Exercício Colocação Pronominal
Exercício Colocação Pronominal
Exercício Colocação Pronominal
2) Assinale a alternativa redigida de acordo com a norma-padrão de concordância e de colocação de pronomes átonos.
A) Príncipes virtuosos dedicam-se a observar comportamentos da pessoa que os cercam, avaliando-lhes previsibilidade e
interesse, vendo se comportam-se com medo.
B) Dado as circunstâncias em que vive, o virtuoso nunca permite-se sonhar com um mundo inexistente; a rigor, pessoas que
se alimenta de ilusão não o ajuda em nada.
C) É constatado, muito frequentemente, uma visão sombria acerca do destino das coisas todas, não excluindo-se a teoria
darwinista que considera-as efêmeras e nos põem alertas.
D) Se obrigam os virtuosos a viver solitariamente, graças ao privilégio que tem de identificar um mundo devastado por uma
consciência mais radical, a qual pressiona-o.
E) Houve em todos os tempos pessoas que temeram o príncipe, consideraram-no temível em razão de suas virtudes, as quais
se expressam também na solidão de que se vê cercado.
3) Assinale a alternativa que apresenta emprego e colocação dos pronomes átonos de acordo com a norma-padrão.
A) Quanto a pregos que danifiquem as paredes, nunca coloco-os.
B) Busco um local com um fogão, para lhe acender e fazer meu pão.
4) De acordo com a norma-padrão, o pronome átono destacado pode ser colocado antes ou depois do verbo na alternativa:
A) ... em referência aos pedregulhos que se usavam antigamente...
5) Sobre o uso do pronome oblíquo átono no trecho “É comum a vítima sentir-se pressionada a abandonar o lugar por causa
de atitudes hostis dos discriminadores.”, parágrafo 3, marque a opção com a afirmativa correta.
A) O uso da próclise é obrigatório por se tratar de oração subordinada.
E) A mesóclise é obrigatória.
6) Assinale a alternativa de acordo com a norma-padrão de colocação dos pronomes átonos e de emprego do verbo “haver”.
A) Se nos houvéssemos com nossos próprios limites, talvez não se criassem bodes expiatórios.
C) É consenso que, entre os ressentidos, haviam muitos propensos a vingar-se, sem motivo aparente.
D) Conhecemos pessoas de bem que nunca havia tido a experiência de confrontar-se com um ressentido.
E) É recomendável que hajam mais estudos para que se conheçam melhor as atitudes de um ressentido.
COMENTÁRIOS
1) (A) Errado. Não se pode empregar mesóclise quando há fator de atração (partícula negativa).
(B) Errado. Não se pode iniciar frase com pronome oblíquo átono.
(C) Certo. A próclise pode ser empregada assim como a ênclise, uma vez que não há fator de próclise.
(D) Errado. Não é lícito gramaticalmente empregar ênclise quando há fator de atração (pronome relativo).
(E) Errado. Não é lícito gramaticalmente empregar ênclise quando há fator de atração (pronome relativo).
As opções A e C estão incorretas porque os pronomes oblíquos átonos devem obrigatoriamente aparecer antes do verbo.
Eles são atraídos pelos pronomes relativos "que" e "a qual", respectivamente.
A opção B está incorreta porque o pronome oblíquo átono deve aparecer obrigatoriamente antes do verbo. Ele é atraído por
uma palavra de sentido negativo, "não".
A opção E está incorreta porque o pronome oblíquo átono deve aparecer obrigatoriamente antes do verbo. Ele é atraído por
uma conjunção subordinativa, "quando".
5) (a) Errado. O uso da próclise é obrigatório quando há fator atrativo no contexto.
(b) Errado. A rigor, não há uso de próclise em verbo principal – a não ser que seja locução de verbo no infinitivo.
(c) Certo. Não há fator obrigatório de próclise e o verbo “sentir”, infinitivo pessoal, admite ênclise, pois não existe
impedimento gramatical para o emprego do pronome enclítico.
(e) Errado. A mesóclise só será obrigatória se o contexto proibir o uso da próclise ou da ênclise.
6) A) Correta. A partícula "se" que inicia a frase é uma conjunção subordinativa condicional. A colocação pronominal está
correta.
B) Incorreta. O verbo "haver", quando indica existir, é impessoal e não deve ser flexionado. A próclise, antes de advérbio, está
inadequada.
C) Incorreta. O verbo "haver", quando indica existir, é impessoal e não deve ser flexionado.
D) Incorreta. Nesse caso o verbo "haver' deve-se flexionar normalmente por auxiliar em locução verbal não impessoal: "haviam
tido",
E) Incorreta. O verbo "haver", quando indica existir, é impessoal e não deve ser flexionado.