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REPÚBLICA DE MOҪAMBIQUE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO


PROVÍNCIA DE INHAMBANE
GOVERNO DA CIDADE DE MAXIXE
INSTITUTO DE FORMAҪÃO DE PROFESSORES DE CHICUQUE

CURSO DE FORMACAO DE PROFESSORES DO ENSINO PRIMARIO E


EDUCACO DE ADULTOS 12ª +1

APOSTILA DE PEDAGOGIA -01

Testo de apoio 01
IFP CHICUQUE

APOSTILA DE PEDAGOGIA

Origem da Pedagogia

A palavra Pedagogia tem origem na Grécia, paidós (criança) e agodé (condução). A


palavra grega Paidagogos é formada pela palavra paidós (criança) e agogos (condutor).
Portanto, pedagogo significa condutor de crianças, aquele que ajuda a conduzir o
ensino.

A Grécia clássica pode ser considerada o berço da Pedagogia, pois foi na Grécia que
nasceram as primeiras ideias acerca da acção pedagógica, ponderações que vão
influenciar, por muitos anos, a educação e cultura ocidentais e vincular a imagem do
Pedagogo à formação das crianças.

Na antiga Grécia, eram chamados de pedagogos os escravos que acompanhavam as


crianças que iam para a escola. Como escravo, ele era submisso à criança, mas tinha que
fazer valer sua autoridade quando necessária. Por esse motivo, esses escravos
desenvolveram grande habilidade no trato com as crianças

A Pedagogia surge depois de um longo processo de desenvolvimento, passando de


várias experiências do dia-a-dia, de opiniões isoladas até aos sistemas pedagógicos
organizados.
As necessidades da sociedade, motivadas pelo desenvolvimento das forças produtivas
durante o feudalismo e o capitalismo, condicionaram o desenvolvimento da educação e
a introdução de conhecimentos mais apropriados desse campo. Salienta-se nestes
estudos a obra de Juas Amós Coménius﴾1592 - 1670﴿. Ele elaborou um sistema
educativo e fundamentou a estruturação do processo docente na escola, reflectindo
novas concepções pedagógicas através da DIDÁCTICA MAGNA, uma da 1ª obras da
Teoria Pedagógica.
No séc. XVIII e no princípio do séc. XX, a pedagogia desenvolveu-se cada vez mais
como ciência independente, não obstante continuar em estreita relação com a Filosofia.
Outras figuras que se destacaram neste âmbito foram: J.J. Russeau﴾1712 – 1778, em
França﴿; J.R. Pestalozzi﴾1746 – 1827, em Suíça﴿.

Conceito de Pedagogia

O que é Pedagogia:

Pedagogia é um conjunto de técnicas, princípios, métodos e estratégias da educação e


do ensino, relacionados à administração de escolas e à condução dos assuntos
educacionais em um determinado contexto.
A Pedagogia estuda os ideais de educação, segundo uma determinada concepção de
vida, e dos processos e técnicas mais eficientes para realizá-los, visando aperfeiçoar e
estimular a capacidade das pessoas, seguindo objectivos definidos.

Pedagogia com ciência tem como objecto de estudo a educação, o processo de ensino e
a aprendizagem. O sujeito é o ser humano como educando.

O pedagogo é o profissional que atua em processos relacionados ao ensino e


aprendizagem. Seu trabalho está intimamente ligado ao do professor e é considerado
como um apoio educacional. Ele é especialista em educação e associa o aprendizado às
questões sociais e à realidade em que o estudante se encontra.

Importância da Pedagogia

A disciplina de Pedagogia tem como missão criar, desenvolver, sistematizar e difundir


conhecimentos na área de educação com o objetivo de responder às necessidades do
homem e da sociedade contemporânea.

Actualmente, a Pedagogia tem, como objectivo principal, a melhoria no processo de


aprendizagem dos indivíduos, através da reflexão, sistematização e produção de
conhecimentos. Como ciência social, a pedagogia está conectada com os aspectos da
sociedade e também com as normas educacionais do país.

O pedagogo, que trabalha para garantir e melhorar a qualidade da educação, tem


diversos campos de actuação, podendo citar dois deles: a administração e o magistério,
de modo que pode tanto gerenciar e supervisionar o sistema de ensino quanto orientar os
alunos e os professores. Acompanha e avalia, ainda, o processo de aprendizagem e as
aptidões de cada aluno.

Pode trabalhar também com portadores de deficiências físicas ou intelectuais,


auxiliando em sua inclusão na sociedade, ou com educação a distância. Porém, todos
aqueles que atuam no processo educativo (professores, pais, monitores, orientadores,
psicólogos etc.) também devem conhecer os princípios básicos de Pedagogia.

Pedagogia e ciências da educação


O desenvolvimento da Pedagogia, deu origem à outras áreas das ciências pedagógicas
que integram fundamentalmente:
A Teoria de Educação – que estuda os fundamentos básicos e teóricos que sustentam a
Educação.
A Pedagogia Geral – que estabelece as bases gerais da educação, instrução e educação.
A Didáctica – estuda os métodos e procedimentos gerais do processo educativo. É aqui
onde se nutrem as metodologias das disciplinas.
A Pedagogia Comparada – estuda as tendências de desenvolvimento dos sistemas
educacionais no mundo.
A Pedagogia Especial – agrupa as disciplinas que investigam as particularidades da
educação de crianças com transtornos diversos.
Relação da Pedagogia e outras ciências

A pedagogia como ciência, ela relaciona-se com: Filosofia, psicologia, antropologia,


economia, sociologia, ciências politicas, tecnologias da informação, entre outras.

Deve-se notar a cooperação mais longa e estreita com a Filosofia. A função


metodológica da pedagogia está directamente ligada a ela. Todos os fatos e fenómenos,
sobre o qual a pedagogia baseia-se na elaboração de conceitos, depende de quais pontos
de vista filosóficos sejam próximos dos cientistas-educadores. É importante que o
pesquisador seja adepto de posições materialistas ou idealistas, tendências dialécticas ou
existenciais, porque a ciência pedagógica forma a visão mundial de uma pessoa,
baseando-se em ideias filosóficas.

Além disso, é necessária a conexão da Pedagogia com outras ciências para considerar
através da ciência Psicológica. É impossível educar uma pessoa, e muito menos ensinar-
lhe algo sem estudar completamente as características e propriedades mentais da sua
personagem. Afinal, os interesses e as necessidades de uma pessoa dependem disso, que
é o principal objectivo da actividade do professor, a pedagogia simultaneamente permite
que a própria psicologia aperfeiçoe e desenvolva a metodologia de desenvolvimento
mental.

Com base em medidas antropológicas gerais, os cientistas professores desenvolvem


abordagens complexas utilizadas na educação e educação do indivíduo.

A Pedagogia não pode deixar de interagir com ciência Económica. O resultado de seu
desenvolvimento próximo é o ramo, chamado de economia da educação e servindo o
uso efectivo de recursos materiais em benefício do desenvolvimento da ciência
pedagógica.

Um lugar separado entre as ciências relacionadas é a Sociologia, que está subjacente à


pedagogia social, que estuda os problemas de educação e educação em vários grupos
sociais.

A pedagogia não pode fazer sem ciências políticas. As ideologias de vários fatos de
alguma forma influenciam os conceitos que mudam sua popularidade à medida que as
ideias políticas mudam.

Então, resumindo o acima, deve-se notar, que com toda a interacção íntima da
pedagogia com outras ciências, filosofia, antropologia e psicologia dominam a este
respeito. E, claro, a interacção da ciência pedagógica com as tecnologias da
informação ocupa um lugar considerável hoje. O dia da Pedagogia de amanhã é
inconcebível sem ciência da computação, já que a Pedagogia moderna é um dos
principais elementos da cultura de uma sociedade civilizada.

Relação entre Pedagogia e Psicologia no processo de ensino e aprendizagem


A Pedagogia está ligada a várias ciências, sobre tudo a psicologia. Quando um
Pedagogo educa, ensina, trata sempre com os processos psíquicos das crianças, com os
processos cognitivos, com sua vontade, sentimentos e outras qualidades esclarecendo
quais são os meios e métodos de ensino e da educação que são mais eficientes na
formação e desenvolvimento da personalidade total.
A psicologia presta à Pedagogia grande auxílio no esclarecimento da regularidade
psíquica, etapas do desenvolvimento psíquico e etapas do desenvolvimento da
criança.

Conceitos básicos da Pedagogia


Ensinar e Aprender
Ensinar é o processo que consiste em orientar, direccionar, criar condições
materiais e morais para que um certo indivíduo ganhe conhecimentos e aprender é
o resultado do processo de ensinar, onde o indivíduo responde a acção de ensinar,
desenvolvendo actividades tendentes à aquisição de conhecimentos transmitidos. As
duas acções têm relação de complementaridade, uma vez que o indivíduo precisa de
ser ensinado para posteriormente aprender.

Instrução e Educação
Instrução – é a formação intelectual, isto é, o desenvolvimento das capacidades
cognitivas que resulta do domínio de conhecimentos sistematizados. Expressa o
resultado da assimilação de conhecimentos, hábitos e habilidades. Caracteriza-se pelo
nível de desenvolvimento de capacidades criadoras do homem. A instrução pressupõe
um determinado nível de preparação do individuo para a sua participação em qualquer
área de desenvolvimento social.
Educação – é o processo de desenvolvimento da personalidade, envolvendo a
formação de qualidades humanas – físicas, morais, intelectuais, estéticas, tendo em
conta a orientação da actividade humana, na sua relação com o meio social, num
determinado contexto de relações sociais.
Há uma relação de interdependência entre a instrução e educação, uma vez que as
duas acções resultam na orientação do indivíduo para o desenvolvimento das
qualidades específicas da personalidade. Há, pois, uma unidade entre educação e
instrução, embora seja possível educar sem instruir, e instruir sem educar, mas, o ideal
na formação integral do homem, é pois, educar e instruir simultaneamente.
Educação

Educação é o ato de educar, de instruir, é polidez, disciplinarmente.


O conceito de educação é bastante amplo já que engloba uma diversidade muito grande
de termos. Se nos referimos a educação, etimologicamente falando, a educação se
divide em educar, criar, nutrir, alimentar, levar, extrair; baseado nos termos “educare” e
“educere”.
Poderíamos perfeitamente dizer que a educação é a acção pela qual uma pessoa,
emissor, transmite a outra, receptor, por distintos meios ou técnicas, canal, para o
completo desenvolvimento pessoal desejado do homem.
A educação é um processo de ensino não restrito a sala de aula, além de ser uma prática
social que acontece a todo o momento em diversas instituições e actividades. Por outro
lado a educação ë o processo mediante o qual se afecta a uma pessoa estimulando-a para
que desenvolva suas capacidades cognitivas e físicas para poder se integrar plenamente
na sociedade que a rodeia.

A docência é a integrante mais abrangente do processo educativo, pois ele engloba a


sociedade de tal maneira, que ela acaba por ser responsável em preparar as pessoas para
participarem de uma vida social.
Para a existência e o funcionamento de qualquer sociedade, é necessário que ocorra o
fenómeno social chamado educação (LIBÂNEO, 1994, p. 16 e 17). A sociedade e a
educação estabelecem entre si uma relação dialéctica, mas uma dependente da outra. A
educação produz a sociedade e ao mesmo tempo é produzida por ela. Cada sociedade
tem suas características e educação própria, sendo assim, a educação se faz presente em
todos os contextos sociais, ela é um elemento constitutivo da sociedade.
Os indivíduos são influenciados pelo meio social em que estão inseridos, estabelecendo
uma relação com ele e recebendo suas influências: costumes, hábitos, valores, que são
perpetuados por gerações.

Sintetizando o conceito podemos dizer que a educação é o processo de assimilação,


difusão e renovação cultural, moral e condutiva para o desenvolvimento integral dos
indivíduos e das nações.

Educação no sentido amplo e restrito


Educação no sentido amplo
A educação no sentido amplo é aquela que acontece em todo lugar, independente de ter
ou não um lugar específico para educar. Está inserida no “seio” da sociedade, e acontece
no quotidiano, sem ser intencional ou pré-estabelecida.

No seu sentido mais amplo, educação significa o meio em que os hábitos, costumes e
valores de uma comunidade são transferidos de uma geração para a geração seguinte. A
educação vai se formando através de situações presenciadas e experiências vividas por
cada indivíduo ao longo da sua vida.

Educação no sentido restrito


A educação no sentido restrito é aquela que acontece em instituições específicas, feitas
para isso (escolas ou não), acontece com planejamento, acção pensada e sistematizada,
enfim têm objectivos, sabe qual processo educativo a utilizar. Acontece com
intencionalidade por parte de quem educa.
Por ser um fenómeno social, a educação faz parte das relações políticas, sociais,
económicas e culturais de cada sociedade.

Importância da Educação

A educação é considerada como um direito colectivo e um fenómeno universal,


histórico e necessário para que o ser humano e os povos possam subsistir, já que a
educação é considerada a melhor ferramenta de luta contra qualquer tipo de exclusão e
contra todo tipo de injustiças.

A educação possibilita o crescimento individual, a produção e a reprodução social e


cultural, tende ao aperfeiçoamento das pessoas e permite a sobrevivência. A educação
como um todo, pode ser consciente ou inconsciente, pode ser sistemática; planejada;
com objectivos precisos, normas e regras; ou pode não ser sistemática; espontânea e
difusa. A educação tem dois caminhos: A hetero-educação, que vem de fora para dentro,
e a auto-educação que vem de dentro para fora.

Sem educação, se sabe perfeitamente que cada indivíduo, cada família, cada grupo
social ou cada nação teria que reconstruir o património de toda a história da
humanidade, e seria praticamente impossível conseguir esse feito ao longo de todo o
tempo que possa durar uma vida.

Tipos de Educação

1-A educação “formal” é aquela efectuada por professores profissionais. Esta se vale
das ferramentas que postula a pedagogia para atingir seus objectivos. Em geral, esta
educação costuma estar dividida segundo as áreas do saber humano para facilitar a
assimilação por parte do educando.
Nas sociedades modernas, a educação é considerada um direito humano elementar; é
por isso que costuma ser oferecida gratuitamente aos estudantes por parte do estado.
Não obstante a esta circunstância, existem escolas privadas que enchem as carências
que costumam ter as escolas públicas.

A educação formal tem diferentes níveis que abarcam a infância, adolescência e a vida
adulta de uma pessoa. Assim, nos primeiros anos de aprendizagem correspondem à
chamada educação primária e tem lugar durante a infância. Depois, virão os anos de
educação secundária, que correspondem à adolescência. Finalmente, na idade adulta de
uma pessoa, a educação está regrada pelo terciário ou as carreiras universitárias.

2-Educação Informal
A educação informal possui muitas significações distintas. Autores como Brandão
(1985), definem como sendo aquela que está relacionada com o processo “livre” de
transmissão de certos saberes, tais como: a fala comum a um dado grupo, as tradições
culturais e demais comportamentos característicos das diversas comunidades presentes
em uma sociedade. Outros como Furter (1978) definem como sendo todo e qualquer
processo educativo ocorrido em instituições que não pertençam as Redes Escolares de
Ensino (escolas federais, municipais e estaduais além de escolas privadas credenciadas
pelos órgãos educacionais competentes).
É realizada na família, como primeiro e privilegiado espaço de transmissão da cultura,
se estendendo ainda no convívio com amigos, nas actividades de trabalho e lazer, nos
veículos de informação, etc.
A educação informal caracteriza-se por não ser intencional ou organizada, mas casual e
empírica, exercida a partir das vivências, de modo espontâneo.
Educação informal abrange todas as possibilidades educativas, no decurso da vida do
indivíduo, construindo um processo permanente e não organizado.
Assistemática também conhecida como informal, não se tem um cronograma ou uma
intenção definida ela se dá de maneira aleatória (assistemática).
3- Educação não formal

Para Rui Canário (2006) grande parte das aprendizagens feitas pelo indivíduo não
acontece na escola. Para este autor “a aprendizagem de coisas que não são ensinadas, ou
seja que não obedecem aos requisitos do modelo escolar, corresponde ao que de uma
forma genérica se pode designar por educação não formal.”

Estas ideias constituem os pressupostos basilares da educação de adultos em que a


experiência que o indivíduo acumulou lhe vai permitir realizar novas aprendizagens.
Para fundamentar estas premissas Canário (2006) distingue aquilo a que ele denomina
de “pilares teóricos essenciais” e que são a “revalorização epistemológica da
experiência”; a “definição de situações educativas pelos seus efeitos e não pela sua
intencionalidade”; e a “assimilação do processo de aprendizagem a uma concepção
larga, multiforme e permanente de socialização”.

Considerando que a maior parte das aprendizagens feitas pelos adultos são de carácter
experiencial e realizadas através da educação não formal, Pain (1990, cit. in Canário,
2006) conclui que é necessário definir políticas de educação adequadas aos meios onde
as pessoas são inseridas e que a educação não formal deveria adquirir uma maior
importância, visto que esta representa a maior parte dos processos educativos a que as
pessoas estão sujeitas ao longo da sua vida, dando à educação formal um papel de
complemento dos processos educativos não formais (Canário, 2006).

Os adultos adquirem saberes ao longo da sua vida, através de processos de educação


não formal, informal e formal. Lesne e Minvielle (cit. in Canário, 2006) consideram
que a formação é um conjunto de interacções diárias do indivíduo com o meio onde
trabalha e que fazem parte de um processo de socialização. Os projectos de
formação em alternância surgiram da ideia de aliar a acção de formação com a acção
socializadora das empresas. Para Canário (2006), “conceber a formação
profissional como coincidente com o processo de socialização profissional permitiu a
redescoberta das organizações de trabalho como contextos privilegiados de
aprendizagem”.

Na linha de pensamento do anteriormente referido, Cármen Cavaco (2002), afirma que a


formação experiencial ocorre do contacto directo do indivíduo com o meio, do qual
resultam aprendizagens que o indivíduo irá mobilizar para a sua vida futura . A autora
reforça ainda que o contexto profissional é o contexto por excelência da aprendizagem
não só porque a pessoas passa a maior parte da sua vida neste local, como também é no
local de trabalho que tem que dominar competências necessárias para desempenhar as
tarefas inerentes às suas funções. É ainda no local de trabalho que o indivíduo está em
contacto com pessoas que por trabalharem no mesmo local partilham as normas da
empresa e também outros saberes na mesma área de actuação. A formação experiencial
“apresenta-se, nestes casos, como estratégia de inserção e de sobrevivência dos
indivíduos no funcionamento das organizações onde estão inseridos”.

Motivação e Aprendizagem
Motivação- é a variável interveniente utilizada como um factor dentro de um
organismo que provoca, mantem e canaliza o comportamento para um objectivo. É
atitude pessoalmente determinada, em virtude da qual o aluno se insere nas ocasiões
e oportunidades de aprendizagem e se decide por elas como tarefas
Segundo Hickhausen (1991), motivação é um termo usado no senso comum de
forma simplista sendo frequentemente confundida às noções de motivo, intenção,
desejo, expectativa, preferência, tendência, impulso, necessidade, vontade, etc. Se a
aprendizagem é a modificação sistemática do comportamento ou da conduta, pelo
exercício ou repetição, em função de condições ambientais e orgânicas, então, é
importante que a pessoa esteja interessada ou motivada para que aprenda e dê lugar
a essa mudança de comportamento. A motivação e aprendizagem, são variáveis
dependentes.
A motivação por uma certa aprendizagem, não desaparece por ter atingido ou
alcançada uma necessidade, pelo contrário há tendência de reforçar-se.
A motivação pode ser primária ou biológica (intrissica) e secundária ou adquirida
(extrissica).
Em suma, o indivíduo precisa de estar motivado para poder realizar qualquer que
seja actividade de aprendizagem.
Formação- É a transmissão e aquisição do saber. É a constituição de interesse de
reconhecimento, talentos e preparação especial para a pratica profissional.
Formação profissional é mais ou menos esta: um conjunto de actividades feitas para
adquirir conhecimento prático e teórico, através conhecimentos, habilidades e atitudes,
responsáveis pelo bom desempenho do indivíduo em seu local de trabalho e em sua
carreira como um todo.

Processo de Ensino Aprendizagem (P.E.A)- É uma sequencia de actividades do


professor e dos alunos, tendo em vista a assimilação de conhecimentos e
desenvolvimento das habilidades e capacidades.

A ESCOLA

Conceito e funções da Escola

A palavra escola vem do grego scholé, que significa "ócio" - o mesmo que “lazer ou
tempo livre”. Este significado advém do conceito de escola na Grécia Antiga, que,
diferente do que vemos actualmente, era uma reunião, um momento, em que os
cidadãos gregos tiravam um tempo livre para discutirem sobre filosofia e alguns
comportamentos sociais

O que é a Escola:

Escola é a instituição que fornece o processo de ensino para discentes (alunos), com o
objectivo de formar e desenvolver cada indivíduo em seus aspectos cultural, social e
cognitivo.

FUNÇÕES DA ESCOLA.

A escola visa conferir as alunos uma formação intelectual psicomotora ( saber fazer) e
afectiva (saber ser e estar) para tornar- lhe útil a sociedade e a si próprio. Desta forma
podemos dizer fundamentalmente que a escola tem 2 tipos de funções que são

1-Funcao de educação e ensino - inclui a natureza instrucional que associam a


aquisição e desenvolvimento de competências básicas no uso dos instrumentos de
aprendizagem forma( saber ler, escrever e dominaras operações matemáticas
elementares, isto e apropriar-se dos fundamentos para continuar aprender) e de
conhecimentos teóricos e práticos sobre diversos campos da vida social.

Socializadora - associam-se com transmissão, interiorização dos valores e padrões de


comportamento que permite ao individuo viver em determinada sociedade-

2 – Funções de certificação- associam-se as operações de avaliação, selecção e


hierarquização isto é, de diferenciação que a escola concretiza relativamente aos que
frequentam. A atribuição de um diploma é portanto a forma mais utilizadas a
certificação escolar.

A escola exerce dois papéis fundamentais na sociedade: socializar e democratizar o


acesso ao conhecimento e promover a construção moral e ética nos estudantes. Esses
dois papéis compõem a formação de pessoas conscientes, críticas engajadas e com
potencial de transformação de si mesmas e da sociedade.

Importância da escola no desenvolvimento social

A escola tem o papel de transmitir conteúdo, mas também proporcionar um ambiente


que estimule o desenvolvimento social do indivíduo. Nela é possível, por exemplo,
colocar virtudes em prática, principalmente se for aplicado na infância.

A escola exerce dois papéis fundamentais na sociedade: socializar e democratizar o


acesso ao conhecimento e promover a construção moral e ética nos estudantes. Esses
dois papéis compõem a formação de pessoas conscientes, críticas, engajadas e com
potencial de transformação de si mesmas e da sociedade.

A escola existe com a finalidade de inserir as crianças em um círculo social, onde ela irá
conhecer estranhos, obedecer às regras e criar uma rotina. Além disso, um dos factores
mais importantes da escola é transferir o conhecimento às pessoas e passar os conceitos
básicos da vida em sociedade.

Desde o seu início até os dias actuais, a escola conseguiu moldar-se e adaptar-se as
tendências tecnológicas do dia-a-dia. Com isso, ela foi mudando aos poucos para
conseguir ser um local adequado para transmissão de conhecimento.

Estamos acostumados a ouvir que a educação é a principal responsabilidade da escola.


Mas, apesar de não podemos deixar esse aspecto de lado, já que isso também tem
grande importância na formação de uma pessoa, devemos estar cientes que a escola é
mais do que isso.

Vários aspectos básicos da vida em sociedade são aprendidos na escola, como os


aspectos de convivência social e hierarquia. Veja bem: hierarquia existe em todos os
sectores da vida de uma pessoa, isso é fato. Além disso, as primeiras noções de respeito
são passadas pela escola.
Envolvimento dos pais e da comunidade na vida escolar

Por participação dos pais entende-se em simultâneo a implicação colectiva das famílias
nas instâncias de decisão dos estabelecimentos de ensino, a relação individual das
famílias com os professores, mas também a sua contribuição indirecta para o
funcionamento dos estabelecimentos.

Como assinala Migeot - Alvarado (2003), esta contribuição indirecta manifesta-se não
somente através das ideias que as famílias transmitem, mas também através de
estratégias para escolher ou evitar determinado estabelecimento (p. 36).

Neste sentido, alguns autores, como Davies e seus colaboradores (1989), fazem a
distinção entre envolvimento e participação, notando que a noção de envolvimento
inclui as formas mais leves de relacionamento da escola com os encarregados de
educação, nomeadamente os níveis “troca de informações”, “educação de pais” e “apoio
à escola”, implicando todas as formas de actividades dos encarregados de educação no
acompanhamento dos educandos em casa, na comunidade ou na escola (p. 24). No
contexto real, são exemplos de envolvimento os contactos telefónicos, as idas à escola
para falarem com o director de turma, as reuniões de pais e as mensagens escritas
através da correspondência escola-família.

A expressão participação refere-se, no entanto, às actividades dos encarregados de


educação que supõem alguma influência em campos como os do planeamento, gestão e
tomada de decisões nas escolas, pressupondo sempre essa tomada de decisões.

A escola é hoje, uma das mais importantes instituições sociais, por exercer a tarefa de
medir a relação indivíduo e a sociedade. Ao transmitir a cultura e, com ela, modelos
sociais do comportamento e valores morais, a escola permite que a criança humanize-se,
cultive-se, socialize-se e eduque-se. A criança vai deixando de imitar os
comportamentos adultos para, aos poucos, apropriar-se dos modelos e valores
transmitidos pela escola, aumentando, assim, sua autonomia e seu pertencimento ao
grupo social. Em suma a escola prepara o individuo para que seja um cidadão
independente, critico, responsável e participativo, disposto a exercer os seus direitos e
deveres como membro de uma sociedade democrática e pluralista, capaz de assumir
atitudes favoráveis a edução permanente e a formação contínua.

Perfil profissional e qualidades do professor

Independentemente da formação, o professor deve apresentar basicamente o seguinte


perfil: amar a profissão, ser comunicativo, ter facilidade de se relacionar com o outro,
ter equilíbrio emocional, ser criativo e empático.

Os professores são uma das bases para uma educação adequada. Embora cada docente
seja único, descubra neste artigo quais são as principais características que um bom
professor deve ter. ... Além do conhecimento da disciplina que ensina e a paixão pelo
trabalho, o professor deve saber se relacionar com seus alunos.

Professor de qualidade

Talvez em alguns contextos, um professor de qualidade é aquele que foca no


desenvolvimento cognitivo dos seus estudantes, mas em outros é justamente aquele que
decide trabalhar mais o desenvolvimento psico-emocional deles.

Caracteres de um professor

Um professor precisa ser ousado, persistente e esperançoso. É ele quem está grande
parte do tempo presente na vida de seu aluno. Sua missão é ensinar, escutar, orientar,
motivar, desafiar, descobrir potencialidades e desenvolver as habilidades de cada pessoa
com quem compartilha seus ensinamentos.

O professor polivalente

O professor polivalente é aquele que lecciona nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
habilitada a apropriar-se de saberes básicos de diversas áreas do conhecimento.

O perfil chamado de Generalista as vezes é julgado como o profissional que não


escolheu um rumo e acabou estudando de tudo, porém, nada com tanta profundidade
para se tornar a solução de todos os problemas.

Relação professor – aluno

A Relação professor-aluno segundo Vygotsky, ou seja, relação educador x educando


não deve ser uma relação de imposição, más sim, uma relação de cooperação, de
respeito e de crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito interactivo e
activo no seu processo de construção de conhecimento

De acordo com a visão moderna, o papel dos professores é ajudar a formar 'aprendizes',
ou seja, alunos que saibam como aprender, utilizando com maestria as ferramentas
tecnológicas e cognitivas à sua disposição. Em um mundo em eterna mudança, aprender
a aprender talvez seja a aula mais importante de uma vida.

O professor e os colegas formam um conjunto de mediadores da cultura que possibilita


progressos no desenvolvimento da criança. Nessa perspectiva, não cabe analisar
somente a relação professor x aluno, mas também a relação aluno x aluno. Para
Vygotsky, a construção do conhecimento se dará colectivamente, portanto, sem ignorar
a acção intrapsíquica do sujeito.
Relação professor – aluno segundo Vygotsk

Assim, Vygotsky conceituou o desenvolvimento intelectual de cada pessoa em dois


níveis: um real e um Potencial. O desenvolvimento real é aquele já adquirido ou
formado, que determina o que a criança já é capaz de fazer por si própria, porque já tem
um conhecimento consolidado. Por exemplo, se domina a adição esse é um nível de
desenvolvimento. O Desenvolvimento potencial é quando a criança ainda não
aprendeu tal assunto, mas está próximo de aprender, e isso se dará principalmente com a
ajuda de outras pessoas. Por exemplo, quando ele já sabe somar, está bem próximo de
fazer uma multiplicação simples, precisa apenas de um "empurrão".

Vai ser na distância desses dois níveis que estará um dos principais conceitos de
Vygotsky: as zonas de desenvolvimento proximal, que é definido por ele como: (..) A
distância entre o nível de desenvolvimento que se costuma determinar através da
solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial,
determinando através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou de
companheiros mais capazes.

Esse conceito abre uma nova perspectiva a prática pedagógica colocando a busca do
conhecimento e não de respostas correctas. Ao educador, restitui seu papel fundamental
na aprendizagem, afinal, para o aluno construir novos conhecimentos precisa-se de
alguém que os ajude, eles não o farão sozinhos. Assim, cabe ao professor ver seus
alunos sob outra perspectiva, bem como o trabalho conjunto entre colegas, que favorece
também a acção do outro na ZDP (zona de desenvolvimento proximal). Vygotsky
acreditava que a noção de ZDP já se fazia presente no bom senso do professor quando
este elaborava suas aulas.

O professor seria o suporte, ou "andaime", para que a aprendizagem do educando a um


conhecimento novo seja satisfatória. Para isso, o professor tem que interferir na ZDP do
aluno, utilizando alguma metodologia, e para Vygotky, essa se dava através da
linguagem. Baseado nisso, dois autores Newman, Griffin & Cole, desenvolveram essa
ideia. Para eles é através do diálogo do professor com o aluno que a ZDP se desenvolve
na sala de aula. Com um esquema I-R-F (iniciação – resposta – feedback), que o
professor "dando pistas" para o aluno iniciava o processo, assim o aluno teria uma
resposta e o professor dava o feedback a essa resposta

Nessa perspectiva, a educação não fica à espera do desenvolvimento intelectual da


criança. Ao contrário, sua função é levar o aluno adiante, pois quanto mais ele aprende,
mais se desenvolve mentalmente. Segundo Vygotsky, essa demanda por
desenvolvimento é característica das crianças. Se elas próprias fazem da brincadeira um
exercício de ser o que ainda não são, o professor que se contenta com o que elas já
sabem é dispensável.
Relação professor-aluno segundo Piaget

Para Piaget a aprendizagem do estudante será significativa quando esse for um sujeito
activo. Isso se dará quando a criança receber informações relativas ao objecto de estudo
para organizar suas actividades e agir sobre elas. Geralmente os professores “jogam”
somente os símbolos falados e escritos para os alunos, alegando a falta de tempo.
Segundo Piaget esse tempo utilizado apenas para a verbalização do professor é um
tempo perdido, e se gastá-lo permitindo que os alunos usem a abordagem tentativa e
erro, esse tempo gasto a mais, será na verdade um ganho.

O modelo tradicional de intervenção do professor consiste em explicar como


resolver os problemas e rotular se “está certo” ou “está errado”. Isso está contra a teoria
da psicologia genética de Piaget, que coloca a importância da observação do professor
sobre o aluno. Uma observação criteriosa, para ver o momento de desenvolvimento que
a criança está vivendo, assim saber que actividade cognitiva aquele aluno estará apto a
investigar. O professor será o incentivador, o encorajador para a iniciativa própria do
estudante

Direitos e deveres profissionais do professor

Deveres universais do professor

Dever de ser assíduo e pontual. Dever de participar activamente na vida escolar. Dever
de não limitar a acção educativa à sala de aula. Dever de utilizar, no processo de ensino-
aprendizagem, os métodos mais adequados e de diligenciar pelo seu aperfeiçoamento
constante, tendo em vista o sucesso educativo.

Zelar pela aprendizagem dos alunos: além de ensinar é necessário cuidar para que todos
os alunos aprendam realmente; ... Colaborar com actividades entre a escola e a
comunidade escolar: além de envolver os pais no processo de ensino dos filhos, a
comunidade deve ser convidada a participar da realidade escolar.

As 5 atitudes que um professor não deve ter em sala de aula

1- Desmotivá-los a aprender. Esse erro é mais comum do que possa parecer. ...
2- Faltar com o respeito. Nunca um professor deve faltar com o respeito para com o
aluno, nem devolver ofensas na mesma medida. ...
3- Dispensar a disciplina. ...
4- Não ser sério. ...
5- Descuido com a aparência.
Direitos do pessoal docente

Os direitos e deveres do pessoal docente estão emanados no estatuto do professor de


mocambique, vides alguns artigos deste documento:
Artigo 5°

(Direitos profissionais)

1. São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os funcionários


e demais agentes do Estado em geral, bem como os direitos profissionais
decorrentes do presente
Estatuto.

2. São direitos profissionais específicos do pessoal docente:

a) Participar no funcionamento do sistema educativo;

b) Participar na orientação pedagógica dos estabelecimentos de ensino;

c) Participar em experiências de inovação pedagógica;

d) Eleger e ser eleito para os órgãos de gestão das escolas;

e) Ter aceso à formação com vista à actualização e reforço dos conhecimentos e


evolução na carreira;

f) Dispor dos apoios e recursos necessários ao bom exercício da profissão;

g) Dispor de segurança na actividade profissional e segurança social, nos termos da lei.

3. O direito a que se refere a alínea g) do número anterior, compreende, nomeadamente:

a) A protecção por acidente em serviço, nos termos da legislação aplicável, bem como,
a prevenção e tratamento das doenças que venham a ser definidas em Decreto
Regulamentar, como resultando necessária e directamente do exercício continuado da
função docente;

b) A penalização, nos termos da legislação penal aplicável, da prática de ofensa corporal


ou outra violência sobre docente no exercício das suas funções ou por causa destas.

Artigo 6° (Deveres profissionais)

1. O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os


funcionários e demais agentes do Estado em geral e dos deveres profissionais
decorrentes do presente Estatuto.

2. Decorrendo da natureza da função exercida, cujo desempenho deve orientar-se para


níveis de excelência, são deveres profissionais específicos do pessoal docente:

a) Contribuir para a formação e realização integral dos alunos;

b) Colaborar com todos os intervenientes do processo educativo, favorecendo a criação

e o desenvolvimento de relações de respeito mútuo, em especial entre docentes, alunos,


encarregados de educação é pessoal não docente.
c) Participar na organização e assegurar a realização das actividades educativas;

d) Gerir o processo de ensino-aprendizagem, no âmbito dos programas definidos;

e) Enriquecer e partilhar os recursos educativos, bem como utilizar novos meios de


ensino que lhes sejam propostos, numa perspectiva de abertura a inovações e de reforço
da qualidade da educação e do ensino;

f) Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado de equipamentos e instalações


e propor medidas de melhoramento e renovação;

g) Empenhar-se e concluir as acções de formação em que participar;

h) Assegurar a realização de actividades educativas de acompanhamento de alunos,


destinadas a suprir a ausência imprevista e de curta duração do respectivo docente;

i) Cooperar com os restantes intervenientes do processo educativo na detecção da


existência de casos de crianças ou jovens com necessidades educativas especiais;

j) Manter os órgãos de gestão das escolas informadas sobre os problemas que se


detectem no funcionamento das escolas e dos cursos;

k) Participar nos actos constitutivos dos órgãos de gestão das escolas.

3. Para os efeitos do disposto na alínea h) do número anterior, considera-se ausência de


curta duração a que não for superior a cinco dias lectivos na educação pré-escolar, no
ensino básico e na educação básica de adultos e a dez dias no ensino secundário.

4. O docente incumbido de realizar as actividades referidas na alínea h) do n.º 2 deve ser


avisado, pelo menos, no dia anterior ao início das mesmas.

Práticas para manter a disciplina em sala de aula

-Deixar claro quais serão as consequência;

-Esteja aberto para aprender na prática;

- Comece com mais rigidez;

-Evite confrontos em classe;

- Planejar é importante

No momento da agitação o importante é se manter calmo para que não perca ainda mais
o controle sobre a turma. Depois disso para que consiga controlar a sua sala de aula
tente usar a comunicação não-verbal. Por exemplo, levante os braços e fixe os olhos
sobre os alunos, mostre que você está ali e deseja a sua atenção.
Atitudes inteligentes e o exercício justo da autoridade são formas eficazes de enfrentar o
problema. A indisciplina, dizem educadores de todo o país, é o maior problema da sala
de aula - e da escola.

Constrangimentos da profissão docente

Construir um ambiente de aprendizagem de qualidade é um dos grandes desafios


enfrentados no Brasil, em especial pelos professores que actuam em escolas públicas e
se deparam, cotidianamente, com situações de desvalorização profissional, violência e
falta de recursos.

Ser um professor hoje é ser protagonista do ensino. É renovar e interagir com os alunos,
pois sem isso o processo de aprendizagem não é optimizado. ... É considerar que seu
papel é contribuir para a busca do docente por aprimorar a qualidade do ensino.

Um bom educador é aquele que se preocupa em reflectir com seus alunos uma
determinada matéria e não apenas ensinar ou transmitir conteúdos. Para isso ele precisa
estar bem informado, conhecer práticas pedagógicas contextualizadas, instrumentos
para um trabalho eficaz, aplicar metodologias diversificadas.

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