Fisiologia Pos Colheita
Fisiologia Pos Colheita
Fisiologia Pos Colheita
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Evolução das caraterísticas FQ
❑ Desordens externas
❑ Desordens internas
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Escaldão superficial
Oxidação do alfa-farneseno
(sesquiterpeno aciclico)?
•[ -farnesene]
negligenciável no pre-
climacterico
•Aumenta durante o
amadurecimento em câmara
“Bitter pit”
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“Cavernas”
Escurecimento interno
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Perdas devidas à actividade
metabólica no pós colheita
10
5
Respiração
C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + 2880 kJ
Q = R x m x 10,88 x 24
❑ Quantificação
▪ Quociente respiratório (QR)
▪ Taxa respiratória (TR)
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12
6
Taxa respiratória (mLCO2 kg-1 h-1)
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7
Taxa respiratória (TR) (mL CO 2 kg-1h-1 )
Classe TR Produto
Muito baixa <5 Frutos secos (e.g. noz, avelã, castanha, amêndoa, tâmara)
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16
8
TPHF Margarida Moldão
Margarida Moldão 17
17 Martins
Dimensã
o
Taxa
respiratória
18
9
Data de colheita – Frutos não-climactéricos
(uva)
Dimensão
Taxa
respiratória
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TR= f (Temperatura)
❑ Efeito da temperatura é determinante
❑ Regra de van’t Hoff - Velocidade das reacções
biológicas aumenta 2 a 3 vezes por cada aumento
de 10 ºC de temperatura
❑ T< 40ºC Q10 diminui.
❑ T> 40 Q10 torna-se inferior a 1 à medida que o tecido se
aproxima da morte térmica
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10
TR = f (composição da atmosfera)
❑ Concentração de O2
▪ Concentração crítica – concentração mínima para as
células não entram em anaerobiose
❑ Concentração de CO2
▪ Aumento inibe as reacções de descarboxilação que
ocorrem no processo respiratório normal o que
leva à acumulação de etanol e acetaldeído.
TR diminui
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11
TR cenoura = f (T, comp. atm., corte)
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Etileno
❑ Hormona fisiologicamente activa em concentrações
muito baixas (< 0,1 ppm)
❑ Produzida naturalmente por:
▪ Tecidos vegetais
▪ Diversos microrganismos
▪ Proveniente de fontes naturais:
• Solos
• Gás natural
• Combustões (petróleo, cigarros, gasolina…)
• Borracha exposta ao calor e radiações UV
❑ Produção frequentemente estimulada por outras
hormonas (auxinas, giberlinas, quininas e ácido
abcísico)
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Médio 0,1
Saturação 10
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13
[C2H4] em locais da cadeia de
abastecimento (Watkins, 2002)
Concentração
Local
(L.L-1)
Grossistas e centros
0,06
distribuição
Supermercados 0,02-0,04
Frigoríficos
0,03-0,2
domésticos
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Biossíntese do etileno em plantas
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Resposta inibida pelo etileno
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Sensibilidade ao etileno
Grau de Frutos Hortícolas
sensibilidade
Abacate, ameixa, banana, Alface, brócolo, couve-de-
Elevada damasco, kiwi, maçã, bruxelas, couve-flor,
manga, melões (grupo repolho, espinafre, outras
inodorus), nectarina, folhosas, pepino, tomate
papaia, pera, pêssego
Citrinos, melões (grupo Chicórias, cogumelos,
Moderada camtalupensis) endívia, ervilha, escarola,
espargo, feijão verde
Figo
Baixa
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Controlo da síntese e da acção do etileno
❑ Inibição química
❑ Inibição genética
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Inibição química
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Transpiração
Libertação de água para a atmosfera envolvente, através dos
estomas da cutícula ou das lentículas.
Factores Determinantes
Internos
❑ Tipo de estrutura vegetal
❑ Superfície de evaporação
❑ Razão superfície / volume
❑ Danos mecânicos
❑ Estado fisiológico do produto
❑ Cultivar (“variedade”)
❑ Outros factores pré-colheita
Externos
❑ Humidade atmosférica
❑ Luz
❑ Temperatura
❑ Composição da atmosfera
❑ Movimentação do ar.
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Implicações da transpiração
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Relacionadas com os
Condições ambientais
produtos
▪Reduzir a temperatura. ▪Prevenir danos mecânicos
▪Arrefecer rapidamente no pós-
▪Manter a humidade relativa colheita.
elevada. ▪“Curar”raízes, bolbos e
tubérculos.
▪Evitar deslocações excessivas ▪Aplicar revestimentos
de ar. comestíveis hidrofóbicos.
▪Minimizar as flutuações de
temperatura.
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Factores com maior influência na fisiologia
pós colheita
❑ Relacionados com o produto e práticas culturais
Variedade
Condições edafo-climáticas
Práticas culturais
Estado de maturação à colheita
❑ Relacionados com práticas pós-colheita
Colheita
Transporte e armazenamento
❑ Relacionadas com o ambiente
Temperatura
Composição da atmosfera (O2, CO2, C2H4)
Humidade relativa
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Órgão Comportamento
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Deterioração de HF = f (T)
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Sensibilidade de HF ao frio
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