TCC - Artigo Científico - Lara Rocha - 2020.2
TCC - Artigo Científico - Lara Rocha - 2020.2
TCC - Artigo Científico - Lara Rocha - 2020.2
Itaperuna
2020
LARA FULGÊNCIO ROCHA
Itaperuna
2020
FOLHA DE APROVAÇÃO
Autora: LARA FULGÊNCIO ROCHA
Título: OCORRÊNCIA DE COMPULSÃO ALIMENTAR EM MULHERES OBESAS
Natureza: Trabalho de Conclusão de Curso
Objetivo: Título de Bacharel em Nutrição
Instituição: Centro Universitário Redentor
Área de Concentração: Nutrição Clínica
Aprovada em:____/_____/______
Banca Examinadora:
___________________________________________
Prof. Arthur da Silva Gomes
Instituição: Centro Universitário Redentor
___________________________________________
Profª. Sandra Tavares da Silva
Instituição: Centro Universitario Redentor
____________________________________________
Profª. Graciely Nunes Rosa Borges
Instituição: Centro Universitário Redentor
LISTA DE TABELAS
‘’Á Deus que com seu infinito amor mostrou-se presente em todos os
momentos.”
RESUMO
A obesidade é um dos mais graves problemas de saúde que atualmente temos para
enfrentar. É estimado que no ano de 2025, 2,3 bilhões de adultos em todo o mundo
estejam acima do peso, onde 700 milhões apresentarão obesidade, ou seja, um
índice de massa corporal (IMC) maior que 30. Nos últimos treze anos, no Brasil,
essa doença crônica aumentou 67,8%, saindo de 11,8% em 2016 para 19,8% em
2018. Estudos correlacionando a obesidade com o transtorno da compulsão
alimentar periódica vêm sendo cada vez mais vistos, uma vez que o índice de
compulsão alimentar em pessoas com obesidade é alto. A compulsão alimentar é
considerada um distúrbio alimentar, característico por apresentar episódios de
descontrole, ingestão de alimentos em excesso, mesmo sem a presença de fome,
acompanhada de culpa, raiva, frustrações, etc. O objetivo desse estudo é verificar
ocorrência de compulsão alimentar através da Escala de Compulsão Alimentar
Periódica BES (Binge Eating Scale), em uma amostra de mulheres obesas
atendidas pelo Programa de Saúde da Família. Os resultados obtidos demostraram
baixa ocorrência de compulsão alimentar em mulheres obesas, reforçando a
necessidade de estudos mais aprofundados acerca do tema.
Palavras-chave: obesidade; compulsão alimentar; binge eating scale.
ABSTRACT
Obesity is one of the most serious health problems that we currently have to face. It
is estimated that in the year 2025, 2.3 billion adults worldwide are overweight, where
700 million will have obesity, that is, a body massa index (BMI) greater than 30. In
the last thirteen years, in the Brazil, this chronic disease increased 67,8%, going from
11,8% in 2016 to 19,8% in 2018. Studies correlating obesity whit bing eat desorder
have been increasingly seen, since the index of binge eating in people with obesity is
high. Binge eating is considered an eating disorder characterized by episodes of lack
of control, excessive food intake, even without the presence of hunger, accompanied
by guilt, anger, frustations, etc. The objective of this study is to verify the occurrence
of binge eating using the Binge Eating Scale (BES) in a sample of obese women
attended by the Family Health Program. The results obtained demonstrated a low
occurrence of binge eating in obeses woman, reinforcing the need for further studies
on the subject.
Keywords: obesity; binge eating desorder; binge eating scale.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................10
2. MATERIAIS E MÉTODOS...................................................................................11
3. RESULTADOS.....................................................................................................12
4. DISCUSSÃO........................................................................................................13
5. CONCLUSÃO.......................................................................................................17
REFERÊNCIAS...........................................................................................................18
(APÊNDICE I)..............................................................................................................31
(APÊNDICE II).............................................................................................................34
10
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAIS E MÉTODOS
3. RESULTADOS
IMC (m²)
Obesidade grau I 28 68,2
Obesidade grau II 13 31,8
IMC= índice de massa corporal.
18-25 14 34,1
26-35 6 14,6
36-45 9 21,9
46-65 12 29,2
Sim 8 19,5
Variação a inclinação de comer muito 20 31,7
Não 13 48,7
TCAP= transtorno da compulsão alimentar periódica.
4. DISCUSSÃO
O objetivo do presente estudo foi aplicar a escala BES (Binge Eating Scale)
no intuito de avaliar a presença de compulsão alimentar periódica em mulheres com
obesidade.
O transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) foi descrito pela
primeira vez por Stunkard, no ano de 1959, sendo uma forma patológica de
hiperfagia que acometia pacientes com quadro clínico de obesidade (COUTINHO,
2006). Os critérios diagnósticos específicos do transtorno da compulsão alimentar
periódica e sua classificação como “transtorno alimentar” surgiram a partir de 2013,
14
FIGUEIREDO et al., 2014). Diante das respostas obtidas pelo questionário aplicado,
foi observado que 31,7% (n=13) das participantes afirmaram que ficam
constrangidas com a própria aparência e peso, sentindo-se desapontadas consigo
mesmas. Além disso, 41,4% (n=17) das participantes responderam que sentem ter
falhado em controlar o próprio comportamento alimentar em relação a outras
pessoas e 439, % (n=18) afirmaram que de vez em quando comem alguma coisa
por impulso, mesmo quando não estão realmente com fome.
Das oito participantes diagnosticadas
com o transtorno da compulsão alimentar periódica, cinco afirmaram que
apresentam o forte hábito de comer quando estão chateadas e que nada parece
ajudar a parar com esse hábito. Além disso, seis participantes com TCAP
afirmaram comer tanta comida que, regularmente, sentem-se bastante
desconfortáveis depois de comer e, algumas vezes, um pouco enjoadas. Segundo
Vitolo et al. (2006), mulheres com TCAP tendem a comer proporcionalmente ao seu
tamanho corporal. Um estudo realizado com 143 mulheres, com idade média de 22
anos, que tinha como objetivo verificar a relação entre diversas situações sociais e
comportamentos alimentares específicos, observou que as mulheres que
apresentavam TCAP comeram em maior quantidade em diferentes situações, não
considerando o tipo de situação envolvida. Um aspecto
a ser observado durante a aplicação dos questionários tem relação com a forma
como as participantes responderam ao questionário proposto, não descartando a
possibilidade de ter havido sentimentos relacionados a vergonha em relação as
afirmativas apresentadas, podendo contribuir assim com um fator limitante para
fidedignidade dos resultados obtidos, uma vez que as afirmativas podem não ter
sido escolhidas de forma sincera.
Este estudo investigou a relação entre TCAP e obesidade em mulheres,
revelando um maior índice de mulheres obesas sem compulsão alimentar periódica
quando comparadas a mulheres com esse transtorno, não corroborando com a ideia
principal da pesquisa. Foi observado a prevalência de TCAP em 19,5% da amostra
estudada, resultado abaixo do esperado quando comparado a literatura. De acordo
com Biagio et al. (2020), existe limitação no que se diz respeito ao conhecimento
sobre a prevalência de alterações em padrões de comportamentos alimentares em
indivíduos com sobrepeso e obesidade, bem como a aderência ao tratamento
dietético.
16
Palmeira et al. (2020), afirmam que a obesidade pode ser entendida como
uma doença demasiadamente estigmatizada e existem evidências que mostram
como os indivíduos obesos sofrem tratamentos preconceituosos em diversos
contextos sociais, incluindo ambientes educacionais, de saúde, sociais e
educacionais, além das relações interpessoais. Danos severos como preconceito,
discriminação e exclusão da sociedade, vem sendo observados naqueles que
apresentam uma imagem corporal considerada inadequada e em dissonância com
os padrões de beleza. Presenciar essas situações pode gerar prejuízos para gestão
de peso, contribuindo para que haja ainda maior ganho do mesmo, visto que os
indivíduos que vivenciam esse estigma podem estar menos inclinados a praticar
exercícios físicos em público, experimentando assim mais estresse. Evidências
mostram que a estigmatização do peso é um fator preditivo para o transtorno da
compulsão alimentar periódica, reganho de peso e outros fatores de risco
(PALMEIRA et al., 2020). O termo estigma possui origem
na civilização grega e fazia referência a sinais feitos com fogo ou com cortes nos
corpos de pessoas consideradas não aptas para aceitação plena na sociedade.
Pode-se afirmar que aqueles que apresentavam essas marcas corporais eram
rejeitados pela sociedade por serem tidos como pessoas moralmente defeituosas e
que representavam vergonha e desonra. Levando em consideração a
estigmatização que pessoas com obesidade sofrem e o isolamento consequente no
qual se sujeitam, é necessário que haja a elaboração de um diálogo que aborde o
processo socialmente construído de estigmatização, relacionando-o com a temática
da obesidade (LOPES & MEDEIROS, 2017). A Organização
Mundial de Saúde (OMS) negligencia a dimensão do estigma social da obesidade
mesmo reconhecendo o potencial risco que essa doença apresenta a saúde física e
mental. Assim sendo, é preciso repensar obesidade e o estigma causado nas
pessoas acometidas por ela, uma vez que quase 20% da população brasileira é
atingida por essa doença e a proporção do estigma de obesidade com suas
influências negativas à saúde mental dos indivíduos obesos não é levado em
consideração (ARAÚJO et al., 2020). Levando
em consideração que a obesidade é uma condição multifatorial, é correto aceitar que
os diferentes tipos de obesidade existem, procurando definições que dissociem o
termo da visão biomédica e/ou do resumo em malefícios a saúde, relacionando
também a palavra obesidade com cursos de vida em um corpo maior, visto que essa
17
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
KLOBUKOWSKI, C., & HOFELMANN, D.A. (2017). Binge eating in overweight users of
primary health care: prevalence and associated factors. Cadernos de Saúde Coletiva,
25(4), 443-452.
SILVA, A. F. S et al. A magreza como normal, o normal como o gordo: REFACS. Uberaba,
MG, v. 6, n. 4, p. 808-813, 2018.
ARTIGO CIENTÍFICO
Graduanda em Nutrição
Resumo
A obesidade é um dos mais graves problemas de saúde que atualmente temos para
enfrentar. É estimado que no ano de 2025, 2,3 bilhões de adultos em todo o mundo estejam
acima do peso, onde 700 milhões apresentarão obesidade, ou seja, um índice de massa
corporal (IMC) maior que 30. Nos últimos treze anos, no Brasil, essa doença crônica
aumentou 67,8%, saindo de 11,8% em 2016 para 19,8% em 2018. Estudos correlacionando
a obesidade com o transtorno da compulsão alimentar periódica vêm sendo cada vez mais
vistos, uma vez que o índice de compulsão alimentar em pessoas com obesidade é alto. A
compulsão alimentar é considerada um distúrbio alimentar, característico por apresentar
episódios de descontrole, ingestão de alimentos em excesso, mesmo sem a presença de
fome, acompanhada de culpa, raiva, frustrações, etc. O objetivo desse estudo é verificar
ocorrência de compulsão alimentar através da Escala de Compulsão Alimentar Periódica
BES (Binge Eating Scale), em uma amostra de mulheres obesas atendidas pelo Programa
de Saúde da Família. Os resultados obtidos demostraram baixa ocorrência de compulsão
alimentar em mulheres obesas, reforçando a necessidade de estudos mais aprofundados
acerca do tema.
Palavras-chave: obesidade; compulsão alimentar; binge eating scale.
Abstract
Obesity is one of the most serious health problems that we currently have to face. It is
estimated that in the year 2025, 2.3 billion adults worldwide are overweight, whre 700 milliom
will have obesity, that is, a body massa index (BMI) greater than 30. In the last thirteen
years, in the Brazil, this chronic disease increased 67,8%, going from 11,8% in 2016 to
19,8% in 2018. Studies correlating obesity whit bing eat desorder have been increasingly
seen, since the index of binge eating in people with obesity is high. Binge eating is
considered an eating disorder characterized by episodes of lack of control, excessive food
intake, even without the presence of hunger, accompanied by guilt, anger, frustations, etc.
The objective of this study is to verify the occurrence of binge eating using the Binge Eating
Scale (BES) in a sample of obese women attended by the Family Health Program. The
results obtained demonstrated a low occurrence of binge eating in obeses woman,
reinforcing the need for further studies on the subject.
Keywords: obesity; binge eating desorder; binge eating scale.
INTRODUÇÃO
1
Centro Universitário Redentor, Nutrição, Itaperuna – RJ. [email protected]
2
Centro Universitário Redentor, Itaperuna – RJ. [email protected]
22
MATERIAIS E MÉTODOS
____________________________________________________________________
24
RESULTADOS
IMC (m²)
Obesidade grau I 28 68,2
Obesidade grau II 13 31,8
IMC= índice de massa corporal.
18-25 14 34,1
26-35 6 14,6
36-45 9 21,9
46-65 12 29,2
_______________________________________________________________________
Centro Universitário Redentor, Nutrição, Itaperuna – RJ, [email protected].
² Centro Universitário Redentor, Itaperuna – RJ, [email protected].
Sim 8 19,5
Variação a inclinação de comer muito 20 31,7
Não 13 48,7
TCAP= transtorno da compulsão alimentar periódica.
DISCUSSÃO
O objetivo do presente estudo foi aplicar a escala BES (Binge Eating Scale) no intuito
de avaliar a presença de compulsão alimentar periódica em mulheres com obesidade.
O transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) foi descrito pela primeira vez
por Stunkard, no ano de 1959, sendo uma forma patológica de hiperfagia que acometia
pacientes com quadro clínico de obesidade (COUTINHO, 2006). Os critérios diagnósticos
específicos do transtorno da compulsão alimentar periódica e sua classificação como
“transtorno alimentar” surgiram a partir de 2013, de acordo com o Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais – Quinta Edição/ DSM 5 (American Psychiatric
Association, 2014). Ademais, a Classificação Internacional de Doenças (CID) identificou pela
primeira vez em sua 11ª edição o diagnóstico da TCA, ainda sobre denominação em inglês
de “binge eating desorder” (WORD HEALT ORGANIZATION, 2018).
Segundo Baldam et al. (2012), fatores como predisposições genéticas, aspectos
socioculturais e vulnerabilidades biológicas e psicológicas representam grande importância
no que se diz respeito a compreensão dos transtornos alimentares, visto que a relação
emocional existente entre o ser humano e o alimento tem início na infância, logo ao início do
aleitamento materno, sendo perdurada por toda a vida. Viera e Meyer (2013) afirmam que
existem pessoas obesas que apresentam padrões disfuncionais de alimentação e, que por
consequência disso, adquirem transtornos alimentares, tal como o transtorno da compulsão
alimentar periódica (TCAP).
As participantes do estudo que apresentaram o transtorno da compulsão alimentar
periódica -19,5% (n=8) - apresentaram idade entre 19 e 46 anos, onde 12,1% (n=5)
apresentaram obesidade grau I. Cerca de 1,4% a 5% da população apresenta sintomas de
26
compulsão alimentar. Indivíduos que procuram tratamento para perda de preso apresentam
maior prevalência desse transtorno, ficando entre 15 e 30,1%. Pessoas obesas graves
sujeitos a cirurgia bariátrica podem apresentar uma prevalência maior ainda, acima de 50%.
________________________________________________________________________
Centro Universitário Redentor, Nutrição, Itaperuna – RJ, [email protected].
² Centro Universitário Redentor, Itaperuna – RJ, [email protected].
Comparado a outros transtornos alimentares, a incidência do transtorno da compulsão
alimentar possui maior diversificação em relação à média de idade e sexo (KLOBUKOWSKI
& HÖFELMANN, 2017).
Segundo Araújo el al. (2020), a obesidade é um fenômeno que abrange números
preocupantes no mundo inteiro, e sua manifestação está associada a diminuição da
qualidade de vida através da carga de doenças relacionais. O cenário epidemiológico
mostra que a obesidade é um problema de saúde pública que pode ser evitado, entretanto,
é negligenciado em aspectos socioculturais que envolvem sua complexidade.
É impossível apontar um tipo de personalidade para pessoas obesas,
entretanto, alguns estudos evidenciam que o comportamento prevalente entre esses
indivíduos tem a ver com impulsividade, menor autocontrole alimentar e perfeccionismo
(MYSLOBODSKY, 2003 apud FIGUEIREDO et al., 2014). Diante das respostas obtidas pelo
questionário aplicado, foi observado que 31,7% (n=13) das participantes afirmaram que
ficam constrangidas com a própria aparência e peso, sentindo-se desapontadas consigo
mesmas. Além disso, 41,4% (n=17) das participantes responderam que sentem ter falhado
em controlar o próprio comportamento alimentar em relação a outras pessoas e 439, %
(n=18) afirmaram que de vez em quando comem alguma coisa por impulso, mesmo quando
não estão realmente com fome. Das oito participantes diagnosticadas com o transtorno
da compulsão alimentar periódica, cinco afirmaram que apresentam o forte hábito de comer
quando estão chateadas e que nada parece ajudar a parar com esse hábito. Além disso,
seis participantes com TCAP afirmaram comer tanta comida que, regularmente, sentem-
se bastante desconfortáveis depois de comer e, algumas vezes, um pouco enjoadas.
Segundo Vitolo et al. (2006), mulheres com TCAP tendem a comer proporcionalmente ao
seu tamanho corporal. Um estudo realizado com 143 mulheres, com idade média de 22
anos, que tinha como objetivo verificar a relação entre diversas situações sociais e
comportamentos alimentares específicos, observou que as mulheres que apresentavam
TCAP comeram em maior quantidade em diferentes situações, não considerando o tipo de
situação envolvida. Este estudo investigou a relação entre TCAP e
obesidade em mulheres, revelando um maior índice de mulheres obesas sem compulsão
alimentar periódica quando comparadas a mulheres com esse transtorno, não corroborando
com a ideia principal da pesquisa. Foi observado a prevalência de TCAP em 19,5% da
27
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Centro Universitário Redentor, Nutrição, Itaperuna – RJ, [email protected].
² Centro Universitário Redentor, Itaperuna – RJ, [email protected].
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Centro Universitário Redentor, Nutrição, Itaperuna – RJ, [email protected].
² Centro Universitário Redentor, Itaperuna – RJ, [email protected].
Levando em consideração que a obesidade é uma condição multifatorial, é correto
aceitar que os diferentes tipos de obesidade existem, procurando definições que dissociem
o termo da visão biomédica e/ou do resumo em malefícios a saúde, relacionando também a
palavra obesidade com cursos de vida em um corpo maior, visto que essa doença é um
espaço de vivência onde o sujeito vive uma experiência e, no caso de inúmeras pessoas,
uma condição de vida (PEREZ, 2017).
CONCLUSÃO
________________________________________________________________________
Centro Universitário Redentor, Nutrição, Itaperuna – RJ, [email protected].
² Centro Universitário Redentor, Itaperuna – RJ, [email protected].
REFERÊNCIAS
KLOBUKOWSKI, C., & HOFELMANN, D.A. (2017). Binge eating in overweight users of
primary health care: prevalence and associated factors. Cadernos de Saúde Coletiva,
25(4), 443-452.
SILVA, A. F. S et al. A magreza como normal, o normal como o gordo: REFACS. Uberaba,
MG, v. 6, n. 4, p. 808-813, 2018.
(APÊNDICE I)
Prezado participante,
Os participantes desse estudo não serão identificados de forma alguma. Qualquer dado que
possa contribuir para essa identificação será omitido nos resultados. Apenas as pesquisadoras
terão acesso a tais informações.
2. Este termo é redigido em duas vias, sendo uma para o participante e outra para o
pesquisador. Todas as páginas deverão ser rubricadas pelo participante da pesquisa e pelo
pesquisador responsável (ou pessoa por ele delegada e sob sua responsabilidade), com ambas
as assinaturas apostas na última página.
“Em caso de dúvida quanto à condução ética do estudo, entre em contato com o Comitê de
Ética em Pesquisa do Centro Universitário Redentor. O Comitê de Ética é a instância que tem
por objetivo defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade e
dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos. Dessa
forma o comitê tem o papel de avaliar e monitorar o andamento do projeto de modo que a
pesquisa respeite os princípios éticos de proteção aos direitos humanos, da dignidade, da
autonomia, da não maleficência, da confidencialidade e da privacidade”.
___________________________________________
Lara Fulgêncio Rocha (pesquisador do campo)
________________________________________________________
Graciely Nunes Rosa Borges (pesquisador responsável – orientador)
Nome do participante:
___________________________________________________________
34
(APÊNDICE II)
( ) 2. Eu sinto que tenho falhado em controlar meu comportamento alimentar mais do que a
média das pessoas.
( ) 3. Eu me sinto totalmente incapaz de controlar meus impulsos para comer.
( ) 4. Por me sentir tão incapaz de controlar meu comportamento alimentar, entro em
desespero tentando manter o controle.
#4
( ) 1. Eu não tenho o hábito de comer quando estou chateado(a).
( ) 2. Às vezes eu como quando estou chateado(a) mas, frequentemente, sou capaz de me
ocupar e afastar minha mente da comida.
( ) 3. Eu tenho o hábito regular de comer quando estou chateado(a) mas, de vez em quando,
posso usar alguma outra atividade para afastar minha mente da comida.
( ) 4. Eu tenho o forte hábito de comer quando estou chateado(a). Nada parece me ajudar a
parar com esse hábito.
#5
( ) 1. Normalmente quando como alguma coisa é porque estou fisicamente com fome.
( ) 2. De vez em quando como alguma coisa por impulso, mesmo quando não estou realmente
com fome.
( ) 3. Eu tenho o hábito regular de comer alimentos que realmente não aprecio para satisfazer
uma sensação de fome, mesmo que fisicamente eu não necessite de comida.
( ) 4. Mesmo que não esteja fisicamente com fome, tenho uma sensação de fome em minha
boca que somente parece ser satisfeita quando eu como um alimento, tipo um sanduíche, que
enche a minha boca. Às vezes, quando eu como o alimento para satisfazer minha “fome na
boca”, em seguida eu o cuspo, assim não ganharei peso.
#6
( ) 1. Eu não sinto qualquer culpa ou ódio de mim mesmo(a) depois de comer demais.
( ) 2. De vez em quando sinto culpa ou ódio de mim mesmo(a) depois de comer demais.
( ) 3. Quase o tempo todo sinto muita culpa ou ódio de mim mesmo(a) depois de comer
demais.
#7
( ) 1. Eu não perco o controle total da minha alimentação quando estou em dieta, mesmo após
períodos em que como demais.
36
( ) 2. Às vezes, quando estou em dieta e como um alimento proibido, sinto como se tivesse
estragado tudo e como ainda mais.
( ) 3. Frequentemente, quando como demais durante uma dieta, tenho o hábito de dizer para
mim mesmo(a): “agora que estraguei tudo, porque não irei até o fim”. Quando isto acontece,
eu como ainda mais.
( ) 4. Eu tenho o hábito regular de começar dietas rigorosas por mim mesmo(a), mas quebro as
dietas entrando numa compulsão alimentar. Minha vida parece ser “uma festa” ou “um morrer
de fome”.
#8
( ) 1. Eu raramente como tanta comida a ponto de me sentir desconfortavelmente
empanturrado(a) depois.
( ) 2. Normalmente, cerca de uma vez por mês, como uma tal quantidade de comida que
acabo me sentindo muito empanturrado(a).
( ) 3. Eu tenho períodos regulares durante o mês, quando como grandes quantidades de
comida, seja na hora das refeições, seja nos lanches.
( ) 4. Eu como tanta comida que, regularmente, me sinto bastante desconfortável depois de
comer e, algumas vezes, um pouco enjoado(a).
#9
( ) 1. Em geral, minha ingesta calórica não sobe a níveis muito altos, nem desce a níveis muito
baixos.
( ) 2. Às vezes, depois de comer demais, tento reduzir minha ingesta calórica para quase nada,
para compensar o excesso de calorias que ingeri.
( ) 3. Eu tenho o hábito regular de comer demais durante a noite. Parece que a minha rotina
não é estar com fome de manhã, mas comer demais à noite.
( ) 4. Na minha vida adulta tenho tido períodos, que duram semanas, nos quais praticamente
me mato de fome. Isto se segue a períodos em que como demais. Parece que vivo uma vida de
“festa” ou de “morrer de fome”.
#10
( ) 1. Normalmente eu sou capaz de parar de comer quando quero. Eu sei quando “já chega”.
( ) 2. De vez em quando, eu tenho uma compulsão para comer que parece que não posso
controlar.
( ) 3. Frequentemente tenho fortes impulsos para comer que parece que não sou capaz de
controlar, mas, em outras ocasiões, posso controlar meus impulsos para comer.
37
( ) 4. Eu me sinto incapaz de controlar impulsos para comer. Eu tenho medo de não ser capaz
de parar de comer por vontade própria.
#11
( ) 1. Eu não tenho problema algum para parar de comer quando me sinto cheio(a).
( ) 2. Eu, normalmente, posso parar de comer quando me sinto cheio(a) mas, de vez em
quando, comer demais me deixa desconfortavelmente empanturrado(a).
( ) 3. Eu tenho um problema para parar de comer uma vez que eu tenha começado e,
normalmente, sinto-me desconfortavelmente empanturrado(a) depois que faço uma refeição.
( ) 4. Por eu ter o problema de não ser capaz de parar de comer quando quero, às vezes tenho
que provocar o vômito, usar laxativos e/ou diuréticos para aliviar minha sensação de
empanturramento.
#12
( ) 1. Parece que eu como tanto quando estou com os outros (reuniões familiares, sociais),
como quando estou sozinho(a).
( ) 2. Às vezes, quando eu estou com outras pessoas, não como tanto quanto eu quero comer
porque me sinto constrangido(a) com o meu comportamento alimentar.
( ) 3. Frequentemente eu como só uma pequena quantidade de comida quando outros estão
presentes, pois me sinto muito embaraçado(a) com o meu comportamento alimentar.
( ) 4. Eu me sinto tão envergonhado(a) por comer demais que escolho horas para comer
demais quando sei que ninguém me verá. Eu me sinto como uma pessoa que se esconde para
comer.
#13
( ) 1 Eu faço três refeições ao dia com apenas um lanche ocasional entre as refeições.
( ) 2. Eu faço três refeições ao dia mas, normalmente, também lancho entre as refeições.
( ) 3. Quando eu faço lanches pesados, tenho o hábito de pular as refeições regulares.
( ) 4. Há períodos regulares em que parece que eu estou continuamente comendo, sem
refeições planejadas.
#14
( ) 1. Eu não penso muito em tentar controlar impulsos indesejáveis para comer.
( ) 2. Pelo menos, em algum momento, sinto que meus pensamentos estão “pré-ocupados”
com tentar controlar meus impulsos para comer.
( ) 3. Frequentemente, sinto que gasto muito tempo pensando no quanto comi ou tentando não
comer mais.
38
( ) 4. Parece, para mim, que a maior parte das horas que passo acordado(a) estão “pré-
ocupadas” por pensamentos sobre comer ou não comer. Sinto como se eu estivesse
constantemente lutando para não comer.
#15 ( ) 1. Eu não penso muito sobre comida.
( ) 2. Eu tenho fortes desejos por comida, mas eles só duram curtos períodos de tempo.
( ) 3. Há dias em que parece que eu não posso pensar em mais nada a não ser comida.
( ) 4. Na maioria dos dias, meus pensamentos parecem estar “pré-ocupados” com comida.
Sinto como se eu vivesse para comer.
#16
( ) 1. Eu normalmente sei se estou ou não fisicamente com fome. Eu como a porção certa de
comida para me satisfazer.
( ) 2. De vez em quando eu me sinto em dúvida para saber se estou ou não fisicamente com
fome. Nessas ocasiões é difícil saber quanto eu deveria comer para me satisfazer.
( ) 3. Mesmo que se eu pudesse saber quantas calorias eu deveria ingerir, não teria ideia
alguma de qual seria a quantidade “normal” de comida para mim.
TABELA PARA RESULTADOS
#1 #2 #3 #4 #5 #6 #7 #8
Resultados: