Prova - 17.05
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Política Monetária – Política da qual se refere às ações do Banco Central que visam afetar o
custo do dinheiro (taxa de juros) e quantidade de dinheiro (condições de liquidez) na
economia. No caso do Banco Central, o principal instrumento de política monetária é a Taxa
Selic, decidida pelo Copom. A Política Monetária é o que vai determinar se será mantida ou
alterada a taxa básica da economia (Taxa Selic), interferindo diretamente no mercado de
investimentos e no poder de consumo da população, já que esta decisão impacta no valor da
moeda e os preços dos produtos e serviços. Por exemplo, quando a demanda é alta, mas a
oferta é pequena: o preço sobe. E por outro lado, quando a oferta é alta, mas a demanda é
baixa: o preço cai. Quando a inflação sobe, a tendencia é que o Banco Central utilize seus
instrumentos da política monetária para desacelerar a economia, aumentando a Selic, as
pessoas tendem a comprar menos, devido alta dos juros. O consumo cai, assim como a
inflação. Para manter a inflação sob controle, o Banco Central tem outras ferramentas além da
taxa Selic, são elas: Open Market, Redesconto e o Depósito Compulsório.
Política Fiscal – Conjunto de medidas pelas quais os governos arrecadam receitas e realizam
despesas para equilibrar as contas públicas, cumprindo três funções: estabilização
macroeconômica, distribuição de renda e alocação de recursos. A função de estabilização é
promover o crescimento econômico, com baixa desemprego e estabilidade nos preços. A
função de distribuição visa contribuir em uma renda justa a todos. A função de alocar recursos,
trata-se de fornecer bens e serviços de forma eficiente ao mercado. Existem dois tipos de
Politica Fiscal, sendo elas: - Restritiva: propõe diminuição dos gastos públicos e aumenta a
carga tributária, a fim de reduzir a circulação de moeda na economia (alta da Selic). –
Expansionista: promove o aumento dos gastos públicos e diminui a carga tributária, como
forma de estimular a economia (baixa da Selic).
Política Cambial – São medidas dos governos em controlar as entradas e saídas de moeda
estrangeira de um país. Adequando a taxa de câmbio ao momento econômico da econômica
atual. A taxa de câmbio reflete nos preços dos produtos que o país importa e exporta,
influenciando assim os demais preços da econômica. Exemplo, quando a taxa Selic está muito
alta, a nossa moeda tende a valorizar e assim desvalorizar as moedas estrangeiras (alta da taxa
de câmbio). Cenário que ocorre devido alta da taxa de juros que atrai mais investimentos ao
país, em busca de maiores retornos. No contrário, baixa da Selic acontece a desvalorização do
real e valorização das moedas estrangeiras (baixa da taxa de câmbio).
2. O que faz a economia chinesa ser mais competitiva que a brasileira? Quais os
desafios que a economia chinesa deverá passar nos próximos anos em relação ao
crescimento econômico? Como isso pode impactar a economia brasileira?
A economia chinesa é a que mais avança em todo o mundo, registrando crescimentos
sucessivos em seu Produto Interno Bruto (PIB). A China tornou-se a segunda maior potência
econômica mundial, se aproximando dos Estados Unidos. Podemos citar algumas vantagens
competitivas que a econômica da China oferece:
- Mão de Obra Barata: por ser o país com maior população do mundo, a China possui um dos
maiores mercados de reserva, isto é, uma enorme quantidade de trabalhadores em busca de
empregos. Mantendo uma média salarial baixa, aumentando a geração de lucros por parte dos
donos dos meios de produção. Um trabalhador Chines recebe quatro vezes menos que um no
Brasil.
O governo chinês se mostra cada vez mais preocupado com a economia, inclusive com ajustes
para manter alta do PIB de 2022. O consumo é um desafio estrutural na China, onde a renda
familiar média e bastante baixa e a taxa de poupança é uma das mais altas do mundo. O
desemprego e a incerteza sobre o futuro pioram a taxa de consumo, que era vista como um
motor para a recuperação econômica. Outros setores envolvem sérios riscos de médio prazo,
como o imobiliário e o sistema bancário, do qual o Banco Central Chines tem pouca
alavancagem para fornecer um impulso financeiro substancial à economia.