Aba Saide Amisse: Gravitação Universal
Aba Saide Amisse: Gravitação Universal
Aba Saide Amisse: Gravitação Universal
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
Universidade Rovuma
Nampula
2020
ABA SAIDE AMISSE
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
Unirovuma
Nampula
2020
Índice
Introdução..................................................................................................................................4
2. Campo gravitacional...........................................................................................................6
3. Gravitação Newtoniana.......................................................................................................7
Conclusão.................................................................................................................................17
Referência bibliográfica...........................................................................................................18
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Introdução
O presente trabalho vamos abordar acerca de gravitação Universal. Onde veremos
como o grande cientista Isaac Newton se esforçou em estudar os fenómenos da gravidade até
conseguir formular a lei de gravitação Universal e, também falaremos um pouco das
características do campo e, por fim vamos deduzir as leis generalizadas de Kepler que
também teve muita importância na formulação da lei de gravitação universal.
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A Lei da Gravitação Universal é uma lei física que foi descoberta pelo físico inglês Isaac
Newton. Ela é utilizada para calcular o módulo da atracção gravitacional existente entre dois
corpos dotados de massa. A força gravitacional é sempre atractiva e age na direcção de uma
linha imaginária que liga dois corpos. Além disso, em respeito à Terceira Lei de Newton,
conhecida como Lei da Acção e Reacção, a força de atracção é igual para os dois corpos
interage-te, independente de suas massas.
Por meio da proposição da Lei da Gravitação Universal, foi possível predizer o raio das
órbitas planetárias, o período de asteróides, eventos astronómicos
como eclipses, determinação da massa e raio de planetas e estrelas.
2. Campo gravitacional
Uma abordagem para descrever interacções entre objectos na Terra que não estão em
contacto, veio com o conceito de um campo gravitacional o qual permeia nosso espaço físico.
O campo gravitacional é definido como:
1⃗
⃗g= F
m
3. Gravitação Newtoniana
Foi Newton quem descobriu que a força interplanetária que mantemos corpos celestes
em suas órbitas é a força gravitacional. A lei da gravitação universal formulada por Newton
estabelece que:
Uma partícula atrai uma outra com uma força directamente proporcional ao produto de suas
massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas.
A intensidade da forca gravitacional entre duas massas m1=M e m2=M Separadas por uma
distância r é
GMm
F= 2
r
Onde r é a distância medida do centro da Terra à partícula fora da Terra. Se a partícula está
dentro da Terra a força é menor.
Se a partícula está na superfície da Terra em r =RT então a equação torna
G MT m
F= 2
RT
A corresponde aceleração de massa m é
F G MT
a= = 2 ≡ g
m RT
Mas essa aceleração é exactamente aquela que chamamos aceleração de gravidade g.
Em geral teremos a aceleração para uma distância r
G MT R2T
a= = g
r2 r2
3.2. A medida de constante gravitacional
A constante G é muito difícil de ser medida com precisão. Isto ocorre devido às
forças gravitacionais entrem massas no laboratório serem pequenas e portanto os
instrumentos para detectar estas forças serem extremamente sofisticados. As medidas de G
são feitas com uma balança de torsão de Cavendish.
O valor da constante G é determinado através da aproximação das pequenas massas das
massas grandes e a comparação dos torques surgidos no cabo central de sustentação.
Experimento de Cavendish
2rπ
Temos que v= , onde T é chamado o período da órbita. Assim o período para órbita
T
circular é dado por
2
2 4π 3
T = r
G Ms
Mesmo as órbitas dos planetas em torno do Sol sendo aproximadamente circulares nenhuma
dessas órbitas é circular. Foi Kepler que mostrou através das observações este fato. Isso é a
primeira lei de Kepler:
As órbitas dos planetas são elipses com o sol em um dos focos.
U
ma órbita eliptica de um planeta, com o sol em um dos focos.
A segunda lei de Kepler expressa essencialmente a conservação do momentum angular do
planeta em torno do sol, já que a força gravitacional é uma força central. Ela é chamada a lei
das áreas.
A terceira lei de Kepler relaciona o período da órbita ao tamanho dela.
‘O quadrado do período é proporcional ao cubo do semieixo maior da órbita do planeta’
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As três leis de Kepler são também aplicadas a satélites e a cometas. Também são aplicadas a
órbitas de estrelas, como em sistemas binários de estrelas. Por outro lado, são aplicadas a
movimento de projécteis próximos da Terra.
Ao se deparar com esse número, ainda conforme Contador (2012), Kepler teve receio, pois
ele equivale à secante do ângulo ø situado entre AC e AS em que A é a posição de Marte.
Analisando esse ângulo, formado entre o Sol, Marte e o centro da órbita, Johannes Kepler
1 1 AS
chegou à relação: sec ø = = = = AS , a partir da qual verificou que existiria
cos ø AC / AS AC
uma relação entre o ângulo ø e a distância AS em que o ângulo varia à medida que Marte se
move ao longo de sua órbita.
Esses métodos, de acordo com Contador (2012), consistiam na construção de uma elipse a
partir de um círculo de raio unitário, conforme Figura a seguir, no qual a=1
e2
b=1−
2
e=CS e PS=P
a AB sen β
Assim, da elipse é possível obter a relação: = = ,a partir da qual obtém-se:
b PB psen Ө
apsen Ө=bsen β
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Onde o produto vectorial x é tal que o vector resultante é perpendicular ao plano definido
pelos dois vectores envolvidos na operação, e tem módulo igual ao produto dos módulos dos
dois vectores pelo seno do ângulo entre eles.
Ou seja, se o ângulo entre r e v é α, então:
L=rmv . senα
Se v são paralelos, r x v=0
Prova de que o momento angular de um planeta em relação ao sol é constante
dL d ( rxp )
= =¿
dt dt
Se F tem a mesma direcção de r, como é o caso da força gravitacional, então r X F=0
dL
=0 e L=constante
dt
Prova de que o módulo do momento angular do planeta é igual á área varrida pela linha
recta que o liga ao sol
Considerando a figura abaixo:
A área descrita pela linha recta (r) unindo o ponto P a F, quando ele se desloca até Q, é
aproximadamente (para intervalo de tempo pequeno) igual á área de um triângulo de base
r ∆ Ө e altura r.
Em um tempo ∆t:
1
∆ A= r r ∆ Ө
2
∆ A 1 2 ∆Ө
= r
∆t 2 ∆t
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L=r x mv → L=rm v t
∆Ө
L=mr 2
∆t
∆A 1 L
=
∆t 2 m
Portanto:
A lei das áreas de Kepler é uma sequência directa da lei da conservação de momento angular
dA h
=
dt 2
h
∫ dA= 2 ∫ dt
Ou
h
A= p
2
A=πab
2 πab
h=
P
Conforme apontam Figueiredo e Neves (2002), a terceira lei de Kepler é deduzida, em sua
forma diferencial, por meio das seguintes etapas.
1
A= h=constante
2
c b2
Da elipse, sabe-se que: a 2−b2=c 2 ; e= ; l= , onde a e b são os semieixos da elipse e l é o
a a
comprimento da corda focal.
b2
Substituindo l= na equação da primeira lei temos
a
h=b
√ μ
am
eq .3 .1
2 3
2 4π a m
T =
μ
2 2
T 4π m
3
= eq .3 .2
a μ
Portanto,
T2 4 π2 m 4 π2
= =
a GmM GM
3
Com isso, temos que a relação entre o quadrado do período e o cubo do semieixo maior da
elipse é equivalente a uma constante, logo, obtemos a terceira Lei de Kepler, que nos diz que
os quadrados dos períodos dos planetas são proporcionais ao cubo de sua distância média ao
Sol.
17
Conclusão
A busca pela compreensão dos fenômenos celestes está presente no ser humano desde o
período clássico, pelo menos, seja por meio da Astronomia ou da Astrologia. Vários modelos
cosmológicos e astrofísicos foram desenvolvidos ao longo do tempo, desde Filolau,
Aristóteles, Aristarco, Apolônio, Hiparco até Ptolomeu, todos tentando verificar as
regularidades desses fenómenos.
18
Referência bibliográfica
Figueredo, D. G., & Neves, A. F. (2002). Equacaoes diferenciais aplicadas . Rio de janeiro:
IMPA.
Hallyday, D., & Rasnick, R. (2009). Os fundamentos da fisica volme 2. sao paulo: Jearl
Walker.
junior, F. R., Ferraro, N. G., & soares, P. d. (2007). os fundamentos da mecanica. sao paulo:
jose luis carvalho de cruz.