Efigenia Da Conceicao-SF-14.04.2023

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Gestão de Recursos Florestais e Faunísticos

Licenciatura em Gestão de Recursos Florestais e Faunísticos

Disciplina: Solos Florestais

Ano de frequência: IIº

Tipos de Erosão: Factores e Processos; Métodos de Combate a Erosão e Práticas de


Conservação do Solo.

Nome da estudante:

Efigénia da Conceição Eugénio-711220123


(Bairro Chiuaula)

Docente:

PhD. Emílio Magaia

Lichinga, Abril de 2023.


Índice

1. Introdução ........................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos ................................................................................................................ 3
1.1.1. Objectivo geral: ......................................................................................... 3
1.1.2. Objectivos especificam: ............................................................................ 3
1.2. Metodologia ............................................................................................................. 3
2. Tipos de Erosão: Factores e Processos; Métodos de Combate a Erosão e Práticas de
Conservação do Solo. ............................................................................................................. 4
2.1. Definição de Erosão ................................................................................................. 4
2.2. Tipos de Erosão ....................................................................................................... 4
2.2.1. Erosão Hídrica .......................................................................................... 4
2.2.1.1. Métodos de Controle .................................................................. 6
2.2.2. Erosão Eólica ............................................................................................ 7
2.2.2.1. Práticas de Controle à Erosão Eólica ......................................... 8
2.2.3. Erosão Marinha ......................................................................................... 9
2.2.4. Erosão Glacial ........................................................................................... 9
2.2.5. Erosão Gravitacional ................................................................................. 9
2.2.6. Erosão fluvial ............................................................................................ 9
2.2.7. Erosão a Voçoroca .................................................................................. 10
2.3. Métodos para combater e mitigar a erosão ............................................................ 10
2.3.1. Práticas de conservação do solo .............................................................. 10
2.4. Efeito de Erosão dos Solos nas Florestas .............................................................. 11
2.5. Erosão no meu bairro (Chiuaula) ........................................................................... 11
2.5.1. Descrição do solo .................................................................................... 11
2.5.2. Tipo de erosão ......................................................................................... 11
2.5.3. Prática de conservação de solo aplicada ................................................. 12
3. Conclusão.......................................................................................................................... 13
4. Referências Bibliográficas ................................................................................................ 14
1. Introdução

A erosão é, naturalmente, o principal processo modelador das formas de relevo e factor


contribuinte na formação dos solos agrícolas. A acção de desgaste da superfície consiste
basicamente das fases de arranjamento/desagregação, transferência/transporte de material e
sedimentação/deposição de partículas sólidas causadas por agentes erosivos externos, como água,
vento e/ou gravidade. Incrementa-se gradativamente com factores como a declividade,
comprimento de rampa, erosividade da chuva, erodibilidade do solo, cobertura vegetal, uso e
manejo do solo, aumento da rugosidade na superfície, entre outros. Em alguns casos a erosão do
solo pode ser controlada com técnicas menos invasivas como, por exemplo, a implantação de
uma vegetação pouco espessa e/ou através do progressivo aumento das taxas de matéria orgânica
ao solo.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral:

 Compreender o Processo dos Tipos de Erosão

1.1.2. Objectivos especificam:

 Conceituar o termo erosão;


 Descrever os tipos de erosão;
 Apresentar os Factores e Processos; Métodos de Combate a Erosão e Práticas de
Conservação do Solo.

1.2. Metodologia

Para a elaboração da presente pesquisa, foi possível pelo uso do método de pesquisas
bibliográficas. Que segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66) a pesquisa bibliográfica trata-se do
levantamento, selecção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que está
sendo pesquisado, em livros, revistas, jornais, boletins, monografias, teses, dissertações, material
cartográfico, com o objectivo de colocar o pesquisador em contacto directo com todo material já
escrito sobre o mesmo.

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2. Tipos de Erosão: Factores e Processos; Métodos de Combate a Erosão e Práticas de
Conservação do Solo.

2.1. Definição de Erosão

A Erosão é um processo de transformação dos solos oriundo das acções dosagentes


externos ou exógenos que consiste no desgaste na superfície terrestre, prosseguido pelo transporte
e deposição de sedimentos. Trata-se de um procedimento natural, entretanto, a acção humana
contribui para a sua intensificação.

2.2. Tipos de Erosão

Existem vários tipos e formas de se classificar e dividir as erosões, variando conforme a


sua velocidade, esfera de influência, agente causador ou a sua localidade geográfica.

Há a conceituação que divide as erosões em geológicas e aceleradas. A erosão geológica é


aquela que envolve um processo lento e gradativo, propriamente constitutivo das diversas formas
de relevo existentes, como a formação de vales por onde passam os rios. Já a erosão acelerada é
aquela que envolve, geralmente, as atividades humanas e que costuma resultar na rápida
destruição ou danificação dos solos.

2.2.1. Erosão Hídrica

Figura 1 e 2. Erosão hídrica. Fonte: https://www.google.com

A erosão hídrica resultante do impacto das precipitações sobre as propriedades físicas do


solo causa um impacto ao meio ambiente (Magalhães, 2001).

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Segundo Lima (2010), a erosão hídrica ocorre devido destacamento das partículas do solo
pela acção da precipitação e do escoamento, acarretando o transporte das partículas para jusante
onde se depositam podendo ser novamente destacadas.

Em regiões de baixo nível de precipitações, a erosão hídrica é muito


pequena, e a vegetação permanentemente carente de água, retém a chuva de forma
eficaz originando escoamentos superficiais pouco significativos. Precipitações
anuais acerca de 1000 mm originam uma cobertura vegetal susceptível também de
proteger devidamente o solo e reduzir os efeitos erosivos da chuva. As situações
mais severas são encontradas em locais com níveis de precipitações
intermediários e cobertura vegetal destruída (Lima, 2010).
Deste modo, de acordo com Santos et. al (2009), a capacidade das precipitações de
desprenderem partículas ou agrupamentos de partículas, depende da intensidade com que
ocorrem e da energia cinética de impacto das gotas de chuvas sobre a superfície do solo. A
cobertura vegetal dissipa a energia da chuva e, protege a superfície do solo do selamento,
aumentando a infiltração e diminuindo o escoamento superficial e a erosão hídrica.

Segundo Bertol (1989), as plantas de cobertura e o material orgânico no solo podem


promover redução nas perdas de solo de até 90%.

Os solos mais propícios à erosão são os arenosos, se destacando os de


granulação fina, secos, ácidos, pouco coesivos, coluviais e porosos. Em relação à
topografia, a ocorrência da erosão hídrica pode se apresentar em terrenos
levemente ondulados quanto em terrenos acidentados, pois a forma e o
comprimento da vertente influem muito na velocidade de formação e
desenvolvimento (Magalhães, 2001).
A sequência dos processos da Erosão Hídrica ocorre por: destacamento das partículas do
solo pela acção da precipitação e escoamento, e pelo transporte das partículas para jusante onde
se depositam podendo ser destacadas novamente (Lima, 2010).

Com a actividade humana o solo sofre ao longo do tempo a acção de


agentes químicos atrelados a água de chuva, água de irrigação, água de esgoto,
efluentes de mineração e industrial, e insumos agrícolas. Dependendo do tipo de
solo a acção do agente pode ser inibidora ou aceleradora do processo erosivo
(Carvalho et. al, 2001).
Assim, de acordo com Carvalho et. al (2001), as chuvas ácidas podem em certos solos,
devido ao baixo pH, favorecer a floculação das partículas de argila e contribuir para a maior
resistência a erosão, em outros este mesmo tipo de chuva poderá propiciar a destruição dos
cimentos agregadores das partículas e acelerar o processo erosivo ou de esqueletização.

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Além disso, factores físicos como: erosividade do agente erosivo, erodibilidade do solo,
declive e comprimento das encostas, uso do solo e cobertura vegetal, podem acelerar a ocorrência
da erosão hídrica (Lima, 2010).

É possível observar uma inadequação do planejamento de uso do solo ao se deparar com o


crescente número de degradações ambientais em locais inadequados e sem elaboração do devido
estudo de impacto ambiental (Magalhães, 2001).

Conforme Carvalho et. al (2001),

a erosão superficial provocada pela água de chuva, associada ou não aos


processos de erosão interna e esqueletização, tem início com a erosão laminar,
podendo em seguida e em ordem cronológica passar pelas fases de formação de
sulcos, ravinas e voçorocas. Neste tipo de erosão estão implicados os agentes
erosivos, que correspondem a acção das gotas de chuva, do escoamento
superficial e de fluidos agressivos.
Ainda segundo Carvalho et. al (2001), erosão em sulcos é um processo de erosão em
campos inclinados onde numerosos canais aleatórios se formam com apenas alguns centímetros
de profundidade, ocorre principalmente em solos recentemente cultivados.

2.2.1.1. Métodos de Controle

A melhor forma de combate ao problema da erosão é a prevenção. Para Magalhães


(2001), “as medidas preventivas consistem da adopção de um planejamento prévio em qualquer
actividade ligada ao uso do solo”.

Conhecidos os principais processos erosivos desencadeados pela ação da


água torna-se mais fácil estabelecer medidas preventivas em meio rural, em meio
urbano e na execução de obras de engenharia tais como na implantação de
rodovias, aeroportos, hidrovias e lagoas de estabilização (Carvalho et. al, 2001).
Ainda com Carvalho et. al (2001), a prevenção de erosões em meio rural, passa pelo
planejamento do uso do solo. Este planejamento deve compreender a análise conjunta da
erosividade das chuvas, incluindo-se aí o factor vento, da erodibilidade do solo e finalmente dos
factores moduladores como tipo de cobertura vegetal existente e/ou de plantio, técnica de manejo,
e características geológicas, geomorfológicas, hidrológicas e hidrogeológicas. Muitos desses
factores são comuns a uma determinada região e como tal devem fazer parte da política de
orientação e preservação ambiental gerida pelo estado.

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Segundo Fendrich et al. (1997) a etapa primordial para o controle de erosão, também chamada
de Projecto de Prevenção à Erosão Urbana, consiste no estabelecimento de bases adequadas para a
ocupação de espaços urbanos, de tal forma que se eliminem as distorções existentes, para que o
crescimento urbano não determine novos processos erosivos.

O planejamento de uso do solo em uma região constitui um meio de


activar um controle global dos processos erosivos, pressupõe-se que um plano
indicará as áreas mais adequadas para os diversos tipos de ocupação (urbana,
industrial, agrícola, extractiva, etc.) o que, directa e indirectamente, contribuirá
para uma segurança maior em relação ao potencial da erosão (Carvalho et. al,
2001).
Já, segundo Lima (2010), as principais intervenções de controle são: reduzir a
agressividade do agente erosivo e da capacidade de transporte do escoamento, onde para alcançar
esses objetivos se recorre as técnicas físicas, vegetativas e de retenção.

Segundo Lima (2010),

as técnicas físicas são as intervenções que visam alterar a morfologia do


terreno para reduzir o caudal do escoamento e consequentemente o transporte das
partículas, nessa técnica também inclui as práticas de conservação do solo. Nas
técnicas vegetativas ocorre a colocação de cobertura vegetal para diminuir o
impacto das precipitações e para facilitar através das raízes das plantas o
escoamento da água facilitando assim a sua absorção. Já nas técnicas de retenção,
é realizada a construção de açudes para diminuir a velocidade do escoamento da
água para reter as cargas sólidas transportadas.
2.2.2. Erosão Eólica

Figura 3 e 4. Erosão eólica. Fonte: https://www.google.com

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A erosão eólica, ocasionada pelos ventos, ocorrem em geral em regiões planas, de pouca
chuva, onde a vegetação natural é escassa e sopram ventos fortes. Constitui problema sério
quando a vegetação natural é removida ou reduzida; os animais, insectos, moléstias e o próprio
homem contribuem para essa remoção ou redução. As terras ficam sujeitas a erosão pelo vento
quando deveriam estar com a vegetação natural e são colocadas em cultivo com um manejo
inadequado (Bertoni, 1985).

Este tipo de erosão consiste no transporte aéreo, ou por rolamento, de


partículas de solo pela acção do vento. A erosão eólica se reveste de maior
importância nessas regiões em que a vegetação é insuficiente para cobrir e
proteger o solo, ou nas regiões áridas, nas margens arenosas de oceanos, lagos e
rios, e em solos de origem arenítica. O teor de humidade do solo é um factor
limitante da intensidade com que a erosão eólica pode ocorrer (RIO GRANDE
DO SUL, 1985).
Segundo Brady (1989), as porções mais finas podem ser carregadas a grandes alturas e
por centenas de quilómetros de distância.

Em geral, a terra é, não só despojada do seu solo mais rico, como as culturas são
impelidas para longe ou deixadas com as raízes expostas ou ainda poderão ser cobertas pelos
detritos em movimento. Embora não seja tão grande a velocidade, os efeitos de corte e de
abrasão, sobretudo da areia, são desastrosos sobre culturas tenras.

2.2.2.1. Práticas de Controle à Erosão Eólica

Para controlar a erosão eólica no litoral, em que sua ocorrência se dá pela acção
predominante dos ventos fortes, fazendo com que a areia da praia seja deslocada, litoral a dentro,
formando cômoros e até enormes dunas, causando um entrave para o desenvolvimento e
progresso dessas regiões sendo que essas areias litorâneas podem chegar a invadir campos, onde
a agricultura e a pecuária tornam-se difíceis, ou chegar a invadir balneários e zonas residenciais.
A ausência do revestimento vegetal permite às dunas mudarem de posição, de acordo com o
vento.

A melhor medida de controle é manter uma cobertura protectora na superfície do solo


(Bertoni, 1985) ou outros obstáculos à acção dos ventos (quebra ventos) (RIO GRANDE DO
SUL, 1985).

A erosão eólica também ocorre nas áreas arenosas em processo de


desertificação. Alguns factores contribuem na aceleração deste processo como o

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uso inadequado das potencialidades dos solos da região, extremamente erodíveis,
em função de sua estrutura não desenvolvida e de sua textura arenosa. O primeiro
passo no controle é o impedimento a esse uso indiscriminado, para evitar-se que
novas áreas entrem no processo (RIO GRANDE DO SUL, 1985).
2.2.3. Erosão Marinha

Causada pelo desgaste de rochas e


solos litorâneos pela água do mar,
contribuindo para a formação de praias e de
paisagens costeiras, tais como as falésias.
(Magalhães, 2001).

2.2.4. Erosão Glacial

Ocorre com o congelamento dos solos e a consequente movimentação em blocos.


Também atua no congelamento da água que se dilata e provoca alterações na composição e
disposição das rochas e dos solos. (Magalhães, 2001).

2.2.5. Erosão Gravitacional

Esse tipo de erosão costuma ocorrer


em localidades muito inclinadas, como em
cadeias montanhosas. Consiste na ruptura e
transporte de sedimentos proporcionados
pela ação da gravidade, com a deposição
gradual de partículas de rochas das
localidades mais altas para os pontos de
menor altitude.

2.2.6. Erosão fluvial

As águas dos rios têm profundo


efeito sobre o solo, criando novos vales e
modificando o seu curso
indiscriminadamente.

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2.2.7. Erosão a Voçoroca

"Pode ser resultante da combinação de


vários tipos de erosão, formando grandes
crateras que costumam atingir o lençol
freático ou estruturas internas dos solos."
(Magalhães, 2001).

2.3. Métodos para combater e mitigar a erosão

Plantar árvores para evitar deslizamento da terra, as raízes das árvores são ferramentas
poderosas quando o solo for muito erodido ou íngreme para o plantio.

Reflorestamento, rotação de culturas, conservação vegetativa, plantio em curvas de nível.

 Controle das queimadas.


 Alternância de roçados.
 Rotação de culturas.
 Cobertura morta do solo com palhas (serapilheira, Carnaíba, cana, arroz, capim seco,
folhas). A cobertura morta, além de proteger o solo contra os efeitos da incidência solar e
do impacto das chuvas, que provocam compactação e erosão, também melhora a bio
estrutura do terreno e protege a microfauna e microflora do solo, aumentando as
condições de aeração e absorção hídrica.
 Adubação orgânica: torna o solo mais resistente à erosão, pois melhora a sua estrutura
porosa, aumentando a absorção da água.

2.3.1. Práticas de conservação do solo

Dentre as principais estratégias utilizadas para conservação do solo, podemos considerar


as práticas conservacionistas e as vegetativas.

Práticas vegetativas: são aquelas que utilizam a vegetação para a protecção do solo contra os
efeitos da erosão.

 Plantio Directo;  Alternância de capinas;


 Cobertura morta;  Reflorestamento.

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2.4. Efeito de Erosão dos Solos nas Florestas

O solo é ao mesmo tempo, suporte e sustento das plantas, regulando o aporte de água e
nutrientes, em íntima relação com bactérias e fungos em simbiose com as raízes.

Sem vegetação para proteger e reter o solo, a água pluvial e os ventos arrastariam as
partículas. A temida erosão no solo ocasiona grave perda de fertilidade e efeitos colaterais que
minam o ciclo hidrológico.

A erosão reduz a fertilidade dos solos, modifica e degrada a vegetação, que por sua vez
afecta o ciclo hidrológico e a fauna. Solos sem vegetação significam solos desprotegidos, com
baixo conteúdo de matéria orgânica e reduzida biodiversidade, insuficiência de água e elevadas
taxas de erosão.

2.5. Erosão no meu bairro (Chiuaula)

De acordo com o RELATORIO DE DIAGNOSTICO – MUNICIPIO DE LICHINGA


(2020)
Descrição do bairro: é um bairro constituído de ruas de terra batida, ruas de comércios.
População: Funcionários, outros vivem na base da agricultura e comércio.
Tipos de habitação: Pau a pique e alvenaria.
Tipo de uso de terra: a terra é usada para agricultura tradicional com culturas
permanentes como os pessegueiros, mangueiras e pera-abacate.

2.5.1. Descrição do solo

É um solo argiloso avermelhado. (RELATORIO DE DIAGNOSTICO – MUNICIPIO DE


LICHINGA, 2020)

O solo argiloso é representado por uma terra vermelho-escura, bastante húmida e


macia. Em sua composição, há mais de 30% de argila.

2.5.2. Tipo de erosão

Erosão hídrica em sulcos- A erosão hídrica é a remoção da camada superior da terra pela
água da irrigação, chuvas, neve, escorrimento e má gestão da irrigação. Em última análise, a água
da chuva é a culpada mais frequente quando se trata deste assunto. A água corrente move as

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partículas orgânicas e inorgânicas ao longo da superfície da terra, depositando-as na paisagem
inferior.

2.5.3. Prática de conservação de solo aplicada

 Abertura de canais (valas de drenagem) para o escoamento da água;


 Plantação de arbustos, capim;
 Acumulo de lixo nos solos degradados. (RELATORIO DE DIAGNOSTICO –
MUNICIPIO DE LICHINGA, 2020).

Fonte: a autora (2023)

Fonte: a autora (2023)

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3. Conclusão

Durante o trabalho pude compreender que a chuva é o principal factor climático


relacionado a erosão. Relevo o aumento de declividade do terreno acentua a velocidade de
escoamento hídrico, a erosão é um processo natural que pode ser acelerado pela acção antrópica.
Este processo de desagregação, transporte e deposição de materiais oriundos de rochas e solos,
traz como principais consequências a perda de solos férteis e o assoreamento de cursos de água e
reservatórios. O controle e a prevenção de problemas relativos à erosão devem partir de uma
compreensão do funcionamento hidrológico-erosivo das encostas, tornando-se necessário o
entendimento dos factores que controlam o processo de infiltração e drenagem de uma área, pois
estes actuam em última análise na modificação do modelado terrestre.

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4. Referências Bibliográficas

Bertol, I. (1989). Drenagem física do solo a cultura do alho. Revista Agropecuária Catarinense,
v. 2, p.47-50.
Bertoni, J., Lombardi Neto, F. (1985). Conservação do solo. Piracicaba, São Paulo: Livroceres.
Brady, N.C. (1989). Natureza e propriedades dos solos. 7. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos.
Carvalho, J. C. de., Lima, M. C., Mortari, D. (2001). Considerações Sobre Prevenção e Controle
de Voçorocas. VII Simpósio Nacional de Controle de Erosão. Goiânia- GO.
Ferreira, P. H. de M. (1981). Princípios de manejo e conservação do solo. 2. ed. São Paulo:
Nobel.
Frendrich, R., N. L., Aisse, M. M., Garcias, C. M. (1997). Drenagem e controle da Erosão
Urbana. Curitiba: Champagnat, 4. Ed., 486p.
Guerra, A. J. T., Silva, A. S. da., Botelho, R. G. M. (1999). Erosão e conservação dos solos:
conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Lima, H. M. (2010). Introdução à Modelação Ambiental: Erosão Hídrica. Funchal (Portugal).
Magalhães, R. A. (2001). Erosão: Definições, Tipos e Formas de Controle. VII Simpósio
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Marconi, M. de A. e Lakatos, E M. (2009). Fundamentos de Metodologia Científica, 6ª edição.
São Paulo, Editora Atlas S.A
RELATORIO DE DIAGNOSTICO – MUNICIPIO DE LICHINGA. (2020). Diagnostico
Integrado de Infraestruturas e Serviços Básicos para o Município da Província de Niassa.
V.02. In: João Tique. BBVA.
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Santos, G. G., Griebeler, N. P., Oliveira, L. F. C. de. (2010). Chuvas Intensas Relacionadas à
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