JOELHO

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02/05/2018 a superfície lateral da patela mais

JOELHO larga
 Permite deslizamento crânio-caudal
 Articulação suscetível à lesões e latero-lateral da face articular da
traumáticas por estar localizada patela sobre a tróclea do fêmur
nas extremidades de dois braços  Patela: osso sesamóide
de alavancas longos, a tíbia e o  A patela melhora a eficiênica da
fêmur extensão durante os últimos 30˚ de
extensão, pois mantém o tendão do
ANATOMIA quadríceps distante do eixo do
movimento. Além de atuar como
guia para o tendão patelar

ARTICULAÇÃO TIBIOFIBULAR
PROXIMAL
 Articulação do tipo sindesmose
(sem movimento)
 Sustentada por ligamentos
 Movimentos estão relacionados ao
tornozelo.

MENISCOS
 Articulação tibiofemoral: tipo
gínglimo e trocóide
 Articulação patelofemoral: tipo
plana
 Articulação tibiofibular proximal:
tipo sindesmose

ARTICULAÇÃO TIBIOFEMORAL
 Congruência máxima -
extensão. Associada a uma
rotação externa de tíbia
 Côndilo lateral é mais
anteriorizado - impede a  O menisco medial é menos móvel
rotação externa da patela que o lateral, o que explica a maior
 Posição de repouso: 25˚ de incidência de lesões no menisco
flexão medial, ele já ocupa um grande
 Espaço entre a tíbia e o fêmur: espaço, já está bem “esticado”
preenchido por dois meniscos  Menisco mantém a congruência, na
os quais aumentam a lateral é mais fechado e o medial é
congruência mais aberto
 Classificação: ginglimo  Menisco meidal em formato de C
(dobradiça) e trocóide (pivô)  Menismo lateral em formato de O
 Absorve impacto e dissipa  Ambos são mais espessos na
energia periferia e mais finos na margem
 Movimentos permitidos: interna
Flexão, extensão, rotação  Vascularização: avascularizados
interna e rotação externa (as nos dois terços internos e
rotações só são permitidas parcialmente vascularizados no
com o joelho flexionado a pelo terço externo
menos 5°)  Inervação é mínima, por isso a dor
é mínima ou ausente, ao menos
ARTICULAÇÃO PATELOFEMORAL que haja lesão nos ligametos
 Articulação plana (artrodial) e com
coronários conferir estabilidade para a
 Lesão no menisco não tem articulação fêmoro-tibial, adaptando
hematoma por ser pouco o formato reto do “platô tibial” ao
vascularizado formato convexo do fêmur. Além
 Deve tirar o menisco quando disso, pelo fato de os meniscos
lesiona e não sutura porque é serem compostos por
pouco vascularizado assim não fibrocartilagem (mesmo tecido que
chega sangue e não há compõe os discos intervertebrais),
cicatrização, só sutura quando for eles apresentam alta resistência
na borda mais externa que é a para absorver cargas axiais, sendo
região mais vascularizada um importante elemento de
 Durante o movimento de extensão amortecimentos de impactos sobre
para flexão os meniscos o joelho. Os meniscos são discos
direcionam-se para trás, sendo que articulares fibrocartilaginosos no
o menisco lateral move-se mais do interior de articulações sinoviais.
que o medial Outras articulações também
 Fixo pelos ligamentos coronários à apresentam discos articulares, são
tíbia elas: a articulação têmporo-
 Função: lubrificação e nutrição da mandibular (ATM) no crânio, a
articulação, absorção de choques, esternoclavicular no ombro e a
melhoram a congruência articular, fibrocartilagem triangular no punho.
aumentam a área de contato entre
os côndilos, reduzem o atrito
 O menisco é constituido de 60-70%
de colágeno, especialmente tipo I  Cada uma destas articulações é
(90%) importante para manter a
 As fibras colágenas do menisco estabilidade dos membros
estão dispostas de duas formas: inferiores durante a marcha, e a
 Circunferencial: permite articulação fêmoro-tibial é
dissipar as forças responsável pela absorção de
compressivas impactos e dissipação de energias
 Radial: dissipam as forças sobre o joelho, pelo fato de ter uma
longitudinais grande área de superfície e possuir
os meniscos, responsáveis pela
absorção de boa parte das cargas
axiais impostas ao joelho.

 Na articulação fêmoro-tibial temos


estruturas anatômicas
importantíssimas para a
manutenção de sua estabilidade.
Estas estruturas são os ligamentos
cruzados (anterior e posterior), os
 Os meniscos são estruturas em ligamentos colaterais (lateral e
forma de meia lua e ficam aderidas medial) e os meniscos (lateral e
sobre o “platô tibial”. O menisco medial).
medial fica apoiado sobre o côndilo
tibial medial e o menisco lateral fica
apoiado sobre o côndilo tibial
lateral. Anatomicamente eles são
diferentes, pois o menisco lateral
tem o formato de um O e o menisco
medial tem o formato de um C. A
função primária dos meniscos é
quadríceps femoral e na parte
posterior do joelho temos a ação
LIGAMENTOS dos músculos isquiotibiais,
gastrocnêmio e poplíteo. Estes
músculos em conjunto, além de
movimentarem a articulação do
joelho auxiliam na estabilidade
desta articulação juntamente com
os ligamentos cruzados, colaterais
e com os meniscos.

1. Quadríceps Femoral: o músculo


quadríceps tem esse nome pois possui
4 origens e apenas 1 inserção comum.
Os músculos que compõem o
quadríceps são o reto femoral, o vasto
medial, o vasto lateral e o vasto
intermédio. O reto femoral é biarticular e
realiza os movimentos de flexão de
quadril e extensão de joelho. Todos os
vastos (medial, lateral e intermédio)
 Ligamento cruzado anterior
realizam apenas o movimento de
(LCA): limita a anteriorização da
extensão do joelho, pois são
tibia em relação ao fêmur, a
monoarticulares.
hiperextensão do joelho e a rotação
interna. É o que mais sofre lesões
2. Isquiotibiais: o grupo muscular
principalmente em esportes que
denominado “isquiotibiais” tem esse
tem muita mudança de direção
nome por seus músculos terem origem
 Ligamento cruzado posterior
no ísquio e inserção na tíbia (o bíceps
(LCP): limita a posteriorização da
femoral tem inserção na fíbula mas
tibia em relação ao fêmur, a
pertence ao grupo dos isquiotibiais). Os
hiperflexão do joelho e a rotação
músculos componentes deste grupo
externa
muscular são o bíceps femoral, o
 Ligamento colateral tibial e
semitendinoso (ou semitendíneo) e o
fibular:impedem excessivos
semimembranoso (ou
movimentos de varo (colateral
semimebranáceo). Todos estes
lateral) e valgo (colateral medial)
músculos realizam tanto a extensão do
quadril quanto a flexão do joelho, pois
MÚSCULOS
são monoarticulares. O bíceps femoral
ainda realiza a rotação externa do
 A estabilidade dinâmica do joelho é
joelho enquanto o semitendinoso e o
feita pelos grupos musculares que
semimebranoso realizam o movimento
o atravessam. Na parte anterior do
de rotação interna do joelho.
joelho temos a ação do músculo
idade e sexo. O termo condro
3. Gastrocnemios e poplíteo significa cartilagem e o termo
malácia significa amolecimento,
portanto nesta patologia ocorre o
amolecimento da cartilagem patelar
deixando-a mais delgada.
Normalmente as cartilagens devem
ter a superfície lisa, mas no caso
da condromalácia este
adelgaçamento da cartilagem
aumenta o atrito entre as duas
superfícies levando a um rangido
denominado crepitação, e em
casos mais avançados estalos que
podem ou não ser acompanhados
de dor na face anterior do joelho.
Esta dor pode ocorrer durante a
marcha mas piora ao subir e descer
escadas.
 Ocorre um amolecimento da
 Vasto medial ativado 0˚- 30˚ cartilagem patelar deixando-a mais
 Pata de ganso: grácil, sartório e delgada o que aumenta o atrito
semitendineo entre as 2 superfícies levando a um
ARTROCINÉTICA X OSTEOCINÉTICA rangido denominado crepitação
 Cassificação:
 Grau I: amolecimento da
cartilagem e edema
 Grau II: fragmentação e fissura
em uma área de 0,5 polegadas
ou menor
 Grau III: fragmentação e fissura
 Artrocinética: flexão/extensão, rotação em uma área de 0,5 polegadas
externa e interna ou maior
 Osteocinética: roda e desliza  Grau IV: erosão da cartilagem
anteriormente na flexão de joelho, são até chegar ao osso (fissura
micromovimentos que acometem a total e exposição ao osso)
articulação para que um
macromovimento aconteça

PRINCIPAIS PATOLOGIAS
 Lesões ligamentares e meniscais
 Síndrome da dro femoropatelar
(SDFP)
 Condromalácia
 Tendinopatias
 Osteoartrose de joelho
 Fraturas

CONDROMALÁCIA PATELAR

 A condromalácia patelar, conhecida


também como síndrome patelo-
femoral, é a lesão mais frequente
do joelho e pode afetar qualquer OSTEOARTRITE DE JOELHO
pessoa, independente do peso,  Doença de caráter inflamatório e
degenerativo que provoca a muito auxílio na melhoria da
destruição da cartilagem articular e qualidade de vida dos pacientes.
leva a uma deformidade da
articulação ARTROPLASTIA DE JOELHO
 A etiologia do processo
degenerativo é complexa e inicia-se  Artroplastia de joelho (ATJ) tem
com o envelhecimento como objetivo aliviar a dor, corrigir
 A deformidade articular que se deformidades e permitir arco de
instala na artrose do joelho é movimento funcional, mantendo a
complexa, de caráter progressivo e, estabilidade e a função do joelho
na maioria dos casos, provoca para atividades cotidianas.
desvios em varo  Eficaz para o tratamento da dor e
 Dor, rigidez matinal, crepitação correção de deformidades
óssea, atrofia muscular associadas com a doença articular
 Clinicamente, a esteoartrose degenerativa.
caracteriza-se por dor, rigidez  Classificação:
matinal, crepitação óssea, atrofia 1. Unicompartimentais/
muscular Bicompartimentais (total);
2. Cimentada e híbrida.

 Afecção bastante comum - entre


44% e 70% dos indivíduos acima
de 50 anos de idade
 O período mais comum de inicio do
desenvolvimento da afecção é
netre 50 e 60 anos
 Drogas condroprotetoras,
substâncias
viscossuplementadoras do líquido
sinovial com ácido hialurônico para
melhorar as condições da
cartilagem, não adianta no grau IV,
são algumas da opções de
tratamento para a recuperação da
cartilagem.
 A evolução da degeneração
articular, seja ela de causa FRATURAS DE JOELHO
idiopática ou secundária a trauma  Patela
ou doença inflamatória, leva à  Platô tibial
desestruturação de todo o aparelho
osteoligamentar e ao agravamento FRATURAS - PATELA
da deformidade. Nessa situação as  Maior prevalência na faixa etária de
artroplastias totais têm sido de 20 a 50 anos
 Acometem 2x mais o sexo FRATURA DE PLATÔ TIBIAL
masculino
 As fraturas transversais são as  Envolvem a região proximal ou
mais comuns (50 a 80% das metáfise da tíbia, e frequente a
fraturas patelares), as cominutas superfície articular
representam 30 a 35% e as  Constituem um risco à integridade
verticais 12 a 17% funcional do joelho. A
incongruência e instabilidade
articular residuais podem resultar
em osteoartrose pós-traumática
 Resultam da aplicação de forças
compressivas axiais combinadas
ou não com estresse em varo ou
em valgo da articulação do joelho
 Cerca de 50% das fraturas do
planalto tibial se associam a lesões
meniscais, ao passo que lesões
ligamentares podem ser
encontradas em até 25% dos
 Mecanismo de lesão: o trauma casos.
direto é o responsável pela maioria  Tempo de consolidação de 10 a 12
das fraturas patelares. O trauma semanas
indireto decorrente de uma forte  Descarga de peso após 3 meses
concentração do quadríceps de PO (descarga parcial)
também pode resultar em fratura  Mobilização articular: no limite da
patelar dor
 Tempo esperado de consolidação
óssea: 8 a 12 semanas
 Tto: tto consservador (imobilização
articular), fixação em banda de
tensão ou parafuso, cerclagem e
patelectomia parcial e total

Lesão do ligamento cruzado anterior


(LCA): A lesão do LCA é muito
 AXIAL: DD com joelho flexionado a frequente em atletas e pessoas que
15˚ praticam atividades físicas em geral. Ao
contrário do que se pensa, a lesão do
LCA geralmente ocorre sem contato  “Estalido” ou “Estouro”
direto ou trauma com outro atleta. Pode  Velocidade da lesão
ocorrer até em uma rua quando a  Dor
pessoa pisa em um buraco e torce o  “Falseio” ou “Colapso”
joelho. Quando a pessoa está com o pé  Bloqueio
fixo e tenta mudar de direção, esta  “Rangido”/ Crepitação
rotação do joelho pode levar à ruptura  Edema
do LCA. Quando isto ocorre a pessoa  Marcha
pode sentir um forte estalo no joelho e  Calçado
rapidamente ocorre edema e dificuldade
em flexionar o joelho, acompanhado de EXAME FÍSICO
uma dor fortíssima. Atualmente as  Inspeção;
lesões do LCA são corrigidas  Palpação;
cirurgicamente, onde o ligamento  Mobilidade articular (articulação
rompido é substituído por um tibiofemoral e patelofemoral);
enxerto do tendão patelar, grácil /  Goniometria;
semitendinoso ou do trato ilio-tibial.  Força muscular;
Se reabilitada corretamente, esta  Perimetria;
pessoa pode voltar a praticar esportes  Testes clínicos específicos.
em cerca de 6 meses após a cirurgia.

Lesão dos meniscos: Os meniscos


também podem ser lesados na prática
esportiva e o menisco medial é mais
frequentemente acometido por este tipo
de lesão. Isto ocorre porque o menisco
medial tem o formato de C e tem menor
mobilidade durante os movimentos de
joelho, se comparado ao menisco
lateral, que apresenta formato de O e
possui maior mobilidade. A lesões dos
meniscos geralmente são classificadas
como lesões em alça de balde pelo
formato da lesão, e são também
facilmente corrigidos cirurgicamente por PALPAÇÃO
artroscopia. A recuperação é bem mais
rápida que a do LCA, sendo que a  Diferença na tensão e textura dos
pessoa pode voltar às atividades tecidos: edema, espasmos
esportivas em cerca de um mês e meio. muscular, trofismo, tônus;
Pode ocorrer também lesão associada  Alteração de temperatura;
de LCA e menisco medial, pois ambos  Variação de sensibilidade;
têm a mesma origem no côndilo medial  Presença de dor.
da tíbia. Quando isso ocorre, na mesma  OSSOS: patela, condilos do fêmur,
cirurgia é corrigida a lesão do LCA e do epicondilos femorais, condilo tibial,
menisco medial. cabeça da fibula, tuberculos laterais
da tibia, tuberosidade tibial, tendão
patelar
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO
JOELHO GONIOMETRIA
 Posicionamento do goniômetro
ANAMNESE (eixo, braço fixo e braço móvel) e
 Mecanismo de lesão posicionamento do pcte
 Primeira lesão ou recidivante  Flexão (0˚-140˚) e extensão (140˚-
 Função normal de joelho 0˚)
 DD, braço fixo: lateral de fêmur,  US
trocanter >, braco móvel: face  Mobilização
lateral da tíbia, maléolo lateral e
eixo: linha articular do joelho

EXAMES COMPLEMENTARES

FASE TARDIA
 Ex resistido (flexão, extensão, abd
e add)
 Agachamento
 Ponte
 Associado com eletro
 Aeróbico
 Propriocepção
 saltos
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
DE JOELHO

 Reestabelecer a função do joelho -


ADM e FM
 Promover analgesia
 Reduzir edema
 Ganhar ADM e FM
 Promover estímulo sensório- motor

TTO FRATURA:
 Pré-operatório: avaliar as
condições do pcte. ADM restrita no
MI com a lesão
 Pós-operatório: avaliar tipo de
osteossíntese, alinhamento da
fratura, tempo para mobilização e
descarga de peso

FASE INICIAL:
 Laser
 TENS
 Crio

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