Et 02118-Cemig-304f

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SUMÁRIO

Pág.

1. Objetivo 1

2. Referências 1

3. Definições 4
(2)

4. Condições gerais 4

5. Condições específicas 7

6. Inspeção 9
DISTRIBUIÇÃO

7. Planos de amostragem 15
ND-2.6

Tabela 1 - Revestimento de zinco por imersão a quente das ferragens 17

Tabela 2 - Planos de amostragem para os ensaios de rotina 17

Anexo - Características e dados técnicos garantidos - Ferragens de fixação e sustentação 18


REF. CONEM
TE-187/2008
VERIF.
DES.

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A SECRETARIA DO CONEM

j COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS SUBSTITUI:


CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO

074 346-A4D

i COMITÊ DE NORMALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS - CONEM EPC-70


PROJ.

COORDENAÇÃO
PÚBLICO

h CONEM 02.118
g ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CEMIG
JHD 304 f
f LCLC 19/09/08 FERRAGENS DE FIXAÇÃO E SUSTENTAÇÃO
REVISÕES 26/11/74 19 páginas ARQ.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

FERRAGENS DE FIXAÇÃO E SUSTENTAÇÃO

1. Objetivo

1.1 Esta Especificação fixa critérios e exigências técnicas mínimas aplicáveis à fabricação e ao
recebimento de ferragens de fixação e sustentação para o sistema elétrico da CEMIG.

1.2 Esta Especificação se aplica aos seguintes tipos de ferragens:

a) ferragens fabricadas com chapas, barras e perfis de aço carbono;

b) ferragens fabricadas com aço forjado;

c) peças fabricadas com ferro fundido;

d) parafusos, porcas e arruelas de aço carbono.

1.3 Nos pontos não cobertos por esta Especificação, devem ser atendidas as exigências das
normas técnicas da ABNT1 citadas no Capítulo 2.

2. Referências

2.1 Legislação e Regulamentos Federais sobre o meio ambiente

Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: Do
Meio Ambiente

Lei nº 7.347, de 24.07.85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados
ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico, e dá outras providências

Lei nº 9.605, de 12.02.98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de


condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências

Decreto nº 6.514, de 22.07.08 - Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio


ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá
outras providências

Resolução do CONAMA2 nº 1, de 23.01.86 - Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes gerais


para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

Resolução do CONAMA nº 237, de 22.12.97 - Regulamenta os aspectos de licenciamento


ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

2.2 Legislação e Regulamentos Estaduais de Minas Gerais sobre o meio ambiente

Lei nº 7.772, de 08.09.80 - Dispõe sobre a proteção, a conservação e a melhoria do meio


ambiente no Estado de Minas Gerais

1
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
2
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente

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Lei nº 10.627, de 16.01.92 - Dispõe sobre a realização de auditorias ambientais e dá outras


providências

Resolução COPAM3 nº 1, de 05.10.92 - Estabelece normas para o licenciamento ambiental, tendo


em vista o Decreto Estadual n° 32.566, de 04.03.91

Resolução COPAM nº 2, de 07.12.95 - Divulga dados cadastrais referentes às unidades de


conservação estaduais, federais e particulares situadas no Estado de Minas Gerais

Deliberação Normativa COPAM nº 1, de 05.10.92 – Licenças Prévia, de Instalação e de


Operação: Instrumentos de controle do Sistema Estadual de Licenciamento de Fontes Poluidoras.

Deliberação Normativa COPAM n° 7, de 29.09.81 - Fix a normas para a disposição de resíduos


sólidos

Deliberação Normativa COPAM n° 10, de 16.12.86 - Estabelece normas e padrões para a


qualidade das águas, lançamento de efluentes nas coleções de águas, e dá outras providências

Deliberação Normativa COPAM n° 11, de 16.12.86 - Estabelece normas e padrões para emissões
de poluentes na atmosfera e dá outras providências

Deliberação Normativa COPAM nº 13, de 24.10.95 - Dispõe sobre a publicação do pedido, da


concessão e da renovação de licenças ambientais

Deliberação Normativa COPAM nº 17, de 17.12.96 - Dispõe sobre o prazo de validade de licenças
ambientais, sua revalidação e dá outras providências

Deliberação Normativa COPAM n° 23, de 21.10.97 - Co mplementa a Deliberação Normativa n°


17, de 17.12.96, que dispõe sobre o prazo de validade de licenças ambientais

Deliberação Normativa COPAM nº 32, de 18.12.98 - Altera a alínea h do artigo 15 da Deliberação


Normativa COPAM nº 10, de 16/12/86

Deliberação Normativa COPAM nº 48, de 28.09.01 - Dispõe sobre a prorrogação do prazo de


validade das licenças concedidas aos empreendimentos que menciona e dá outras providências

Deliberação Normativa COPAM nº 74, de 09.09.04 - Estabelece critérios para classificação,


segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio
ambiente passíveis de autorização ambiental de funcionamento ou de licenciamento ambiental no
nível estadual, determina normas para indenização dos custos de análise de pedidos de
autorização ambiental e de licenciamento ambiental, e dá outras providências

Deliberação Normativa COPAM nº 77, de 30.11.04 - Estabelece medidas complementares para a


aplicação da Deliberação Normativa nº 74, de 09.09.04, e dá outras providências

Deliberação Normativa COPAM nº 121, de 08.08.2008 - Estabelece condições aos


empreendimentos e atividades para fazerem jus ao acréscimo de um ano no prazo de validade da
Licença de Operação - LO ou de Autorização Ambiental de Funcionamento - AAF, estabelecidos
pela Deliberação Normativa COPAM nº 17, de 17.12.96, e Deliberação Normativa COPAM nº 77,
de 30.11.04, e dá outras providências

3
COPAM - Conselho Estadual de Política Ambiental de Minas Gerais

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3

2.3 Normas técnicas

ABNT-NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento

ABNT-NBR 5996 - Zinco primário - Especificação

ABNT-NBR 6323 - Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação

ABNT-NBR 6547 - Ferragem de linha aérea - Terminologia

ABNT-NBR 6916 - Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal - Especificação

ABNT-NBR 7397 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -
Determinação da massa do revestimento por unidade de área - Método de ensaio

ABNT-NBR 7398 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -
Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio

ABNT-NBR 7399 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -
Verificação da espessura do revestimento por processo não-destrutivo - Método de ensaio

ABNT-NBR 7400 - Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente
- Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio

ABNT-NBR 8049 - Materiais metálicos - Detecção de descontinuidades - Ensaio radiográfico -


Método de ensaio

ABNT-NBR 8407 - Ensaios não destrutivos - Líquido penetrante - Detecção de descontinuidades -


Método de ensaio

ABNT-NBR 8855 - Propriedades mecânicas de elementos de fixação - Parafusos e prisioneiros -


Especificação

ABNT-NBR 8990 - Materiais ferromagnéticos - Detecção de descontinuidades por partículas


magnéticas - Processo por via seca - Método de ensaio

ABNT-NBR 9440 - Materiais metálicos - Detecção de descontinuidades por ultra-som - Método de


ensaio

ABNT-NBR 9529 - Materiais ferromagnéticos - Detecção de descontinuidades por partículas


magnéticas - Processo por via úmida - Método de ensaio

ABNT-NBR 10476 - Revestimento de zinco eletrodepositado sobre ferro ou aço - Especificação

ABNT-NBR-NM 87 - Aços carbono e ligados para construção mecânica - Designação e composição


química

ABNT-NBR-NM 187-1 - Materiais metálicos - Dureza Brinell - Parte 1: Medição da dureza Brinell

ABNT-NBR-ISO 6892 - Materiais metálicos - Ensaio de tração à temperatura ambiente

02.118-CEMIG-311 - Fornecimento de documentação técnica para a CEMIG - Procedimento

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ISO4 898-1 - Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel - Part 1:
Bolts, screws and studs

ISO 2859-1 - Sampling procedures for inspection by attributes - Part 1: Sampling schemes indexed
by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection

ISO 3231 - Paints and varnishes - Determination of resistance to humid atmospheres containing
sulfur dioxide

ASTM5 A90 - Standard test method for weight (mass) of coating on iron and steel articles with zinc
or zinc-alloy coatings

ASTM A123 - Standard specification for zinc (hot-dip galvanized) coatings on iron and steel products

ASTM A239 - Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc (galvanized) coating on iron
or steel articles

ASTM A247 - Standard test method for evaluating the microstructure of graphite in iron castings

ASTM A394 - Standard specification for steel transmission tower bolts, zinc-coated and bare

ASTM A663 - Standard specification for steel bars, carbon, merchant quality, mechanical
properties

ASTM B6 - Standard specification for zinc

ASTM B201 - Standard practice for testing chromate coatings on zinc and cadmium surfaces

ASTM B571 - Standard practice for qualitative adhesion testing of metallic coatings

ASTM B633 - Standard specification for electrodeposited coating of zinc on iron and steel

ASTM E94 - Standard guide for radiographic examination

ASTM E114 - Standard practice for ultrasonic pulse-echo straight-beam examination by the
contact method

ASTM E165 - Standard test method for liquid penetrant examination

ASTM E376 - Standard practice for measuring coating thickness by magnetic-field or eddy-current
(electromagnetic) examination methods

ASTM E709 - Standard guide for magnetic particle testing

NOTAS:

1) Devem ser consideradas aplicáveis as últimas revisões dos documentos citados anteriormente,
na data da abertura da licitação.

2) É permitida a utilização de normas de outras organizações desde que elas assegurem


qualidade igual ou superior à assegurada pelas normas apresentadas anteriormente e que não

4
ISO - International Organization for Standardization
5
ASTM - American Society for Testing and Materials

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contrariem esta Especificação. Se forem adotadas, elas devem ser citadas nos documentos da
proposta e, caso a CEMIG julgue necessário, o proponente deve fornecer um exemplar.

3) Todas as normas técnicas citadas como referências devem estar à disposição do inspetor ou
diligenciador da CEMIG no local da inspeção.

3. Definições

Para os efeitos desta Especificação são adotadas as definições da ABNT-NBR 6547.

4. Condições gerais

4.1 Geral

4.1.1 O proponente deve atender às exigências do procedimento 02.118-CEMIG-311 e enviar,


juntamente com a proposta, os dados técnicos relacionados no Anexo.

4.1.2 As propostas devem conter ainda as seguintes informações mínimas, conforme requerido
no modelo do Anexo:

a) relação de subfornecedores de qualquer natureza;

b) cópia das licenças de operação da unidade industrial e de transporte de carga perigosa,


concedidas pelo órgão oficial de controle ambiental, para o fornecedor e seus respectivos
subfornecedores;

c) disponibilidade do proponente e as condições para receber de volta as ferragens de sua


fabricação, e de outros fabricantes, quando retirados do sistema CEMIG;

d) cronograma e locais de produção, inspeção e ensaios de tipo e especiais, quando


aplicável.

4.1.3 Além de atender aos requisitos desta Especificação, as ferragens devem estar em
conformidade com os requisitos específicos contidos nas respectivas padronizações da CEMIG.

4.2 Intercambiabilidade

As peças homólogas componentes de um mesmo tipo de ferragem devem ser intercambiáveis.

4.3 Montabilidade

4.3.1 Os componentes de um mesmo conjunto (ferragem) devem admitir a montagem e


desmontagem sem restrições.

4.3.2 A ferragem deve permitir sua desmontagem sem a necessidade de reposição de peça(s)
ou componente(s).

4.3.3 Quando for necessária a utilização de ferramenta específica para a montagem e


desmontagem da ferragem, o proponente deve enviar as seguintes informações, juntamente com
a sua proposta:

a) cotação para a aquisição e desenho comercial da ferramenta;

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b) nome(s) do(s) fabricante(s) e revendedor(es);

c) instrução para utilização da ferramenta.

4.3.4 A ferragem deve permitir sua instalação sem a necessidade de tratamento e/ou adaptações
de qualquer natureza.

4.4 Identificação

As ferragens devem ser marcadas de forma legível e indelével com as seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) mês e ano de fabricação;

c) outras informações exigidas nas respectivas padronizações de ferragens da CEMIG.

4.5 Acondicionamento

4.5.1 As ferragens devem ser acondicionadas em volumes adequados ao transporte rodoviário


(inclusive por rodovias não pavimentadas), ferroviário, aéreo ou marítimo, às operações normais
de carga e descarga, ao manuseio e ao armazenamento abrigado.

4.5.2 As embalagens finais devem ser identificadas externamente com as seguintes informações
mínimas, marcadas de forma legível e indelével:

a) nome ou marca do fabricante;

b) destinatário (CEMIG);

c) identificação completa do conteúdo;

d) número de peças;

e) massas bruta e líquida, em quilogramas;

f) número do Pedido de Compra;

g) número da Nota Fiscal;

h) outras informações que o Pedido de Compra exigir.

4.6 Aprovação de protótipos

4.6.1 O fornecedor deve submeter previamente à aprovação da CEMIG, como condição para
fornecimento, protótipos de ferragens nos seguintes casos:

a) fornecedor que não tenha fornecido esse material à CEMIG;

b) fornecedor que já tenha protótipo aprovado pela CEMIG e cujo projeto tenha sido
alterado;

NOTA: Nesse caso, o fornecedor deve informar à CEMIG, com antecedência, as


alterações efetuadas e a CEMIG avaliará a necessidade de nova realização dos ensaios
de tipo e de rotina previstos nesta Especificação;

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c) fornecedor que tenha enviado protótipo à CEMIG e que tenha sido reprovado total ou
parcialmente;

d) quando solicitado pela CEMIG.

4.6.2 A avaliação de protótipos das ferragens deve ser realizada mediante a execução de todos
os ensaios requeridos nas respectivas padronizações de ferragens da CEMIG, quais sejam, os de
rotina, os de tipo e os especiais, os dois últimos quando solicitados pela CEMIG.

4.7 Garantia

O fornecedor deve dar garantia de 24 meses a partir da data de fabricação, ou de 18 meses após
a data de início de utilização, prevalecendo o que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de
material, fabricação e acondicionamento das ferragens ofertadas.

NOTA: A garantia contra defeitos provocados por deficiência(s) de projeto deve prevalecer por
prazo indeterminado.

4.8 Meio ambiente

4.8.1 No caso de fornecimento nacional, os fabricantes e fornecedores devem cumprir


rigorosamente, em todas as etapas da fabricação, do transporte e do recebimento das ferragens,
a legislação ambiental brasileira, especialmente os instrumentos legais listados no Capítulo 2, e as
demais legislações estaduais e municipais aplicáveis.

4.8.2 No caso de fornecimento internacional, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem


cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas internacionais
relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte das ferragens, até a entrega no local
indicado pela CEMIG. Ocorrendo transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores
estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental brasileira, especialmente os instrumentos
legais listados no Capítulo 2, e as demais legislações estaduais e municipais aplicáveis.

4.8.3 O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam incidir
sobre a CEMIG, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando derivadas de condutas
praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

4.8.4 A CEMIG poderá verificar, nos órgãos oficiais de controle ambiental brasileiros, a validade
das licenças de operação da unidade industrial e de transporte de carga perigosa dos fornecedores
e subfornecedores.

4.8.5 Para nortear as ações da CEMIG no tocante à disposição adequada das ferragens após
sua retirada do sistema, o fornecedor deve apresentar, juntamente com a sua proposta, quando
exigido pela CEMIG, as seguintes informações:

a) materiais utilizados na fabricação dos componentes das ferragens e sua respectiva


composição físico-química;

b) aspectos toxicológicos para exposição ocupacional de cada componente e


recomendações quanto ao seu manuseio seguro;

c) efeitos desses componentes no ambiente quando de sua disposição final;

d) orientação quanto à forma mais adequada de disposição final das ferragens.

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5. Condições específicas

5.1 Material

5.1.1 Os materiais a serem empregados na fabricação das ferragens estão indicados nas
respectivas padronizações da CEMIG.

5.1.2 A composição química do aço carbono deve estar de acordo com a ABNT-NBR-NM 87 ou
equivalente.

5.1.3 O ferro fundido nodular utilizado na fabricação das peças deve apresentar as seguintes
características:

a) composição química:

Teor
Elemento
%
C 3,7 a 3,9
Si 2,6 a 3,0
Mn 0,20 (máximo)
P 0,12 (máximo)
S 0,01 (máximo)

b) as estruturas metalográficas predominantes no material devem ser ferrítica e perlítica.

5.2 Acabamento

As ferragens devem apresentar as seguintes características de acabamento superficial:

a) ter superfícies lisas e uniformes, livres de asperezas, rebarbas, lascas e carepa;

b) não apresentar sinais de ferrugem, óleo, graxa ou quaisquer depósitos superficiais;

c) não apresentar saliências pontiagudas e arestas cortantes;

d) as dobras nas peças não devem apresentar quinas vivas;

e) as pontas dos parafusos devem ser arredondadas ou chanfradas;

f) os braços de iluminação pública não devem apresentar achatamento de seção ao longo de


todo o seu comprimento.

5.3 Características construtivas

5.3.1 Classes de tolerância e resistência de parafusos e peças roscadas

Os parafusos e peças roscadas devem ter classe de tolerância grossa e classe de resistência 3.6,
quando não indicadas nas respectivas padronizações de ferragens da CEMIG, cobertas por esta
Especificação.

5.3.2 Soldagem

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Toda soldagem deve ser contínua (cordão), não sendo aceita soldagem por pontos ou intermitente
ou solda branca. Devem ser atendidas as recomendações dos fornecedores de matérias-primas.

5.3.3 Tratamento térmico

Os produtos forjados podem sofrer tratamento térmico de normalização, não sendo recomendável
a realização de outros tratamentos como o de têmpera.

5.4 Revestimento anticorrosivo

5.4.1 As ferragens devem ser protegidas contra a corrosão através de zincagem por imersão a
quente, de acordo com a ABNT-NBR 6323 ou sua equivalente ASTM A123, devendo a camada de
zinco apresentar valores de massa e de espessura mínimas conforme com a Tabela 1.

5.4.2 A zincagem por imersão a quente deve atender também às seguintes exigências:

a) o zinco utilizado deve ser do tipo comum ("prime western") definido na ABNT-NBR 5996,
ou sua equivalente ASTM B6, com teor máximo de alumínio de 0,01%;

b) a camada de zinco deve ser aderente, contínua e uniforme, devendo suportar, no ensaio
de uniformidade (Preece):

- superfícies lisas: 6 imersões;


- arestas vivas e roscas externas: 4 imersões;
- roscas internas: não exigido;

c) a zincagem deve ser feita após a fabricação, a perfuração e a marcação das peças,
devendo o excesso de zinco ser removido, preferencialmente, por centrifugação ou
batimento. As saliências devem ser limadas ou esmerilhadas, mantendo-se a espessura
mínima especificada na Tabela 1;

d) a zincagem das roscas dos parafusos deve ser feita de forma a permitir a colocação e a
retirada das porcas correspondentes manualmente;

e) quanto ao aspecto visual, as partes zincadas devem estar isentas de:

- áreas não revestidas;

- irregularidades tais como inclusões de fluxo, borras e outras incompatíveis com o


emprego previsto para a peça. Eventuais diferenças de brilho, cor ou cristalização não
são consideradas como defeito;

f) todas as peças que tenham sofrido deformação durante a zincagem devem ser
corrigidas. Se ocorrerem falhas no revestimento das peças após o processo de correção,
elas devem ser zincadas novamente.

5.5 Sistema antifurto

5.5.1 O sistema antifurto deve ser constituído por apenas dois componentes, quais sejam,
parafuso e porca, dispensando o uso de arruelas lisas e de pressão, e também travas de
segurança, tais como, palnuts ou contraporcas.

5.5.2 O sistema antifurto não deve permitir sua remoção com qualquer tipo de ferramenta
disponível comercialmente, excetuando-se ferramentas de corte que resultem em inutilização do
conjunto.

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6. Inspeção

6.1 Geral

6.1.1 A inspeção compreende a execução de todos os ensaios de recebimento, ou seja, os de


rotina, os de tipo e os especiais, constantes das padronizações de ferragens da CEMIG, sendo
que os de tipo e os especiais devem ser executados somente quando exigidos pela CEMIG no
Pedido de Compra.

6.1.2 Se exigidos, os ensaios de tipo e/ou especiais devem atender aos seguintes requisitos:

a) ser realizados em laboratório de instituição oficial ou no laboratório do fornecedor desde


que, nesse último caso, tenha sido previamente homologado pela CEMIG;

b) ser aplicados, em qualquer hipótese, em amostras escolhidas aleatoriamente e retiradas


da linha normal de produção pelo inspetor da CEMIG ou por seu representante legal;

c) ser acompanhados, em qualquer hipótese, pelo inspetor da CEMIG ou por seu


representante legal.

6.1.3 De comum acordo com a CEMIG, o fornecedor poderá substituir a execução de qualquer
ensaio de tipo e/ou especiais pelo fornecimento do relatório do mesmo ensaio, executado em
ferragens idênticas às ofertadas e que atenda aos requisitos de 6.1.2.

6.1.4 A CEMIG se reserva o direito de efetuar os ensaios de tipo e/ou especiais para verificar a
conformidade da ferragem com os respectivos relatórios de ensaio exigidos com a proposta.

6.1.5 O fornecedor deve dispor de pessoal e aparelhagem, próprios ou contratados, necessários


à execução dos ensaios (em caso de contratação, deve haver aprovação prévia da CEMIG).

6.1.6 A CEMIG se reserva o direito de enviar inspetor devidamente credenciado, com o objetivo
de acompanhar qualquer etapa de fabricação e, em especial, presenciar os ensaios, devendo o
fornecedor garantir ao inspetor da CEMIG livre acesso a laboratórios e a locais de fabricação e de
acondicionamento.

6.1.7 O fornecedor deve assegurar ao inspetor da CEMIG o direito de se familiarizar, em detalhe,


com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar as instruções e desenhos,
verificar calibrações, presenciar os ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar nova
inspeção e exigir a repetição de qualquer ensaio.

6.1.8 O fornecedor deve informar à CEMIG, com antecedência mínima de dez dias úteis para
fornecimento nacional e de trinta dias para fornecimento internacional, a data em que o material
estará pronto para inspeção.

6.1.9 O fornecedor deve apresentar, ao inspetor da CEMIG, certificados de calibração dos


instrumentos de seu laboratório ou do contratado a serem utilizados na inspeção, medições e ensaios
do material ofertado, emitidos por órgão homologado pelo INMETRO6, ou por organização oficial
similar em outros países. A periodicidade máxima dessa calibração deve ser de um ano, podendo
acarretar a desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência. Períodos diferentes do
especificado poderão ser aceitos, mediante acordo prévio entre a CEMIG e o fornecedor.

6
INMETRO - Instituto Brasileiro de Normalização, Metrologia e Qualidade Industrial

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NOTA: Os certificados de calibração devem conter, preferencialmente, as seguintes informações:

a) descrição do instrumento calibrado;

b) procedimento adotado para calibração;

c) padrões rastreáveis;

d) resultados da calibração e a incerteza de medição;

e) data da realização da calibração e data prevista para a próxima calibração;

f) identificação do laboratório responsável pela calibração;

g) nomes legíveis e assinaturas do executante da calibração e do responsável pelo


laboratório de calibração.

6.1.10 Todas as normas técnicas, especificações e desenhos citados como referência devem
estar à disposição do inspetor da CEMIG, no local da inspeção.

6.1.11 Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor sendo este o único
responsável pelo controle daqueles, devendo ser assegurado à CEMIG o acesso à documentação
de avaliação técnica referente a esse cadastro.

6.1.12 A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

a) não eximem o fornecedor da responsabilidade de fornecer o material de acordo com os


requisitos desta Especificação;

b) não invalidam qualquer reclamação posterior da CEMIG a respeito da qualidade do


material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e submetido a
ensaios, com prévia notificação ao fornecedor e, eventualmente, em sua presença. Em caso de
qualquer discrepância em relação às exigências desta Especificação, o lote pode ser rejeitado e
sua reposição será por conta do fornecedor.

6.1.13 A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o fornecedor
de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na opinião da CEMIG, a rejeição tornar impraticável
a entrega do material nas datas previstas, ou se tornar evidente que o fornecedor não será capaz de
satisfazer as exigências estabelecidas nesta Especificação, a CEMIG se reserva o direito de rescindir
todas as suas obrigações e de obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fornecedor será
considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

6.1.14 Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser
substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fornecedor, sem ônus para a CEMIG.
Tais unidades correspondem aos valores apresentados na coluna “Ac” da Tabela 2.

6.1.15 O custo dos ensaios de rotina deve ser por conta do fornecedor.

6.1.16 A CEMIG se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados.


Nesse caso, as despesas serão de responsabilidade:

a) da CEMIG, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção;

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b) do fornecedor, em caso contrário.

6.1.17 Os custos da visita do inspetor da CEMIG (locomoção, hospedagem, alimentação,


homem-hora e administrativo) correrão por conta do fornecedor nos seguintes casos:

a) se o material estiver incompleto na data indicada na solicitação de inspeção;

b) se o laboratório de ensaio não atender às exigências de 6.1.5, 6.1.9 e 6.1.10;

c) se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final em


subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sede do fornecedor;

d) devido à reinspeção do material por motivo de recusa nos ensaios.

6.2 Ensaios de rotina

6.2.1 Inspeção visual

6.2.1.1 Antes de serem efetuados os demais ensaios de rotina, o inspetor deve realizar uma
inspeção visual para comprovar se o material contém todos os componentes e acessórios
requeridos e verificar:

a) características construtivas das ferragens, incluindo seus componentes e/ou acessórios;

b) acabamento das peças, conforme 5.2;

c) identificação, conforme 4.4;

d) embalagem e acondicionamento, conforme 4.5.

6.2.1.2 A não-conformidade da ferragem com qualquer um dos requisitos de 6.2.1.1 determinará


a sua rejeição.

6.2.2 Verificação dimensional

6.2.2.1 As dimensões das ferragens devem ser comparadas com os requisitos dimensionais das
respectivas padronizações da CEMIG, ou com os desenhos do fornecedor previamente aprovados
pela CEMIG.

6.2.2.2 A não-conformidade da ferragem com qualquer uma das dimensões exigidas na respectiva
padronização CEMIG, ou no desenho do fornecedor aprovado pela CEMIG, implicará sua rejeição.

6.2.3 Verificação da zincagem por imersão a quente

Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco obtida por imersão a quente:

a) aderência, conforme a ABNT-NBR 7398 ou a ASTM B571;

b) espessura, conforme a ABNT-NBR 7399 ou a ASTM E376, devendo os valores obtidos


estar de acordo com a Tabela 1;

c) uniformidade, conforme a ABNT-NBR 7400 ou a ASTM A239;

d) massa por unidade de área, conforme a ABNT-NBR 7397 ou a ASTM A90, devendo os
valores obtidos estar de acordo com a Tabela 1.

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6.2.4 Resistência mecânica

6.2.4.1 Geral

As ferragens devem ser submetidas aos esforços mecânicos previstos nas respectivas
padronizações da CEMIG, conforme esquemas de ensaio definidos nesses documentos.

NOTA: Caso a padronização não indique um esquema para a execução do ensaio, este deve ser
realizado de modo a reproduzir as condições normais de montagem da ferragem em serviço.

6.2.4.2 Procedimento de ensaio

Devem ser atendidas as seguintes condições:

a) parafusos ensaiados individualmente ou parafusos que fazem parte integrante de


ferragens devem ser apertados com torquímetro nos valores especificados a seguir,
exceto quando os valores de torque constarem das respectivas padronizações da CEMIG:

Torque
Rosca métrica
daN.m
M6 x 1,00 0,5
M10 x 1,50 3,0
M12 x 1,75 5,0
M16 x 2,00 8,0
M20 x 2,50 22,0

b) a aplicação da carga mecânica deve ser lenta e gradual e ser mantida durante 1 min;

c) o ensaio de tração com cunha nos parafusos, quando aplicado, deve ser executado em
conformidade com o previsto na ABNT-NBR 8855 ou sua equivalente ISO 898-1;

d) no caso do gancho olhal de ferro fundido, o ensaio de tração deve ser realizado
conforme a ABNT-NBR-ISO 6892, devendo ser consideradas também as condições da
ABNT-NBR 6916 a respeito desse ensaio e da preparação do corpo-de-prova.

6.2.4.3 Critérios de aprovação

A ferragem deve ser considerada aprovada no ensaio mecânico se atender às seguintes exigências:

a) após a remoção da carga, não deve ser constatada deformação permanente, trinca ou
ruptura da ferragem, exceto quando for admitida flecha residual, indicada na respectiva
padronização da CEMIG.

NOTA: Entende-se por deformação permanente apenas aquela visível a olho nu;

b) os parafusos não devem apresentar trincas na seção de transição entre a cabeça e o


corpo, quando submetidos às cargas do ensaio de tração;

c) no caso do gancho olhal de ferro fundido, além dos requisitos da alínea a anterior, os
resultados obtidos devem satisfazer aos valores limites de resistência e escoamento e de
alongamento especificados na ABNT-NBR 6916 para a classe FE 50007.

6.2.5 Dureza (aplicável ao gancho olhal de ferro fundido)

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6.2.5.1 O ensaio de dureza e a obtenção de seus resultados devem ser realizados conforme a
ABNT-NBR-NM 187-1.

6.2.5.2 O gancho olhal deve ser considerado aprovado no ensaio se os resultados obtidos
estiverem de acordo com os valores especificados na ABNT-NBR 6916 para a classe FE 50007.

6.3 Ensaios de tipo

6.3.1 Análise da composição química (aplicável apenas ao gancho olhal de ferro fundido)

6.3.1.1 O ensaio de análise da composição química do gancho olhal, fabricado de ferro fundido,
deve ser efetuado de acordo com a ABNT-NBR 6916.

6.3.1.2 O gancho olhal deve ser considerado aprovado no ensaio se os resultados obtidos
estiverem de acordo com as exigências de 5.1.3.

6.3.2 Análise da estrutura metalográfica (aplicável apenas ao gancho olhal de ferro


fundido)

6.3.2.1 O ensaio de análise da estrutura metalográfica do gancho olhal, fabricado de ferro


fundido, deve ser efetuado de acordo com a ASTM A247.

6.3.2.2 O gancho olhal deve ser considerado aprovado no ensaio se os resultados obtidos
estiverem de acordo com as exigências de 5.1.3.

6.3.3 Verificação da montabilidade

6.3.3.1 As ferragens que formarem conjuntos devem ser submetidas à montagem conforme
desenhos e instruções do fornecedor.

6.3.3.2 As ferragens devem ser consideradas aprovadas se atenderem e estiverem de acordo


com 4.2 e 4.3.

6.4 Ensaios especiais

6.4.1 Os seguintes ensaios especiais devem ser realizados quando exigidos no Pedido de Compra:

a) partículas magnéticas, conforme a ABNT-NBR 8990 (processo por via seca) e/ou ABNT-
NBR 9529 (processo por via úmida) ou sua equivalente ASTM E709;

b) ensaios radiográficos, conforme a ABNT-NBR 8049 ou sua equivalente ASTM E94;

c) líquidos penetrantes, conforme a ABNT-NBR 8407 ou sua equivalente ASTM E165;

d) ultra-som, conforme a ABNT-NBR 9440 ou sua equivalente ASTM E114;

e) metalografia e composição química, preferencialmente utilizando a classificação da


ABNT-NBR-NM 87.

6.4.2 A eventual indicação de descontinuidades internas ou superficiais na ferragem através de


qualquer um dos ensaios de 6.4.1, alíneas a, b, c e d, será objeto de avaliação da CEMIG e pode
implicar a rejeição do lote.

6.5 Relatório dos ensaios

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6.5.1 O relatório dos ensaios deve ser providenciado pelo fornecedor e conter, no mínimo, as
seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) número do Pedido de Compra;

c) número de catálogo do fabricante;

d) identificação completa do material ensaiado;

e) quantidade de ferragens constituintes do lote;

f) número de unidades amostradas e ensaiadas, identificando-se os pontos falhos de cada


uma delas, se houver;

g) relação e descrição sucinta dos ensaios efetuados, com indicação das respectivas
normas adotadas e instrumentos, dispositivos, esquemas e circuitos de medição utilizados;

h) memória de todos os cálculos efetuados, com resultados obtidos e eventuais observações;

i) condições ambientais do local de ensaio;

j) datas de início e término de cada ensaio e data de emissão do relatório;

k) nome do(s) laboratório(s) onde os ensaios foram executados;

l) nomes legíveis e assinaturas do inspetor da CEMIG e do responsável pelos ensaios.

6.5.2 Devem ser fornecidos relatórios separados para ferragens de características diferentes,
mesmo quando fornecidas para o mesmo Pedido de Compra.

6.5.3 O material deve ser liberado pelo inspetor da CEMIG somente após este receber três vias
do relatório dos ensaios e verificar a embalagem e a sua identificação.

7. Planos de amostragem

7.1 Amostragem para os ensaios de rotina

7.1.1 Os planos de amostragem para a execução dos ensaios de rotina das ferragens, exceto os
ensaios citados em 7.1.5 aplicáveis ao gancho olhal de ferro fundido, devem estar de acordo com
a Tabela 2, elaborada conforme a ABNT-NBR 5426 e a ISO 2859-1, para inspeção por atributos e
regime de inspeção normal.

7.1.2 Para fins de análise e decisão sobre a aceitação ou a rejeição de um lote, devem ser
considerados os níveis de qualidade aceitável (NQA) constantes das padronizações CEMIG de
ferragens, definidos em conformidade com a ABNT-NBR 5426 e a ISO 2859-1.

7.1.3 As ferragens devem ser inspecionadas em partidas consideradas inicialmente como lotes
isolados. No recebimento de várias entregas consecutivas de um mesmo fornecedor, o material
deve ser inspecionado lote a lote (série contínua de lotes).

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7.1.4 A comutação do regime de inspeção e quaisquer outras considerações adicionais devem


atender às recomendações da ABNT-NBR 5426 ou da ISO 2859-1.

7.1.5 No caso do gancho olhal de ferro fundido, devem ser consideradas as seguintes
amostragens para a execução dos ensaios de rotina abaixo citados:

a) verificação das propriedades mecânicas:

- para cada corrida de matéria-prima utilizada para a fabricação das peças devem ser
preparados dois corpos-de-prova. Um dos corpos-de-prova deve ser ensaiado pelo
fabricante durante o processo de fabricação e o outro deve ser ensaiado durante o
recebimento do lote;

- o lote deve ser aceito se todos os resultados obtidos satisfizerem os requisitos de


6.2.4.3.

b) ensaio de dureza:

- a dureza do material deve ser determinada numa seção da cabeça de cada corpo-de-
prova destinado ao ensaio de 7.1.5, alínea a.

- o lote deve ser aceito se todos os resultados obtidos satisfizerem os requisitos de 6.2.5.

NOTA: O fornecedor deve comunicar à área de inspeção da CEMIG com, pelo menos, 10 dias de
antecedência, a(s) data(s) da corrida do material, da preparação dos corpos-de-prova e da
execução dos ensaios de 7.1.5, alíneas a e b, para permitir o eventual acompanhamento dessas
atividades pelo inspetor da CEMIG.

7.2 Amostragem para os ensaios de tipo

7.2.1 Três corpos-de-prova produzidos a partir do gancho olhal devem ser utilizados para a
realização dos ensaios de tipo de análise da composição química e da estrutura metalográfica do
ferro fundido empregado na fabricação dessa ferragem.

7.2.2 O gancho olhal deve ser considerado aprovado nos ensaios se todos os resultados obtidos
estiverem de acordo com os requisitos de 5.1.3.

7.2.3 Oito unidades de ferragem que forma conjunto devem ser submetidas ao ensaio de tipo de
verificação da montabilidade, devendo a ferragem ser considerada aprovada no ensaio se os
resultados obtidos estiverem de acordo com os requisitos de 6.3.3.

7.3 Amostragem para os ensaios especiais

A amostragem para a execução dos ensaios especiais, quando exigidos, será definida no Pedido
de Compra.

_______________
/ Tabela 1

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Tabela 1 - Revestimento de zinco por imersão a quente das ferragens

Revestimento de zinco
Espessura mínima
Material Massa mínima - g/m2
equivalente - µm
Média das Amostra Média das Amostra
amostras individual amostras individual
Aços e ferros fundidos 600 550 86 79
Laminados, trefilados e prensados:
a) espessura ≥ 4,8 mm 600 550 86 79
comprimento ≥ 203 mm
b) espessura < 4,8 mm
460 380 66 54
comprimento ≥ 203 mm
c) espessura: qualquer
400 340 57 49
comprimento < 203 mm
Porcas, parafusos e similares: ∅ ≥ 9,5 mm
380 300 54 43
Arruelas: espessura entre 4,8 mm e 6,4 mm
Porcas, rebites, pregos, etc.: ∅ < 9,5 mm
300 260 43 37
Arruelas: espessura < 4,8 mm

Tabela 2 - Planos de amostragem para os ensaios de rotina

- Resistência
- Zincagem por imersão a
- Inspeção visual mecânica do
quente
- Verificação dimensional gancho olhal de
- Resistência mecânica
Tamanho do ferro fundido
lote Nível de inspeção Ι Nível de Inspeção S3 Nível Inspeção S4
NQA 1,5% NQA 4,0% NQA 10% NQA 1,5% NQA 4,0% NQA 1,0%
Am Ac Re Am Ac Re Am Ac Re Am Ac Re Am Ac Re Am Ac Re
Até 90 3 0 1 5 1 2
3 0 1
91 a 150 8 0 1 8 2 3
13 1 2
151 a 280 13 3 4 13 0 1
8 0 1
281 a 500 20 2 3 20 5 6
32 1 2 13 1 2
501 a 1200 32 3 4 32 7 8
1201 a 3200 50 2 3 50 5 6 50 10 11
3201 a 10000 80 3 4 80 7 8 80 14 15 50 1 2
32 1 2 20 2 3
10001 a 35000 125 5 6 125 10 11 125 21 22

NOTAS:

1) Especificação do plano de amostragem, conforme a ABNT-NBR 5426 ou a ISO 2859-1:


- inspeção por atributos;
- regime de inspeção normal;
- amostragem simples.
2) Am: amostragem.
Ac - número de aceitação: número máximo de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
Re - número de rejeição: número mínimo de unidades defeituosas que implica rejeição do lote.
_______________
/ Anexo

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Anexo - Características e dados técnicos garantidos


Ferragens de fixação e sustentação

Especificação aplicável: 02.118-CEMIG-304


Nome do Fornecedor: ....................................................................... N° da P roposta: ...........
Nome do Fabricante: ........................................................................ Item: ............
Número do Edital de Licitação: ..............................................................................................
Número da Concorrência: .......................................................................................................
Número da Proposta do fornecedor: ......................................................................................
Número de Unidades: ....................................................................... Data: ..../..../....
Modelo ou código de catálogo: ..............................................................................................

NOTA: Para cada tipo de ferragem de fixação e sustentação a ser fornecida de acordo com o
Pedido de Compra, deve ser preenchido o respectivo Quadro de Características e Dados
Técnicos Garantidos.

A-1. Características

Item Descrição Características ou valores


1 Tipo de ferragem ..................................................
2 Protótipo aprovado na CEMIG?  Sim  Não
3 Material empregado ..................................................
 Sim  Não
A ferragem atende na íntegra a respectiva
Se a resposta for negativa,
4 padronização e a especificação técnica da
especificar as divergências e/ou
CEMIG?
exceções.
O fornecedor deve anexar à sua proposta cópia
dos relatórios dos ensaios de tipo e especiais
aplicáveis à ferragem sob fornecimento,
5 realizados por órgão ou entidade qualificada e/ou -
credenciada, aplicados em ferragens idênticas às
ofertadas e cuja realização tenha sido
acompanhada por inspetor da CEMIG:

A-2 Subfornecedores

O fornecedor deve relacionar todos os seus subfornecedores com os respectivos endereços e


produtos, para aprovação prévia da CEMIG, no modelo abaixo:

Subfornecedor Endereço Produto

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A-3 Legislação ambiental

O proponente deve anexar à sua proposta, quando solicitado pela CEMIG, cópias da licença de
operação da unidade industrial do fornecedor e dos subfornecedores (se aplicável), expedidas
pelo órgão ambiental competente.

A-4 Disposição final das ferragens

Declarar a disponibilidade do proponente e condições para receber de volta as ferragens e/ou as


embalagens, inutilizadas ou fora de condições de uso:

Disponibilidade: SIM  NÃO 

Condições:

A.5 Cronograma e locais das etapas a serem cumpridas para entrega dos materiais

Etapas Local(is) Data(s) ou Período(s)

1 - Produção do lote e execução


dos ensaios de rotina
2 - Execução dos ensaios de tipo
e/ou especiais (quando exigidos
pela CEMIG)
Observações:

_________________

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