CCT Comercio Atacadista - 2019-2020-2021

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13/12/22, 14:33 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2021/2021

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: AL000111/2021


DATA DE REGISTRO NO MTE: 13/05/2021
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR023354/2021
NÚMERO DO PROCESSO: 14021.155874/2021-01
DATA DO PROTOCOLO: 13/05/2021

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SIND DOS TRAB EM TRANSP RODV DE CARGAS DA CID DE MACEIO, CNPJ n. 01.039.667/0001-60,
neste ato representado(a) por seu ;
 
E

SINDICATO DO COMERCIO ATACADISTA E DISTRIBUIDOR DO ESTADO DE ALAGOAS - SINCADEAL,


CNPJ n. 08.447.633/0001-54, neste ato representado(a) por seu ;
 
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho
previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de
2021 a 31 de dezembro de 2021 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Econômica do Comércio


atacadista e distribuidores,, com abrangência territorial em Maceió/AL.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO


PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - DO PISO SALARIAL

Fica assegurado aos trabalhadores representados pelo SINTTROCAM na sua base territorial,
a partir de 1º de janeiro de 2021, os pisos salariais conforme a seguir, considerando-se os
percentuais de 4,0% (de 01/01/2019 a 31/12/2019); 4.5% (de 01/01/2020 a 31/12/2020) e
5,5% (de 01/01/2021 a 31/12/2021):
 

Motorista de Carro Leve até 1.500 kg - Piso Salarial....                              R$ 1.207,34;


Motorista de Carro Leve de 1.501kg até 4.000 kg - Piso Salarial....            R$ 1392,83;

Motorista de Carro Leve de 4.001kg até 7.500kg – Piso Salarial...             R$ 1.545,91;

Motorista de Carro médio de 7.501kg até 12.000,00kg – Piso Salarial       R$ 1.788,67;
Motorista de carro pesado e articulado acima de 12.000kg – Piso Salarial R$ 1.952,20;

Ajudante de cargas e descargas de veículos – Piso Salarial….                   R$ 1.177,95;

Empregados Motoristas de Motocicletas que sejam Entregadores de Mercadorias (Exceto


vendedores e promotores de vendas motociclistas, que são representados pelo SINCADEAL –
        Piso Salarial.          R$ 1.123,36.

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PARÁGRAFO PRIMEIRO:
Para aqueles empregados que recebiam acima do Piso salarial em 31.12.2018, a partir de 01
de janeiro de 2021, com base no contido nesta convenção do trabalho, terá um reajuste em
seu piso salarial de 5,5% (cinco e meio por cento).

 
PARÁGRAFO SEGUNDO:

A empresa que concedeu ou conceder antecipação salarial ou aumento, de forma espontânea


ou por imposição legal a seu (s) empregado (s) ao longo do período financeiro a partir
01.01.2019 até 31.12.2020, poderá proceder a compensação tanto para quem recebe o piso
ou acima do piso, inclusive do que tenha sido incorporado, quando da aplicação dos
percentuais de reajuste estabelecidos nesta convenção coletiva, a partir de 01.01.2019.
Excetuada, os aumentos oriundos de promoção, equiparação salarial, ou mudança de função.

PARÁGRAFO TERCEIRO:

A Empresa que não concedeu Reajustes, Antecipações e/ou Aumentos salariais de forma
espontâneas, a seus empregados ao longo do período financeiro a partir de 01/01/2019 a
31/12/2020, fica na responsabilidade de pagar as diferenças salariais existentes.

DESCONTOS SALARIAIS

CLÁUSULA QUARTA - DESCONTO POR DANOS CAUSADOS A EMPRESA

Descontos por danos ou prejuízos causados à Empresa: Salvo os descontos previstos em lei
ou em acordo coletivo, só serão permitidos descontos nos salários do empregado quando o
mesmo autorizar ou quando comprovado o dolo ou má fé por parte do empregado ou em caso
de acidente comprovada a culpa do empregado, seja por negligência e/ou imprudência e/ou
impericia e/ou mera distração.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E


CRITÉRIOS PARA CÁLCULO

CLÁUSULA QUINTA - COMPROVANTE DE PAGAMENTO

As empresas fornecerão aos seus empregados comprovantes de pagamento com


discriminação de todas as parcelas pagas e dos descontos efetuados.

CLÁUSULA SEXTA - PRAZO PARA PAGAMENTO DE SALÁRIO

As empresas se obrigam a efetuar o pagamento dos salários de seus empregados no prazo e


condições previstas na CLT. 

CLÁUSULA SÉTIMA - DESPESAS DE VIAGEM

DESPESAS DE VIAGEM: Fica convencionado que as empresas reembolsarão seus


empregados, quando em viagens, importância correspondente a R$ 45,00 (quarenta e cinco

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reais) por cada dia que fizer jus, para custear a dormida. Caso a empresa possua contrato/
convênio com hotéis ou pousadas e forneça ao empregado a hospedagem por via das
referidas empresas de hospedagem, estará dispensada de tal pagamento

REFEIÇÕES: No que concerne as refeições, serão pagos os seguintes valores: R$ 20,00


(vinte reais) para o café da manhã (estando dispensada de tal pagamento se houver
fornecimento gratuito em face do pernoite em hotel ou pousada), R$ 20,00 (vinte reais) para o
almoço e R$ 20,00 (vinte e dois reais) para o jantar, nos dias que o empregado efetivamente
estejam viajando.
 

PARÁGRAFO ÚNICO:

As empresas que fornecerem, por conta própria, alimentação dentro ou fora do


estabelecimento de trabalho, estarão isentos do pagamento de alimentação na forma do
contido neste caput, ficando estabelecido que quando o empregado a serviço da empresa no
perímetro urbano da cidade não puder retornar a tempo para almoço ou jantar na empresa ou
em outro ambiente/ restaurante para alimentação fornecido pela empresa, essa reembolsará o
valor da refeição respectiva conforme valor acima estipulado.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS


AUXÍLIO TRANSPORTE

CLÁUSULA OITAVA - VALE TRANSPORTE

As empresas se obrigam a fornecer aos seus empregados que tenham direito, o vale
transporte em quantidade suficiente para atender a sua real necessidade, na forma da
legislação em vigor.

AUXÍLIO MORTE/FUNERAL

CLÁUSULA NONA - AUXÍLIO FUNERAL

Auxilio Funeral: Em caso de morte do empregado, as empresas  custearão integralmente a


realização do funeral, se fazendo respeitar as normas que cada empresa fixar. 

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES


DESLIGAMENTO/DEMISSÃO

CLÁUSULA DÉCIMA - DA HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO

Fica, desde já convencionado, que, para a demissão de qualquer dos empregados abrangidos
pela presente convenção coletiva que tenha vínculo empregatício de 01 (um) ano ou mais,
será obrigatória a homologação da referida rescisão pelo sindicato obreiro bem como
assinatura e carimbo deste sindicato no recibo de quitação da rescisão do contrato de trabalho
firmado com o empregado, ressaltando que o sindicato obreiro não poderá cobrar qualquer
valor para a realizar homologações destas rescisões.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Fica estabelecido que nas homologações das rescisões, acordos
de trabalho e/ou conciliação de litígios trabalhistas, no âmbito do sindicato ou da comissão de
conciliação prévia, a empresa fará acompanhar a documentação prevista na legislação
pertinente.
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OUTROS GRUPOS ESPECÍFICOS

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - CARTA DE REFERENCIA

As empresas fornecerão aos seus ex-empregados, desde que  por eles solicitados e,
ocorrendo dispensa sem justa causa, a carta de referência.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSÃO, DEMISSÃO E MODALIDADES DE


CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - CTPS

As empresas obrigam-se a cumprir rigorosamente os prazos para anotações e devolução da


CTPS, ao seu legitimo proprietário observando sempre o  constante na Lei em vigor.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE


PESSOAL E ESTABILIDADES
ESTABILIDADE APOSENTADORIA

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - ESTABILIDADE DO APOSENTÁVEL

Defere-se a garantia de emprego durante 24 (vinte e quatro meses) que antecedem a data em
que o empregado, comprovadamente, virá a adquirir o direito à aposentadoria, desde que
trabalhe na empresa de forma efetiva e contínua há pelo menos 05 (cinco) anos. Adquirido o
direito (aposentadoria) extingue-se a GARANTIA.

PARÁGRAFO ÚNICO:
  Não se aplicará a regra contida no caput às empresas que estão comprovadamente
acumulando prejuízos em seus balanços nos 2 (dois) últimos anos antecedentes. Bem como,
as empresas que  peticionaram em juízo recuperação judicial ou falência.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS


DURAÇÃO E HORÁRIO

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CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - CONTROLE DE JORNADA

Com relação a todos os empregados externos o controle de ponto poderá ser o manual.
 
E, com relação ao pessoal interno da empresa, faculta-se ao empregador utilizar o controle
manual de jornada ainda que possua mais de 10 empregados ou, ainda, o regime de ponto
por exceção.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - INTERVALO INTRAJORNADA

Faculta-se ao empregador adotar o intervalo de 30 (trinta) minutos para jornadas superiores a


6 (seis) horas diárias.

PRORROGAÇÃO/REDUÇÃO DE JORNADA

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - TRABALHO EXTRAORDINÁRIO

As horas extraordinárias trabalhadas serão remuneradas com o adicional de 50% (cinqüenta


por cento) em dias normais e 100% (cem por cento) as horas extraordinária em dias de
domingos, dias santificados e feriados, caso as horas extraordinárias não sejam inclusas na
compensação por via do Banco de Horas, por meio de Certificado de Adesão ao Banco de
Horas concedido por requerimento feito ao SINCADEAL. 
 
Desse modo, PODERÁ a empresa associada ao SINCADEAL estabelecer o BANCO DE
HORAS, na forma do parágrafo único, desta cláusula :

 
a) Nos cálculos de compensação, cada hora trabalhada em prorrogação da jornada de
trabalho, será computada 01 (uma) hora de liberação;

 
b) O acréscimo de salário correspondente às horas suplementares será dispensado, quando o
excesso de horas de um dia for compensado pelo correspondente em outro dia, dentro do
prazo contido neste parágrafo;
 

c) As horas excedentes serão compensadas mediante redução da jornada de trabalho ou


concessão de folgas, que poderão ser concedidas até o último dia do 3º (terceiro) mês
subsequente ao 30º (trigésimo) dia do mês em que houve a geração da(s) hora(s)
extraordinária(s);
 
d) Existindo saldo de horas não compensadas a favor do empregado após o último dia do
segundo mês subsequente na forma da alínea “c”, logo acima, este saldo será pago com o
adicional de 50% (cinquenta por cento) da hora normal do trabalhador, na folha de pagamento
do mês seguinte ao prazo previsto nesta cláusula para compensação, alínea “c”. Nos dias de
feriados em que houver o trabalho, as horas extras destes dias, caso não sejam compensadas
serão pagas com o adicional de 100% (cem por cento);
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e) As horas trabalhadas em prorrogação de jornada para fins de compensação, no regime de


Banco de Horas, não haverá incidência de qualquer adicional além dos de periculosidade e
insalubridade.
 

f) O regime de Banco de Horas poderá ser aplicado, tanto para antecipação de horas, como
liberação posterior, quanto para liberação de horas com reposição posterior;
 
g) Os empregados admitidos posteriormente à celebração do presente instrumento, no que se
aplicar, aderem automaticamente às condições ora estabelecidas;
 
h) A prorrogação de jornada diária dos motoristas e ajudantes de motoristas poderá ser de 4
horas extras diárias, com respaldo no Art. 235-C, da Lei Federal 13.103/2015, as quais
poderão ser compensadas na forma desta cláusula e tendo o Certificado de Adesão ao Banco
de Horas;

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - TEMPO DE ESPERA

Atendendo ao § 8º, do Art. 235-C, da CLT, não serão computadas como jornada e nem como
horas extraordinárias o “tempo de espera” – período em que o empregado ficar aguardando
carga ou descarga do veículo nas dependências do embarcador ou do destinatário e o período
gasto com a fiscalização da mercadoria transportada nas barreiras fiscais. Mediante estudos
entre as partes, o tempo de espera médio é de no mínimo 5 (cinco) minutos por entrega. 

JORNADAS ESPECIAIS (MULHERES, MENORES, ESTUDANTES)

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - JORNADA ESPECIAL DE 12X36

Faculta-se a adoção do sistema de trabalho denominado "Jornada Especial ", com 12 (doze)
horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de folga para todas as funções.
 

PARÁGRAFO PRIMEIRO
 

Para os que trabalham sob a denominada "Jornada Especial ", as 12 (doze) horas serão
entendidas como normais, sem incidência de adicional referido na cláusula de horas extras
desta Convenção Coletiva de Trabalho, ficando esclarecido igualmente não existir horas extras
no caso de serem ultrapassadas as 44 (quarenta e quatro) horas semanais, desde que o
excesso seja compensado na semana seguinte, o que é próprio desta "Jornada Especial ".
 

 
 

PARÁGRAFO SEGUNDO
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Não se aplica à hipótese específica desta cláusula as disposições desta Convenção Coletiva
de Trabalho referente à cláusula de adequação de jornada de trabalho.
 

 
 

 PARÁGRAFO TERCEIRO:
 

A remuneração mensal pactuada para o trabalhador que desenvolver a sua carga horária
mensal em jornada de 12 x 36 abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal
remunerado e pelo descanso em feriados, não sendo devidos pagamento de abono de feriado
e nem compensação do dia trabalhado.
 

 
 

PARÁGRAFO QUARTO:
 

Não se aplica ao trabalhador da jornada especial de 12 x 36 a vedação do parágrafo 3º do


artigo 134 da CLT, o que se justifica em razão da especificidade da modalidade de
cumprimento da jornada mensal, de modo que as férias do empregado poderão iniciar no
período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.
 

 
 

PARÁGRAFO QUINTO:
 

Em caso de supressão parcial ou total do intervalo intrajornada na jornada de trabalho         12


x 36, o empregador pagará ao empregado o tempo suprimido tendo como base de cálculo o
valor / hora de trabalho, sendo este valor a indenização a qual se refere a legislação vigente.
 

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE JORNADA

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DOS FERIADOS

Fica autorizado, por força deste instrumento coletivo aos associados ao SINCADEAL que é
permitido o trabalho em todos os feriados, exceto nos dias dos feriados de 1º de janeiro, 1º de
maio e 25 de dezembro.

FÉRIAS E LICENÇAS
LICENÇA MATERNIDADE
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CLÁUSULA VIGÉSIMA - LICENÇA MATERNIDADE E PATERNIDADE

Ficam asseguradas as mesmas de conformidade com a legislação em vigor.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - LICENÇA MÉDICA

Para abonar faltas ao serviço por motivo de doença o trabalhador apresentará atestado em 48
(quarenta e oito) horas e as empresas terão como válidos os atestados médicos fornecidos
por facultativos  Profissionais do empregado ou de médicos do SUS (Sistema Único de
Saúde), respeitando o serviço médico ou convênio da empresa o qual poderá avaliar
posteriormente tais atestados, para concessão de tal abono. 

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR


UNIFORME

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - UNIFORME DE TRABALHO

Quando exigido o uso, as empresas os fornecerão gratuitamente, sendo definido pelo


empregador o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral, sendo lícita a inclusão no
uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras e de outros itens de
identificação relacionados à atividade desempenhada.        
           
Parágrafo Primeiro:  A higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalhador, salvo
nas hipóteses em que forem necessários procedimentos ou produtos diferentes dos utilizados
para a higienização das vestimentas de uso comum.   
 

Parágrafo Segundo: Não se considera tempo à disposição do empregador, não sendo


computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse
o limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado
troca de roupa ou uniforme, não havendo obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.
 
Parágrafo Terceiro: Aplicam-se os demais regramentos, na forma da CLT e da legislação
trabalhista que envolva a matéria uniforme.

RELAÇÕES SINDICAIS
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DA CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

Por força da assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho, as empresas descontarão no mês


de junho de 2021, uma contribuição assistencial de todos os trabalhadores beneficiados por
esta Convenção Coletiva, seja ele associado ou não, em favor do SINTTROCAM, cujo valor
corresponderá ao percentual de 3% (três por cento) do valor de seu salário base, devendo o
montante  ser recolhido aos cofres do Sindicato até o 10º dia do mês subsequente a
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efetivação dos descontos, dando direito de oposição ao desconto, nos termos do precedente
normativo número 119 do TST e da Súmula 666 do STF.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica assegurado a todos os beneficiários desta Convenção


Coletiva, não sindicalizado que deverão expressar sua vontade quanto ao desconto no prazo
de 10 (dez) dias após a data do seu registro, através de carta endereçada ao SINTTROCAM
PARÁGRAFO SEGUNDO: Havendo recusa do sindicato em receber a carta de oposição, o
empregado poderá enviá-la via postal, com aviso de recebimento.
PARÁGRAFO TERCEIRO: As partes acordam  que será afixado no quadro de aviso da
empresa, cópia da presente Convenção Coletiva do Trabalho,  para que os empregados
tenham conhecimento do valor a ser descontado e assim assegurar o direito a oposição ao
referido desconto.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - MENSALIDADE ASSOCIATIVA

Em conformidade com o art. 545 da CLT, as empresas comerciais abrangidas pela presente
Convenção Coletiva   se comprometem a descontar em folha de pagamento de seus
funcionários, associados do SINTTROCAM que requeiram o desconto da mensalidade
associativa perante a empresa, cujo valor corresponde a 2% (dois por cento) do salário base
mensal, devendo o montante arrecadado ser recolhido aos cofres do sindicato até o 10º
(décimo) dia do mês subsequente.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - CONTRIBUIÇÃO TAXA NEGOCIAL

As empresas recolherão mensalmente em favor do Sindicato Obreiro, o valor correspondente


ao percentual de 3% (três por cento) sobre o salário base dos empregados alcançados pela
presente convenção, sem ônus para o trabalhador, que será destinado a ajudar o custeio da
assistência médica, odontológica, que o Sindicato disponibilizará aos empregados
sindicalizados da respectiva empresa. Os valores deverão ser disponibilizados até o 10º
(décimo) dia útil do mês seguinte, acompanhado de relação nominal dos empregados de cada
Empresa.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Por força da decisão da Assembleia Geral Extraordinária da classe obreira, os trabalhadores,


sindicalizados ou não, autorizam a efetivação do desconto de uma contribuição sindical, no
montante de 01 (um) dia de trabalho, no salário do mês de julho2021, calculados sobre o
salário base de cada um destes trabalhadores, em conformidade com o artigo 579 da CLT,
contribuição a ser utilizada pelo sindicato Obreiro com o objetivo de aperfeiçoar os
atendimentos jurídicos, assistência médica, dentária, hospitalar e farmacêutica; prevenção de
acidentes de trabalho,  educação  e formação profissional, dentre outros objetivos previstos
nas alíneas de “a” a “o” do inciso II do artigo 592 da CLT.

PARÁGRAFO PRIMEIRO:  Fica assegurado a todos os beneficiários desta Convenção


Coletiva, não sindicalizado que deverão expressar sua vontade quanto ao desconto no prazo
de 10 (dez) dias após a data do seu registro, através de carta endereçada ao SINTTROCAM 

PARÁGRAFO SEGUNDO:  Havendo recusa do sindicato em receber a carta de oposição, o


empregado poderá enviá-la via postal, com aviso de recebimento.
 
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PARÁGRAFO TERCEIRO:  As partes acordam  que será afixado no quadro de aviso da


empresa, cópia da presente Convenção Coletiva do Trabalho,  para que os empregados
tenham conhecimento do valor a ser descontado e assim assegurar o direito a oposição ao
referido desconto.
 

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL PATRONAL

A Assembleia Geral Extraordinária da SINCADEAL realizada no dia 21/02/2021, devidamente


convocada por meio do Edital publicado em 16 de março de 2021,  no Jornal de Grande
Circulação Estadual, instituiu, de acordo com o artigo 513, aliena “e” da CLT, que todas as
empresas representadas pela entidade patronal convenente e, portanto, destinatárias da
presente Convenção Coletiva do Trabalho, obrigam-se a recolher até o dia 09/07/2021 a
CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL PATRONAL criada com o objetivo de custear as despesas de
negociação coletiva para o ano de 2021.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: A CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL PATRONAL tem como base de
recolhimento o valor escalonado abaixo informado correspondente ao número de empregados
existentes na empresa na data de 01 de janeiro de 2021, nos moldes da tabela a seguir:
 
CATEGORIA VALOR FIXO ADICIONAL POR EMPREGADO
R$100,00 – Empresas que tenham de 00 a 20 empregados;
R$200,00 - Empresas que tenham de 21 a 50 empregados;

R$400,00 – Empresas que tenham acima de 50 empregados.


 
PARÁGRAFO SEGUNDO: Todas as empresas representadas pela entidade patronal
convenente se obrigam ao pagamento da contribuição negocial patronal , criada com força de
lei, conforme caput do artigo 611 A da CLT, uma vez que beneficiárias diretas do presente
instrumento coletivo.
PARÁGRAFO TERCEIRO: O recolhimento deve ser feito por estabelecimento / unidade /
CNPJ, ou seja, as empresas que possuem vários estabelecimentos na base de representação
devem efetuar o recolhimento da contribuição negocial tanto da matriz quanto das filiais.
PARÁGRAFO QUARTO: O recolhimento da CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL será feito através
de boleto bancário que será enviado ao representado via correios, com prazo de pagamento.

PARÁGRAFO QUINTO: Expirado o prazo mencionado no parágrafo anterior sem o


pagamento, incidir-se-á multa de 2% e juros pro rata die de 1% ao mês.
PARÁGRAFO SEXTO: As empresas constituídas após 01 de janeiro de 2021 recolherão a
CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL até o dia 30 do mês subsequente à abertura do
estabelecimento.

PARÁGRAFO SÉTIMO: As empresas representadas se obrigam, quando solicitadas, a


apresentarem à SINCADEAL no prazo de 10 dias cópias das guias GFIP e/ou RAIS, sendo
que o pagamento a menor da CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL implicará na obrigação do
recolhimento da diferença, acrescido de multa de R$200,00 mais juros de 1% (um por cento)
ao mês sobre o valor da  contribuição negocial patronal.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE RELAÇÃO ENTRE


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CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - CCIP

COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO INTERSINDICAL PRÉVIA


Com base na Lei n.º  9958/2000, e de comum acordo entre os sindicatos dos empregados
(SINTTROCAM) e dos empregadores (SINCADEAL), conforme registro na MTE, ficam
renovados os termos  da instituição da Comissão de Conciliação Prévia, podendo os membros
desta serem reconduzidos mediante acordo dos sindicatos participantes. O MTE tem os
seguintes componentes:
Valdomiro Feitosa Batista – CPF 024.038.974-34
José de Souza Vieira – CPF 382.886.054-00
 

Membros Suplentes:
Danielle de Almeida Costa-CPF 045.952.394-59
 
O SINTTROCAM tem como membros:
Elenildo Pedro dos Santos - RG 117.523 SSP/AL e CPF nº 038.433.604-30.

Emilio Sampaio – CPF 685.438.164-91


SUPLENTE

Adalberto José da Costa Tenório – OAB/AL 10025


 
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica criado um Grupo Gestor que terá missão de dotar a Comissão
de uma infraestrutura funcional, que atenda aos objetivos para a qual a Comissão de
Conciliação Intersindical Prévia de Trabalho foi criada. O Grupo Gestor  será constituído de
quatro membros, indicados de comum acordo pelos SINCADEAL e SINTTROCAM, o qual
terá, outrossim, as responsabilidades das diretrizes e procedimentos que venham a atender os
ditames estabelecidos pela lei 9.958/2000, Portaria 326, de 05/06/2002 e Portaria 329, de
14/08/2002, ambas do MTE, e responsabilidades por todo o acervo documental, administrativo
e financeiro da CCIP no período da sua Gestão, e quando da instalação efetiva do CCIP a
indicação de dois membros do SINCADEAL e SINTTROCAM
 
REGRAS PARA FUNCIONAMENTO DA COMISSÃO
 
As sessões de conciliação serão sempre realizadas com a presença obrigatória de um
conciliador representante dos trabalhadores e outro representante dos empregadores, além
das partes interessadas, empregado e empregador.
As sessões de conciliação prévia serão sempre públicas, nelas podendo atuar e se manifestar
somente as partes, seus advogados e os conciliadores;
É facultado ao empregado e ao empregador fazer-se acompanhar de advogado, não se
dispensando a presença das partes interessadas;
O empregador poderá se fazer representar por preposto, por cujos
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Os membros suplentes da Comissão de Conciliação Intersindical Prévia poderão ser


convocados a participarem das sessões de Conciliação sempre que necessário;
As pessoas indicadas e/ou eleitas para comporem a Comissão de Conciliação Intersindical
Prévia - CCIP, que vierem a cometer deslizes de ordem funcional ou administrativa, serão
afastadas imediatamente, responderão por seus atos e não mais poderão dela participar;
As alterações que se fizerem necessárias para melhoramento do funcionamento da CCIP
terão que serem divulgadas com antecedência de trinta dias;
A CCIP funcionará preferencialmente nas terças e quintas feiras, no horário das 14:00 às
17:30 horas, sendo permitido reunir-se em outro dia, a fim de solucionar os problemas
trabalhistas existentes.
 

TAXA DE CUSTEIO E MANUTENÇÃO DA CCIP


Fica convencionado que as empresas sindicalizadas ou não, que recorrerem à CCIP para
solução de litígios de ordem trabalhista, contribuirão com a taxa nos valores abaixo
estabelecido, destinada a custeio e manutenção da Comissão Conciliação Intersindical Prévia,
ficando os trabalhadores isentos de tal obrigação financeira.
a) Empresas associadas, adimplentes, apresentando a Certidão de Regularidade Financeira
fornecida pelo SINCADEAL R$: 400,00 (quatrocentos reais);
b) Empresas não associadas ao SINCADEAL ou inadimplentes R$ 525,00 (quinhentos e vinte
e cinco reais).
O SINTTROCAM e o SINCADEAL se reunião formalmente após o registro da presente
convenção para criar a regulação concernente ao custeio da CCIP.
 

COORDENADORIA JURÍDICA DA COMISSÃO


A coordenadoria jurídica da CCIP será realizada pelo advogado do sindicato dos trabalhadores
(SINTROCAN) e pelo advogado do Sindicato dos Empregadores (SINCADEAL), que
participam como contratados técnicos para o processo de negociação coletiva.
Fica estabelecido que quando não houver acordo nas negociações da CCIP para os contratos
individuais de trabalho, será emitida uma CERTIDÃO do malogro, subscrita pelo Sindicato
Laboral e Patronal, nos termos da legislação.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - DA SUBSCRIÇÃO NA CCIP

Com base no presente instrumento, a CCIP (a qual é composta por representantes laborais e
patronais que promovem assistência aos seus representados), desde que por livre decisão
conjunta do empregado e do empregador, inclusive após a conciliação feita pela CCIP caso
necessário, na vigência ou não do contrato de emprego, subscreverão conjuntamente em
assistência.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - DO TERMO DE QUITAÇÃO ANUAL

Acontecido o acordo ou verificada que houve a quitação de todas as verbas, o Sindicato


Laboral expedirá o termo de quitação anual das obrigações trabalhistas, previsto no Art. 507-
B, da CLT.
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PARÁGRAFO PRIMEIRO:
 

A subscrição da homologação de quitação anual feita pelo sindicato obrigatoriamente laboral,


prevista no caput desta cláusula, sempre acontecerá mediante prévia avaliação da CCIP, que
observará também todo o regramento previsto na Cláusula de funcionamento da CCIP,
inclusive com relação ao pagamento das Taxas.
 

 
 

PARÁGRAFO SEGUNDO:
 

Os representantes laborais da CCIP verificarão o termo de quitação, se estão discriminadas


todas as obrigações de dar e fazer, e se todas foram cumpridas mensalmente, concederão o
termo quitação anual, dando eficácia liberatória das parcelas neles especificadas.
 

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - DA HOMOLOGAÇÃO E DA CCIP

Com base no presente instrumento, dentro da CCIP (a qual é composta por representantes
laborais e patronais que promovem assistência aos seus representados), será realizada a
homologação de rescisão de contrato de trabalho, a qual será promovida pelo Sindicato
Laboral, desde que por livre decisão do empregado e empregador. 
 

PARÁGRAFO PRIMEIRO:
 

Caso na homologação de rescisão contratual haja ressalva, será encaminhado à CCIP, que
comunicará à empresa o ocorrido, havendo interesse por parte do empregador e por parte do
trabalhador poderá haver a atuação da CCIP na tentativa de conciliação entre as partes.
 

 
 

Acontecida a conciliação haverá homologação pela comissão, tendo obrigatoriamente também


a subscrição do sindicato laboral a qual também participa CCIP, dando quitação acontecendo
a eficácia liberatória de todas as verbas estabelecidas no Termo de Quitação.
 

 
 
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PARÁGRAFO SEGUNDO:
 

 Havendo a solicitação das partes, empregador e empregado, da atuação da CCIP, na forma


do parágrafo primeiro desta cláusula, deverá ser cumprido todo o contido no regramento
previsto neste instrumento coletivo para funcionamento da CCIP, inclusive com relação a
Taxas. 
 

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE REPRESENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - QUADRO DE AVISOS

As empresas colocarão a disposição do sindicato obreiro, o quadro de avisos para fixação de


comunicados de interesse da categoria profissional.

DISPOSIÇÕES GERAIS
DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - DESCUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO DE FAZER

O descumprimento da obrigação de fazer, de qualquer uma das cláusulas aqui


convencionadas, assegura a parte interessada inicialmente buscar a Comissão de Conciliação
Prévia prevista nesta Convenção, bem como buscar o previsto na Constituição e na legislação
processual no que concerne a solução de conflitos.
 

PARÁGRAFO PRIMEIRO:
Previamente, antes do ingresso de ação, conforme contido no caput desta Cláusula, as partes
tentarão acordo através da Comissão de Conciliação Prévia.
 
PARÁGRAFO SEGUNDO:
Todas as controvérsias decorrentes da presente convenção coletiva, no que concerne a
cobrança de Mensalidades Associativas, Contribuições Sindicais, Assistenciais e
Confederativas ou direitos patrimoniais, previstas nesta Convenção, de sua execução e
liquidação, poderão ser resolvidos, previamente por um ou mais árbitros escolhidos pelas
partes,  nos termos do Regulamento das Cortes Arbitrais ou das Câmaras de Conciliação
Mediação e Arbitragem, com sede no Estado do Alagoas, com a Chancela dos devidos
Sindicatos.

JOAO SAMPAIO
PRESIDENTE
SIND DOS TRAB EM TRANSP RODV DE CARGAS DA CID DE MACEIO

VALDOMIRO FEITOSA BATISTA


PRESIDENTE
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SINDICATO DO COMERCIO ATACADISTA E DISTRIBUIDOR DO ESTADO DE ALAGOAS - SINCADEAL

ANEXOS
ANEXO I - ATA ASSEMBLEIA EXTRAORDINARIA

Anexo (PDF)

    A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério da Economia na
Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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