Provas Comentadas: Téc. de Enfermagem
Provas Comentadas: Téc. de Enfermagem
Provas Comentadas: Téc. de Enfermagem
Téc. de Enfermagem
Provas Comentadas
Lista de Questões
(1) Assepsia
(2) Antissepsia
(3) Desinfecção
(4) Esterilização
a) 1, 3, 4, 2. b) 4, 3, 2, 1. c) 4, 2, 3, 1. d) 3, 1, 2, 4.
a) Risco biológico.
b) Risco de radiação.
c) Risco de queimadura.
d) Risco químico.
(2) Transoperatório
(3) Pós-operatório
IV. Inserir na dieta bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas, como
também estimular o consumo de alimentos industrializados.
a) Apenas as frases II e III estão corretas.
b) Apenas as frases I, II e III estão corretas.
c) Apenas a frase I está correta.
d) I, II, III e IV estão corretas.
GABARITO COMENTADO
1
Brasil. Resolução COFEN nº 311/2007. Aprova a reformulação do código de ética dos profissionais de enfermagem.
Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3112007_4345.html
COMENTÁRIOS2:
A Lei 7.498/86 dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras
providencias. Vejamos as atribuições de cada profissional de enfermagem abaixo:
2
Brasil. Lei 7.498 de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras
providencias. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/lei-n-749886-de-25-de-junho-de-1986_4161.html
Diante do exposto LIDERAR A EQUIPE DE SAÚDE não condiz com uma atividade exercida pelo
técnico de enfermagem. Portanto, gabarito letra D.
a) 1, 3, 4, 2. b) 4, 3, 2, 1. c) 4, 2, 3, 1. d) 3, 1, 2, 4.
COMENTÁRIOS:
Nobres concurseiros, essa questão é bem simples.
a) Risco biológico.
b) Risco de radiação.
c) Risco de queimadura.
d) Risco químico.
COMENTÁRIOS3,4,5:
De acordo com NR-9, atualizada pela Portaria nº 25/94, considera-se os seguintes tipos de
riscos no ambiente de trabalho:
1. Risco de Acidentes: qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e possa afetar
sua integridade, bem estar físico e moral. Exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos
sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento
inadequado, pisos escorregadios, etc.
2. Risco Ergonômico: qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do
trabalhador causando desconforto ou afetando sua saúde. Exemplos de risco ergonômico: o
levantamento e transporte manual de peso, o ritmo excessivo de trabalho, etc.
3. Risco Físico: diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como:
ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não
ionizantes, ultrassom, materiais cortantes e pontiagudos, etc.
4. Risco Químico: substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza
da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por
ingestão.
5. Risco Biológico: bactérias, fungos, parasitos, vírus, entre outros patógenos. Esses agentes são
capazes de provocar dano à saúde humana, podendo causar infecções, efeitos tóxicos, efeitos
alergênicos, doenças autoimunes e a formação de neoplasias e malformações.
É importante mencionar que esses riscos ocupacionais estão classificados em grupo de acordo
com sua natureza e apresentam uma padronização em cores. Vejam abaixo:
3
Brasil. Norma Regulamentadora 9 (NR-9). Programa de prevenção de riscos ambientais. Disponível em:
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr9.htm
4
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Secretária de Segurança e Saúde no Trabalho. Portaria nº 25, de 29 de
dezembro de 1994.
5
Araújo S.A. Manual de biossegurança: Boas práticas nos laboratórios de aulas praticas da área básica das ciências
biológicas e da saúde. Universidade Potiguar. Janeiro, 2009.
Outro ponto importante, é que os riscos são representados e indicados por círculos coloridos
(cor que representa cada grupo de risco) de três tamanhos diferentes, a saber:
COMENTÁRIOS6:
Os artigos hospitalares são definidos de acordo com o grau de risco de aquisição de infecção,
nas seguintes categorias: críticos, semicríticos e não críticos. Esta classificação é importante, pois
irá nortear a escolha do processo de desinfecção ou esterilização a ser utilizado.
Vamos agora compreender a diferença entre as categorias?
• São artigos que entram em contato direto com
tecidos ou tratos estereis (tecidos subepiteliais,
Artigo crítico
órgãos, sistema vascular), devendo portanto, ser
submetidos ao processo de esterilização.
6
Brasil. Ministério da Saúde. Secretária de Assistência a Saúde. Coordenação Geral das Unidades Hospitalares Próprias
do Rio de Janeiro. Orientações gerais para Central de Esterilização. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
Verificar sinais vitais. Colher material para puncionar veia calibrosa. Instalar os eletrodos
Observar e anotar a aceitação da dieta. Orientar pressão arterial (P.A), instalar o oxímetro de
higiene oral e corporal. Fazer tricotomia se pulso, colocar luvas de água nas proeminências
ósseas ou utilizar coxins quando necessário.
a) 3, 2, 1. d) 3, 1, 2.
b) 2, 3, 1.
c) 1, 2, 3.
COMENTÁRIOS7:
A enfermagem perioperatória e perianestésica aborda os papeis de enfermagem que são
relevantes para as três fases da experiência cirúrgica: pré-operatória, intra-operatória e pós-
operatória. Cada uma das fases começa e termina em determinado ponto na sequencia de eventos
que constitui a experiência cirúrgica, e cada uma delas inclui uma ampla gama de atividades que a
equipe de enfermagem realiza.
7
Brunner & Suddarth. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Edição 11ª. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
3. Fase pós-operatória:
Começa com a admissão do paciente na URPA e termina com uma avalição de
acompanhamento no ambiente clinico ou em casa.
Manutenção e desobstrução da via aérea;
Monitoração dos sinais vitais;
Avaliação dos efeitos dos agentes anestésicos;
Controle do equilíbrio hemodinâmico;
8
http://www.nacaojuridica.com.br/2013/07/diferenca-entre-negligencia-imprudencia.html
COMENTÁRIOS9:
Vamos analisar as afirmativas?
Afirmativa (I): Estudos mostraram que pessoas com DST e infecções do trato reprodutivo não
ulcerativas tem um risco aumentado em 3 a 10 vezes de infectar pelo HIV. Por outro lado, se o
portador de HIV também é portador de alguma DST, mas facilmente transmitira o HIV aos seus
parceiros sexuais. A concentração média de HIV no líquido seminal é oito vezes maior em homens
com uretrite, sem diferença na concentração sanguínea; após o tratamento, a concentração seminal
volta a ser comparável. Portanto, essa afirmativa está INCORRETA, pois existe uma correlação
entre DST e HIV.
9
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de Controle
das Doenças Sexualmente Transmissíveis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional
de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde. 2005.
Afirmativa (II): Segundo o Ministério da Saúde, o atendimento imediato de uma DST não é apenas
uma ação curativa; é também uma ação preventiva da transmissão e do surgimento de outras
complicações. Dentre as complicações e sequelas, tem-se: infertilidade, perda fetal, gravidez
ectópica, morte prematura, infecções em recém-nascidos e lactentes. Afirmativa CORRETA.
Afirmativa (III): O uso de preservativos, tanto masculino como feminino, por pessoas sexualmente
ativas é o método mais eficaz para redução do risco de transmissão do HIV e de outras DSTs. Sendo
assim, é importante fortalecer a ideia de corresponsabilidade no suprimento deste insumo para o
cuidado da saúde sexual e reprodutiva por parte de homens e mulheres. Afirmativa CORRETA, pois
são importantes ações direcionadas à conscientização da população quanto à necessidade do uso de
preservativos em todas as relações sexuais e atividades íntimas.
Afirmativa (IV): As ações NÃO devem estar direcionadas exclusivamente a populações em risco
como trabalhadores sexuais de ambos os sexos, adolescentes e prisioneiros. As ações devem estar
voltadas para toda a população sexualmente ativa. Portanto, afirmativa INCORRETA.
Caros concurseiros, estão corretas as afirmativas II e III. No entanto, não temos essa opção
nas alternativas. Por esse motivo a questão foi anulada.
COMENTÁRIOS10:
A higiene de uma sala cirúrgica consiste em rotinas de limpeza de equipamentos, piso,
paredes, portas. Além disso, é importante também o controle ambiental que implica restringir o acesso
e o transito de pessoas dentro do espaço nos intervalos dos procedimentos e, principalmente, durante
a cirurgia.
Na sala cirúrgica é realizado quatro tipos de limpezas: limpeza terminal, preparatória,
operatória e concorrente.
1. Limpeza terminal: processos de limpeza e/ou desinfecção que tem por objetivo a redução da
sujidade e da população microbiana, de modo a diminuir a possibilidade de contaminação
ambiental. A limpeza é aplicada a superfície horizontais e verticais devendo ser realizada
diariamente após o termino do último procedimento cirúrgico. Começar a limpeza do local
mais limpo para o mais sujo (do teto, parede, portas, até o chão). Em relação ao mobiliário,
os focos e os equipamentos devem ser limpos pelo funcionário de enfermagem.
2. Limpeza preparatória: é recomendado que a limpeza preparatória seja feita por funcionário
de enfermagem, pouco tempo antes do início da montagem da sala da primeira cirurgia do
dia. Se o local estiver sem uso por mais de 12 horas, há indicação de remover, com álcool
70%, partículas de poeira de mobiliários, equipamentos e superfícies horizontais.
3. Limpeza operatória: é efetuada por funcionário da enfermagem durante o procedimento
cirúrgico, quando ocorre a contaminação do chão com matéria orgânica, quando há presença
de resíduo ou quando acontece queda de material.
4. Limpeza concorrente: deve ser feita após o termino de uma cirurgia e antes de início de outra
para remoção de sujidade e matéria orgânica em mobiliários, equipamentos e superfície.
Afirmativa (I): A frequência da limpeza concorrente é sempre ao termino de uma cirurgia e antes
de início de outra e a limpeza terminal deve ser realizada diariamente ao termino do último
procedimento cirúrgico. Alternativa INCORRETA.
10
SOBECC Nacional - SP. Práticas recomendadas – SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermagem de Centro Cirúrgico,
Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). 4ª Edição. 2007.
Afirmativa (II): Atualmente, com a utilização das precauções-padrão, acredita-se que todos os
pacientes devem ser considerados contaminados e consequentemente todas as cirurgias
contaminadas. Desta forma a limpeza deve ser realizada de forma semelhante e criteriosa em todas
as cirurgias. Alternativa CORRETA.
Afirmativa (III): A limpeza concorrente deve ser realizada sempre no termino de cada cirurgia e a
limpeza terminal no termino das cirurgias do dia. Como mencionado anteriormente, a alternativa está
CORRETA.
Afirmativa (IV): A maioria das contaminações são transmitidas pelas mãos, portanto devem ser
tomadas medidas de precaução através da lavagem das mãos. Alternativa INCORRETA.
Sendo assim, as afirmativas corretas são a II e III. Gabarito letra B.
A autoclave é um equipamento que consiste em uma câmara de aço inoxidável, com uma ou
duas portas, contendo ainda válvula de segurança, manômetro de pressão e indicador de temperatura.
É o processo mais utilizado em hospitais para esterilização de artigos termo resistentes. Existem dois
tipos de autoclave: gravitacional (formação de bolsas de ar; ciclo de esterilização mais longo) e
pré-vácuo (não há formação de bolsas de ar; ciclo de esterilização curto).
Tabela 1: Temperatura e tempos de exposição correspondentes para esterilização por vapor saturado sob
pressão (autoclave).
Tipo de equipamento Temperatura Tempo de exposição
Gravitacional De 132ºC a 135ºC De 10 a 25 minutos
De 121ºC a 123ºC De 15 a 30 minutos
Pré-vácuo De 132ºC a 135ºC De 3 a 4 minutos
Após essa breve e necessária revisão, passaremos para a análise das afirmativas.
Afirmativa (I): Ocupar, no máximo, 80% da capacidade da câmara para favorecer a boa utilização
da capacidade da autoclave e proporcionar espaço livre para a circulação do vapor na câmara.
Afirmativa INCORRETA.
Afirmativa (II): Não há indicação do espaço entre os pacotes e sim, de não apertar os pacotes para
permitir que o vapor alcance todas as faces do pacote. Alternativa INCORRETA.
Afirmativa (III): Não sobrepor materiais de modo a compactá-los, para permitir que o vapor alcance
todas as faces dos pacotes. Alternativa CORRETA.
Afirmativa (IV): Não posicionar os pacotes encostados nas paredes internas da câmara, pois essa
conduta evita que as laterais encostadas nas paredes não tenham contato com o vapor. Alternativa
CORRETA.
O gabarito corresponde a alternativa C.
11
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria 2.616, de 12 de maio de 1998. Regulamenta as ações de controle de infecção
hospitalar. Disponível em: http://www.ccih.med.br/portaria2616.html
Afirmativa (IV): Infecção hospitalar (IH) é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se
manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou
procedimentos hospitalares. Afirmativa VERDADEIRA.
Alternativa (d): Nas operações programadas, a tricotomia é realizada até 2 horas antes da cirurgia;
e nas emergências, é feita momentos antes de encaminhar o paciente para a sala cirúrgica. Alternativa
CORRETA.
Sendo assim, gabarito letra D.
12
Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem. [tradução de Maria Inês Corrêa Nascimento et al] – Rio de
Janeiro; Elsevier, 2009.
Alternativa (A): Na via oral, o bulbo do termômetro deve estar posicionado ABAIXO da língua e
seguro com os lábios fechados. Essa via é contraindicada em crianças, pacientes inconscientes ou
confusos, com queimaduras de face, com cirurgia oral, trauma de face. Alternativa
INCORRETA.
Alternativa (B): A temperatura retal NÃO é a via mais frequente, porém oferece MAIOR precisão
em relação à oral e axilar. Contraindicação: pacientes com diarreia, que sofreram cirurgia retal, com
doenças no reto ou com tendência a sangramento e em pacientes propensos a bradicardia (estimulo
vagal do ânus). Alternativa INCORRETA.
Alternativa (C): Considerando os parâmetros de normalidade de temperatura, os locais mais
utilizados para a verificação são as cavidades oral, axilar e retal. Em média, considera-se 37°C como
temperatura oral normal, sendo a temperatura axilar 0,6°C mais baixa e a retal 0,6°C mais alta.
Alternativa CORRETA.
Alternativa (D): A temperatura axilar NÃO é considerada a via mais fidedigna quando comparada
com a retal, sendo a mais utilizada nos atendimentos hospitalares. Alternativa INCORRETA.
Portanto, gabarito letra C.
COMENTÁRIOS12:
A via precisa para administração de medicamento dependa das propriedades e do efeito
desejado, bem como das condições físicas e mentais do paciente. Abaixo está descrito as principais
vias de administração de medicamentos.
1) Via oral: é a mais fácil e mais comumente utilizada. Os medicamentos orais apresentam ação
mais lenta e efeito prolongado, em comparação aos parenterais. Em geral, essa é a via que os
pacientes preferem. Alguns medicamentos são prontamente absorvidos quando colocados sob
a língua. Importante sabermos que um medicamento fornecido por via sublingual não deve
ser deglutido, porque o efeito desejado não será alcançado.
2) Vias parenterais: a administração parenteral envolve injetar um medicamento nos tecidos
corporais. Os quatro principais locais de injeção são os seguintes:
1 - Ao acordar o paciente deverá esvaziar a bexiga e desprezar a urina, chamada de primeira urina da
manhã. Só então iniciar a coleta das próximas micções.
2 - Coletar todas as micções, inclusive a primeira urina da manhã do 2º dia, ou seja, procure acordar
no mesmo horário que acordou no dia anterior e colha, toda a primeira urina da manhã.
3 - Encerrar a coleta.
4 - Em alguns casos especiais, conforme orientação do laboratório, a 1ª urina da manhã deverá ser
colhida em frasco separado.
5 - Após cada coleta manter o frasco refrigerado em geladeira.
6 - Após a última coleta enviar o frasco ao laboratório.
13
Moura R.A., Wada C.S., Purchio A., Almeida T.V. Técnicas de laboratório. 3ª ed. – São Paulo: Editora Atheneu, 2008.
14
Acispes – Agência de Cooperação Intermunicipal em Saúde Pé da Serra. Manual: Coleta de material biológico.
http://www.acispes.com.br/Downloads/Manual_Coleta_Material_Biologico.pdf
7 - Nos casos de solicitação médica de Clearence, deve-se, no dia da entrega coletar uma amostra de
soro com o paciente em jejum de 4 horas.
8 - Anotar na etiqueta de cada frasco o nome completo, peso, idade e altura do paciente.
9 - Durante as coletas, evitar perdas de volume urinário. O volume correto das 24 horas é importante
para o resultado do exame.
10 - Informar quaisquer medicamentos utilizados nos últimos 5 dias.
Faremos agora a análise das afirmativas.
Afirmativa (I): Enfatizar que a perda de coleta de urina, mesmo que seja de apenas uma amostra,
durante o período programado, invalidará o exame, implicando no recomeço do procedimento.
Afirmativa CORRETA.
Afirmativa (II): Orientar o paciente para guardar toda a urina no frasco durante o período de coleta.
Afirmativa CORRETA.
Afirmativa (III): É um procedimento importante para avaliação da função renal e evolução do
paciente. Afirmativa CORRETA.
Afirmativa (IV): Durante o período de coleta, o paciente não deve estar com restrição hídrica para
facilitar o controle do débito urinário. Afirmativa INCORRETA.
Portanto, as afirmativas I, II e III estão corretas.
Gabarito letra C.
15
PHTLS. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado: Básico e Avançado. 5ª ed. – Editora: Mosby Elsevier.
No caso das lesões de extremidades com hemorragia a conduta aumentar a pressão extramural
(pressão na pele ou sobre a laceração) através da compressão sobre a pele. A pressão direta na lesão
serve a dois propósitos:
Reduzir a pressão transmural, reduzindo a perda sanguínea.
Comprime os lados do vaso lesado, reduzindo a área de abertura e o fluxo de sangue para fora
do vaso.
Bem, acho que agora não temos mais dúvidas acerca da conduta de prestadores de primeiros
socorros sem treinamento especifico. Pois, a conduta, como mencionado anteriormente, é realizar
aplicação de pressão direta no local de sangramento.
Gabarito letra D.
O escore máximo na escala é 15, indicando um paciente sem danos neurológicos, enquanto o
menor escore, de 3, é em geral um sinal de péssimo prognostico.
Escore Classificação
<8 Lesão grave
9 - 12 Lesão moderada
13 – 15 Lesão mínima
que casos que possam ser resolvidos mais brandamente e em unidades básicas de saúde, sejam
encaminhados para as unidades hospitalares.
c) Consistem como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades
tecnológicas, que, integrados por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam
garantir a integralidade do cuidado. Caracterizam-se pela formação de relações horizontais entre os
pontos de atenção, sendo a Atenção Primária à Saúde o centro de comunicação.
d) Possuem uma central de regulação que conta com profissionais de saúde e médicos treinados para
dar orientações de primeiros socorros por telefone. São estes profissionais que definem o tipo de
atendimento, ambulância e equipe adequados a cada caso. Há situações em que basta uma orientação
por telefone. Atendem pacientes na residência, no local de trabalho, na via pública, ou seja, através
do telefone o atendimento chega ao usuário onde este estiver.
COMENTÁRIOS16; 17:
De acordo com a Portaria nº 2048/2002 e Portaria nº 342/2013 analisaremos as alternativas
dessa questão.
Alternativa (a): Atendem alta complexidade buscando acolher pacientes que estejam em estado de
Urgência ou Emergência. São atendidas pessoas que correm risco iminente de vida, como
acidentados, suspeita de infartos, derrames, apendicite, pneumonia, fraturas, entre outras
complicações. Alternativa CORRETA.
Alternativa (b): Funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, e podem resolver grande parte
das urgências e emergências. Tem por finalidade diminuir as filas nas unidades de urgência dos
hospitais. Não tem por finalidade evitar que casos que poderiam ser resolvidos mais brandamente e
em unidades básicas de saúde, sejam encaminhados para as unidades hospitalares. Alternativa
INCORRETA.
Alternativa (c): Consistem como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes
densidades tecnológicas, que, integrados por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão,
buscam garantir a integralidade do cuidado. Caracterizam-se pela formação de relações horizontais
entre os pontos de atenção tais como Atenção Básica à Saúde, SAMU 192, unidades hospitalares,
16
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 342, de 04 de março de 2013. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0342_04_03_2013.html
17
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.048, de 05 de novembro de 2002. Disponível em:
http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2002/Gm/GM-2048.htm
unidades de apoio diagnóstico e terapêutico e com outros serviços. Mas a Atenção Primária à Saúde
não é o centro de comunicação. Alternativa INCORRETA.
Alternativa (d): Possuem uma central de regulação que conta com médicos treinados para dar
orientações de primeiros socorros por telefone. São estes profissionais que definem o tipo de
atendimento, ambulância e equipe adequados a cada caso. Há situações em que basta uma orientação
por telefone. Atendem pacientes na residência, no local de trabalho, na via pública, ou seja, através
do telefone o atendimento chega ao usuário onde este estiver. Alternativa INCORRETA.
Gabarito letra A.
As queimaduras de 2º grau,
também conhecidas como
queimaduras de espessura parcial, são
as que envolvem a epiderme e partes
variadas da derme subjacente. Podem
ainda ser classificadas como
superficiais ou profundas. Essas
feridas formam bolhas e são
dolorosas. As queimaduras de 2º grau
aparecem como bolhas ou como áreas
queimadas sem epiderme, com uma
base brilhante ou úmida.
18
PHTLS 7ª ed.
curada, bastando apenas cuidar da ferida e observar. Com frequência, as queimaduras de 2º grau
profundas exigem correção cirúrgica.
As queimaduras de 3º grau
podem ter várias aparências.
Normalmente são lesões espessas,
secas, esbranquiçadas e com aspecto de
couro. Nos casos graves, a pele tem
uma aparência carbonizada, com
trombose visível dos vasos sanguíneos.
Muitos pacientes tem dor, porque as
áreas de queimadura de 3º grau
geralmente são circundadas por
queimaduras de 2º grau. As
queimaduras dessa profundidade
podem ser incapacitantes e ter risco de
vida. E necessário fazer a excisão
Fig. 3 – Queimadura de 3º grau
cirúrgica imediata e a reabilitação
intensiva em centro especializado.
Alguns autores utilizam ainda a classificação de queimaduras de quarto grau, que são as que
não somente atingem todas as camadas da pele, como também queimam o tecido adiposo, músculos,
ossos ou órgãos internos subjacentes.
Alternativa (A): Na lesão de primeiro grau, a hidratação local pode contribuir com a analgesia, além
da medicação via oral ou intramuscular. Alternativa CORRETA.
Alternativa (B): A limpeza das lesões é realizada no atendimento inicial com solução fisiológica e
sabão, retirando todo tecido desvitalizado e necrosado, mantendo-a ocluída com curativo estéril.
Alternativa CORRETA.
Alternativa (C): Quando o paciente apresentar uma lesão de terceiro grau, é necessário estabilizá-lo
e encaminhá-lo a um centro especializado no atendimento de queimados. Alternativa CORRETA.
Alternativa (D): Há necessidade de manter posicionamento fixo a fim de evitar a formação de
contraturas. De acordo com Brunner & Suddarth, 11ª ed., pág. 1716, as contraturas são uma das
preocupações à medida que a ferida cicatriza. O tecido da queimadura encurta-se por causa da força
exercida pelos fibroblastos e pela flexão dos músculos na cicatrização natural da ferida. Uma força
de oposição provida por talas, tração e movimento e posicionamento propositais é usada para se
contrapor à deformidade nas queimaduras que afretam articulações.
Já segundo o PHTLS 7ª ed., pág. 361, a prevenção da hipotermia faz parte do tratamento
inicial do paciente queimado, pois os doentes vítimas de queimaduras não são capazes de reter seu
próprio calor corpóreo, sendo extremamente suscetíveis à hipotermia. Deve-se fazer o possível para
preservar a temperatura corpórea, mantendo o paciente aquecido com o uso de lençóis e cobertores,
19
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 648, de 28 de março de 2006. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica,
estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da
Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Disponível em:
http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2006/GM/GM-648.htm
Está vigorando atualmente a Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011 que aprova a Política
Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização
da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes
Comunitários de Saúde (PACS). A Portaria 648/2006 foi revogada.
20
Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Normas de Vacinação. 3ª ed. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2001. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_normas_vac.pdf
21
Faria M. L. V, Gera S.C. Manual de Vacinação. Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. Secretária Municipal de Saúde.
Ribeirão Preto – 2013. Disponível em:
http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/vigilancia/vigep/manual_vacina_2014.pdf
22
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança:
crescimento e desenvolvimento – Caderno da Atenção Básica nº 33 / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
23
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança:
acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil – Caderno da Atenção Básica nº 11/ Ministério da
Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
Não poderíamos falar acerca desse assunto, sem antes diferenciarmos crescimento e
desenvolvimento, pois algumas pessoas confundem esses termos.
Crescimento é um processo dinâmico e continuo, expresso pelo aumento do tamanho
corporal. O processo de crescimento é influenciado por fatores intrínsecos (genéticos) e extrínsecos
(ambientais), entre os quais se destacam a alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e os cuidados
gerais com a criança, que atuam acelerando ou restringindo tal processo.
Desenvolvimento faz referência a uma transformação complexa, continua, dinâmica e
progressiva, que inclui, além do crescimento, a maturação, a aprendizagem e aspectos psíquicos e
sociais. Nos deteremos a falar apenas sobre desenvolvimento que o foco da questão.
A importância de acompanhar o desenvolvimento da criança na atenção básica consiste em
promover a promoção, proteção e detecção precoce de alterações passiveis de modificação que
possam repercutir em sua vida.
A identificação de problemas, tais como atraso no desenvolvimento da fala, alterações
relacionais, tendência ao isolamento social, dificuldade no aprendizado, agressividade, entre outros,
é de fundamental importância para o desenvolvimento e a intervenção precoce para o prognóstico
dessas crianças.
Segue abaixo uma ilustração do Caderno da Atenção Básica nº 11/2002.
Passaremos agora a fazer a classificar de cada alternativa para saber qual corresponde a
criança de 6 meses de idade.
Alternativa (a): Pega objetos usando o polegar ou indicador – 8 meses.
Alternativa (b): Tem ausência de vocalizações – do nascimento a mais ou menos 2 meses.
Alternativa (c): Senta-se e fica em pé sem apoio. A partir dos 12 meses.
Alternativa (d): Segura e transfere objetos de uma mão para a outra – a partir dos 6 meses de idade.
Sendo assim, alternativa correta letra D.
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Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o
cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus – Caderno de Atenção Básica nº 36/ Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
Abordar:
– Cuidados pessoais e orientação para o autoexame do pé;
– Exame diário do pé para identificação de modificações (mudança de cor,
edema, dor, parestesias, rachaduras na pele);
– Sapatos (reforçar importância do sapato adequado, que deve se adaptar ao
pé, evitar pressão em áreas de apoio ou extremidades ósseas);
– Higiene (lavar e secar cuidadosamente, especialmente nos espaços
A) Todas as pessoas com interdigitais) e hidratação diária dos pés com cremes (especialmente se possui
DM e baixo risco de pele seca);
desenvolver úlceras. – Cuidados com as unhas e os riscos associados com a remoção de pele e
cutículas;
– Cuidado com traumas externos (animais, pregos, pedras nos sapatos etc.);
– Orientar a procurar um profissional de Saúde se perceber alteração de cor,
edema ou rachaduras na pele, dor ou perda de sensibilidade.
Abordar, além dos pontos listados no item (A), os seguintes:
B) Pessoas com DM e alto – Evitar caminhar descalço;
risco de desenvolver – Procurar ajuda profissional para manejo de calos, ceratose e ruptura de
úlceras nos pés. continuidade da pele;
– Não utilizar produtos para calos e unhas sem a orientação de um profissional
de Saúde;
– Lembrar o potencial de queimadura dos pés dormentes, portanto sempre
verificar a temperatura da água em banhos, evitar aquecedores dos pés (bolsa-
d’água quente, cobertores elétricos, fogueiras ou lareiras);
– Não utilizar sapatos novos por períodos prolongados e amaciar os sapatos
novos com uso por pequenos períodos de tempo antes de utilizá-lo
rotineiramente;
– Usar protetor solar nos pés;
Abaixo estão listados os Dez passos para uma alimentação saudável para pessoas com HAS. HAS:
1. Procure usar o mínimo de sal no preparo dos alimentos. Recomenda-se para indivíduos
hipertensos 4 g de sal por dia (uma colher de chá), considerando todas as refeições.
2. Para não exagerar no consumo de sal, evite deixar o saleiro na mesa. A comida já contém o
sal necessário!
3. Leia sempre o rótulo dos alimentos verificando a quantidade de sódio presente (limite
diário: 2.000 mg de sódio).
4. Prefira temperos naturais como alho, cebola, limão, cebolinha, salsinha, açafrão, orégano,
manjericão, coentro, cominho, páprica, sálvia, entre outros.
Evite o uso de temperos prontos, como caldos de carnes e de legumes, e sopas industrializadas.
Atenção também para o aditivo glutamato monossódico, utilizado em alguns condimentos e nas
sopas industrializadas, pois esses alimentos, em geral, contêm muito sódio.
5. Alimentos industrializados como embutidos (salsicha, salame, presunto, linguiça e bife de
hambúrguer), enlatados (milho, palmito, ervilha etc.), molhos (ketchup, mostarda, maionese etc.)
e carnes salgadas (bacalhau, charque, carne seca e defumados) devem ser evitados, porque são
ricos em gordura e sal.
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Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o
cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Caderno de Atenção Básica n. 37)
6. Diminua o consumo de gordura. Use óleo vegetal com moderação e dê preferência aos
alimentos cozidos, assados e/ou grelhados.
7. Procure evitar a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e o uso de cigarros, pois eles
contribuem para a elevação da pressão arterial.
8. Consuma diariamente pelo menos três porções de frutas e hortaliças (uma porção = 1 laranja
média, 1 maçã média ou 1 fatia média de abacaxi).
Dê preferência a alimentos integrais como pães, cereais e massas, pois são ricos em fibras,
vitaminas e minerais.
9. Procure fazer atividade física com orientação de um profissional capacitado.
10. Mantenha o seu peso saudável. O excesso de peso contribui para o desenvolvimento da
hipertensão arterial.
Acho que não temos dúvidas acerca das recomendações, não é verdade? Mas mesmo assim
vou fazer as correções pertinentes a cada afirmativa que está incorreta.
Afirmativa (I): Reduzir a quantidade de sal no preparo dos alimentos e retirar o saleiro da mesa
- ingestão de até 4g de sal por dia. Afirmativa INCORRETA.
Afirmativa (II): Limitar ou abolir o uso de bebidas alcoólicas. Afirmativa CORRETA.
Afirmativa (III): Incentivar a prática de atividade física regular. Afirmativa CORRETA.
Afirmativa (IV): Evitar na dieta bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras
guloseimas, como também reduzir o consumo de alimentos industrializados.
Portanto, a alternativa que apresenta as afirmativas corretas é a A.