O documento discute a competência do juízo para execução trabalhista. Aponta que a CLT define como competente o juiz que julgou o dissídio originalmente, não se aplicando o artigo 516 do NCPC que permite optar por outro juízo. Conclui que no caso das execuções trabalhistas, a CLT não é omissa, prevalecendo sua regra sobre a competência.
O documento discute a competência do juízo para execução trabalhista. Aponta que a CLT define como competente o juiz que julgou o dissídio originalmente, não se aplicando o artigo 516 do NCPC que permite optar por outro juízo. Conclui que no caso das execuções trabalhistas, a CLT não é omissa, prevalecendo sua regra sobre a competência.
Título original
TAREFA_TRILHA 1_ESTUDOS SOBRE O JUÍZO COMPETENTE PARA EXECUÇÃO TRABALHISTA
O documento discute a competência do juízo para execução trabalhista. Aponta que a CLT define como competente o juiz que julgou o dissídio originalmente, não se aplicando o artigo 516 do NCPC que permite optar por outro juízo. Conclui que no caso das execuções trabalhistas, a CLT não é omissa, prevalecendo sua regra sobre a competência.
O documento discute a competência do juízo para execução trabalhista. Aponta que a CLT define como competente o juiz que julgou o dissídio originalmente, não se aplicando o artigo 516 do NCPC que permite optar por outro juízo. Conclui que no caso das execuções trabalhistas, a CLT não é omissa, prevalecendo sua regra sobre a competência.
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 3
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Tarefa Trilha 1: Estudos sobre o Juízo Competente
Para Execução Trabalhista
Maria da Graça Piffer Rodrigues Costa
Execução Trabalhista Estudos sobre o Juízo Competente para Execução Trabalhista
Maria da Graça Piffer R. Costa
Como estudo da trilha nº 1, temos que o conflito de competência do Juízo para
execução trabalhista, ou seja, se o artigo 516 do Novo Código de Processo Civil, pode ser aplicado ao cumprimento de sentença, se requerido pelo Exequente.
Pelo dispositivo retro mencionado, é possível ao
exequente optar pelo cumprimento da sentença na Comarca onde tramitou o processo de conhecimento ou no Juízo onde se encontram domiciliados os bens sujeitos à expropriação. Vejamos: Art. 516. O cumprimento de sentença efetuar-se-á perante: I - os tribunais, nas causas de sua competência originária; II- o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição; III - o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral, de sentença estrangeira ou de acórdão proferido pelo Tribunal Marítimo. Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente poderá optar pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução ou pelo juízo do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem.
Trata-se de exceção ao princípio da perpetuatio
jurisdictionis, previsto no artigo 43 do Novo CPC, e é uma faculdade concedida ao exequente, com o objetivo de facilitar e abreviar o andamento do processo, bem como seu custo, com expedições de Cartas Precatórias.
O Código de Processo Civil pode ser aplicado ao
Processo do Trabalho quando houver compatibilidade e lacunas a serem preenchidas, de modo que sua utilização é subsidiária.
Dispõe o art. 769 da CLT: “Nos casos omissos, o
direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.”
Busca, então colocar em pratica o Princípio da
Razoável Duração do Processo, previsto no art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal, objetivando contribuir para a celeridade da entrega da jurisdição.
Ocorre que a CLT possui regra própria e será
competente para o cumprimento de sentença trabalhista que reconheça em seu bojo obrigação de fazer/não fazer; entregar coisa ou pagar quantia certa aquele Juízo que tiver conciliado ou julgado originariamente o dissídio, sendo portanto inaplicável ao processo do trabalho o dispositivo do direito comum (artigo 516 retro discorrido) . O art. 877 da CLT: “É competente para a execução das decisões o juiz ou presidente do tribunal que tiver conciliado ou julgado originariamente o dissídio.”
De outra banda, o art. 889 consolidado preleciona
que: “Aos trâmites e incidentes do processo de execução são aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem os processos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal.” Idêntico o raciocínio quanto à competência para execução de sentença proferida em ação coletiva para tutela de direitos difusos e coletivos. Apenas complementando singelamente, competência para a execução nas ações coletivas para tutela de interesses individuais homogêneos possui regramento próprio do CDC, sendo, assim, inaplicável a sistemática do CPC e da CLT.
Portanto, no que diz respeito à competência para a
execução das decisões trabalhistas, conclui-se que o texto consolidado não é omisso e o artigo 516 do NCPC não se aplica.
Bibliografia: Curso de Direito Processual do Trabalho, Carlos Henrique Bezerra
Leite, 16ª ed. Editora Saraiva; CLT Comentada, Sergio Pinto Martins, 22ª Ed. – Editora Saraiva; Artigo Cumprimento de sentença: mudanças trazidas pelo Novo CPC (Parte 2), https://blog.sajadv.com.br/novo-cpc-cumprimento-da-sentenca; Acórdão - PROCESSO Nº TST-CC-9941-32.2012.5.00.0000