Planejamento Organizacional E1646333709
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Planejamento Organizacional
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
GESTÃO PÚBLICA
Planejamento Organizacional
Sumário
Adriel de Sá
Planejamento Organizacional....................................................................................................... 3
1. Noções Introdutórias.. ................................................................................................................. 3
2. Características e Princípios da Função de Planejamento. . ................................................. 8
3. Etapas, Fases ou Sequência do Planejamento.....................................................................13
4. Níveis de Execução do Planejamento................................................................................... 14
5. Planejamento Estratégico........................................................................................................ 17
5.1. Conceito, Características e Elementos Básicos.. ............................................................... 17
5.2. Etapas, Fases ou Sequência do Planejamento Estratégico.. ......................................... 18
5.3. Intenção Estratégica ou Desenvolvimento Institucional.. ............................................. 22
5.4. Diagnóstico de Ambiente Organizacional – Matriz SWOT. . ........................................... 27
5.5. Planejamento Baseado em Cenários. . ................................................................................ 34
6. Planejamento Tático e Operacional....................................................................................... 37
6.1. Planejamento Tático............................................................................................................... 37
6.2. Planejamento Operacional................................................................................................... 39
Resumo.............................................................................................................................................42
Mapas Mentais............................................................................................................................... 47
Questões de Concurso..................................................................................................................49
Gabarito............................................................................................................................................ 92
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Planejamento Organizacional
Adriel de Sá
PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL
1. Noções Introdutórias
Você já se imaginou fazendo suas atividades diárias sem o mínimo de planejamento? Seria
um caos, não seria?
Pois é! A ideia é que, a partir do planejamento, nós desenvolvamos um “mapa”, ou seja, um
“guia” claro que vamos seguir no desenvolvimento das nossas atividades. Assim, quando eu
planejo, eu defino aonde quero chegar!
Segundo Maximiano (2000)1, uma das explicações para a capacidade de resposta aos de-
safios externos e internos é a atitude dos administradores em relação ao futuro. Nesse contex-
to, o autor enfatiza que a atitude pode ser proativa ou reativa.
A atitude proativa é representada pelas forças que desejam e impulsionam as mudanças
nos objetivos e na mobilização dos recursos, provocando modificações que permitem à orga-
nização alterar dinamicamente seus sistemas internos e suas relações com o ambiente. Numa
organização proativa, o processo de planejamento possibilita elevar o grau de controle sobre o
futuro dos sistemas internos e das relações com o ambiente.
A atitude reativa é representada pelas forças que desejam e preservam a estabilidade, a
manutenção do status quo. É a atitude dos administradores que processam negativamente o
feedback que vem do ambiente externo e de dentro da própria organização.
O planejamento implica a formulação de um ou vários planos detalhados para conseguir
um perfeito equilíbrio entre o que se quer e o que se pede, ou seja, equilíbrio entre as necessi-
dades e as demandas com os recursos de que se dispõe.
De modo inverso, tudo o que não se planeja ocorre de modo improvisado, ou seja, as deci-
sões são tomadas conforme as necessidades exigem.
PLANEJAMENTO IMPROVISAÇÃO
Ações PROATIVAS Ações REATIVAS
Então, nas organizações, as coisas não são diferentes. As organizações não trabalham na
base da improvisação. Quase tudo nelas é planejada.
Logo, o planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente quais são
os objetivos a serem atingidos e como se deve fazer para alcançá-los. É definir aonde se pre-
tende chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que sequência. Trata-se de um modelo
para minha ação futura.
A ideia básica de planejar é a seguinte:
1
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2000.
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Planejamento
1 Definição de objetivos
Estabelecer é definir algo; logo, é planejar! Estabelecer metas de desempenho é definir objeti-
vos e como alcançá-los adequadamente.
Certo.
Segundo o autor, como as organizações buscam alcançar vários objetivos ao mesmo tem-
po, existe, naturalmente, uma hierarquia de objetivos, pois alguns deles são mais importantes
e predominam sobre outros:
• Os objetivos estratégicos são globais e costumam ficar no topo da hierarquia, condicio-
nando todos os demais objetivos;
• Os objetivos táticos são objetivos departamentais ou divisionais e condicionam os obje-
tivos ligados às operações.
• Os objetivos operacionais envolvem simples instruções para a rotina cotidiana.
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Diretrizes: são princípios estabelecidos para possibilitar o alcance dos objetivos pretendi-
dos. Como os objetivos são fins, as diretrizes servem para balizar os meios adequados para
atingi-los e canalizar as decisões.
Metas: são alvos a atingir a curto prazo. Muitas vezes, podem ser confundidas com objeti-
vos imediatos ou objetivos departamentais.
Programas: são as atividades necessárias para atingir cada uma das metas. O alcance
das metas é planejado por programas. Os programas são planos específicos, muito variáveis e
podem incluir um conjunto integrado de planos menores.
São exemplos os programas de produção (como programar a produção das diversas áreas
para atingir a meta de produção estabelecida) e os programas de financiamento (como progra-
mar os diversos empréstimos bancários para atingir a meta de aporte financeiro).
Procedimentos: são os modos pelos quais os programas deverão ser executados ou re-
alizados. Os procedimentos são planos que prescrevem a sequência cronológica de tarefas
específicas, requerida para realizar determinados trabalhos ou tarefas. Os procedimentos tam-
bém são denominados de rotinas. Os procedimentos, geralmente, utilizam fluxogramas para
representar o fluxo ou a sequência das tarefas ou operações.
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Métodos: são planos prescritos para o desempenho de uma tarefa ou atividade específica.
Em geral, o método é atribuído a cada pessoa que ocupa um cargo ou realiza uma tarefa para
indicar exatamente como fazê-lo. O método detalha como o trabalho deve ser realizado. Sua
amplitude é mais restrita e limitada do que o procedimento.
São exemplos o método de como montar uma peça, de como pintar um componente, de como
preencher um formulário etc. Da mesma forma como ocorre com os procedimentos, os méto-
dos também se utilizam, geralmente, de fluxogramas.
Normas: são regras ou regulamentos que cercam e que asseguram os procedimentos. São
comandos diretos e objetivos de cursos de ação a seguir. As normas surgem quando uma de-
terminada situação reclama por uma ação específica e única. São guias específicos de ação,
quando um curso de ação ou de conduta deve ser seguido fielmente. A regra é definida para
criar uniformidade de ação. Em geral, define o que deve e o que não deve ser feito.
Exemplo: proibição de fumar em certos lugares, normas quanto ao horário de trabalho, faltas
ao trabalho etc.
Observemos a figura a seguir, que permite uma ideia desse conjunto de desdobramentos
dos objetivos:
POLÍTICAS
Colocação dos objetivos como guias para a ação administrativa
DIRETRIZES
Linhas mestras e genéricas da ação
METAS
Alvos a atingir a curto prazo em cada órgão
Amplitude
PROGRAMAS
Atividades necessárias para atingir cada meta
PROCEDIMENTOS
Modos de execução de cada programa
MÉTODOS
Planos para a execução de tarefas
NORMAS
Regras para cada procedimento
Menor Maior
Detalhamento
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• os objetivos são os resultados específicos ou metas que se deseja atingir. Esses resulta-
dos ou metas precisam estar formalmente ordenadas, e é o plano que faz esse trabalho.
PLANEJAMENTO PLANO
Possui aspecto INTELECTUAL Possui aspecto FORMAL
Vimos eu os termos não são sinônimos, possuindo, cada um deles, suas definições próprias.
Errado.
Cuidado para não confundir o planejamento permanente com planejamento estático. Apesar
da máxima de que o planejamento deve ser flexível, isso não impede que haja planejamentos
permanentes.
O planejamento é permanente, pois vivemos em um ambiente de mercado turbulento e mutá-
vel; logo, as organizações devem criar e manter constantemente um plano estratégico, já que
nenhum plano se mantém com as mudanças ambientais.
Um exemplo de planejamento permanente é aquele que contém os objetivos de caráter defini-
tivo, tais como aqueles associados à missão e à visão da empresa, e ainda, contendo políticas
e diretrizes institucionais que orientam a distribuição formal do poder dentro da empresa, pro-
cedimentos de rotina que orientam os processos e as atividades que levam a cumprir os ob-
jetivos de caráter definitivo. Assim, se há planejamento permanente, há planos permanentes.
5
CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. São Paulo: Elsevier, 2007.
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• É sempre voltado para o futuro e está intimamente ligado com a previsão, embora não
se confunda com ela. O conceito de planejamento inclui o aspecto de temporalidade e
de futuro: o planejamento é uma relação entre coisas a fazer e o tempo disponível para
fazê-las. Como o passado já se foi e o presente vai andando, é com o futuro que o pla-
nejamento se preocupa;
• Preocupa-se com a racionalidade de tomada de decisões, pois, ao estabelecer esque-
mas para o futuro, o planejamento funciona como meio de orientar o processo decisório,
dando-lhe maior racionalidade e subtraindo a incerteza subjacente a qualquer tomada
de decisão;
• Seleciona entre as várias alternativas disponíveis um determinado curso de ação em
função de suas consequências futuras e das possibilidades de sua realização;
• É sistêmico, pois considera a empresa ou o órgão (seja departamento, divisão etc.) como
uma totalidade, tanto o sistema como os subsistemas que o compõem, bem como as
relações internas e externas;
• É iterativo. Como o planejamento se projeta para o futuro, ele deve ser flexível para
aceitar ajustamentos e correções. O planejamento deve ser iterativo, pois pressupõe
avanços e recuos, alterações e modificações em função de eventos novos ou diferentes
que ocorram tanto na empresa como no ambiente;
• É uma técnica de alocação de recursos de forma antecipadamente estudada e deci-
dida. O planejamento deve refletir a otimização na alocação e dimensionamento dos
recursos com os quais a empresa ou o órgão dela poderá contar no futuro para as
suas operações;
Note que, normalmente, quando falamos em alocação (distribuição) de recursos, nossa men-
te já nos remete à função administrativa organização, não é mesmo? No entanto, a definição
(preste atenção nesse verbo) desses recursos é feita na função administrativa planejamento.
Só para ficar bem claro:
• Distribuição de recursos (definição de onde vai para onde): planejamento;
• Distribuição de recursos (execução propriamente dita): organização.
• É uma técnica cíclica. À medida que o planejamento é executado, permite condições de ava-
liação e mensuração para novos planejamentos, com informações e perspectivas mais segu-
ras e corretas;
• É uma função administrativa que interage dinamicamente com as demais. O planejamento
está relacionado com as demais funções administrativas, como a organização, a direção e o
controle, influenciando e sendo influenciado por todas elas, a todo momento e em todos os
níveis da empresa;
• É uma técnica de coordenação. O planejamento permite a coordenação de várias atividades
no sentido da realização dos objetivos desejados de maneira eficaz. Como a eficácia é a obten-
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ção dos objetivos desejados, torna-se necessário que as atividades dos diferentes órgãos ou
níveis da empresa sejam integradas e sincronizadas para a consecução dos objetivos finais. O
planejamento permite essa integração e sincronização;
• É uma técnica de mudança e inovação. O planejamento é uma das melhores maneiras de se
introduzir deliberadamente mudança e inovação dentro da empresa, sob uma forma previa-
mente definida e programada.
A afirmativa é um tanto óbvia: algo que é cíclico não pode ser linear!
Certo.
O PULO DO GATO
Algumas questões tentarão induzir você ao erro, afirmando coisas do tipo:
• “(…) planejamento estratégico busca o fortalecimento da capacidade de prever ocorrências
futuras (…)”;
• “(…) planejamento estratégico prioriza enfrentamento das incertezas (…)”;
• “(…) planejamento estratégico reduz ou evita as incertezas (…)”.
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Planejamento Organizacional
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Não caia nesses jogos de palavras bonitas! A incerteza é algo que sempre estará presente no
ambiente organizacional. Nesse sentido, o planejamento estratégico fica exposto às incerte-
zas e à imprevisibilidade dos eventos ambientais. Por se defrontar com a incerteza, o planeja-
mento estratégico baseia suas decisões em julgamento e discernimento, e não em dados ou
informações referenciais.
6
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico. São Paulo: Atlas, 2010.
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006. Muitas organizações têm feito um bom planejamento, entretanto, em alguns casos,
a execução dos planos acaba não acontecendo, em decorrência da ausência de princípios
específicos. É necessário que ocorra planejamento participativo, coordenado, integrado e
permanente.
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7
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
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Já Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira considera o diagnóstico como a fase inicial, an-
tecedendo à fase de estabelecimento de objetivos (segundo passo). No entanto, o autor aqui
trata das etapas do planejamento estratégico (sentido específico).
Então, anote aí:
• Quando a questão se referir à função planejamento: o passo inicial é a definição de ob-
jetivos e metas;
• Quando a questão se referir ao planejamento estratégico: o passo inicial, a priori, é o
diagnóstico estratégico (análise externa, primeiramente, e, depois, análise interna), se-
guido da definição de objetivos. Caso não contenha essa opção nas alternativas, procu-
re pelo inverso: primeiro a definição dos objetivos e, depois, o diagnóstico.
PLANEJAMENTO
Função PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
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de um contexto sistêmico. Esse contexto sistêmico se refere aos vários níveis hierárquicos
que constituem uma organização.
Basicamente, temos três níveis hierárquicos dentro de uma organização, que de uma for-
ma inicial podem ser assim conceituados:
• Nível superior, estratégico ou institucional – definição das estratégias, que resulta na
elaboração do planejamento estratégico. Aqui são construídas as políticas e diretrizes
da organização como um todo. Normalmente, esse nível é composto por presidentes e
diretores, também denominado como a Alta Direção ou Alta Cúpula da organização;
• Nível intermediário ou tático – estudado das restrições, necessidades e conveniências
associadas a funções de gerência média – cada departamento, área, setor;
• Nível inferior ou operacional – execução e realização das atividades e tarefas. Esse
nível é composto pelos supervisores diretos da execução.
Vejamos um exemplo de uma organização hipotética, com seus três níveis hierárquicos:
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Note, então, que, ao falarmos de planejamento nos diversos níveis organizacionais, esta-
mos nos referindo à ideia de hierarquia no planejamento.
Então, quando a banca mencionar algo do tipo “planejamento estratégico tático” ou “plane-
jamento estratégico operacional”, não se assuste! No primeiro caso, está tratando do planeja-
mento tático; no segundo caso, trata-se do planejamento operacional.
Planejamento ESTRATÉGICO
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Por exemplo:
Se um hospital planeja construir uma nova ala de atendimento (em nível estratégico), precisa
também definir quais os recursos necessários para tanto (plano tático) e quais os detalhes e o
cronograma de desenvolvimento da obra (plano operacional).
5. Planejamento Estratégico
5.1. Conceito, Características e Elementos Básicos
O planejamento estratégico (também chamado de planejamento global) consiste em ela-
borar objetivos que considerem a relação da organização com seu ambiente externo, mas
levando em conta tanto as forças e fraquezas internas quanto as oportunidades e ameaças
externas. É o planejamento determinante para o futuro da organização como um todo, já que
envolve a tomada de decisão sobre os objetivos estratégicos e estratégias de longo prazo. Os
altos executivos são responsáveis pelo desenvolvimento e execução do planejamento estraté-
gico. É o planejamento do nível superior, estratégico ou institucional.
O planejamento estratégico é dito global, pois orienta todo o sistema organizacional. Para
isso, deve ser desdobrado e detalhado em planos táticos, os quais serão detalhados em planos
operacionais; logo, é a combinação de todos os planos existentes na organização.
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Pois bem! Agora vamos aos detalhes de como alguns autores nos apresentam essas etapas!
De acordo com Idalberto Chiavenato8, o modelo de planejamento estratégico segue cinco
estágios, a saber:
• 1. Formulação dos objetivos organizacionais.
• 2. Análise externa do ambiente ou auditoria externa.
8
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração
das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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AMBIENTE
DE TAREFAS
AMBIENTE
GERAL
AMBIENTE
INTERNO
Nos ambientes externos (ambiente geral e de tarefas), encontramos os fatores que não
estão sob controle da organização. Já no ambiente interno, encontram-se os fatores que a
organização consegue controlar.
De acordo com Chiavenato (2003)9, o ambiente geral é o meio mais amplo que envolve
toda a sociedade humana e funciona como um contexto abrangente que afeta a todos os seus
componentes de modo genérico. Já o ambiente de tarefas é o meio mais próximo e imediato
de cada organização.
Enquanto o ambiente geral é visto como um meio que abrange diversas variáveis que ge-
ram impactos profundos nas esferas de todas as organizações (variáveis econômicas, tecno-
lógicas, culturais, ecológicas, políticas, sociais etc.), o ambiente de tarefas é compreendido
9
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organiza-
ções. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
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pelo nicho onde a organização desenvolve suas operações de obtenção de insumos, proces-
samento e oferecimento de seus produtos e serviços, envolvendo fornecedores, clientes, con-
correntes e agências reguladoras.
Desse modo, a análise ou diagnóstico ambiental envolve buscar informações tanto do am-
biente externo (geral e de tarefas) quanto do ambiente interno (própria organização).
Pois bem!
O diagnóstico estratégico EXTERNO é a maneira como a organização faz o mapeamento
ambiental e a análise das oportunidades e ameaças que existem no ambiente.
O diagnóstico estratégico INTERNO tem por finalidade colocar em evidência as deficiên-
cias e qualidades da organização. Assim, o ambiente interno abrange os aspectos relaciona-
dos às forças e fraquezas.
A posição de Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira10 considera quatro fases do planeja-
mento estratégico:
Fase I: diagnóstico organizacional: determinação de como está a empresa. Suas eta-
pas incluem:
• identificação da visão;
• identificação dos valores;
• análise interna;
• análise externa;
• análise dos concorrentes.
Fase II: missão da empresa: razão de ser da empresa. São suas etapas:
• estabelecimento da missão da empresa;
• estabelecimento dos propósitos atuais e potenciais;
• estruturação e debate de cenários;
• estabelecimento da postura estratégica;
• estabelecimento das macroestratégias e macropolíticas.
Fase III: instrumentos prescritivos e quantitativos: onde se quer chegar e como chegar à
situação desejada.
• Instrumentos prescritivos: estabelecimento de objetivos, desafios e metas, de estraté-
gias e políticas e de estabelecimento de projetos e planos de ação.
• Instrumentos quantitativos: projeções econômico-financeiras do planejamento orça-
mentário.
Fase IV: controle e avaliação: verificação de como a empresa está indo para a situação
desejada. São suas etapas:
• estabelecimento e análise de indicadores de desempenho;
10
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e práticas. São Paulo: Atlas, 2014.
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11
BORN, R. Construindo o plano estratégico: cases reais e dicas práticas. Porto Alegre, RS: Sulina, 2007.
12
CERTO, S. C.; PETER, J. P. Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia. São Paulo:
McGraw Hill, 2000.
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13
HAMEL, G.; PRAHALAD, C. K. Competindo pelo futuro. Rio de Janeiro: Campus, 1995.
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010. (INÉDITA/2019) Identificar a missão da entidade significa apontar a própria razão de ser
da entidade, ou seja, porque ela existe e o que ela faz.
011. (INÉDITA/2019) A visão da entidade significa identificar a própria razão de ser da enti-
dade, expressando por que ela existe e o que ela proporciona de relevante para a sociedade.
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A definição é de missão, e não visão. Visão significa traduzir o consenso dos membros da en-
tidade sobre o futuro que se deseja, definindo como a organização pretende ser reconhecida
pela sociedade.
Errado.
14
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2001.
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Planejamento Organizacional
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A afirmativa utiliza-se do denominado Método SMART, criado por Peter Drucker. O Método tem
o objetivo de definir metas construídas de forma a se considerar 5 atributos: S (Específico), M
(Mensurável), A (Atingível), R (Relevante) e T (Temporal).
Certo.
As metas, por sua vez, são desdobramentos (partições) dos objetivos e refletem uma posi-
ção no futuro. Relacionam-se ao tempo e a valores, exigindo desses fatores para se tornarem
objetivos quantificados. Em suma, metas são as formas que aplicamos para atingirmos os
objetivos. Geralmente, são medidores quantitativos.
15
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organiza-
ções. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
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Planejamento Organizacional
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013. (INÉDITA/2019) As metas estratégicas dão origem aos objetivos estratégicos a serem
alcançados.
014. (INÉDITA/2019) Os valores da empresa descrevem suas crenças e sua forma de atuação.
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INTENÇÃO ESTRATÉGICA
1 NEGÓCIO
Ramo de atividades
(O que fazemos?)
2 MISSÃO
Razão de ser da organização
(Por que existimos?)
3 VISÃO
Como a organização almeja ser
(Aonde queremos chegar?)
4 OBJETIVOS
Resultados que se quer atingir
(Em regra, medidores qualitativos)
5 METAS
Desdobramento dos objetivos
(Em regra, medidores quantitativos)
6 PRINCÍPIOS OU VALORES
Orientam a convivência organizacional
e o processo decisório
16
CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
17
Essa matriz também é denominada de Modelo de Harvard, pois foi criada por Kenneth Andrews e Roland Cristensen, pro-
fessores da Harvard Business School.
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Planejamento Organizacional
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Quanto ao ambiente externo, o ambiente geral é o meio mais amplo, que envolve toda a
sociedade humana e funciona como um contexto abrangente que afeta a todos os seus com-
ponentes de modo genérico. Já o ambiente de tarefas é o meio mais próximo e imediato de
cada organização.
Enquanto o ambiente GERAL é visto como um meio que abrange diversas variáveis que geram
impactos profundos nas esferas de todas as organizações (ambiente econômico, ambiente de-
mográfico, ambiente sociocultural, ambiente político e legal e ambiente tecnológico, dentre ou-
tros), o ambiente de TAREFAS é compreendido pelo nicho em que a empresa desenvolve suas
operações de obtenção de insumos, processamento e oferecimento de seus produtos e ser-
viços, envolvendo fornecedores, clientes, concorrentes e agências reguladoras, dentre outros.
Aprofundando um pouco mais, vejamos esses conceitos que se incluem na esfera do am-
biente geral ou macroambiente, de acordo com Chiavenato e Sapiro (2009)18:
• ambiente econômico: análise de tendências das variáveis econômicas que afetam a
demanda e a oferta de produtos e serviços nos mercados;
• ambiente demográfico: o estudo estatístico da população humana e de sua distribuição
é chamado de demografia. Já que as pessoas constituem mercados, as condições de-
mográficas são de interesse especial das organizações;
• ambiente sociocultural: análise das tendências sobre crenças básicas, valores, normas
e costumes nas sociedades. Atrelado às mudanças do ambiente econômico, às atitudes
e valores sociais, também tem sofrido mudanças (pelo menos nos setores desenvolvi-
dos do Ocidente);
• ambiente político e legal: análise das tendências das leis, códigos, instituições públicas
e privadas e correntes ideológicas. A conduta das organizações é cada vez mais influen-
ciada pelo processo político-legal das sociedades;
• ambiente tecnológico: análise das tendências sobre o conhecimento humano que pos-
sam influenciar o uso das matérias primas e insumos ou a aplicação de processos ope-
racionais ou gerenciais.
18
CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento estratégico: da intenção a resultados: fundamentos e aplicações. 2.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
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Planejamento Organizacional
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015. (INÉDITA/2019) A matriz SWOT realiza uma análise ambiental, examinando tantos as-
pectos controláveis pela organização, como forças e fraquezas, quanto incontroláveis, como
ameaças e oportunidades.
A matriz SWOT é a técnica mais difundida de análise ambiental, confrontando forças, fraque-
zas, oportunidades e ameaças, direcionando a organização a um posicionamento estratégico.
Certo.
Oliveira (2010)19 ainda destaca um terceiro aspecto da análise interna: os pontos neutros.
Segundo o autor, pontos neutros, por falta de um critério ou parâmetro de avaliação, não estão
sendo considerados nem como deficiências, nem como qualidades da organização. Porém,
como o planejamento é um processo dinâmico, tais variáveis devem receber atenção, sendo
enquadrados como pontos fortes ou pontos fracos ao longo do tempo.
Os pontos neutros são imprecisos, ou seja, são aqueles pontos indefinidos, que não podem ser
considerados nem força, nem fraqueza.
Certo.
19
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2010.
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As forças são competências essenciais da empresa, que estão sobre sua influência, e que
podem ser encontradas nas respostas a questionamentos do tipo “o que a empresa tem de
melhor que seus concorrentes?”, “o que faz os clientes voltarem à empresa?”, dentre outros.
As fraquezas são as competências sob influência da empresa, mas que, de alguma forma,
atrapalham e/ou não geram vantagem competitiva, podendo ser encontradas nas respostas a
questionamentos do tipo “por que os clientes não voltam depois de uma compra?”, “os funcio-
nários são capacitados para suas funções?”, dentre outros.
017. (INÉDITA/2019) Os pontos fortes e fracos fazem parte da análise do ambiente externo
da organização, enquanto as oportunidades e as ameaças compõem a sua análise interna.
Nada disso! O item inverte as características: os pontos fortes e fracos fazem parte da análise
do ambiente interno da organização, enquanto as oportunidades e as ameaças compõem a
sua análise externa.
Errado.
Uma imagem ou exemplo valem mais que mil palavras, não é mesmo?
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Com base nesse quadro, as relações possíveis estabelecidas pela matriz SWOT são dadas
da seguinte forma:
AMBIENTE
EXTERNO
AMBIENTE
INTERNO
Forças Oportunidades
Fraquezas Ameaças
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Assim, é a partir dessa análise ambiental que a organização possuirá requisitos mínimos
que permitirão definir ou mesmo redefinir a sua estratégia. O cruzamento entre os quatro pon-
tos da análise SWOT gera uma “moldura” em que a organização pode desenvolver suas estra-
tégias e melhor aproveitar suas vantagens competitivas. Vamos ver isso?
AMBIENTE INTERNO
SWOT FORÇAS FRAQUEZAS
(S) (W)
ALAVANCAGEM LIMITAÇÕES
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Trata-se, na verdade, de uma estratégia de defesa, e não de confronto. Note que o cenário não
é de oportunidades, mas de ameaças.
Errado.
Por fim, com base no cruzamento inicial da matriz SWOT, Oliveira (2001)21 elaborou alguns
tipos básicos de estratégias que podem ser adotados pelas organizações:
AMBIENTE INTERNO
DIAGNÓSTICO Predominância de Predominância de
FORÇAS (S) FRAQUEZAS (W)
• de mercado;
• de produtos;
• financeiro;
Predominância • de capacidades;
AMBIENTE de • de estabilidades; • inovação;
EXTERNO OPORTUNIDADES • diversificação; • internacionalização;
(O) • horizontal; • joint venture;
• vertical; • expansão;
• concêntrica;
• conglomerativa;
• interna;
• mista.
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21
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2001.
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O PULO DO GATO
Você consegue perceber que, se eu tenho algo positivo de fora e algo negativo de dentro, esse
algo de fora “segura” a minha deficiência interna? Note, por exemplo, que se eu tenho oportuni-
dade (externa), mas tenho alguma fraqueza (interna), ainda assim posso crescer. Já o inverso,
complica! No máximo, eu consigo apenas me manter e, no mínimo, sobreviver!
22
GODET, M. Manual de Prospectiva Estratégica. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1993.
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Cenários se referem a situações e condições futuras em que a organização pode se ver. Enfim,
é uma representação de determinado contexto.
Certo.
Bem, meus amigos e minhas amigas, um cenário não é algo concreto, não é verdade? Ou
seja, não é, de fato, a realidade futura, mas sim um meio de representá-la, com o objetivo de
nortear a ação presente à luz dos eventos futuros possíveis (desejáveis ou indesejáveis). Per-
ceberam que isso tudo tem a ver com a função de planejamento?
Pois bem! O planejamento baseado em cenários visa estabelecer objetivos e metas de for-
ma aberta e flexível, buscando sempre a aprendizagem sobre o futuro.
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Projetiva Prospectiva
021. (INÉDITA/2019) A abordagem prospectiva mostra-se, na maior parte das vezes, insufi-
ciente para direcionar, adequadamente, a ação da empresa no futuro.
Na realidade, é a abordagem projetiva que apresenta esse aspecto, já que considera apenas
fatos previsíveis, não considerando as possíveis contingências ambientais.
Errado.
O método Delphi foi aplicado pela primeira vez em 1948, com o objetivo de prever os resul-
tados das corridas de cavalos. Na década de 1950, a RAND Corporation adotou o nome Delphi
para o processo desenvolvido para obter maior confiabilidade no consenso de opiniões de um
painel de especialistas, aplicando questionários em diversas rodadas com controle e retroali-
mentação das respostas dadas pelo grupo.
No entanto, foi somente em 1964 que o método Delphi ganhou abrangência mundial. O
método surgiu da necessidade de analisar cenários de alta complexidade, a partir da opinião e
do consenso entre diferentes especialistas.
Assim, são esses especialistas que constituem a própria fonte dos dados, pois são os de-
tentores da capacidade de julgamento, para avaliar o desempenho de um determinado objeto
em estudo.
O método Delphi é um método simples, um bom instrumento de comunicação e análise
subjetiva e um importante método de prospecção.
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23
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 9. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.
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023. (INÉDITA/2019) São considerados planos táticos a elaboração da missão, visão e valores.
A elaboração de missão, visão e valores determina o rumo de toda a organização; logo, esta-
mos tratando de planos estratégicos, e não táticos.
Errado.
De acordo com Oliveira (2003)25, cada um dos planejamentos operacionais deve conter,
com detalhes:
24
CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. São Paulo: Makron Books, 2000.
25
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e práticas. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
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Tipos/
Características ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL
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Se um hospital planeja construir uma nova ala de atendimento (em nível estratégico), precisa
também definir quais os recursos necessários para tanto (plano tático) e quais os detalhes e o
cronograma de desenvolvimento da obra (plano operacional).
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RESUMO
O planejamento é um processo que:
• começa com a determinação de objetivos;
• define estratégias, políticas e detalha os planos para alcançá-los;
• estabelece um sistema de decisões;
• inclui uma revisão periódica dos objetivos para alimentar o novo ciclo de planificação.
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Planejamento Organizacional
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A incerteza é algo que sempre estará presente no ambiente organizacional; nesse senti-
do, o planejamento estratégico fica exposto às incertezas e à imprevisibilidade dos eventos
ambientais.
Quando a questão se referir à função planejamento: o passo inicial é a definição de obje-
tivos e metas.
Quando a questão se referir ao planejamento estratégico: o passo inicial, a priori, é o diag-
nóstico estratégico (análise externa, primeiramente, e, depois, análise interna), seguido da de-
finição de objetivos. Caso não contenha essa opção nas alternativas, procure pelo inverso:
primeiro a definição dos objetivos e, depois, o diagnóstico.
Temos três níveis hierárquicos dentro de uma organização, que de uma forma inicial po-
dem ser assim conceituados:
• Nível superior, estratégico ou institucional – definição das estratégias, que resulta na
elaboração do planejamento estratégico. Aqui são construídas as políticas e diretrizes
da organização como um todo. Normalmente, esse nível é composto por presidentes e
diretores, também denominado como a Alta Direção ou Alta Cúpula da organização;
• Nível intermediário ou tático – estudo das restrições, necessidades e conveniências as-
sociadas a funções de gerência média – cada departamento, área, setor;
• Nível inferior ou operacional – execução e realização das atividades e tarefas. Esse nível
é composto pelos supervisores diretos da execução.
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A intenção estratégica serve para conciliar fim e meios organizacionais para o alcance de
um desempenho superior, bem como outros resultados organizacionais.
O negócio representa o ramo de atividades no qual a instituição atua (área de competên-
cia), indicando o foco dos benefícios que ela gerará para sua clientela. Em outras palavras,
responde à seguinte questão: “O que fazemos?”.
A missão é o que a organização realizará no seu negócio ou a definição do próprio negócio.
É a razão de ser da organização. A declaração de missão deve responder à seguinte questão:
“Por que ou para que existimos?”.
A visão é um modelo mental claro de um estado ou situação altamente desejável pela
organização, ou seja, uma realidade futura e possível, descrita de forma simples e objetiva,
partilhada por todos os seus membros. Deve responder à seguinte questão: “Aonde quere-
mos chegar?”.
Os objetivos se consubstanciam nos resultados futuros que se pretende atingir, de acordo
com a visão de futuro. São alvos que a organização seleciona e busca atingir em um período
pré-determinado. Em regra, são medidores qualitativos. Destaca Oliveira (2001)26 que os ob-
jetivos organizacionais devem ser hierárquicos (desmembrados a cada nível da organização),
realistas, consistentes, claros, entendidos, desafiadores, motivadores e tangíveis.
As metas, por sua vez, são desdobramentos (partições) dos objetivos e refletem uma posi-
ção no futuro. Relacionam-se ao tempo e a valores, exigindo desses fatores para se tornarem
objetivos quantificados. Em suma, metas são as formas que aplicamos para atingirmos os
objetivos. Geralmente, são medidores quantitativos.
Os princípios e valores orientam a convivência dos membros de uma organização e o pro-
cesso de tomada de decisão e do comportamento no cumprimento da sua missão e na busca
da visão de futuro.
O diagnóstico organizacional é, de regra, a etapa inicial do planejamento estratégico, ou
seja, é a análise externa e a análise interna do ambiente da organização.
Uma das ferramentas mais utilizadas para a análise dos ambientes em que atua uma orga-
nização é a Análise ou Matriz SWOT, uma ferramenta típica do planejamento estratégico (fase
do diagnóstico estratégico) que considera a organização como um todo e o seu ambiente
interno e externo.
A matriz SWOT estuda uma organização segundo quatro variáveis: Strengths (Forças), We-
aknesses (Fraquezas), Oportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).
As variáveis Strengths (Forças) e Weaknesses (Fraquezas) relacionam-se ao ambiente inter-
no (o ambiente controlável ou gerenciável pela organização); as variáveis Oportunities (Opor-
tunidades) e Threats (Ameaças) refletem o ambiente externo (ambiente não controlável ou não
gerenciável pela organização).
Se temos oportunidades e forças, vamos alavancar (vamos desenvolver!).
26
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2001.
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Planejamento Organizacional
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Se temos oportunidades e fraquezas, vamos ter limitações (por isso, vamos buscar ajuda
para crescer!).
Se temos ameaças e forças, seremos vulneráveis (logo, vamos manter!).
Se temos ameaças e fraquezas, teremos muitos problemas (não tem jeito, iremos apenas
sobreviver!).
Análise de cenários: visa estabelecer objetivos e metas de forma aberta e flexível, buscan-
do sempre a aprendizagem sobre o futuro.
Abordagem projetiva: consiste em projetar os dados atuais para o futuro utilizando mode-
los deterministas e quantitativos.
Abordagem prospectiva: consiste em prospectar o futuro usando uma visão global e holís-
tica, utilizando modelos de julgamento, probabilidades subjetivas, pareceres de profissionais e
opinião de executivos como o método de análise estrutural.
Projetiva Prospectiva
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MAPAS MENTAIS
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-CE/TÉCNICO-ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALI-
DADE”/2014/PROCESSO DE PLANEJAMENTO) Acerca do planejamento em organizações,
assinale a opção correta.
a) Nas organizações, não se estabelecem planos permanentes, dado os planos terem sempre
natureza transitória.
b) As metas correspondem aos objetivos quantificados de uma organização.
c) Planejamentos operacionais são desenvolvidos pela cúpula administrativa e são realizados,
conjecturalmente, a longo prazo.
d) Os planos são estruturas que envolvem macroaspectos das organizações e que originam
os planejamentos.
e) Não se devem adotar objetivos quantitativos no planejamento, dado serem difíceis de men-
surar na realidade organizacional.
As metas são desdobramentos dos objetivos e refletem uma posição no futuro. Relacionam-se
ao tempo e a valores, exigindo desses fatores para se tornarem objetivos quantificados. Em
suma, metas são as formas que aplicamos para atingirmos os objetivos. Geralmente, são me-
didores quantitativos.
Vamos a um exemplo?
a) Errada. Cuidado para não confundir o planejamento permanente com planejamento está-
tico. Apesar da máxima de que o planejamento deve ser flexível, isso não impede que haja
planejamentos permanentes. O planejamento é permanente, pois vivemos em um ambiente
de mercado turbulento e mutável; logo, as organizações devem criar e manter constantemente
um plano estratégico, já que nenhum plano se mantém com as mudanças ambientais.
c) Errada. É o planejamento estratégico, e não o planejamento operacional, aquele planeja-
mento que é desenvolvido pela cúpula organizacional, possuindo projeção a longo prazo, tendo
seus efeitos e consequências estendidos a vários anos pela frente.
d) Errada. Os planos até podem envolver macroaspectos, como por exemplo, um plano estra-
tégico. Plano corresponde a um documento formal que constitui na consolidação das informa-
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Pois bem, o planejamento ocorre tanto a nível global como a nível departamental. Assim, pla-
nos são desenvolvidos em cada área da empresa, como o departamento de pessoal e o de-
partamento financeiro. Por certo que o departamento de pessoal também deve possuir um
plano orçamentário, pelo qual qualquer dispêndio com ações voltadas à gestão de pessoas
da organização deverá estar vinculado.
Certo.
De acordo com Oliveira (2008)27, as partes do planejamento são descritas da seguinte forma:
• Planejamento dos fins: especificação do estado futuro desejado, ou seja, a visão, a missão,
os objetivos, os objetivos setoriais, os desafios e as metas;
• Planejamento dos meios: especifica-se a proposta dos caminhos para se chegar ao estado
futuro, que é a expansão da capacidade produtiva de uma unidade e/ou a diversificação de
produtos. Escolhem-se macroestratégias, macropolíticas, estratégias, políticas, procedimen-
tos e práticas;
• Planejamento organizacional: esquematizam-se os recursos organizacionais para realizar os
meios propostos. Exemplo: estruturação da empresa em unidades estratégicas de negócios;
• Planejamento dos recursos: dimensionam-se os recursos humanos, materiais, determinação
da origem e aplicação de recursos financeiros. Nesse ponto, se estabelecem os programas,
projetos e planos de ação necessários ao alcance do futuro desejado;
• Planejamento da implantação e controle: corresponde à atividade de planejar o gerenciamen-
to da implantação do empreendimento.
Certo.
Esse conceito não está apenas vinculado à Administração Pública, mas no conceito aplicado
em qualquer área.
27
OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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Como sabemos, o planejamento deve ser iterativo, pois pressupõe avanços e recuos, altera-
ções e modificações em função de eventos novos ou diferentes que ocorram tanto na empresa
como no ambiente.
Por sua vez, a mudança planejada ou planeada, quando a organização reformula a sua estraté-
gia, de uma forma claramente pacífica entre as partes envolvidas.
Por fim, no tocante à racionalidade administrativa que menciona o item, o planejamento, seja
ele em situações de mudança, seja ele em situações de estática organizacional, deve se pre-
ocupar com a racionalidade de tomada de decisões, pois ao estabelecer esquemas para o
futuro, o planejamento funciona como meio de orientar o processo decisório, dando-lhe maior
racionalidade e subtraindo a incerteza subjacente a qualquer tomada de decisão.
Certo.
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Planejamento Organizacional
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e) O planejamento de recursos humanos, por ser uma área funcional da organização, é definido
como atividade precípua do planejamento estratégico.
Em relação a princípios, Oliveira (2010)28 elenca princípios gerais para o planejamento orga-
nizacional:
• Princípio da contribuição aos objetivos: considera que o planejamento deve visar os objetivos
máximos da organização. Além disso, os objetivos estabelecidos devem ser organizados de
forma hierárquica e, na medida do possível, alcançados em sua totalidade;
• Princípio da precedência do planejamento: o planejamento é uma função administrativa que
vem antes das demais (organização, direção e controle). Na prática, torna-se difícil elencar
uma sequência exata das funções administrativas, mas, de forma geral, o planejamento deve-
rá ser elaborado no início do processo administrativo, assumindo, assim, um papel de maior
importância em relação às demais funções;
• Princípio da maior influência (penetração) e abrangência: relaciona-se com as mudanças
que o planejamento provoca nas características e atividades da organização;
• Princípio da maior eficiência, eficácia e efetividade: o planejamento deve buscar atingir tanto
a eficiência, quanto a eficácia e a efetividade.
As alternativas A e D estão INCORRETAS. O planejamento operacional é que envolve decisões
a respeito de atividades diárias, com alto grau de flexibilização e baixo risco e em curto prazo.
Já o planejamento estratégico torna possível a previsão de ações mediatas, e não imediatas.
Essas diferenças ainda serão bem explicadas adiante, não se preocupe!
A alternativa B está INCORRETA. Os termos previsão, projeção e predição não são sinônimos
de planejamento. O autor Steiner (1969)29 diz que o planejamento não deve ser confundido
com outros termos, como previsão, projeção e predição:
• Previsão corresponde ao esforço para verificar quais serão os eventos que poderão ocorrer,
com base no registro de uma série de probabilidades;
• Projeção corresponde à situação em que o futuro tende a ser igualado ao passado, em sua
estrutura básica;
• Predição corresponde à situação em que o futuro tende a ser diferente do passado, mas a
empresa não tem nenhum controle sobre o seu processo e desenvolvimento.
Já o planejamento é a definição de um futuro desejado e de meios para alcançá-lo.
A alternativa E está INCORRETA. O planejamento de recursos humanos é que depende do pla-
nejamento estratégico, e não o contrário. Assim, é a Gestão de Pessoas que deve estar alinha
à gestão estratégica organizacional.
Letra c.
28
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento Estratégico. São Paulo: Atlas, 2010.
29
STEINER, G. A top management planning. New York: The Macmillan Company, 1969.
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A questão tomou por base a posição de Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira30, que considera
quatro fases do planejamento estratégico:
• Fase I: Diagnóstico organizacional
• Fase II: Missão da empresa
• Fase III: Instrumentos prescritivos e quantitativos
• Fase IV: Controle e avaliação
Certo.
30
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologias e Práticas. São Paulo: Atlas,
2014.
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que os objetivos e as metas das organizações sejam alcançados com sucesso, assinale a op-
ção correta.
a) Em geral, as organizações da administração pública não são orientadas por resultados eco-
nômico-financeiros; por isso, é irrelevante o uso de ferramentas de apoio ao planejamento
estratégico como, por exemplo, o balanced scorecard.
b) A elaboração de uma estratégia organizacional é responsabilidade da alta liderança das
organizações, cujas decisões, em termos de objetivos, metas e resultados, são utilizadas em
seguida como referenciais de desempenho pelos demais gestores e trabalhadores.
c) No planejamento estratégico, a análise interna pode ser dispensada quando são estáveis as-
pectos como perfil da força de trabalho, estrutura e processos de trabalho, semelhantemente
ao que ocorre nas organizações públicas.
d) Na concepção de uma estratégia organizacional, é importante considerar os elementos do
ambiente externo — tecnologia, valores da sociedade, demografia, legislação e condições eco-
nômicas —, bem como os elementos do ambiente interno — estrutura interna, cultura organiza-
cional e competências.
e) Inicia-se o processo de administração estratégica de uma organização pela análise de seus
ambientes externo e interno; em seguida, propõe-se a estratégia organizacional; e finaliza-se
esse fluxo com a elaboração da missão, da visão e dos valores organizacionais.
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nho. A estratégia serve como guia da elaboração de padrões de desempenho dos outros níveis
da organização.
c) Errada. Conforme comentário do gabarito da questão (letra D).
e) Errada. Toda alternativa que mencione etapas ou fases em Administração merece ser lida
com cautela, dada a infinidade de autores e as divergências entre vários temas.
No entanto, nesse tema, é certo que a intenção estratégia, ou seja, a elaboração da missão,
da visão e dos valores organizacionais é anterior à propositura da estratégia organizacional.
Assim, a sequência simplificada correta seria:
Inicia-se o processo de administração estratégica de uma organização pela (1) análise de seus am-
bientes externo e interno; em seguida, propõe-se a (2) elaboração da missão, da visão e dos valores
organizacionais e finaliza-se com a (3) elaboração da estratégia organizacional.
Letra d.
O planejamento não é estático, mas possui flexibilidade para ajustes. No entanto, por envolver
a organização como um todo, o planejamento estratégico possui uma flexibilidade menor que
outros tipos de planejamento, como o tático e o operacional, por exemplo.
Errado.
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Alguém planeja algo. Logo, esse alguém é um ator no contexto organizacional. O planejamento
estratégico envolve toda a organização e deve mobilizar cada setor da organização, em um
processo integrado, de maneira que a organização possa definir como é ou como pretende ser.
Trazendo isso para a questão, temos que a participação dos atores é fundamental em todas
as etapas do planejamento estratégico, integrando todas as áreas nos segmentos abordados
pela organização.
Logo, a mobilização de atores não é tarefa última, mas concomitante a todas as fases do pla-
nejamento estratégico.
Errado.
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d) As metas não se vinculam ao orçamento de organização, uma vez que são apenas proje-
ções extremas sobre algo.
e) A maioria das metas das organizações deve originar-se das metas estratégicas.
A definição de objetivos e metas faz parte das etapas de elaboração do planejamento estraté-
gico. Objetivos são os resultados esperados da organização. Consistem em alvos perseguidos
por intermédio da canalização de esforços e recursos; são padrões (qualitativos) de desempe-
nho presente e futuro que possam ser medidos e que a organização deseja alcançar. Quando
esses padrões são quantitativos, chamam-se metas.
Assim, as diversas metas das organizações devem estar em consonância com as metas or-
ganizacionais, as chamadas metas dos níveis estratégicos. Isso está no contexto da definição
de alinhamento estratégico.
Vejamos os erros nas demais alternativas, facilmente identificados:
a) As metas são estabelecidas para serem inalcançáveis (tangíveis), a fim de se extrair o máximo
das pessoas envolvidas em sua realização.
b) As metas devem ser trabalhadas de modo departamental, e nunca de forma interdepartamental.
c) O gestor de planejamento deve priorizar, ao mesmo tempo, diversas metas, devido à imensa va-
riabilidade de situações em uma organização. Perceba que isso é um paradoxo: se há priorização,
há restrição do número de metas.
d) As metas não se vinculam ao orçamento de organização, uma vez que são apenas projeções
extremas sobre algo. As metas são alvos perseguidos, e não meras projeções.
Letra e.
As organizações são dirigidas por seus gerentes, que traduzem os anseios de seus proprie-
tários. Não há como desvincular essa influência pessoal do destino da organização. Daí a
afirmação incorreta.
Errado.
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31
OLIVEIRA, D. P. R. de. Excelência na administração estratégica: a competitividade para administrar o futuro das
empresas. São Paulo: Atlas, 1999.
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As questões relativas à aquisição e alocação de recursos são tratadas, de forma mais espe-
cífica, nas ações da função de “organização”, e não planejamento. Isso porque entende-se a
função de organizar como o processo de criar uma estrutura organizacional, por meio da qual
se define o trabalho que as pessoas devem realizar.
Mas, afirmar que essas questões não são relevantes é desconsiderar o processo administra-
tivo como um processo cíclico e interdependente!
Errado.
Os objetivos se consubstanciam nos resultados futuros que se pretende atingir. São alvos que
a organização seleciona e busca atingir em um período pré-determinado. As metas, por sua
vez, são desdobramentos (partições) dos objetivos e refletem uma posição no futuro. Relacio-
nam-se ao tempo e a valores, exigindo desses fatores para se tornarem objetivos quantifica-
dos. Em suma, metas são as formas que aplicamos para atingirmos os objetivos.
Assim, considerando que os objetivos são valores, geralmente, qualitativos, até podemos ima-
ginar objetivos mais genéricos. No entanto, considerando que as metas são medidores, em
regra, quantitativos, não se aplica aqui a ideia de generalista, mas de especificidade. Para
mim, esse é o raciocínio ideal para considerar o item como incorreto.
Além disso, temos a própria inconsistência na afirmação de que algo pode ser genérico e, ao
mesmo tempo, complexo.
Errado.
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O planejamento estratégico é dito global e orienta todo o sistema organizacional. Para isso,
deve ser desdobrado e detalhado em planos táticos, os quais serão detalhados em planos
operacionais. O planejamento estratégico é projetado no longo prazo, tendo seus efeitos e
consequências estendidos a vários anos pela frente.
Portanto, é uma forma de planejamento com foco no longo prazo (e não no curto prazo,
como afirma).
Errado.
32
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração
das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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Observa-se que a definição da estratégia (etapa 3) é realizada após as etapas que tratam de
questões qualitativas sobre: razão de ser (missão); onde, em que patamar, a organização pre-
tende chegar (visão); princípios norteadores (valores) e análise dos ambientes interno (identi-
ficação de pontos fortes e fracos) e externo (ameaças e oportunidades) da organização.
A partir das demais etapas (4, 5 e 6) serão utilizados elementos predominantemente quantita-
tivos e detalhamento de dados, onde o que foi definido como estratégia será colocado efetiva-
mente em prática.
Errado.
33
PALUDO, A. Administração Pública. 7.ed. revista e atualizada. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
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O planejamento estratégico é voltado para o futuro e, por isso, trabalha com objetivos que são
definidos para o longo prazo, porque devem espelhar o resultado que a empresa pretende al-
cançar (visão macro e sistêmica).
Os objetivos e metas de curto prazo são definidos dentro do planejamento operacional.
Errado.
O planejamento estratégico define objetivos de longo prazo e está relacionado com os inte-
resses gerais da organização, como um todo, porque tem por objetivo direcionar os rumos da
organização e aprimorar a sua interação com o ambiente em que atua.
Podemos observar que na elaboração do planejamento estratégico de uma organização, a pri-
meira etapa a ser executada é a definição da razão de ser da organização (missão); de onde,
em que patamar, a organização pretende chegar (visão); e dos princípios norteadores (valores)
da organização.
Portanto, não é algo que pode ser projetado e realizado no curto prazo e, tampouco, para atender
interesses específicos da alta administração, porque precisa do comprometimento, da união
de esforços, de todos os membros da organização, para a sua implementação e execução.
Certo.
Como já sabemos, o planejamento estratégico define objetivos de longo prazo e está rela-
cionado com os interesses gerais da organização, como um todo, porque tem por objetivo
direcionar os rumos da organização e aprimorar a sua interação com o ambiente em que atua.
Errado.
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O enunciado trada do conceito de missão que está relacionado com a razão de ser da organi-
zação e, por isso, expressa a sua identidade, sua essência.
Especificamente em relação a visão, temos que ela traduz o consenso dos membros da orga-
nização sobre o futuro que se deseja. Ela deve descrever com clareza um futuro ideal para a
empresa e ser flexível às mudanças ambientais.
Errado.
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O objetivo principal a ser perseguido, ou seja, o ponto ao qual a organização deverá chegar no
futuro próximo ou distante é o conceito de visão, e não missão.
Errado.
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Modelo de Harvard, Professor? Não se assuste... É que a matriz SWOT foi criada por Kenneth
Andrews e Roland Cristensen, professores da Harvard Business School.
A alternativa que contempla, de forma correta, a sequência da matriz SWOT está na letra D:
análise interna dos pontos fortes e fracos da organização e das oportunidades e ameaças do
ambiente externo. Tudo o que for diferente disso é “procedência do mal”!
Letra d.
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Perceba que a afirmação do item diz que se deve, primeiramente, observar os pontos fortes e
fracos da organização (ou seja, analisar o ambiente interno), para depois identificar as oportu-
nidades e ameaças do mercado (ambiente externo).
De acordo com Chiavenato (2008)34, o modelo de planejamento estratégico segue cinco está-
gios, a saber:
• Formulação dos objetivos organizacionais;
34
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração
das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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Sabemos que na análise do ambiente interno tratamos de identificar os fatores que constituem
os pontos fortes e fracos. Já no ambiente externo identificamos as oportunidades e ameaças.
O autor Djalma Pinho Rebouças de Oliveira (2010)35 ainda destaca um terceiro aspecto da aná-
lise interna: os pontos neutros. Segundo o autor, pontos neutros são pontos que, por falta de
um critério ou parâmetro de avaliação, não estão sendo considerados nem como deficiências,
nem como qualidades da organização. Porém, como o planejamento é um processo dinâmico,
tais variáveis devem receber atenção, sendo enquadrados como pontos fortes ou pontos fra-
cos ao longo do tempo.
Certo.
35
OLIVEIRA, D. P. R. de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2010.
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Quando falamos em análise de ambientes pela matriz SWOT, estamos nos referindo a dois am-
bientes: Enquanto as variáveis Strengths (Forças) e Weaknesses (Fraquezas) relacionam-se ao
ambiente interno (o ambiente dito controlável), as variáveis Oportunities (Oportunidades) e Threats
(Ameaças) refletem o ambiente externo (ambiente macro e microexterno não controlável pela
organização).
Certo.
De fato, as oportunidades e as ameaças, refletem o ambiente externo, ambiente não controlá-
vel ou não gerenciável pela organização. No caso da presença de ameaças, temos aspectos
de vulnerabilidades. Assim, busca-se tirar o máximo partido dos pontos fortes (forças) para
minimizar efeitos das ameaças detectadas.
a) Errada. A ferramenta SWOT consiste em ferramenta da fase do diagnóstico estratégico, pois
considera a organização como um todo e o seu ambiente interno e externo. Não há preferência
por um ambiente em detrimento de outro, ou seja, a análise só é efetiva se considerar esses
dois ambientes, de forma conjunta.
c) Errada. As oportunidades são fatores externos de criação ou destruição de valor, que não
estão sob influência da empresa, mas que emergem ou da dinâmica competitiva do mercado,
ou de fatores demográficos, econômicos, políticos, tecnológicos, sociais ou legais.
d) Errada. Cada organização, independentemente se do mesmo ramo de negócio, possui suas
particularidades, uma identidade que a vincula a fatores internos e externos. Logo, as ameaças
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AMBIENTE INTERNO
DIAGNÓSTICO Predominância de Predominância de
FORÇAS (S) FRAQUEZAS (W)
De mercado
De produtos
Financeiro
Predominância De capacidades
AMBIENTE de De estabilidades Inovação
EXTERNO OPORTUNIDADES Diversificação Internacionalização
(O) Horizontal Joint venture
Vertical Expansão
Concêntrica
Conglomerativa
Interna
Mista
Assim, segundo a matriz SWOT, a posição estratégica da empresa pode ser classificada em
manutenção, sobrevivência, crescimento ou desenvolvimento.
Certo.
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Na análise SWOT, considera-se ameaça (fraqueza) algo que existe internamente na organização e
que pode impactar negativamente no cumprimento da missão como, por exemplo, uma equipe de
colaboradores pouco capacitada.
As relações possíveis estabelecidas pela matriz SWOT são dadas da seguinte forma:
• Algo positivo e externo = oportunidade
• Algo positivo e interno = força
• Algo negativo e externo = ameaça
• Algo negativo e interno = fraqueza
Errado.
A matriz SWOT analisa as variáveis Forças e Fraquezas, que se relacionam com o ambiente
interno, e as variáveis Oportunidades e Ameaças, que refletem o ambiente externo.
Note que, no caso hipotético da questão, temos matérias-primas disponíveis no mercado, mas
a impossibilidade de acesso por parte da organização é um problema interno (fraqueza), não
externo (ameaça).
Certo.
O diagnóstico estratégico busca analisar o ambiente interno da organização, com seus pontos
fortes e fracos, e o ambiente externo com suas ameaças e oportunidades.
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A primeira parte da assertiva está correta; no entanto, a parte que trata dos cenários está incor-
reta, pois como vimos, abordagem projetiva não é sinônimo de abordagem prospectiva!
Há duas abordagens básicas de previsão ambiental:
• 1. Abordagem projetiva: consiste em projetar os dados atuais para o futuro utilizando mode-
los deterministas e quantitativos;
• 2. Abordagem prospectiva: consiste em prospectar o futuro usando uma visão global e holís-
tica, utilizando modelos de julgamento, probabilidades subjetivas, pareceres de profissionais e
opinião de executivos como o método de análise estrutural.
Errado.
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devem ser gerados cenários alternativos para as futuras ações, analisando-se o que pode aju-
dar ou prejudicar o progresso em direção aos objetivos.
O planejamento tanto pode estar voltado para a estabilidade, no sentido de assegurar a con-
tinuidade do comportamento atual em um ambiente previsível e estável, como também pode
estar voltado para a melhoria do comportamento para assegurar a reação adequada a frequen-
tes mudanças em um ambiente mais dinâmico e incerto.
Dentro dessa perspectiva, torna-se importante a avaliação de contingências ou de cenários, no
sentido de antecipar-se a eventos que podem ocorrer no futuro e identificar as ações apropria-
das para quando eles eventualmente ocorrerem.
Certo.
Vimos que cenário é o conjunto formado pela descrição, de forma coerente, de uma situação
futura e do encaminhamento dos acontecimentos que permitam passar da situação de origem
à situação futura.
Assim, a análise de cenários é a tentativa de identificar diversos futuros possíveis dentro de
um horizonte de tempo específico. O objetivo é estabelecer estratégias capazes de alterar, em
favor da organização, as probabilidades de que ocorram fatos sobre os quais a empresa tenha
algum controle.
Já a elaboração de cenários pressupõe-se a partir da identificação e definição do universo de
preocupação (o cenário propriamente dito), definição das variáveis que serão importantes para
moldar o futuro, identificação dos temas para os cenários e, finalmente, a criação dos cenários.
Certo.
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Anote aí: a incerteza jamais será eliminada; a busca é sempre pela minimização de seus efeitos!
Vimos que existem duas abordagens para a construção de cenários:
• A projetiva, que projeta dados do passado para o futuro, sendo mais ligada a dados quantita-
tivos e um futuro único;
• A prospectiva, que tenta identificar o futuro com base em variações qualitativas e quantitati-
vas, subjetivas ou objetivas, visão global, análises intencionais e outros. A abordagem prospec-
tiva é mais recomendável do que a projetiva.
Apesar das diferenças, note que ambas buscam minimizar as incertezas, e não as eliminar!
Certo.
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O planejamento de recursos humanos, por ser uma área funcional da organização, é definido
como atividade precípua do planejamento tático.
Como vimos, os planos táticos buscam a integração do processo decisorial à estratégia orga-
nizacional e orientam o nível operacional em suas tarefas e atividades, envolvendo:
• Planos de produção
• Planos financeiros
• Planos de marketing
• Planos de recursos humanos
Certo.
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A respeito do assunto abordado no texto e de suas implicações, julgue o item que se segue.
É na fase de planejamento tático que ocorrem o detalhamento e a especificação dos planos
estratégicos.
O planejamento tático é aquele tipo de planejamento que procura dar condições racionais de
organização dos departamentos ou divisões de uma organização, considerando a visão mais
ampla das hipóteses da realidade atual e futura retratadas no planejamento estratégico.
Certo.
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O planejamento tático aborda uma área específica, procurando limitar as variáveis apresenta-
das no planejamento estratégico (ambiente externo), permitindo a programação necessária no
nível organizacional.
É o planejamento que abrange cada departamento ou unidade da organização, trabalhando
com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidos no planejamento es-
tratégico. Por isso, também é chamado de planejamento administrativo.
Certo.
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Nas unidades de trabalho dos tribunais, a elaboração do planejamento tático inclui o detalha-
mento analítico das atividades a serem executadas no curto prazo.
De fato, o planejamento estratégico deve estar fortemente integrado aos planejamentos táti-
cos e operacionais. O erro do item está no fato de que quem tem a função de formalizar as me-
todologias de desenvolvimento e de implementação de resultados a serem alcançados pelas
áreas funcionais é o planejamento tático, e não o estratégico.
O planejamento tático é mais setorial. Logo, considera as prescrições gerais do planejamento
estratégico e detalha isso mais especificamente para o departamento, área ou setor. Por isso
a expressão “ áreas funcionais”.
Errado.
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Alguns autores relevantes entendem que os planos operacionais se concentram nos meios,
buscando o uso eficiente dos recursos pelos processos de trabalho. Segundo essa visão, a ên-
fase nos fins, que estaria associada à ideia de eficácia, é reservada para os níveis estratégico
(ou institucional) e intermediário.
Certo.
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O planejamento operacional abrange cada tarefa ou atividade específica. Ou seja, ele trata dos
“pormenores”, desdobrando os assuntos do planejamento tático em ação. É o planejamento
que desempenha a função de trazer organização para a realização das atividades meio da
organização.
Já o planejamento estratégico, além de englobar toda a empresa, tem seu foco voltado para
as atividades fim.
Errado.
De fato, o planejamento operacional está relacionado aos quatro tipos de planos operacionais:
procedimentos (métodos); orçamentos (dinheiro); programas (tempo); e regulamentos (pessoas).
Certo.
O planejamento deve ser adaptativo, voltado para as contingências e para o futuro da organiza-
ção, ou seja, ajustando-se e se adaptando às demandas de ambiente em a organização atua.
Certo.
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a) ela é a ferramenta mais adequada a ser empregada quando os dados a serem utilizados
apresentam valores numéricos em grande quantidade.
b) o custo da não adoção de uma ação corretiva a um problema identificado e o tempo ne-
cessário para implementar a ação corretiva são fatores considerados no uso adequado dessa
ferramenta.
c) o nome GUT é um acrônimo formado com as iniciais das palavras grandeza, urgência e tem-
po, que são as palavras-chave dessa ferramenta.
d) um problema considerado como uma das fontes de determinado resultado negativo será
excluído dessa ferramenta durante sua elaboração, caso apresente grande probabilidade de
redução de seu impacto ao longo do tempo, independentemente da adoção de qualquer ação
corretiva.
e) as prioridades de ação são estabelecidas de acordo com a ordem crescente dos resultados
finais obtidos.
O custo da não adoção de uma ação corretiva é um aspecto considerado no fator gravidade;
já o tempo necessário para implementar essa ação corretiva corresponde ao fator urgência.
Sobre a letra A, os valores numéricos têm variabilidade de 1 a 5. Sobre a letra C, o acrônimo
inclui gravidade, urgência e tendência. Sobre a letra D, não há exclusão, mas a tendência de
reduzir ou aumentar o impacto ao longo do tempo é um fator considerado na matriz. Sobre a
letra E, as prioridades são estabelecidas de acordo com a ordem decrescente.
Letra b.
Como vimos, as organizações não trabalham na base da improvisação. Dessa forma, o plane-
jamento figura como a primeira função administrativa, por ser aquela que serve de base para
as demais funções, ou seja, determina antecipadamente quais são os objetivos a serem atin-
gidos e como se deve fazer para alcançá-los.
Certo.
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O planejamento tático tem um prazo mais longo (e não mais curto) que o planejamento
operacional.
• O planejamento estratégico é aquele de longo prazo, definido pela cúpula da organiza-
ção, no nível institucional, que envolve a empresa como um todo (global);
• O planejamento tático é intermediário, de médio prazo. Envolve os objetivos departa-
mentais. Ele vai transformar as decisões tomadas no nível estratégico em planos e pro-
gramas (aqui entram também as metodologias) para que o nível operacional execute.
Por isso, ele é um desdobramento o planejamento estratégico;
• O planejamento operacional abrange cada tarefa ou atividade específica. É projetado
para o curto prazo, para o imediato.
Errado.
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Ainda, é o planejamento estratégico que tem maior grau de intenção com o ambiente externo
e envolve todos os grandes objetivos da empresa. Daí a ideia de que tem grande impacto na
organização de forma global.
Certo.
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A questão se baseia na literatura de Oliveira (2002)37, que assim qualifica os tipos de planeja-
mento e suas características:
• Planejamento dos fins: definição da missão, propósitos, objetivos;
• Planejamento dos meios: proposição de caminhos para a empresa chegar aos objetivos;
• Planejamento organizacional: esquematização dos requisitos organizacionais para rea-
lizar os meios;
• Planejamento de recursos: dimensionamento dos recursos humanos e materiais;
• Planejamento de implantação e controle: planejar o gerenciamento do planejamento.
Letra a.
Na análise SWOT, oportunidade (e não pontos fortes) se referem às questões ambientais favo-
ráveis ao desempenho organizacional.
Ou, ainda, o item pode ser corrigido da seguinte forma: “Na análise SWOT, pontos fortes se
referem às questões ambientais INTERNAS favoráveis ao desempenho organizacional”.
Lembrando que a análise SWOT trata de questões ambientais internas e externas:
37
OLIVEIRA, D. de P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e prática. 17.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
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Errado.
O planejamento operacional é focalizado para o curto prazo e abrange cada uma das tarefas
ou operações individualmente, além de ser constituído de uma infinidade de planos operacio-
nais que proliferam nas diversas áreas e funções dentro da organização.
Os planos operacionais podem ser classificados em quatro tipos:
• Procedimentos: são os planos operacionais relacionados com métodos.
• Orçamentos: são os planos operacionais relacionados com dinheiro.
• Programas (ou programações): são os planos operacionais relacionados com tempo.
• Regulamentos: são os planos operacionais relacionados com comportamentos das
pessoas.
Assim, a programação de tarefas (tempo) relaciona-se com os programas estabelecidos no
plano operacional.
Certo.
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A visão representa um estado futuro, onde a organização deseja chegar. Isso norteará a elabo-
ração do seu planejamento estratégico. Envolve perguntas como: “O que a organização quer
se tornar?”, “Quem ela quer ser?”, “Em que direção ela quer ir?”
No caso dessa questão, temos a visão da PGDF (Portaria-PGDF nº 483/2019):
“III – Visão: até 2025, ser referência em resolutividade judicial e redução da litigiosidade, com
excelência técnica, e ser reconhecida na Administração Pública do Distrito Federal como ins-
tituição estratégica, íntegra, parceira e inovadora, por meio de consultoria jurídica eficiente e
tempestiva, que promova soluções legais, éticas e propositivas.”
Certo.
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GABARITO
1. b 29. C 57. C
2. C 30. E 58. C
3. C 31. E 59. C
4. C 32. E 60. C
5. C 33. E 61. E
6. C 34. E 62. E
7. c 35. C 63. C
8. e 36. E 64. C
9. C 37. d 65. E
10. C 38. E 66. E
11. c 39. C 67. C
12. b 40. Anulada 68. C
13. d 41. C 69. b
14. E 42. C 70. C
15. E 43. b 71. E
16. E 44. C 72. E
17. E 45. E 73. E
18. e 46. C 74. C
19. E 47. C 75. E
20. C 48. E 76. C
21. E 49. E 77. E
22. E 50. C 78. C
23. E 51. C 79. a
24. E 52. C 80. E
25. E 53. C 81. C
26. C 54. C 82. C
27. E 55. d 83. E
28. E 56. E
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Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da
obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora
Juspodivm.
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