Eneida Maria de Souza Wander Mello Miranda: Organizadorbs
Eneida Maria de Souza Wander Mello Miranda: Organizadorbs
Eneida Maria de Souza Wander Mello Miranda: Organizadorbs
ORGANIZADORBS
ARQUIVOS
LITERÁRIOS
ORGANIZADORES
Ateliê Editorial
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Direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19.02.1998.
Vários autores.
ISBN 85-7480-155-0
03-0493 CDD-807.2
Direitos reservados à
ATEU� EDITORIAL
Rua Manoel Pereira Leite, 15
e-mail: [email protected]
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SUMÁRIO
APRE.SENTA ÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Silviano Santiago
O que Dizem os Arquivos de Archivos .. . . . . . . . .. . ... . 25
Amos Segala
Archivos e MemóriaCultural. ....................... 35
WanderMelloMiranda
Jean-Louis Lebrave
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
GuillermoGiucci
Nava se Desenha . . ...... . .... . . ... . ....... . . .. . .. 183
EneidaMariadeSouza
A Escrita e a Obra . . . . . . . .. . ........ . ... . .. ....... 203
Ben1hild Boie
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APRESENTAÇÃO
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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A PRESENTAÇÃO
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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APRESENTAÇÃO
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
Os ORGANIZADORES
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COM QUANTOS PAUS SE FAZ
UMA CANOA
SILVIANO SANTIAGO
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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�
COM QUANTOS PAUS SE FAZ UM A CANOA
uma canoa sem "um ininterrupto exercício>: Talvez seja isso que
Paul Valéry estivesse querendo dizer ao afirmar que "O talento
sem gênio é pouca coisa. O gênio sem talento não é nada':
O romancista André Gide, no início da sua carreira, emu
lava o estilo seco e elegante de Stendhal, tomando como máxi
ma a máxima do autor de O Vermelho e o Negro: "Escrever to
dos os dias, com gênio ou sem': Esse ininterrupto exercício de
que fala Goethe, ao suplementar a genialidade, cria, por sua vez,
os seus próprios fantasmas, que são os obstáculos a serem, ou
não, transpostos no dia a dia da criação. Estamos nos referin
do aos constrangimentos impostos pelas regras de toda e qual
quer arte poética, obstáculos voluntários portanto; estamos nos
referindo também aos bloqueios produzidos pelo acaso da
criação e do talento, obstáculos involuntários e p�ssoais.
Em biografia de músicos famosos, escreve o mesmo
Stendhal: "Só é homem de gênio aquele que encontra um tão
agradável gozo em exercer a sua arte, que trabalha apesar de
todos os obstáculos". Não importam as comportas que se
opõem ao correr do rio da criação, o gênio saberá deitá-las
abaixo. Continua ele: "Coloquem diques contra essas torren
tes, aquele que deve transformar-se num rio famoso saberá
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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COM QUANTOS PAUS SE FAZ UMA CANOA
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COM QUANTOS PAUS SE FAZ UMA CANOA
E é ainda o trabalho [de arte] que vai permitir [ao poeta] desligar
se do objeto criado. Este será um organismo acabado, capaz de vida pró
pria. É um filho, com vida independente, e não um membro que se am
puta, incompleto e incapaz de viver por si mesmo.
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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COM QUANTOS PAUS SE FAZ UMA CANOA
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
máquina e/ou a idéia]. Não apalpo ela. Mas isso passa logo, tenho a cer
teza, e agora é que você vai receber cartas bonitas de mim.
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o QUE DIZEM os ARQUIVOS DE
ARCHIVOS
AMOS SEGALA
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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O QUE DIZEM OS ARQUIVOS DE ARCHIVOS
Por outra parte, Archivos, com suas edições tem dado vida
e tornado patente o sentido e a importância dos acervos ma
nuscritos, conhecidos até a data tão somente por um limitado
número de especialistas nacionais, como os de Mário de
Andrade, Teresa de la Parra, Enrique Amorím, José Asunción
Silva, Jorge Icaza, Julio Herrera e Reissig, e agora, Pedro Nava,
Martín Luis Guzmán, João Guimarães Rosa, César Moro e
Graciliano Ramos.
Esta orientação fundacional da Coleção, proposta, sistema
tizada e realizada em um sem número de variações, é o que as
segura sua originalidade e sua razão de ser distinta, em relação
às coleções nacionais e internacionais comparáveis (Coleção
Ayacucho, Scrittori d'ltalia, Pléiade).
No entanto, há duas outras características que convém re
cordar:
A primeira é a da coexistência paritária de tratamento de
todas as línguas do continente: espanhol, português, mas, tam
bém, francês e inglês do Caribe. O desconhecimento entre as
duas principais regiões lingüísticas da América Latina é um fato
enraizado e persistente, que somente em tempos recentes se
tratou de reequilibrar. Isso foi feito por razões eminentemente
políticas, estratégicas e econômicas, e não por razões culturais,
que são as únicas a oferecer referentes sérios de um diálogo
integrador e não efêmero. A Coleção Archivos é um instrumen
to eficaz e comprovado dessa integração, já que pela primeira
vez na história, uma mesma Coleção apresenta e impõe, simul
taneamente, pela força de um consenso negociado e operativo,
os textos emblemáticos de todos os países e todos os idiomas
da área.
Esse aspecto, .esse pacto tão revolucionário, foi paulatina
mente aceito por todos os signatários, abrindo espaços de pes-
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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O Q U E DIZEM OS ARQU IVOS DE ARCHIVOS
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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O QUE DIZEM OS ARQUIVOS DE ARCHIVOS
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ARQU IVOS LITERÁRIOS
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O QUE DIZEM OS ARQU IVOS DE AR C HIVOS
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ARCHIVOS E MEMÓRIA CULTURAL
WANDER M ELLO MIRANDA
1
1 1 . Cf. Walter Benjamin, "Per un ritratto di Proust", Avanguardia e rivoluzione, Torino,
Einaudi, 1973, p. 28.
1 2. Fausto Colombo, Os Arquivos Imperfeitos, São Paulo, Perspectiva, 1 99 1 , p. 38.
1
1
35
l
1
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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A RC H I VOS E M E M Ó R I A C U LT U R A L
4. Idem, p. 163.
S. Cf. César Fernández Moreno (org.), América Latina em sua Literatura, São Paulo,
Perspectiva, 1979, pp. XI e XII.
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ARQU IVOS L ITERÁR IOS
6. Cf. Samuel Gordon, "La colección Archivos y los cambios de paradigma en la crí
tica !iteraria latinoamericana'� La colección Archivos: hacia u11 1111evo ca11011, p. 12.
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A R C H I VOS E M E M Ó R I A C U LT U R A L
7. Sobre a indagação, ver Gustavo Guerreiro, "De los usos de archivos': em Gordon,
op. cit., p. 22.
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
8. Sobre a coleção, ver de seu diretor Amos Segala, "�diter la littérature latino
américaine et cara'ibe: la collection 'Archivos' ': Ge11esis, n. l, Paris, 1992, pp. 1 6 1 -
166.
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A RC H J VOS E M EM Ó R I A C U LT U R A L
[ . ] por mais exóticos que sejamos e queiramos ser, é neste curral, nesta
. .
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ARQUIVOS LITER Á R IO S
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AUTORES BRASILEIROS NA
COLEÇÃO ARCHIVOS
SYLVIE JOSSERAND
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ARQUIVOS LITERÁR IOS
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AUT ORES BRASI L E I R OS N A COLEÇÃO ARCHJVOS
Senzala.
Gostaria de sublinhar rapidamente a originalidade das
nossas edições.
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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AUTO RES B R A S I L E I R O S NA COLEÇÃO A RC H I VO S
1. Ver artigo de Júlio Castafion Guimarães nesta publicação das Atas do Colóquio.
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A RQUIVOS LITERÁRIOS
2. Ver artigo de Maria Augusta Fonseca nesta publicação das Atas do Colóquio.
3. Quando este livro estiver publicado, Obra Incompleta, dedicado a Oswald de
Andrade, já estará pronto. O primeiro volume dedicado a Gilberto 'Freyre: Casa
grande & Senzala já foi publicado ..
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AUTO RES B R A S I L E I R OS NA COLEÇÃO A R C H JVOS
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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AUTORES B R A S I L E I R O S NA COLEÇÃO A R C H I VOS
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A RQUIVOS LITERÁRIOS
5. Por diversos motivos, o primeiro CD-Rom não foi realizado em colaboração com
a UNAM mas sim com a ÜAVUP (Instituto Audiovisual da Universidade de Poitiers).
Está dedicado a El beso de la mujer araiía (O Beijo da Mulher Aranha) do autor
argent ino Manuel Puig. Está em fase final de reaJização e deverá ser publicado
junto com o volume papel em 2002.
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A U T O R E S· BRAS I L E I R O S NA COLEÇÃO A R C H IVOS
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AUTORES ARGENTINOS NA COLEÇÃO
ARCHIVOS - UM CASO
PARADIGMÁTICO
FERNANDO COLLA
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ARQU I V O S L ITERÁRIOS
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AUTORES ARGENTINOS NA COLEÇÃO A R C H I VOS • • •
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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AUTORES A R GENTINOS NA COLEÇÃO A RC H I VOS . • •
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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A LITERATURA SAI DOS ARCHIVOS
LOUIS HAY
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ARQUIVOS LITl! R Á R I OS
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A L I T E R AT U R A S A I D O S A RC H I V O S
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A RQ U I VO S L I T E R Á R I O S
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A L I T ERATURA S A I D O S A RC H I VO S
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ARQUIVOS LITERÁR IOS
entre o leitor e a obra, "este ídolo imóvel que ele adora por ele
,,
próprio (a fórmula é de Proust), mas entre o artista e sua cria
ção: "o fazer como prindpal e tal coisa feita como acessório, eis
,,
minha idéia , escreve, em 1926, Valéry, o mais importante pre
cursor de uma reflexão genética que será ainda bastante discu
tida aqui.
Esta nova visão da literatura vai de par com uma nova re
lação do escritor com o manuscrito. Ela se manifesta em ter
mos de conservação: "Aprendi a não rasgar nada que escrevo",
dirá Clarice Lispector; conservação mas, também, revelação. A
comunicação dos dossiês da vida do autor está na moda. Cons
tituem-se, assim, através do mundo inteiro, as grandes cole
ções, durante o período que cobre as duas grandes guerras
mundiais: Biblioteca Doucet em Paris, Centro Ransom em
Austin, Biblioteca Morgan em Nova York, Fundos Bodmer em
Genebra, para citar apenas alguns grandes nomes. Assistimos,
desse modo, ao nascimento de um novo modelo de arquivo,
que não é mais o conservatório do passado, mas o reflexo do
presente. Vale lembrar que, se, em Paris, o costureiro Doucet é
o mecenas de seus autores, seus manuscritos foram reunidos
por André Breton e por Aragon, que sempre salientou a im
portância desse trabalho. Na segunda metade do século X.X, o
movimento se expande pelas instituições públicas. A partir dos
anos sessenta - logo, uma realidade recente - a Biblioteca Na
cional de Paris se empenha em uma política de compra de
manuscritos literários, estes famosos manuscritos chamados de
modernos, que vão logo suplantar, nessas aquisições, os ma
nuscritos da Idade.Média. Ao mesmo tempo, a Alemanha Fe
,,
deral desenvolve os "Arquivos Alemães da Literatura , em
Marbach, e a Itália cria, em Pádua, um centro dos arquivos li
terários contemporâneos. Enfim, em 1 987, a Assembléia Geral
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A L ITERATURA SAI DOS A R C H I VOS
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ARQUIVOS LI TERÁRIOS
1. "D'un grand art nouveau: la recherche� Essais de critique génétique, Paris, Flam
marion, 1979.
2. Essais de critiqt1e génétique, Paris, Flammarion, 1979.
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A LITERAT U R A SAI DOS ARCHIVOS
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ARQUIVOS LITE R Á R I OS
sível, ao próprio espirito, não sei que cara, e fazer surgir aos olhos dos
visitantes a própria invenção. [ . . . ] O manuscrito original, o lugar de seu
olhar e de sua mão, onde se inscreve a cada linha o duelo entre o espírito
e a linguagem [ .. . ] todo o drama da elaboração de urna obra e da fixação
do instável.
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A LITERATURA S A I D O S A R C H I V O S
invenção recente, como a dos arquivos que lhe deram uma pos
sibilidade de existência. Para o que se propõe, não quero me
dedicar, aqui, a esses problemas e possibilidades técnicas, mas
à sua dimensão cultural, que a Coleção Archivos ilustrou
magnificamente ao lhe proporcionar urna verdadeira mudan
ça de escala. Archivos apresenta um modelo notável, por sua
amplitude e, ao mesmo tempo, por sua concepção. Ela exerce,
ao mesmo tempo, uma função de restituição, de conservação,
de transmissão e de análise dos grandes textos literários, fun
ção que se exerce através de uma vasta área cultural e a faz co
municar-se com outras culturas. A Coleção tem sucesso, ao
valer-se das recentes concepções e instrumentos da ciência edi
torial, quer se trate dos suportes informáticos , quer dos dossiês
genéticos. Com relação a esses últimos, a situação era compli
cada na América Latina, pela dificuldade em se ter acesso à to
talidade dos documentos e por sua conservação muito desigual.
Nessa diversidade de suas fontes, Archivos se adaptou, ao jo
gar, sobre toda a paleta, apresentações gráficas. Notei, assim ,
entre outras coisas: o emprego do fac-símile para Mensagem,
de Pessoa, do fac-símile com transcrição para os Carnets de
Bitacora, de Cortázar, do fac-símile com edição genética para
El Arbol de la Cruz, de Asturias. O denominador comum des
ses diversos modelos se encontra, assim , na utilização do fac
símile; e acredito que temos que agradecer a Deus. Se exami
narmos, por exemplo, uma página da edição tipográfica do
manuscrito no volume de Asturias, ElArbol de la Cruz, constata
remos que ela restitui claramente, em caracteres de imprensa, as
diferentes camadas de correções feitas pelo autor. Não vou, aqui,
exaltar as qualidades e os méritos deste aparelho; cabe a Amos
Segala essa honra. Mas, se peço a um leitor da página impressa
para reescrever a página manuscrita a partir dessa transcrição,
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ARQUIVOS LITERÁ R I OS
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A LITERATURA S A I DOS A R C H J VOS
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A l. I T ERATURA S A I D O S A R C H I V O S
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ARQUIVOS LITERÁR IOS
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A LITERATURA S A I D O S ARCHIVOS
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o MANUSCRITO SERÁ o
FUTURO DO TEXTO
·JEAN-LOUIS LEBRAVE
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A R QUIVOS LITERÁRIOS
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1. Cf. Marie Durei, Classement et analyse des brouillons de Madame Bovary de Gustave
Flaubert, tese de Doutorado. Universidade de Rouen, 2000.
2. Cf. Jean-Louis Lebrave, "L'écriture inachevée", em D. Budor e D. Ferrari (éds.),
Actes du colloque international: objets inachevés de l'écriture (22-23 de outubro de
1998).
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O MAN U S C R I TO S E R Á O F U T U RO DO TEXTO
3. Almuth Grésillon, �léments de critique génétique. Lire les manuscrits modernes, Pa
ris, PUF, 1 994, capítulo V.
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O MANUSCRITO SERÁ O F U T U RO DO TEXTO
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O MAN U SC R I TO S E R Á O F U T U RO D O TEXTO
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VERTENTES E PROCESSOS DA
CRIAÇÃO LITERÁRIA
MARIA AUGUSTA FONSECA
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VERTENTES E PROCESSOS DA C R I A ÇÃO L I T E R Á R I A
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4. "Most writers- poets in special - prefer having it understood that they compose
by a species of fine frenzy - an ecstatic intuition - and would posetively shudder
at letting the public take a peep behind the scenes, at the elaborate and vacillating
crudities of thought - at the true purposes seized only at the last moment - at
lhe innumerable glimpses of idea that arrived not at the maturity of full view -
at the fully matured fancies discarded in despair as unmanageable - at the
cautious selections and rejections - at the painful erasures and interpolations -
in a word, at the wheels and pinions - the tackle for the scene-shifting - the
step-ladders and dernon-traps - the cock's feathers, the red paint and the black
patches, which, in ninety-nine cases out of the hundred, constitute the properties
of the literary histrio': Edgar Allan Poe, "The Philosophy of Composit ion",
Selected Wrirings, Ed. David Galloway, Londres, Penguin, 1967, p. 481. Tradução
extraída de "Método de Composição': em Edgar Allan Poe, Novelas Extraor
dinárias, Livro de Bolso, 1942, pp. 14- 1 5. Idem, "A Filosofia da Composição",
Poemas e Ensaios, trad. Oscar Mendes e Milton Amado, São Paulo, Globo, 1999,
p. 102.
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VERTENTES E PROCESSOS DA CRIAÇÃO LITERÁRIA
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8. Walter Benjamin, "O Narrador", Os Pensadores, XLVIII, São Paulo, Abril Cultural,
1975.
9. Honoré de Balzac, citado por Claude Duchet, «Sociocritique et génétique -
Entretien avec Anne Herschberg Pierrot et Jacques Neefs': Genesis, n. 6/94, Enjeux
critiques, Paris, Jean Michel Place, 1994, p. 1 1 7.
10. Gustave Flaubert, Cartas Exemplares, São Paulo, Imago, 1993, p. 120 (Carta data
da de 28-29 de junho de 1853).
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VERTENTES E PROCESSOS DA CRIAÇÃO LITERÁRIA
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
ção Brasileira, 1 972, p. 1 O. Leo Vaz foi freqüentador assiduo da garçonniere de OA,
entre 1917-19 19.
12. "II n'y a jamais de commencements" (J.-P. Sartre). Trecho citado por Michel
Contat, "Une idée fondamentale pour la génétique littéraire: l'intentionnalité",
Pour quoi la critique génétique- méthodes, théories, Paris, CNRS �itions, 1998, p.
1 1 1.
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V E R T E N T E S E PROCESSOS D A C R I AÇÃO L I T E R Á R I A
,,
de fabricação a expressão é de Maiakóvski em "Como Fazer
-
,,
Versos 13 ou, seja, do árduo trabalho para chegar ao biscoito
-
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ENTRE PERIÓDICOS E MANUSCRITOS
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ARQU IVOS L I TERÁRIOS
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ENTRE PERIÓDICOS E MANUSCRITOS
1. Cf. Almuth Grésillon, "Crit ique génétique et édit ion': Elements de critique
génétique, Paris, PUF, 1 994, e Pierre-Marc de Biasi, "�dition horizontale, édition
verticale. Pour une typologie des éditions génétiques (le domaine français 1 980-
1995) ·� em Béatrice !Didier e Jacques Neefs ( orgs.), �diter des manuscrits. Archives,
complétude, lisibilité, Paris, Presses Universitaires de Vincennes, 1 996.
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ARQUIVOS L I T E R Á R I O S
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ENTRE PERIÓDICOS E MANUSCRITOS
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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ENTRE PERIÓDICOS E MAN USCRITOS
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A R Q U I VOS L I T E R Á R I O S
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ENTRE PERIÓDICOS E MANUSCRITOS
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ENTRE P E R I Ó D I C O S E MAN USCRITOS
Barbosa (a sair).
12. Alguns trabalhos importantes de exploração e levantamento nessa área já foram
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A ((CASA JORGE AMADO"
JORGE AMAoo1
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Fundação Casa de Jorge Amado. Myriarn Fraga, Uma Casa de Palavras. Salvador,
FCJA, 1997, p. 36.
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A " CASA J O R G E A MADO ,,
,,
A parte do "Acervo Jorge Amado aberta ao público é pri
mordialmente relativa à obra do escritor. Inclui os manuscri
tos originais dos romances, na sua maioria integrais, as edições,
traduções e adaptações havidas e numerosos registros da for
tuna crítica. Para cada livro foi montado um dossiê da sua re
percussão, principalmente na mídia impressa, com recortes de
jornais guardados pelo escritor. Dois desses dossiês estão já
,,
publicados na série "Boletim Bibliográfico - Mar Morto ( 1936)
e Seara Vermelha ( 1 946). Outros documentos da vida pública,
como prêmios, condecorações, diplomas, discursos, além de
uma vasta coleção de teses, biografias, estudos, citações, rotei
ros, vídeos e filmes resultantes de adaptações, cartazes e entre
vistas do escritor, ou sobre ele e sua obra, integram o acervo.
Grande parte da documentação pessoal depositada na
Fundação é posterior à década de 1 950, uma conseqüência,
previsível, dos anos de perseguição política e de exílio. Sua fra
ção mais relevante - a correspondência passiva, assinada por
escritores e outros artistas, por intelectuais, políticos e diferen
ciadas figuras de dimensão pública inquestionável, no Brasil e
no estrangeiro, com as quais conviveu ou se correspondeu Jor
ge Amado em sua longa, intensa e variada trajetória política e.
literária -, permanece fechada a qualquer consulta, inclusive
de estudiosos da obra2• Entretanto, foi aberto à pesquisa, por
algum tempo,. um segmento da correspondência organizado
sob a rubrica "cartas de fãs", datadas a partir da década de 1 970,
que constituem uma excepcional fonte para estudos da recep-
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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A << CASA J O R G E AMA00 11
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A "CASA JORGE A M A D O "
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A R Q U I VOS L I TE R Á R I O S
Quanto a esta casa de Jorge Amado, o que desejo é que ela não seja
um museu, museu é coisa de mortos e eu estou vivo, grávido de novos
personagens na recriação da humanidade brasileira e baiana, como ve
nho fazendo há 50 anos. Desejo que esta Fundação seja um centro de
estudos da literatura brasileira, em especial da literatura baiana [... ) da ,
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A "CASA J O R G E A M A D O "
9. Jacques Derrida, Mal de Arquivo. Uma Impressão Freudiana, Rio de Janeiro, Relume
Dumará, 200 l .
10. Idem, pp. 1 2 - 1 3.
1 1 . Idem, p. 14. Grifos do autor.
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A C E R VOS S U L I N O S : A F O N T E D O C UM E N TA L. . .
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ARQUIV OS LITERÁRIOS
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ACERVOS SULI N O S : A FONTE D O C U M ENTAL • • •
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A RQ U I V O S LITERÁRIOS
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ACERVOS S U L I N O S : A FONTE D O C U M ENTAL . . .
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o ARQUIVAMENTO DO ESCRITOR
REINALDO MARQUES
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ARQUIVOS L I T E R Á R I O S
l. As cartas aqu.i mencionadas fazem parte dos arquivos de Abgar Renault e Carlos
Drummond de Andrade, sob a guarda do Arquivo-Museu de Literatura Brasileira
da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. Atualmente, com apoio do
CNPq, estamos trabalhando na organização da correspondência recíproca entre
os dois escritores com vistas a uma futura publicação.
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O ARQUIVAMENTO DO E S C R I T O R
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ARQUIVOS LITERÁRI OS
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O A R Q U I VA M ENTO DO E S C R I T O R
5. Idem, p. 1 1 .
6. Cf. Antonio Candido, "Poesia e Ficção na Autobiografia'� A Educação pela Noite &
Outros Ensaios, São Paulo, Atica, 1987, pp. 51 -69.
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
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O ARQUIVAMENTO DO ESCRITOR
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ARQUlVOS LlTERÁRlOS
7. Cf. Jacques Derrida, Mal de Arquivo. Uma Impressão Freudiana. Rio de Janeiro,
Relume Dumará, 2001, p. 23.
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O A R Q U I VA M ENTO DO E S C R I T O R
8. Idem, pp. 1 1- 1 4.
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A RQ U I VOS LITER Á R I O S
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O ARQUIVAMENTO DO E S C R I T O R
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ARQUIVOS LITERÁRIOS
aberto e democrático.
Por fim, seria importante assinalar, conforme mostrou
Renato Janine Ribeiro11, que se queremos deslocar a história,
operando outras análises e interpretações, cabe desconstruir a
ordem original, a intencionalidade que erigiu os arquivos, afir
mando outras possibilidades de ordenamento e de articulação.
Tal desconstrução não implica obviamente desfazer a organi
zação original de um acervo, alterar a ordem dos arquivos que
a intencionalidade do escritor previamente estabeleceu; deve
se dar antes no âmbito do trabalho do pesquisador, na sua
maneira de percorrer e apreender o arquivo, na forma de ler e
interpretar seus documentos, seus signos.
2) O trabalho com arquivos e acervos literários exige cada
vez mais uma perspectiva transdisciplinar, de colaboração en
tre diversos saberes. Transdisciplinar tanto no sentido de de-
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A R Q U I VOS L I TE R Á R I O S
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ACERVOS DE MURILO MENDES
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A R Q U I V O S L I TE R Á R I O S
Este livro contém, a pp. 175, 176 e 240, anotações de Ismael Nery, e
as suas iniciais autógrafas. � um livro reliquia.
Rio, 6.4. 1934 - M.M.3
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ACERVOS D E M U RJ LO M E NDES
4. Willi Bolle, "Grande Sertão: Cidades'� Revista USP, São Paulo, dez./fev. 1994- 1 995,
p.83.
5. Murilo Mendes, Poesia Completa e Prosa, op. cit., pp. 1270- 1 2 7 1 .
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ACERVOS O E M U R I LO M E N D E S
menos certo que o sentido único das coisas. Mistério sem iniciação, o
olhar requer memória e imaginação7•
7. Olgária Matos, "Willi Bolle por Olgária Matos", Literatura e Sociedade, São Paulo,
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ACERVOS D E M U R J LO M EN D E S
perderia seu sentido. Citando Hegel, ele diz que não, porque,
da mesma maneira que só com a escuridão a coruja de Minerva
inicia seu vôo, só quando extinto, o colecionador será com
preendido. Isso é possível por causa da relação especial entre o
colecionador e suas coisas: não é que elas estejam vivas dentro
dele; ele é que vive dentro delas. Como o colecionador Murilo
Mendes vive nas suas coleções, julgamos que pesquisá-las é, de
alguma forma, encontrá-lo.
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GILBERTO FREYRE E o (Pós)
MODERNISMO
GUILLERMO GIUCCI
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ARQUIVOS L I T E R Á R I O S
168
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G I LBERTO FREY R E E O ( P Ó S ) M O D E R N I S M O
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A R QU IVOS LITE R Á R I OS
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GI LBERTO PREYRE E O ( PÓS) M O D E R N I S M O
Os Ossos Do MUNDO
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G I LBERTO FREYRE E O (PÓS) MODERNISMO
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ARQUI VOS LITE R Á R I O S
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G I L BERTO FREYRE E O (PÓS) M O D E R N I S M O
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GI LBERTO FREYRE E O (PÓS) M O D E R N I S M O
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G I LBERTO FREYRE E O ( PÓ S } M O D E R N I S M O
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NAVA SE DESENHA
1. Mário de Andrade, "Do Desenho': Aspectos das Artes Plásticas n o Brasi� São Paulo,
Martins, Brasília, INL. 1975, p. 75.
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NAVA S E DESENHA
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NAVA SE DESENHA
4. Pedro Nava, Baú de Ossos, Memórias 1, Rio de Janeiro, Sabiá, 1972; Balão Cativo.
Memórias 2, Rio de Janeiro, José Olympio, 1973; Clião de Ferro. Memórias 3, ruo
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NAVA S E D E S E N H A
5. Os titulos referentes aos estudos sobre Pedro Nava são os seguintes: Davi Arrigucci
Jr., "Móbile da Memória", En igma e Comentário, São Paulo, Companhia das Le
tras, 1987; Cetina Fontenele Garcia, A Escrita Frankenstein de Pedro Nava, Fortale
za, UFC, 1997; Joaquim Alves de Aguiar, Espaços da Mem6ria - Um Estudo sobre
Pedro Nava, São Paulo, Edusp, Fapesp, 1 998; Maria do Carmo Savieto, Baú de
Madeleines, tese de doutorado, FFLCH-USP, 1 998; Antônio Sérgio Bueno, Vísceras
da Memória, Belo Horizonte, Editora UFMG, 1997.
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NAVA S E D E S E N H A
1 93
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1 94
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NAVA S E D E S E N H A
1 95
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ARQUIVOS LITE RÁRIOS
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NAVA SE DESENHA
1 97
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Fig. 2. Reprodução do mapa de Belo Horizonte - Boneco (Beira-Mar).
(Arquivo - Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa).
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A ESCRITA E A ÜBRA
BERNHILD BOIE
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A E S C R I TA E A O B R A
écrivant, assinala que para esse autor escrever, ler, refletir sobre
,,
a escrita e a leitura são, de fato, «uma única coisa . Para com
preender como essa consonância se desenvolve através da obra
e da gênese, é preciso lembrar rapidamente o que faz a singula
ridade dos romances de Gracq. Além da diversidade dos assun
tos e dos estilos, eles têm em comum um itinerário, um movi
mento fundamental cujas diferPntes etapas são: a espera, a
acumulação de tensões, o surgimento de um impulso e seu re
colhimento. Poderíamos dizer que eles unem, estreitamente, a
curva do desejo. Em Le rivage des syrtes, temos a história do
surgimento de um mundo mítico, seu acordar sonolento e sua
destruição final. Em La presqu'íle, temos a evocação de uma
tarde tensa por causa de um encontro, um perambular sofrido
diante da espera e do desejo. A curva da narrativa permanece a
mesma para todos os romances de Gracq: uma narração basea
da na cronologia e que progride seguindo um vetor único. Com
relação à linha narrativa de Le rivage des syrtes, Gracq diz que
ela é « [] filha do tempo, de uma espécie de deriva temporal
• • •
furar d e novo•.
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A E S C R I TA E A OBRA
Sigo a narrativa como um vetor que não comporta uma volta atrás,
talvez porque todos os meus livros de ficção figuram, mais ou menos, a
maturação de um acontecimento, que é quase de ordem orgânica, e que
não comporta paradas nem regressões3.
3. Idem, ibidem.
4. Idem, ibidem.
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cidia totalmente com sua causa: era antes ou depois, antes mais
,,
que depois 6• Assitn, essas notas marginais confirmam, por sua
vez, o quanto, em Gracq, invenção, escrita e poética da obra se
correspondem. O texto é a imagem de sua gênese e as opera
ções de escrita obedecem à mesma lei poética que a obra. Po
deríamos dizer que a possibilidade de levar a cabo com sucesso
u1n trabalho criat ivo depende completamente dessa con
sonância perfeita entre escrita e projeto de obra. Entretanto, um
romance inacabado de Gracq traz uma prova do contrário. Tra
ta-se de um romance que Gracq trabalhou entre 1 953 e 1 956.
Permanece dessa tentativa abortada um dossiê de 250 páginas
que são, de fato, duas tentativas de escritas distintas, duas ver
sões: uma narrativa na primeira pessoa que segue a linha con
tínua do tempo, e uma outra redação sob forma de diário aber-
5. Idem, ibidem.
6. Julien Gracq, "La presqu'ile'� Oeuvres Completes. Biblioth�que de la Pléíade, Paris,
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A ESCRITA E A O B RA
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A E S C R I TA B A O B R A
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8. Idem.
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E
S TA R Í A M O S P R E S E N C I A N D O
U M A T R A N S F O R M A Ç Ã O RAD I CA L
Q U A N T O A O F UT U R O D O
A R Q U I VO E D A M E M Ó R I A T E X T U A L
D E O B R A S R E P R E S E NTAT I VA S DA
M O D E R N I D AD E ? O S A R Q U I V O S
L I T E RÁR I O S E S TA R I A M C O M O S D I A S
C O N TA D O S ? E S T E L I V R O P R E T E N D E
D I S C U T I R E S S E I MPAS S E E R E G I STRAR
A TA R E FA D E P R E S E RVA ÇÃO D O S
B EN S C U L T U RA I S L E VADA A T E R M O
POR INSTITUIÇÕES E F U NDAÇ ÕES
N A C I O N A I S E E S T R A N G E I RA S . S Ã O
D I S C UTIDAS QUESTÕES S O B RE A
G t N E S E D O T E X T O L I T E RÁ R I O E
S O B R E A C O L E Ç Ã O A R C H I V O S D E LA
L I T E RAT U R A LATI N O A M E R I CANA Y D E L
C A R I B E D E L S I G L O X X , A P A RT I R DA
E D I ÇÃ O C R ÍT I C A D E O B RA S D E C A R L O S
D R U M M O N D D E A N D RAD E , G I L B E RT O
F R E Y R E , P E D R O NAVA , O S WALD D E
A N D RAD E , -E N T R E O U T R O S .
ISBN 85-7480·155·0
9 88574 801551