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FACULDADE DE AGRICULTURA
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
II Nível, II SEMESTRE, TURMA 1
Discentes: Codigo:
Thoide Armando Joao 20200447
DOCENTE:
Todos nós temos noção da importância das florestas. Além da sua importância natural,
pelo seu valor intrínseco, abrigam grande parte da biodiversidade do planeta, tanto da
fauna quanto da flora. Elas concentram, de acordo com a ONU, 75% da água doce do
planeta. Contribuem para a integridade dos rios, por fornecerem protecção através das
matas ciliares, protegem os solos de erosões, reduzem a saída de nutrientes dos
ecossistemas, quando em equilíbrio; entre outros inúmeros aspectos de importância
biológica.
As florestas também são de grande importância para o ser humano, não só por garantir
os processos biológicos, mas também por trazerem diversos benefícios à sociedade.
Dentre esses benefícios podemos citar a melhoria na qualidade de vida, o fornecimento
de recursos naturais, tais como recursos madeireiros, plantas medicinais e produtos
destinados a nossa alimentação; são fonte de recursos genéticos e locais de pesquisa,
turismo e recreação.
Geral
Específicos
Clima
O clima da Reserva Especial de Maputo é caracterizado por um verão quente húmido
(Outubro a Março com temperaturas que variam entre os 26º C e os 30º C) e por um
inverno frio seco (Abril a Setembro com temperaturas que variam entre os 14º C e os
26º C). A precipitação pluviométrica anual média varia entre 690-1000 mm. O clima de
Maputo é caracterizado pela variação da precipitação pluviométrica na área numa
direcção Este a Oeste ou em direcção ao interior. (MARULO, 2012).
Hidrologia
A Reserva Especial de Maputo tem três principais rios, nomeadamente o rio Futi, o rio
Maputo e o rio Tembe, apresenta ainda vários lagos com realce para os lagos Piti,
Xingute e Mundi. (DNAC, 2014).
Topografia
Dentro da área de estudo, a variação altitudinal varia desde o nível do mar até 194m
acima do mar, com as áreas mais elevadas caracterizadas pelas dunas a Este. Em
direcção a zona costeira as áreas mais baixas na planície aluvial do rio Maputo situam-
se a Oeste da Reserva. (MARULO, 2012).
A Reserva Especial de Maputo está rodeada de paisagens e vistas marinhas de beleza
excepcional. As paisagens incluem extensas vistas de uma paisagem ondulante de
pântanos, pastos, florestas e sulcos cobertos de floresta, enquanto as vistas marinhas
incluem mares turquesa e praias de areia branca delimitadas por dunas costeiras
arborizadas. (MARULO, 2012).
Flora
A vegetação da Reserva Especial de Maputo apresenta um mosaico único de variados
ecossistemas com espécies florestais endémicas que incluem: savanas, florestas de
dunas costeiras, floresta de zonas pantanosas, floresta de terras arenosas, floresta de
zonas húmidas e planícies inundáveis dos rios Maputo e Futi, floresta de Mangais na
garganta do rio Maputo e ainda florestas de eucalipto artificial, intrusos na vegetação
natural da Reserva Especial de Maputo. (MARULO, 2012).
Fauna
Dentro das formações vegetais a Reserva possui uma área com cerca de 70.000 hectares
que se encontra uma variedade de espécies de animais, tais como: elefantes,
hipopótamos, facoceros, cudos, pivas, inhalas, Imbambalas, macacos, cães do mato,
esquilos, coelhos, antílopes (changos, cabritos, vermelhos, cinzentos, xipenes),
ratazanas, artrópodes, aracnídeos, batráquios, coleópteros, répteis (crocodilos, cobras
diversas tais como jibóias e mambas), pássaros diversos, moluscos, tartaruga marinha,
cágados, platemintas, insectos, sapos, rãs, entre outros. (MARULO, 2012).
Solos
Métodos
Materiais
GPS – Usado para a localização dos pontos da parcela, assim como guia na
floresta.
Corda – Usada para a medição das parcelas.
Suta – Usada para a medição das árvores.
Mapa – Usada para a localização do local (distrito).
Caderno de campo – Usado para fazer as anotações dos dados colhidos.
Lápis – Usado para fazer as anotações dos dados colhidos.
Método de amostragem
Para realização desse inventário foi usado amostragem em estraficada, este tipo de
amostragem apresenta uma vantagem que é melhorar a precisão do inventário. A
estratificação foi feita com vista a colmatar os problemas de heterogeneidade da
floresta. Neste caso, só é justificável se a variação entre as unidades amostrais dentro de
cada estrato for mínima, e entre os estratos for máxima Correia (2003).
As parcelas
As parcelas foram alocadas sistematicamente onde a distância entre era de 100 metros, o
primeiro ponto foi alocado aleatoriamente e o resto dos pontos foram sistemática.
Foram alocadas 31 parcelas reculares de 0,1 há (50X20m).
Dados colectados
A cada parcela inventariada foram colhidos dados como Diâmetro a altura do peito
(DAP), altura total (HT), altura comercial (HC) e a qualidade do fuste, de todas as
árvores adultas com DAP superior a 10 cm inclusas na parcela e foram registados os
nomes científicos e locais de todas as árvores medidas e na regeneração estabelecida
foram colhidos dados como Diâmetro a altura do peito (DAP), altura total (HT), altura
comercial (HC) e o estado sanitário e na regeneração não estabelecida não foi
mensurada.
N /ha=
∑¿
a
Frequência
Fi
Fi= ¿ e Fr=
¿ ∑ Fi
Onde:
Fi – frequência de espécie i;
Abundância
Ab= ¿
a
Onde:
Abu – Abundância
A dominância é dada pela área basal, ou seja pela área em m 2/ha ocupada pelos troncos
das árvores da espécie i, dada pelo somatório das secções transversais de todos os
indivíduos da espécie i dividida pela área da parcela e pelo número total de parcelas.
gi gi
Dom= e Domr =
a ∑ gi
a – área da parcela (a = 0.1ha); Dom – dominância, Domr - dominância relativa;
Para o cálculo do índice de valor de cobertura fez se a combinação dos valores relativos
de abundancia, frequência e dominância de cada espécie expressa pela seguinte formula:
S
[ N ln ( N )−∑ ¿∈(¿)]
I=1
H ´=
N
Onde:
O volume foi calculado total e comercial de cada árvore individual foi calculado pela
relação entre o DAP e altura (total e comercial, respectivamente), aplicando um factor
de forma de 0.7 e 0.8 para o volume total e comercial, respectivamente.
π
V= DAP 2 × h× ff
4
ff – factor de forma;
A área basal do povoamento foi dado pela área basal média por hectare, dada pela
expressão abaixo.
gi
G/ ha=∑
n× a
Onde:
gi – área basal observada em cada parcela, dado pelo somatório dos das secções
transversais de todas árvores encontradas na parcela;
A quantidade de madeira existente em cada estrato foi dada pelo volume médio por
unidade de área, calculado a partir do somatório dos volumes observados em cada
parcela dividido pela número e pela área da parcela.
vi
V / ha=∑
n ×a
Onde: V/ha – volume médio por hectare; Vi – volume observado em cada parcela, dado
pelo somatório dos volumes de todas árvores encontradas na parcela; n – número de
parcelas alocadas no estrato; a – área da parcela;
Media estratificada
Em que a media é igual ao somatório do peso de cada estrato multiplicado pela media
do estrato.
x st=∑ Pi × x i
Variância estratificada
É dada pelo somatório do peso de cada estrato multiplicado pela variância em cada
estrato.
S st =∑ Pi × S
2 2 2
i
Variância da média
É dada pelo somatório do peso de cada estrato multiplicado pela variância da média em
cada estrato.
=S st =∑ Pi × S x i
2 2 2 2
S xst
Desvio padrão
É uma das mais utilizadas medidas de variação de um grupo de dados. E é dado pela
raiz quadrada da variância.
S= √ s
2
Onde: S- Desvio padrão;
S2-variança da media
Erro de amostragem
Ea=t (n−1) × S
Onde:
Intesidade de amostragem
2 2
s ∗t
n=
E2
Onde