipação de Receita

Correção Monetária da Dívida decorrente de operação de crédito por antecipação de


receita.

76 - Principal da Dívida Mobiliária Refinanciada (3)

Despesas com o refinanciamento do principal da dívida pública mobiliária federal, interna e


externa, inclusive correção monetária e cambial, com recursos provenientes da emissão de
novos títulos da dívida pública mobiliária federal. (3)

91 - Sentenças Judiciais

a) Cumprimento do art. 100 e seus parágrafos, da Constituição Federal, que dispõem:

"Art. 100 - À exceção dos créditos de natureza alimentícia, os pagamentos devidos pela
Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão
exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos
respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos
créditos adicionais abertos para este fim.

§ 1o. É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba


necessária ao pagamento de seus débitos constantes de precatórios judiciários, apresentados

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até 1o de julho, data em que terão atualizados seus valores, fazendo-se o pagamento até o final
do exercício seguinte.

§ 2o. As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados ao Poder


Judiciário, recolhendo-se as importâncias respectivas à repartição competente, cabendo ao
Presidente do Tribunal que proferir a decisão exequenda determinar o pagamento, segundo
as possibilidades do depósito, e autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para o
caso de preterimento de seu direito de precedência, o seqüestro da quantia necessária à
satisfação do débito".

b) Cumprimento do disposto nos arts. 2 o, 7o e 8o do Decreto no 526, de 20 de maio de 1992.

92 - Despesas de Exercícios Anteriores

Cumprimento do art. 37 da Lei no. 4.320, de 17 de março de 1964, que dispõe:

"Art. 37 - As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo


consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado
na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos
reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagas à conta de
dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre
que possível, a ordem cronológica".

93 - Indenizações e Restituições

Ressarcimentos devidos por órgãos e entidades a qualquer título, inclusive no caso de


devolução de tributos, exclusive as indenizações trabalhistas.

99 - Regime de Execução Especial

Dotações globais previstas em programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não
possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa e que
resultem em investimentos.
Conforme determina a Lei de Diretrizes Orçamentárias, regulamentando o § 3 o do art. 167 da
Constituição Federal, a programação de despesas neste elemento somente é possível em caso
de guerra, comoção interna e calamidade pública, estando, porém, a sua realização,
subordinada a aprovação de Plano de Aplicação que discrimine a despesa a ser realizada, nos
termos do que dispõe a Portaria DOU no 4, de 29 de setembro de 1992.

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