O Futuro Do Capitalismo-1
O Futuro Do Capitalismo-1
O Futuro Do Capitalismo-1
O futuro do capitalismo
Grupo 3
Quelimane
2022
Leonel Correia
Emmerson Da Silva
Heliodoro Betinho
O futuro do capitalismo
Quelimane
2022
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Índice
1.Introdução...........................................................................................................................................4
2. Objectivos..........................................................................................................................................4
3. Geral...................................................................................................................................................4
4. Específicos.........................................................................................................................................4
5. Metodoligia........................................................................................................................................4
8.Modelos de crescimento......................................................................................................................9
13.Conclusão........................................................................................................................................15
14.Bibliografia.....................................................................................................................................16
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1.0. Introdução
Este trabalho pretende os conceitos fundamentais do futuro capitalista associado aos modelos
do crescimento e económia na União Soviética.
Começam-se por distinguir as várias formas do capitalismo, dentro das quais se salientam os
modelos do crescimento e economia na União Soviética.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
Compreender;
Descrever os modelos do crescimento;
Identificar os principais desenvolvimentos na económia na União Soviética.
1.2. Metodoligia
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2.0. O FUTURO DO CAPITALISMO
O capitalismo sendo um sistema econômico tem o seu principal objetivo se dá pela obtenção
do lucro e da proteção da propriedade privada. O acúmulo de capital, tanto pelos governos
quanto pelos indivíduos, é representado na forma de bens e dinheiro.
A primeira foi elaborada por Marx, para quem o capitalismo é fundamentalmente causado por
condições históricas e econômicas. O capitalismo para Marx é um determinado modo de
produção cujos meios estão nas mãos dos capitalistas, que constituem uma classe distinta da
sociedade.
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senhor. Esse excedente era consumido pelos senhores ou vendidos, quando não eram
consumidos.
2.1.3. Surgimento
Adam Smith foi um defensor dessa liberdade e acreditava que ela serviria para
autorregular a sociedade. O capitalismo também se refere a acumulação de capital, um passo
essencial para alcançar a independência financeira. Paul Collier é um economista britânico de
desenvolvimento que atua como professor de economia e políticas públicas na Blavatnik
School of Government e diretor do International Growth Centre. Atualmente é professor
convidado na Sciences Po e professoral Fellow do St Antony's College, Oxford. Nascimento:
23 de abril de 1949 (idade 73 anos), formação: Universidade Oxford, King Edward VII -
Upper School
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A tendência decrescente das taxas de lucro no sistema capitalista mundial mostra o
caráter histórico, transitório do modo de produção capitalista e o conflito que se estabelece
com as possibilidades de continuar seu desenvolvimento. Karl Marx estava certo quando
previu em O Capital que a taxa de lucro tenderá a cair no longo prazo, década após década.
Não só haverá altos e baixos em cada ciclo de “boom” e crise, mas também haverá uma
tendência à queda no longo prazo, tornando cada “boom” mais curto e cada queda mais
profunda. Assim, as bases da teoria de Marx sobre a tendência decrescente das taxas de lucro
do sistema capitalista mundial estão sendo confirmadas (MARX, Karl. O Capital. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1999).
Segundo Eric Hobsbawn, a crise mundial de 2008 foi pior do que a de 1929-1933,
porque é absolutamente global. O sistema financeiro internacional já não funciona mais. Um
fato indiscutível é que haverá depressão que durará muitos anos. Não há volta atrás para o
mercado absoluto que regeu os últimos 40 anos, desde a década de 1970. A crise global que
começou em 2008 é, para a economia de mercado, equivalente ao que foi a queda do Muro de
Berlim em 1989 em relação à economia socialista. Além disso, esta depressão pode levar a
um novo sistema econômico mundial. Há que se redesenhar tudo em direção ao futuro
(REVISTA “EL VIEJO TOPO”. En la tercera crisis. Entrevista a Eric J. Hobsbawn.
Disponível no website <www.elviejotopo.com>, 2009).
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intensa exploração do trabalho. Isto tem acontecido em escala massiva desde a década de
1990 com a escalada do neoliberalismo no mundo no qual a parte do rendimento nacional que
vai para os salários caiu aos seus níveis mais baixos desde que estes registros começaram a
ser feitos depois da II Guerra Mundial. Além disso, a jornada de trabalho foi aumentada em
todos os países do mundo nos últimos anos. A classe trabalhadora está sendo pressionada,
também, pela introdução do trabalho em tempo parcial, pela produção “just-in-time”, pelos
contratos de período curto, e outras medidas regressivas para aumentar a exploração da classe
trabalhadora.
A queda dos salários abaixo de seu valor é uma das ações adotadas para
contrabalançar uma taxa de lucro cadente. O excesso relativo da população economicamente
ativa é outro fator neutralizador da queda das taxas de lucro. O desemprego em massa em
todo o mundo, que agora se tornou uma característica permanente, está servindo para rebaixar
os níveis salariais e para baratear o custo da força de trabalho além de aumentar o tempo de
trabalho excedente, isto é, a mais-valia para os capitalistas. A redução dos “custos salariais” é
a principal característica nos últimos anos, enquanto os capitalistas buscavam elevar seus
lucros. O investimento de capital em países estrangeiros de baixo custo da mão de obra rende
também uma mais elevada taxa de lucro. A liberalização do mercado dos países capitalistas
periféricos e semiperiféricos, incluindo a privatização dos serviços públicos básicos, também
abriu possibilidades para novos investimentos, e todos eles permitiram neutralizar a tendência
de queda da taxa de lucro.
É oportuno observar que as crises sucessivas que afetam o sistema capitalista podem
neutralizar a tendência de queda da taxa de lucro porque ao levar alguns capitalistas à ruína,
as crises podem permitir uma recuperação dos lucros à custa de outros capitalistas. Os meios
de produção dos capitalistas arruinados podem ser comprados por outros capitalistas a preços
de liquidação, o valor das matérias-primas cairá e o desemprego obrigará os trabalhadores a
aceitarem salários mais baixos. A produção voltaria a ser rentável e a acumulação de capital
se reiniciaria. Dessa forma, pode haver períodos longos, mesmo décadas, em que a tendência
da taxa de lucro a cair é cancelada pelas ações neutralizadoras acima citadas. Estas podem
deter todo o processo e mesmo revertê-lo, mas não indefinidamente. Eventualmente, esta
tendência de queda irá se reafirmar e agir como uma barreira ao desenvolvimento do
capitalismo.
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A intervenção do Estado é também uma arma utilizada para neutralizar a tendência de
queda das taxas de lucro do sistema capitalista mundial ao evitar os primeiros sintomas da
crise que se desenvolvam na direção de um colapso absoluto, mas, também, obstruir a
capacidade de alguns capitalistas para que restabeleçam suas taxas de lucros à custa de outros.
Isto é o que está acontecendo no sistema capitalista mundial após a crise global de 2008. Os
governos nacionais intervieram para evitar a ameaça de grandes quebras. Mas, ao fazê-lo,
impediram que a reestruturação do sistema capitalista fosse suficiente para superar as pressões
que haviam causado a ameaça de falências. Em síntese, é importante reconhecer que o sistema
capitalista somente tem conseguido sobreviver devido às suas crises recorrentes, à exploração
da classe trabalhadora, aos investimentos em países periféricos e semiperiféricos, à
intervenção do Estado sobre a economia e às grandes somas de capital desviadas para o gasto
improdutivo pelo Estado.
Segundo François Chesnais, nenhum outro setor da economia pode ostentar taxas de
retorno tão elevadas, nem mesmo qualquer uma das maiores empresas do setor produtivo
pode sequer igualar os lucros recordes do sistema financeiro. Em decorrência de seus vínculos
com as demais formas concretas do capital, ao esbarrar com as crises dos setores produtivos e
comerciais, o capital financeiro também acaba por sofrer as consequências de seus colapsos e
vice-versa. Trata-se, pois, de uma simbiose explosiva. Por conseguinte, a dominação do
capital financeiro, que se acha, por sua vez, dominado pelo fetiche do lucro imediato, é
dependente da produção de mercadorias e das contradições resultantes da extração do lucro e
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de sua repartição entre as frações do capital no processo permanente e infinito da busca pela
valorização do capital como motor da acumulação (CHESNAIS, François. Les dettes
illégitime. Quand les banques font main basse sur les politiques publiques. Paris: Editions
Raisons d´agir, 2011).
Apesar de todos os artifícios para neutralizar a tendência da queda das taxas de lucro
do sistema capitalista mundial e do avanço tecnológico não impedirá sua derrocada porque o
custo político e social seria imenso para a humanidade com a sua manutenção. Antes de seu
colapso no século 21, o sistema capitalista mundial será arruinado pela depressão econômica
durante muitos anos gerando em sua escalada a falência de muitas empresas, o desemprego
em massa em escala planetária, a inviabilização econômica dos extremamente endividados
Estados nacionais e a rebelião das massas em todo o mundo.
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comparativas. Mill também aborda o assunto em seu Principles, assim como Marx, em O
capital.
Os marginalistas e neoclássicos praticamente não acrescentaram nenhuma
contribuição digna de nota a esse campo dos estudos econômicos. A convicção no equilíbrio
estático afastou os adeptos desse postulado do campo de investigação dos fenômenos relativos
à mudança de estado dos sistemas econômicos.
Dessa forma, a teoria não tinha como responder satisfatoriamente aos problemas da
crise e do desenvolvimento. A crise, e mesmo os profundos e prolongados desequilíbrios,
como a crise de 1929, era encarada como uma situação transitória, um estágio na trajetória do
equilíbrio. O crescimento e o desenvolvimento, por sua vez, eram reconhecidos pelo próprio
Marshall como objetos de estudo inadequados à sua teoria, em virtude da natureza
essencialmente dinâmica desses processos. Esses temas vinham sendo abordados
principalmente pelos adeptos das escolas Histórica e Institucionalista e por aqueles que se
encontravam no raio de influência do pensamento marxista e da teoria dos ciclos econômicos.
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contato com Keynes, tornando-se seu colaborador próximo e, posteriormente, seu biógrafo
oficial.
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2.2.1. Os recentes desenvolvimentos do pensamento económico
na União Soviética
A partir de 1928, a economia na União Soviética foi guiado por uma série de planos
quinquenais. Na década de 1950, e durante as décadas precedentes, a União Soviética havia
evoluído rapidamente de uma sociedade essencialmente agrária para uma grande potência
industrial. Sua capacidade de transformação - o que o Conselho de Segurança Nacional da
Casa Branca dos Estados Unidos descreveu como uma "capacidade comprovada de levar
rapidamente países atrasados pela crise de modernização e industrialização" - o comunismo
moderado apelou consistentemente aos intelectuais dos países em desenvolvimento da Ásia.
Taxas de crescimento impressionantes durante os três primeiros planos quinquenais (1928-
1943) são particularmente notáveis, dado que este período é quase congruente com a Grande
Depressão. Durante este período, a União Soviética encontrou um rápido crescimento
industrial, enquanto outras regiões estavam sofrendo pela crise. No entanto, a base
empobrecida sobre a qual os planos de cinco anos procuravam construir significava que, no
início da Operação Barbarossa, o país ainda era pobre.
Uma das principais forças da economia soviética era sua enorme oferta de petróleo e
gás, que se tornou muito mais valiosa que as exportações depois que o preço mundial do
petróleo disparou nos anos 70. Como observa Daniel Yergin, a economia soviética em suas
últimas décadas era "fortemente dependente de vastos recursos naturais - particularmente
petróleo e gás". No entanto, Yergin continua dizendo que os preços mundiais do petróleo
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entraram em colapso em 1986, pressionando fortemente a economia. Depois que Mikhail
Gorbachev chegou ao poder em 1985, ele iniciou um processo de liberalização econômica
com o desmantelamento da economia de comando, e se movendo em direção a uma economia
mista. Na sua dissolução no final de 1991, a União Soviética gerou uma Federação Russa com
uma pilha crescente de US $ 66 bilhões em dívida externa e com apenas alguns bilhões de
dólares em reservas líquidas de ouro e moeda estrangeira.
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3. Conclusão
No futuro do capitalismo chegamos na conclusão que a taxa de lucro é a chave através
da qual os capitalistas podem levar avante seu objetivo de acumulação de capital.
A taxa de lucro, sendo a meta da produção capitalista, sua contínua queda, como vem
acontecendo, aparece como uma ameaça para o processo de produção capitalista. A queda dos
salários e dizer que a redução dos “custos salariais” é a principal característica nos últimos
anos, enquanto os capitalistas buscavam elevar seus lucros.
Nos modelos de crescimento concluímos que a riqueza das nações, de Smith, poderia
ser apresentada como uma “investigação sobre a natureza e as causas” do progresso.
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O crescimento e o desenvolvimento, por sua vez, eram reconhecidos pelo próprio
Marshall como objetos de estudo inadequados à sua teoria, em virtude da natureza
essencialmente dinâmica desses processos
E por fim a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas foi baseada em um sistema de
propriedade estatal dos meios de produção, agricultura coletiva, manufatura industrial e
planejamento administrativo centralizado, em que a economia na União Soviética foi guiada
por uma série de planos quinquenais.
Uma das principais forças da economia soviética era sua enorme oferta de petróleo e
gás, que se tornou muito mais valiosa que as exportações depois que o preço mundial do
petróleo disparou nos anos 70.
4. Bibliografia
REVISTA “EL VIEJO TOPO”. En la tercera crisis. Entrevista a Eric J. Hobsbawn.
Disponível no website <www.elviejotopo.com>, 2009
International economics, de 1933; Th e life of John Maynard Keynes, de 1951; Policy against
infl ation, de 1958; Towards a new economic policy, de 1967
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