Introdução
Introdução
Introdução
Segundo Noé, F.G.A. (2012)” Administração Directa centralizada, da qual fazem parte: o Poder
Legislativo, o Poder Executivo e o Poder Judiciário”.
A Administração descentralizada, composta por órgãos e unidades componentes, com
personalidade jurídica de Direito Público e com autonomia administrativa, financeira e
patrimonial, como as Autarquias Locais, Empresas Públicas, Sociedades de economia mista,
Fundações Públicas, Institutos Públicos, Universidades,
Tradicionalmente, a Administração Pública é entendida num duplo sentido: sentido orgânico e
sentido material.
No sentido orgânico, a administração pública é o sistema de órgãos, serviços e agentes do
Estado e de outras entidades públicas que visam a satisfação regular e contínua das necessidades
colectivas;
No sentido material, a administração pública é a própria actividade desenvolvida por aqueles
órgãos, serviços e agentes.
Considerando o seu sentido orgânico, é possível distinguir na Administração Pública três
grandes grupos de entidades:
A lei número 3,4 /2004 de 15 de Janeiro, na versão actual diz: "Administração directa do Estado
integra todos os órgãos, serviços e agentes integrados na pessoa colectiva Estado que, de modo
directo e imediato e sob dependência hierárquica do Governo, desenvolvem uma actividade
tendente à satisfação das necessidades colectivas".
Mas nem todos os serviços da Administração directos do Estado têm a mesma competência
territorial, pelo que devem distinguir-se:
Os Serviços centrais têm competência em todo o território nacional, como as Direcções-gerais
organizadas em Ministérios;
Os Serviços periféricos têm uma competência territorialmente limitada, como acontece com as
Direcções Regionais de Educação e de Agricultura, por exemplo.
Administração indirecta do Estado – integra as entidades públicas, distintas da pessoa colectiva
estado, dotadas de personalidade jurídica e autonomia administrativa e financeira que
desenvolvem uma actividade administrativa que prossegue fins próprios do Estado; trata-se de
administração do Estado porque se prosseguem fins próprios deste, e de administração indirecta
porque estes fins são prosseguidos por pessoas colectivas distintas do Estado.
A Administração indirecta do Estado compreende três tipos de entidades
Serviços personalizados;
Fundos personalizados;
Entidades públicas empresariais;
Segundo Noé, F.G.A. (2012)” os Serviços personalizados são pessoas colectivas de natureza
institucional dotadas de personalidade jurídica, criadas pelo poder público para, com
independência em relação à pessoa colectiva Estado, prosseguirem determinadas funções próprias
deste”.
É o caso, por exemplo, do Instituto Nacional de Estatística, I.P., que tem por missão a promoção
e divulgação da informação estatística oficial, do Instituto de Emprego e Formação Profissional,
I.P., que tem por missão promover a criação e a qualidade do emprego e combater o desemprego
através da execução de políticas activas de emprego e do Laboratório Nacional de Engenharia
Civil, I.P., que tem por missão empreender, coordenar e promover a investigação científica e o
desenvolvimento tecnológico necessárias ao progresso e à boa prática da engenharia civil. São
também serviços personalizados do Estado as Universidades públicas que não tenham natureza
de fundações de direito privado e os hospitais públicos não empresarializados.
Os Fundos personalizados são pessoas colectivas de direito público, instituídas por acto do poder
público, com natureza patrimonial. Trata-se de um património de afectação à prossecução de
determinados fins públicos especiais, como acontece, por exemplo, com os Serviços Sociais das
forças de segurança.
Entidades públicas empresariais são pessoas colectivas de natureza empresarial, com fim
lucrativo, que visam a prestação de bens ou serviços de interesse público, nas quais o Estado ou
outras entidades públicas estaduais detêm a totalidade do capital.
O terceiro e último grande grupo de entidades que compõem a Administração Pública são
constituídos pela Administração autónoma. Trata-se de entidades que prosseguem interesses
próprios das pessoas que as constituem e que definem autonomamente e com independência a sua
orientação e actividade; estas entidades agrupam-se em três categorias:
O Conselho de Ministros (cfr. artigo 184.º da CRP) é um órgão colegial, presidido pelo Primeiro-
ministro e constituído pelos Vice-Primeiros-Ministros (se os houver) e pelos Ministros. A lei
pode criar Conselhos de Ministros especializados (cfr. n.º 2 do artigo 184.º da CRP), em função
da matéria, formados apenas por alguns membros do Conselho de Ministros e que exercem as
competências que lhes forem atribuídas por lei ou delegadas pelo Conselho de Ministros. O
Governo pode, igualmente, exercer as respectivas competências individualmente, através do
Primeiro-Ministro, dos Ministros e dos Secretários de Estado ou Subsecretários de Estado que o
integram.
Conclusão
Após termos feito o trabalho, concluímos que há que ter em conta que estudar depende da
capacidade de fazer escolhas e organizar-se nos seus hábitos. Essas habilidades devem ser
aprendidas para que se tenha sucesso na vida universitária.
Alguns aspectos são importantes para o acto de estudar tais como: a atenção; a memória e a
associação de ideias.
A aprendizagem, em nível universitário, só se realiza mediante o esforço individualizado e
autónomo do aluno”. Isso significa dizer que faz a universidade boa ou má é o estudante, este é o
principal actor do processo, pela sua participação no processo de construção do conhecimento.
A referência bibliográfica é crucial pois fundamenta a pesquisa, sendo assim a base de todo o
trabalho, permitindo a identificação das informações expostas, assim dando a oportunidade de
confirmar a fonte de onde foi extraída, permitindo que o seu uso seja feito sempre que houver a
necessidade de pesquisa.
A relação que estes grandes grupos estabelecem com o Governo, na sua qualidade constitucional
de órgão supremo da Administração Pública, é diferente e progressivamente mais ténue; assim, as
entidades da Administração directa do Estado estão hierarquicamente subordinadas ao Governo
poder de direcção, as entidades da Administração indirecta do Estado estão sujeitas à sua
superintendência e tutela poderes de orientação e de fiscalização e controlo e as entidades que
integram a Administração Autónoma estão apenas sujeitas à tutela poder de fiscalização e
controlo.
Referências bibliográficas