Sistemas de Coleta de Águas Servidas e Pluviais em Edifícios
Sistemas de Coleta de Águas Servidas e Pluviais em Edifícios
Sistemas de Coleta de Águas Servidas e Pluviais em Edifícios
PROPÓSITO
Dimensionar instalações e sistemas de águas servidas e pluviais em edifícios por meio da
aplicação adequada dos
critérios de projeto.
PREPARAÇÃO
Tenha em mãos a calculadora científica para os cálculos de dimensionamento das
instalações.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
Aplicar os critérios de projeto no dimensionamento de redes de
reaproveitamento de águas pluviais e servidas
MÓDULO 1
INTRODUÇÃO
Os requisitos de um sistema de esgoto devem atender a estes principais objetivos:
Definem-se como águas residuárias os despejos líquidos ou efluentes, compreendendo o esgoto doméstico e as águas
pluviais. Águas
residuárias domésticas são os despejos líquidos das habitações, prédios ou estabelecimentos comerciais.
DESPEJOS
Águas imundas
Contém dejetos, elevada quantidade de matéria orgânica com grande quantidade de microrganismos.
Águas servidas
Além disso, temos as Águas residuárias industriais, que são oriundas do trabalho industrial, podendo ser tóxicas,
inertes ou ainda conter
matéria orgânica, de acordo com a operação específica da indústria, como também as Águas
residuárias de infiltração, que são a parcela
das águas do subsolo que penetra nas canalizações de esgotos.
Neste módulo, você vai aprender a sequência de dimensionamento de todo o sistema de coleta de esgoto, que pode ser
resumida a seguir:
COLETOR PREDIAL
Trecho de canalização horizontal compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto, de descarga ou
tubo de queda, e a
rede pública ou local de lançamento dos esgotos.
SUBCOLETOR PREDIAL
Canalização, normalmente horizontal, que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda, ou ramal de esgoto.
CAIXA DE GORDURA
Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando camadas que
devem ser removidas
periodicamente, evitando que estes componentes escoem livremente pela rede.
CAIXAS DE INSPEÇÃO
Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das
tubulações.
TUBOS DE QUEDA
Tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga.
Veja as especificações de cada item da figura anterior:
RAMAIS DE DESCARGA
Tubulação que recebe diretamente os efluentes de aparelhos sanitários.
RAMAIS DE ESGOTO
Tubulação primária que recebe os efluentes dos ramais de descarga diretamente ou a partir de um desconector.
RAMAL VENTILADOR
Tubo ventilador que interliga o desconector, ramal de descarga, ou ramal de esgoto de um ou mais aparelhos sanitários a
uma coluna de
ventilação, ou a um tubo ventilador primário.
COLUNA DE VENTILAÇÃO
Tubo ventilador vertical que se prolonga através de um ou mais andares e cuja extremidade superior é aberta à atmosfera,
ou ligada a tubo
ventilador primário ou a barrilete de ventilação.
DESCONECTOR
Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto.
Separa o
esgoto primário do esgoto secundário.
FECHO HÍDRICO
Fecho hídrico é a camada líquida, de nível constante, que em um desconector veda a passagem dos gases.
Desta forma, além das conexões já definidas para a água fria, também se deve destacar as seguintes conexões e
dispositivos:
CAIXAS SIFONADAS
Caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação secundária de esgoto. A caixa que é desprovida
de desconector é
chamada de caixa seca.
RALOS SIFONADOS
RALOS SECOS
Recipiente sem proteção hídrica, dotado de grelha na parte superior, destinado a receber águas de lavagem de piso ou de
chuveiro.
APARELHOS SANITÁRIOS
Componentes sanitários destinados ao uso da água ou ao recebimento de dejetos líquidos e sólidos. Incluem-se nesta
definição os
aparelhos como bacias sanitárias, lavatórios, pias e outros, mas também lavadoras de roupa, lavadoras de
prato, banheiras de
hidromassagem etc.
Como referência, a tabela abaixo mostra os principais diâmetros comerciais existentes no Brasil. O diâmetro de 40 mm é
privativo para o
esgoto secundário e todos os outros são destinados ao esgoto primário.
DIÂMETRO
40 1½ 200 8
50 2 250 10
75 3 300 12
100 4 400 16
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
RAMAIS DE DESCARGA
São dimensionadas pelo diâmetro mínimo.
RAMAIS DE ESGOTO
A contribuição de cada aparelho é determinada por meio de unidades de fluxo chamadas de Unidades Hunter de Contribuição
(UHC). Veja o
exemplo da bacia sanitária, que tem 6 UHC, e da pia residencial, que tem 3 UHC.
Banheira de residência 2 40
Bebedouro 0,5 40
Bidê 1 40
Chuveiro de residência 2 40
Chuveiro coletivo 4 40
Lavatório de residência 1 40
Para dimensionar um ramal de esgoto, basta somar todas as UHC dos ramais de descarga contribuintes e, de acordo com a
tabela abaixo,
encontrar o tubo com diâmetro de capacidade adequado.
40 3
50 6
75 20
100 160
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Se houver ramais de descarga, por exemplo, um lavatório (1 UHC), uma bacia sanitária (6 UHC) e um chuveiro (2 UHC),
teremos um ramal
de esgoto de 9 UHC, correspondendo a um tubo de 75 mm (máximo 20 UHC); porém, como há um ramal de
esgoto de 6 UHC, de diâmetro
de 100 mm, então o diâmetro desse ramal será de 100 mm.
TUBO DE QUEDA
Basta somar todas as UHC dos ramais de esgoto contribuintes e, de acordo com a tabela abaixo, encontrar o tubo de
diâmetro de
capacidade adequado.
40 4 8
50 10 24
75 30 70
100 240 500
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Diâmetro nominal Número máximo de unidades de Hunter de contribuição em função das declividades mínimas
do tubo – DN %
0,5 1 2 4
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
RAMAIS DE VENTILAÇÃO
Conforme o número de UHC dos ramais de descarga, deve-se buscar o diâmetro mais adequado de acordo com a tabela abaixo.
Grupo de aparelhos sem bacias sanitárias Grupo de aparelhos com bacias sanitárias
Número de unidades de Diâmetro nominal do ramal Número de unidades de Diâmetro nominal do ramal
Hunter de contribuição de ventilação Hunter de contribuição de ventilação
Até 12 40 Até 17 50
13 a 18 50 18 a 60 75
19 a 36 75 - -
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
COLUNAS DE VENTILAÇÃO
Conforme o número de UHC dos tubos de queda, ramais de esgoto e dos ramais de ventilação, deve-se buscar o diâmetro mais
adequado
de acordo com a tabela abaixo:
DN
Comprimento permitido m
40 8 46 - - - - - - -
40 10 30 - - - - - - -
50 12 23 61 - - - - - -
50 20 15 46 - - - - - -
75 10 13 46 317 - - - - -
75 21 10 33 247 - - - - -
75 53 8 29 207 - - - - -
75 102 8 26 189 - - - - -
100 43 - 11 76 299 - - - -
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
FOSSA SÉPTICA
Unidade de tratamento primário de esgoto doméstico em que é realizada a separação entre a matéria sólida e a matéria
líquida do esgoto.
Não ocorre a decomposição aeróbia, somente a decomposição anaeróbia, em que o principal agente de
decomposição e transformação da
matéria sólida são as bactérias anaeróbias. Assim, contribui para a remoção de cerca de
40% de DBO, tornando possível seu lançamento de
volta à natureza com menor prejuízo a ela. Por outro lado, deve-se
retirar periodicamente a matéria sólida da fossa, por meio de um
caminhão limpa-fossas e, em seguida, para um aterro
sanitário.
Quanto ao material, a fossa séptica pode ser pré-moldada de concreto, ou seja, comprada pronta no mercado, e construída
no local,
necessitando de um projeto de engenharia específico para isso. Geralmente, os projetos de fossa séptica
possuem um formato prismático
retangular ou circular, sendo desenvolvidos com concreto armado, concreto simples ou
tijolos cerâmicos impermeabilizados.
FILTRO ANAERÓBIO
Construído com os mesmos materiais da fossa séptica – tijolos com juntas livres, anéis de concreto drenante.
Diferentemente da fossa
séptica, o filtro anaeróbio possui um fundo falso por onde entram os efluentes oriundos da fossa
séptica. Os efluentes então passam por uma
camada de material drenante — sendo areia ou pedra britada — ascendendo em
seguida a uma calha.
SUMIDOURO
Construído com um fundo com enchimento de cascalho ou pedra britada. O efluente oriundo da fossa séptica passa por uma
camada de
material drenante — geralmente pedra britada; entretanto, ao contrário do filtro, o efluente que passa pela
brita infiltra-se diretamente no
solo. Sempre que possível, devem ser construídos dois filtros ou sumidouros para uso
alternado, de forma a possibilitar sua manutenção
adequada.
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Em que:
N = número de contribuintes
Lf = contribuição de lodos frescos, em l/pessoa/dia, também de acordo com a tabela abaixo. Unid: L
1. Ocupantes permanentes
padrão alto
- escolas (externatos) e locais de longa permanência pessoa
50 0,20
- cinemas, teatros e locais de curta permanência lugar 2
0,02
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Tempo de detenção
Dias Horas
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
K = taxa de acumulação do lodo em dias, equivalente ao tempo de acumulação do lodo fresco, de acordo com a tabela
abaixo.
Intervalo entre limpezas (anos) Valores de K por faixa de temperatura ambiente (t), em 0C
t ≤ 10 10 ≤ t ≤ 20 t > 20
1 94 65 57
2 134 105 97
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
DEMONSTRAÇÃO
Agora que já vimos as principais fórmulas, vamos ver como isso será aplicado e demonstrado.
Dimensione o ramal de esgoto do banheiro de um edifício residencial contendo: 1 lavatório, 1 chuveiro e 1 bacia
sanitária.
Dimensione o tubo de queda para um edifício residencial de 12 pavimentos cujos banheiros contêm: 1 bacia sanitária, 1
lavatório e 1
chuveiro.
Dimensione os subcoletores.
Iniciando pelos ramais de descarga, se formos observar as UHC de cada aparelho — bacia sanitária, lavatório e chuveiro
—, temos os
seguintes diâmetros para cada um dos ramais.
UHC DN
Bacia 6 100
Lavatório 2 40
Chuveiro 1 40
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Para os ramais de esgoto, podemos ver dois trechos: um que parte da caixa sifonada e chega até o ramal da bacia
sanitária, e outro que
parte dessa junção para sua intersecção com o tubo de queda.
No primeiro ramal, vemos que ele coleta (2+1) UHC = 3 UHC, e de acordo com a Tabela, o tubo será de 50 mm. No segundo
ramal, até o
tubo de queda, calculamos (3+6) UHC = 9 UHC. De acordo com a Tabela, o tubo seria de 75 mm, mas o ramal que
vem da bacia já possui
100 mm, então esse será o diâmetro que vamos adotar.
Devemos considerar que um pavimento contribuirá com 9 UHC para o tubo de queda. Então, é preciso calcular o total de UHC
que o tubo
coletará em 12 pavimentos. Com uma multiplicação simples, chegamos a 84 UHC; pela tabela, vimos que esse
valor é bem menor que o
máximo de capacidade do tubo de 100 mm.
Passemos agora ao subcoletor predial, que transportará esse esgoto oriundo do tubo de queda. Se temos 84 UHC neste tubo
de queda,
consultamos a tabela de subcoletores e coletores prediais e então vemos que um tubo de 100 mm a 1% de
declividade é suficiente para
atender à necessidade.
ATENÇÃO
Entre o pé do tubo de queda e o coletor predial, devemos instalar uma caixa de inspeção de esgoto, bem como em toda
junção de fluxo ou
mudança de direção.
Calculando agora o ramal e a coluna de ventilação: lembre-se de que o ramal de ventilação ventila um ramal de esgoto com
9 UHC. Assim,
veja novamente na tabela que o ramal terá um diâmetro de 50 mm.
E a coluna? É só lembrar que essa coluna ao final ventilará 84 UHC, que são os 9 ramais de ventilação de cada um dos 9
pavimentos. É
preciso então, a partir do diâmetro do tubo de queda e do comprimento da coluna de ventilação, chegar à
melhor correspondência para o
dimensionamento.
No nosso caso, vamos estimar que o comprimento do tubo será de 27 metros (9 pavimentos com 3 m de pé direito cada um) e,
a partir do
tubo de queda de 100 mm (84 UHC), vemos que a melhor correspondência para a coluna de ventilação é o
diâmetro de 75 mm, que permite
um comprimento de 61 m ao total.
MÃO NA MASSA
TEORIA NA PRÁTICA
Na figura abaixo podem ser vistos três caixas de inspeção que coletam esgoto de três banheiros. Calcule os ramais de
esgoto que vem de
cada banheiro, os tubos de queda, os subcoletores e o coletor predial, sabendo que o prédio possui 40
pavimentos.
Os ramais de esgoto dos banheiros são os apresentados acima e são dimensionados conforme seus aparelhos.
UHC Diâmetro
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
SOLUÇÃO
Para calcular o tubo de queda, basta multiplicar as UHC de cada ramal pelo número de pavimentos — neste caso, são 40 —,
então os
diâmetros dos tubos de queda se tornam:
Para o TQ-1, que coleta o esgoto do banheiro 1, 10 X 40 = 400 UHC, pela Tabela, diâmetro de 100 mm.
Para o TQ-2, que coleta o esgoto do banheiro 2, 9 X 40 = 360 UHC, pela Tabela, diâmetro de 100 mm.
Para o TQ-3, que coleta o esgoto do banheiro 3, 9 X 40 = 360 UHC, pela Tabela, diâmetro de 100 mm.
Agora, dimensionemos os subcoletores e os coletores prediais. Identificamos dois subcoletores e um coletor predial,
representado com uma
seta azul. Assim, os dimensionamentos possíveis são:
Para o subcoletor predial que parte de CI-1, que recebe esgotos de TQ-1, e chega em CI-2, temos: 400 UHC, pela Tabela,
diâmetro de
150 mm, com 1% de declividade.
Para o subcoletor predial que parte de CI-2, que recebe esgotos de TQ-2, e chega em CI-3, calculamos 360 + 400 = 760
UHC, pela
Tabela, diâmetro de 150 mm, com 2% de declividade.
Para o coletor predial que parte de CI-3, que recebe esgotos de TQ-3, até o coletor de esgotos da via, calculamos 760
+ 360 = 1120
UHC, pela Tabela, diâmetro de 200 mm, com 1% de declividade.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
INTRODUÇÃO
A rede de água pluvial tem sua rede de coleta exclusiva para recolhimento e condução de águas pluviais, não devendo ser
lançadas em rede
de esgoto. Não se admite quaisquer interligações com outras instalações prediais. Trata-se, portanto,
de sistemas destinados a coletar as
águas provenientes das chuvas e incidentes em determinadas áreas da edificação, como
telhados, coberturas, pátios, terraços e lajes. Evita-
se, assim, a indesejável umidade que prejudica o conforto e a
salubridade do interior das edificações.
COMPONENTES
Os principais componentes do sistema de água pluvial são:
Telhado
Platibanda
Laje de forro
Rufo
Calha
Condutor vertical
Calhas: Condutores semicirculares ou de seção retangular ou quadrangular, abertos na sua parte superior, utilizados
para captar as águas
das chuvas nos telhados. Podem ser desenvolvidos em concreto, com chapas de ferro galvanizadas ou
até mesmo em plástico. Podem ser
ainda de beiral ou de platibanda, dependendo do lugar onde eles são previstos no
projeto.
Rufo: Chapas metálicas fixadas na parede sobre o telhado, evitando, assim, que a água da chuva escorra pela parede da
edificação,
danificando a pintura e ocasionando goteiras.
Rincão: Também chamada de “água furtada”, são calhas abertas com duas abas que acompanham a inclinação do telhado e
servem para
captar o escoamento das águas provenientes de dois planos de telhado.
Bandejas: Peça utilizada para captação das águas provenientes dos rincões, em substituição à calha.
Condutores: São tubos por onde escoam as águas das chuvas captadas pelas calhas. Devem ser executados, sempre que
possível, em
uma prumada e serem aparentes. Podem ser de PVC rígido, chapa de ferro galvanizado, de fibrocimento e até
mesmo de plástico, com
grande aceitação. Podem ser horizontais ou verticais.
Caixas de areia: Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou
direção das
tubulações de água pluvial.
Caixa de ralo: Dispositivos de coleta destinados a coletar a água pluvial que cai em superfícies horizontais que
possuam declividade.
Geralmente, são dotadas de uma tampa que permita a entrada da água, mas evite a entrada de folhas e
outros objetos maiores.
O ponto de partida do sistema é a superfície coletora. Geralmente é um telhado, uma área ajardinada ou qualquer
superfície que seja capaz
de receber e escoar a água por meio de um plano inclinado — uma declividade que é aplicada
para propiciar o escoamento.
Superfície inclinada
ATENÇÃO
Sua unidade é milímetros por hora, sendo a referência quando se deseja medir a quantidade de chuva que cai em uma
cidade.
A duração da precipitação é dada em minutos, sendo importante para dimensionar o sistema de águas pluviais. De acordo
com a NBR
10844, esse tempo é fixado em 5 minutos. Já o período de retorno ou período de recorrência é o intervalo
estimado entre ocorrências de
igual magnitude de uma chuva. Deve ser fixado segundo as características da área a ser
drenada, obedecendo ao estabelecido na NBR
10844:
T = 25 anos para coberturas e áreas onde empoçamentos ou extravasamentos não possam ser tolerados.
A intensidade pluviométrica pode ser determinada por medições de intensidades pluviométricas em postos de observação
construídos em
locais espalhados por todo o Brasil. A seguir, está uma adaptação da Tabela de intensidade pluviométrica
de algumas cidades, com seus
respectivos períodos de retorno.
1 5 25
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Para a construção de até 100 m2 de área de projeção horizontal, devemos adotar i = 150 mm/h.
Conhecendo-se a intensidade pluviométrica, a vazão de projeto deve ser calculada pela fórmula:
Q = I X A / 60
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Na qual:
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS
O dimensionamento das calhas mais usuais é de formato semicircular ou retangular. Ele é dado pela equação de Manning:
Material n
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Como exemplo, a tabela abaixo fornece as capacidades de calhas semicirculares, usando coeficiente de rugosidade (n =
0,011) para alguns
valores de declividade. Os valores foram calculados utilizando a fórmula de Manning, com lâmina de
água igual à metade do diâmetro
interno.
Declividades
Diâmetro interno
(mm)
0,5% 1% 2%
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
O diâmetro mínimo dos condutores verticais precisa ser de 70 mm, na prática, acima de 75 mm. O dimensionamento dos
condutores
verticais deve ser feito a partir da vazão, da altura da lâmina de água na calha (em milímetros) e o
comprimento do condutor vertical, em m.
O diâmetro interno do condutor vertical é obtido através dos ábacos seguintes,
de acordo com a saída da calha, sendo em aresta viva ou
com funil de saída.
Calha com saída em aresta viva
Escoamento com lâmina de água a uma altura igual a 2/3 do diâmetro interno;
Prever peças de inspeção ou caixa de areia em toda mudança de direção, a cada 20 m ou quando for necessária sua
interligação com
outros condutores.
A Tabela abaixo relaciona o diâmetro interno, a declividade e o diâmetro do condutor e a sua rugosidade.
Diâmetro
n = 0,011 n = 0,012 n = 0,013
interno
50 32 45 64 90 29 41 59 83 27 38 54 76
100 204 287 405 575 187 264 372 527 173 243 343 486
125 370 521 735 1040 339 478 674 956 313 441 622 882
150 602 847 1190 1690 552 777 110 1550 509 717 1010 1430
200 1300 1820 2570 3650 1190 1670 2360 3350 1100 1540 2180 3040
250 2350 3310 4660 6620 2150 3030 4280 6070 1990 2800 3950 5600
300 3820 5380 7590 10800 3500 4930 6960 9870 3230 4550 6420 9110
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
DEMONSTRAÇÃO
Dimensione as calhas e os coletores verticais referentes ao telhado abaixo, considerando-o com a altura de 1,0 m e
localizado em
Inicialmente, vamos calcular as vazões. Como podemos ver na figura, o Telhado da área 1 e da área 2 descarrega em dois
condutores
verticais. Para tanto, precisamos ter a intensidade pluviométrica da cidade de Curitiba, para um tempo de
recorrência de 5 anos. Da tabela
abaixo, temos i = 204 l/min.
1 5 25
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Agora, a partir da intensidade pluviométrica, precisamos calcular as vazões de projeto de água pluvial, nas duas áreas
determinadas, pela
fórmula Q = i.A/60, já apresentada neste módulo.
Q = 242,76 l/min
Q = 571,2 l/min
Para dimensionar as calhas, devemos utilizar a Tabela abaixo, que relaciona a capacidade de calhas semicirculares com os
diâmetros e as
declividades:
Material n
Plástico, fibrocimento, aço, metais não ferrosos 0,011
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Para a área 1, lembrem-se de que a calha correspondente deságua em dois condutores verticais; então, por cada condutor
vertical passa
141 l/min (metade dos 242 l/min já calculados). Pela tabela acima, vemos que uma calha de 100 mm com 1%
de declividade é suficiente.
Da mesma forma, na área 2, que a calha correspondente deságua em dois condutores verticais; então, por cada condutor
vertical passa
285,6 l/min (metade dos 571,2 l/min já calculados). Pela tabela acima, vemos que uma calha de 125 mm com
1% de declividade ou uma
calha de 150 mm com 0,5% de declividade é suficiente.
Para os coletores verticais, precisamos determinar o diâmetro a partir da vazão (Q), do comprimento do tubo(L) e a
altura de lâmina de água
na calha(H), como indicado abaixo.
Procedimento de utilização no ábaco: Levantar uma vertical por Q até interceptar as curvas de H e L correspondentes. No
caso de não haver
curvas dos valores de H e L, interpolar entre as curvas existentes. Transportar a interseção mais alta
até o eixo D. Adotar o diâmetro nominal
cujo diâmetro interno seja superior ou igual ao valor encontrado.
Para a área 1, devemos lembrar que a calha correspondente deságua em dois condutores verticais; então, por cada condutor
vertical passa
141 l/min (metade dos 242 l/min já calculado, e devemos utilizar H = 50 mm (metade do diâmetro da calha)
e L = 3 m (comprimento do tubo).
Assim, vemos que o diâmetro mínimo de 75 mm atende à coleta da água pluvial na área 1.
Para a área 2, por cada condutor vertical passa 285,6 l/min e devemos utilizar H = 50 mm (metade do diâmetro da calha) e
L = 3 m
(comprimento do tubo). Assim, vemos que o diâmetro mínimo de 75 mm também atende à coleta da água pluvial na
área 2.
MÃO NA MASSA
TEORIA NA PRÁTICA
Dimensione os coletores verticais e horizontais referentes a um galpão de 20 x 60 m de 4 m de altura, conforme ilustrado
abaixo, com calhas
de 150 mm de diâmetro, considerando o telhado com a altura de 2 m e que seja localizada em Manaus/AM.
Considere n = 0,011 e que ele
terá quatro condutores verticais e horizontais, conforme indicado abaixo:
Inicialmente, vamos calcular as vazões. Como podemos ver na figura, o Telhado tem área de 1200 m2 e cada condutor recebe
a contribuição
Q = 900 l/min
Como calculamos, cada condutor vertical passa 900 l/min. Dessa forma, vamos determinar o diâmetro dos coletores
verticais, a partir da
vazão (Q = 900 l/min), do comprimento do tubo (L = 6 m, admitindo o comprimento do condutor igual
à altura do telhado) e da altura de
lâmina de água na calha (H = 100 mm, metade do diâmetro).
Conforme o ábaco abaixo, o cruzamento da vertical azul com as retas vermelhas dá uma interseção com o eixo L = 4 m, que
reflete no eixo y
com um valor próximo de 80 mm. Assim, o diâmetro comercial superior é de 100 mm. Vamos adotá-lo então.
Para o coletor horizontal, temos três deles. Os coletores 1-2 e 3-4 transportam cada um 900 l/min. O coletor 2-4 coleta
1800 l/min, referente a
duas áreas de contribuição. De acordo com a Tabela, os seguintes resultados são possíveis:
mm 0,5% 1% 2% 4%
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
DIMENSIONAMENTO DOS COLETORES DE UMA EDIFICAÇÃO
Assista ao vídeo para entender melhor:
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 3
INTRODUÇÃO
Já estudamos sobre as redes de esgotamento sanitário e as redes de coleta de águas pluviais, porém a realidade de
conservação da água
nos é imposta diariamente. Em muitas cidades, já há recomendações no sentido de que águas pluviais e
servidas sejam reaproveitadas de
alguma forma no consumo das construções.
Pode-se dizer que as águas não potáveis dentro de uma edificação são classificadas como:
Águas cinzas: Águas servidas provenientes de pias, chuveiros etc. excluindo efluentes provindos de vaso sanitário e
pia de cozinha.
Águas marrons e negras: Efluente constituído por águas fecais e pia de cozinha.
Neste módulo, vamos aprender um pouco sobre como podemos reaproveitar águas pluviais e servidas e a dimensionar redes
para cada uma
delas. Estudaremos ainda os sistemas de tratamento que são admitidos a cada tipo de rede.
RESERVATÓRIOS
Em muitas cidades, já é norma a previsão de reservatórios especiais para acumulação de águas pluviais para posterior
utilização dessa água
para usos não potáveis como lavagem de veículos e jardinagem.
Reservatório de acumulação: É uma estrutura de armazenamento com a finalidade de receber as águas de chuvas captadas nos telhados.
Reservatório de detenção ou de retardo: É uma estrutura de armazenamento com a finalidade de acumular o escoamento adicional
causado pela impermeabilização de uma área, deixando escoar, por meio de um orifício, a vazão que já era prevista antes.
Tais reservatórios de águas pluviais terão características diferentes dos reservatórios de água fria comum, como:
Estarem localizados acima ou abaixo do solo, sendo parte da edificação ou afastados dela.
Evitar a todo custo a contaminação externa por pássaros, animais, insetos, veículos e pessoas.
Possibilitar limpeza periódica, para evitar contaminação que prejudique o reuso da água.
Realizar a cloração da água quando esta for para beber e se destinar ao uso doméstico.
Podem ser construídos como parte da edificação ou afastadas dela. Devem ficar especialmente afastados das tubulações
de esgoto
sanitário e da rede de alimentação da construção.
Após a reservação, a água deve passar por uma bomba hidráulica e em seguida por uma etapa de tratamento que, geralmente,
envolve uma
filtração — a qual retira resíduos sólidos mais graúdos e provoca a decantação dos resíduos mais finos — e
uma cloração, de tal forma a
provê-la de boas condições de consumo.
ATENÇÃO
A rede de água tratada da chuva deve ser diferente da água potável que vem da rua, sendo totalmente separadas e
identificadas com cores
diferentes.
É possível, no entanto, desviar parte da água fornecida pela concessionária para alimentar a caixa de água pluvial,
instalando a caixa d´água
um pouco acima daquela reservada para a água de chuva.
Sistema de aproveitamento isolado: A distribuição é direta ao ponto de alimentação por meio de bombeamento; em geral, são sistemas de
baixo custo e fácil
adaptação predial em edifícios existentes.
Sistema de aproveitamento integrado: A distribuição é indireta de água em pontos de usos não potáveis internos ou externos; em geral, a
água é recalcada para
um reservatório exclusivo de água não potável na cobertura da edificação.
Captação
Rede coletora
Filtro
Cisterna
Freio d´água
Sifão-ladrão
Duto de ventilação
Mangueira flutuante
Bomba d´água
Captação
Rede coletora
Filtro
Cisterna
Freio d´água
Sifão-ladrão
Duto de ventilação
Mangueira flutuante
Bomba d´água
Recalque
Reservatório de distribuição
RESERVATÓRIOS DE DISTRIBUIÇÃO
Tem a função de armazenar um volume diário de água não potável para distribuição por gravidade em diferentes pontos de
uso da
edificação. Ao contrário dos reservatórios de água potável, eles podem possuir chaves-boia em diversos pontos de
alimentação dentro do
reservatório, sendo o abastecimento de água pluvial diferente do abastecimento de água potável. Se
houver desabastecimento de água não
potável, recomenda-se utilizar uma zona de alimentação de água potável de, no
mínimo, 1/3 da capacidade do reservatório.
REDES DE DISTRIBUIÇÃO
São dimensionadas de forma independente para evitar uma possível conexão cruzada com a rede de tubulação de água
potável, com
barriletes e colunas de alimentação diferenciadas. Neste caso, recomenda-se a identificação de
tubulações,
reservatórios e pontos de uso
por meio de símbolos ou cores, advertindo usuários com o texto ÁGUA NÃO POTÁVEL.
RESERVATÓRIO DE RETENÇÃO
Recomenda-se uma configuração hidráulica que garanta a qualidade da água armazenada com os seguintes elementos:
dispositivo de
descarte e/ou filtro, freio d’água, mangueira flutuante, sifão-ladrão, ventilação.
FREIO D´ÁGUA
Tem como função reduzir a velocidade de entrada da água filtrada e evitar o revolvimento das partículas finas decantadas
no reservatório.
COMPONENTES COMPLEMENTARES
Filtro de tratamento primário, sifão-ladrão, duto de ventilação protegido com tela de mosquiteiro e freio d’água,
conforme figura abaixo.
ATENÇÃO
A reutilização de águas cinzas sem o tratamento adequado pode ser prejudicial à saúde dos usuários, uma vez que essas
águas contêm
altos índices de substâncias com cargas orgânicas que podem favorecer o aumento das colônias de
microrganismos decompositores.
Por isso, é necessário um tratamento para estes poluentes. Tal tratamento pode ser feito através de processos: físicos,
químicos, biológicos,
ou métodos engenheirados mais avançados, que combinam dois ou mais dos processos anteriores.
pH 6,0 a 8,0
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Da mesma forma como para águas pluviais, os sistemas de aproveitamento de águas cinzas podem se organizar de forma
isolada ou
integrada. Na primeira modalidade, a distribuição é direta ao ponto de alimentação por meio de bombeamento;
podendo ser um sistema
isolado de água cinza bruta, sem tratamento, para irrigação subsuperficial, ou de água cinza
tratada, para irrigação com aspersão e lavagem
de pisos.
Sistema integrado à edificação para o reuso de águas cinzas em usos internos e externos:
Captação;
Filtro grosso;
Sedimentação;
Expurgo de sedimentos;
Tratamento biológico;
Extravasor;
Bomba d´água;
Unidade de controle;
Reservatório de distribuição;
Válvula solenoide;
Na segunda modalidade, a distribuição é indireta de água em pontos de usos não potáveis internos ou externos.
RECOMENDAÇÃO
Em geral, a água é recalcada para um reservatório exclusivo de água não potável na cobertura da edificação, que deve ser diferente dos
reservatórios de água potável e de água da chuva.
Por gravidade, pontos de uso interno e externo são alimentados para uso não potável em descarga sanitária, torneiras de uso geral, torneiras
de jardim, entre outros.
Alternativamente, a distribuição da água não potável pode ser mista. Para isso, uma bomba pressurizadora é utilizada
para o abastecimento
direto em pontos de usos externos, e para o abastecimento indireto por meio de recalque ao
reservatório de distribuição.
DEMONSTRAÇÃO
As instruções para o dimensionamento serão aplicadas neste módulo caso a caso, utilizando fórmulas que já foram ou que
serão
apresentadas ao longo dos exercícios.
Uma casa de 100 m2 de área de coleta em projeção é construída em uma região com 20 dias secos anuais e precipitação
anual de 1250
mm. Calcule o volume do reservatório de retenção.
Neste caso, temos uma casa em que será construído um reservatório de retenção. Para
isso, pode ser utilizado o
procedimento de cálculo proposto por Azevedo Neto, que diz o seguinte:
V = 0,042 X P X (1/1000) X A X T
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
No qual:
P: precipitação anual, em mm
A precipitação anual é a média do somatório das chuvas médias mensais de cada mês. Esta medida é atualizada
periodicamente por meio
de métodos estatísticos e hidrológicos que não vamos discutir aqui.
Para achar o valor numérico do número de meses de pouca chuva, basta dividir 20 dias por 30 dias mensais, achando T =
2/3.
MÃO NA MASSA
TEORIA NA PRÁTICA
Dimensione todos os reservatórios (água potável, azul e cinza) referente a um condomínio de casas populares de 70 m2 de
área coberta,
que tem população de 64 pessoas, construídas em uma área com P = 1000 mm e 35 dias de seca por ano.
Água potável: A estimativa do consumo de água interno normal para casas populares é de 150 l/hab.dia. Multiplicando-se a
quantidade de
pessoas pela taxa diária, temos: 150 x 64 = 9600 litros totais de reservação.
Águas azuis (águas pluviais): Aqui, também pode ser utilizado o procedimento de cálculo proposto por Azevedo Neto, que
diz o seguinte:
V = 0,042 X P X (1/1000) X A X T
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para achar o valor numérico do número de meses de pouca chuva, basta dividir 35 dias por 30 dias mensais, achando T =
1,16
Águas cinzas (reuso): A contribuição diária de esgoto é a presente no extrato da tabela abaixo, da NBR 13969, que
equivale a quartéis e
alojamentos provisórios, por isso C = 100 l/pessoa.dia
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Relembrando a tabela de GONÇALVES (2006), a oferta total de água cinza, mensalmente, é obtida multiplicando estes
percentuais pelo
consumo mensal obtido, apenas nos aparelhos que podem produzir água cinza — pia, chuveiro, máquina de
lavar roupa e tanque.
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Lembrem-se: Os reservatórios e os sistemas de cada uma dessas águas devem ser independentes. Não pode haver mistura de
águas de
origens diferentes, ressalvada alguma alimentação de água potável nos reservatórios de água cinza e de água
pluvial.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tema, vimos como dimensionar os principais sistemas de instalações de esgoto sanitário, de água pluvial e de
reutilização de águas
pluviais e servidas.
Percebemos como cada sistema, seja ele de esgoto sanitário seja de água pluvial possui sua funcionalidade e seus
componentes próprios,
que devem ser dimensionados conforme sua demanda ou contribuição específica.
É preciso notar que, atualmente, a economia no consumo de água tem sido cobrada cada vez mais de nós engenheiros, e que
rotinas de
tratamento de águas pluviais e cinzas se tornam mais frequentes em nosso dia a dia.
PODCAST
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
AZEVEDO NETTO, José Martiniano de. Manual de Hidráulica. 8
ed. São Paulo:
Editora Edgard Blucher, 1998.
SANCHES, Pedro Caetano Mancuso, SANTOS, Hilton Felício dos (Org.). Reuso
de Água. (Minha
Biblioteca). Barueri, SP: Manole, 2003.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, pesquise no site dos fabricantes
sobre os materiais utilizados
nas instalações
hidráulicas prediais:
Tubos e conexões:
Tigre
Amanco Wavin
Deca
Fabrimar
Incepa
CONTEUDISTA
Giuseppe Miceli Junior
CURRÍCULO LATTES