Trabalho de Nela Nicopete

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Índice

1. Introdução ............................................................................................................................... 2
2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................................. 3
2.1. Meio Ambiente .................................................................................................................... 3
2.2. Conservação e preservação da natureza .............................................................................. 3
2.3. Reciclagem para o meio ambiente (Resíduos recicláveis) .................................................. 4
2.4. Saneamento ambiental (Saneamento do Meio) ................................................................... 5
2.4.1. Principais benefícios do saneamento ambiental segundo Moreira (1990:88): ................ 5
2.5. Desastres ou Calamidades naturais...................................................................................... 6
2.6. Prevenção aos desastres naturais ......................................................................................... 7
2.7. Poluição e problemas ambientais ........................................................................................ 7
2.7.1. Principais problemas ambientais ...................................................................................... 7
2.8. Poluição ambiental .............................................................................................................. 8
3. Conclusão ............................................................................................................................... 9
4. Bibliografia ........................................................................................................................... 10
1. Introdução

O presente trabalho de Tema Transversal IV abordará em torno de Educação Ambiental. Nesta


senda, este trabalho explana de maneira estratificada e sistemáticos aspectos teóricos
correlacionados ao presente tema. Este presente trabalho tem como objectivo geral: fazer
compreender a relevância da conservação e preservação do Meio ambiente. E como objectivos
específicos: descrever a conservação e preservação da natureza; explicar o saneamento do meio;
abordar em torno dos resíduos recicláveis; mencionar as calamidades naturais e descrever as
poluições e problemas ambientais.

No que tange à estrutura do trabalho, importa realçar que o trabalho estará composto por três
partes fundamentais: uma introdução que explana de maneira detalhada daquilo que será o
nosso tema em estudo; um desenvolvimento que explicará os principais factos descortinados e
que merecem uma análise e reflexão; uma conclusão que reflectirá a súmula do trabalho, isto é,
apresentará as nossas conclusões finais.

E relativamente a Metodologia1, este trabalho foi realizada através de revisão bibliográfica


e sitográfica (pesquisa via internet). Optou-se por estas metodologias a fim de levantar o
máximo de informações a respeito do tema sob na óptica de diferentes autores. Após a
selecção de alguns documentos, textos e artigos científicos, conforme os critérios descritos
anteriormente houve a leitura dos mesmos para posteriormente realizar a confecção do
presente trabalho.

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Metodologia do trabalho
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2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL

2.1. Meio Ambiente

De acordo com Primack & Rodrigues (2001:92), o meio ambiente envolve todas as coisas com
vida e sem vida que existem na Terra ou em alguma região dela e que afectam os outros
ecossistemas existentes e a vida dos seres humanos.

Para as Organização das Nações Unidas (ONU) o meio ambiente é o conjunto de elementos
físicos, químicos, biológicos e sociais que podem causar efeitos directos ou indirectos sobre os
seres vivos e as actividades humanas.

Primack & Rodrigues (2001), o meio ambiente é o conjunto de unidades ecológicas que
funcionam como um sistema natural. Assim, o meio ambiente é composto por toda a vegetação,
animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera. Também fazem parte do meio ambiente os
recursos naturais, como a água e o ar e os fenómenos físicos do clima, como energia, radiação,
descarga eléctrica e magnetismo.

O meio ambiente é composto por quatro esferas diferentes: atmosfera, litosfera, hidrosfera e
biosfera. (Primack & Rodrigues, 2001, p.96)

A atmosfera é a camada ar que envolve o planeta, formada por gases como oxigénio, gás
carbónico, metano e nitrogénio. A litosfera é a camada mais externa do planeta, formada pelo
solo e por uma superfície rochosa, também chamada de crosta terrestre.

Já a hidrosfera inclui todas as águas do planeta (rios, mares, lagos, oceanos e etc) e a biosfera é
a camada referente à vida e engloba todas as formas de vida que existem na Terra.

2.2. Conservação e preservação da natureza

De acordo com Lenoble (1969:43), o preservacionismo e o conservacionismo são duas


abordagens da questão ambiental surgidas no fim do século XIX, nos Estados Unidos. Ambas
se contrapõem ao crescimento económico a qualquer custo e a exploração predatória da
natureza, desconsiderando os impactos dessa exploração sobre o ambiente natural, inclusive a
possibilidade de esgotamento dos chamados recursos naturais. Embora partam de uma posição
comum, essas duas abordagens se diferenciam significativamente.
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Lenoble (op. cit. p.45) o preservacionismo aborda a protecção da natureza independentemente
de seu valor econômico ou utilitário e considera o homem como um mero causador de
desequilíbrios. Assim, propõe a criação de santuários, intocáveis, como forma de proteger os
ecossistemas da degradação que fatalmente decorreria da actividades humanas. O movimento
preservacionista radical foi responsável pela criação de parques nacionais, como o Yellowstone,
em 1872, nos Estados Unidos.

Já o conservacionismo pretende conciliar a protecção à natureza com o seu uso racional pelo
homem, mediante o manejo criterioso. Esses critérios de manejo devem seguir os graus de
restrição ao uso e exploração dos recursos naturais, variando conforme o caso, e inclui
estabelecimento de áreas de preservação, por exemplo, no caso de ecossistemas frágeis, onde
haja espécies ameaçadas (Lenoble,1969, p.48).

A abordagem conservacionista predomina na maioria dos movimentos ambientalistas, sendo a


base dos modelos de desenvolvimento sustentável, cujo objectivo é garantir que a exploração
dos recursos naturais no momento presente não comprometa a disponibilidade desses recursos
para as gerações futuras. A redução do uso de matérias-primas, a introdução do uso de energias
renováveis, a redução do crescimento populacional, o combate à fome e à pobreza, a promoção
de mudanças nos padrões de consumo, o respeito à biodiversidade e a consideração de aspectos
socioambientais na tomada de decisões económicas são algumas das estratégias de promoção
do desenvolvimento sustentável.

2.3. Reciclagem para o meio ambiente (Resíduos recicláveis)

Na óptica de Kahn (1965:104) a reciclagem é um processo de grande importância para a


preservação do meio ambiente. Através da reciclagem e da diminuição do lixo é possível reduzir
a poluição do ar, da água e do solo

O processo de reciclagem engloba a separação do lixo por categorias para que os resíduos
possam ser reutilizados, dando origem a novos produtos. Podem ser usados na reciclagem
materiais como plástico, papel, vidro, papelão, madeira e metais em geral.

Na perspectiva de Kahn (1965) os resíduos de lixo orgânico (lixo doméstico) podem ser
utilizados para o processo de compostagem, que os transforma em adubo que pode ser usado
no plantio de vegetais, legumes e frutas.

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Uma das maneiras eficazes de ajudar na reciclagem é participar dos sistemas de colecta
selectiva. A colecta selectiva faz a recolha do lixo orgânico e do não orgânico, que deve ser
separado nas casas, empresas e indústrias. (Kahn,1965, p. 109)

Depois que o lixo é recolhido, é encaminhado para os locais adequados para que a reutilização
seja feita de acordo com os tipos de materiais separados.

Para Kahn (op. cit. 111), um dos maiores desafios relativos à reciclagem é conseguir educar os
cidadãos para que compreendam que cada esforço, por menor que seja, tem um impacto positivo
na preservação do meio ambiente.

2.4. Saneamento ambiental (Saneamento do Meio)

Moreira (1990:86) o saneamento ambiental é o conjunto de investimentos públicos em


políticas de controle ambiental. Por meio dele, busca-se solucionar problemas de infra-
estrutura nas cidades, com o objectivo de melhorar a qualidade de vida da população.

Antes de mais nada, é preciso compreender bem o conceito de Saneamento. De acordo com o
Trata Brasil, tem haver com de medidas que visa a preservação ou modificação das condições
do meio ambiente, com o intuito de prevenir doenças e promover a saúde, melhorando a
qualidade de vida da população e a produtividade, facilitando a actividade económica.

São medidas que tornam possível garantir uma qualidade de vida melhor para as pessoas, mais
oportunidades do ponto de vista económico e, principalmente, a promoção da saúde, uma vez
que aumenta a salubridade das habitações e evita a proliferação de doenças. Como efeito
paralelo do saneamento básico, garante-se a preservação do meio ambiente.

Moreira (1990) salienta que o saneamento garante a preservação do meio ambiente, com o
destino adequado dos resíduos nos aterros sanitários, ou na colecta selectiva, abastecimento e
tratamento da água e manutenção dos sistemas de esgotos. A falta de saneamento básico
também pode gerar inúmeros problemas de saúde para a população.

2.4.1. Principais benefícios do saneamento ambiental segundo Moreira (1990:88):


✓ Melhorias na saúde pública;
✓ Locais livres dos maus cheiros;
✓ Seres vivos preservados;
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✓ Conservação da limpeza urbana;
✓ Tratamento adequado da água pluvial.

2.5. Desastres ou Calamidades naturais

Os Desastres ou Calamidades Naturais representam um conjunto de fenómenos que fazem


parte da geodinâmica terrestre, portanto, da natureza do planeta.

Quando ocorrem, podem trazer consequências catastróficas para o ser humano e, por mais que
a tecnologia na área seja avançada, muitos desastres naturais são imprevisíveis.

Esses fenómenos naturais representam a mudança de ciclo na Terra. No entanto, nos tempos
actuais, essas ocorrências têm aumentado de maneira significativa, o que nos leva a crer nas
estatísticas e estudos sobre o meio ambiente. (Moreira,1990, p.88)

Nesse sentido para Moreira (1990:89), muitos desastres têm ocorrido porque o planeta Terra
está sofrendo cada vez mais com o aquecimento global e o efeito estufa, resultando no aumento
dos desastres naturais, ocasionados pelo desequilíbrio da natureza.

Os tipos de desastres naturais são:

• Tempestades: são tempestades de chuvas, neve, granizo, areia, raios e podem ser
altamente destrutivas.
• Terremotos (Sismos) e Maremotos (Tsunamis): também chamados de abalos
sísmicos, representam fenómenos de vibração brusca e passageira da superfície da Terra
que ocorrem por meio da movimentação das placas rochosas.
• Furacões, Ciclones e Tufão: fenómenos intensificados pelas massas de ar e
dependendo da força que atingem podem arrasar cidades inteiras.
• Seca
• Erupções Vulcânicas: as erupções vulcânicas são perigosas na medida em que a lava
expelida pelos vulcões é tão quente que pode destruir comunidades, vegetais e animais,
dependendo do local que actuam.
• Inundações: as inundações ou enchentes são fenómenos da natureza, intensificados
pela acção humana e que vem aumentando de maneira significativa nas últimas décadas.
Um exemplo é o excesso de lixo, os quais entopem os bueiros, impedindo a passagem

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de água. As enchentes e inundações, causadas pelo aumento de quantidade das chuvas
e impedimento da evacuação, provocam desabamentos que podem levar a morte de
milhares de pessoas, além de grande destruição.

2.6. Prevenção aos desastres naturais


Evitar que os desastres naturais ocorram foge da capacidade humana. No entanto, existem
medidas que podem minimizar os impactos socioambientais originados por eles.

Segundo o ponto de vista de Moreira (1990), existem dois tipos de medidas preventivas básicas:
as estruturais e as não estruturais. As medidas estruturais envolvem obras de engenharia
complexas e caras, como barragens, diques e alargamento de rios. Já as medidas não-estruturais
envolvem acções de planejamento e gerenciamento, como sistemas de alerta e zoneamento
ambiental.

2.7. Poluição e problemas ambientais

Os principais problemas ambientais na perspectiva de Ribeiro (2003:134) sobretudo cá em


Moçambique são queimadas, desmatamentos e assoreamento de rios. São comuns também a
poluição do solo, da água e da atmosfera. O desmatamento, um dos problemas ambientais mais
comum no nosso país, diz respeito à retirada da vegetação de um local.

Os problemas ambientais ocasionados pela poluição do ar são o efeito estufa e a chuva ácida.
Entre as doenças causadas pela poluição do ar estão o câncer, doenças respiratórias e alergias,
doenças nos olhos.

2.7.1. Principais problemas ambientais

✓ Desmatamento.
✓ Mudanças climáticas.
✓ Poluição do ar.
✓ Poluição da água.
✓ Degradação do solo.
✓ Geração de resíduos.
✓ Superpopulação.
✓ Extinção de espécies.
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2.8. Poluição ambiental

Ribeiro (2003) argumenta que a Poluição ambiental é o resultado de qualquer tipo de acção ou
obra humana capaz de provocar danos ao meio ambiente. É a introdução na natureza de
substâncias nocivas à saúde humana, aos outros animais e ao próprio ambiente, que altera de
forma significativa o equilíbrio dos ecossistemas.

Alguns dos "vilões" da saúde humana e principais causadores da poluição ambiental são: a
poluição do ar (queima de combustíveis fósseis, degradação do solo e das águas, com o uso
indiscriminado de agro-tóxicos, etc); a poluição sonora; a poluição visual; a radiação nuclear
(liberada pelas usinas), entre outras.

A poluição ambiental representa a degradação do solo, das águas e do ar, o que compromete a
capacidade das próximas gerações de suprir as próprias necessidades.

Ribeiro (op. cit. p.137) explica que a humanidade depende da disponibilidade dos recursos
naturais do planeta, e essa difícil conciliação entre o desenvolvimento e a sustentabilidade tem
despertado o mundo para a progressiva redução da poluição ambiental.

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3. Conclusão
Após o término do trabalho, concluiu-se que se não tivermos consciência de que nossos actos
reflectem directamente ao ambiente em que vivemos, em breve não teremos mais um planeta
para chamar de lar.

Alguns hábitos diários podem ser repensados, sem prejudicar ou dificultar a sua vida. O pouco
de cada um, quando somado, pode ser a solução para salvar a natureza. Façamos a nossa parte,
e ajudemos na conservação e preservação do meio ambiente.

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4. Bibliografia

Kahn, F. (1965). Livro da natureza: a imagem do universo à luz da ciência moderna, numa
exposição acessível a todos; São Paulo: Melhoramentos.

Lenoble, R. (1969). História da ideia de natureza. Lisboa: Edições.


Machado, P. A. L. (1991). Direito ambiental brasileiro. São Paulo: RT.

Moreira, I. V. D. (1990). (org.); Vocabulário básico de meio ambiente; Rio de Janeiro: Serviço
de Comunicação Social da Petrobrás.

Primack, R. & Rodrigues, E. (2001). Biologia da Conservação. Londrina: E. Rodrigues.

Ribeiro, W. C. (2003). Património ambiental brasileiro. São Paulo: Edusp.

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