E Rod Re e E: Hemus
E Rod Re e E: Hemus
E Rod Re e E: Hemus
Hemus
Tradução
Eng? RAUL PERAGALLO TORREIRA
Revisão Técnica e Colaboração
Eng? Manoel Simões de Almeida
Luzia Delgado Mendonça
(Tradutora técnica)
Nilza Agua
Supervisão
Maxim Behar
Editor da Edição Brasileira
ELI BEHAR
Título original:
PRINCIPLES OF REFRIGERATION
874
4 — Vapores Saturados e Superaquecidos
876
8 — Ciclos Reais de Refrigeração
877
10 — Cálculos de Carga Térmica
878
Seleção e capacidade de evaporadores de convecção natural .......ccc... 350
Evaporadores de convecção forçada «auzssrasbrzacavzscccaeve dans 355
Seleção e capacidade das unidades refrigeradoras . . . ....icccccccccco. 358
Evaporadores para resfriamento de líquido ......cccccccccciccrs 360
Resfriadores de tubo dnplo susazasnzEiLBRRLL SABRE ES hd EMEA 361
Refrigeradores tipó Baúdelot ss sazumzssenazpr pnserEUR as 362
Refrigeradores tipo tanque ......ccccccccili ee ee 363
Refrigeradores de carcaça e serpentihd sm: zzspasass kansas E 364
Esfriadores de tubo E Carcaçã. ss ssmansssnpenzssunmes sas pad ss 366
Resfriadores de expansão seca .....cciccccisccricitere aaa 367
Resfriadores inundados .......ccccccccclcccc ea 369
Resfriadores PO SPIay samunIZEVAFFSLENNLTECLESNEARA FASE E 372
Procedimento na seleção dos resfriadores . .......cccicciccccrraroa 372
Sistemas diretos e indiretos .......ccccccccisciccc ea 374
Refrigerantessecundários «xs cssERGERITERASIASENEASEL ETA à 376
OANOUTAS - «em sis ps mesmo O a eae EG a E Rm ER GRE SS 376
Propriedades da salmoura pura de cloreto de cálcio .......cccccccccc. 378
Soluções anticongelantes suszzsznbassgENaGALLESMELCA LM 379
Pontos de congelamento de soluções aquosas... ......cccccccccccc. 380
Unidades de atomização de salmoura .....cicccccciciccccccra 380
Problemas usual «su snnmdi anERASI: LEBETE ETTA EEE Md 382
CondensadoreS wa as eugmsÊPEANTE
ESTAR CS MS EE MS ; 451
Carga do condensador ......c.ccccccccccl e a 451
Fatores de rejeição de calor em compressores. . ......cicccccicccccs. 452
Capacidade do condensador. . sswmzssinyaser
ana CE CR mis E à 454
Elevação da quantidade e temperatura do meio de condensação ........... 454
Condensadorestesfriadosaar. ;cesnssisnnassI cana EE REM ES 459
Velocidade e quantidade-de af , ssvesssvrsess emas sa neem E5 462
Seleção e capacidade de condensadores resfriados a ar... ......iccccoo. 463
Fator de correção dealhtude . csuzupza PESA SENNA CA CEU E E 464
Sistemas de condensadores resfriados a água .....ccccccciccccctccs 467
Taxas de SUjelfã.. sa cm eim e mem mm im eim eia o Dm E ELA 6 EE 470
Fatores de-incrustação =Água. ss asszss ENS NVASESERERSI Dea RA 470
Condensadores resfriados a água ......icccccccccs 4n
Seleção e capacidade de condensadores resfriados a água ........ccccc. 474
Capacidades simplificadas . sms sas TU CEE CREED ER RS 477
Torres de resfriamento... ....ccccccccccc e era 47
Projeto de-torre-deTtesfiamento: ,zasszsamAsSADARRESENA ERRA dA A 480
Seleção e capacidade da torre de resfriamento ..........cccccccccto. 482
Derivação do condensador ......ccccccccsccccc
eae 483
Condensadores EVaporativos asus .ninaddBrREECAREERES DARE A 485
Seleção e capacidade de condensadores evaporativos ........cccccccco. 487
Válvulas reguladoras de água .....cccccciicicicc 488
Controles-dó-condensador ... ecc nemmr iniaa EUA MATE ERRA ad 491
880
Operação dC INVEMO ss pague tirangasLE MEN PEMND LES A 496
Resfriadores de circuito fechado: . , wmsu ssa mma so msm o E je as 497
Manutenção da torre e do condensador .......cccciccscctcrc 498
Problemas USUAIS ..ccammncceninsas indicia TES ER 500
882
Compressores rotativos .....ccccclccccc 647
Compressores rotativos helicoidais (de rosca) . . . Lc ciccccicccccra 651
Compressores contifUDOS ; spmBsICEBSLISCEREELI MEMES E 655
Lubrificação e construção do compressor centrífugo .......ccccccc. 661
Desempenho de compressores centrífugos .....cicccccccccccccree. 665
Controle da:capacidade: ..sepmszrsVRERELFESETLEL BEE ES EE 669
Máquinas de refrigeração centrífugas .....cccccccciccccccrcãs 669
884
Prefácio
Roy J. Dossat
R.J.D.
p, = É (1-3)
Pw
Dado que o peso específicoé uma relação, aquele não tem dimensões.
V
m = (V)(p) Mis (1-4)
y = (m)(v) e E
Onde; m = massa ou massa da relação de escoamento
V = volume ou volume da relação de escoamento
Exemplo 1-1 Água está fluindo através de uma tubulação na razão de 5,6 pés” /s.
Qual a massa da relação de escoamento em libras por segundo (1b/s)?
IO
O regime ou velocidade de um corpo em movimento é a distância percorrida
pelo corpo na unidade de tempo.
Quer a velocidade seja ou não constante,a velocidade
média é a distância per-
corrida pelo corpo, dividida pelo tempo necessário para realizar este movimento;
istoé
$
pe o (1-6)
Onde: »v = a velocidade em unidades de distância por unidade de tempo, usual-
mente pés por segundo (pé/s), pés por minuto (pé/min) ou milhas
por hora (m/h)
s = distância percorrida em pés ou milhas
t = tempo em segundos (s), minutos (min), ou horas (h)
it Um míssil percorre 1 000 pés em 3,5 s. Calcular a velocidade média
em pés/s.
1 000 pés
v 0 ————
55 = 2857 pés/s
1-5. Aceleração
Os corpos em movimento sofrem frequentemente mudanças de velocidade. O movi-
mento no qual muda a velocidade é conhecido como movimento acelerado, e a
mudança da velocidade em relação ao tempo é conhecida como aceleração (a).
A aceleração pode ser positiva ou negativa, conforme a velocidade é crescente
ou decrescente.
A forma mais simples do movimento acelerado é o movimento uniformemente
acelerado no qual o movimento se dá em uma só direção e o regime muda a uma
taxa constante. Nestes casos, se a velocidade inicial for v,, à velocidade instan-
tânea v, ao final de t segundos será
' a
ga
»
Do
a =— (1-10)
DL
—
Exemplo 1-3 Uma bola de aço possuindo uma massa de 0,21 Ib e partindo de uma
posição de repouso,é lançada em queda livre do topo de um edifício para o solo.
Se o atrito do ar for desprezado e o tempo transcorrido for de 3,5 s, calcular
(a) a velocidade da bola no instante do impacto com o solo e (b) a altura do edifício
em pés.
12
]
F =-—ma (1-13)
8ç
Ve— me l
(1:14)
Ec
Bc
m = -—-W (1-15)
g
W = Em (1-16)
8c
Onde: F = força emlibras
W = peso (força gravitacional) em libras
a = aceleração em pés segundo-segundo
g = aceleração local da gravidade em pés segund do
&. = constante gravitacional universal (32,174 pés/s?
Note-se mais uma vez que, quando g é igual a g,, o peso ou força gravitacional
(W) em libras é numericamente igual à massa (m) em libras, Por esta razão massa
e peso são, com freqiiência, usados indiferentemente no sistema inglês de medidas.
* Embora a força, tal como a velocidade, seja na realidade uma quantidade vetorial, será
considerada como quantidade escalar devido aos objetivos que este livro se propõe alcançar.
13
dada (1-17)
Exemplo 1-4 Um tanque retangular medindo 2 pés por 3 pés na base está cheio
até uma profundidade de 6 polegadas, com água cuja densidade é 62,4 Ib/pé”.
Determinar:
(a) A força gravitacional total exercida sobre a base do tanque, em libras.
(b) A pressão exercida pela água sobre a base do tanque em libras por pé quadrado
e libras por polegada quadrada.
Solução:
(a) Considerando que a aceleração local da gravidade (g) é igual à aceleração
padrão da gravidade (g,), a força gravitacional (W) é numericamente igual à
massa (1). O volume da água é 3 pés?(2 X 3 X 0,5). Aplicando a Equação 1-4
m = (3 pés?) (624 Ib/pé?) = 187,21b
(b) Aplicando
a Equação 117
- 187,2 lb = 2
p é pés? 31,2 Ib/pé
ou
31,2 Ib/pé?
eisje
na 0,217 Ibfpol 2
lá
1-10. Barômetros
Os barômetros são instrumentos usados persas
para medir a pressão da atmosfera, sendo |
de variados tipos. Um barômetro simples Vivo Hd... 2992
que mede pressão baseado na altura de
uma coluna de mercúrio pode ser cons-
truído colocando mercúrio no interior de
um tubo de vidro fechado em uma extre-
midade e de 30 ou mais polegadas de so
comprimento. O mercúrio é mantido no Rubia Ric
tubo mediante aplicação do dedo indica- 36º CEM - |,s — (polegadas)
dor na extremidade aberta invertendo-o
em um recipiente aberto contendo tam-
bém mercúrio. Quando o dedo é retirado
da extremidade do tubo, o nível de mer-
cúrio no tubo descerá, deixando um
vácuo quase perfeito na extremidade
fechada. (Fig. 1-1). A pressão exercida
pela atmosfera na superfície aberta do
recipiente fará com que o mercúrio per-
maneça numa altura dependente da
quantidade de pressão exercida. A altura
Recipiente de mercúrio
da coluna de mercúrio no tubo é a me-
dida da pressão exercida pela atmosfera, Fig. 1-1 A pressão exercida pe-
sendo medida em polegadas de coluna lo peso da atmosfera na superfí-
de mercúrio (pol Hg). A pressão normal cie aberta do recipiente conten-
da atmosfera
,
ao nível do mar (14,696 RE o
EE comno quotubo.
permaneça
O merA
Ib/pol*) exercida sobre a superfície livre grandeza da pressão determina
do mercúrio no recipiente aberto, fará a altura da coluna de mercúrio.
15
com que o mercúrio permaneça no tubo numa altura de 29,92 polegadas. Significa
isto que a coluna de mercúrio de 29,92 polegadas de altura é a medida de pressão
equivalente a 14,696 Ib/pol?. Dividindo 14,696 Ib/pol? por 29,92 pol Hg, deter:
mina-se que 1 pol Hg é a medida de uma pressão de aproximadamente 0,491 Ib/
pol? podendo ser estabelecidas as seguintes relações:
pol Hg = (Ib/pol? /0,491) (1-18)
Ib/pol? = (pol Hg) (0,491) (1-19)
Exemplo 1-5 Qual a pressão da atmosfera em libras por polegada quadrada se a
leitura do barômetro for de 30,2 pol Hg?
14,5 Ib/pol? o
pol Hg 00. 29,53 pol Hg
1-12 Manômetros
O manômetro tipo de nível utiliza uma coluna de líquido para medir pressão, indi-
cando a altura da coluna, a intensidade da pressão. O líquido normalmente usado
em manômetros é água ou mercúrio. Quando se usa mercúrio, o instrumento é
conhecido como manômetro ou indicador de mercúrioe quandose usa água, o ins-
trumentoé denominado de manômetro de água ou indicador do nível de água.
O barômetro descrito anteriormente é um instrumento do tipo manômetro.
O manômetro simples de mercúrio, ilustrado nas Figs. 1-2a, b e c, consiste de um
tubo de vidro em forma de U aberto em ambas as extremidades e parcialmente
cheio de mercúrio.
Quando ambas as partes do tubo U são abertas ficando
em contato com a atmos-
fera, a pressão atmosférica exerce-se sobre o mercúrio em ambas as extremidades
sendo que a altura das duas colunas é a mesma.
A altura das duas colunas de mercúrio nesta posição é indicada como ponto zero
16
Pressão Atmosférica
7
6
5
4
3
2
j Fig. 1-2e Manômetro simples de
0
)
tubo U. Posto que ambas as partes
2 do manôsão me tr
aberta s e,opor-
3 tanto, estão em contato com a
4
5 atmosfera, estando submetidas à
6 mesma pressão, o nível de mercúrio
? é igual em ambosos
lados.
17
E
má
A O
do GA O
e hj 4 de
qSS
ES
a dq
“A
18
Multiplicar
Para Converter De Para é
por
Fig. 1-4 Manômetros tipo de tubo de bourdon. (4) Manômetro de pressão. (b) Va-
cuômetro. (c) Manômetro composto.
1-15 Trabalho
É executado trabalho mecânico quando uma força atuando sobre um corpo movi-
menta este através de uma distância. Considerando que a ação da força é paralela
à direção do movimento, a quantidade de trabalho realizado (w) é igual à força (F)
21
w = (F)(s) (1-20)
Onde: w = força apliemcada libras-pé (Ib-pé)
F = for em ça
libras
s = distância em pés
1-16 Potência
Potência é a rapidez com que se efetua um trabalho. A unidade de potência mecá-
nica é o camailo- força (hp). Um cavalo-força tem sido definido como a potência
requerida para efetuar trabalho à razão de 33 000 Ib-pé/min ou 550 Ib-pé/s. A po-
tência necessária em cavalos-força pode ser determinada
das seguintes Equações:
WwW
P=— (1-21)
(33 000) (*)
Onde: P = potê cavalos-
em nc ia força
em Ib-p
w = trabal hoé
t em minu
= temp o tos
ou
w
(1-22)
(550) (4)
Onde: ft = tempo
em segundos
w = (320
Ib) (185 pés) = 59 200 Ib-pé
Exemplo 1-11 Um engradado é movimentado a velocidade constante na distância
de 280 pés de um transportador contra uma força de atrito de 23,6 Ib. Determinar
o trabalho realizado.
59 200 Ib/pé
º* o) Gmn) MP
“Exemplo 1.13 Desprezando atrito e outras perdas, determinar
a potência neces-
sária para bombar S00 galões por minuto (galões/min) de água até um tanque
localizadoa uma distância vertical de 130 pés acima do solo se a água tiver uma
densidade de 8,33 Ib/galão.
1-17 Energia
Descreve-se energia como a capacidade de realizar trabalho. Necessita-se
de energia
para realizar trabalho, e diz-se que um corpo possui energia quando ele tem capa-
cidade de realizar um trabalho. A quantidade de energia requerida para executar
uma determinada quantidade de trabalho é sempre exatamente igual à quantidade
de trabalho realizado. De forma similar, a quantidade de energia que um corpo
possui é sempre igual à quantidade de trabalho que pode realizar, passando de uma
posição ou condição para outra. Como o trabalho, a energia mecânica é usual-
mente medida em libras-pé.
PE = (m)(2) (1:24)
Onde PE = energia potencial em libras-pé
m = peso emlibras
- = distância em pés acima de um ponto base ou de referência arbitra-
nte selecionado
Exemplo 1-16 Determinar a energia externa total por libra de água fluindo a uma
velocidade de SO pés/s em um canal localizado a 200 pés acima da linha de refe-
rência.
Enerpia total = KE + PE
= 38,85 Ib-pé + 200 Ib-pé
= 238,85 Ib-pé
25
Matcrial
com direitos autorais
1.22 EQUIVALENTES DO SISTEMA MÉTRICO (SI)
No sistema SI de medida, a unidade básica de comprimento é o metro (m). Outras
unidades comuns de comprimento são o centímetro (cm), o milímetro (mm), e
o quilômetro (km). Um quilômetro
é igual a | 000 metros, sendo que 1 mm
é igual
a 1/1000 do metroe 1 cmé igual a 1/100 do metro.
As áreas são usualmente expressas em metros quadrados (m?) ou centímetros
quadrados (cm?) e os volumes em metros cúbicos (m*) ou centímetros cúbicos
(em*). Um metro cúbico é igual a 1 000 000 cm?. Outras medidas indicadas de
volume de fluidos são o litro (L) ou o mililitro (mL). Um litro é 1/1000 de 1 metro
cúbico e | mL é igual a 1 cm?.
A unidade básica de massa é o quilograma (kg) que é igual a | 000 gramas (8).
A densidade expressa-se usualmente em quilogramas por metro cúbico (kg/m*) ou
em gramas por centímetro cúbico (g/em”)e o volume específico em metros cúbicos
por quilograma (mº [kg) ou em centímetros cúbicos por grama (cm? /g). Uma densi.
dade média para água é 1 000 kg/m? (veja tabela 1-2).
Unidades
Briténicas Unidades SI
A unidade de força é o Newton (N) que é definido como a força que, quando
aplicada a um corpo que possuí um pe de 1 kg, produz uma aceleração de um
metro por segundo por segundo (1 m/s”). Em formade equação a relação é:
F = (m)(a) (1-25)
Exemplo 1.17 Uma força desequilibrada, atuando sobre um corpo que possui
uma massa de 15 kg é acelerada à razão de 10 m/s” na direção da força líquida,
Determinar a força.
F = (m)(g) (1-26)
O valor padrão para a aceleração local da gravidade ao nível do mar (£ç) é
9,807 m/s? (Tabela 1-2). Veja-se que, de acordo com a Equação 1-25, 1 kg massa
não exerce | kg de força gravitacional (peso 1 kg). Assim, considerando a acele-
ração local da gravidade (g) sendo igual à aceleração padrão da gravidade (g,),
1 kg massa exerce uma força de (1 kg X 9,807 m/s?) 9,807 N.
Nota: Uma vez que o termo “peso” não tem significância quando as unidades
métricas são empregadas, foi feita a recomendação de que o uso do termo é descon-
tínuo com relação às unidades métricas.
A unidade de pressão é o Pascal (Pa). Uma pressão de um Pascal é exercida
quando uma força de um Newton é aplicada sobre uma área de um metro qua-
drado. Alguns preferem expressar a pressão diretamente como unidade de força,
por unidade de área, isto é, em Newtons por metro quadrado (N/mº).
Outra unidade comum de pressão é o bar. Um bar é igual a 100 000 N/m? (Pa).
Também, em termos de coluna de fluido, as pressões são medidas em milímetros
ou centímetros de mercúrio (mm Hg ou cm Hg) ou em milímetros ou centíme-
tros de água (mm H,O ou cm H,0O). Os fatores de conversão são mostrados na
Tabela 1-1, Como mostrado na Tabela 1-2, a pressão barométrica padrão ao nível
do mar é 101 325 Pa. Veja-se que a pressão de 1 bar é aproximadamente igual à
pressão de 1 atmosfera padrão.
w = (F)(s) (1-20)
Onde: w = trabalho efetuado em joules (J)
F = força em Newtons (N)
s = distância em metros (m)
Combinando-se as Equações 1-20e 1-25, obtém-se:
w = (m)(a)(s) (1:27
à deriids didi gd
w = (m))(9) ua
A unidade de potência é o watt (W). O watt é definido como a realização de
trabalho à razão de um joule por segundo (J/s). A potência necessária em watts
pode ser determinada a partir de qualquer das seguintes relações:
PE = (m)(g)(z) (1.31)
Onde: PE = energia potencial em joules (3)
m = massa em quilogramas (kg)
g = aceleração local da gravidade em metros por segundo por segundo
(m/s?)
z = distância em metros acima de algum dado ou ponto de referência (m)
Exemplo 1-19 Uma pressão constante de 1,5 bar é exercida na parte superior de
um pistão que possui uma área de 0,02 m* enquanto o pistão percorre uma distân-
cia de 0,08 m. Calcular o trabalho dado em joules.
155 343)
P= cm m 517,8]W
fer
E = = 156,757 kJ
Problemas Usuais
1.1 Um tanque de 2 pés por 8 pés como base está cheio até uma profundidade
de 18 pol com salmoura de cloreto de sódio. Se o peso total da salmoura
é de 1782 Ib, determinar: (a) a densidade, (b) o volume específico, (c) o
peso específico da solução de salmoura.
1.2 Um tanque de 3 pés por4 pés está cheio até uma profundidade de 21 pol
com uma solução de glicol etileno a 60% com um peso específico de 1,1.
Qual (a) a densidade, (b) a massa total e (c) o volume específico da solução
de glicol?
1-3 Em referência ao problema 1-1 determinar: (a) a força total em libras exer-
cida pelo cloreto de sódio sobre a base do tanque, (b) a pressão resultante
em libras por pé” e libras por polegada”, exercida na base do tanque.
1-4 Num barômetro lê-se 30,02 pol Hg. Qual é a pressão atmosférica em libras
por polegada quadrada?
1-5 O manômetro de um tanque indica 122 Ib/pol?. Considerando a pressão
barométrica padrão, qual a pressão absoluta do fluido no tanque?
1-6 Um manômetro ligado à tubulação de sucção indica 8 pol Hg de vácuo, Se
a pressão atmosférica é 30,04 pol Hg, qual a pressão absoluta do vapor em
libras por polegada quadrada?
1.7 Um manômetro no lado de sucção de um compressor de refrigeração indica
12 libras por polegada quadrada, enquanto que um manômetro no lado da
descarga indica 146 Ib/pol?. Qual o aumento na pressão durante o processo
de compressão?
1-8 Considerando que o manômetro de sucção no problema 1-7 indica 12 pol Hg
de vácuo, calcular o aumento de pressão em Ib/pol?.
1-9 Um gás exerce uma pressão constante de 56 Ib/pol? na parte superior do pis-
tão quando este percorre uma distância de 3 pol. Se o diâmetro do pistão é de
2 pol, qual a quantidade de trabalho efetuada pelo gás em Ib-pé?
1-10 Uma bomba recalca 2 500 galões/min. de água através de uma distância
vertical de 135 pés. Considerando a água com densidade de 8,33 Ib/galão,
30
Problemas Métricos
1:13 Um tanque de 0,85 m por 1,8 m na base está cheio até uma profundidade
de 68 cm com salmoura de cloreto de sódio. Se o peso total de salmoura
é de 1238 kg, determinar (a) a densidade, (b) o volume específico, e (c)
o peso específico da solução de salmoura.
1-14 Um tanque de 1,5 m por 0,7 m está cheio até uma profundidade de 0,8 m
com uma solução de glicol etileno a 60% e com um peso específico de 1,1.
Qual (a) a densidade, (b) o peso total, e (c) o volume específico da solu-
ção de glicol?
1-15 Uma força constante de 630 N atua sobre uma massa de 8 kg. Qual a acele-
- ração resultante?
1.16 Calcular a força requerida para dar a uma massa de 15 kg, uma aceleração
de 20 m/s”.
1-17 Uma certa massa de água exerce uma força gravitacional de 40 N. Qual a
massa de água?
1-18 Calcular a força gravitacional exercida por uma massa de 3,73 kg.
1-19 Em referência ao problema 1-13, determinar (a) a força total em newtons
exercida pelo cloreto de sódio sobre a base do tanque e (b) a pressão resul-
tante em Pascais na base do tanque.
1-20 Um tanque cilíndrico de 110 cm de altura tem um diâmetro de base de
30 cm. Se a pressão na base do tanque é de 1240 Pa, qual é a força total
exercida sobre a base?
1.21 Um barômetro indica 756 mm Hg. Qual a pressão atmosférica em Pascais?
1-22 Um manômetro de mercúrio indica 360 mm Hg de vácuo. Determinar a
pressão absoluta em Pascais.
1.23 O manômetro de um condensador de refrigeração indica 8,32 bar enquanto
que um barômetro de parede indica 770 mm Hg. Qual a pressão absoluta
do refrigerante no condensador?
1-24 O manômetro colocado no lado de sucção da compressor de refrigeração
indica 1S0 mm Hg de vácuo, enquanto que um outro colocado no lado de
descarga do compressor indica 6,8 bar. Qual o aumento na pressão, indi-
cado em Pascais, que sofre o vapor de refrigerante durante o processo de
compressão?
31
33
34
somente a temperatura do material como também qual dos três estados físicos apre-
sentará em um momento particular. Em outras palavras, a adição ou remoção de
calor pode produzir uma mudança no estado físico do material, como também uma
mudança de sua temperatura.
É evidente que o calor pode produzir uma mudança no estado físico de um
material, devido ao fato de que muitos materiais como os metais, fundem quando
submetidos a forte aquecimento. Além do mais, os fenômenos da fusão do gelo e
da água fervente, são conhecidos de todos nós. Cada uma dessas mudanças de
estado físico produz-se pela adição de calor.
35
2-11. Temperatura
A temperatura é uma propriedade da matéria. É uma medida do nível da intensi-
dade calorífica de pressão térmica de um corpo. Uma elevada temperatura indica
um alto nível de pressão térmica, e diz-se que o corpo está quente. Da mesma
forma, uma baixa temperatura indica um baixo nível de pressão térmica e diz-se
que o corpo está frio. Foi já determinado que a temperatura é uma função da
energia cinética interna e, como tal, é um índice da velocidade média molecular.
2-12. Termômetros
O instrumento usado com maior freqiiência para medir temperatura é o termô-
metro. O funcionamento da maior parte dos termômetros depende da propriedade
que tem um líquido, de dilatar ou contrair ao aumentar ou diminuir respectiva-
mente sua temperatura. Devido a suas baixas temperaturas de congelamento e coefi-
cientes de expansão constante, os líquidos mais frequentemente usados são mer- |
cúrio e álcool. O termômetro de mercúrio é o mais exato dos dois tipos, uma vez
que seu coeficiente de expansão é mais constante dentro de uma faixa de tempe-
ratura de comparação com o álcool. Não obstante, o termômetro de mercúrio tem
a desvantagem de ser bem mais caro e de leitura mais difícil. O álcool é mais barato
e pode ser colorido para melhor visibilidade.
Atualmente, as escalas de temperatura comumente usadas são as escalas Fahren-
heit e a Celsius. O ponto de congelamento da água sob pressão barométrica padrão
é tomado como ponto zero arbitrário na escala Celsius, e o ponto no qual a água
ferve sob pressão barométrica padrão é denominado de 100. A distância sobre a
escala entre estes dois pontos é dividida em 100 espaços iguais denominados graus,
36
Ponto de
ebulição da água
DIOS co) snes o“ + 100º
Ponto de
congelamento
da água —l. O
42º = Tec e
= - 17,8º
-
Coincidência
tre tee redentor
de eira roca: A
- AO
das escalas
| |
| |
ºF = 9/5(50ºC) + 32 = 122 ºF
Solução:
38
Para converter temperaturas absolutas a ordinárias e reciprocamente, as seguintes
relações podem ser empregadas: |
ºR = ºF + 460º (2-4)
ep =ºR - 460º (2.5)
K = ºC + 273º (2-6)
OC =ºK- 273º (2-7)
Exemplo 2-4 Um termômetro no tanque de um compressor de ar indica que a
temperatura do ar no tanque é de 95ºF, Determinar a temperatura absoluta em
graus Rankine,
39
2-16. Condução
A transmissão de calor por condução ocorre quando a energia se transmite por
contato direto entre as moléculas de um só corpo ou entre as moléculas de dois
ou mais corpos em perfeito contato térmico. Em qualquer caso, as moléculas aque-
cidas comunicam sua energia às outras que se encontram imediatamente adjacentes.
A transmissão de energia de molécula para molécula por condução, é similar à que
tem lugar entre as bolas de uma mesa de bilhar, onde toda ou parte da energia de
movimento de uma bola é transmitida no momento do impacto às outras bolas
que se batem.
Quando a extremidade de uma barra de metal é aquecida, parte da energia
calorífica do extremo quente da barra fluirá por condução de molécula para
molécula através desta para a extremidade mais fria. Conforme as moléculas da
extremidade exposta à chama vão absorvendo calor, a energia destas aumenta movi-
mentando-se mais rapidamente e através de uma maior distância. A energia incre-
mentada das moléculas quentes causará um impacto contra as moléculas imediata-
mente adjacentes. No instante do impacto e devido ao mesmo, as moléculas com
maior movimento transmitem parte da sua energia às vizinhas mais lentas, de forma
que estas também começam a aumentar a sua velocidade. Nesta forma a energia
passa de molécula para molécula, do extremo quente da barra para o mais frio.
Todavia, sob nenhuma condição seria possível que as moléculas mais afastadas da
fonte de calor possuissem mais energia que as do extremo quente.
À medida que o calor passa através da barra, o ar circundante e imediato à barra
é também aquecido por condução. As partículas da barra quente em rápida vibra-
ção, batem contra as moléculas do ar que se encontram em contato com a barra.
À energia assim comunicada às moléculas do ar causa um movimento maior, e estas,
adquirindo maior velocidade, comunicam sua energia para outras moléculas do ar
adjacentes. Assim, parte do calor suprido à barra de metal é conduzido e retirado
pelo ar circundante.
Se o fornecimento de calor para a barra for suspenso, o calor continuará passan-
do da barra para o ar circundante até que a temperatura da barra se iguale à do ar.
40
2-17. Convecção
A transmissão de calor por convecção ocorre quando há movimento de calor de
um lugar para outro devido à correntes que se estabelecem no interior de um
ão
natural.
Fig. 2-3 Quarto aquecido por convecç
41
2-18. Radiação
A transmissão de calor por radiação apresenta-se na forma de um movimento de
onda similar às ondas de luz, onde a energia é transmitida de um corpo para outro
sem necessidade de intervenção da matéria. A energia calorífica transmitida por
movimento ondulatório denomina-se de energia radiante.
Supõe-se que as moléculas de um corpo encontram-se em rápida vibração e que
esta vibração produz um movimento ondulatório no espaço que circunda o corpo.
Nesta forma,a energia molecular interna do corpo se converte em ondas de energia
radiante. Quando essas ondas de energia são interceptadas por um outro corpo de
matéria, estas são absorvidas por este corpo e convertidas em energia interna.
A terra recebe calor do sol por radiação. A energia da vibração molecular do
sol é cedida na forma de ondas de energia radiante ao espaço que circunda o sol.
As ondas de energia viajam através de bilhões de milhas do espaço, cedendo sua
energia sobre a terra e sobre qualquer corpo material que interceptar a sua traje-
tória. A energia radianteé absorvida e transformada
em energia interna de forma
que o movimento vibratório do corpo quente (Sol) é reproduzido no corpo mais
frio (Terra).
Todos os materiais cedem e absorvem calor em forma de energia radiante. Em
qualquer momento em que a temperatura de um corpo é maior que a dos que o
rodeiam, ele cederá por radiação, maior quantidade de calor do que aquela que
absorve. Portanto, perde energia para a matéria que o rodeia, diminuindo a sua
energia interna. Se a temperatura do corpo é inferior à dos materiais circundantes,
aquele absorverá mais energia do que perde, aumentando portanto a sua energia
interna. Se não existir diferença de temperatura, a passagem de energia está em
equilíbrio e o corpo não cede nem recebe energia.
42
43
À taxa de fluxo de energia térmica, também identificada pela letra Q, é dada
em Btu por minuto ou Btu por hora (Btuh). É importante salientar que taxas de
fluxo de energia são realmente expressões de potência, a taxa de realizar trabalho.
Observe-se que a massa da relação de escoamento pode ser substituída pela quan-
tidade de massa (m) na Equação 2-8, em cujo caso Q será uma relação de fluxo de
energia térmica em vez de uma quantidade de energia térmica.
Exemplo 2-8 Vinte libras de água a uma temperatura inicial de 80 ºF são aqueci-
das até atingirem a temperatura de 190ºF. Calcular a quantidade de energia suprida.
du ã
Solução: Aplicando a Equação 2-8,
, Observe-se no Exemplo 2-9 que o resultado obtido da Equação 2-8 será negativo
quando T;, é menor que 7,, indicando este fato que a energia térmica é transferida
desde o material em questão mais do que para elb. Exceto em problemas que envol-
vem um balanço de energia, o sinal negativo é usualmente desprezado.
45
Quando é suprida energia ao sólido, seja como calor ou como trabalho, as molé-
culas começam a vibrar lentamente e a temperatura do corpo começa a se elevar,
Quanto mais energia é fomecida, mais aumentam o movimento molecular e a tem-
peratura do sólido até o sólido atingir a temperatura de fusão. A quantidade total
de energia necessária para elevar a temperatura do sólido da condição inicial de
zero absoluto até a temperatura de fusão, é conhecida como calor sensível do
sólido, podendo ser calculada mediante aplicação da Equação 2-8.
46
a mudança será a mesma em ambos os casos e pode ser calculada pela seguinte
equação:
Q = (m) (h,) (2-9)
Exemplo 2-10 Se o calor latente de fusão da água for 144 Btu/lb, determinar a
7 a de calor latente retirada de 10 lb de água a 32ºF se sua temperatura
congelamento for 32ºF.
Solução: Aplicando a Equação 2-9,
Exemplo 2-11 Suponha que 2000 Btu de energia são supridas a 25 Ib de gelo
a 32ºF. Quantas libras de gelo transformar-se-ão em água?
O dho= — BU op
mº Oh a Brun
Exemplo 2-12 Calcular a quantidade de resfriamento (taxa de fluxo de energia
em Btu/por hora) produzido pelo gelo fundente à taxa de 150 Ib/h.
No exemplo 2-12 vimos que Q, é uma taxa de fluxo de energia uma vez que m
é a massade taxade vazão.
47
* Parte da energia fornecida à substância deixa esta como trabalho externo, não tendo efeito
sobre a energia interna da substância. Quando 'a pressão é constante, a quantidade de trabalho
efetuado é proporcional à variação no volume. O trabalho externo será discutido na Secção 2-29.
48
Solução: Da Tabela 1-2, 1 galão de água pesa aproximadamente 8,33 Ib, de forma
que a massa total da águaé de 166,6 Ib. Aplicando
a Equação 2-10,
O, = (166,6
1b) (970 Btu/lb) = 161 600 Btu
38 900 Btu :
m = Cuba * somos O
Solução: Da Tabela 1-2, o calor específico da água é 4190 J/kg “K. Aplicando
a Equação 2-8, o calor sensível aplicado,
(0,1 m? X 1000 kg/m?) 100 kg. Aplicando a Equação 2-8, o calor sensível rejei-
tado é:
O, = (100 kg) (4190 J/kg *K) (39º- 2º) = 15 500kJ.
Exemplo 2:19 Supondo que 30 kg/s de água são resfriados de 35ºC para 10ºC,
calcular a taxa de fluxo de energia necessária em joules por segundo (watts).
Solução: Da Tabela 1-2, o calor latente de fusão do gelo é de 335 kJ/kg. Aplicando
a Equação 2-9, a taxa de resfriamento latente,
Problemas Usuais
2-1 Converter as seguintes temperaturas Celsius em temperaturas Fahrenheit
equivalentes: (a) 25º€, (b) -40ºC e (c) 130ºC.
2-2 Converter as seguintes leituras de temperatura Fahrenheit em temperaturas
equivalentes na escala Celsius: (a) - 10ºF, (b) 80ºF e (c) -215ºF.
2-3 A temperatura do ar passando através de uma serpentina de aquecimento
aumenta de 20ºF para 120ºF, Qual é o aumento da temperatura em graus
Celsius?
2-4 Converter as seguintes leituras de temperatura Fahrenheit em temperaturas
equivalentes em graus Rankine: (a) 0ºF, (b) -150ºF e (c) 32ºF.
2-6 Converter as seguintes temperaturas em graus Kelvin em temperaturas
equivalentes em graus Celsius: (a) 135ºK
e (b) 310ºK.
2-6 Trinta galões de água são aquecidos de 75ºF para 180ºF. Determinar a
quantidade de calor necessária em Btu,
2-7 Em um determinado processo industrial 5000 galões de água são resfriados
de 90ºF para 5SºF por hora. Calcular a taxa de resfriamento necessária
em Btu por hora.
2-8 Calcular a quantidade de energia térmica em Btu que deve ser retirada de
60 galões de água a 45ºF para congelá-la a 32ºF.
2-9 Se 12120 Btu são cedidos a 3 galões de água a 198ºF em um recipiente
aberto, qual será a massa de água que vaporizará, expressa
em libras?
52
Problemas Métricos
2-11 A temperatura de 150 kg de água é elevada de 15º para 85ºC mediante
adição de calor. Qual a energia térmica cedida em joules?
2-12 Dois metros cúbicos de água por segundo são resfriados de 30ºC para
2ºC. Calcular a taxa de transmissão de calor em joules por segundo (watts).
2-13 Qual a taxa de resfriamento em joules por segundo produzida pela fusão
de gelo à taxa de 12,36 kg/s?
2-14 Determinar a quantidade de calor em joules necessária para vaporizar SO kg
de água à temperatura de saturação de 100ºC.
2:15 A vinte quilogramas de água a 65ºC são cedidas 5000 kJ de energia térmica.
Qual a massa de água que será vaporizada?
2:16 Converter 10 000 J (10 kJ) de energia para energia térmica em Btu,
2-17 Converter 500 J (0,5 kJ) para energia mecânica em libras-pé.
2-18 Converter 150 Btu de energia térmica em unidades de energia em Joules.
2:19 Um gás expandindo em um cilindro cede 10000 Ib-pé de trabalho ao
pistão. Qual a energia requerida em joules?
2-20 Energia térmicaé transferida para um fluido à taxa de 15 W. Qual
a taxa
de fluxo de energia em Btu por hora?
2:21 Uma bomba necessita de uma potência de 2,85 hp. Qual a potência reque-
rida em watts?
53
55
T, V, ci T V, (3-1)
56
V,= volume inicial do gás
V)= volume final do gás
Para melhor visualizar uma mudança sob pressão constante, consideremos que
o gás está confinado em um cilindro equipado com um pistão perfeitamente ajus-
tado, sem atrito (Fig. 3-1a). A pressão total do gás é aquela exercida sobre ele
pela massa do pistãoe pelo ar no topo do pistão. Dado que o pistão pode se movi-
mentar livremente para cima e para baixo no cilindro, o gás pode se expandir ou
contrair (mudar o seu volume) de forma tal que sua pressão permaneça constante.
Se o gás for aquecido, sua temperatura e volume aumentarão,é o pistão movimen-
tar-se-á portanto para cima no cilindro. Quando o gás é resfriado, sua te
e volume diminuem; o pistão deslocar-se-á para baixo no cilindro. Em ambos os
casos, a pressão do gás permanece constante ou invariável.
ljPistão|
E to E: E
1 P = 100 Ib/po?? a
. T=500ºR
Fig. 3-1 Processoa pressão constante. (a) Gás confinado num cilindro perfeita-
mente ajustado e sem atrito. (b) Se o gásé aquecido, tanto temperatura como
volume aumentam, O aumento no volume é exatamente proporcional ao aumento
na temperatura absoluta. (c) Se o gás é resfriado, tanto a temperatura quanto o
volume diminuem. A diminuição no volume é exatamente proporcional à diminui-
ção na temperatura absoluta. |
57
Exemplo 3-2 Um gás com temperatura inicial de 80ºF é resfriado sob pressão
constante até que a sua temperatura seja de 40ºF. Se o volume inicial do gás for de
8 pés”, qual será o seu volume final?
Solução: Dado que a temperatura é dada em graus Fahrenheit, estes deverão ser
convertidos para graus Rankine. Reagrupando e aplicando a Equação 3-1,
58
pelo fato de que o volume do gás reduz-se e um número dado de moléculas encon-
tra-se confinado em um espaço menor, de maneira que a frequência dos impactos
é maior. A recíproca do anterior, é certa, obviamente, quando um gás é expandido
sob temperatura constante.
Qualquer processo termodinâmico no qual a temperatura da substância operante
não se modifica durante o processo, denomina-se de processo isotérmico (tempe-
ratura constante).
A lei de Boyle para um processo a temperatura constante pode-se representar
pela seguinte equação, quando a temperatura é mantida constante;
59
Ps
Cava. GobipoPa (LI?)
V; TO 38 =18 Ib/pol
a a
Exemplo 3-4 Quatro pés cúbicos de gás são expandidos sob temperatura constante
a partir de uma pressão inicial de 120 Ib/pol*a para uma pressão final de 80 Ib/
pol? a. Determinar
o volume final do gás.
Va
2 PiVA ( (1201b/polia) (4 pés?) a 6 pés”
Pa 80 Ib/ à
Exemplo 3-5 Uma dada massa de gás cujo volume inicial é de 2 pés? é compri-
mida sob temperatura constante para um volume final de 0,4 pés”. Se a pressão
inicial do gás é de 30 Ib/pol?m, qual a pressão manométrica final do gás em
Ib/pol??
Solução: Somando a re fe ve mim dé 14,7 Ib/pol? à pressão mano-
métrica inicial de 30 Ib/pol? obtemos
a pressão absoluta inicial
de 44,7 Ib/pol?.
Reagrupando
e aplicando a Equação 3-2,
60
Material
com direitos autorais
Sempre que a temperatura (velocidade das moléculas) de um gás aumenta perma-
necendo constante o volume do gás (do no qual estão confinadas as molé-
culas), a intensidade da pressão (a forçae ncia dos impactos moleculares
sobre as paredes do cilindro) aumentará consequentemente. Igualmente, quando
um gás é resfriado a volume constante, a força e frequência dos impactos mole-
culares sobre as paredes do recipiente diminuem e a pressão do gás será reduzida.
A redução da força e freqiiência dos impactos moleculares, explica-se pela redução
da velocidade molecular,
A equação abaixoé o enunciado da lei de Charles para processos a volume
constante. Com volume constante:
T,pa = Tadr (3-3)
onde; T, = temperatura absoluta inicial
T, = temperatura absoluta final
p, = pressão absoluta inicial
pa = pressão absoluta final
Exemplo 3-6 Uma determinada massa de ar contida num tanque tem uma tempe-
ratura inicial de 80 “F e uma pressão inicial de 60 Ib/pol? a. Se o gás é aquecido
até atingir a pressão final de 150 Ib/pol?a, qualé a temperatura final do gás
graus Fahrenheit?
Solução: Reagrupando e aplicando a Equação 3-3,
Volume
= 1 pé” l |
Pressão =100
ib/ pol? a om Rj
Temperatura .o :
Fig. 3-3 Processo a volume constante. (4) Condição inicial. (b) A pressão
absoluta aumenta em proporção direta ao aumento na temperatura absoluta.
to paço ne o an 1
61
pv pa Va
T T,
(3-4)
A Equação 3-4 mostra que, para uma dada massa de gás, o produto da pressão
absoluta
pelo volume, dividido pela temperatura absoluta é sempre
uma constante,
istoé,
pV
FA = uma constante (3-5)
pv
—-—T = R 3-6
(3-6)
onde: R = Constante
do gás, do gás particular
À constante
R do gás é diferente para cada gás e, para a maioria dos gases poderá
ser determinada em « Alguns gases estão enumerados
na Tabela 3-1.
Multiplicando
ambos os lados da Equação 3-6 pela massa
m obteremos:
A equação 3-8 é conhecida como equação geral dos gases sendo bastante usada
na solução de problemas envolvendo gases. Dado que o valor R para a maioria dos
gases pode ser encontrado em tabelas, se três das quatro propriedades remanescen-
tes são conhecidas,a quarta poderá sé-lo atravésda Equação 3-8.
62
Gás G «G k CG CG RR
Ar 02375 0,169 533 1406 1/0000 0,711 287
Amônia 0,508 0,399 905 1,273 2/1269 1,6705 487
Dióxido de carbono 0,207 0,162 35,1 1,28 0,8709 0,6783 189
Monóxido de carbono 0,243 0,173 55,1 1403 1,0174 0,7243 297
Hidrogênio 341 242 7659 141 14277 10,132 4124
Nitrogênio 0,244 0,173 55,1 141 10216 0,7243 297
Oxigênio 0,218 0,156 483 140 09127 06531 260
Dióxido
de enxofre 0,154 0,123 24,] 1,26 06448 055150 130
63
O = AK + AP+ AW (3-9)
AQ =AK + AW (3-10)
De forma a melhor compreender as mudanças na energia que se apresentam durante
os diversos processos, deve-se lembrar que uma mudança na temperatura do gás
indica uma mudança na energia cinética interna inicial do gás, enquanto que uma
mudança no volume do gás indica trabalho executado pelo ou sobre o gás.
67
a energia cinética inicial do gás, outra fração da energia transmitida abandona o
gás como trabalho. Para um processo a pressão constante, identificado pelo sub-
Índice p, pode-se escrever a equação da energia:
Exemplo 3-10 Doze libras de ar são resfriadas desde uma temperatura inicial
de 95 “F para uma temperatura final de 72 “F. Calcular o aumento na energia
cinética interna. |
Veja-se no Exemplo 3-10 que T, é menor que 7,, de forma que AK é negativa,
o que indica que a energia cinética interna diminui ao invés de aumentar.
AQ, = 4K,
temos: €
sQ, = (m)(c)(To — T1) (3-14)
Exemplo 3-11 Se, no Exemplo 3-9, o gás for aquecido enquanto o seu volume é
mantido constante, qual a quantidade de calor cedida ao gás durante o processo?
69
Dado que o calor específico a pressão constante c, leva em conta não somente
o aumento na energia cinética interna mas também o trabalho efetuado por libra
e por grau de mudança de temperatura apenas durante um processo a pressão
constante, o calor total cedido durante o processo pode ser determinado pela
seguinte equação:
AO, = (m)(co)(Ta - Ti) (3-18)
Consequentemente, a Equação 3-18 proporciona uma solução altemativa para o
Exemplo 3-15. Da Tabela 3-1, o calor específico do ar a pressão constante, Cp,
é 0,2375 Btu/lb “F. Aplicando a Equação 3-18,
72
4000 |
“= 3000 |-
Condição | Condição £ 2500
É 2500 1” inicial | final
1500 ,
1000
500
11 12 13
UA
14 , 16
Y 2
Volume (pés? ) Volume em pés”
Fig. 3-4 Diagrama pressão-volume de Fig. 3-6 Diagrama pressão-volume de
um processo a pressão constante. À área um processo a pressão constante. Devido
hachurada entre o diagrama de processo à não existência de área entre o diagrama
e a linha base representa o trabalho ex- de processo e o eixo do volume não é
terno efetuado durante o processo. 4 efetuado trabalho durante um processo
a volume constante.
73
Va
w = pv X In (5) (3:20)
V
onde; In =logaritmo natural (log,)
tá
|
Voa ' — Condição Inicial
Pi (era ços DR ms
am na oc
aq Jo
Exemplo 3-16 Uma determinada massa de gás tendo uma pressão inicial de 2500
Ib/pé? a e um volume inicial de 2 pés? é expandida isotermicamente a um volume
de 4 pés*. Determinar:
(a) pressão final do gás em Ib/pé? a,
(b) trabalho efetuado pelo gás em libras-pé,
(c) trabalho efetuado em Btu.
Solução:
(a) Aplicando a Equação 3-2,
3466 Ib-pé
aW, = ——— = 445 Btu
778 Ib-pé/Btu
Exempio 3-17 Uma determinada massa de gás, com uma pressão inicial de 1250
Ib/pé*a e um volume inicial de 4 pés? é comprimida isotermicamente para um
volume de 2 pés”, Determinar:
(a) a pressão final do gás em Ib/pé? a,
75
(b) o trabalho efetuado pelo gás em libras-pé,
(c) o trabalho efetuado em Btu
Solução:
(a) Aplicando a Equação 3-2,
pa = e coo a 4 pés”) = 2500 Ib/pé? a
2
3
w, = (1250 Ib/pé?a)
(4 pés?) X In É E) = - 3466 Ib-pé
(c) Aplicando
a Equação 3-16,
a 3466 lbpé
76
Pt---
»— Isotérmica N = 1
A PolitrópicaN>1Ye<K
1) > Adiabática N = K
SG Fig 3-8 Diagrama pressão-volume de
um processo politrópico. As curvas adia-
bática ec isotérmica foram desenhadas
Po apenas para efeitos comparativos.
80
(a) a massa do ar em libras
(b) a pressão absoluta final em libras por pé quadrado
(c) a temperatura final em graus Rankine
(d) o trabalho efetuado pelo gás em Btu
(e) o aumento na energia interna em Btu
(f) o calor cedido ao gás em Btu
Solução:
(a) Da Tabela 3-1, R para o ar é 53,3. Reagrupando e aplicando a Equação 3-8,
m =
pv (4500 Ib/pé?a) (2 pés?)
“ 0,28 Ib
RT (53,3) (600 ºR)
(b) Aplicando a Equação 3-25,
V nt
Pa * Pi (2) = (4500 Ib/pé? a) x(5)
2
n-1 1,2-1
Ta = Ti X (5)2 V
= (600 ºR) x(5) = (600 SR) (0,5)? =
= (600 ºR) (0,87) = 522 ºR
Ph - pra)
w
n n-1
= 5820 Ib-pé
(5820 Ib-pé)
AW, = ————— = 748Btu
(778 Ib-pé/Btu)
83
(e) ' q 3-1, c, para o ar é igual a 0,169 Btu/lb “F, Aplicando a Equação
84
tema são fixos. Para outros processos, por exemplo, aqueles ocorrendo num cilindro
com um pistão móvel, os limites do sistema serão elásticos.
85
3
W, = (7,5X 10º Pa)(0,2m?) x nos )- 103 9723
ou = 104kJ
Solução:
(a) Aplicando a Equação 3-23,
Ta = (40ºC + 273) x(
w,= 750000
Pa) (0:2m 3 po nan | pn 3 a dirá
(c) Aplicando
a Equação 3-13,
Problemas Usuais
3-1 Um gás possuindo um volume inicial de 4 pés? a uma temperatura de
1050 ºR é esfriado sob pressão constante até o seu volume decrescer até
1,7 pés”. Determinar a temperatura final do gás em graus Rankine,
3-2 Um gás com uma temperatura inicial de 60 ºF é aquecido sob pressão cons-
tante até a sua temperatura atingir 120ºF. Se o volume inicial do gás é de
1,4 pés”, qual será o volume final do mesmo?
89
Problemas Métricos
3-16 Um gás com um volume inicial de 4 m” e com temperatura de 630 “K $
esfriado sob pressão constante até o seu volume diminuir até 1,7 m”
Determinar a temperatura final do gás em graus Kelvin,
3-17 Um gás possuindo uma terhperatura inicial de 16ºC é aquecido sob pressão
constante até a sua temperatura aumentar até 30 ºC. Se o volume inicial
do gás é de 1,4 m”, qual seu volume final?
3-18 Dois quilogramas de ar são comprimidos a temperatura Constante desde
um volume inicial de 2,6 m” até um volume final de 0,89 mº, Se a pressão
absoluta inicial do ar é de 2 1 bar, qual será a pressão absoluta final em bar?
3-19 Dois metros cúbicos de gás podem se expandir a partir de uma pressão
absoluta inicial de 6,2 bar até uma pressão absoluta final de 1,6 bar, enquan-
to que a temperatura permanece constante, Determinar o volume final
do gás.
3-20 Uma determinada massa de gás expande-se isotermicamente desde um
volume inícial de 0,62 m? até um volume final de 3,16 m. Se a pressão
absoluta inicial do gás é de 6,5 bar, qual a pressão absoluta final do gás?
3-21 Ar contido num tanque tem uma temperatura de 75 “ºC e uma pressão
absoluta inicial de 4,6 bar. Se o ar é esfriado enquanto que a pressão abso-
luta desce para 2,3 bar, qual a temperatura final do gás em graus Celsius?
3-22 O tarique
de um compressor a ar tem um volume de 08 m” e está cheio
comar a 53 ºC. Se a pressão absoluta do ar é de 6,25 bar, qual a massa
do ar no interior do tanque?
3-23 Determinar o volume específico do ar possuindo uma temperatura de 21 “C
sob pressão barométrica normal.
3-24 Quatro quilogramas de oxigénio têm um volume de 0,5 m. Se a pressão
absoluta do oxigênio é de 7,76 bar, qual a temperatura deste em graus
Kelvin?
3-25 Dois quilogramas de ar são aquecidos
a volume constante desde 40 “C até
92 "C.
(a) Qual a quantidade de trabalho efetuado pelo ar?
(b) Qual o aumento em energia cinética interna?
(c) Qual a quantidade
de calor cedido ao ar?
3-26 Um tanque com um volume de 0,65 mº está cheio com CO, a uma tempe-
ratura de 25 ºC, e com uma pressão absoluta de 3 bar. É cedido calor ao
tanque até que a temperatura do CO, aumente até 150 *C. .
(a) Qual a massa do CO; em quilogramas?
(b) Qual a pressão absoluta final em bar?
(c) Qual o aumento na energia cinética interna?
(d) Que quantidade
de calor é cedida?
3-27 Dois quilogramas de ar à pressão de 17,42 bar são forçados a se dilatar de
um volume inicial de 0,12 m? até um volume final de 0,2 m? por adição
de calor, enquanto que a pressão do ar permanece constante. Se a tempe-
ratura inicial do aré de 363 K,
(a) Qual a temperafinal do ar em
tura
graus Kelvin?
de calor é cedida?
(b) Que quantidade
(c) Qual o aumento
na energia cinética interna?
(d) Qual a quantidade de trabalho efetuado pelo gás?
3-28 Dois metros cúbico de CO,
s a uma pressão inicial de 8,5 bar são expan-
a ,isotermicamente (sob temperatura constante) até um volume de
mº.
(a) Qual o aumento na energia interna?
(b) Qual a quantidade de trabalho efetuado pelo gás?
(c) Qual a quantidade de energia térmica cedida ao gás?
3-29 Um metro cúbico de ar com uma temperatura inicial de 22ºC a uma pres-
sao inicial
de 1 bar é comprimido isotermica
até a pressão
mente final de
8 bar.
(a) Qual a quantidade de trabalho efetuado pelo ar?
(b) Qual o aumento na energia cinética interna?
(c) Qual a quantidade de calor cedida ao ar?
91
4-b. Vaporização
A vaporização de um líquido pode ocorrer de dois modos: (1) por evaporação e
(2) por fervura ou ebulição. A vaporização de um líquido pelo processo de evapo-
ração ocorre somente na área livre do líquido e deve acontecer a qualquer tempe-
ratura abaixo da temperatura de saturação. A evaporação ocorre sem nenhum dis-
túrbio visível do líquido.
Fervura ou ebulição, contudo, ocorrem somente à temperatura de saturação.
Dado que a temperatura de saturação é a temperatura à qual a pressão do vapor do
líquido é ígual à pressão exercida sobre o mesmo, este tipo de vaporização ocorre
através do corpo inteiro do líquido tanto como na superfície livre e é acompanhada
por considerável agitação daquelee rápida formação de bolhas que se dilatam,
sobem para a sua superfície, e arrebentam,
Até este ponto, somente o tipo de vaporização por fervura foi considerado.
96
4-11. Condensação
A condensação de um vapor pode ser conseguida de vários modos: (1) pela extra:
ção de calor do vapor, (2) elevando a pressão do vapor, ou (3) por alguma com-
binaçãodestes dois métodos.
100
4-17. Entalpia
A entalpia é uma propriedade calculada de matéria que algumas vezes é muito vaga-
mente definida como “calor total”. Mais especificamente, a entalpia, H, de uma
dada massa de material a qualquer condição termodinâmica dada é a soma de toda
a energia que lhe é fornecida para levá-la âquela condição de alguma condição inicial
arbitrariamente tomada como o ponto zero da entalpia.
101
haut— (4-1)
entalpia em Btu por libra
Tm »
ud
Foi demonstrado na Secção 3-8 que nem toda a energia fornecida a um fluido
permanece neste como uma elevação em sua energia interna. Em muitos casos,
parte ou toda a energia fornecida ao fluido deixa-o durante o trabalho. Na Equação
4-1, a parte da energia cedida que está armazenada no fluido como uma elevação na
energia interna é representada pelo termo u, enquanto que a parte da energia trans-
mitida que deixa o fluido como trabalho é representada pelo termo puv/?. Enquanto
que a energia representada pelo termo pv// não é armazenada no fluido como uma
elevação na energia interna, todavia representa a energia que deve ser fornecida ao
fluido a fim de levar o mesmo à condição dada da condição inicial ao ponto zero
da entalpia selecionado arbitrariamente. Também, este trabalho externo da energia
deve ocorrer outra vez inteiramente e ser cedido pelo fluido conforme este último
retoma à condição inicial.
Considere-se por exemplo, a vaporização de 1 Ib de água em vapor a 212 ºF sob
a pressão de uma atmosfera. O volume de 1 Ib de água a 212 ºF é 0,01672 pés” /lb,
enquanto que o volume de 1 Ib de vapor de água a 212 ºF é 26,80 pés” /Ib. Conse-
quentemente, durante o processo de vaporização, o fluido expande a pressão cons-
tante de um volume de 0,01672 pés?/lb para um volume de 26,80 pés” /Ib, efe-
tuando assim trabalho na expansão contra a pressão da atmosfera.
A entalpia de 1 Ib de água a 212 ºF é 180,07 Btu/lb, enquanto a entalpia de
1 Ib de vapor de água a 212 ºF é 11504 Btu/lb, portanto, a entalpia (calor latente)
de vaporização é (1150,4 - 180,07) 970,3 Btu/lb, sendo a última a quantidade total
de energia necessária para vaporizar 1 Ib de água a 212 ºF em vapor de água a
212 ºF, Do total da energia fornecida, a soma necessária para executar o trabalho
da expansão constante da pressão é aproximadamente
Wp = p(Va- Vi) =
= (2116 Ib/pé? a) (26,8 pés? /lb -0,01672 pés? /lb) = 56,673 pés-lb
102
o |
4-18. Entropia
A entropia, como a entalpia, é uma propriedade calculada de matéria. A entropia $
de uma dada massa de material sob qualquer condição dada é uma expressão da
energia total cedida ao material por grau de temperatura absoluta para levar o mate-
rial âquela condição de algum ponto zero ou de referência selecionado arbitraria-
mente. Para qualquer um dos íluidos, o ponto de referência para cálculos de entro-
pia é o mesmo que para os cálculos de entalpia.
Novamente, como no caso de entalpia, tem mais interesse a entropia específica
s do que a entropia total S. Portanto, o termo “entropia” é usado aqui significando
a entropia específica s, a menos que haja outra indicação.
Foi demonstrado (Secção 3-18) que o trabalho de um processo pode ser
expresso como o produto da troca em volume 4 V e a pressão absoluta média. Do
mesmo modo, frequentemente é conveniente designar a energia térmica transmitida
durante um processo, como o produto de 2 fatores semelhantes. O conceito de
entropia torna isto possível. À energia térmica transmitida durante o processo pode
103
AQ = (As)(T,) (4-2)
AQ (4-3)
Tn 7 ——— (4-4)
Tm
* A temperatura média absoluta não é simplesmente a média das temperaturas inicial e final
do processo, mas sim, a média de todas as temperaturas absolutas através das quais o processo
passa.
104
Absoluta Manom. Li ido Vapor Líquido Vapor Líquido Latente Vapor Líquido Vapor
SF Ib/pol Ib/pol? pé” /Ib pé” /lb Ib/pé? Ib/pé Btu/Ib Btu/ib Btu/lb Btu/ibºF Btu/lbºF ºF
p Pg Vf T/vs 1vg hs h t
vg Ag $g $g
Oe e a cod
Amam ——— ———
29.35 14.65 0.0112 1.351 89.45 0.7402 10.39 68.97 79.36 0.02328 0.17015 10
ON
30.56 15.86 0.0112 1.301 89.24 0.7687 10.82 68.77 79.59 0.02419 0.17001 12
e
31.80 17.10 0.0112 1.253 89.03 0.7981 11.26 68.56 79.82 0,02510 0.16987 14
+)
-
33.08 18.38 0.0112 1.207 88.81 0.8288 11.70 68.35 80.05 0.02601 0.16974 16
qm»
34.40 19.70 0.0113 1.163 88.58 0.8598 12.12 68.15 80.27 0.02692 0.16961 18
35.75 21.05 0.0113 1.129 88.37 0.8921 12.55 67.94 80.49 0.02783 0.16949 20
37.15 22.45 0.0113 1.081 88.13 0.9251 13.00 67.72 80.72 0.02873 0.16938 22
38.58 23.88 0.0113 1.043 87.91 0.9588 13.44 67.51 80.95 0.02963 Q.16926 24
40.07 25.37 0.0114 1.007 87.68 0.9930 13.88 67.29 81.17 0.03053 0.16913 26
41.59 26.89 0.0114 0.973 87.47 1.028 14.32 67.07 81.39 0.03143 0.16900 28
43.16 28.46 0.0115 0.939 87.24 1.065 14.76 66.85 81.61 0.03233 0.16887 30
44.77 30.07 0.0115 0.908 87.02 1.102 15.21 66.52 81.83 0.03323 0.16876 32
46.42 31.72 00115 + 0.877 86.78 1.140 15.65 66.40 82.05 0.03413 0.16865
48.13 33.43 0.0116 0.848 86.55 1.180 16.10 66.17 82.27 0.03502 0.16854
GANNDABIDIS
DOS
49.88 35.18 0.0116 0.819 86.33 1.221 16.55 65.94 82.49 0.03591 0.16843
51.68 36.98 0.0116 0.792 86.10 1.263 17.00 65.71 82.71 0.03680 0.16833
PY
53.51 38.81 0.0116 0.767 85.88 1.304 17.46 65.47 82.93 0.03770 0.16823
55.40 40.70 0.0117 0.742 85.66 1.349 17.99 65.24 83.15 0.03859 0.16813
57.35 42.65 0.0117 0.718 85.43 1.393 18.36 65.00 83.36 0.03948 0.16803
GTS Y
59.35 44.65 0.0117 0.695 85.19 1.438 18.82 64.74 83.57 0.04037 0.16794
AY
TT
a
h=ut+puv (4-8)
entalpia em J/kg
MH
pressão absoluta em Pa
volume específico em mº /kg
Exemplo 4-4 Calcule a energia interna (u) de 1 kg de vapor saturado R-12 a 20ºC.
112
116
TABELA 5-1 (Continuação)
a si
T Pressão Absoluta Volume Específico Entsipia Entropia
sm aeee emas -— -
F, Ib/po? | polHg. | Lig. |Evap.|Vaporl Líg. |Evap. |Vapor| Lig. |Evap. [Vapor
f p p Sat. | Vir | Sat. | Sat. | hyo | Sat. | Sat. Srg | Sat.
(1) Vs Ve s h Sy Se
o lo LololáoldD|e | |golan|ad
ao 0. 00982 |.4215 01610/408.0 [468,0 | 57.04] 1042.090/1100,0/0.1115/1.8072)2 0057
91 0.7204 1.4067 J0.01611/454.4 1454.4 SS. OU TOA 2. SJ LIOL 4/0, MISS/Ã 8027]2 0060
92 0.7442 1.5131 01611/441.2 [441.3 | SO G9JOST.SILIOL SO. 1ISIJL ESSA)? 00H
93 O. 70m 1.5008 Jo OlGtIjdzs.5 [428,5 | GO .0SO4S 1.2] 02.20. 1iust. SMASIZ 0007
04 0,7906 |. 0007 10.01612/416.,2 [416,2 1) LOM. THH1O2.G)0, MISTIL.STM | 0041
05 0.8153 1. 6400 .01612/404.3 /404.9 tiZ. 08 1040. l HOS. HO. 120. STAN 9055
of O. 8407 ET jo oIGi2j4u2& juuo 8 as) DOE | PTOS. SJO. 1224] 0. M7OG| IL V92O
07 0. 8088 1.7047 Jo OjGlzlssi.7 [481.7 6447 es UV] LIGE STO, 24h. 8662. VV0A
us O st45 1.8102 10.€ EITO O [TOO | GS DT IOUS.SPLTOA 4JO, 1250] Lo SGIS|] 0877
09 oo210 1.8751 D. 0104004 [300,5 | 6.97 HIOA. SO. 1277. SST. ums
100 0.002 1.9425 J0.01!614/150.3 1350.,4 DZ OT. 205. 2)0. 1205). SSL. 9826
101 0.975) Loss Jo OG PDS [MOO td DOSH. GIELOS. GO. LS TAJ SANS] 0801
LOZ 1 0078 2.051 JO. O!GI4APESL.d PSD.d | us tm; Mt. 1 E LC. TO, LEO M445]1. 9775
Los 1.048? 2 as To OIGI4fI. U [42109 | TO. tmojHLLo, aj dLOS DIO, MS| SAO] 750)
LOM 1. Out 2.NTTo (O.OIGLSJAIS.D Jatod | Th. UPAS LOM O AL SSSUIL V72S
115 1. 4700 2. MAB JO. O!6GINZAL.O [250.9 | 52.05) 1028. THATI. GO. 7898/1.0457
Ho 1.540 $,0806 JU O!GLUiZaA [225.8 | MSM IOZS.HT LIZ 0/0, TST UA IS
117 D. SM 4. dosto do Qiutufzia o [219.0 | st tpios7.diiio dio, TSLolt. 9400
LIS Loo 2980 Jo 0tu24.2 [214.2 | sa tetoso vittiZ.so, ITU. Vaso
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155 4.204 NM. 557 3.047 86. 521 Sapoos Pos Ho DesollGaip M5S4
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119
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Volume Específico
5-1 (Continuação)
ÊN-S | BESSE S5sSS ARAGA SSS0S GSSSS 23555 05853 S9SS0 SUSCE DES
TABELA
” a
A umidade absoluta (densidade do vapor) pode também ser determinada direta-
mente da tabela de vapor, simplesmente tomando-se a recíproca do volume especí-
fico do vapor como está registrado na tabela. Com referência ao exemplo 5-3, o
volume específico do vapor saturado à temperatura PO de 45 “F é dado na tabela
$-1 como 2036,4 pés*/lb, de modo que a umidade absoluta é (1/2036,4 pés? /Ib)
0,000491 Ib/pé”.
Exemplo 5-4 Uma certa amostra de ar tem uma temperatura de 70 “F e uma tem-
peratura PO de 50 ºF. Determine a UR.
Solução: Da Tabela 5-1, a pressão parcial de um vapor de água correspondendo a
uma temperatura PO de SO ºF é 0,17811 Ib/pol? a,e a pressão parcial correspon-
dente a uma temperaturaPO de 70 “F é 0,3631 Ib/pol? a. Aplicando a Equação 5-4,
0,17811 Ib/pol?
R = Dipo (100)
= 49%
0,3631 Ib/pol“a
122
123
Tax
de saturação
a = + (100) (5-3)
Ws
onde: w = taxa real da umidade em libras por libra de ar seco
ws= taxa de umidade em saturação para a mesma temperatura do ar em
libras por libra de ar seco
0,00763
Taxa de saturação = —001576 (100) = 48,4%
124
128
O calor total transmitido (Q,) para ou do ar quando este está aquecido ou refri-
gerado, respectivamente, pode ser determinado pela seguinte equação:
Bocais do Eliminadores
pulverizador de gotas
Fluxo
de ar
(a)
Câmara de =
es es | | purognração | Ar saturado
|
Fluxo 62º BU 62 BU
de ar | tem saturação BU=85S=PO
ae" PO |
(b)
Fig. 6-2 A umidificação adiabática e/ou processo de refrigeração por evaporação. O ar
é colocado em contato Íntimo com o pulverizador de água na câmara de pulverização.
Neste instante, o pulverizador de água é recirculado, sem scr aquecido nem resfriado,
caso em que a temperatura do pulverizador de água será a mesma que a temperatura BU
do ar novo (ou entrando).
132
Cm
LR
(7
e
M
a
m
Ha h
HOLA
) |
uh mm H
j
2
R
li
|
|
o
] ||
o
poor
O, = (11b) (29,94 - 20,40) = 9,54 Btu/lb
(b) Aplicando
a Equação 5-6,
O, = (11b)(0,24)(79º - 50º) = 6,96 Btu/lb
(c) O calor latente removido
O, = 0" Q,
= 9,54 - 6,96 = 2,58 Btu/lb
(d) Do diagrama,
wa = 0,010 Ib/lb
we = 0,0076 Ib/lb
FCSS = Q, (528)
Q;
Exemplo 5-21 Calcule o FCSS para a serpentina no exemplo 5-20,
148
149
Exemplo 5-22 Uma certa massa de ar que entra numa serpentina de desumidifi-
cação tem temperaturas iniciais BS e BU de 85 “F e 67º F, respectivamente, Se for
necessário que o ar que sai da serpentina tenha uma temperatura BS de 63 ºF e uma
temperatura BU de 57 ºF, determinar:
(a) o SPO exigido
(b) o FD exigido
(c) o FCSS exigido
150
É interessante observar, na Fig, 5-10, que a umidade é removida do ar, mesmo
que a temperatura BS (63 ºF) do ar que sai, esteja bem acima da temperatura PO
do ar que entra (57,2 ºF).
H, = (m)(BS) (5 -29)
O, = (m)(ABS) (5-30)
onde: H,= calor sensível em quilojoules
O, = calor sensível transferido em quilojoules
Também, com constantes convertidas, a Equação 5-1 1 torna-se
152
156
Isolamento Isolamento
160
Vapor do
se rar E dh refrigerante à pressão
NONO Mo! atmosférica
do ral Z '
MIA r
a «— Válvula de estrangulamento
; Vapor do
Z erre refrigerante
Ez, e e Io e er o PA O Ss 7 GM e acima da
; 7 pressão
A 1 43,16 lblpolia: 7] atmosférica
%g f;AZ Rio
. an 6 | Êem Refrigerante-12
.
A Líquido A RE 30, .ERS iviçã A biido
7) Refrigerante-12 7; %| em ebulição
À em ebulição a 7 À 330ºF
4 3 o 4 - ”
/ ais” Z Câmara a 40º F $
o ZA
Câmara a 40º F 7
a
é Ne
+“
. A
: 4 o4 AP E”. . , Alo AASTAAPS ” PARASITA
PPA LS LAPASes
É P
164
Dado que o refrigerante vaporiza no evaporador porque absorve o calor latente
necessário da câmara de refrigeração, tudo isto é exigido para condensar o vapor
de volta ao estado líquido, isto é, causar o fluxo do calor latente para outro corpo.
O corpo de material empregado para absorver o calor latente do vapor, causando
assim sua condensação, é chamado de agente de condensação. Os agentes de con-
densação mais comuns são ar e água. A água usada como agente de condensação
usualmente é suprida da canalização urbana ou de uma torre de resfriamento. O
ar usado como agente de condensação, geralmente é ar externo a temperaturas
normais.
Para o calor fluir do vapor.refrigerante para o agente de condensação, a tempe-
ratura deste deve estar abaixo da temperatura do vapor refrigerante. Porém, uma
vez que a pressão e temperatura do vapor saturado que sai do evaporador são iguais
às do líquido em vaporização, a temperatura do vapor estará sempre consideravel-
mente abaixo daquela de qualquer agente de condensação normalmente aprovei-
tável, Portanto, o calor não fluirá do vapor refrigerante para o ar ou água usados
como agente de condensação até que a temperatura de saturação do vapor refrige-
rante tenha sido elevada por compressão, para alguma temperatura acima da tempe-
ratura do agente de condensação. A bomba de vapor ou compressor mostrada na
Fig. 6-10 serve para este fim.
Antes da compressão, o vapor refrigerante está à pressão e temperatura de vapo-
rização. Uma vez que a pressão do vapor é baixa, a temperatura de saturação corres-
pondente fica acima da temperatura do agente de condensação que está sendo
empregado. Ao mesmo tempo, quando é executado trabalho mecânico sobre o
vapor, comprimindo-o à pressão mais alta, sua energia interna é aumentada com um
aumento correspondente na sua temperatura.
Após a compressão, o vapor a alta pressão c alta temperatura é descarregado den-
tro do condensador, onde ele cede calor ao agente de condensação de temperatura
mais baixa. Como um vapor não pode ser refrigerado a uma temperatura abaixo de
sua temperatura de saturação, a perda contínua de calor pelo vapor refrigerante
no condensador, causa a condensação do vapor novamente ao estado líquido, pres-
são e temperatura de saturação mais elevadas. O calor entregue pelo vapor ao
condensador é levado pelo agente de condensação. O líquido condensado resul-
tante, cujas temperatura e pressão serão iguais áquelas do vapor condensado, fluirá
do condensador para o tanque de armazenagem de líquido e será então, pronta-
mente recirculado para o evaporador.
Observe-se que o refrigerante, algumas vezes chamado de líquido transmissor,
é somente um agente de transmissão de calor que carrega o mesmo da câmara de
refrigeração para o exterior. O refrigerante absorve calor da câmara de refrigeração
no evaporador, carrega-o para fora da câmara, e rejeita-o para o agente de conden-
sação no condensador.
168
tece, então, que a diferença entre a entalpia do refrigerante que deixa o evaporador
e a do líquido que se aproxima do controle é somente o calor absorvido no evapo-
rador, que é, naturalmente, a ação de refrigeração. Por esta razão, o efeito refrige-
rante por unidade de massa, pode ser sempre determinado simplesmente subtraindo-
se a entalpia do líquido que se aproxima do controle, da entalpia do vapor refrige-
rante que deixa o evaporador.
179
massa do refrigerante circulado por unidade de tempo, e (2) a ação de refrigeração
por unidade de massa circulada. Expressa como uma equação,
O. = (m)(ge) (6-1)
onde: Q, = capacidade de refrigeração em Btu por minuto
m = taxa de fluxo de massa em libras por minuto
Ge = cfeito refrigerante em Btu por libra.
Solução:
(a) Do Exemplo 6-1,
efeito refrigerante = 53,89 Btu/lb
Massa de refrigerante circulada por minuto = Sib
Capacidade de refrigeração em Btu por minuto = 5X 53,89
= 26945 Btufmin.
Capacidade de refrigeração em Btu por hora = 269,45 X 60
= 16 167 Btu/h
269,45
(b) Capacidade de refrigeração em toneladas = e
= 1,347 ton
Exemplo 6-3 Um sistema R-12 está operando em condições tais que a tempera-
tura de vaporização é 20 “F c a de condensação é de 100 ºF. Se se considerar que
não ocorre nenhum sub-resfriamento do líquido, de modo que sua temperatura
no controle de refrigeração seja também 100 ºF, determinar:
(a) o cfeito refrigerante por libra,
(b) a massa de refrigerante circulada por minuto por tonelada,
(c) a massa de refrigerante circulada por minuto para um sistema de 10 toneladas.
180
Exemplo 6-4 Com referência ao Exemplo 6-3, determine o volume de vapor ge-
rado em pés cúbicos por minuto para cada tonelada de capacidade de refrigeração.
Solução: Do Exemplo 6-3, a taxa de fluxo da massa do R-12 é 4,05 Ib/min tonela-
das, e da Tabela 16-3, o volume específico do vapor de admissão a 20 ºF é 1,121
pés* /Ib. Aplicando a Equação 6-2,
V = (4,05 Ib/min ton) (1,121 pés?/lb) = 4,55 pés” /min/ton
181
Solução: Do Exemplo 6-7, a taxa de fluxo de massa do R-12 é 9,2 g/s kW de capa-
cidade de refrigeração, e da Tabela 16-2A, o volume específico de vapor saturado
a-10ºC é 76,65 cm” /g. Aplicando a Equação 6-2, o volume de vapor gerado por
segundo por quilowatt é
V = (9,2 6/5 kW) (76,65 ecm'/g) = 705,18 em”/s kW
Problemas Usuais
6-1 Determine o efeito refrigerante por libra de Refrigerante R-12, se a tempe-
ratura do líquido aproximando-se do controle for 90 “F e a temperatura
do vapor saturado que deixa o evaporador for - 10 ºF,
6-2 Determine o efeito refrigerante por libra de Refrigerante R-12 se a tempe-
ratura do evaporador for 40 “Fe o líquido refrigerante entrar no controle
de refrigerante a uma temperatura de 100 ºF.
6-3 Um sistema de refrigeração mecânica empregando R-12, está operando sob
condições tais, que a temperatura do evaporador é - 30 “F e a temperatura
do líquido refrigerante no controle de refrigeração é 80 ºF. Se a taxa de
fluxo de massa do refrigerante através do sistema for 5 Ib/min, determine;
(a) O efeito refrigerante por libra de refrigerante circulado,
(b) A capacidade de refrigeração do sistema em Btu por minuto,
(c) A capacidade refrigerante de um sistema em toneladas.
6-4 Um sistema de refrigeração mecânica empregando amônia, está funcionando
sob tais condições que a temperatura do evaporador é - 10 ºF e o líquido
se aproximando do controle refrigerante está a uma temperatura de 105 ºF.
Se o sistema tem uma capacidade de 18 toneladas, determine:
(a) o efeito refrigerante por libra de refrigerante circulado
(b) a taxa de fluxo de massa em libras por minuto por tonelada
(c) a taxa de fluxo de volume em pés cúbicos por minuto por tonelada
(d) a taxa de fluxo total de massa em libras por minuto
(e) a taxa de fluxo total de volume em pés cúbicos por minuto
Problemas Métricos
6-5 Determine o efeito refrigerante por quilograma de Refriperante-12, se a
temperatura do líquido se aproximando do controle de refrigerante for
32 C ea temperatura do vapor saturado que deixa o evaporador for - 20ºC.
184
Região sub-resfriada
to refrigerante está sob
a forma de um líquido Região de mudança
sub-resfriado) de fase (O refrigerante
é uma mistura | Íquido-
vapor)
Pressão absoluta (Ib/pol?)
Região superaquecida
Vapor para líquido (O refrigerante está
sob a forma de um
vapor superaquecido)
Curva de iíquido
saturado
189
e. e—e.
193
A quantidade de calor sensível (superaquecimento) eliminado por libra de vapor
no condensador, resfriando-se este da temperatura de exaustão para a temperatura
de condensação, é a diferença entre a entalpia do refrigerante no ponto D e no
ponto E (h; - h,).
O processo E-A é a condensação do vapor no condensador. Uma vez que a
condensação ocorre a pressão e temperatura constantes, o processo E--A segue ao
longo das linhas de temperatura e pressão constante do ponto E para o ponto 4.
O calor rejeitado para o agente de condensação durante o processo E-A é a dife-
rença entre a entalpia do refrigerante nos pontosE e 4 (A, - h,).
Retornando ao ponto 4, o refrigerante completa um ciclo e suas propriedades
são as mesmas que as que foram descritas previamente para o ponto 4.
Uma vez que ambos os processos D-E e E-A ocorrem no condensador, a quan-
tidade total de calor rejeitado pelo refrigerante para o agente de condensação no
condensador é a soma das quantidades de calor rejeitadas durante os processos
D-E e E-A, O calor total cedido pelo refrigerante no condensador é a diferença
entre a entalpia do vapor superaquecido no pontoD e o líquido saturado no ponto
A. Portanto,
de = ha di ha (7-6)
fc s Te + Iw (7-7)
Nesta circunstância,
na =
Qe (7-8)
Te
197
200 200
EP = 3,88 Ib/min
ho-h, 5155
A diminuição na taxa de fluxo de massa à temperatura de admissão mais ele-
vadaé
4,15 - 3,88
X 100 = 6
4,15 e
201
he- ha 5155
hg'e he" VA
É evidente que, o coeficiente de eficiência, e em consequência disto, a eficiência
do ciclo, melhora consideravelmente, quando a temperatura de vaporização au-
menta. Nestas circunstâncias, a temperatura de vaporização aumentando de 10 “F
para 40 “F, aumenta a eficiência do ciclo por
6,88 - 4,17
amem X 100 = 65%
4,17
5,6 - 3,073
SE X 100 = 45%
203
AM
Dº
137.5ºF
— 1316 ao ul
3 | LIMºF
It
=8 1 1
5 k
É
o
1
| |
| |
os + + e E
|N
? |
Bla
ha Ra he hehe had ha
205
Isto é, um aumento de
4,63 - 4,15
X 100 = 11,57%
4,15
13,84 - 11,54
SMC x 100 = 20%
11,54
Temperatura de admissão 50º 40º 30º 20º 10º 0 -=10º -20º -30º —40º
na de admissão abso- 5,39 51.68 43.16 35.75 29.35 23.87 19.20 15.28 1202 9.32
Efeito refrigerante por
libra 52.62 51.55 50.45 49.33 48.20 4705 45.89 44.71 43,54 42.34
Volume específico de
vapor de admissão 0.673 0.792 0.939 1.121 1.351 1.637 2.00 2.47 309 3.91
Volume de vapor compri- o
"
mido
tonelada
por minuto por 56 308 377o 455 560 69 8.72 [1.10 14.20 18.50 o
Calor de compressão por
libra 6.01 7.49 8.79 10.11 11.54 13,29 14.85 16.73 18.50 20.40
Coeficiente de eficiência 8.76 6.88 5.74 4.88 4.17 3.54 309 2.67 2.36 2.07
—— o O —
Fig. 7-8
Potência teórica por tonelada
-. ...
. ——. 8 ——
e ss a
para várias temperaturas de admissão. Estes valores são dados em forma de tabelas
na Fig. 7-8. Em adição, o efeito da temperatura de condensação na potência reque-
rida por tonelada de capacidade de refrigerante é demonstrado por diversas tempera-
turas de condensação na Fig. 7-9.
209
Aplicando a Equação 7-8,
1000W a
"— 10,78 Je '
Aplicando a Equação 6-2,
Problemas Usuais
7-1 Um sistema de refrigeração empregando R-12 está operando baseado em
um ciclo saturado simples com uma temperatura de evaporação de 40ºF e
uma temperatura de condensação de 120 ºF. Determinar o seguinte:
(a) as propriedades de p, 7, uv, h cs, para o refrigerante nos pontos de
estado 4, B, €, D, e E como os últimos são definidos na Fig. 7-4,
(b) o efeito de refrigeração por libra de refrigerante circulado,
(c) a taxa de fluxo de massa de refrigerante em libras por minuto por tone-
lada,
(d) a taxa de fluxo de volume de refrigerante na entrada do compressor em
pés cúbicos por minuto por tonelada, isto é, o necessário deslocamento
do compressor,
(e) o calor de compressão por libra de refrigerante circulado,
213
Vapor superaquecido S
” — T
A
ue fo 4
131.6 e prado sonia DA EM E 2 +
aut 70º |
o .— q, !
? |
ê jE a
as
2 /
E = 252 2º
PM us 2 DO-B e — —a EA6 qo mma
? Superaquecimento (| |
| Doro,
Dont od,
e| 2!8! oliio a!
| 8 1 IR &|
Entaipia (Btu/lb)
Fig. 8-2 Diagrama ph comparando o ciclo saturado simples com o ciclo superaque-
cido. (Refrigerante -12).
216
ha ha 49,33
= 4,88
ha - ho 0,1
A potência por tonelada, para o ciclo superaquecido
O coeficiente de eficiência
h.-h 49,33
e a = 4,65
ha: = ho 10,60
Em resumo, quando o superaquecimento do vapor ocorre sem produzir resfria-
mento útil, a taxa de fluxo do volume de vapor por unidade de capacidade, a força
requerida por unidade de capacidade e a quantidade de calor rejeitado no conden-
sador por unidade de capacidade são maiores para o ciclo superaquecido que para
o saturado. Isto quer dizer que o compressor, o elemento acionador do compressor,
e o condensador devem ser todos maiores para o ciclo superaquecido do que para o
saturado.
200 200
= 3,48 Ibjmint
ho - ha * STAS ra
——
220
D
É |. Circuito
secante
224
Entaipia (Btu/ib)
entre h, e h,» & qual representa o calor eliminado por libra de líquido durante o
sub-resfriamento.
Para o ciclo saturado, a massa de refrigerante circulado por minuto por tone-
lada m
= 4,05lb
49,33
200
= 3,691]b
54,21
225
= 1,121 pés*/lb
O volume de vapor comprimido por minuto por tonelada V
E
hoc ha
( siiariaçÕÕoO
8049 - 31,16
————————— 4
ha he 90,60 — 80,49
A potência por tonelada
227
Líquido sub-
resfriado p/o
controle
Gás quente
p/o condensador
112º ; 131,6
Ib/pol?a
228
232
237
241
9-12. Bactérias
As bactérias são uma forma muito simples de cultura, sendo formadas de uma célula
viva simples. A reprodução é efetuada por divisão celular. Quando atingem a matu-
ridade, as bactérias se dividem em duas células separadas e iguais, cada uma das
quais por sua vez se desenvolve até atingir a maturidade e se divide em duas células.
As bactérias crescem e se reproduzem numa proporção muito grande. Sob condi-
ções ideais, uma bactéria pode se desenvolver até atingir a maturidade e reproduzir-
se num espaço de tempo de 20 a 30 min, Nesta proporção, uma bactéria simples é
capaz de produzir um tanto de 34 trilhões de descendentes num período de 24
horas. Felizmente, contudo, o ciclo de vida das bactérias é relativamente curto, sen-
do uma questão de minutos ou horas, por isso, mesmo sob condições ideais, elas
não podem se multiplicar nesta proporção.
A proporção à qual as bactérias e outros microorganismos crescem: e se reprodu-
zem, depende de certas condições que os cercam, tais como temperatura, luz e o
grau de acidez e alcalinidade, da existência ou não de oxigênio, umidade, e de um
suprimento adequado de alimento solúvel. Contudo, há muitas espécies de bactérias
e elas diferem grandemente tanto em sua escolha de ambiente, quanto no efeito que
elas têm sobre seu ambiente. Como as formas mais elevadas de cultura, todas as
espécies de bactérias não são igualmente fortes para sobreviver em condições de am-
biente adversas, nem se comportam igualmente sob as mesmas condições de ambien-
te. Algumas espécies preferem condições que são totalmente fatais para as outras.
Igualmente, há algumas bactérias que formam germes. O germe é formado dentro
de suas células e protegido por uma forte cobertura ou parede. Na fase de germe
que é realmente uma fase de repouso ou inércia do organismo, as bactérias são
extremamente resistentes às condições desfavoráveis do ambiente e podem sobre-
viver neste estado quase que indefinidamente. O germe geralmente germinará todas
as vezes que as condições se tornarem favoráveis para que o organismo sustente suas
atividades de vida.
245
249
dias e em alguns casos a uma semana ou mais em outros, mas raramente por mais
de 15 dias.
À armazenagem à longo prazo geralmente é executada por depósitos de armaze-
namento por atacado ou comerciais. Novamente, o período de armazenagem
depende do tipo do produto armazenado e da condição do produto que entra na
armazenagem. O período máximo de armazenagem a longo prazo estende-se de sete
a dez dias para alguns produtos sensíveis, tais como tomates maduros, melôezinhos
e brócolos, e cerca de seis ou oito meses para os produtos de maior duração, como
cebolas e algumas carnes defumadas. Quando os alimentos perecíveis precisam ser
armazenados por períodos mais longos, eles devem ser congelados e guardados em
congeladores. Contudo, alguns alimentos frescos como tomates, são prejudicados
pelo processo de congelamento e portanto não podem ser congelados com sucesso.
Quando estes produtos precisam ser conservados por longos períodos, deve ser
usado algum outro método de conservação.
252
do armazenado a temperaturas acima de 34 *F. Embora a. ..bolas tendam a brotar
a temperaturas acima de 32 ºF, as batatas irlandesas tendem a tornar-se doces a
temperaturas de armazenagem abaixo de 40 ºF.
Abóboras, feijões verdes e pimentas desenvolvem furos em suas superfícies quan-
do armazenados a ou perto de 32 ºF, Também, enquanto que a melhor tempera-
tura de armazenamento para a maior parte das variedades de maçãs é de 30 “F a
32 ºF, algumas espécies estão sujeitas a ligeiro amarelecimento e danos provocados
por umidade quando armazenadas abaixo de 32 “F. Outras apresentam um núcleo
marrom a temperaturas abaixo de 36 “F, e outras ainda apresentam um acastanha-
mento interno quando armazenadas abaixo de 40 ºF.
253
tendem a ser hidroscópicos e portanto, requerem armazenamento a umidades baixas
relativas.
254
entre área de superfície e volume, são pré-refrigerados pela rápida evaporação da
água da superfície do produto numa câmara de vácuo ou jato, Tal processo é cha-
mado de refrigeração a vácuo. A pré-refrigeração é completada num refrigerador a
vácuo (câmara de jato), reduzindo-se a pressão do refrigerador até que a tempera-
tura de saturação da água fique abaixo da temperatura do produto que está sendo
refrigerado, no qual o ponto de vaporização de água da superfície do produto co-
meça com o calor latente requerido sendo retirado do produto, Como a pressão na
câmara é mais reduzida, a refrigeração continua ao nível de temperatura desejado.
251
Fig. 9-6 Túnel de congelamento para congelação rápida de alimentos. (Cortesia da Companhia Frick).
3. O produto é refrigerado rapidamente abaixo da temperatura à qual ocorre o
desenvolvimento de fermentos, fungos e bactérias, evitando deste modo a
decomposição durante o congelamento.*
— : “e o us e. —
MA
mento, mas também durante o período de armazenamento. Enquanto estão em
armazenagem, os produtos congelados não embalados perdem continuamente umi-
dade para o ar por sublimação. Isto eventualmente resulta numa condição conhe-
cida como “queima por congelamento”, dando ao produto uma aparência branca
semelhante a couro. À queima por congelamento é usualmente completada por
oxidação, mudanças de sabor, e perda de teor vitamínico.
Com poucas exceções, todos os produtos são embalados antes de serem colo-
cados na armazenagem congelada. Embora a maioria dos produtos seja empacotada
antes do congelamento, alguns, tais como ervilhas e feijões-de-lima, congelados sol-
tos, são embalados depois do processo de congelamento.
Para dar proteção adequada contra a desidratação e oxidação, os materiais de
embalagem devem ser praticamente 100% à prova de gás e vapor e devem ajustar-se
firmemente em torno do produto para excluir o ar o quanto possível. Também, os
espaços de ar nas embalagens têm um efeito isolante que reduz a taxa de refrige-
ração c aumenta seus gastos,
Pelo fato dos produtos congelados estarem em competição com os produtos
conservados por outros métodos, acontecem diversos fatores que devem ser levados
em conta, por ocasião da seleção dos materiais de embalagem. Quando o produto é
para ser vendido diretamente ao consumidor, a embalagem deve ser atrativa e ade-
quada ao uso a fim de estimular as vendas. Do ponto de vista do preço, a embala-
gem deve ser relativamente barata e de uma natureza tal que permita um manejo
eficiente, de maneira que reduza o custo do processo.
Alguns materiais de embalagem geralmente usados, são folha de alumínio, latas
de folha de Flandres, caixas de papelão impregnado, caixas de papelão revestidas
com envoltórios à prova de vapor, papel encerado, celofane, polietileno e outros
plásticos em lâminas.
O peixe congelado, muitas vezes é revestido com um verniz vidrado de gelo (um
revestimento fino de gelo) que proporciona um excelente invólucro de proteção,
Contudo, uma vez que o verniz vidrado de gelo é muito frágil, o peixe vitrificado
deve ser manuscado cuidadosamente para evitar a quebra do verniz vidrado, Tam-
bém, dado que o verniz vidrado de gelo sublima gradualmente para o ar, O peixe
deve ser vitrificado aproximadamente uma vez por més, por imersão em água fresca
ou por pulverização,
265
de armazenagem causam degelo e recongelamento alternados de alguns dos sucos
no produto. Isto tende a aumentar o tamanho dos cristais de gelo no pao e é
eventualmente resulta no mesmo tipo de dano celular como ocorre com
mento lento.
Dado que muitos materiais de embalagem não oferecem proteção completa con-
tra a desidratação, a umidade relativa deve ser conservada a um nível elevado (de
85% a 90%) nas salas de armazenamento congelado, particularmente para armaze-
nagem a longo prazo.
O empilhamento apropriado do produto também é essencial. Este deve ser sem-
pre de tal forma que permita a circulação de ar adequada ao redor do produto. É
particularmente importante deixar uma boa dimensão de espaço de ar entre o pro-
duto armazenado e as paredes da sala de armazenagem. Em acréscimo, para permi-
tir a circulação de ar ao redor do produto, isto elimina a possibilidade do produto
absorver calor diretamente das paredes quentes.
266
269
10-1. A Carga Térmica
A carga térmica no equipamento de refrigeração raramente resulta de alguma fonte
particular de calor. De preferência, ela é a soma do calor que usualmente se des-
prende de várias fontes diferentes. Algumas das fontes mais comuns que abastecem
a carga do equipamento de refrigeração são;
|. O calor que escapa da câmara refrigerada para o exterior, por condução atra-
vés das paredes isoladas.
2. O calor que entra na câmara por radiação direta através de vidro ou outros
materiais transparentes.
3. O calor que entra na câmara por ação do ar quente exterior que entra através
de portas abertas ou através de fendas em volta de janelas ou portas.
4. O calor cedido por um produto quente quando sua temperatura é reduzida ao
nível desejado.
O calor cedido por pessoas que ocupam o espaço refrigerado.
CA
Será mostrado muis adiante que todas estas fontes de calor não estão presentes
em todas as aplicações e que a importância de cada fonte de calor com relação à
carga térmica total irá variar consideravelmente com cada aplicação.
21]
to deva funcionar continuamente, a fim de poder manejar a carga. Na maioria dos
casos, O ar que passa sobre a serpentina térmica é resfriado a uma temperatura
abaixo de seu ponto de condensação e a umidade é condensada do ar dentro da
superfície da serpentina térmica. Quando a temperatura da superfície da serpentina
está acima da temperatura de congelamento da água, a umidade condensada do ar
sai da serpentina para o depósito de condensação e deixa a câmara pelo dreno de
condensação. Contudo, quando a temperatura da serpentina térmica está abaixo
da temperatura de congelamento da água, a umidade condensada do ar transfor-
ma-se em gelo e adere à superfície da serpentina, causando deste modo “congela-
mento”, para acumular gelo sobre a superfície da serpentina. Uma vez que a acumu-
lação de gelo sobre a superfície da serpentina tende a isolar a serpentina e reduzir
sua capacidade, o congelamento deve ser efetuado periodicamente, elevando-se a
temperatura da superfície da serpentina acima do ponto de congelamento da água
e mantendo-a neste nível até que o gelo tenha derretido na serpentina e deixado o
espaço através do dreno de condensação.
Sem importar como o degelo é efetuado, ele requer um certo tempo, durante
o qual o efeito de refrigeração deve parar na serpentina que está sendo desconge-
lada.*
Um método de descongelar a serpentina é parar o compressor e deixar o evapo-
rador aquecer à temperatura do espaço e permanecer a esta temperatura por um
espaço de tempo suficiente para permitir que a acumulação de gelo derreta da
serpentina. Este método de descongelamento é chamado descongelamento “de ciclo
livre”. Uma vez que o calor requerido para derreter no descongelamento “de ciclo
livre” deve vir do ar do espaço refrigerado, o descongelamento ocorre mais lenta-
mente e é preciso um considerável espaço de tempo para completar o processo. Foi
mostrado na prática que, quando é usado descongelamento de cício livre, o máximo
de tempo de funcionamento permitido para o equipamento é de 16 h em cada
período de 24 h, as outras 8 h sendo permitidas para o descongelamento. Isto signi-
fica, naturalmente, que o equipamento de refrigeração deve ter capacidade sufi-
ciente para completar o equivalente a 24 h de resfriamento em 16 h de tempo de
funcionamento efetivo. Por isso, quando é usado o descongelamento “de ciclo
livre” o tempo de funcionamento do equipamento usado na Equação 10-1 é aproxi-
madamente 16 h.
Quando o espaço refrigerado deve ser mantido a uma temperatura abaixo de 34
“F, o descongelamento de ciclo livre não é possível. A variação na temperatura do
espaço que seria requerida a fim de permitir que a serpentina alcançasse uma tempe-
ratura suficientemente alta para ter o gelo durante o ciclo desligado, seria
prejudicial ao produto armazenado. Por isso, quando a temperatura do espaço é
mantida abaixo de 34 ºF, é usado geralmente, algum tipo de descongelamento
quente suplementar. Em tais casos, a superfície da serpentina é aquecida artificial-
di o
* Uma exceção para isto é quanto um jato contínuo de salmoura é empregado para manter a
serpentina livre de gelo e, neste caso, o equipamento pode ser selecionado para operações
continuas.
272
213
pre uma certa quantidade de calor passando do exterior para o interior, sempre que
a temperatura interior está abaixo da exterior. A carga cedida pelas paredes é comum
para todas as aplicações de refrigeração e é geralmente uma parte considerável da
carga térmica total. Algumas exceções são aplicações de líquido resfriado, onde a
área exterior do resfriador é pequena e as paredes do suifitados são bem isoladas.
Em tais casos, a dispersão de calor através das paredes do resfriador é tão pequena
em relação à carga térmica total, que sua influência é negligenciável e ela é geral
mente negligenciada. Por outro lado, refrigeradores de armazenagem comerciais e
aplicações de condicionamento de ar residenciais, são ambos exemplos de aplicações
nas quais a carga cedida pelas paredes muitas vezes representa a porção maior da
carga total.
10-5. A Carga
de Trocas de Ar
Quando a porta de um espaço refrigerado é aberta, o ar quente exterior entra no
espaço para substituir o ar frio mais denso que é perdido do espaço refrigerado
através da porta aberta, O calor que deve ser removido deste ar exterior quente para
reduzir sua temperatura e teor de umidade para as condições designadas do espaço
torna-se uma parte da carga térmica total no equipamento, Esta parte da carga total
é chamada carga de troca de ar.
A relação entre a carga de troca de ar e a carga térmica total varia com a aplica-
ção. Enquanto que em algumas aplicações a carga de troca de ar não tem influência
alguma, em outras ela representa uma porção considerável da carga total, Por exem-
plo, com resfriadores de líquido, não há nem portas ou outras aberturas através das
quais o ar possa passar e, portanto, a carga de troca de ar é inexistente. Por outro
lado, verifica-se o inverso para aplicações de condicionamento de ar onde, em
adição às trocas de ar executadas por portas abertas, há também dispersão con-
siderável de ar dentro do espaço condicionado através de fendas ao redor de janelas
c portas e em outras partes da estrutura. Também, em várias aplicações de condício-
namento de ar, o ar exterior é propositalmente introduzido dentro do espaço condi-
cionado para encontrar as exigências de ventilação. Quando grande número de pes-
soas estão no espaço condicionado, a quantidade de ar fresco que deve ser intro-
duzido do exterior é bem grande e a e térmica resultante da refrigeração e desu-
midificação deste ar para as condições designadas do espaçoé frequentemente uma
grande parte da carga térmica total em taisnadas
Nas aplicações de condicionamento de ar, a carga de troca de ar é chamada tanto
de carga de ventilação como de carga de infiltração. O termo carga de ventilação é
usado quando as trocas de ar no espaço condicionado são o resultado de introdu-
ções deliberadas de ar exterior dentro do espaço para fins de ventilação. O termo
carga de infiltração é usado quando as trocas de ar são o resultado da infiltração
natural do ar dentro do espaço através de fendas em portas e outras aberturas, Cada
aplicação de condicionamento de ar envolverá tanto uma carga de infiltração como
uma carga de ventilação, mas não ambas na mesma aplicação.
Dado que as portas dos refrigeradores comerciais são equipadas com juntas bem
montadas, as fendas ao redor das portas são firmemente vedadas e poderia haver
pequena, ou talvez nenhuma dispersão de ar ao redor de portas de uma instalação
274
215
216
Nas aplicações de condicionamento de ar não há carga de produto alguma,
embora algumas vezes haja uma “carga de tração descendente” que tende a desapa-
recer quando as condições projetadas do estado estacionário são atingidas.
277
Exemplo 10-1 Determine a quantidade total de calor em Btu por hora que passará
através de uma parede de 10 pés por 20 pés, se o fator U para esta for 0,16 Btu/(h)
(pé?) (ºF) e a temperatura de um lado da parede for 40 ºF, enquanto do outro lado
695 ºF.
Solução:
Área total da parede = (10 pés) (20 pés)
= 200 pés
Diferencial de temperatura através da parede, ºF = 95º -40º
= 55ºF
Aplicando a Equação 10-2, o ganho de calor através
da parede = (200) (0,16) (55)
= 1760 Btu/h
Dado que o valor de U na Equação 10-2 é dado em Btu por hora, o resultado
obtido da Equação 10-2 é em Btu por hora. Para determinar a carga de rendimento
da parede em Btu por 24 h, como requerido nos cálculos de carga de refrigeração, o
resultado da Equação 10-2 é multiplicado por 24 h. Por isso, para o cálculo de carga
térmica em aplicações de refrigeração, a Equação 10-2 é escrita para incluir esta
multiplicação, a saber:
Q=AXUXDX A (10-3)
Exemplo 10-2 Da Tabela 10-1, determine o fator U para uma parede construída
de tijolo de barro de 6 pol com isolamento de placa de cortiça de 4 pol.
278
k
ç mnX (10-4)
Solução:
Da Tabela 10-4, o fatork da placa de cortiça
0,30
.— = 0,06 Btu/(h) (pé?) (ºF)
279
Placas de
Lear cortiça
280
TABELA 10-2. Coeficientes de Transmissão de Calor (U) para
Câmaras de Armazenagem Fria
Vedação do vapor
do lado quente
Vidro ou
enchimento 0084 0.055 ----- 0.100 0.077 0.062 0.052
de lã mineral
montanteê - nm ea
montantes 16 2
de 2" X. id
Serragem 0051 0042 0035
Notas:
Coeficientes corrigidos para montantes de 2 x 4 ou 2 x 6, de centro de 16 pol
b Coeficientes corrigidos para montantes de 2 x 4
* Espessura real 25/32 pol
281
Divisão independente*
Vedação do vapor
no lado quente
eg Fraca de cortiça
Divisão
de cortiça 0.13 0.089 0.069 0056 0047 0041] 0036
Teto*
Vedação do vapor no lado quente
Laje
de concreto
Concreto 4 0.12 0089 0069 0056 0.048 0042 0036
5 Concreto 8 0.12 0086 0067 0055 0047 0041 0036
Dormente PI
de madeira aca de cort ça
Teto*
Vigas do teto ou montantes de parede
Forro
E moceira 28/92 011 0082 0064 0053 0045 0039 0035
e E
Papel e vedação do Placa de cortiça
vapor no tado quente
Teto*
Vedação do vapor no Cáreciidi ticas
| amada fina
epa de cimento Portland
, 0.13 0092 0072 0059 0050 0043 0038
Estrutura de viga
Placa de cortiça em,
— so —— —
à Estes valores também podem ser usados para pisos em terra (solo).
A condutância da superfície para ar parado, 1,85, usada em ambos os lados
1 l x
ou — ou
k C k
l l x bo x l
— E — | — pp — + + (10-5)
U f; k1 ka kn ;É
Ayregado
Espaços de ar de concreto
,
*ebat
|
— = coeficiente de convecção (condutância da superfície) da parede exter-
fo na, piso ou telhado.
Nota: Quando são usados materiais heterogêneos, 1/C é substituído por x/k.
Exemplo 10-4 Considerando uma velocidade do vento de 7,5 m/h, calcule o valor
de U para uma parede construída de blocos de construção de agregado de escória de
8 pol, isolada com 4 pol de placa de cortiça, e com acabamento interno com 0,5
pol de reboco de cimento.
Solução:
Da Tabela 10-4, bloco de agregado
de escória de 8 pol Cc = os
Placa de cortiça k = 0,30
Reboco de cimento k = 500
Coeficiente de convecção interna fi = 1,65
Coeficiente de convecção externa f = 4,00
À l 4
= —— + + + ai +
285
Pelícudela
ar interna
R = 0.607 AT= 1.9ºF
286
287
radiante são refletidas ou absorvidas por algum corpo opaco em que elas batem.
Superfícies suaves e claras, tenderão a refletire absorver menos energia radiante do
que superfícies escuras e ásperas. Por isso, a temperatura de superfícies de paredes
suaves e claras será mais baixa que a de paredes escuras e de estrutura áspera, sob
as mesmas condições da radiação solar,
Uma vez que qualquer aumento na temperatura da superfície externa poderá
aumentar o diferencial de temperatura através da parede, o diferencial de tempera-
tura através de paredes ensolaradas deve ser corrigido para compensar o efeito do
sol. Os fatores de correção para as paredes ensolaradas são dados na Tabela 10-5.
Estes valores são adicionados ao diferencial de temperatura normal. Para paredes
terminadas em ângulos para as orientações registradas na Tabela 10-1, podem ser
usados valores médios.
Do Manual ASRE, Volume de Projetos, Edição 1957-1958, por permissão da Sociedade Ameri-
e Condicionamento de Ar.
de Calor, Refrigeração
cana de Engenharia
288
Sul
e este
(paredes externas) tijolo de barro 6 pol
placa de cortiça 6 pol |
acabamento interno de reboco de cimento 0,5
+. «vv
SITIATIIETTSISTSEEISISIEITITAITTIITIETErISESRTETIsIa,
CRE Dr TR a De E
Frigorífico 38ºF, |
teto 10 pés
e
Solução:
Área de superfície da parede:
Parede norte IO X 16 = 160 pés?
Parede oeste IO X 20 = 200 pés
Parede sul IO X 16 = 160 pés?
Parede este IO X 20 = 200 pés?
Teto 16 X 20 = 320 pés
Piso 16 X 20 = 320 pés?
Os fatores U de paredes (Tabelas 10-1, 10-2 e 10-3),
290
29]
externo que entra no espaço é registrado nas Tabelas 10-6A e 10-6B para várias
condições de ar interno e externo, Para determinar a carga de troca de ar em Btu
por 24 h multiplique a quantidade de ar em pés cúbicos por 24 h pelo fator apro-
priado na Tabela 10-6A ou 10-6B.
Quando a quantidade de ar de ventilação (troca de ar) é dada em pés cúbicos por
minuto (pés* /m), converter pés? /m para pés cúbicos por 24 h multiplicando por 60
min e por 24 h.
Exemplo 10-6 Trezentos pés cúbicos por minuto de ar são introduzidos num
espaço refrigerado para ventilação. Se o interior do frigorífico é mantido a 35 ºF
e a temperatura de bulbo seco exterior c umidade são 85 ºF e 50% respectivamente,
determine a carga de troca de ar em Btu/por 24 h.
Solução:
Pés cúbicos de ar por 24 h
292
Câmara de
Armazenagem, Umidade Relativa do Ar Interior, %
Temp. ºF 70 80 70 80 50 60 50 60 50 60
293
TABELA 10-7A Média de Trocas de Ar por 24 Horas para Câmaras
de Armazenamento
acima de 32 º F devido à Abertura
de Porta
e Infiltração
(Não aplique para câmaras que usam dutos de ventilação ou grades)
Trocas Trocas Trocas Trocas
Volume em deAr | Volumeem deAr | Volumeem deAr | Volumeem dear
Pés Cúbicos por 24h | Pés Cúbicos por 24 h | Pés Cúbicos por 24 h | Pés Cúbicos por 24h
250 38.0 1,000 17.5 30,000 2.7
300 34.5 1,500 14.0 40,000 2.3
400 29,5 2,000 12.0 50,000 2.0
500 26.0 3,000 9.5 75,000 1.6
600 23.0 4,000 8.2 100,000 1.4
800 20.0 5.000 Toe
Nota: (1)Para câmara de armazenagem com antecâmaras, reduzir as trocas de ar a 50% dos
valores na tabala.
Para uso de serviço pesado, adicionar 50% aos valores dados na tabela.
(2) Para câmaras de unidades de gaveta, duplicar os valores da tabela acima.
Do manual ASRE, Volume de Projeto, Edição de 1949, por permissão da Sociedade Ameri-
cana de Engenheiros de Calor, Refrigeração e Condicionamento de Ar.
294
Exemplo 10-8 Sete mil e quinhentas libras de carne de vaca fresca entram num
refrigerador a 102 ºF e são esfriadas a 45 “F cada dia. Determine a carga do pro-
duto em Btu por 24 h.
Solução: Da Tabela 10-10, o calor específico da carne sobre o congelamento é 0,75
Btu/lb ºF. Aplicando a Equação 10-7,
295
Observe-se que nenhum elemento de tempo é inerente na Equação 10-7 e que o
resultado obtido é meramente a quantidade de calor que o produto cederá na refri-
geração à temperatura do espaço. Contudo, dado que no Exemplo 10-8 o produto
é para ser congelado em um período de 24 h, a quantidade de calor resultante repre-
senta a carga do produto para um período de 24 h. Quando o tempo de refrigeração
desejado é inferior a 24 h, a carga de produto equivalente para um período de 24 h
é determinada dividindo-se a quantidade de calor pelo tempo de congelamento
desejado para o produto obter a taxa a cada hora de congelamento e então, multi-
plicando o resultado por 24 h para determinar a carga de produto equivalente para
um período de 24 h, Quando ajustada para incluir estes dois fatores, a Equação
1O-7 é escrita:
296
É
á q
8
“o emos! mm ”
angu 8 Mes « 01 “O
nie, de Reste. "Mo 1.0 110
inal de Restr N 4 01 ss
Damascos ICurio 51 , a | emlos m [gs ”
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Bananas durecim. nm 104,7 79 ER mw im ”m
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nic. de Restr. EE no 100 159
inal de Rest x 41 01 tos
Tâmaras |Curto ne na 010 03 m | io 150
(maduras) qm 15.4 I0M g “0. 156
atuais c em cálculos c irão variar com a relação entre o tempo de carga e tempo
total de resfriamento, Como um exemplo, os resultados dos testes mostram que nas
operações típicas de resfriamento de carne de vaca e de porco, o regime de resfria-
298
TABELA 10-9 (Continuação)
ÕES DAS CAMARAS DADOS DE
FTADAS RESFRIAMENTO É
TIPO midede | 4 $ s q
VEGETAIS] DE
ARMA. -
GadFGrad.| % | cila % D Ede
|2 Produto, £
téElIio“
ZENAGEM Reco) Al- 13 3 o % Ê Bs 22
en| cance L2 x o
dada | Porm ês E ja jr =
Alface píCurto 19-95
ILongo gelado) | 3$ | 11% 10.95 2-3 Sem
Melões Curto es | 45.50 1.05 o E
Melões
de água |Longo Je HH 40 15.05 24Sem
Néctar |
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Canta: linic.de Restfr. “0 | so 7 1990
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Cebolas Curto
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299
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CIUDUNADHY "XE e
direitos
com
Material
Dados projetados para armazenamento de carne
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150
159
150
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un
-——
direitos
as
penas
com
Material
aaa para armazenagem variada
EE.
Hi
EE E
Dados
De Carrier + Data.
10-11
TABELA Epp e has Mal fa ojetis! |
E E 5 45 É dl RGE gi s21 | :ê as : did e :
Sli ER PoRERE OHE disso fria au
nador da equação. Assim, o fator de regime de resfriamento para carne de vaca,
como mostrado na Tabela, é 0,67 (1/1,5).
Quando o fator do regime de resfriamento é usado, a Equação 1 0-8 é escrita:
O e mem AO MD - (10.9)
(tempo de resfriamento) (fator de regime de resfriamento)
Q = (m)(h,) (10-10)
302
2 h
128 000 Btu/24 h
ii
303
FRUTAS VEGETAIS
Géneros de 1º Temperatura Bru por h Géneros de 1º Temperatura Eree quo dr
Necessidado em "F por Ib Necessidade em F por Ho
Maçãs
Asoarcos q 0
32 ua 40 | no
Feiões, Lima Wu +70
ac tas ia aa so ac Eae Ds ao Ao
Damascos Feições, fava 32 999
40 | 149
e O | SW 4m
, Beterrabas ! 2 055
Banana 40 Oss
Conserva so 150
Amadurecimento SR A a reter iate -— — rm é ums mm
| . a a trepolho) 40 095
A aim Couve io cep MR32 oo À om 059A
e e 40 05
Cerejas anca rama aeee 280
Couve-flor 2 059
e damaiças noi maias 0 095
Amoras me re NO A ARO
Cenouras | 32 045
49 07
“Tin O so 70
varas , CErenços: Amo REAR eERR OAPs E
SO Sos rd
059
Froscas 40 095
AMD A ARO
Toraria Milho, Doce 7 015
ti 10 NO
Pepinos 028
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Uvas e 3
Chicória rasas RE 200
Allace 240
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Limões o E [1] o
Moldes 028
E pec fexceto OH
Limos Melões de Água) 75
Cogumelos no
ni AMO
Cebolas 08
Laranjas 039
e
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Pastinaças
= 045
om
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Ervilhas IO
treme
te Peras Pimentas
ARO057
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Ameixas 40 o
o 70 eU
e " Espinafro No 0 N o 200)
Marmelos Botata Doce o o rom
Tomates
De e (Verdos) 60 RE
Moiigói (Maduros)
Nabos
MORn 040
“0 050
AMA
calor. O calor desprendido é chamado calor de respiração e deve ser considerado
como uma parte da carga do produto onde quantidades consideráveis de frutas e/ou
vegetais são mantidas em armazenagem a temperaturas acima da temperatura de
congelamento. A quantidade de calor que se desprende do processo de respiração
depende do tipo e temperatura do produto. O calor de respiração para várias frutas
e vegetais é registrado na Tabela 10-12.
Uma vez que o calor de respiração é dado em Btu por libra por h, a carga do
produto proveniente do calor de respiração é determinada multiplicando a massa
total do produto pelo calor de respiração conforme dado na Tabela 10-12, isto é,
Perdas Carga
Carga do Motor Conjugada
Conjugada no Espaço no Espaço
Motor no Espaço Refrigerado Refrigerado
CV Refrigerado! Exterior? Exterior”
* Para usar quando tanto o rendimento útil quanto as perdas do motor são dissipados dentro
do espaço refrigerado; ventiladores de acionamento de motores para frigoríficos com unidades
de circulação forçada.
Para usar quando as perdas do motor são dissipadas para o exterior do espaço refrigerado c
o trabalho útil do motor é gasto dentro do espaço refrigerado; bomba de um sistema de circula-
ção de salmoura ou sistema de água gelada, motor do ventilador localizado externamente no
espaço refrigerado movimentando o ar circulante dentro deste.
3 Para usar quando as perdas de calor do motor são dissipadas dentro do espaço refrigerado €
o trabalho útil gasto no exterior refrigerado; o motor no espaço refrigerado movendo a bomba
ou ventilador localizado no exterior do espaço.
Do Manual ASREK, Volume de Projeto, Edição 1949, com permissão da Sociedade Ameri
cana de Engenheiros de Calor, Refrigeração e Condicionamento de Ar.
305
Do Manual ASRE, Volume de Projeto, Edição 1949, por permissão da Sociedade Americana
de Engenheiros de Calor, Refrigeração e Condicionamento de Ar.
306
Observe-se que os fatores de uso registrados na Tabela 10-15 variam com o volu-
me interno do refrigerador e com a diferença de temperatura entre as partes interna
e externa do refrigerador. Também, é feita uma concessão para uso pesado e nor-
mal, Os usos pesado e normal já foram definidos na Secção 10-14. Não é usado
nenhum fator de segurança quando a carga térmica é calculada pelo método rápido.
A carga térmica total é dividida pelo tempo de funcionamento necessário para o
equipamento para determinar a carga média horária usada para selecionar o equipa-
mento (veja Exemplo 10-13).
Solução:
Área de superfície externa = 4X 18 pésX 10 pés
= 720 pés
= 2X 10 pés X 10 pés
= 200 pés?
920 pés”
Volume interno (desde que a espessura total da parede seja 6 pol, as dimensões
internas são 1 pé inferiores às dimensões externas)
307
TABELA 10-15 Rendimento de Calor de Uso
o — O am —- - ———. — e —
2º Médio 1.68 | 187 2m 258 agi [us [us fas fuma (ua 408
“
| 200 édio O | MOR UR 54.7 MTha TA GTA TT) TO) BM. 99.5
esado 1.58 | 04,2 To | ROM | 8 | os ta tro 126 2 158
1 500 édio NO | 46.8 46.0 o. 5.2 | MES| 644) q 74.6 | 82,8 2
esado 1.50 0.0 75.0 Nos O.0 | v7.5 | 05 ER [20 RO 150
2 000 Médio as | 444 41.8 15.9 Mila) ss) w7TI| amas] 75.2 R1.5
Armazenagem | .775 | MO us 8 12.6 ses 504 | 514 | 58141) q2 61.8 77.5
3 000 Médio 750 | 30.0 7.5 13 SOL ASSIS) MZ) 0] 07.5 75.0
Armazenagem 516 24.0 Sm 41.7 44.6 tr.4 ur 4 .u 44.4 54.8 57.0
5 000 Armazenagem | Mi | 16.1 2 22.2 Melmelmlms) nz) mas 40,3
7 500 Armazenagem | 5 | 122 15.4 16.8 IS. 4 JO SI 24) DD) MA) 27.5 v0.5
10 000 Armazenagem | .210 0.0 12.0 11.2 Malisoltslisol tozi 216 24.0
20 000 Armazenagem 187 7.48 945 10,3 11.2 ee to 1 14.0 15.0 ló 8 18.7
50 000 Armazenagem | .I78 7 8.90 ol mTi mel sl mal Mmzlmo 7.
75 000 Armazenagem | .170 7.04 8 RO MOS OG MSL RS) MA 15.8 17.06
100 000 Armazenagem | .17) 0.92 8 65 o, 58 DAL mz nal mol ISA | 15.6 17.3
O mm am — ee. o am a — —— — — o. — —- == ue a a e — — —
» Para serviço pesado e médio, a carga do produto é bascada na entrada do produto a io graus
acima da temperatura do refrigerador; para armazenagem longa, a temperatura de entrada é
aproximadamente igual à temperatura do refrigerador.
Onde a carga do produto não é a de costume, não usc esta Tabela.
Do Manual ASHRAE, Volume de Fundamentos, Edição 1972, por Permissão da Sociedade
Americana de Engenheiros de Calor, Refrigeração c Condicionamento de Ar.
308
autorais
direitos
com
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Material
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opoJed Ep JOjB) op OMISUNpUa 9L-OL VIIIVL
Calor médio de respiração de vegetais
(Tabela 10-12) = 0,09 Btu/lb h
Carga de rendimento da parede:
Área X fator de rendimento da parede
= 920 pés? X 81 Btu/(pés?) (24 h)
= 74 500 Btu/24h
Carga de troca de ar:
Volume interno X trocas de ar X fator de troca de ar
= 10 200 Btu/h
310
= 10 600 Btu/h
Solução: O fator U para o teto (Tabela 10-3) é 0,069 Btu/(h) (pé?) (ºF); para
o piso (Tabela 10-3), 0,066 Btu/(h) (pé?) (ºF); e para as paredes (Tabela 10-1),
0,066 Btu/(h) (pé?) (ºF). Dado que DT através de todas as paredes exceto da pa-
rede este, incluindo chão e teto, é o mesmo, e uma vez que a diferença de fatores
U na parede é pequena, as paredes podem ser agiomeradas juntas para cálculo. Não
há DT por entre parede este e consequentemente, nenhuma quantidade de calor
através da parede. A área de superfície externa das paredes, exceto a parede este,
é 2000 « O volume intemoé 5400 pés”,
o número de trocas
de ar por 24 h
(Tabela 10-7) por interpolação e considerando uso normal, é 6,9, e o fator de troca
de ar (Tabela 10-6) é 2,17 Btu/pé?. O calor específico (Tabela 10-10)é 0,75 Btu/
(1b) (ºF).
Exemplo 10-15 Três mil caixas de maçãs são armazenadas a 35 ºF num refrige-
rador de armazenagem de 50 pés X 40 pés X 10 pés. As maçãs entram no refrigera-
dor a uma temperatura de 85 ºF e à taxa de 200 fardos diários, por causa dos 15
dias do período de colheita. As paredes, incluindo piso e teto, são construídas de
uma prancha de 1 pol de ambos os lados dos montantes de 2 X 4 e são isoladas com
3 5/8" de lã mineral. Todas as paredes são sombreadas e a temperatura ambiente é
85 ºF..O peso médio de maçãs por caixa de fardo é 59 Ib. Os fardos de caixa tém
um peso médio de 4,5 Ib e um valor de calor específico de 0,60 Btu/lb ºF. Deter-
mine a carga térmica média frequente baseada em um tempo de operação para o
equipamento de 20 h.
Se
H
(200 X 4,5) (0,6) (50)
Caixas de fardo e dr ae —— — EGrs GU
0,67
= 40 300 Btu/24 h
Respiração = (m) (calor de reação) (24 h)
= (3000 X 59)(0,023) (24 h)
= 97700 Btu/24 h
Adição | 541 200 Btu/24 h
Fator de segurança (10%) 154 000 Btu/24 h
Carga térmica total 1 695 200 Btu/24 h
Carga térmica total
Carga média horária
ti
Tempo de operação
—
| 695 200 Btu/24 h
a es = —re.
em adm —
20 h
= 84 800 Btu/h
Exemplo 10-16 Vinte e duas mil libras de carne de ave preparada são congeladas
a jato em carros de mão por dia (24 h) num túnel de congelamento de 14 pés X
9 pés X 10 pés de altura (veja Fig. 10-4). A came de ave é resfriada a 45 “F antes
de entrar no congelador onde ela é congelada e sua temperatura abaixada para O ºF
para armazenagem, O consumo de luz é 200 watts. Os carros de mão carregam o
total de 1400 Ib de carne de ave diária e têm um calor específico de 0,25 Btu/lb/ºF.
As divisões adjacentes norte e este para a câmara do equipamento e vestíbulo são
construídas com telha de barro de 6 pol isoladas com placa de cortiça de 8 pol,
As divisões sul e oeste para o frigorífico de armazenagem são de telha de barro de 4
pol com isolamento de placa de cortiça de 2 pol. O telhado é uma laje de concreto
de 6 pol isolada com 8 pol de placa de cortiça e coberto com alcatrão, feltro e
pedregulho. O piso é uma laje de concreto de 6 pol isolada com 8 pol. de placa de
cortiça e acabada com 4 pol de concreto. O piso está sobre um espaço rasteiro ven-
tado. O telhado é exposto ao sol. O telhado do equipamento é bem ventilado,
tanto que a temperatura interior é aproximadamente igual à temperatura do ar livre
projetada para a região (92 “F). A temperatura projetada do interior, tanto para a
câmara de armazenagem como para o congelador, é O ºF. A temperatura do vesti-
bulo e umidade relativa são 50 “F e 70%, respectivamente, Determine a carga média
horária de refrigeração baseada em 20 h por dia de tempo de operação para o equi-.
pamento,
Solução:
Área de superfície externa
313
Telhado (9 pés X 14 pés) = 126 pés?
Piso (9 pés X 14 pés) = 126 pés?
Divisão N (9 pés X 10 pés) = 90 pés?
Divisão
& (14 pés X 10 pés) = 140 pés
Volume interno (8 pés X 9 pés X 13 pés) = 936 pés”
Fatores U
Telhado (Tabela 10-3) = 0,036 Btu/(h) (pé?) (ºF)
Piso (Tabela 10-3) = 0,035 Btu/(h) (pé?) (ºF)
Divisões N e E (Tabela 10-1) = 0,035 Btu/(h) (pé?) (ºE)
Fator solar do telhado (Tabela 10-5) = 20 ºF
Trocas de ar (Tabela 10-7B) = 14,0/2 por 24h
Fator de troca de ar (Tabela 10-6B) = 1,48 Btu/pé
Calor específico da carne de ave (Tabela 10-10)
Acima do congelamento = 0,79 Btu/lb ºF
Abaixo do congelamento = 0,37 Btu/lb ºF
Calor latente da came de ave (Tabela 10-10) = 106 Btu/lb
Temperatura de congelamento = 27ºF
Carga de calor através das paredes = (4) (U) (D) (24 h)
Telhado = (126) (0,036)
(92º + 20º) (24) = 12 200 Btu/24h
Piso = (126) (0,035)
(92º) (24) = 97%)%00 Btu/24h
Divisão N = (90) (0,035) (92º) (24) = 7000 Btu/24 h
Divisão E = (140) (0,035) (50º) (24) = 5 900 Btu/24 h
Carga de troca de ar = (volume interno) (trocas de ar) (fator
de troca de ar)
= (936) (7,0) (1,48)
= 9 700 Btu/24 h
314
Solução;
Área de superfície extema 750 pés”
Volume interno
(8 pésX 13 pés
X 7 pés) 728 pés”
Fator de rendimento da parede
(Tabela 10-16) 99 Btu/(pés?) (24 h)
Trocas de ar (Tabela 10-7B)
(interpolada) 16,7 em 24 h
Rendimento de calor por pé cúbico
(Tabela 10-6B) (50% UR) 3,88 Btu/pés?
Carga de calor através das paredes:
área X fator de ganho da parede
= 750 X 99 74 250 Btu/24 h
Carga de troca de ar:
315
316
Exemplo 10-19 Uma certa amostra de isolamento de * poliuretano tem uma condu-
tividade térmica (k) de 0,17 (Btu) (pol)/(h) (pé?) (CF). Determine o valor k em
unidades do Sistema intemscional
Solução: A condutividade térmica (k) tem unidades de (W) (m)/(m?) (CK). Por
cálculo matemático, esta fração reduz-se para W/(m) (CK). Aplicando o fator de
conversão da Tabela 1-1,
0,0245
0 =(4) > (h-T)= Gm) 0,1016
(14º)= 27W
Exemplo 10-21 Da Tabela 10-4, o coeficiente de convecção para a superfície de
uma parede externa com uma velocidade de vento de 7,5 m/h (3,35 m/s) é 4 Btu/
(h) (pé?) (ºF). Determine o valor do coeficiente de convecção em unidades do Sis-
tema Internacional,
317
de 0,047 Btu/(h) (pé?) (ºF). Se a diferença de temperatura é 52 ºC, determine o
rendimento de calor através do telhado em watts,
Q = (80m?)(0,267)(52º) = 1,11 kW
Problemas Usuais
10-1 Determine o valor de € para uma espessura de 4 ue de um material de
isolamento tendo um valor k de 0,24 (Btu) (pol)/(h) (pé?) (ºF).
10-2 Supondo uma velocidade de vento de 7,5 m/h, calcule o valor de U para
uma parede construída de tijolo de barro vazado de 8 pol isolada com 6 pol
de espuma de poliuretano e acabada no interior com 0,5 pol de reboco de
cimento.
10-3 Uma parede de refrigerador de 10 pés por 18 pés é isolada com o equiva-
lente de 3 pol de poliestireno expandido. Determine o ganho de calor atra-
vés da parede em Btu por 24 h se a temperatura interna for 37 ºF e a tem-
peratura externa for 78 ºF.
10-4 Um refrigerador é equipado com oito portas de vidro de vidraça tripla me-
dindo cada uma 2 pés por 2,5 pés. Determine o ganho de calor de condução
através das portas em Btu por hora, se a diferença de temperatura entre o
interior e o exterior for 40 F.
10-65 À parede norte de um depósito de armazenagem fria é de 12 pés por 60 pés
e é construída de 8 pol de tijolo de barro vazado isolado com 6 pol de pla-
ca de cortiça. A temperatura de projeto interna local é - 10 ºF, Determine
o ganho de calor através da parede em Btu por 24 h,
10-6 Um depósito de armazenagem fria tem um telhado plano de 30 pés por 50
pés, construído de 4 pol de concreto coberto com alcatrão e pedregulho
e isolado com o equivalente de 4 pol de placa de cortiça. Se o telhado é
descoberto e o interior do depósito é mantido a 35 “F, determine o ganho
de calor através do telhado em Btu por hora.
10.7 O piso da câmara de armazenagem fria descrito no Problema 10-6 consiste
de uma laje de concreto de 2 pol isolada com o equivalente de 3 pol de
placa de cortiça e acabado com 2 pol de concreto. Determine o ganho
de calor através do piso em Btu por hora.
10-8 Uma câmara de armazenagem frigorífica tem um volume interior de 2000
pés* e é mantida a uma temperatura de - 10 ºF. O uso é leve, e as condições
de projeto externo (antecâmara) são 50 ºF e 70% UR. Determine a carga de
troca de ar em Btu por 24 h.
318
Problemas Métricos
10-14 Uma certa amostra de isolamento de em De tem uma condutividade
térmica (k) de 0,2 (Btu) (pol)/(h) (pé*) (ºF). Determine o valor de k em
unidades do Sistema Internacional.
10-15 Determine o regime de transmissão de calor em watts através de uma secção
de 32 m” do isolamento de poliestireno descrito no Problema 10-14, se a
espessura do isolamento for 0,1525 m e a diferença de temperatura entre os
dois lados for 60 “C.
10-16 Da Tabela 10-4, o coeficiente de convecção para uma superfície de parede
externa com uma velocidade de 15 m/h (6,7 m/s) é 6 Btu/(h) (062) (ºF).
Determine o valor do coeficiente de convecção em unidades do Sistema
Internacional.
10-17 A parede de uma construção de 3,5 m por 8 m tem um valor U de 0,032
Btu/(h) (pé?) (CF). Se a diferença de temperatura for 60 “ºC, calcular o ganho
de calor através da parede em watts.
319
321
JH
MS
espa mada
E. a] [—Ua (—ty-
A —
w ),
(a) (b)
tí pi ca s en co nt ra da s em ev ap or adores
Fig 11:3 Algumas formas
pl ac a. (C orte si a do s Pr od ut os Dean, Inc.)
tip o
j
14
4 |
k
325
Fig 11-9 Câmara de Gelo. A capacidade de refrigeração excedente é
estabelecida compondo-se uma bateria nos evaporadores de placa.
(Cortesia da Companhia de Refrigeração Dole).
rante, o espaço entre as placas é ou cheio com uma solução eutética ou esvaziado,
de modo que a pressão atmosférica exercida na superfície externa das placas fixa-as
firmemente contra o interior da tubulação. Aqueles que contém a solução eutética
são usados especialmente quando é requerida uma capacidade excedente. Muitos
são usados em caminhões refrigerados. Em tais aplicações, as placas são montadas
vertical ou horizontalmente do teto ou paredes do caminhão (Fig. 11-5) e geral-
mente são unidas a um sistema de instalação central de refrigeração, enquanto os
caminhões ficam estacionados no terminal durante a noite. A capacidade refrige-
rante assim armazenada na solução eutética, é suficiente para refrigerar o produto
durante as operações do próximo dia. A temperatura das placas é controlada pelo
ponto de fusão da solução cutética.
Os evaporadores tipo placa podem ser usados sozinhos ou em grupos. A Fip.
[1-6 ilustra como as placas podem ser agrupadas juntas para a montagem de teto
em câmaras de retenção, instalações fechadas, frigoríficos, etc. As placas podem
ser derivadas para fluxo paralelo do refrigerante (Fig. 11-7) ou ligadas para fluxos
em série.
Os evaporadores de placa proporcionam excelentes prateleiras em câmaras frigo-
ríficas e aplicações similares (Fig. 11-8). Eles também são muito usados como divi-
326
sões em frigoríficos, caixas de exposição de alimentos congelados, câmaras de
sorvete, fontes de soda, etc. Os evaporadores de placa são usados especialmente
para instalações de resfriamento de líquido, onde as raras condições de carga máxi-
ma são encontradas periodicamente, Pela reconstrução de um banco de gelo sobre
a superfície das placas durante os períodos de cargas de luz, uma capacidade de
refrigeração excedente é estabelecida, o que ajudará o equipamento de refrigeração
a carregar a carga através de condição pesada ou máxima (Fig. 11-9). Uma vez que
isto permite o uso de equipamento de capacidade menor do que poderia ordinaria-
mente ser requerido pela carga máxima, é obtida uma economia no custo inicial
e geralmente também nas despesas de operação.
327
a superfícic do evaporador. Contudo, alguma circulação do fluido resfriado por
gravidade ou por ação de uma bomba é ainda necessária para boa transmissão
de calor. º
Independentemente de como o calor alcança a superfície do evaporador, ele deve
passar através das paredes do evaporador para o refrigerante interno por condução.
Portanto, a capacidade do evaporador, isto é, a taxa à qual o calor passa através das
paredes, é determinada pelos mesmos fatores que controlam a taxa de fluxo de
calor por condução através de qualquer superfície de transmissão de calor e é ex-
pressa pela equação
Q=AXUXOD (11-1)
| R L
— = p= 4—— (11-2)
A / k Lo
onde: U = ao fator de condutância em Btu/(h) (pé?) (CFD)
f, = ao fator de condutância da película da superfície interna em Btu/(h)
(superfície interna pés?) (ºFD)
L/K = à resistência ao fluxo de calor oferecida pelo metal de tubos e aletas
fo = ao fator de condutância da película da superfície externa em Btu/(h)
(superfície externa pés?) (ºFD)
R = à relação entre a superfície externa e a superfície interna
Uma vez que se faz necessária uma taxa elevada de transmissão de calor através
das paredes, o fator de condutância ou fator U deve ser tão alto quanto possível. Os
metais, por causa de seu elevado fator de condutância, são geralmente empregados
na execução do evaporador. Contudo, deve-se selecionar um metal que não reage
com o refrigerante. Ferro, aço, latão, cobre e alumínio, são os metais mais comu-
mente usados. Ferro e aço não são atacados por qualquer um dos refrigerantes co-
muns, mas são passíveis de sofrer oxidação se houver alguma umidade livre no sis-
tema. O latão e o cobre podem ser usados com qualquer refrigerante, exceto amô-
nia, que dissolve cobre. O alumínio pode ser usado com qualquer refrigerante, exce-
329
Me pt To). (11-3)
3º 28
fileira fileira
Saindo «--—— a
&| a |R
Ãr «- - =, . o
32º
Temperatura <: o
* Ar
30º df res do om
333
337
rior molhada e, consequentemente, a taxa de transmissão de calor mais elevada
possível, Como mostrado na Fig. 11-19b, o evaporador inundado é equipado com
um acumulador ou tambor compensador que serve como um coletor de líquido do
qual o refrigerante líquido é circulado por gravidade através dos circuitos do evapo-
rador. O nível do líquido no acumulador é mantido por um controle flutuante supe-
rior ou inferior, e o vapor gerado pela ação de ebulição do refrigerante nos tubos é
separado do líquido na parte superior do acumulador e entra diretamente dentro
da linha de sucção continuamente com o jato de gás que resulta quando a pressão
do refrigerante é reduzida da pressão de condensação para a pressão do evaporador.
Observe-se que o jato de gás nunca penetra na porção de transmissão de calor do
evaporador.
Um evaporador de sobrealimentação líquida é aquele em que a quantidade de
refrigerante líquido circulada através do evaporador é consideravelmente excessiva
em relação âquela que pode ser vaporizada. Como mostrado na Fig. 17-29, o
excesso de líquido é separado do vapor num coletor de baixa pressão ou acumu-
lador, e recirculado ao evaporador, enquanto o vapor é extraído da sucção do
compressor. As taxas de recirculação alcançam de uma baixa de 2 para | a uma
elevação de 6 ou 7 para 1, sendo as taxas mais elevadas, usadas com amônia e, as
mais baixas, com Refrigerantes 12, 22 e 502. Uma taxa de recirculação de 3 por 1
significa que está sendo circulado três vezes tanto líquido, quanto pode ser vapori-
zado;, neste caso a composição do refrigerante na linha de retorno do acumulador
será composta de duas partes de líquido e uma parte de vapor por peso. Com recir-
culação de líquido adequada, a umidade das superfícies internas do tubo e o desem-
penho de evaporadores de sobrealimentação são semelhantes aos resultados obtidos
com operações de inundação plena. A taxa de recirculação ótima para melhor
desempenho do evaporador varia com o número de fatores e é muitas vezes difícil
de predizer. A fim de obter desempenho proporcional, é importante que as reco-
mendações do fabricante do evaporador sejam seguidas tão exatamente quanto
possível. Como no caso de evaporadores de expansão seca, o fluxo de líquido den-
tro dos evaporadores de sobrealimentação é controlado através de algum tipo
de dispositivo de medição, geralmente uma válvula de expansão manual ou um
orifício que é projetado ou ajustado para a máxima taxa de fluxo requerida na
carga culminante.
Os evaporadores de sobrealimentação (recirculação de líquido) são mais comuns
e mais economicamente empregados em sistemas de evaporadores múltiplos como
mostrado na Fig. 11-20. Enquanto são encontradas pequenas dificuldades no
controle da taxa de recirculação para um evaporador simples, o equilíbrio de um
sistema múltiplo de evaporador é um pouco mais tedioso, mas toma-se mais fácil
são
quando a taxa de recirculação aumenta. Por esta razão, as taxas de recirculação
mais elevadas para um sistema de evaporador múltiplo, do que para um evaporador
simples. Também, a fim de evitar a sobrealimentação excessiva do remanescente
dos evaporadores ativos, é instalada uma válvula de derivação ao lado da descarga
da bomba para enviar o líquido excessivo de volta ao recipiente de baixa pressão,
quando um ou mais dos evaporadores do sistema estiver desligado. Uma localização
alternada para a válvula de derivação fica no fim do circuito do refrigerante, mais
longe da bomba (mostrado pontilhado na Fig. 11-20).
342
347
10 200 Btu/h
= CISSFDT 637,5 Btu/(h) (ºF DT)
48"
351
25 000 Btu/h
= 1389 pés?
(1,2) (15)
Os pés lineares do tubo “Prestfin” requeridos
= 1389/8,1 pés? por pé linear (espaço da aleta 1 pol) = 172 pés lineares
pés /m =
Capacidade total (Btu/h) : X taxa de calor sensível
(11-5)
Queda de temperatura doar X 1,08
355
25 200 Btu/24 h
61 -—— = 1575 Btu/h
I
Capacidade requerida
— = X Diferença de temperatura (DT) projetada
Capacidade estabelecida
18 775 Btu/h
X 10ºF = 104ºF
18 000 Btu/h
359
Outra vantagem do resfriador tipo Baudelot, que também é oferecida pelo refri-
gerador de tubo duplo, é que o circuito do refrigerante é prontamente dividido em
diversas partes, uma circunstância que permite pré-resfriamento do líquido esfriado
com água fria antes que o líquido entre na parte de expansão direta do refrigerador
(Veja Fig. 17-34).
Saída
de líquido
esfriado
”
E refrigerante
Fig. 11-35 Construção típica de um refrigerador tipo tanque.
agitador movido a motor é utilizado para circular o líquido esfriado sobre a serpen-
tina do resfriador, a velocidade relativamente alta, geralmente entre 100 a 150
pés/m, o líquido sendo aspirado numa extremidade do compartimento da serpen-
tina e descarregado na outra extremidade.
As serpentinas de tubo liso em forma de espiral, mencionadas na Seção 11-4 e a
serpentina tipo canal adutor ilustrada na Fig. 11-36, são dois tipos de serpentina
frequentemente usados em esfriadores tipo tanque. Com qualquer um dos proje-
tos, as serpentinas funcionam submersas. A câmara de gelo mostrada na Fig. 11-9
é outra variação do esfriador tipo tanque.
Os esfriadores tipo tanque podem ser usados em qualquer aplicação de esfria-
mento de líquido onde a higiene não seja um fator principal, e são largamente usa-
dos para esfriamento de água, salmoura e outros líquidos para serem usados como
363
Os diâmetros da carcaça, para esfriador de tubo e carcaça, atingem aproximada-
mente de 6 a 60 pol, e o número de tubos na carcaça varia de menos de 50 para
vários milhares. Os diâmetros do tubo alcançam de 5/8 pol a 2 pol, e a extensão
dos tubos varia de 5 para 20 pés. Os esfriadores projetados para uso com amônia
são equipados com tubos de aço, enquanto aqueles destinados para o uso com
outros refrigerantes são usualmente equipados com tubos de cobre, a fim de obter
um coeficiente de transmissão de calor mais alto. Por causa da condutância da pelí-
cula relativamente baixa de refrigerantes halocarbonados, os esfriadores projetados
para uso com estes refrigerantes são muitas vezes equipados com tubos que são
providos de aletas no lado do refrigerante. No caso de esfriadores de expansão seca,
os tubos são providos internamente de aletas, com aletas longitudinais dos tipos
mostrados na Fig. 11-10, Para operação inundada, os tubos são providos externa-
mente de aletas, usando uma aleta muito curta que sé vrojeta da parede do tubo
aproximadamente só 1/16 de polegada. Como uma regra geral, os esfriadores de
expansão seca são empregados em instalações de tonelagem pequena e média, que
requerem capacidades que alcancem aproximadamente de 2 a 250 toneladas, mas
são acessíveis em maiores capacidades. Esfriadores inundados, aproveitados em capa-
cidades alcançando aproximadamente de 10 a vários milhares de toneladas são apli-
cados frequentemente em instalações de grande tonelagem,
367
Alimentação
Fig 11-44 Resfriador de tubo e carcaça vertical “Spira-Flo”, projetado para operação inun-
dada. É dado à água que vaza através dos tubos, uma ação de torvelinho por bocais especial-
mente projetados (detalhe). (Cortesia da Corporação Worthington).
371
Ae, ES
a)
/A E ”Z
de salmoura f
A
temo
refrigerado ou
|;
/;
/
A
;f
/ / Saimoura fria
DITITIVIZTISSIIITIIIITIDIVIITY
7 para a
serpentina
Salmoura quente
para o resfriador
Controle de
Liquido refrigerante
do coletor AC A MAIA AAA,
ç
4
/
A
Vapor para g/ ;;
a admissão do / í
compressor 7 /
A
Z PIIPISISINIITISSIDISIISISIITS À» E
/
= Bomba de
NS
Controle de refrigerante
Líquido UERR
do coletor + 4 o da
NR
ro e
Pa
oa
as
É
o
|
RT ES
Fig. 11-46 (a) Sistema indireto. (b) Sistema indireto —- serpentina de salmoura
em duto de comunicação,
375
õ 1.035 S.l 0.938 27.0 0.432 8.22 8.65 3.230 61.37 64,6
ó 1.043 6.1 0.927 25.5 0.523 6.19 8.71 3.906 61.19 65.1
E; 1.050 7.0 0.917 24.0 0.613 8.15 8.76 4.585 60.91 65.5
8 1.057 8.0 0.907 23.2 0.706 B.li 8.82 5.280 60.72 66.0
y 1.065 9.0 0.897 21.8 0.800 8.09 8.89 5.985 60.51 66.5
IO 1.072 10.1 0.888 20.4 0.895 8.05 8.95 6.690 60.21 66.9
1 1.080 10.8 0.879 18.5 0.992 8.03 4.02 7.414 59.99 67.4
Iz 1.087 11.8 0.870 17.2 1.090 7.99 9.08 8.136 59.66 67.8
13 1.095 12.7 0.862 15.5 t. 188 7.95 9.14 8.879 59.42 68.3
I4 1.103 13.6 0.854 13.9 1.201 7.93 9,22 9.632 59.17 68.8
So ill 14.5 0.847 12.0 1.392 7.89 9.28 10.395 58.90 69.3
lá 1.118 15.4 0.840 10.2 1.443 7.84 9.33 11,168 58.63 69.8
17 |.126 16.3 0.833 8.2 1.598 7.80 92,40 11.951 58.36 70.3
18 1.134 17.2 0.826 6,1 1.705 7.76 9.47 12.744 58.06 70.8
19 |. 142 18.1 0.819 4.0 1.813 7.73 9.54 13.547 57.75 71.3
20 1.150 19.0 0.813 - 1.8 1.920 7.68 92.60 14.360 57.44 71,8
21 1.158 19.9 0.807 — 0.8 2.031 7.64 9.67 15.183 57.12 72.3
22 1.166 20.8 0.802 — 3.0 2.143 7.60 9,74 16.016 56.78 72.8
233; NS 21.7 0.706 — 6.0 2.256 7.55 0.81 16.854 56.45 73.3
24 1.183 22.5 0.791 + 3.8 2.371 7.51 9.88 17.712 56.09 73.8
25 1.191 23.4 0.786 +tó.l 2.488 7.46 92.95 18,575 58.72 74.3
25.2 1.200 +32.0
cair —e—
Do Manual ASRE, Volume de Projeto, Edição 1957-58, por permissão da Sociedade Americana de
Engenheiros de Calor, Refrigeração e Condicionamento de Ar.
379
Do Manual ASRE, Volume de Projeto, Edição 1957-58, por permissão da Sociedade Ameri-
cana de Engenheiros de Calor, Refrigeração e Condicionamento de Ar.
lantes, são muitas vezes usados para abaixar o ponto de congelamento da água. Os
agentes anticongelantes mais conhecidos são etileno-glicol, propileno-glicol, Metanol
(álcool metílico), e glicerina. Todos estes compostos são solúveis em água, em todas
as proporções. A temperatura de congelamento de água em solução com percenta-
gens variadas de cada um destes compostosé dada na Tabela 11-5.
O propileno-glicol é, provavelmente, o agente anticongelante mais largamente
usado no serviço de refrigeração. Junto com o etileno-glicol, o propileno-glicol pos-
sui muitas qualidades desejadas. Diferentes da salmoura, as soluções de glicol não
são corrosivas. Elas também não são eletrolíticas e, portanto, podem ser empregadas
em sistemas que contém metais diferentes. Sendo compostos extremamente está-
veis, os glicóis não evaporarão em condições normais de operação. Por causa das
muitas vantagens das soluções de glicol, elas estão sendo usadas para substituir sal-
mouras em um número de instalações, principalmente nas indústrias de laticínios e
de bebidas fermentadas. A troca de salmoura para glicol pode ser completada, prati-
camente sem mudança nos recursos da aparelhagem,
380
a Concentrador
Sailmoura do
concentrador
Saimoura
é do resfriador
Salmoura
aa Fig. 11-46 Refrigerador
de atomização de salmoura
Concentrador
R Salmoura do
concentrador
” Salmoura
para o resfriador
381
são direta com R-502 a - 50 ºF. Qual é a capacidade de refrigeração do
produto nestas condições em Btu por hora por grau Fahrenheit?
11-9 Considerando todas as condições do Problema 11-8, exceto que a veloci-
dade da face da serpentina é reduzida de 600 pés/m para 500 pés/m nomi-
nais, determine:
(a) Os pés cúbicos por minuto de circulação de ar sobre a serpentina.
(b) A capacidade da serpentina em Btu por hora por grau Fahrenheit,
11-10 A carga de um refrigerador de produdo de serviços pesados é 132 000 Btu/
h. O refrigerador deve ser operado inundado com amônia, com a diferença
de temperatura (DT) de 10ºF e uma temperatura de refrigerante de -S0ºF.
Se a velocidade da face da serpentina desejada for 400 pés/m, selecione um
refrigerador de produto apropriado da Tabela R-9.
1-1 Considere que o refrigerador de produto do Problema 11-10 é para ser ope-
rado em expansão direta com R-12 e selecione uma unidade de refrigeração
apropriada,
11-12 A carga sobre um resfriador de salmoura tipo tanque é 6500 Btu/h. A sal-
moura deve ser mantida a uma temperatura de O ºF com uma temperatura
de - 9 ºF, Considerando pouca ou nenhuma agitação da salmoura, calcule
os pés lincares de 1 pol de canalização de ferro requerida para o evaporador.
11-13 Trinta e cinco galões por minuto de água são refrigerados a 58 ºF para
48 ºF com R-12 a 40 ºF. Selecione um resfriador apropriado da Tabela
R-10 e determine a queda de pressão da água no esfriador em libras por
polegadas quadradas.
11-14 Pretende-se refrigerar 60 gpm de água de S6 “F para 46 º“F com R-12 a
uma temperatura de 38 ºF. Selecione um resfriador apropriado da Tabela
R-10 se o comprimento máximo permissível do tubo for 14 pés.
383
no seu curso inferior, e o volume do cilindro quando o pistão está no seu curso
superior. Esta parte do volume do cilindro é encontrada multiplicando-se a área da
secção transversal do diâmetro interno pela extensão do curso.
Área de secção transversal em polegadas quadradas = 0,7854Dº?
Volume do cilindro movimentado em cada curso do pistão .
em polegadas cúbicas a (0,7854D*) (1)
Uma vez conhecido o volume do cilindro, o volume total movimentado pelo
pistão de um compressor de cilindro simples por minuto em polegadas cúbicas,
pode ser determinado multiplicando-se o volume do cilindro pelas rpm (A). Quando
o compressor possui mais do que um cilindro, o rolume do cilindro deve também
ser multiplicado pelo número de cilindros (1). Em qualquer caso, a divisão do resul-
tado por 1728 dará o deslocamento do pistão em pés cúbicos por minuto.
v, —= (0,7854) (da
2,(2)
5? (145
)0) (2) 16,48 pés" À /m
388
dro no final do curso de compressão será aumentada. Quando a reexpansão ocorre
durante o curso de admissão, uma porcentagem maior do volume total do cilindro
será preenchida com o vapor da câmara de compressão reexpandido e o volume do
vapor de admissão recebido durante o curso será menor que quando o volume da
câmara de compressão for menor. Para se obter a máxima eficiência volumétrica, o
volume da câmara de compressão de um compressor de vapor deve ser mantido tão
pequeno quanto possível,
Deve ser sublinhado que isto não deve ser tomado como correto para uma bom-
ba de líquido alternativa. Uma vez que um líquido não é compressível, o líquido
deixado na câmara de compressão no final do curso de exaustão, tem o mesmo
volume específico que o líquido na admissão. Portanto, não há reexpansão do lí-
quido no espaço morto durante o curso de admissão e o volume do líquido recebido
em cada curso é sempre igual ao volume arrastado pelo pistão, independentemente
do afastamento ou espaço morto.
392
Solução:
(a) Da Tabela 16-3, a densidade do vapor saturado
R12a 10ºF 0,7402 Ib/pés*
H
588,04
Capacidade teórica de refrigeração em ton
200
2,94 ton
396
171,8
Taxa de compressão
29,35
Da Fig. 12-4, a eficiência volumétrica = 5,85
= 64%
Capacidade real de refrigeração em ton = 2,64 X 0,64
= 1,69 ton
(b) Para a temperatura de admissão de 40 ºF.
Do Exemplo 12-1, o deslocamento do pistão
do compressor = 16,48 pés” /min
Da Tabela 16-3, a densidade do vapor saturado
R-12a40ºF = 1,263 Ib/pé
Taxa teórica de massa de fluxo = 1648 X 1,263
= 2081 Ib/min
Efeito de refrigeração por libra, evaporação a 40 ºF
e condensação a 120 ºF = 46,55 Btu/lb
Capacidade teórica de refrigeração do compressor = 20,81 X 46,55
= 968,7 Btu/min
968,7
Capacidade teórica de refrigeração em ton = mo
= 4,84 ton
Da Tabela 16-3, a pressão de admissão absoluta = 51,68 Ib/pol?
A pressão de exaustão absoluta = 171,8 Ib/pol?
| 171,8
Taxa de compressão =
. 51,68
= 3,32
Da Fig. 12-4, a eficiência volumétrica = 78%
Capacidade real de refrigeração em ton = 4,84X0,78
= 3,78 ton
400
REFRIGERAÇÃO
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ISBN 85-289-0159-9
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