Ufms-Universidade Federal Do Mato Grosso Do Sul Engenharia Física
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Engenharia Física
Discente:
2 de Abril de 2022
Campo Grande -
MS
1. Resumo:
Colisão é a interação entre dois ou mais corpos, com mútua troca de momento
linear e energia. Após o choque, o movimento dos corpos se altera, elas mudam a direção,
o sentido e a intensidade de suas velocidades. Em física procura-se saber o
comportamento dos corpos após a colisão. Dois métodos foram utilizados utilizando o
equipamento laboratorial.
Após obtenção dos dados e interpretação dos dados, os mesmos foram analisados
e comparados com suas respectivas bases teóricas. Além dos equipamentos já citados,
alguns dos materiais usados foram: discos metálicos, carrinhos, trena, balança e nível.
O experimento foi realizado cinco vezes para cada uma das situações. De cada
situação, foram feitas análises qualitativas. O método de várias medições é comumente
usado para diminuir possíveis erros, aproximando assim da realidade, baseado na teoria
de propagação de erros. Todos os dados obtidos foram expressos num total de 34
tabelas.
2. Introdução
Colisão é a interação entre dois ou mais corpos, com mútua troca de momento
linear e energia. Após o choque, o movimento dos corpos se altera, elas mudam a
direção, o sentido e a intensidade de suas velocidades. Em física procura-se saber o
comportamento dos corpos após a colisão. Para isto são usadas as leis de conservação
de energia cinética e momento linear, conforme o tipo de colisão a ser analisada.
3. Objetivos:
Conjunto experimental:
Conjunto experimental :
4.1:Fundamentação Teórica:
Durante uma colisão, geralmente ocorre que quando as forças internas, que estão
a interagir com os corpos são muito maiores que as forças externas, essas podendo ser
desprezadas, consideram-se os corpos como um sistema isolado. A quantidade de
movimento é uma grandeza que só pode ser conservada durante uma colisão em um
sistema isolado.
- Colisões Elásticas:
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Aplicando o princípio da conservação linear, para o sistema de duas massas antes
e após a colisão, o momento linear pode ser escrito como:
Uma colisão elástica é uma colisão em que não há nenhuma perda de energia
cinética do sistema como resultado da colisão. A quantidade de movimento e a energia
cinética total do sistema 𝑘𝑡 = 𝑘1 + 𝑘2 + 𝑘3 + ⋯ 𝑘n é conservada:
Figura (1) – Esquema antes e após a colisão de dois corpos durante uma colisão elástica.
Para calcular as velocidades anteriores e posteriores à colisão:
𝑉 = 𝑑𝑥/𝑑t (4.1.4)
(4.1.5)
Desvio padrão:
(4.1.6)
(4.1.7)
(4.1.8)
4.3: O Desvio:
Tem-se que existe, para cada conjunto de medidas, uma incerteza (ou desvio), que
representa o quanto o valor experimental pode diferir, probabilisticamente, do valor real.
Então, utiliza-se a Teoria dos Erros e as seguintes fórmulas para obter o melhor valor para
o que é medido a partir de diversos dados experimentais e sua incerteza:
▪ Valor médio:
5. Desenvolvimento Experimental:
5.1 Materiais Utilizados:
- Discos metálicos;
- Trena;
- Balança;
- Calculadora.
- Nível;
A foto da Figura (1) ilustra uma esquematização da montagem experimental para realizar o
experimento de colisão no trilho de ar. A montagem experimental consiste de dois móveis
m1 e m2, com os lados repulsivos voltados um para o outro.
Figura (3): Figura esquemática da montagem experimental do trilho de ar onde é possível ver os sensores
S3 e S4.
S1 - S2 - Colisão - S2 - S1
S4 - S3 - Colisão - S3 - S4
Tabela 5.4.1 – Valores das massas dos objetos do experimento com o trilho de ar.
Tabela 5.4.2 – Valores das médias e desvios padrões dos objetos do experimento com o trilho de ar.
Experimento 1
Após a coleta das massas dos carrinhos, deu-se início à primeira parte do
experimento, sendo esta a colisão de dois carrinhos em movimento de massas iguais. De tal
modo que abaixo serão apresentados os resultados presentes em tabelas.
S1 - S2 0,604 s ± 0,0002 s
S4 - S3 0,718 s ± 0,002 s
S2 - S1 1,162 s ± 0,004 s
S3 - S4 0,884 s 0,009896 s
Após a coleta de dados, realização das médias e desvios padrões do tempo, foi então
calculado as velocidades médias iniciais e finais utilizando a equação X, e com o D=30,
obtendo os seguintes resultados apresentados nas tabelas abaixo:
Sendo:
● ViC1: Velocidade inicial do Carrinho 1
● VfC1: Velocidade final do Carrinho 1
● ViC2: Velocidade inicial do Carrinho 2
● VfC2: Velocidade final do Carrinho 2
Seguindo o roteiro proposto, após o calculo para achar as velocidades médias iniciais
e finais, tal como suas médias e seu desvio padrão, foi a vez de calcularmos os momentos
lineares, foi considerada a massa do Carrinho C1 igual a 0,200902 kg e a massa do carrinho
C2 igual a 0,201922 nos experimentos 1 e 2.
Tabela 5.4.7 – Valores referentes aos momentos lineares médios iniciais e finais do experimento 1.
Tabela 5.4.8 – Valores das médias e desvios padrões dos momentos lineares médios iniciais e finais do
experimento 1.
Após o cálculo dos momentos lineares foi calculado as energias cinéticas iniciais e
finais, assim como sua média e desvio padrão:
Tabela 5.4.10 – Valores das médias e desvios padrões das energias cinética iniciais e finais do experimento 1.
Experimento 2
Como pode-se analisar na segunda linha onde estão os tempos cronometrados, após
a passagem pelo sensor S2 o Carrinho 1 colide com o Carrinho 2 que estava em repouso,
fazendo assim com que ele entrasse em movimento, passando pelo sensor S3, depois pelo
sensor S4, colidisse com o elástico da extremidade, passasse novamente pelo sensor S4,
depois pelo S3 e então no espaço entre o sensor S2 e sensor S3 ele colidiu novamente com
Carrinho 1 que estava quase em repouso, após esse impacto o Carrinho N2 perde
velocidade e pára, enquanto que o carrinho 1 recupera sua velocidade e passa pelos
sensores S2 e S1
S1 - S2 0,65 s 0,00062 s
S3 - S4 0,67 s 0,00077 s
S4 - B- S4 0,556 s 0,000256 s
S4 - S3 0,792 s 0,000344 s
S2 - S1 0,838 s 0,000224 s
Após realizado a média e do desvio padrão foi realizado os cálculos para descobrir as
velocidades, os resultados serão apresentados abaixo:
Após a obtenção dos valores da velocidade, foi calculado seus momentos lineares
médios iniciais e finais, que acabou proporcionando as seguintes tabelas:
Tabela 5.4.15 – Valores referentes aos momentos lineares médios iniciais e finais do experimento 2.
Tabela 5.4.16 – Valores das médias e desvios padrões dos momentos lineares médios iniciais e finais do
experimento 2.
Tabela 5.4.17 – Valores referentes à energias cinéticas médios iniciais e finais do experimento 2..
Tabela 5.4.18 – Valores das médias e desvios padrões das energias cinética iniciais e finais do experimento 2.
Experimento 3
S1 - S2 0,584 s 0,000376 s
L - S4 0,568 s 0,000514 s
S4 - S3 0,626 s 0,000806 s
S2 - S1 0,834 s 0,002036 s
S3 - S4 127 s 0,005746 s
Após a coleta de dados, realização das médias e desvios padrões do tempo, foi então
calculado as velocidades médias iniciais e finais utilizando a equação X, e com o D=30,
obtendo os seguintes resultados apresentados nas tabelas abaixo:
Após o calculo para achar as velocidades médias iniciais e finais, tal como suas
médias e seu desvio padrão, foi a vez de calcularmos os momentos lineares:
Tabela 5.4.23 – Valores referentes aos momentos lineares médios iniciais e finais do experimento 3.
Tabela 5.4.24 – Valores das médias e desvios padrões dos momentos lineares médios iniciais e finais do
experimento 3.
Após o cálculo dos momentos lineares foi calculado as energias cinéticas iniciais e
finais, assim como sua média e desvio padrão:
Tabela 5.4.26 – Valores das médias e desvios padrões das energias cinética iniciais e finais do experimento 3.
Experimento 4
L - S1 0,596 s 0,000166 s
S1 - S2 0,648 s 0,000134 s
S3 - S4 0,734 s 0,000096 s
S4 - B- S4 0,632 s 0,000064 s
S4 - S3 0,844 s 0,000036 s
S2 - S1 0,818 s 0,000074 s
Obteve-se também suas velocidades iniciais e finais tal como suas médias e desvio
padrão:
Tabela 5.4.31 – Valores referentes aos momentos lineares médios iniciais e finais do experimento 4.
Tabela 5.4.32 – Valores das médias e desvios padrões dos momentos lineares médios iniciais e finais do
experimento 4.
Por fim calculamos a energia cinética inicial e final, suas médias e o desvio padrão
presente dos carrinhos C1 e C2:
Tabela 5.4.33 – Valores referentes às energias cinética iniciais e finais da 1a parte do experimento.
Tabela 5.4.34 – Valores das médias e desvios padrões de energias cinética iniciais e finais do experimento 4.
Resultados e Discussões
Assumindo que o trilho de ar sobre o qual o móvel foi movido para o experimento
criava uma bolsa de ar entre ele e o carrinho, observou-se que o movimento era facilitado
pelo atrito ativo nas superfícies do móvel e do trilho A condição é que o atrito do móvel seja
zero.
É preciso compreender que os valores podem ser afetados por diversos fatores que
afetam o desempenho e a interpretação dos experimentos. As barras de ar reduzem
significativamente o atrito do próprio móvel, mas isso não elimina completamente a interação
das forças de atrito durante o movimento. Embora tenha sido reduzido, ainda interfere no
movimento para modificar os resultados obtidos. Como o atrito afeta o sistema, dissipamos
energia cinética e experimentamos aceleração, o que faz com que os carrinhos
desacelerem, reduzindo seu momento linear. Esta fonte de erro é classificada como
oscilação porque os efeitos do atrito não podem ser controlados.
Conforme observado, vários fatores podem fazer com que os valores variem. Assim
como arredondamento usados permitem levar a resultados finais imprecisos.
Conclusões
Portanto, após a realização dos experimentos e a análise dos resultados, conclui-se que as
expectativas foram supridas quase por completo, isto é, não houve grandes disparidades
entre o que se esperava encontrar e o que os números, de fato, apontaram.
Bibliografia