Cap 3 - 3.2 Exercícios
Cap 3 - 3.2 Exercícios
Cap 3 - 3.2 Exercícios
2007/08
1. EXERCÍCIO DA AULA
Considere uma economia cujo comportamento pode ser descrito pelas seguintes equações:
C = 75 + 0,8 Yd M = 500 ; P = 1
G = 100 + 0,15 Y L = 250 + 0,4 Y – 10 i
I = 225 - 10 i
T = 0,25 Y
R = 62,5
1
2. EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
2.1.
2
2.2.
3
3. SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
Ex. 2.1.
1.
Uma vez que não se conhece a totalidade das funções de despesa, vamos utilizar
directamente o dado referente a A , assumindo que apenas C e I têm componente induzida:
1 1
IS: Y = Ep ⇔ Y = c(1-t)Y + A - b.i ⇔ i = A− Y ⇔ i = 1325 - 26 Y.
b bα
M 1M k
LM: = LD = kY − hi ⇔ i = − + Y ⇔ i = -250 + 0,55Y (nota: L = 0 ).
P h P h
Equilíbrio global: i (LM) = i (IS) ⇔ 1325 - 2,6Y = -250 + 0,55Y ⇔ Y=500; i=25;
2.
Multiplicador orçamental (por ex., de ∆G ). Calculando em termos de variações, temos:
1 1 1 1
IS: ∆Y = ∆Ep ⇔ ∆i = ∆A − ∆Y ⇔ ∆i = ∆G − ∆Y ⇔ ∆i = 5∆G − 2,6∆Y
b bα b bα
M
LM: ∆ = ∆LD = k∆Y − h∆i ⇔ ∆i = 0,55∆Y , com ∆M = 0 .
P
Eq.º: 5∆G − 2,6∆Y = 0,55∆Y ⇔ ∆Y = 1,587∆G . Logo, αG = 1,587.
(Nota: se tivéssemos, por ex., ∆R , então αR = c . 1,587 = 0,9522. Porquê?)
Multiplicador monetário ( ∆M ):
IS: ∆Y = ∆Ep ⇔ ∆i = −2,6∆Y , com ∆A = 0 .
M ∆M
LM: ∆ = ∆LD = k∆Y − h∆i ⇔ = k∆Y − h∆i ⇔ ∆i = −1,515∆M + 0,55∆Y
P P
3.
Sabendo que R = 20, temos A = C + I + G + cR = 265 ⇔ G = 38 .
4.
Se a política orçamental expansionista for implementada via ∆G , temos (utilizando o
resultado da alínea 2.):
Objectivo: ∆Y = 15 ; logo, como ∆Y = 1,587∆G , então ∆G = 9,45 .
4
Substituindo na LM, temos ∆i=8,25 .
Se o objectivo for também ∆i = 0 , os responsáveis deverão, em simultâneo com a política
orçamental, proceder a uma expansão monetária (policy-mix), isto porque o aumento de
M => EOM/EPT => diminuição de i.
Temos então,
IS: ∆i = 5∆G − 2,6∆Y ⇔ ∆ G =7,8
LM: ∆i = −1,515∆M + 0,55∆Y ∆ M =5,4.
5.
Sg0 = T - (G+R) = 42; Sg1 = 37,2
Ex. 2.2.
1.
A: política orçamental expansionista: ∆+R ou ∆-t;
B: política fiscal expansionista (como em A) + política monetária expansionista (de modo
a que ∆i ≤ 0 ).
2.
Objectivo: ∆Y = 90 ⇒ Y ′ = 2090
A: Se o instrumento for t, temos:
IS: Y = C + G + I = 20 + 0,8 (Y – t’Y) + 400 + 500 - 10i ⇔ i = 92 - (0,02 + 0,08 t’)Y
LM: i = -40 + 0,03Y.
Eqº: 92 - (0,02 + 0,08 t’)Y = -40 + 0,03.
Substituindo com Y = 2090, obtemos t’ = 0,1645 ⇒ ∆t=-0,0355; i’ = 22,7.
Se optássemos pelo instrumento R , teríamos ∆ R = 74,3.
5
3.
a)
A: (C+I)/Y = 0,801; B: (C+I)/Y = 0,801. R: É indiferente.
b)
Como a opção B exige uma menor redução da taxa de imposto, espera-se que esta resulte
num Sg maior (ou num défice menor).
4.
A eficácia viria aumentada: o efeito multiplicador (via multiplicador Keyneisano) viria
aumentado em ambas as hipóteses A e B