Manifestacoes Patologicas No Pos Obra - o Que Sao e Quais As Mais Frequentes - E Book
Manifestacoes Patologicas No Pos Obra - o Que Sao e Quais As Mais Frequentes - E Book
Manifestacoes Patologicas No Pos Obra - o Que Sao e Quais As Mais Frequentes - E Book
MANIFESTAÇÕES
PATOLÓGICAS
NO PÓS-OBRA:
O que são e quais as mais frequentes?
INTRODUÇÃO
MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA
NA CONSTRUÇÃO CIVIL
É o termo atribuído aos danos que ocorrem nas
edificações. Portanto, manifestação patológica no
pós-obra está relacionada a todos os problemas
que aparecem na edificação após a entrega do
empreendimento aos usuários.
Boa leitura!
RELATÓRIO
Segundo pesquisas realizadas em obras no país, entre
inúmeros motivos que levam ao surgimento de manifestações
patológicas, os mais comuns são o uso de materiais de baixa
qualidade (18%), falhas de projeto (40%), mão de obra não
qualificada (28%) e falta de planejamento para execução (4%). Os
10% restantes estão relacionados a manifestações patológicas
originadas no pós-obra, devido ao mau uso da edificação. Atribui-se
a esse percentual, principalmente, a falta de manutenção e limpeza
adequadas ou, ainda, a má utilização de algum sistema
PRINCIPAIS CAUSAS:
MANIFESTAÇÕES
PATOLÓGICAS
Podem ser observadas no
gráfico ao lado:
Manifestação patológica
na construção civil
As patologias se manifestam através de sintomas, os mais frequentes são
umidades, fissuras, manchas, deslocamentos, deformações e corrosão. Neste
texto, serão listadas as principais manifestações patológicas no pós-obra,
abordando suas causas, tratamentos necessários e o que fazer para evitá-las.
1. Infiltrações
e Umidade
1. Infiltrações e Umidade
A percolação de água através de alicerces manifesta-se através de manchas
de umidade, acompanhadas, ou não, pela formação de eflorescência ou
vesículas. Tal processo é ocasionado pela impermeabilização incorreta e pelo
uso de argamassa de assentamento magra, a qual possui pouca plasticidade.
2. Bolhas
na Pintura
2. Bolhas na Pintura
Nas situações que envolvem a umidade,
destaca-se que a infiltração ocorre de
fora para dentro, uma vez que a água
infiltra por não encontrar uma barreira
eficiente, percolando para o ambiente
interno e formando bolhas na pintura.
Assim como no caso das infiltrações, as
bolhas podem ser prevenidas com
a impermeabilização das estruturas.
Fonte: https_www.cec.com.br_blog_como-eliminar-bolhas-em-superficies-
pintadas_postId=36
3. Manchas
na Pintura
A seguir, vejo o exemplo de
manchas no gesso e a melhor
conduta para recuperação deste dano.
.
Fonte: http_www.tropicalsupermercados.com.br_2015_wp-
content_uploads_2017_07_como-tirar-mofo-da-parede-facilmente- 11-1024x681.jpg
3. Manchas na Pintura
O gesso é um material amplamente utilizado na construção civil, seja em
revestimentos, rebaixos ou divisórias. Ele é um material pulverulento (pó)
branco, obtido a partir da calcinação de uma rocha chamada gipsita.
Semelhante ao concreto, o gesso também possui propriedades aglomerantes, ou
seja, ao ser misturado com água ele endurece após certo tempo, adquirindo
características ligantes e resistência.
Limpar toda a região com o auxílio de uma escova ou pincel, utilizando água
e hipoclorito de sódio, na proporção 1:1. A superfície deve estar seca, firme,
limpa, sem gordura, poeira, mofo, umidade ou qualquer outra impureza que
prejudique o aspecto e a aderência da tinta que será aplicada no próximo
passo;
Trincas e
Rachaduras
4. Fissuras, Trincas
e Rachaduras
Fissuras e trincas podem não ser agradáveis esteticamente, mas em geral não
apresentam riscos à edificação. Entretanto, é importante que haja um
acompanhamento, para verificar se haverá agravamento ou evolução desse
problema, pois podem levar a rachadura.
Fonte: https_jkirestoration.com_2018_10_why-concrete-cracks_
4. Fissuras, Trincas e
Rachaduras
Paredes de alvenaria, antes da aplicação de qualquer
tipo de tinta ou textura, são revestidas por três
camadas de argamassa: chapisco, emboço e reboco,
respectivamente.
(Corrosão das
armaduras)
5. Carbonatação (Corrosão
das armaduras)
O concreto, sem considerar a armadura, não resiste bem aos esforços
de tração. Dessa forma, caso ocorra a corrosão da armadura, a
resistência do componente estrutural pode ser seriamente
comprometida, chegando a acarretar no desabamento de um edifício.
Caso não haja queda do material, e não seja verificado um som oco (o que
pode indicar que a armadura não esteja aderida ao concreto de cobrimento),
não se deve retirar o recobrimento. Nos locais onde houver o desprendimento,
ou que o cobrimento seja inexistente, e a armadura estiver oxidando, deve-se
seguir os seguintes procedimentos:
Delimitar a área a ser recuperada através de prospecção
a martelo;
6. Deterioração
do Reboco
6. Deterioração do Reboco
Entre os maiores causadores dessa patologia estão os choques
mecânicos (impactos sobre a estrutura), dilatação térmica ou, ainda,
causas químicas como a reação álcali-agregado (RAA).
No caso ilustrado na imagem, o acúmulo de
umidade sobre a pingadeira permitiu a
infiltração da água pela parede, desagregando
a pintura e expondo o reboco à ação de
intempéries.
7. Descolamento
de Revestimentos
A imagem a seguir apresenta um
exemplo de descolamento de pisos.
Fonte: https_andrelit.com.br_blog_
7. Descolamento
de Revestimentos
As principais características desta patologia são o descolamento de pisos ,
queda de cerâmicas da parede, estufamento, deslocamento das placas em
relação à posição original e a perda de aderência (mesmo sem apresentar
descolamento total). Essa última pode ser percebida através do som “oco” ao
bater sobre essas superfícies.
8. Degradação
de Pinturas
Um exemplo comum é a degradação da
pintura por falta de pingadeira, que pode ser
verificada na figura a seguir.
Fonte: https_www.vivadecora.com.br_pro_estudante_pingadeira_
8. Degradação de Pinturas
A instalação incorreta da pingadeira nas platibandas da edificação causa a
degradação da tinta, visto que os sedimentos que se acumulam sobre ela, ao
serem carregados pela água, escorrem diretamente sobre a face das fachadas,
depositam-se nas paredes e facilitam o surgimento de fungos e algas. Como
implicação, a água pode estufar a pintura e desagregá-la, além de causar
manchas no revestimento.
de Pinturas em
Fachadas
9. Degradação de
Pinturas em Fachadas
O problema mais comum das fachadas externas dos edifícios é a
biodeterioração. Ela ocorre por conta do ataque de microorganismos
como fungos, bactérias e líquens, na superfície. Além de prejudicar a
estética da pintura, o aparecimento de manchas causadas por matéria
orgânica degrada a cor, a aderência e a textura da tinta.
Por fim, a influência das partes interessadas é uma variável que aumenta
próximo ao fim do projeto, uma vez que, a partir do momento que a
edificação toma forma, a estética obtida começa a influenciar as decisões
de projetos tomadas no início ou até antes da execução.
Por que investir em
Manutenção Preventiva?
Desta forma, a Lei de Sitter reafirma e cria
consciência paliativa na tomada de decisões antes
do início de qualquer execução de obras
ou reformas
NETO, Abdala; Ribeiro, Ana; Pires, Laís; Sena, Gildeon; Nascimento, Matheus;
Lima, Natalia; Patologia das construções; 2B Educação, 1ªEd., 2020.