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PROPOSTA DE REDAÇÃO – TRABALHO ANÁLOGO AO DE ESCRAVO

Texto I

https://gz.diarioliberdade.org/media/k2/items/cache/66b9e5be62ae8b014da47960aabc6162_XL.jpg

Texto II
O mito do “trabalho análogo à escravidão”
A maioria das operações de combate ao trabalho escravo não "liberta" nem "resgata" ninguém, não ajuda os
trabalhadores pobres e considera escravos gente que ganha muito mais que a média dos brasileiros.
A própria OIT esclarece, num relatório de 2005, que não se deve confundir trabalho ruim com escravidão. “O trabalho
forçado não pode simplesmente ser equiparado a baixos salários ou a más condições de trabalho”, diz o relatório. “Tampouco
cobre situações de mera necessidade econômica, por exemplo, quando um trabalhador não tem condições de deixar um posto
de trabalho devido à escassez, real ou suposta, de alternativas de emprego.”
Os bolivianos que produziam para a Brooksfield foram considerados escravos porque não tinham carteira assinada ou
férias e, segundo a BBC, “trabalhavam e dormiam com suas famílias em ambientes com cheiro forte, onde os locais em que
ficavam os vasos sanitários não tinham porta e camas eram separadas de máquinas de costura por placas de madeira e
plástico”. Era trabalho precário, mas não escravidão.

Há “escravos” que ganham R$ 5 mil por mês: (...) Em 2013, a fiscalização encontrou vinte funcionários de uma construtora
de Belo Horizonte que tinham registro na carteira, recebiam horas-extras e adicionais de produção. Um pedreiro disse que
ganhava 5 mil por mês. Como não havia lençóis nos beliches do alojamento e os banheiros estavam sujos, o fiscal enquadrou
a construtora como escravista. O alojamento era, de fato, precário, mas muitos dos trabalhadores poderiam achar que a
remuneração compensava. Um salário de 5 mil reais, afinal, colocava o funcionário entre os 20% de brasileiros mais ricos
daquele ano.
http://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/o-mito-do-8220-trabalho-analogo-a-escravidao-8221/, Por Leandro Narloch.

Texto III
O trabalho escravo ainda é uma violação de direitos humanos que persiste no Brasil. A sua existência foi assumida
pelo governo federal perante o país e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1995, o que fez com que se tornasse
uma das primeiras nações do mundo a reconhecer oficialmente a escravidão contemporânea em seu território. Daquele ano
até 2016, mais de 50 mil trabalhadores foram libertados de situações análogas a de escravidão em atividades econômicas nas
zonas rural e urbana.
Mas o que é trabalho escravo contemporâneo? O trabalho escravo não é somente uma violação trabalhista,
tampouco se trata daquela escravidão dos períodos colonial e imperial do Brasil. Essa violação de direitos humanos não
prende mais o indivíduo a correntes, mas compreende outros mecanismos, que acometem a dignidade e a liberdade do
trabalhador e o mantêm submisso a uma situação extrema de exploração.
http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/fundamental-2/trabalho-escravo-e-ainda-uma-realidade-no-brasil/

PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema: “A questão do
trabalho análogo ao de escravo no Brasil do século XXI.”.
Apresente, ao final, uma proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
maneira coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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