Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância
Relatório de Praticas Pedagógicas I
MULUZI LUÍS Código:708226338
Curso: Educação Física e Desportos
Disciplina: Práticas Pedagógicas
1º Ano
Turma G
Nampula, Junho de 2021
1
MULUZI LUÍS
Relatório de Praticas Pedagógicas I
Relatório de Pesquisa, para fins avaliativos, a ser submetido
no Instituto de Educação à Distância, da Universidade
Católica de Moçambique, curso de Educação Física e
Desportos, como requisito parcial para conclusão da cadeira
de Práticas Pedagógicas 1.
Nampula, Junho de 2021
2
Índice
Lista de abreviaturas .................................................................................................................. iv
Escola Primária Completa - EPC............................................................................................... iv
Director Adjunto Pedagógico – DAE ........................................................................................ iv
Homrens – H.............................................................................................................................. iv
Mulheres - M ............................................................................................................................. iv
Processo de Ensimo e Aprendizagem - PEA ............................................................................. iv
Declaração de honra ................................................................................................................... v
Agradecimentos ........................................................................................................................vii
Introdução ................................................................................................................................... 3
CAPITULO I .............................................................................................................................. 4
1. Descrição da Escola Primária Completa de Nainhoto -Murrupula. .................................. 4
1.1. Localização física Geográfica da Escola ............................................................................. 4
1.2. Historial da Escola ............................................................................................................... 4
1.3. Situação actual da Escola Primária Completa de Nainhoto -Murrupula. ............................ 5
1.4. Pessoal Docente e Administrativo ....................................................................................... 5
2. Documentos Normativos ........................................................................................................ 5
2.1. Documentos básicos da Escola ............................................................................................ 6
2.2. Regulamento Geral das Escolas do Ensino Primário .......................................................... 6
2.2.2. Regulamento interno ................................................................................................. 6
2.3. O estatuto geral dos funcionários aparelho de estado (EGFAE) ......................................... 6
2.4. Ingresso no aparelho de estado ............................................................................................ 6
3. Discrição da área pedagógica ............................................................................................ 7
3.1. Função do Director da Turma ......................................................................................... 8
3.2. Funções do Director Adjunto Pedagógico ........................................................................... 8
3.3. Director da escola ................................................................................................................ 8
3
3.4. Actividades da área pedagógica .......................................................................................... 8
3.5. Actividades extra-escolares ................................................................................................. 9
Organização das turmas .............................................................................................................. 9
Registo de notas .......................................................................................................................... 9
4. Problemas e matérias em falta da EPC Nainhoto ........................................................... 10
5.Dosificação ............................................................................................................................ 11
7. Funções Didácticas ............................................................................................................... 11
7.3. Domínio - Consolidação .................................................................................................... 11
7.4. Controle - Avaliação .......................................................................................................... 12
8. Objectivos ............................................................................................................................. 12
9. Conteúdos de Ensino ............................................................................................................ 13
10. Meios de Ensino ................................................................................................................. 13
11. Métodos de Ensino ............................................................................................................. 14
12. Avaliação ............................................................................................................................ 14
13. Recomendações .................................................................................................................. 14
14. Conclusão ........................................................................................................................... 15
15. Bibliografia ......................................................................................................................... 16
4
Lista de abreviaturas
Escola Primária Completa - EPC
Director Adjunto Pedagógico – DAE
Homens – H
Mulheres - M
Processo de Ensino e Aprendizagem - PEA
iv
Declaração de honra
Declaro por minha honra que a presente Relatório Científico é resultado da minha
investigação sob orientação do meu supervisor. Declaro ainda que o seu conteúdo é original e
que todas as fontes consultadas para a sua elaboração estão devidamente mencionadas no
texto e na Bibliografia final.
A originalidade deste trabalho reside no facto de nunca ter sido apresentado em nenhuma
instituição de ensino, para obtenção de qualquer grau académico.
Nampula, Junho de 2022
______________________________
(Muluzi Luís)
v
Dedicatória
Dedico aos meus pais, calorosamente
aos meus filhos e aos meus irmãos.
vi
Agradecimentos
Primeiro, gostaria deixar marcado merecido agradecimento especial aos meus pais, meus
filhos pelo consolo indeterminado que me oferecem, o meu obrigado a todos meus irmãos e
familiares.
Em seguida agradeço a todos os docentes do curso, pelo espírito crítico construtivo
demonstrado neste período de formação. E sem me esquecer agradeço ao Dr. Puruleia pela
paciência na revisão linguística.
Os meus agradecimentos são extensivos a todos que directa ou indirectamente, contribuíram
para que o trabalho fosse realizado, fica expressão a minha sincera gratidão.
vii
Introdução
O presente relatório de Práticas Pedagógicas II, versa sobre observação feita na Escola
Primária Completa de Nainhoto -Murrupula. Como é sabido, no decurso das actividades das
PPII nos cursos de formação de quadros da educação na Universidade Católica de
Moçambiqu, que consistem na observação da escola e destas não fugiram a regra, tendo como
palco a EPC de Nainhoto. .
O relatório aborda todos os momentos vivenciados durante e/ou observação que tinham como
propósito, verificar aonde se processa o processo de ensino e aprendizagem e aspectos físicos
da escola. Conforto na relação escola-aluno, compromete os objectivos de ensino, sendo que
há necessidade de se consolidar cada vez mais a relação acima descrita.
O relatório está dividido em capítulos para facilitar a compreensão das actividades executadas
pelo autor. Espelhou se a necessidade de observar o domínio das funções e verificação do
historial da escola.
3
CAPITULO I
Objectivos
Objectivo Geral
Adquirir experiência no processo de observação e descrição física das escolas..
Objectivos específicos
Observar os procedimentos de higienização e organização da escola;
Analisar os meios existentes na escola;
Sugerir mecanismos de organização das escolas.
Abordagem metodológica
O autor partiu da concepção de Nérici (1991) ao afirmar que Método é o caminho pelo qual se
pretende alcançar um certo objectivo proposto. Nesta ordem de ideia, para a elaboração deste
presente relatório foi necessário o uso de diversos métodos com maior destaque para o
método de observação de entre eles (Directa e Indirecta) e método bibliográfico que consistiu
na revisão bibliográfica.
1. Descrição da Escola Primária Completa de Nainhoto -Murrupula.
1.1. Localização física Geográfica da Escola
A EPC de Nainhoto –Murrupula, localiza-se na República de Moçambique, na Região Norte
do País, na Província de Nampula,a 3 Km da Vila de Murrupula, no Posto Administrativo de
Namiope, no Bairro – Nainhoto, longe da estrada nacional numero 8, sentido Nampula-
Zambezia, tendo como limites:
Norte: Centro de Saude de Ligonha.
Este: Rio Nihessiue.
Oeste: Rio Mrepo. EN8-Nampula-Zambezia
Sul: Bairro de Nainhoto.
1.2. Historial da Escola
As obras de construção da Escola, iniciaram no em Abril de 2008, e foram concluídas em
Dezembro do mesmo ano, e em 2090 começou a funcionar como Escola Primária Completa
de Nainhoto –Murrupula.
A Escola começou funcionar em simultaneo com dois ciclos de ensino, 1ª a 3ª classes, alunos
provenientes da Escola Primaria Completa de Ligonha..
Até 2011, a escola funcionava com cerca de 5 salas de aulas, uma das quais invertida em sala
de leitura ( sala de professores), um bloco administrativo onde funcionam gabinete para
Director da Escola e gabinete para Director Adjunto Pedagógico, uma sala de professores com
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respectivos balnearios, um bloco de balnearios para os alunos discriminados por sexo e duas
residencias sendo uma para o Director e a outra para o Director Adjunto (DAE).
O recinto escolar encontra-se vedado e com portoes, o que não permite a invasao do espaco
escolar pela comunidade circunvizinha. Ainda dentro do recinto existe um furo de agua
potavel usado pelos alunos e a populacao vizinha. Para alem de um pomar escolar, dois
quartos de banho dos quais uma para direcção da escola e outra para professores, dois
balneários feminino e masculino, duas residências uma para a director e outra para Director
adjunto Pedagógico ambas do tipo dois.
1.3. Situação actual da Escola Primária Completa de Nainhoto -Murrupula.
A escola alberga cerca de 300 alunos e, conta com 7 salas de aulas.
1.4. Pessoal Docente e Administrativo
Através dos documentos que o autor deste relatório teve acesso, pode-se constatar que a
Escola possuí cerca de 15 funcionários dos quais 10 são corpo docente e dois (2), são corpo
não docente. No corpo docente, 4 são homens, sendo 6 mulheres. Em relação ao corpo não
docente,todos são Homens.
Figura:1. Tabela de corpo docente e não docente
Pessoal docente e administrativo H M Total:
Corpo Docente 3 7 10
Corpo Não Docente (funcionário) 5 ------------- 5
A observação da escola
2. Documentos Normativos
a) Ainda pela observação, verificou – se a existência dos seguintes documentos normativos na
escola:
Plano anual de actividades;
Regulamento Geral do Ensino Básico das Escolas do Ensino Básico;
Regulamento Interno da Escola;
Estatuto Geral dos Funcionários e Agente do Estado;
Mapa do aproveitamento Pedagógico do 2º trimestre de 2020;
Programas de Ensino para todos os ciclos leccionadas pela escola.
b) Outros aspectos observados:
5
Existência de processos dos alunos, organizados por turma e pastas de arquivos e numerados,
ondem guarda documentos dos Alunos/ Estudantes.
2.1. Documentos básicos da Escola
A escola tem plano anual das actividades e contem:
Actividades preparatórias para o inicio do ano lectivo (organização e realização do processo
de inscrições e matriculas, a formação de turmas, planificação analítica trimestral dos
conteúdos temáticos, a elaboração ou reprodução de horários,…),
Previsão de ascensões de assistências de aulas,
Previsão de reuniões de conselhos pedagógicos e de notas, a assembleias gerais,…,
Previsão do controle e processamento de ordenados dos funcionários,
Previsão de palestras com alunos e funcionários.
2.2. Regulamento Geral das Escolas do Ensino Primário
A escola tem regulamento geral das escolas do ensino básico que objectivos e classificação
das escolas,
Organização e funcionamento das escolas,
O conselho da escola,
Da direcção da escola,
Do ingresso matricula e inscrições e alunos
2.2.2. Regulamento interno
No regulamento interno da escola tem:
Horário da escola,
Deveres e direitos dos alunos e dos funcionários,
Sanções
2.3. O estatuto geral dos funcionários aparelho de estado (EGFAE)
Que contem:
Nomeações, tomada de posse, comissão de serviço. Através de confiança tomada de posse,
Tem que haver cerimónia com os colegas comissão de serviço,
Como se faz.
2.4. Ingresso no aparelho de estado
É aquele que tem nomeação provisória. Quem não tem nomeação não é funcionário mais sim
é agente de estado.
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Deveres gerais e específicos dos funcionários e dirigentes,
Artigo que fala de investimento e suplemento,
Artigo que fala de férias, faltas e licenças.
Programa de ensino
Programas de ensino são:
São duas classes 1ª e 5ª classes
Instruções de despacho
A escola possui instrumento de despachos que contem:
Plano Curricular
Assunto: Abertura de escolas de ensino geral 2022
Curricular 5
Assunto: Gestão e contribuições financeiras dos pais, encarregados de educação e
comunidade em geral nas instituições de ensino 2022
Conteúdos
Construção de salas de aulas,
O pagamento dos funcionários
1.Todas as contribuições dos encarregados devem ter conta bancária pelo depósito dos
encarregados.
Livro da turma
Livro da turma é um dos documentos que vem registado a lista dos alunos, professores, carga
horária, estatística da turma e outras informações pedagógicas. É um instrumento importante
na sala de aula porque nele regista-se as lições diárias, o controle de presenças dos alunos,
tem sido como um coração de uma turma.
Neste livro da turma contem:
Página que fala de relação dos alunos,
As disciplinas nas páginas 3 e 4 e cada avaliação são lançadas na caderneta.
Páginas 10 e 11 o nome do aluno, contacto do encarregado, participação dos encarregados nas
reuniões.
3. Discrição da área pedagógica
Na área pedagógica sempre tem havido supervisão quando há necessidade,
A escola tem regulamento interno,
Todos professores são do quadro.
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A pesquisa descritiva tem como objectivo principal, a descrição das características de
determinadas populações ou fenómenos ou estabelecimentos de relações entre variáveis (Gil
1999,p.44).
3.1. Função do Director da Turma
O director da turma é nomeado pelo director da escola sob proposta do DAP e tem como
funções:
Montar as estruturas dos alunos na turma e dinamizar o seu funcionamento,
Capacitar o responsável do grupo e chefe da turma para realizar com eficiência as suas tarefas,
3.2. Funções do Director Adjunto Pedagógico
O Director Adjunto Pedagógico da Escola é nomeado pelo Administrador do Distrito sob
proposta do Director da escola e com o parecer do Director do Serviço Distrital da Educação,
Juventude e Tecnologia.
Órgão da direcção da EPC de Nainhoto - Murrupula
A escola é constituída dos seguintes órgãos:
O director da escola, director adjunto pedagógico e chefe da secretaria.
3.3. Director da escola
O Director da escola é um professor nomeado pelo Administrador do Distrito sob proposta do
Director do Serviço Distrital de educação, Juventude e Tecnologia.
Competências do director da escola:
Dirigir, coordenar e controlar a escola,
Convocar e presidir as sessões do colectivo de direcção, do conselho pedagógico e Assembleia
Geral da Escola,
Delegar alguns poderes que integram a sua competência a outros membros da direcção.
Composições das sessões têm uma sigla (OPAE) organização-politica-administrativa da
escola.
3.4. Actividades da área pedagógica
Orientam-se pelo plano anual da directora adjunta pedagógica.
Mapas estatísticos de aproveitamento
A escola possui mapas estatísticos de aproveitamento e contém:
Alunos no início do ano 3∕3;
Alunos novos ingressos 1ª e 6ª classe, 6ª classe porque saem do 2º ciclo para 3º ciclo.
Mapa estatístico de efectivo escolar.
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3.5. Actividades extra-escolares
Na EPC Nainhoto, tem tido jornadas de limpeza, jogos, concursos, palestras sobre HIV-
SIDA, cuja sua duração é de uma (1) hora e meia, a sua frequência é semanalmente, as
actividades são a acompanhados pelos directores das turmas também sob orientação da
direcção da escola.
Os pais ou encarregados de educação tem fácil acesso à direcção da escola quando forem
necessários.
Organização das turmas
Nas turmas encontramos o DT, o conselho de turma que é constituído pelos professores que
passam na turma, chefe e adjunto de turma, pai e mãe de turma e no ESG o professor da
turma.
A escola tem 7 turmas cada em média de 40-50 alunos e 25 carteiras em cada turma.
Registo de notas
Na EPC Nainhoto tem pautas de frequências onde contem notas trimestrais, nome do aluno,
faltas, notas trimestrais por cada disciplina, comportamento por disciplina e trimestre, média
global. E ainda a parecem espaço onde são lançadas datas dos conselhos de notas, assinatura
de secretário presidente de conselho, DT e director da escola.
Documentos da secretaria
Nos documentos da secretaria tem documentos pessoais:
Documento do seu agregado familiar;
Documento de nomeação;
Processo do aluno
Dados biográficos;
Frequência escolar;
Processo dos professores
São documento que contém dados pessoais:
Documento do seu agregado familiar;
Documento de nomeação;;
Pedido de despensa.
Organização do arquivo
A escola tem o livro e de entrada e de correspondência:
Número de ordem da entrada de correspondência;
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Data (mês e ano) de entrada;
Pasta de saída de expediente
Nesta pasta tem o livro de protocolo:
Data (dia, mês e ano);
O número do documento;
Destinatário;
Rubrica de quem expede e de quem recebe;
Observação;
4. Problemas e matérias em falta da EPC Nainhoto
Actividades extra-curriculares
A escola conte uma área para a prática da produção escolar: essa actividade é realizada pelos
alunos, horta e outros trabalhos manuais, feitura vassoura, costuras, carpintaria, etc. A escola
não tem cantina.
Saúde escolar
A escola não tem centro de saúde.
Em relação ao combate contra ao HIV-SIDA a escola tem realizado palestras sobre o HIV-
SIDA e outras enfermidades na 2ª, 4ª e 6ª feira de cada semana, realiza jogos que coordenam
com a palestra do dia.
Ligação escola-comunidade
O conselho da escola reúne pelo menos três vezes por ano para:
Aprovação do plano de actividade da escola;
Monitorar o desempenho dos órgãos da escola, o comportamento dos professores e pessoal, o
aproveitamento pedagógico e comportamento dos alunos;
Pós-observação
Após a realização deste trabalho, na observação directa dos aspectos físico da EPC , verifiquei
o seguinte:
Há fraca participação nas actividades recreativas, como actividades desportivas e de docência.
Realizando as PPGs na escola , há uma baixa segurança na parte de vidro, o bem é que as
janelas estão gradeadas.
Dificuldades
Tivemos como dificuldades, por não conseguir termos o contacto director da escola, também
com o DAP, por esta razão não conseguimos obter algumas informações da área do director
como no caso do reino da escola por não estar vedado, nos queríamos saber o que tem feito
com que as pessoas circunvizinha não invadam o terreno escolar, o que a escola pensa sobre a
situação de água.
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5.Dosificação
Falar da dosificação, segundo Nérice (1986:414),“ é a maneira de criar e manter condições
favoráveis de trabalho, durante aula”
Esta actividade é feita pela direcção de classe, com vista a conduzir o conjunto de actividades
referentes a disciplina. Os bons ou maus resultados escolares dependem muito da direcção da
classe, pois só, esta pode estabelecer as situações indispensáveis de ordem e esforço que
devem reinar em toda a situação de aprendizagem.
7. Funções Didácticas
Se o plano de aula obriga o professor a pensar sobre o que vai fazer, o que vão fazer os seus
alunos no material didáctico necessários nos procedimentos que melhor se ajustem ao tipo de
tarefas a executar é importante demonstra silenciosamente os conhecimentos que fazem parte
de um plano.
7.1. Introdução - Motivação
O individuo ou seja o aluno aprende quando quer; embora se inicie aprender com desejo
emocional exige-se também um querer racional. O motivo neste sentido consiste em apresentar
a alguém, o estímulo que favorecem em determinado tipo de conduta. É tão importante antes
de começar com a lição motivar, incentivar disciplinadamente o aluno. Saudando-lhe,
marcando presença, para mostrar que já esta em plena sala de aula deve-se conter
(MARQUES, 2001:59).
7.2. Mediação - Assimilação
Na didáctica remonta sob este ponto adverte que: o professor deve abordar a sua posição de
único detentor de saber e de transmissor de conhecimentos por se tornar um animador de
situações de aprendizagem… para se tornar naquele que organiza e facilita a recepção e
utilização desta pelos alunos (PROENÇA, 1989:95).
7.3. Domínio - Consolidação
Este momento importante do processo de ensino aprendizagem tem sido na escola sobre tudo
na sala observada. Este leva à repetição mecânica do ensinado, para o aluno reter a matéria
pelo menos até a próxima prova.
Segundo Libâneo (1994:188), diz que a consolidação:
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É o momento de realização dos conhecimentos, formação de habilidades e hábitos,
inclui fixação de exercícios, recapitulação da matéria, as tarefas de casa, o estudo
dirigido entre tanto, dependem de que os alunos aprendam e compreendam bem a
matéria e de que sirvam os meios de desenvolvimento do pensamento independente
mental dos alunos”.
Logo, pode se entender que a consolidação pode se dar a qualquer momento ou etapa didáctica.
Por esta razão, as tarefas de recordação e sistematização, os exercícios devem prover ao aluno
oportunidade de estabelecer relações entre o estudado e a situação nova, comparar os
conhecimentos obtidos com os factos da vida real, característica típica da filosofia, apresentar
problemas e questões diferentemente de como foram tratados nos manuais didácticos, porem,
pôr em pratica habilidades e hábitos decorrentes do estudo da matéria.
7.4. Controle - Avaliação
A verificação e controle do rendimento é uma função didáctica que percorre todas etapas do
ensino e abrange a consideração dos vátios tipos de actividades do professor e do aluno no
processo de ensino. A avaliação é o termómetro para medir o grau que se atinge os objectivos e
em que se cumprem exigências do domínio dos conteúdos. A avaliação do PEA deve ser visto
um processo sistemático e continuo no decurso no qual vão sendo obtidos informações e
manifestações a cerca do desenvolvimento das actividades do docente e discentes, atribuindo-
lhes juízos de valor (bom, mau, suficiente e excelente).
8. Objectivos
Se plano é um guia para acção implica ter determinação finalista, alvo para alcançar, este alvo
será o objectivo. Examinando-os elementos que nele compõe, este componente designado
objectivo, dentro do plano, há dois objectivos: educacionais ou gerais e institucionais ou
específicos. Mas que função tem objectivos:
“Objectivos antecipam resultados e processos esperados do trabalho conjunto do professor e
dos alunos, expressando conhecimentos, habilidades e hábitos (conteúdos) a serem
assimilados de acordo com a experiencia metodológica (nível de preparo prévio dos alunos
peculiaridade dos materiais de ensino e características do processo ensino e aprendizagem) ”
(LIBÂNEO, 1992:119)
Duma forma sintética vamos apresentar importância preliminar dos objectivos acima inferidos:
objectivos gerais num plano de aula, visam responder as necessidades políticas e sociais.
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“Objectivos são pontos, o ponto de partida, as premissas gerais do processo pedagógico.
Representam as exigências da sociedade em relação à escola, ao ensino, aos alunos e ao
mesmo tempo, referentes as opções políticas e pedagógicas dos agentes educativos em face
das contradições sociais e existentes na sociedade” (PILLETI, 1991:199).
9. Conteúdos de Ensino
É lógico afirmar que a escola tem por principal tarefa na nossa sociedade democratização dos
conhecimentos garantindo uma cultura de base para todas as crianças e jovens. Essa tarefa é
realizada pelo professor no processo de ensino e aprendizagem, no qual se conjugam a
actividade de direcção e organização do ensino pelo mestre e actividade de aprendizagem e
estudo pelas disciplinas.
Quando o autor perguntou aos professores o que são conteúdos de ensino, responderam que
são conhecimentos de cada matéria do currículo que transmitem aos alunos, dar conteúdo é
transmitir matéria do manual didáctico.
Na abordagem de Libâneo (1992:128), conteúdos de ensino são o conjunto de conhecimentos,
habilidades, hábitos, modos valorativos e atitudes de actuação social, organizados
pedagogicamente e didacticamente, tendo em vista a assimilação activa e aplicação pelos
alunos na sua prática de vida.
Engloba, por tanto: “conceitos, ideias, factos, processos, princípios, leis científicas, modos de
actividades, método de compreensão e aplicação, hábitos de estudo, de trabalho e de
convivência social, valores, convicções, atitudes. São expressos nos programas oficiais, nos
livros didácticos, nos planos de ensino”.
Para elaboração dos conteúdos exige determinados elementos interditos: Conhecimentos
sistematizados, habilidades, hábitos as atitudes e convicções. Estes devem convergir para a
formação das capacidades cognitivas.
O futuro professor não deve assustar-se com a flexibilidade da elaboração dos conteúdos de
ensino, pois nenhum destes elementos é considerado isoladamente mais resumido em termo
dos conhecimentos sistematizados.
10. Meios de Ensino
“Por meios de ensino designam todos os meios materiais utilizados pelos professores e pelos
alunos para organização e condução metódica do processo de ensino e aprendizagem ”,
(LIBÂNEO, 1992:173).
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Embora haja défice de material didáctico, na escola em geral e na biblioteca em particular, a
professora dispõe uma vasta gama de instrumentos que são suficiente para aplicar. A escola
também compõe material adequado para o ensino: carteiras, quadro-de-giz, sala de informática
e diversos.
11. Métodos de Ensino
O plano observado pelo praticante consta alguns métodos utilizados nomeadamente: método
expositivo – neste método, conhecimentos, habilidades e tarefas são apresentados explicadas
ou registadas pelo professor; método de trabalho independente – usados pelos alunos, que
consiste de tarefas, dirigidas e orientadas pelo professor para que os alunos possam resolver de
modo relativamente independente e criador; método de elaboração conjunta – uma forma de
interacção activa entre o professor e os alunos visando obtenção de novos conhecimentos,
habilidades e convicções, bem como a fixação e consolidação de conhecimentos já adquiridos.
(LIBÂNEO, 1992:161).
12. Avaliação
Segundo o professor Luckesi apud Libâneo (1992:196), “avaliação é uma apreciação
qualitativa sobre dados relevantes do processo de em ensino e aprendizagem que auxilia o
professor a tomar decisão sobre o seu trabalho”.
Nos diversos momentos de ensino, ou seja, todas as tarefas feitas no processo de ensino ocorre
avaliação: a verificação, a qualificação e apreciação qualitativa. Pode-se afirmar que avaliação
escolar, como um componente do processo de ensino que visa, através da verificação e
qualificação dos resultados alcançados, determinar a correspondência destes com os objectivos
propostos e, dai orienta a tomada de decisões em relação as actividades.
13. Recomendações
Para melhorar o PEA visto que ele é dinâmico e complexo, a autora propôs os seguintes
mecanismos:
Recomenda-se que a escola que aumente o número de salas de aulas, com vista a diminuir
o número de alunos em cada sala de aula, pois estas encontram-se muito congestionadas
dificultando a distribuição equitativa dos conhecimentos;
As práticas pedagógicas devem iniciar muito cedo possível para evitar contrastes nas
escolas;
Também que a direcção da escola em colaboração com os professores e alunos que
procedessem a elaboração de material didáctico, de acordo com os recursos existentes, pois
os fundos fornecidos centralmente não são suficientes;
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14. Conclusão
Tendo em conta o rosto da escola importa recomendar aos funcionários desta escola a adoptar
uma estratégia para o controle dos vidros das janelas das salas novas visto que estão a sendo
partido muito ainda concluímos mais pela limpeza latrinas dos alunos que mostra um aspecto
não favorável para vida humana e limpeza do próprio recinto escolar.
Em especial agradecia a direcção da escola se tivessem uma iniciativa de criar uma cantina
escolar para terem o controlo das crianças que saem do recinto escolar pra lanchar, tente criar
este meios para tal. Ainda mais gostaria que os parceiros e comunidade criassem meios de
haver uma canalização de água potável para a escola, que facilitaria nas actividades escolares
como na limpeza de latrinas e no regadio das plantas, para a sombra, campo de futebol onde
os alunos podiam praticar esta modalidade assim como outras actividades desportistas.
Com o método de observação directa e a entrevista estruturada, que consta no guião de
observação, constatou os seguintes problemas na EPC Nainhoto
A contribuição do praticante deve-se fazer sentir através da reacção destes objectivos,
problemas e constrangimentos, no melhoramento de algumas lacunas que as escolas
apresentam. Portanto, o seu envolvimento na realidade da escola contribui e dá uma outra
dinâmica no processo de ensino.
A qualidade do professor é definida pela satisfação da comunidade a partir da qualidade do
produto escolar (aluno), através, das suas acções à sociedade, de qualidade que aprendeu e
como aprende
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15. Bibliografia
Libâneo, J. C. (1992). Didáctica. São Paulo. Cortez editora.
Nerice, I. (1981). Introdução a gestão escolar. São Paulo. Editora Altas SA.
Marques, R. (2001). Saber Educar: guia do professor. Lisboa. Editorial Proença.
MINED, (2008). Regulamente Geral das Escolas do Ensino Básico. Editora Escolar. Maputo.
Mizukami, M. (1986). Ensaio: as abordagens do processo de educação. São Paulo. Epa:
Nerice, I. (1986). Didáctica geral: dinâmica da escola. 7ª Ed. Lisboa, editora Fundo de
Cultura:
Pillet, C. (1999). História da pedagogia. São Paulo. Córtex: 1999.
Proença, M. (1989). Didáctica da história. São Paulo. Universidade Aberta editora:
Candau, M. (1991). Objectivo das Oficinas Pedagógicas. Rio de Janeiro.
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