Figura - Classificação Dos Resíduos Sólidos Urbanos
Figura - Classificação Dos Resíduos Sólidos Urbanos
Figura - Classificação Dos Resíduos Sólidos Urbanos
Art. 13. Para os efeitos desta lei, os resíduos sólidos têm a seguinte
classificação:
I - Quanto à origem:
a) resíduos domiciliares: os originários de atividades
domésticas em
residências urbanas;
b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição,
limpeza de
logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana;
c) resíduos sólidos urbanos: é constituído pelos resíduos
doméstico e
comercial;
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de
serviços, os gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas
alíneas “b”, “e”,
“g”, “h” e “j”;
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os
gerados
nessas atividades, excetuados os referidos na alínea “c”;
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e
instalações industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de
saúde,
conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos
órgãos do Sisnama e do SNVS;
h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções,
reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos
os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis;
i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades
agropecuárias e silviculturas, incluídos os relacionados a insumos
utilizados nessas atividades;
j) resíduos de serviços de transportes: os originários de
portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e
passagens de fronteira;
k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de
pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios; os resíduos sólidos
são classificados quanto ao risco à saúde pública e ao meio ambiente
em: perigosos e não perigosos, sendo ainda este último grupo
subdividido em não inerte e inerte.
II - Quanto à periculosidade:
a) resíduos perigosos (classe I): aqueles que, em razão de
suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e
mutagenicidade, podendo apresentam risco à saúde pública ou à
qualidade ambiental, provocando ou contribuindo para o aumento de
uma mortalidade ou incidência de doenças e/ou apresentar efeitos
adversos ao meio ambiente, quando manuseados e dispostos de forma
inadequada. (ABNT, 2004)
b) resíduos não perigosos (Classe II): são aqueles não
enquadrados na alínea “a” (não são perigosos). Os resíduos não
perigosos (Classe II) subdividem-se em:
1) resíduos da classe II A: são aqueles que em função de suas
características não se enquadram nas classificações de resíduos classe
I (perigoso) e classe II (inertes). Esses resíduos podem apresentar
propriedades como solubilidade em água, biodegradabilidade ou
combustibilidade.
2) resíduos da classe II B: são resíduos submetidos ao teste
de solubilidade, não possuem nenhum de seus constituintes
solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade
da água (ABNT, 2004).
Um resíduo é considerado não inerte caso ele não seja enquadrado como
um resíduo perigoso (Classe I) ou resíduo Inerte (Classe II B). De acordo com
ABNT, (2004) comumente quando os resíduos não inertes apresentam as
seguintes propriedades:
Fonte: www.saolourencoambiental.com.br