Kamila Mesacasa Trentin-137536-Resumo-Medicamentos Anti Hipertensivos Na Saude Publica Uma Realidade
Kamila Mesacasa Trentin-137536-Resumo-Medicamentos Anti Hipertensivos Na Saude Publica Uma Realidade
Kamila Mesacasa Trentin-137536-Resumo-Medicamentos Anti Hipertensivos Na Saude Publica Uma Realidade
E-MAIL:
[email protected]
CO-AUTORES:
Lidiane Riva Pagnussat, Mirian Paza, Mariza Casagrande Cervi
ORIENTADOR:
Mariza Casagrande Cervi
ÁREA:
Ciências Biológicas e da Saúde
UNIVERSIDADE:
Universidade de Passo Fundo
INTRODUÇÃO:
Hipertensão Arterial é definida como pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica
maior ou igual a 90 mmHg, em pessoas que não estão fazendo uso de medicações para controle da pressão arterial.
(ANVISA, 2010).
O fornecimento gratuito de medicações anti-hipertensivas nos serviço de saúde e nas farmácias comerciais, foi instituído no
Brasil a partir de fevereiro de 2011. Este programa, chamado de ¿Saúde não tem Preço¿, visa melhorar a adesão e o
controle da pressão. (BASSO, 2012).
Este acometimento é na maior parte dos casos assintomático, sendo um fator de risco para doenças cardiovasculares,
cerebrovasculares e renais. Dentre os hipertensos, 75% recorrem ao Sistema Único de Saúde (SUS) sendo atendidos na
rede de Atenção Básica. Além disso, a hipertensão é uma das causas mais frequentes de internação hospitalar. Porém,
tratamento inicia-se com a mudança do estilo de vida (ANVISA, 2010), objetivo propulsor deste estudo.
METODOLOGIA:
Estudo caracterizado como quali-quantitativo, utilizando entrevista semi-estruturada e diário de campo, realizado através de
visitas a famílias residentes em áreas de abrangência da ESF Adolfo Groth, Bairro São José e Bairro Ricci. As entrevistas
foram realizadas nos domicílios durante o dia, no período de março de 2011 a junho de 2012, a apenas um integrante da
família, que, após concordância, assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (nº 384/2010 de 27/10/2010).
O rol amostral foi determinado mediante a disponibilidade e aceitação dos indivíduos em responder a entrevista. Os
critérios de inclusão foram indivíduos residentes nas três áreas definidas e que aceitaram participar da pesquisa; e os
critério de exclusão, indivíduos que não quiseram participar e/ou menores de 18 anos de idade. Após realização das
entrevistas, os resultados foram tabulados em planilha Microsoft Office Excel e analisados.
RESULTADOS E DISCUSSÕES:
A hipertensão arterial é uma doença de tratamento gratuito na rede pública. Através das 90 entrevistas realizadas
obsevamos que 51,11% dos entrevistados são hipertensos (pacientes com a doença diagnosticada). Os medicamentos
mais utilizados foram hidroclorotiazida com 33,33%, seguido da furosemida 5,55% e espirolactona com 1,11%, esses são
diuréticos que normalmente são de primeira escolha no período inicial de aproximadamente 6 meses do diagnóstico, e em
caso dos níveis da pressão arterial continuarem elevados os médicos associam hipotensores como captopril que é da
classe dos inibidores da ECA que apresentou 24,44% dos entrevistados, seguido do maleato de enalapril com 13,33%
dessa mesma classe e o atenolol da classe dos betabloqueadores com 5,55%. Foi analisado também o acido acetil
salicílico que nestes casos são indicados como antiagregante plaquetário tendo uma prevalência de 22,22%.
Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2004, havia cerca de 17 milhões de
brasileiros portadores de hipertensão arterial, atingindo 35% da população a partir de 40 anos. Em algumas cidades
brasileiras o número de pessoas que apresentam hipertensão pode variar de 22,3% a 43,9%, sendo um grave problema de
saúde no Brasil e no mundo. É responsável por 40% das mortes por acidente vascular cerebral, por 25% das mortes por
doença arterial coronariana e por 50% dos casos de insuficiência renal terminal combinados com o diabetes (ANVISA,
2010).
Mudanças nos hábitos de vida são importantes para a prevenção e ajudam no tratamento concomitantemente com
medicamentos para reduzir o risco cardiovascular como, por exemplo, controle de peso, reeducação alimentar, redução do
consumo de sal, moderação do consumo de álcool, exercício físico, abandono do tabagismo, entre outros (SBC, 2012).
CONCLUSÃO:
A hipertensão arterial é uma preocupação mundial, os custos com o tratamento são elevados, assim como a sua
prevalência. Sendo assim, se torna necessário praticar a saúde preventiva principalmente na rede primaria de atendimento,
que é onde tem o primeiro contato com o paciente, buscando minimizar esses números assustadores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BASSO, J. et al. Distribuição gratuita de anti-hipertensivos melhora o controle da pressão arterial. In: Congr Sul-Bras Med
Fam Comunidade. Florianópolis, abril, 2012.
BRASIL. ANVISA. Saúde e Economia/Hipertensão arterial. Ano II, Ed. 4; Jun. 2010.
SBC ¿ Sociedade Brasileira de Cardiologia. Modificações no estilo de vida para hipertensão. Disponível em:
http://prevencao.cardiol.br/campanhas/hipertensao.asp. Acesso em: 07 de agosto de 2012.