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Exercicio

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FACULDADE DA REGIÃO SISALEIRA

BACHARELADO EM DIREITO

KAROLAINE MIRANDA DE JESUS

EXERCÍCIO

Conceição do Coité-BA

2022
QUESTÃO 1

Jorge Souza atua como auxiliar de produção em uma indústria alimentícia, recebendo dois
salários-mínimos mensais. Ainda com o contrato em vigor, Jorge ajuizou, no ano de 2020,
reclamação trabalhista contra o empregador, requerendo o pagamento de insalubridade em
grau mínimo, pois afirmou existir, no seu local de trabalho, um agente agressor à sua
saúde.

Designada audiência, as partes compareceram, e o juiz verificou que não era possível a
conciliação. Então, o magistrado determinou a realização de prova pericial.

Se a perícia confirmasse a insalubridade e, na sentença, o juiz condenasse a reclamada ao


pagamento do adicional desejado, na razão de 10% sobre o salário contratual do
reclamante, que tese jurídica você adotaria no recurso, em defesa da empresa, para
diminuir a condenação? Justifique.

R- Tendo em visto que a base do cálculo deverá ser o salário-mínimo, e não o salário-base
do empregado em questão. Citamos o Art. 192 da CLT ou Súmula Vinculante nº 4 do STF.
Conforme as condições atuais, incluso produção e gastos com matérias, o Empregador no
momento se encontra em uma situação financeira abalada e não tem condições para Arcar
com os 10% adicional, devido a isso, Solicitamos a redução do valor para assim, favorecer
a ambos.

QUESTÃO 2

Jéssica trabalha como operadora de telemarketing em uma sociedade empresária,


oferecendo vários produtos, por telefone (seguro de vida, seguro saúde e plano de
capitalização, entre outros).

A empregadora de Jéssica propôs que ela trabalhasse de sua residência, a partir de


fevereiro de 2018, o que foi aceito. Então, a sociedade empresária montou a estrutura de
um home office na casa de Jéssica, e o trabalho passou a ser feito do próprio domicílio da
empregada.

Se Jéssica ajuizasse ação postulando horas extras no período em que atuou em seu
domicílio, que tese você, contratado(a) pela sociedade empresária, sustentaria? Justifique.

R- De acordo com estudos, o teletrabalho não lhe dar oportunidade de receber o pagamento
de horas extras, os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação
de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e
Previdência Social e no registro de empregados; Observamos na forma do Artigo 62, inciso
III, da CLT. Devido a isso, notamos que não tem obrigatoriedade de efetuação do pagamento.

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QUESTÃO 3

Rezende, contratado em 05/04/2019 como cozinheiro no restaurante Paladar Supremo


Ltda., trabalhava de segunda à sexta-feira, das 16h às 00h, sem intervalo. Em 04/09/2019,
Rezende foi dispensado sem justa causa e ajuizou reclamação trabalhista postulando o
pagamento de 1 hora diária com adicional de 50%, em razão do intervalo para refeição não
concedido, além da integração dessa hora com adicional de 50%, ao 13º salário, às férias,
ao FGTS e ao repouso semanal remunerado.

Caso você fosse contratado pela empresa, que reconhece não ter concedido o intervalo para
refeição, que tese jurídica você poderia advogar em defesa dos interesses da reclamada
para reduzir eventual condenação? Justifique.

R- Levando em conta a demanda, e os demais funcionários, meu cliente (Empregador em


questão) acabou de apertando em requisito aos pagamentos devido ao funcionário.
Lembrando de que o intervalo para refeição devido, após o advento da Lei nº 13.467/17, tem
como natureza indenizatória e, assim, não irar gerar reflexo em outros direitos, conforme
prevê o Art. 71 da CLT, e levando em consideração isso e sua índole, ele à partir de agora
irá cumprir seus devidos atos e estará disposto a arcar com prejuízo causado ao seu
funcionário

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