Dados Do Projecto - Antonio
Dados Do Projecto - Antonio
Dados Do Projecto - Antonio
Estudantes: António Ricardo José Teramai Mussororo & José Mateus Nhamue
LISTA DE FIGURAS…………………………………………………………..……………..VII
LISTA DE TABELAS…………………………………..……………..……………………...VIII
RESUMO…………………………………………………………………………………….…IX
ABSTRACT ..................................................................................................................X
I. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 9
1.1. OBJETIVOS .................................................................................................. 10
1.1.1. OBJETIVO GERAL......................................................................................... 10
1.1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................... 10
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .......................................................................... 11
2.1. IRRIGAÇÃO .................................................................................................. 11
2.1.1. TIPOS DE IRRIGAÇÃO ................................................................................. 11
2.1.1.1. IRRIGAÇÃO SUPERFICIAL ......................................................................... 11
2.1.1.2. IRRIGAÇÃO LOCALIZADA ......................................................................... 11
2.1.1.3. IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO ..................................................................... 11
2.2. HIDRÁULICA ................................................................................................ 12
2.2.1. BOMBA HIDRÁULICA ................................................................................. 12
2.2.2. BOMBA CENTRIFUGA DE ACOPLAMENTO MAGNÉTICO. ................. 12
2.3. INSTRUMENTAÇÃO ..................................................................................... 12
2.3.1. SENSORES ...................................................................................................... 13
2.3.2. SENSOR DE HUMIDADE.............................................................................. 13
2.4. AUTOMAÇÃO ............................................................................................... 13
2.5. PROGRAMAÇÃO ......................................................................................... 13
2.5.1. ARDUÍNO........................................................................................................ 14
III. MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................................ 15
3.1. DADOS DO PROJECTO............................................................................... 15
3.1.1. CARACTERISTICA DO CARRETEL IRRIGADOR .................................... 15
3.2. ESBOÇO DO CONJUNTO ............................................................................ 16
3.3. CROQUI DO CONJUNTO ............................................................................. 18
3.4. DESCRIÇÃO GERAL DO PROJECTO ......................................................... 20
3.4.1. MEDIÇÃO DA TERRA .................................................................................. 20
3.4.2. ACIONAMENTO DA BOMBA ...................................................................... 21
3.4.3. ACIONAMENTO DO CARRETEL ................................................................ 23
3.5. MONTAGEM ................................................................................................. 24
3.6. DESCRIÇÃO GERAL DA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO
PRODUTO……………………………………………………………………………..25
3.6.1. MANUTENÇÃO DO CARRETEL ................................................................. 25
3.6.2. MANUTENÇÃO DA BOMBA ....................................................................... 25
3.7. CONSIDERAÇÕES SOBRE A SEGURANÇA DE OPERAÇÃO-
PROJETO………………………………………………………………………………26
3.8. CONCEITO ................................................................................................... 28
IV. MEMORIAL DE CALCULO ........................................................................... 29
4.1. DIMENSIONAMENTO DA BOMBA ............................................................... 29
4.1.1. CALCULO DE VAZÃO .................................................................................. 29
4.1.2. CALCULO DE POTÊNCIA ............................................................................ 30
4.1.3. CALCULO DA ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL .................................. 30
ALTURA DE SUCÇÃO ............................................................................................... 31
ALTURA DE RECALQUE: .......................................................................................... 31
PERDA DE CARGA .................................................................................................... 31
4.2. DIMENSIONAMENTO DO FUSÍVEL DA BOMBA ......................................... 32
4.3. DIMENSIONAMENTO DO CONTACTOR DA BOMBA ................................. 33
4.4. DIMENSIONAMENTO DO RELÉ DE SOBRECARGA .................................. 33
4.5. DIAGRAMAS ELÉTRICO .............................................................................. 34
V. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 36
VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 37
ANEXOS A ................................................................................................................. 39
ANEXO B.................................................................................................................... 40
ANEXO C ................................................................................................................... 42
LISTA DE FIGURAS
Figura 7- Aplicação da lâmina de água com aspersor do tipo canhão na cultura da soja.
Fonte: internet............................................................................................................. 23
................................................................................................................................... 34
4
Figura 18- Modulo LoRa usado como protocolo de comunicacao entre os Arduinos
5
LISTA DE TABELAS
6
RESUMO
7
ABSTRACT
The present work has as its theme AUTONOMOUS SYSTEM IN THE IRRIGATION
PROCESS and aims to automate the irrigation process in order to help farmers to have
greater autonomy in the irrigation process, no longer depending on climatic factors, such
as rain, which significantly influence the crop irrigation process and the autonomous
system will also help farmers to reduce excessive water use. And for the development
of the system to be possible, it was necessary to resort to articles and documents that
gave us a theoretical basis in the areas of automation, programming, fluids and electrical
drives. During the work these manuals allowed us to dimension the different parts of the
system, from the choice of the pump, the electrical part of its drive and the automation
of the system through programming using the Arduino platform. In the beginning, we had
to dimension the pump that would be used in the irrigation system, for which it was
necessary to calculate the power of the pump based on the characteristics of the place
where it will be installed. Afterwards, the group had to draw up the electrical diagrams
for Power and Command for activating the pump and dimensioning the components of
the electrical system, such as contactors and relays. Finally, we had to design the
electronic and automation circuit, and with the help of the Arduino we programmed the
different modules and sensors that will be part of the system.
8
I. INTRODUÇÃO
A rega por aspersão convencional é uma prática agrícola destinada a aplicar água na
superfície do solo em forma de chuva para atender às necessidades hídricas das
culturas durante a época seca do ano ou, de forma suplementar, durante períodos sem
chuva ao longo da estação chuvosa. Em determinadas regiões e durante a estação
chuvosa podem ocorrer períodos contínuos sem chuva de até 30 dias, sendo os de 7 a
10 dias os mais frequentes. Esses períodos são chamados de veranicos. A ocorrência
de veranicos em épocas críticas de exigência de água pelas plantas pode comprometer
seriamente a produtividade e a qualidade da produção.
Para pequenos agricultores no nosso pais, não tem muito o habito de uso de sistemas
de irrigação, geralmente dependem da chuva. Salvo a minoria e em algumas religiões
que também usam para irrigar áreas medias para a horticultura, optando por uso de
regadores convencionais (rega manual) ou através de irrigação por sulcos que consiste
em parcialmente desviar um rio e canalizar nas suas áreas, mas na maioria das vezes
são poucos também que usam esses sistemas.
Existem diversos métodos de rega, mas não existe um considerado ideal, porém os
diferentes sistemas apresentam vantagens e desvantagens comparativas entre si. Os
sistemas de rega por aspersão, em geral, usam mais água e mais energia quando
comparados a outros métodos de irrigação, presentam eficiência de irrigação
intermediária entre os sistemas superficiais e localizados.
E com isso vamos propor o sistema do nosso projeto que tem em vista, melhorar o
sistema de irrigação por aspersão por via de um carretel irrigador, e com isso diminuir o
consumo excessivo de agua, torna-lo mais eficiente automatizando e assim poder deixar
de depender de fatores climáticos para a irrigação em moçambique.
9
1.1. OBJETIVOS
10
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. IRRIGAÇÃO
A irrigação é o conjunto de práticas que reúne técnicas e meios para aplicar água
de forma artificial nas plantas. Porém, essa definição é muito abrangente e não retrata
exatamente o tipo de irrigação que interessa ao produtor.
Quando pensamos em agricultura irrigada, a irrigação se refere aos
métodos, equipamentos e sistemas utilizados para fornecer a quantidade
necessária de água e umidade para a cultura, maximizando os resultados de
produção ao menor custo para o produtor.
Ao contrário do que muitos pensam, irrigar não é somente jogar água no solo. É preciso
muito estudo e planejamento para fazer esse manejo de forma correta.
A irrigação é uma técnica que tem como objetivo suprir as necessidades hídricas de
uma área plantada em decorrência à baixa disponibilidade hídrica ou a má
distribuição das chuvas. Os principais tipos de irrigação utilizados atualmente são
a superficial, a localizada e a aspersão.
Neste tipo a água é conduzida para o ponto de infiltração diretamente pela superfície do
solo. Os sistemas de irrigação mais comuns para esse tipo são as irrigações
por inundações e as irrigações por sulcos. Esse tipo de irrigação é bastante utilizado na
produção de arroz.
Neste tipo a água é aplicada na área ocupada pelas raízes das plantas, formando
um círculo molhado ou faixa húmida. Essa técnica é muito utilizada nos dias atuais,
sendo muito aplicada na produção de frutíferas. Os dois sistemas básicos na irrigação
localizada são a microaspersão e o gotejamento.
Esse tipo simula uma chuva artificial onde um aspersor expele água para o ar, que por
resistência aerodinâmica se transformam em pequenas gotículas de água que caem
11
sobre o solo e plantas. Seus principais sistemas são a convencional, o pivô-central e o
auto-propelido.
2.2. HIDRÁULICA
2.3. INSTRUMENTAÇÃO
12
Para o projeto serão usados sensores para medição de grandezas.
2.3.1. SENSORES
2.4. AUTOMAÇÃO
2.5. PROGRAMAÇÃO
13
2.5.1. ARDUÍNO
14
III. MEMORIAL DESCRITIVO
O processo de irrigação é feito de varias formas, mas para o projeto será a base de um
carretel irrigador e consequentemente outros dispositivos que nos ajudaram nesse
processo para que ele seja autónomo.
Os dispositivos usados foram escolhidos com base na sua necessidade, funcionamento,
custo, qualidade e eficácia para o nosso projeto.
Sabe se que para o carretel funcionar necessita de condições de entrada, e a pressão
é o principal, que será fornecida por uma bomba centrifuga escolhida com base no
funcionamento do carretel.
Foi escolhido esse meio de irrigação por carretel, porque o ideal é utilizar a irrigação
por aspersão, a qual consiste em jatos de água que são disparados para cima com a
força da pressão. Então, com a força e a direção que o jato de água é lançado, simula-
se uma chuva, a qual atinge a área escolhida com o aproveitamento de 80%, evitando
o desperdício de água e garantindo um plantio eficiente o ano todo
15
3.2. ESBOÇO DO CONJUNTO
16
Figura 2 - Bomba Centrifuga, vista frontal e traseira.
Elaborado pelo grupo, 2022
17
3.3. CROQUI DO CONJUNTO
4
5
Legenda do carretel
1 Aspersor
2 Estrutura metálica do carro aspersor
3 Carretel
4 Manómetro hidráulico
5 Estrutura de suporte do carretel
18
Figura 4 - Bomba Centrifuga, vista explodida.
Elaborado pelo grupo, 2022
Legenda da Bomba
1 Motor elétrico
2 Tampa de pressão
3 Corpo espiral
4 Bujão
5 Parafuso do rotor
6 Rotor
7 Luva protetora do eixo
8 Selo mecânico
9 Luva distanciadora
10 Juta plana
11 Junta plana
12 Chaveta
13 Parafuso da Cabeça
14 Parafuso da Cabeça
15 Junta plana
19
3.4. DESCRIÇÃO GERAL DO PROJECTO
Esta secção tem como objetivo descrever o funcionamento do projecto, como ele vai
operar na pratica.
A princípio tudo vai funcionar na base dos comandos programados no Arduíno, e para
o sistema serão utilizados 3 Arduíno Uno, onde cada um terá uma função especifica
para o sistema. A Figura 5, ilustra o diagrama de blocos da sequencia de funcionamento
do sistema.
Medição da
terra
Acionamento
da Bomba
Acionamento
do Carretel
dsiissjkfdIrrig
A medição da terra será o que vai nos dizer quando ou não irrigar o nosso
campo/produção.
20
A medição da terra será feita pelo nosso sensor de umidade, já introduzido na secção
anterior. Mas para que isso aconteça será necessário o uso de um dos nosso Arduíno
Uno como explicado anteriormente.
O funcionamento do Sensor de Umidade de Solo é simples, ele possui dois tipos de
saídas: A0 e D0, onde A0 é o canal analógico, no qual podemos obter a sua precisão,
pois recebemos valores reais, em números de 0 a 1023.
Já o canal D0, é o canal digital, que trabalha somente com 0 ou 1 (ligado ou desligado),
para ajustar o ponto onde o sensor vai ligar esta saída, pode-se ajustar através do
potenciômetro, encontrado em cima do módulo.
E para que tudo isso ocorra, será elaborado um programa que será compilado e
descarregado no nosso Arduíno por via de um cabo USB. O programa será elaborado
pelo software “IDE Arduíno, versao1.8.18 para computador”. através do programa criado
vamos permitir com base na leitura do sensor, poder enviar o dados para o outro Arduíno
que será responsável pelo acionamento da bomba, podendo assim ser feita a irrigação.
Na elaboração do programa através da IDE Arduíno, terão variáveis de entrada que
serão de extrema importância, ou seja, a escala que nos diz que o solo esta seco ou
húmido(Canal analógico A0), e com esses dados as informações serão enviadas
através do modulo LoRa que também estará conectado no mesmo Arduíno.
Uma vez recebidos os dados enviados pelo Arduíno 1 na medição da terra, eis a parte
do acionamento da bomba. Para que a bomba funcione é necessário que seja
conectado a corrente elétrica, depois de ligado o rotor centrífugo, que é do tipo
“fechado”, é o responsável pelo deslocamento de líquido para a tubulação de descarga
(bombeamento). Na ocasião do bombeamento, o líquido é direcionado para o centro do
rotor, através do bocal de sucção. A medida que o rotor gira, o líquido é projetado para
a periferia do mesmo através das palhetas, sofrendo um processo de aceleração. Após
passar pelas palhetas, o fluxo é então direcionado para conexão de saída em grande
velocidade, pela carcaça que envolve o rotor.
Seu principio de funcionamento é feito por meio de magnetos sendo um interno, fixado
no rotor, e um externo, fixado no motor. As bombas MAXMAG foram desenvolvidas
visando qualquer tipo de aplicação, porém devido a sua característica construtiva, são
largamente utilizadas em instalações que não podem ser atendidas por bombas
centrífugas convencionais, em função da maior resistência química (para produtos
agressivos, águas ácidas etc.) dos materiais construtivos inertes (água desmineralizada,
21
água desionizada etc.) e devido a serem bombas hermeticamente fechadas (para
produtos que não possam ter contato com a atmosfera ou mesmo vazarem e
contaminarem o solo). São construídas em materiais anticorrosivos.
E o modulo relé irá receber os dados do Arduíno e através destes dados irá acionar a
bomba ou desligar a mesma, dependendo dos parâmetros que serão introduzidos na
programação do Arduíno.
22
Legenda
1 Fonte de Alimentação
2 Modulo Relé
3 Protoboard
4 Modulo LoRa
5 Arduíno
Apos o acionamento da bomba pelo modulo rele através do Arduíno, a agua entrará a
pressão no carretel e por ter um sistema automático, basta o produtor posicioná-lo onde
precisar, desenrolar a mangueira e deixá-lo fazer o resto do trabalho.
Para desenrolar a mangueira e irrigar a área pretendida, pode ser feito de forma manual
ou utilizando uma moto ou um quadriciclo, por exemplo.
A aspersão da água vai ocorrer por um único aspersor do tipo canhão, que é fixado na
plataforma móvel. A plataforma é responsável pelo movimento linear na área cultivada,
enquanto o canhão pode girar no próprio eixo para aumentar a distribuição de água.
O canhão e a plataforma móvel são conectados por um tubo flexível a um sistema de
carretel, que é enrolado pela energia cinética da água. A força da água é responsável
pelo acionamento do pistão, durante a operação, recolhe o conjunto canhão à
plataforma, fazendo o movimento linear na área a ser irrigada.
Apos a irrigação ser feita, o sensor de proximidade que será acoplado no carretel, e
ligado pelo Arduíno, assim que detectar a presença do carro aspersor, enviara um sinal
via LoRa para o Arduíno responsável pelo seu acionamento. Assim podendo desligar a
bomba de forma automática sem a necessidade de intervenção humana.
23
3.5. MONTAGEM
24
nos bocais, eventualmente gerados em função de dilatação da tubulação,
desalinhamentos etc.
25
Primeiro deve se colocar o motor elétrico sobre a bancada, na posição vertical. (Item
01), e verificar se há rebarbas na ponta de eixo ou na chaveta, que possam dificultar a
montagem do "MAGNETO EXTERNO". Depois disso, o segundo passo consiste em
Montar o "MAGNETO EXTERNO" no eixo do motor, neste passo é importante Manter
uma folga de aproximadamente 10 mm entre o "MAGNETO EXTERNO" e o flange do
motor.
O terceiro passo consiste em fazer a montagem do "SUPORTE" (Item 04 – série PW)
no motor elétrico. Os "pés" de ambos deverão permanecer do mesmo lado. Deverá
haver uma folga (3,0 a 5,0 mm) entre a face superior do "MAGNETO EXT." e a face
interna do "SUPORTE". De seguida medir a folga atual e comparar com os valores
informados no item anterior e deslocar o "MAGNETO EXT." até atingir a medida ideal
(3,0 a 5,0 mm), caso seja necessário, e por fim fazer a fixação do "MAGNETO EXT".
O quarto passo é Colocar o "ANEL BACK-UP" (anel de inox) para centralização da
"CÂMARA TRASEIRA", montar a “CÂMARA TRASEIRA” e por fim montar o "MAGNETO
INTERNO C/ ROTOR" (Item 10 e 11 – série PW), no eixo da "CÂMARA TRASEIRA".
O último passo a cumprir é o de colocar o "O-RING" (Item 09 – série PW), para garantir
a vedação do equipamento, de seguida colocar a "CARCAÇA" ou "VOLUTA", sobre o
"SUPORTE", observando a posição do recalque. E por último fazer o aperto dos
parafusos (em "cruz") de modo que o torque dado seja uniforme em todos os pontos,
garantindo assim, a estanqueidade do equipamento.
26
A instalação e a manutenção do equipamento deverão ser realizadas por profissional
habilitado que executará a tarefa seguindo as normas de segurança vigentes.
Recomenda-se a leitura do manual. Desta forma é importante que se cumpram algumas
medidas de prevenção e que se adote alguns procedimento, tais como:
➢ A bomba Maxmag deve ser OBRIGATORIAMENTE instalada de forma afogada
e posição horizontal, conforme esquemas ao lado;
➢ Verificar Ø das tubulações de sucção conforme tabela abaixo; a tubulação de
sucção NUNCA poderá ser menor que a entrada da bomba;
➢ Alinhar as tubulações, evitando esforços bocais, e suportando-as quando
necessário;
➢ Instalar a bomba no máximo a 1,5 m do tanque de sucção;
➢ Não bombear produtos que contenham sólidos em suspensão, produtos
abrasivos ou que tenha qualquer concentração de partículas magnéticas;
➢ Esta bomba NÃO pode trabalhar em nenhum instante sem líquido, sob pena de
danos no corpo da bomba. Caso o equipamento opere sem líquido, devem ser
aguardadas algumas horas antes de permitir a entrada de líquido dentro da
mesma, evitando assim o choque térmico;
➢ Verifique o sentido de rotação do motor com a BOMBA ESCORVADA (inundada
pelo produto bombeado). O sentido deverá ser horário (olhando o sentido do
lado da ventoinha do motor), caso o mesmo esteja no sentido anti-horário
inverter duas das três fases de alimentação do motor;
➢ Nunca operar a bomba abaixo da vazão mínima recomendada pelo fabricante;
➢ Recomendamos instalar o equipamento em local abrigado a fim de protegê-lo
contra sol e chuva (intempéries).
27
3.8. CONCEITO
28
IV. MEMORIAL DE CALCULO
Seja:
∆𝑉
𝑄= = 𝑣. 𝐴
∆𝑡
onde:
Q = Vazão, em volume
29
A = área da seção transversal do conduto
Assim como definimos Vazão em volume, podemos, também, definir Vazão em massa
que escoa através de um conduto.
∆𝑚
𝑄𝑚 =
∆𝑡
Onde:
Q = Vazão, em volume
m = Quantidade (massa) de fluido deslocado no intervalo de tempo considerado
t = Intervalo de tempo considerado.
Da teoria da mecânica dos fluidos sabemos que a Vazão em massa e a vazão em
volume são relacionadas como se segue:
∆𝑚 𝜌. ∆𝑉
𝑄𝑚 = = = 𝜌. 𝑄
∆𝑡 ∆𝑡
𝑄𝑚 = 𝜌. 𝑄
Logo:
36400𝑚³
𝑄=
9ℎ
𝑄 = 4044.44𝑚³/ℎ
ℎ𝑚𝑎𝑛 × 𝑄 × 𝐺𝑒
𝑃=
3960
Onde:
ℎ𝑚𝑎𝑛 : Altura manométrica
Q : Vazão
𝐺𝑒 : Gravidade específica do fluído
30
➢ ALTURA DE SUCÇÃO: É a diferença entre a superfície da água e a
bomba.
➢ ALTURA DE RECALQUE: É a diferença entre a bomba e o ponto
mais alto da instalação.
➢ PERDA DE CARGA: É a turbulência que acontece com a água
quando ela percorre a tubulação.
𝐴𝑀𝑇 = ( 𝐴𝑆 + 𝐴𝑅 + 𝑃𝐶 ) + 5%
AS : altura de sucção
AR : altura de recalque
PC : perdas de carga
Para acharmos a perda de carga é necessário:
𝑃𝐶 = 𝐶𝑇 × 𝐹𝑝𝑐 %
Onde:
PC: Perda de carga
CT: Comprimento total
𝐹𝑝𝑐 % : Fator de perda de carga
𝑃𝐶 = 120𝑚 × 2,7%
𝑃𝐶 = 3,24𝑚. 𝑐. 𝑎
➢ Altura Manométrica :
𝐴𝑀𝑇 = ( 𝐴𝑆 + 𝐴𝑅 + 𝑃𝐶 ) + 5%
𝐴𝑀𝑇 =(0,5m + 1,80m + 3,24m.c.a) + 5%
𝐴𝑀𝑇 =5,59m.c.a
Logo:
➢ Potencia:
31
ℎ𝑚𝑎𝑛 × 𝑄 × 𝐺𝑒
𝑃=
3960
A gravidade do fluido convenciona-se como sendo igual a 1
4044.44𝑚3
5.59𝑚. 𝑐. 𝑎 × × 1
𝑃= ℎ
3960
22608.41
𝑃=
3960
𝑃 = 5.709𝐶𝑉
Para determinar o fusível que o circuito terá no motor elétrico, deve-se conhecer a
corrente nominal (In) do motor, a corrente de partida (Ip) e o tempo de partida (tp). No
gráfico das curvas corrente-tempo do fusível encontra-se o calibre do fusível (IF).
𝑰𝑭 ≥ 𝟏. 𝟐 × 𝑰𝒏 × 𝐅𝐬
𝐼𝑃
𝐼𝑃 = = 7 × 13 = 91𝐴
𝐼𝑁
Logo:
𝐼𝐹 ≥ 1.2 × 𝐹𝑠 × 𝐼𝑛
𝐼𝐹 = 1.2 × 1.15 × 13 = 17.94𝐴
1ª Condição : Caso o valor encontrado no gráfico, do calibre do fusível (IF) seja menor
que a corrente nominal do motor (In), deve-se escolher o fusível com o calibre
ligeiramente superior a In.
32
2ª Condição: Os fusíveis devem também proteger os contatores e os relés de
sobrecarga, estes são escolhidos tendo em conta a corrente nominal do motor (In).
𝐼𝐾 ≥ 𝐹𝑠 × 𝐼𝑛
O contator deve ter a corrente máxima de fusão (Ifmax) maior que o calibre do fusível
(IF).
𝐼𝐾 = 𝐹𝑠 × 𝐼𝑛 ≥ 1.15 × 13
𝐼𝐾 = 14.95𝐴
𝐼𝐾 = 18𝐴
𝐼𝑅𝑇 = 𝐹𝑠 × 𝐼𝑛
Através da formula acima, procura-se na tabela do relé um que tenha a corrente nominal
do relé (𝐼𝑅𝑇 ) dentro da sua faixa de ajuste e que a sua corrente máxima de fusão (Ifmax)
seja maior que o calibre do fusível (IF). Como isso :
𝐼𝑅𝑇 = 𝐹𝑠 × 𝐼𝑛
𝐼𝑅𝑇 = 1.15 × 13
𝐼𝑅𝑇 = 14.95𝐴
Com isso, na tabela do relé, vamos procurar aquele que tem o valor de 14.19 A, dentro
da sua faixa de ajuste. Neste caso: 11A … 17A Com corrente máxima do fusível de
40A.(maior que IF). Referência: RW27-1D3-U017
33
4.5. DIAGRAMAS ELÉTRICO
34
A figura a baixo ilustra o diagrama de Comando do circuito de acionamento da bomba.
35
V. CONSIDERAÇÕES FINAIS
36
VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
37
PRIMEIROS PASSOS COM ARDUINO: FILIPEFLOP. DISPONIVEL EM:
https://www.filipeflop.com/blog/primeiros-passos-lora-com-arduino/. ACESSO EM
11/11/2022.
TIPOS DE BOMBAS: MUNDO DA ELETRICA. DISPONIVEL EM :
https://www.mundodaeletrica.com/bomba-dagua-tipos-de-bombas-como-dimensionar/.
ACESSO EM 27/10/2022.
38
ANEXOS A
39
ANEXO B
40
Tabela 6 - Tabela para escolha do Rele Termico da Bomba.
Fonte: Internet.
41
ANEXO C
42
Figura 18- Modulo LoRa usado como protocolo de comunicacao entre os Arduinos
Fonte: Internet
43
Figura 20 - Placa Fotovoltaica
Fonte: Internet
44