Matriz e Determinantes
Matriz e Determinantes
Matriz e Determinantes
Autor:
Equipe Exatas Estratégia
Concursos
23 de Janeiro de 2023
Equipe Exatas Estratégia Concursos
Aula 00
Índice
1) Apresentação do Curso
..............................................................................................................................................................................................3
2) Matrizes
..............................................................................................................................................................................................4
3) Determinantes
..............................................................................................................................................................................................
46
APRESENTAÇÃO DO CURSO
Olá, pessoal! Tudo bem?
Os professores Eduardo Mocellin, Francisco Rebouças, Luana Brandão, Djefferson Maranhão e Vinicius
Veleda ficarão responsáveis pelo Livro Digital.
Francisco Rebouças: Fala, alunos! Aqui é o Francisco Rebouças, professor de Matemática do Estratégia
Concursos. Sou Engenheiro Aeroespacial formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Saiba que
será uma honra fazer parte da sua jornada rumo à aprovação e que estaremos sempre aqui para auxiliá-los
com o que precisarem. Um grande abraço e nos vemos nas aulas!
Luana Brandão: Oi, pessoal! O meu nome é Luana Brandão e sou professora de Estatística do Estratégia
Concursos. Sou Graduada, Mestre e Doutora em Engenharia de Produção, pela Universidade Federal
Fluminense. Passei nos concursos de Auditor Fiscal (2009/2010) e Analista Tributário (2009) da Receita Federal
e de Auditor Fiscal do Estado do Rio de Janeiro (2010). Sou Auditora Fiscal do Estado do RJ desde 2010. Vamos
juntos nesse caminho até a aprovação? @professoraluanabrandao
Djefferson Maranhão: Olá, amigos do Estratégia Concursos, tudo bem? Meu nome é Djefferson Maranhão,
professor de Estatística do Estratégia Concursos. Sou Graduado em Ciência da Computação pela Universidade
Federal do Maranhão (UFMA). Desde 2015, sou Auditor da Controladoria Geral do Estado do Maranhão (2015
- 5º lugar). Antes, porém, exerci os cargos de Analista de Sistemas na UFMA (2010 - 1º lugar) e no TJ-MA (2011
- 1º lugar). Já estive na posição de vocês e sei o quanto a vida de um concurseiro é um tanto atribulada! São
vários assuntos para se dominar em um curto espaço de tempo. Por isso, contem comigo para auxiliá-los nessa
jornada rumo à aprovação. Um grande abraço.
Vinicius Veleda: Olá, caros alunos! Sou Auditor Fiscal do Estado do Rio Grande do Sul. Professor de Matemática
e Matemática Financeira do Estratégia Concursos. Aprovado nos Concursos de Auditor Fiscal da Secretaria da
Fazenda dos Estados do Rio Grande do Sul (SEFAZ RS - 2019), Santa Catarina (SEFAZ SC - 2018) e Goiás (SEFAZ
GO - 2018). Formado em Engenharia de Petróleo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com
graduação sanduíche em Engenharia Geológica pela Universidade Politécnica de Madrid (UPM). Pela UFRJ, fui
campeão sulamericano do Petrobowl (Buenos Aires) e, posteriormente, Campeão Mundial (Dubai). Cursei meu
ensino médio na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx). Contem comigo nessa trajetória!
@viniciusveleda
O material escrito em PDF está sendo construído para ser sua fonte autossuficiente de estudos. Isso significa
que o livro digital será completo e voltado para o seu edital, justamente para que você não perca o seu
precioso tempo "caçando por aí" o conteúdo que será cobrado na sua prova. Ademais, sempre que
necessário, você poderá fazer perguntas sobre as aulas no fórum de dúvidas. Bons estudos!
MATRIZES
Matrizes
Introdução às matrizes
Podemos representar uma matriz tanto com colchetes "[ ]" quanto com parênteses "( )".
Matriz de dimensão m × n: m linhas e n colunas.
Elemento 𝑎𝒊𝒋 : o primeiro índice representa a linha e o segundo índice representa a coluna.
Cada elemento da matriz deve ser calculado por meio de uma fórmula apresentada.
Tipos de matrizes
Igualdade entre matrizes: duas matrizes são iguais quando apresentam a mesma dimensão m×n e seus
elementos são idênticos e estão nas mesmas posições.
Adição e subtração de matrizes: é necessário que as matrizes tenham a mesma dimensão m×n. Para
realizar a operação, basta somar/subtrair os termos que estão na mesma posição.
Multiplicação da matriz por um número real: multiplicar todos os elementos da matriz pelo número real.
Multiplicação de matrizes
1. Verificar se o número de colunas da primeira matriz é igual ao número de linhas da segunda. Se essa
igualdade não se verificar, não é possível realizar o produto das matrizes.
3. Obter os elementos da matriz resultante a partir das linhas da primeira matriz e das colunas da
segunda matriz.
O elemento 𝑐𝒊𝒋 da matriz-produto 𝐶 é obtido por meio da linha 𝒊 da primeira matriz e da coluna 𝒋 da
segunda matriz.
Matriz oposta
A transposta de uma matriz 𝐴 (notação: 𝐴𝑡 ) corresponde à matriz cujas linhas foram transformadas em
colunas.
(𝐴𝑡 )𝑡 = 𝐴
(𝛼𝐴)𝑡 = 𝛼𝐴𝑡
(𝑨𝑩)𝑡 = 𝑩𝑡 𝑨𝑡
(𝐴 + 𝐵)𝑡 = 𝐴𝑡 + 𝐵𝑡
Matriz inversa
A inversa de uma matriz 𝐴 (notação: 𝐴−1) é aquela matriz que, quando multiplicada pela matriz A, tem
como resultado a matriz identidade:
𝐴𝐴−1 = 𝐴−1 𝐴 = 𝐼𝑛
Propriedades:
(𝐴−1 )−1 = 𝐴
(𝐴−1 )𝑡 = (𝐴𝑡 )−1
1
(𝛼𝐴)−1 = 𝐴−1
𝛼
(𝑨𝑩)−1 = 𝑩−1 𝑨−1
(𝑨𝑩𝑪)−1 = 𝑪−1 𝑩−1 𝑨−1
Matriz inversa como análogo da divisão: pode-se multiplicar ambos os lados de uma equação matricial
pela inversa de uma matriz (𝐴−1) e, na sequência, usar a propriedade 𝐴−1 𝐴 = 𝐼.
Matriz ortogonal
Uma matriz 𝐴 é dita ortogonal quando a sua inversa é igual a sua transposta:
𝐴 é ortogonal 𝐴−1 = 𝐴𝑡
Introdução às matrizes
Noção básica
A ideia básica de uma matriz é representar uma tabela de um modo mais formal, com uma "linguagem
matemática".
Suponha, por exemplo, que um concurseiro quer organizar em uma matriz quantas horas ele pretende
estudar em cada dia da semana das próximas quatro semanas. Considere também que:
Note que o elemento que está na 6ª linha e na 2ª coluna representa o número de horas que concurseiro
planeja estudar no sábado da segunda semana: 11 horas.
Podemos representar uma matriz tanto com colchetes "[ ]" quanto com parênteses "( )". Portanto, a matriz
em questão também pode ser representada da seguinte maneira:
3 4 5 6
4 3 4 3
5 4 4 3
5 4 3 3
6 5 3 4
9 11 9 8
(9 8 9 9)
Podemos dizer que uma matriz de dimensão m × n (lê-se: matriz de dimensão m por n) é uma matriz
formada por elementos (ou entradas) distribuídos em m linhas e n colunas.
No exemplo que acabamos de mostrar, temos uma matriz composta por 7 linhas e por 4 colunas. Portanto,
trata-se de uma matriz 7 × 4 (matriz 7 por 4). Vejamos mais quatro exemplos:
3
11 √3 7/9
• [6 5 2 ] é uma matriz 3 × 3;
8 1 3
5 11/12 1 53
• [ ] é uma matriz 2 × 4;
√7 4 4 15
2 3
• [5 7 ] é uma matriz 4 × 2;
11 13
17 19
5
• [3] é uma matriz 3 × 1.
1
Cada elemento de uma matriz apresenta uma determinada localização dentro dela. Essa localização é dada
pela linha e pela coluna do elemento.
3 4 5 6
4 3 4 3
5 4 4 3
𝐴= 5 4 3 3
6 5 3 4
9 11 9 8
[9 8 9 9]
Genericamente, um elemento dessa matriz 𝐴 pode ser representado por 𝒂𝒊𝒋 , em que 𝒊 representa a linha
em que esse elemento se encontra e 𝒋 representa a sua coluna.
Por exemplo, o elemento 𝑎𝟒𝟐 é aquele que está na linha 4 e na coluna 2. Portanto, 𝑎42 = 4.
O elemento 𝑎𝟐𝟒 , por sua vez, é aquele que está na linha 2 e na coluna 4. Portanto, 𝑎24 = 3.
Uma matriz A de dimensão m×n, isto é, uma matriz A com m linhas e n colunas, pode ser representada
genericamente das seguintes formas:
𝐴𝑚×𝑛
𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 )𝑚×𝑛
Podemos representar uma matriz por meio de uma lei de formação. Nesse caso, cada elemento da matriz
deve ser calculado por meio de uma fórmula apresentada.
Considere por exemplo, a seguinte matriz:
𝑎𝟏𝟏 = 𝟏 + 𝟏2 = 2
𝑎𝟏𝟐 = 𝟏 + 𝟐2 = 5
𝑎𝟏𝟑 = 𝟏 + 𝟑2 = 10
𝑎𝟐𝟏 = 𝟐 + 𝟏2 = 3
𝑎𝟐𝟐 = 𝟐 + 𝟐2 = 6
𝑎𝟐𝟑 = 𝟐 + 𝟑2 = 11
𝑎𝟑𝟏 = 𝟑 + 𝟏2 = 4
𝑎𝟑𝟐 = 𝟑 + 𝟐2 = 7
𝑎𝟑𝟑 = 𝟑 + 𝟑2 = 12
Portanto, a matriz 𝐴 é dada por:
2 5 10
𝐴 = [3 6 11]
4 7 12
Vamos a um exercício.
(DNIT/2013) Os elementos de uma matriz 𝐴3×2 , isto é, com três linhas e duas colunas, são dados por:
(𝑖 + 𝑗)2 , se 𝑖 = 𝑗
𝑎𝑖𝑗 = {
𝑖 2 + 𝑗 2 , se 𝑖 ≠ 𝑗
Em que 𝑎𝑖𝑗 representa o elemento da matriz 𝐴3×2 localizado na linha 𝑖 e coluna 𝑗. Então, a soma dos
elementos da primeira coluna de 𝐴3×2 é igual a:
a) 17
b) 15
c) 12
d) 19
e) 13
Comentários:
Como a matriz 𝐴 apresenta 3 linhas e 2 colunas, podemos representá-la genericamente do seguinte modo:
𝑎11 𝑎12
𝐴 = [𝑎21 𝑎22 ]
𝑎31 𝑎32
A questão pede a soma dos elementos da primeira coluna de 𝐴:
𝑎11 + 𝑎21 + 𝑎31
Tipos de matrizes
Matriz linha
É uma matriz com apenas uma linha, ou seja, tem dimensão da forma 𝟏 × 𝑛. Exemplos:
1 11 13
•
2
[3 3
√4 7 2 1 42 ] é uma matriz linha de dimensão 𝟏 × 9.
2 2
Matriz coluna
É uma matriz com apenas uma coluna, ou seja, tem dimensão da forma 𝑚 × 𝟏. Exemplos:
−4
• [ 5√6] é uma matriz coluna de dimensão 3 × 𝟏.
53
11
7
• √4 é uma matriz coluna de dimensão 5 × 𝟏.
2
−11
[ 3 ]
Matriz quadrada
É uma matriz que apresenta o mesmo número de linhas e de colunas, ou seja, tem dimensão da forma
𝑛 × 𝑛. Exemplos:
11 42
• [ ] é uma matriz quadrada de dimensão 2 × 2.
70% −3
7 53 3
• [ 4 −8 22] é uma matriz quadrada de dimensão 3 × 3.
11 4% 1
Quando uma matriz quadrada apresenta dimensão 𝒏 × 𝒏, dizemos que essa matriz quadrada apresenta
ordem 𝒏. Nos dois exemplos anteriores, temos uma matriz quadrada de ordem 2 e uma matriz quadrada de
ordem 3, respectivamente.
Uma matriz quadrada apresenta duas diagonais: a diagonal principal e a diagonal secundária.
A diagonal principal é composta pelos elementos em que o número da linha é igual ao número da coluna,
isto é, 𝒊 = 𝒋.
Para o exemplo em questão, os elementos da diagonal principal são 𝑎11 = 5, 𝑎22 = 15 e 𝑎33 = 7.
Já a diagonal secundária é composta por elementos cuja soma da linha e da coluna (𝑖 + 𝑗) é igual à ordem
da matriz (𝑛) acrescida de uma unidade, isto é:
𝒊+𝒋=𝒏+𝟏
Para o exemplo em questão, os elementos da diagonal secundária são 𝑎13 = 9, 𝑎22 = 15 e 𝑎31 = √7.
Matriz retangular
Uma matriz é retangular quando o número de linhas é diferente do número de colunas. Exemplos:
11
3 2
• [ 33−11] é uma matriz retangular de dimensão 3 × 2.
13 6
0 11 4
• [ ] é uma matriz retangular de dimensão 2 × 3.
−9 50% 1
Matriz diagonal
A matriz diagonal é uma matriz quadrada em que todos os elementos que não pertencem à diagonal
principal são iguais a zero. Exemplos:
𝟏𝟏 𝟎
• [ ]
𝟎 −𝟑
𝟒 𝟎 𝟎
• [𝟎 −𝟐 𝟎]
𝟎 𝟎 𝟕
Matriz triangular
Uma matriz triangular é uma matriz quadrada em que todos os elementos acima ou abaixo de sua diagonal
principal são nulos.
Quando todos os elementos abaixo da diagonal principal forem nulos, temos uma matriz triangular
superior. Exemplo:
8 5 7 1
[ 𝟎 9 1 4]
𝟎 𝟎 5 2
𝟎 𝟎 𝟎 1
Quando todos os elementos acima da diagonal principal forem nulos, temos uma matriz triangular inferior.
Exemplo:
8 𝟎 𝟎 𝟎
[2 9 𝟎 𝟎]
3 9 5 𝟎
1 5 1 3
A matriz identidade (ou matriz unidade) é uma matriz quadrada cujos elementos da diagonal principal são
iguais a 1 e os elementos fora da diagonal principal são zero. Exemplo:
𝟏 𝟎 𝟎 𝟎
𝐼4 = [𝟎 𝟏 𝟎 𝟎]
𝟎 𝟎 𝟏 𝟎
𝟎 𝟎 𝟎 𝟏
A representação desse tipo de matriz é dada pela letra 𝐼 acrescida de um índice que indica a ordem da matriz.
Isso significa que 𝐼3 é uma matriz identidade de ordem 3:
𝟏 𝟎 𝟎
𝐼3 = [𝟎 𝟏 𝟎]
𝟎 𝟎 𝟏
Matriz nula
Matriz nula é a matriz que apresenta todos seus elementos iguais a zero. Exemplos:
0 0 0
• [ ] é uma matriz nula de dimensão 2 × 3.
0 0 0
0 0 0
• 𝑂3 = [0 0 0] é uma matriz nula quadrada de ordem 3.
0 0 0
É comum representar uma matriz nula quadrada pela letra 𝑂 acrescida de um índice que indica a ordem da
matriz. Isso significa que 𝑶𝟑 é uma matriz nula quadrada de ordem 3.
Por exemplo, as duas matrizes abaixo são iguais, pois apresentam a dimensão 3 × 3, bem como seus
elementos são idênticos e estão nas mesmas posições:
3/4 11 −3 3/4 11 −3
[ 7 42 −4] = [ 7 42 −4]
√2 5 −1 √2 5 −1
3/4 11 −3 ?? 3/4 11 −3
[ 7 𝟒𝟐 ⏞[ 7
−4] = 𝒙 −4]
𝒚 5 −1 √𝟐 5 −1
Note que a igualdade só se verifica se 𝒙 = 𝟒𝟐 e 𝒚 = √𝟐. Caso contrário, as duas matrizes não serão iguais.
Para somar ou subtrair matrizes, é necessário que elas tenham a mesma dimensão. Note, portanto, que
não é possível somarmos uma matriz de dimensão 3 × 5 com uma matriz de dimensão 4 × 3.
Feita essa observação, deve-se entender que a soma entre duas matrizes é feita somando os termos que
estão na mesma posição.
Para a subtração, seguimos a mesma ideia, subtraindo os elementos de uma matriz dos elementos de
mesma posição da outra matriz.
𝟓 −𝟐 𝟑
𝑨=[ ]
−𝟒 𝟏 𝟓
−𝟑 𝟑 −𝟐
𝑩=[ ]
𝟐 𝟏 𝟕
𝟓 −𝟐 𝟑 −𝟑 𝟑 −𝟐
𝐴+𝐵 =[ ]+[ ]
−𝟒 𝟏 𝟓 𝟐 𝟏 𝟕
𝟓 + (−𝟑) −𝟐 + 𝟑 𝟑 + (−𝟐)
=[ ]
−𝟒 + 𝟐 𝟏+𝟏 𝟓+𝟕
2 1 1
=[ ]
−2 2 12
𝟓 −𝟐 𝟑 −𝟑 𝟑 −𝟐
𝐴−𝐵 =[ ]−[ ]
−𝟒 𝟏 𝟓 𝟐 𝟏 𝟕
𝟓 − (−𝟑) −𝟐 − 𝟑 𝟑 − (−𝟐)
=[ ]
−𝟒 − 𝟐 𝟏−𝟏 𝟓−𝟕
8 −5 5
=[ ]
−6 0 −2
Para multiplicarmos uma matriz por um número real qualquer, basta multiplicar todos os elementos dessa
matriz pelo número real. Considere, por exemplo, a seguinte matriz 𝐴:
−3 2 5
𝐴=[ 1 3 −1]
7 −3 √2
−𝟑 𝟐 𝟓
2𝐴 = 𝟐 × [ 𝟏 𝟑 −𝟏]
𝟕 −𝟑 √𝟐
−6 4 10
2𝐴 = [ 2 6 −2 ]
14 −6 2√2
Multiplicação de matrizes
Pessoal, atenção redobrada com a multiplicação de matrizes. Essa é a parte que costuma gerar mais confusão
entre os alunos.
1. Verificar se o número de colunas da primeira matriz é igual ao número de linhas da segunda. Se essa
igualdade não se verificar, não é possível realizar o produto das matrizes.
3. Obter os elementos da matriz resultante a partir das linhas da primeira matriz e das colunas da
segunda matriz.
3 2 1
𝐴=[ ]
1 3 3
100 200 450 200
𝐵 = [400 150 150 450]
250 300 100 700
1. Verificar se o número de colunas da primeira matriz é igual ao número de linhas da segunda. Se essa
igualdade não se verificar, não é possível realizar o produto das matrizes;
Note que a matriz 𝐴 tem dimensão 2 × 𝟑, e a matriz 𝐵 tem dimensão 𝟑 × 4. Observe, portanto, que o
número de colunas da matriz 𝑨 é igual ao número de linhas da matriz 𝑩. Logo, é possível realizar o produto
das matrizes 𝐴2×3 e 𝐵3×4.
( ) ( ) ( ) ( )
𝐶 =𝐴×𝐵 =[ ]
( ) ( ) ( ) ( )
3. Obter os elementos da matriz resultante a partir das linhas da primeira matriz e das colunas da
segunda matriz.
Obtenção de 𝑐𝟏𝟏
Para determinar o elemento da primeira linha e da primeira coluna da matriz-produto (𝑐𝟏𝟏 ), devemos utilizar
a primeira linha da primeira matriz e a primeira coluna da segunda matriz.
𝟑 𝟐 𝟏
𝐴=[ ]
1 3 3
𝟏𝟎𝟎 200 450 200
𝐵 = [𝟒𝟎𝟎 150 150 450]
𝟐𝟓𝟎 300 100 700
𝟏𝟑𝟓𝟎 ( ) ( ) ( )
𝐶 =𝐴×𝐵 =[ ]
( ) ( ) ( ) ( )
Obtenção de 𝑐𝟏𝟐
Para determinar o elemento da primeira linha e da segunda coluna da matriz-produto (𝑐𝟏𝟐 ), devemos utilizar
a primeira linha da primeira matriz e a segunda coluna da segunda matriz.
𝟑 𝟐 𝟏
𝐴=[ ]
1 3 3
100 𝟐𝟎𝟎 450 200
𝐵 = [400 𝟏𝟓𝟎 150 450]
250 𝟑𝟎𝟎 100 700
1350 𝟏𝟐𝟎𝟎 ( ) ( )
𝐶 =𝐴×𝐵 =[ ]
( ) ( ) ( ) ( )
Obtenção de 𝑐𝟏𝟑
Para determinar o elemento da primeira linha e da terceira coluna da matriz-produto (𝑐𝟏𝟑 ), devemos utilizar
a primeira linha da primeira matriz e a terceira coluna da segunda matriz.
𝟑 𝟐 𝟏
𝐴=[ ]
1 3 3
Obtenção de 𝑐𝟏𝟒
Para determinar o elemento da primeira linha e da quarta coluna da matriz-produto (𝑐𝟏𝟒 ), devemos utilizar
a primeira linha da primeira matriz e a quarta coluna da segunda matriz.
𝟑 𝟐 𝟏
𝐴=[ ]
1 3 3
Obtenção de 𝑐𝟐𝟏
Para determinar o elemento da segunda linha e da primeira coluna da matriz-produto (𝑐𝟐𝟏 ), devemos utilizar
a segunda linha da primeira matriz e a primeira coluna da segunda matriz.
3 2 1
𝐴=[ ]
𝟏 𝟑 𝟑
Obtenção de 𝑐𝟐𝟐
Para determinar o elemento da segunda linha e da segunda coluna da matriz-produto (𝑐𝟐𝟐 ), devemos utilizar
a segunda linha da primeira matriz e a segunda coluna da segunda matriz.
3 2 1
𝐴=[ ]
𝟏 𝟑 𝟑
100 𝟐𝟎𝟎 450 200
𝐵 = [400 𝟏𝟓𝟎 150 450]
250 𝟑𝟎𝟎 100 700
Obtenção de 𝑐𝟐𝟑
Para determinar o elemento da segunda linha e da terceira coluna da matriz-produto (𝑐𝟐𝟑 ), devemos utilizar
a segunda linha da primeira matriz e a terceira coluna da segunda matriz.
3 2 1
𝐴=[ ]
𝟏 𝟑 𝟑
Obtenção de 𝑐𝟐𝟒
Para determinar o elemento da segunda linha e da quarta coluna da matriz-produto (𝑐𝟐𝟒 ), devemos utilizar
a segunda linha da primeira matriz e a quarta coluna da segunda matriz.
3 2 1
𝐴=[ ]
𝟏 𝟑 𝟑
𝐴×𝐵 =𝐶
Calma, caro aluno. Levamos quatro páginas porque fizemos passo a passo. Em resumo, o que você precisa
saber é o seguinte:
( 𝟑. 𝟏𝟎𝟎 + 𝟐. 𝟒𝟎𝟎 + 𝟏. 𝟐𝟓𝟎) (𝟑. 𝟐𝟎𝟎 + 𝟐. 𝟏𝟓𝟎 + 𝟏. 𝟑𝟎𝟎) (𝟑. 𝟒𝟓𝟎 + 𝟐. 𝟏𝟓𝟎 + 𝟏. 𝟏𝟎𝟎) (𝟑. 𝟐𝟎𝟎 + 𝟐. 𝟒𝟓𝟎 + 𝟏. 𝟕𝟎𝟎)
=[ ]
(𝟏. 𝟏𝟎𝟎 + 𝟑. 𝟒𝟎𝟎 + 𝟑. 𝟐𝟓𝟎) (𝟏. 𝟐𝟎𝟎 + 𝟑. 𝟏𝟓𝟎 + 𝟑. 𝟑𝟎𝟎) (𝟏. 𝟒𝟓𝟎 + 𝟑. 𝟏𝟓𝟎 + 𝟑. 𝟏𝟎𝟎 ) (𝟏. 𝟐𝟎𝟎 + 𝟑. 𝟒𝟓𝟎 + 𝟑. 𝟕𝟎𝟎)
2 1
(MPE SC/2022) Seja 𝐴 = [ ].
3 1
A soma dos elementos da matriz 𝐴2 é:
a) 10;
b) 12;
c) 15;
d) 23;
e) 30.
Comentários:
Note que a matriz 𝐴2 é:
𝐴2 = 𝐴 × 𝐴
𝟐 𝟏 𝟐 𝟏
=[ ]×[ ]
𝟑 𝟏 𝟑 𝟏
𝟐. 𝟐 + 𝟏. 𝟑 𝟐. 𝟏 + 𝟏. 𝟏
=[ ]
𝟑. 𝟐 + 𝟏. 𝟑 𝟑. 𝟏 + 𝟏. 𝟏
7 3
=[ ]
9 4
Logo, a soma dos elementos da matriz 𝐴2 é:
7+3+9+4
= 23
Gabarito: Letra D.
(Pref. SJC/2019) Sobre as matrizes 𝐴𝑚×𝑛 e 𝐵𝑝 × 𝑞 é correto afirmar que existe a operação:
a) A + B, se n = p
b) B – A, se n = p
c) A · B, se m = q
d) B · A, se m = q
e) A ÷ B, se n = p
Comentários:
Vamos analisar cada alternativa.
a) ERRADO. Temos a soma das duas matrizes, que só é possível se elas apresentarem a mesma dimensão.
Para tanto, deveríamos ter 𝒎 = 𝒑 e 𝒏 = 𝒒.
b) ERRADO. Temos uma subtração de matrizes, que só é possível se elas apresentarem a mesma dimensão.
Para tanto, deveríamos ter 𝒎 = 𝒑 e 𝒏 = 𝒒.
c) ERRADO. Temos uma multiplicação de matrizes, que só é possível se o número de colunas da primeira (𝑛)
for igual ao número de linhas da segunda (𝑝). Para tanto, deveríamos ter 𝒏 = 𝒑.
d) CERTO. Temos uma multiplicação de matrizes, que só é possível se o número de colunas da primeira (𝑞)
for igual ao número de linhas da segunda (𝑚). Esse é o caso apresentado na alternativa, em que 𝒎 = 𝒒.
e) ERRADO. Não existe divisão de matrizes.
Gabarito: Letra D.
0 1
1 5 3
(Pref. Dois Córregos/2019) O produto das matrizes [ ] e [2 0], nessa ordem
4 2 6
0 1
a) não existe, pois elas têm os números de linhas diferentes, assim como os números de colunas.
b) não existe, pois o número de linhas da primeira matriz do produto é diferente do número de colunas da
segunda matriz.
0 4
c) existe, e é igual a [ ].
4 0
10 4
d) existe, e é igual a [ ].
4 10
10 0
e) existe, e é igual a [ ].
0 10
Comentários:
Lembre-se que, multiplicar duas matrizes, devemos seguir os seguintes passos:
1. Verificar se o número de colunas da primeira matriz é igual ao número de linhas da segunda. Se essa
igualdade não se verificar, não é possível realizar o produto das matrizes.
2. Obter o esquema geral da matriz-produto, que apresenta a seguinte dimensão:
Número de linhas da primeira × Número de colunas da segunda
3. Obter os elementos da matriz resultante a partir das linhas da primeira matriz e das colunas da segunda
matriz.
Note que a primeira matriz apresenta dimensão 𝟐 × 𝟑, e a segunda matriz apresenta dimensão 𝟑 × 𝟐. Isso
significa que:
1. O número de colunas da primeira matriz (𝟑) é igual ao número de linhas da segunda (𝟑) e, portanto, o
produto existe.
2. A matriz-produto apresenta dimensão 𝟐 × 𝟐.
Temos, então, que a matriz-produto apresenta o seguinte esquema geral:
( ) ( )
[ ]
( ) ( )
Vamos agora para o terceiro passo:
3. Obter os elementos da matriz resultante a partir das linhas da primeira matriz e das colunas da segunda
matriz.
𝟎 𝟏
𝟏 𝟓 𝟑
[ ] × [ 𝟐 𝟎]
𝟒 𝟐 𝟔
𝟎 𝟏
( 𝟏. 𝟎 + 𝟓. 𝟐 + 𝟑. 𝟎) ( 𝟏. 𝟏 + 𝟓. 𝟎 + 𝟑. 𝟏)
=[ ]
( 𝟒. 𝟎 + 𝟐. 𝟐 + 𝟔. 𝟎 ) ( 𝟒. 𝟏 + 𝟐. 𝟎 + 𝟔. 𝟏)
10 4
=[ ]
4 10
Gabarito: Letra D.
Antes de apresentarmos as propriedades da multiplicação de matrizes, vamos mostrar uma propriedade que
não pode ser utilizada para matrizes.
Na álgebra comum, a propriedade comutativa para a multiplicação de números nos diz que "a ordem dos
fatores não altera o produto". Isso significa que:
Para o caso das matrizes, essa propriedade não ocorre. O produto da matriz 𝐴 pela matriz 𝐵 é diferente do
produto da matriz 𝐵 pela matriz 𝐴 (a não ser que a igualdade ocorra por uma grande coincidência). Isso
significa que:
𝐴𝐵 ≠ 𝐵𝐴
Note que o produto 𝑨𝑩 existe, pois o número de colunas de 𝐴 é igual ao número de linhas
de 𝐵.
Por outro lado, o produto 𝑩𝑨 não é possível, pois o número de colunas de 𝐵 não é igual
ao número de linhas de 𝐴.
Propriedade associativa
Na álgebra comum, a propriedade associativa para a multiplicação de números nos diz que podemos agrupar
números que estão sendo multiplicados da forma que nos for conveniente.
• (2 × 3) × 5; ou
• 2 × (3 × 5).
(2 × 3) × 5 = 2 × (3 × 5)
Para o caso em que é possível o produto das matrizes 𝑨, 𝑩 e 𝑪, nessa ordem, podemos realizar o produto
𝐴𝐵𝐶 de duas formas:
(𝐴𝐵)𝐶 = 𝐴(𝐵𝐶)
Exemplo:
Propriedade distributiva
Na álgebra comum, a propriedade distributiva pela esquerda ocorre quando realizamos a seguinte operação:
𝟐 × (3 + 5) = 𝟐 × 3 + 𝟐 × 5
Temos a mesma propriedade quando realizamos a operação contrária, conhecida por "colocar o número em
evidência":
𝟐 × 3 + 𝟐 × 5 = 𝟐 × (3 + 5)
𝑨(𝐵 + 𝐶) = 𝑨𝐵 + 𝑨𝐶
𝑨𝐵 + 𝑨𝐶 = 𝑨(𝐵 + 𝐶)
Na álgebra comum, a propriedade distributiva pela direita ocorre quando realizamos a seguinte operação:
(3 + 5) × 𝟐 = 3 × 𝟐 + 5 × 𝟐
Temos a mesma propriedade quando realizamos a operação contrária, conhecida por "colocar o número em
evidência":
3 × 𝟐 + 5 × 𝟐 = (3 + 5) × 𝟐
(𝐵 + 𝐶)𝑨 = 𝐵𝑨 + 𝐶𝑨
𝐵𝑨 + 𝐶𝑨 = (𝐵 + 𝐶)𝑨
Vimos no tópico anterior que, para a álgebra, é válida a propriedade comutativa. Portanto,
2 pode comutar com (3 + 5):
Quanto temos uma matriz quadrada de ordem 𝑛 (𝐴𝑛×𝑛 ), a multiplicação dessa matriz pela matriz identidade
de ordem 𝑛 (𝐼𝑛 ) corresponde à própria matriz original:
𝑨𝑰 = 𝑰𝑨 = 𝑨
Exemplo:
𝟑 𝟕 𝟐 𝟏 𝟎 𝟎 𝟑 𝟕 𝟐
[𝟓 𝟒 𝟏 ] × [𝟎 𝟏 𝟎 ] = [𝟓 𝟒 𝟏]
𝟑 𝟏 𝟒 𝟎 𝟎 𝟏 𝟑 𝟏 𝟒
𝟏 𝟎 𝟎 𝟑 𝟕 𝟐 𝟑 𝟕 𝟐
[𝟎 𝟏 𝟎 ] × [𝟓 𝟒 𝟏 ] = [𝟓 𝟒 𝟏]
𝟎 𝟎 𝟏 𝟑 𝟏 𝟒 𝟑 𝟏 𝟒
O traço de uma matriz quadrada é a soma dos elementos da sua diagonal principal. Se 𝐴 é uma matriz
quadrada, então o seu traço é representado por 𝑡𝑟(𝐴).
Exemplo:
𝟑 7 2
𝐴 = [5 𝟒 1]
3 1 𝟒
𝑡𝑟(𝐴) = 𝟑 + 𝟒 + 𝟒 = 11
Considere as matrizes quadradas de mesma ordem 𝐴 e 𝐵 e o número real 𝛼. O traço de uma matriz apresenta
as seguintes propriedades:
• 𝑡𝑟 (𝐴 + 𝐵) = 𝑡𝑟(𝐴) + 𝑡𝑟(𝐵)
• 𝑡𝑟 (𝐴 − 𝐵) = 𝑡𝑟(𝐴) − 𝑡𝑟(𝐵)
• 𝑡𝑟(𝛼𝐴) = 𝛼 × 𝑡𝑟(𝐴)
• 𝑡𝑟 (𝐴𝐵) = 𝑡𝑟(𝐵𝐴)
Matriz oposta
Exemplo:
3 −7 6
𝐴 = [−5 3 1]
3 1 −4
Oposta de A:
−3 −(−7) −6
−𝑨 = [−(−5) −3 −1 ]
−3 −1 −(−4)
−3 7 −6
−𝑨 = [ 5 −3 −1]
−3 −1 4
Matriz transposta
A transposta de uma matriz 𝐴 corresponde à matriz cujas linhas foram transformadas em colunas.
𝟎 −𝟗
𝟎 𝟏 𝟒 𝑡
𝐴=[ ] → 𝐴 = [𝟏 𝟓 ]
−𝟗 𝟓 𝟏
𝟒 𝟏
𝟑 −𝟕 𝟔 𝟑 −𝟓 𝟑
𝐴 = [−𝟓 𝟑 𝟏 ] → 𝐴𝑡 = [−𝟕 𝟑 𝟏]
𝟑 𝟏 −𝟒 𝟔 𝟏 −𝟒
(𝐴𝑡 )𝑡 = 𝐴
(𝛼𝐴)𝑡 = 𝛼𝐴𝑡
(𝑨𝑩)𝑡 = 𝑩𝑡 𝑨𝑡
• Transposta da soma:
(𝐴 + 𝐵)𝑡 = 𝐴𝑡 + 𝐵 𝑡
Matriz simétrica
𝐴 = 𝐴𝑡
Exemplo:
𝟑 −𝟓 𝟑 𝟑 −𝟓 𝟑
𝐴 = [−𝟓 𝟑 𝟏 ] → 𝐴𝑡 = [−𝟓 𝟑 𝟏]
𝟑 𝟏 −𝟒 𝟑 𝟏 −𝟒
• É quadrada; e
• Os elementos simétricos com relação à diagonal principal são iguais.
Matriz antissimétrica
𝐴𝑡 = −𝐴
Exemplo:
𝟎 𝟓 −𝟑 𝟎 −𝟓 𝟑
𝐴 = [−𝟓 𝟎 𝟏 ] → 𝐴𝑡 = [ 𝟓 𝟎 −𝟏] = −𝐴
𝟑 −𝟏 𝟎 −𝟑 𝟏 𝟎
• É quadrada;
• A diagonal principal é nula; e
• Os elementos simétricos com relação à diagonal principal são opostos.
2 0 10
(SEDF/2017) Considerando a matriz 𝐴 = [4 10 20], julgue o próximo item.
0 2 40
0 𝑥 −7
Se 𝐵 = [1 0 𝑧 ] e a matriz 𝐴 + 𝐵 for simétrica, então 𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 0.
𝑦 10 0
Comentários:
Primeiramente, vamos determinar 𝐴 + 𝐵.
2 0 10 0 𝑥 −7
𝐴 + 𝐵 = [4 10 20] + [1 0 𝑧 ]
0 2 40 𝑦 10 0
2 + 0 0 + 𝑥 10 − 7
= [4 + 1 10 + 0 20 + 𝑧 ]
0 + 𝑦 2 + 10 40 + 0
2 𝑥 3
= [5 10 20 + 𝑧]
𝑦 12 40
Para uma matriz ser simétrica, ela deve ser quadrada e os elementos simétricos com relação à diagonal
principal devem ser iguais.
Observe novamente a matriz 𝐴 + 𝐵:
2 𝒙 𝟑
[𝟓 10 𝟐𝟎 + 𝒛]
𝒚 𝟏𝟐 40
Para ela ser simétrica, devemos ter:
𝒙=𝟓 𝒙=𝟓
{ 𝒚=𝟑 → { 𝒚=𝟑
𝟐𝟎 + 𝒛 = 𝟏𝟐 𝒛 = −𝟖
Logo, 𝒙 + 𝒚 + 𝑧 = 𝟓 + 𝟑 + (−𝟖) = 0.
Gabarito: CERTO.
(AFRFB/2014) A matriz quadrada 𝐴, definida genericamente por 𝐴 = 𝑎𝑖𝑗 , é dada por 𝑎11 = 0; 𝑎12 = − 4;
𝑎13 = 2; 𝑎21 = 𝑥; 𝑎22 = 0; 𝑎23 = (1 − 𝑧); 𝑎31 = 𝑦; 𝑎32 = 2𝑧 e, por último, 𝑎33 = 0. Desse modo, para
que a matriz 𝐴 seja uma matriz antissimétrica, os valores de 𝑎21 , 𝑎23 , 𝑎31 e 𝑎32 deverão ser, respectivamente,
iguais a:
a) 4; −2; −2; −2.
b) 4; −2; 2; −2.
c) 4; 2; −2; −2.
d) −4; −2; 2; −2.
e) −4; −2; −2; −2.
Comentários:
0 −4 2
𝐴 = [𝑥 0 1 − 𝑧]
𝑦 2𝑧 0
Para uma matriz ser antissimétrica, ela deve ser quadrada, a diagonal principal deve ser nula, e os elementos
simétricos com relação à diagonal principal devem ser opostos.
Observe novamente a matriz 𝐴:
0 −𝟒 𝟐
[𝒙 0 𝟏 − 𝒛]
𝒚 𝟐𝒛 0
Para ela ser antissimétrica, devemos ter:
𝒙 = −(−𝟒)
{ 𝒚 = −𝟐
𝟐𝒛 = −(𝟏 − 𝒛)
Portanto, 𝒙 = 𝟒, 𝒚 = −𝟐, e:
2𝑧 = −(1 − 𝑧)
2𝑧 = −1 + 𝑧
2𝑧 − 𝑧 = −1
𝒛 = −𝟏
Obtidos os valores de 𝑥, 𝑦 e 𝑧, temos a seguinte matriz 𝐴:
0 −4 2
𝐴 = [𝑥 0 1 − 𝑧]
𝑦 2𝑧 0
0 −4 2
𝐴=[𝟒 0 𝟐]
−2 −2 0
Logo, os valores de 𝒂𝟐𝟏 , 𝒂𝟐𝟑 , 𝑎31 e 𝑎32 deverão ser, respectivamente, iguais a 𝟒, 𝟐, −2, −2.
Gabarito: Letra C.
Matriz inversa
Definição
A inversa de uma matriz 𝐴 (notação: 𝐴−1 ) é aquela matriz que, quando multiplicada pela matriz 𝐴, tem
como resultado a matriz identidade:
𝐴𝐴−1 = 𝐴−1 𝐴 = 𝐼𝑛
Caso o assunto determinantes faça parte do seu edital, veremos que uma matriz é inversível (possui inversa)
quando o seu determinante é diferente de zero. Caso contrário, isto é, caso a matriz tenha determinante
zero, ela é singular (não possui inversa).
𝟏 𝟑
Seja 𝑨 = [ ]. Determine a matriz inversa de A.
𝟎 𝟐
𝑎 𝑏
Considere, genericamente, que 𝐴−1 = [ ]. Nesse caso:
𝑐 𝑑
𝐴𝐴−1 = 𝐼2
1 3 𝑎 𝑏 1 0
[ ]×[ ]=[ ]
0 2 𝑐 𝑑 0 1
1𝑎 + 3𝑐 1𝑏 + 3𝑑 1 0
[ ]=[ ]
2𝑐 2𝑑 0 1
1𝑎 + 0 = 1
𝒂=𝟏
1
Sabemos que 𝑑 = 2. Temos que:
1𝑏 + 3𝑑 = 0
𝑏 = −3𝑑
𝟑
𝒃=−
𝟐
𝑎 𝑏
Portanto, a matriz inversa 𝐴−1 = [ ] é dada por:
𝑐 𝑑
1 −3/2
𝐴−1 = [ ]
0 1/2
==0==
2 5
(MPE SP/2019) A inversa da matriz [ ] é:
1 3
0,5 0,2
a) [ ]
1 0,33
3 −5
b) [ ]
−1 2
3 5
c) [ ]
1 2
3 −1
d) [ ]
−5 2
0,33 0,2
e) [ ]
1 0,5
Comentários:
𝑎 𝑏
Considere, genericamente, que 𝐴−1 = [ ]. Nesse caso:
𝑐 𝑑
𝐴𝐴−1 = 𝐼2
2 5 𝑎 𝑏 1 0
[ ]×[ ]=[ ]
1 3 𝑐 𝑑 0 1
Inversa da inversa
(𝐴−1 )−1 = 𝐴
Pessoal, a primeira coisa que devemos saber é que não existe a operação de divisão para matrizes. Feita
essa observação, vamos entender o porquê de a matriz inversa ser o análogo da divisão.
Considere que, em um problema de álgebra, você chegue na seguinte equação:
3𝑥 = 9
O que você faz para obter o valor de 𝑥? Ao "jogar o 3 para o outro lado da equação", na verdade você está
dividindo ambos os lados da equação por 3:
3𝑥 9
=
3 3
𝑥=3
Agora vamos para um problema de matrizes. Suponha que você tenha as matrizes quadradas 𝐴 e 𝐵 e que
você queira determinar uma matriz 𝑋 em que:
𝑨𝑿 = 𝑩
Note que não podemos dividir ambos os lados da equação matricial por 𝑨, pois não existe a operação de
divisão para matrizes. Observe, porém, que podemos multiplicar ambos os lados da equação por 𝑨−𝟏 pela
esquerda (caso a matriz 𝐴 seja inversível, isto é, caso ela não seja singular). Assim:
𝑨−𝟏 𝑨𝑿 = 𝑨−𝟏 𝑩
Note que, por definição de matriz inversa, 𝐴−1 𝐴 = 𝐼. Portanto:
𝐼𝑋 = 𝐴−1 𝐵
A matriz identidade 𝐼 é o elemento neutro da multiplicação de matrizes e, por isso, 𝐼𝑋 = 𝑋. Logo, ficamos
com:
𝑋 = 𝐴−1 𝐵
Isso significa que a matriz 𝑋 que queremos determinar é o produto da inversa de 𝐴 pela matriz 𝐵.
(SEFAZ MG/2005) 𝐴, 𝐵 e 𝐶 são matrizes quadradas de mesma ordem, não singulares e diferentes da matriz
identidade. A matriz 𝐶 é igual ao produto 𝐴 𝑍 𝐵, onde 𝑍 é também uma matriz quadrada. A matriz 𝑍,
portanto, é igual a:
a) 𝐴−1 𝐵𝐶
b) 𝐴𝐶 −1 𝐵 −1
c) 𝐴−1 𝐶 𝐵 −1
d) 𝐴 𝐵 𝐶 −1
e) 𝐶 −1 𝐵 −1 𝐴−1
Comentários:
Note que todas as matrizes são quadradas, de mesma ordem e admitem inversa (pois não são singulares).
A matriz 𝐶 é igual ao produto 𝐴𝑍𝐵. Logo:
𝐴𝑍𝐵 = 𝐶
(Pref Paulínia/2021) Considere a equação matricial 𝑨𝟐 𝑿−𝟏 𝑩−𝟏 = 𝑨𝑪, onde 𝑨, 𝑩, 𝑪 e 𝑿 são matrizes
quadradas invertíveis e de mesma ordem.
A solução 𝑋 é igual a
a) 𝐴𝐵 −1 𝐶 −1
b) 𝐴𝐶 −1 𝐶 −1
c) 𝐶𝐴−1 𝐵
d) 𝐴−1 𝐵𝐶
e) 𝐵 −1 𝐶 −1 𝐴
Comentários:
Sabemos que todas as matrizes quadradas são inversíveis e de mesma ordem. Note que:
𝐴2 𝑋 −1 𝐵 −1 = 𝐴𝐶
𝐴𝐴𝑋 −1 𝐵 −1 = 𝐴𝐶
Ao multiplicar ambos os lados da equação novamente por 𝑨−𝟏 , pela esquerda, temos:
𝑨−𝟏 𝐴𝑋 −1 𝐵 −1 = 𝑨−𝟏 𝐶
(𝐴−1 𝐴)𝑋 −1 𝐵−1 = 𝐴−1 𝐶
(𝐼)𝑋 −1 𝐵 −1 = 𝐴−1 𝐶
𝑋 −1 𝐵 −1 = 𝐴−1 𝐶
Logo:
𝑋𝐴−1 𝐶 = 𝐵 −1
Matriz ortogonal
Uma matriz 𝐴 é dita ortogonal quando a sua inversa é igual a sua transposta:
𝐴 é ortogonal 𝐴−1 = 𝐴𝑡
𝐴−1 𝐴 = 𝐴𝐴−1 = 𝐼
𝐴𝑡 𝐴 = 𝐴𝐴𝑡 = 𝐼
(TRANSPETRO/2018) A inversa de uma matriz ortogonal é igual à sua
A) adjunta
B) adjunta transposta
c) cofatora
d) cofatora transposta
e) transposta
Comentários:
Uma matriz é ortogonal quando a sua inversa é igual a sua transposta.
Gabarito: Letra E.
(ANPEC/1998) Uma matriz 𝐴, quadrada de dimensão 𝑛 é dita ortogonal quando 𝐴𝑡 𝐴 = 𝐴𝐴𝑡 = 𝐼𝑛 , onde o
superescrito 𝑡 denota transposição e 𝐼𝑛 é a identidade de dimensão 𝑛. Considere uma matriz ortogonal 𝐴 de
ordem 𝑛. Classifique como certo ou errado a afirmação (sobre A) abaixo:
Sua inversa e sua transposta são também matrizes ortogonais.
Comentários:
Para que 𝑨−𝟏 seja ortogonal, devemos ter que a sua inversa (𝑨−𝟏 )−𝟏 seja igual a sua transposta (𝑨−𝟏 )𝒕 .
A única informação que temos ao certo é que 𝑨−𝟏 = 𝑨𝒕 . Fazendo a transposta em ambos os lados da
equação, temos:
(𝑨−𝟏 )𝒕 = (𝑨𝒕 )𝒕
Portanto, é verdade que 𝑨−𝟏 é ortogonal, pois a sua inversa (𝐴−1 )−1 é igual a sua transposta (𝐴−1 )𝑡 .
Como 𝐴−1 é ortogonal, 𝑨𝒕 também é. Sabemos, pelos dados do problema, que 𝑨−𝟏 = 𝑨𝒕 . Como já obtemos
que (𝐴−1 )𝑡 = (𝐴−1 )−1, basta substituir 𝑨−𝟏 por 𝑨𝒕 :
(𝐴−1 )𝑡 = (𝐴−1 )−1
(𝐴𝑡 )𝑡 = (𝐴𝑡 )−1
Portanto, também é verdade que 𝑨𝒕 é ortogonal, pois a sua inversa (𝐴𝑡 )−1 é igual a sua transposta (𝐴𝑡 )𝑡 .
Gabarito: CERTO.
DETERMINANTES
Determinantes
Noção básica e representação
Um determinante é um número calculado a partir de uma matriz quadrada. Representado por duas
barras "| |".
Determinante de matriz de ordem 1
[ ]→
( ) ( )
Regra de Sarrus
[ ]
Menor complementar
O menor complementar de um elemento de uma matriz é o determinante da matriz obtida
eliminando-se a linha e a coluna da matriz .
Teorema de Laplace
O determinante de uma matriz é a soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer (linha ou
coluna) pelos seus respectivos cofatores.
1. Escolher uma fila (linha ou coluna), preferencialmente a que tiver mais zeros;
2. Realizar o produto de cada elemento da fila pelo seu respectivo cofator; e
3. Somar os produtos obtidos.
Ao multiplicar uma fila por qualquer número e somar esse resultado a uma outra fila paralela
qualquer, o valor do determinante não se altera. Em outras palavras, podemos trocar uma fila
qualquer por uma combinação linear que contenha a fila original.
Regra de Chió
Matriz inversa
[ ] → [ ]
Pessoal, a aplicação prática de determinantes surge quando estudamos sistemas lineares, que será visto na
sequência, caso faça parte do seu edital.
Nesse momento, deve-se entender que um determinante é um número calculado a partir de uma matriz
quadrada.
Considere uma matriz dada por [ ]. Seu determinante, como veremos adiante, é o número 11.
A representação do determinante de pode ser feita de duas formas:
ou
| | .
Vimos na seção de matrizes que podemos representá-las tanto com colchetes "[ ]" quanto
com parênteses "( )". A matriz , portanto, pode ser representada dessas duas formas:
[ ] ( )
Já o determinante da matriz é representado por duas barras "| |", e o seu cálculo
corresponde a um número.
| |
Uma matriz quadrada de ordem 1 é uma matriz que apresenta uma única linha e uma única coluna.
Exemplo:
[ ]
O determinante de uma matriz de ordem 1 é o próprio elemento da matriz. Exemplos:
[ ] → ;
[√ ] → √ ;
[ ]→ .
Para calcular o determinante de uma matriz quadrada de ordem 2, devemos realizar a seguinte operação:
( ) ( )
Considere a matriz de ordem 2 genérica, dada por [ ]. Seu determinante é dado por:
[ ==0==
] [ ( )]
( )
(Pref. N Horizonte/2019) O número real que verifica se o valor do determinante da matriz [ ] é igual
a 18 é:
a) 54.
b) 36.
c) 27.
d) 9.
e) 3.
Comentários:
O determinante da matriz em questão é dado pela seguinte operação:
( ) ( )
Para que o valor do determinante seja igual a 18, devemos ter:
( ) ( )
Gabarito: Letra E.
Para calcular o determinante de uma matriz quadrada de ordem 3, vamos utilizar a regra de Sarrus.
Considere a matriz :
[ ]
Para aplicar a regra de Sarrus, devemos repetir as duas primeiras colunas da matriz após a terceira coluna:
[ ]
Parte positiva;
Parte negativa.
A parte positiva é obtida por meio das diagonais para a direita. Para obtê-la, multiplicamos os elementos
dessas diagonais e somamos os valores.
[ ]
[ ( ) ( ) ( ) ( )]
[( ) ( ) ]
A parte negativa é obtida por meio das diagonais para a esquerda. Para obtê-la, multiplicamos os
elementos dessas diagonais e somamos os valores.
[ ]
[( )( )( ) ( ) ]
[( ) ( ) ]
( ) ( )
( ) ( )
Regra de Sarrus
[ ]
[ ] [ ]
(CRM PR/2014) Qual deve ser o valor de X para que o determinante seja 0,5?
| |
a) 0,5
b) 1
c) 1,5
d) 2
e) 2,5
Comentários:
Vamos aplicar a regra de Sarrus no determinante em questão. Primeiramente, devemos repetir as duas
primeiras colunas da matriz após a terceira coluna:
| |
Em seguida devemos calcular a parte positiva e a parte negativa para, na sequência, realizar a subtração:
| |
Gabarito: Letra E.
Para que possamos calcular o determinante de matrizes de ordem superiores a 3, devemos compreender
primeiramente os conceitos de menor complementar e de cofator (ou complemento algébrico).
Menor complementar
[ ]
Para calcular o menor complementar do elemento , isto é, para obter calcular o determinante ,
precisamos eliminar a linha e a coluna do elemento .
Note que , e esse elemento está na primeira linha e na segunda coluna da matriz .
[ ]
| |
[ ] [ ( )]
( )
[ ]
[ ]
[ ] [ ]
[ ]
Perceba que o elemento é igual a 29. O menor complementar de é o determinante da matriz que
se obtém eliminando a linha 2 e a coluna 3:
[ ]
| |
[ ] [ ]
Gabarito: Letra C.
( )
[ ]
( )
( )
( )
Teorema de Laplace
O Teorema de Laplace serve para obtermos o determinante de qualquer matriz quadrada de ordem maior
ou igual a 2.
O determinante de uma matriz é a soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer
(linha ou coluna) pelos seus respectivos cofatores.
Vejamos o teorema com mais detalhes. Em resumo, ele consiste em seguir 3 passos:
1. Escolher uma fila (linha ou coluna), preferencialmente a que tiver mais zeros;
2. Realizar o produto de cada elemento da fila pelo seu respectivo cofator; e
3. Somar os produtos obtidos.
Calcule o determinante de [ ]
Note que temos uma matriz quadrada de ordem 4. Seu determinante não pode ser obtido pela regra de
Sarrus. Nesse caso, devemos seguir os três passos do Teorema de Laplace.
1. Escolher uma fila (linha ou coluna), preferencialmente a que tiver mais zeros:
Vamos escolher a terceira coluna, pois ela apresenta três zeros.
[ ]
Cálculo de
( )
( ) | |
| |
Logo:
| |
Cálculo de
Note que o elemento é zero, de modo que o produto será zero:
Cálculo de
Note que o elemento é zero, de modo que o produto será zero:
Cálculo de
Note que o elemento é zero, de modo que o produto será zero:
Logo, determinante de é .
Destaca-se a importância de se selecionar a fila (linha ou coluna) com o maior número de zeros. Caso
tivéssemos selecionado outra fileira, o trabalho teria sido muito maior, pois teríamos que calcular mais
determinantes de ordem 3. Vejamos:
Calcule o determinante de [ ]
1. Escolher uma fila (linha ou coluna), preferencialmente a que tiver mais zeros
Vamos supor que tenhamos escolhido a segunda linha, que não é a fila que apresenta mais zeros.
[ ]
( )( ) ( ) ( ) ( )
| | | | | |
| | | | | |
Aplicando a regra de Sarrus para os três determinantes, obtém-se 81, 9 e 66, respectivamente. Portanto:
( )
Note que chegamos no mesmo resultado, porém foram necessárias 3 aplicações da regra de Sarrus.
Vamos resolver um problema de concurso público.
(SEFAZ-RS/2014) O determinante da matriz
[ ]é
a) 32
b) 26
c) 14
d) 16
e) 28
Comentários:
Devemos calcular um determinante de ordem 4. Para tanto, faremos uso do Teorema de Laplace.
1. Escolher uma fila (linha ou coluna), preferencialmente a que tiver mais zeros;
Selecionaremos a quarta coluna, pois ela é a fila que mais apresenta zeros.
[ ]
( ) ( )
( ) ( )
| | | |
| | | |
| |
| |
| | | |
( ) ( )
Gabarito: Letra B.
Teorema de Binet
O teorema de Binet nos diz que o determinante do produto de duas matrizes é igual ao produto dos
determinantes das duas matrizes.
( )
( )
b)
c)
d)
e)
Comentários:
Note que a questão pede o determinante da matriz . Não é necessário calcular o produto das matrizes,
pois, pelo Teorema de Binet, sabemos que:
( )
[ ] [ ]
[ ] [ ]
( ) ( )
Gabarito: Letra C.
Veremos mais adiante que o determinante de uma matriz diagonal é o produto dos elementos da
diagonal. No caso da matriz identidade, esse produto será ⏟ . Portanto, .
( )
( )
(TRT 11/2017) Se é uma matriz quadrada de ordem 2 tal que [ ] , então o determinante da
inversa da matriz transposta de é igual a
a) −0,20
b) −0,40
c) −0,25
d) −0,50
e) −1,00
Comentários:
A questão pergunta pelo determinante da inversa da transposta.
→ ⏟ → (⏟ )
| |
[ ] [ ]
( )
( )
Gabarito: Letra A.
Ao multiplicar uma fila (linha ou coluna) de uma matriz por uma constante , o determinante dessa nova
matriz também fica multiplicado por .
[ ]
Multiplicando uma das filas de por 5, obtemos uma nova matriz, que chamaremos de . Observe que o
determinante de fica multiplicado por 5. Veja:
[ ]
[ ]
Uma consequência interessante dessa propriedade é realizar a operação inversa, removendo um fator
comum de dentro do determinante. Veja:
| | | | | |
Ao multiplicar uma matriz de ordem por uma constante , o determinante dessa nova matriz fica
multiplicado por .
( )
[ ] [ ] [ ]
O determinante de [ ] é:
[ ] [ ]
Note que, ao multiplicar uma matriz de ordem por uma constante , na verdade
estamos multiplicando cada uma das suas linhas (ou colunas) por . Por isso, o novo
determinante acaba sendo multiplicado por:
(Pref. Gramado/2019) Considerando que a Matriz seja quadrada de ordem 2 e que tenha determinante
igual a 2, o determinante da matriz é:
a) 2.
b) 6.
c) 9.
d) 18
e) 54
Comentários:
A matriz apresenta ordem e determinante .
Temos que:
Gabarito: Letra E.
(MPOG/2008) Uma matriz X de quinta ordem possui determinante igual a 10. A matriz B é obtida
multiplicando-se todos os elementos da matriz X por 10. Desse modo, o determinante da matriz B é igual a:
a)
b)
c)
d)
e)
Comentários:
A matriz apresenta ordem e determinante .
A matriz é obtida multiplicando-se todos os elementos da matriz X por 10. Logo:
O determinante da matriz é:
Gabarito: Letra D.
O determinante de uma matriz triangular ou de uma matriz diagonal é o produto dos elementos da
diagonal principal. Exemplos:
| |
| |
| |
| |
(IF Baiano/2019) Seja uma matriz que pode ser decomposta como o produto de outras duas matrizes
e , onde é uma matriz triangular inferior, com , e U, uma matriz
triangular superior, tal que
( ) ( ) ( )
Como é uma matriz triangular inferior, deu determinante é o produto dos elementos da diagonal
principal.
é uma matriz conhecida. Para obter o seu determinante, podemos utilizar a regra de Sarrus.
| |
Logo:
Gabarito: Letra A.
Fila nula
Uma matriz que apresenta uma fila (linha ou coluna) cujos elementos são todos zero apresenta
determinante zero. Exemplos:
| |
| |
√
| |
Uma matriz com filas paralelas iguais (linhas ou colunas) apresenta determinante zero. Exemplos:
| |
| |
√
| |
Uma matriz com filas paralelas proporcionais (linhas ou colunas) apresenta determinante zero. Exemplos:
Ao trocarmos uma fila (linha ou coluna) de lugar com outra fila paralela, o determinante muda de sinal.
| | → | |
| | → | | → | |
( ) | |
( ) | |
( ) | |
( ) | |
⏟
Note que | | é muito parecido com ( ). A diferença é que a segunda e a terceira coluna
estão trocadas.
Sabemos que ao trocarmos uma fila (linha ou coluna) de lugar com outra fila paralela, o determinante
muda de sinal. Logo:
| | →| |
⏟
( )
Portanto:
( )
( )
( ) | |
⏟
( ) ( )
Gabarito: Letra D.
Podemos dizer a primeira linha de uma matriz, por exemplo, é combinação linear de outras linhas ,
e quando existem valores reais , e tais que:
[ ]
Vejamos:
[ ] [ ]
[ ] [ ]
[ ]
Também podemos ter combinações lineares com colunas. Considere a seguinte matriz :
[ ]
Note que a quarta coluna [ ] é combinação linear da segunda coluna [ ] e da terceira coluna
[ ], pois .
Vejamos:
[ ] [ ]
[ ] [ ]
[ ]
Entendida a ideia de combinação linear entre linhas e entre colunas, devemos saber que quando uma
matriz apresenta uma fila (linha ou coluna) que é combinação linear de outras filas, o seu determinante é
zero.
a) 11
b) 11
c) 0
d) 5
Comentários:
E aí, concurseiro? Vai aplicar o Teorema de Laplace nesse determinante 4×4? Negativo!
Note que a linha 1 é a soma da linha 3 com a linha 4, isto é, .
[ ]
Como temos uma linha que é combinação linear de outras duas, o determinante é zero.
Gabarito: Letra C
Teorema de Jacobi
O Teorema de Jacobi é uma ferramenta poderosíssima. Isso porque esse teorema nos permite manipular
os determinantes de modo a aplicar as propriedades vistas até então.
Esse teorema nos diz que ao multiplicar uma fila por qualquer número e somar esse resultado a uma
outra fila paralela qualquer, o valor do determinante não se altera.
Em outras palavras, podemos trocar uma fila qualquer por uma combinação linear que contenha a fila
original.
Vejamos um exemplo:
Note que temos um determinante de ordem 4. Poderíamos aplicar o Teorema de Laplace diretamente
para resolver o problema, porém note que seria bastante trabalhosa a resolução, visto que não temos uma
fileira com três zeros.
Para resolver o determinante, vamos fazer "surgir alguns zeros" com o Teorema de Jacobi. Lembre-se que
ao multiplicar uma fila por qualquer número e somar esse resultado a uma outra fila paralela qualquer, o
valor do determinante não se altera.
Note também que podemos substituir por ( ) , isto é, podemos realizar a operação
.
| |
Note que agora podemos aplicar o Teorema de Laplace com mais facilidade. Ao selecionar a segunda
coluna, temos que o determinante é dado por:
( )
( ) | |
| |
| |
( )
Regra de Chió
A Regra de Chió é uma regra que permite com que um determinante tenha a sua ordem reduzida. Trata-se
de uma aplicação do Teorema de Jacobi.
| |
O primeiro passo e fazer com que o elemento seja igual a 1. Realizando a operação ,
temos:
A partir desse momento, devemos zerar todos os elementos da primeira linha, à exceção do elemento
, fazendo uso da primeira coluna.
;
;e
.
| | | | | | | |
Ficamos com:
| |
Como na Regra de Chió temos o sempre o elemento e os demais elementos da primeira linha
iguais a zero, ficamos com :
( )
| |
Veja, portanto, que a Regra de Chió reduziu a ordem do determinante de 4 para 3, pois tínhamos o
seguinte determinante:
| |
| |
Poderíamos continuar utilizando a Regra de Chió para reduzir a ordem do determinante de 3 para 2.
Porém, como já temos um determinante de ordem 3, podemos aplicar a regra de Sarrus.
| |
[ ( ) ( ) ] [( ) ( ) ]
[ ] [ ]
Nesse momento, vamos resolver uma questão que já fizemos por Teorema de Laplace, dessa vez por meio
da Regra de Chió.
[ ]é
a) 32
b) 26
c) 14
d) 16
e) 28
Comentários:
Temos um determinante de ordem 4. Dessa vez, vamos utilizar a Regra de Chió.
Zerar todos os elementos da primeira linha, à exceção de , fazendo uso da primeira coluna
Para tanto, vamos realizar as seguintes substituições, nessa ordem:
;e
.
| | | | | |
| |
| |
| |
| |
Matriz inversa
No tópico de matrizes, definimos que a inversa de uma matriz é aquela matriz que, quando multiplicada
pela matriz , tem como resultado a matriz identidade:
Agora que sabemos como calcular determinantes, você precisa saber que uma matriz é inversível (ou
invertível) quando o determinante é diferente de zero, isto é:
Vimos também que uma matriz que não é inversível é denominada singular. Nesse caso:
Para uma matriz , temos uma fórmula para encontrar a matriz inversa. Considerando uma matriz
[ ], ela admite inversa quando e sua inversa é:
[ ]
[ ]
A matriz A é inversível.
Comentários:
Vamos calcular o determinante de . Se o valor for diferente de zero, então a matriz é inversível.
Aplicando a regra de Sarrus, temos:
| |
a) [ ]
b) [ ]
c) [ ]
d) [ ]
e) [ ]
Comentários:
Resolvermos essa questão no capítulo sobre matrizes. Dessa vez, vamos utilizar a fórmula apresentada.
[ ]
[ ] [ ]
A inversa de é:
[ ]
[ ]
[ ]
Gabarito: Letra B.
Para finalizar a parte teórica de determinantes, vamos resolver uma questão que envolve diversas
propriedades aprendidas.
)| |
)| |
igual a 2.
Está(ão) CORRETA(S) a(s) proposição(ões):
a)Apenas as alternativas I e II estão corretas.
b)Apenas II e IV.
c)Apenas a alternativa II está correta.
d)Apenas I, III e IV.
e)Apenas II, III e IV.
Comentários:
Vamos analisar cada proposição individualmente.
I) ERRADA.
Veja que o determinante apresentado de assemelha muito a uma matriz triangular superior, exceto pelo
elemento :
| |
Para resolver transformar esse determinante em um determinante de matriz triangular, podemos aplicar o
Teorema de Jacobi realizando a substituição .
| | ( ) ( ) ( )
II) CERTO.
Trata-se de um determinante que apresenta uma fila nula. Portanto, o determinante é nulo.
| |
III) CERTO.
Para a matriz em questão ser singular, o determinante deve ser zero.
Note que temos uma fila é combinação linear de outras duas, pois ( ) . Portanto, o
determinante de é nulo e, consequentemente, trata-se de uma matriz singular.
( )
IV) CERTO.
| |
| | [( ) ] [ ]
| | | |
( ) ( )
Da teoria de equações do segundo grau, sabemos que o produto das raízes é . Logo:
Por fim, temos que apenas os itens II, III e IV estão certos.
Gabarito: Letra E.
Matrizes
(FGV/MPE SC/2022)
𝟐 𝟏
Seja 𝑨 = [ ].
𝟑 𝟏
A soma dos elementos da matriz 𝑨𝟐 é:
a) 10;
b) 12;
c) 15;
d) 23;
e) 30.
Comentários:
𝐴2 = 𝐴 × 𝐴
𝟐 𝟏 𝟐 𝟏
=[ ]×[ ]
𝟑 𝟏 𝟑 𝟏
𝟐. 𝟐 + 𝟏. 𝟑 𝟐. 𝟏 + 𝟏. 𝟏
=[ ]
𝟑. 𝟐 + 𝟏. 𝟑 𝟑. 𝟏 + 𝟏. 𝟏
7 3
=[ ]
9 4
7+3+9+4
= 23
Gabarito: Letra D.
(FGV/Pref Paulínia/2021) Considere a equação matricial 𝑨𝟐 𝑿−𝟏 𝑩−𝟏 = 𝑨𝑪, onde 𝑨, 𝑩, 𝑪 e 𝑿 são matrizes
quadradas invertíveis e de mesma ordem.
A solução 𝑿 é igual a
a) 𝐴𝐵 −1 𝐶 −1
b) 𝐴𝐶 −1 𝐶 −1
c) 𝐶𝐴−1 𝐵
d) 𝐴−1 𝐵𝐶
e) 𝐵 −1 𝐶 −1 𝐴
Comentários:
Sabemos que todas as matrizes quadradas são inversíveis e de mesma ordem. Note que:
==0==
𝐴2 𝑋 −1 𝐵 −1 = 𝐴𝐶
𝐴𝐴𝑋 −1 𝐵 −1 = 𝐴𝐶
(𝐼)𝐴𝑋 −1 𝐵 −1 = (𝐼)𝐶
𝐴𝑋 −1 𝐵 −1 = 𝐶
Ao multiplicar ambos os lados da equação novamente por 𝑨−𝟏 , pela esquerda, temos:
𝑨−𝟏 𝐴𝑋 −1 𝐵 −1 = 𝑨−𝟏 𝐶
(𝐼)𝑋 −1 𝐵 −1 = 𝐴−1 𝐶
𝑋 −1 𝐵 −1 = 𝐴−1 𝐶
𝑿𝑋 −1 𝐵 −1 = 𝑿𝐴−1 𝐶
(𝑋𝑋 −1 )𝐵 −1 = 𝑋𝐴−1 𝐶
(𝐼)𝐵 −1 = 𝑋𝐴−1 𝐶
𝐵 −1 = 𝑋𝐴−1 𝐶
Logo:
𝑋𝐴−1 𝐶 = 𝐵 −1
𝑋𝐴−1 (𝐶 𝐶 −1 ) = 𝐵 −1 𝐶 −1
𝑋𝐴−1 (𝐼) = 𝐵 −1 𝐶 −1
𝑋𝐴−1 = 𝐵 −1 𝐶 −1
𝑋𝐴−1 𝑨 = 𝐵 −1 𝐶 −1 𝑨
𝑋(𝐴−1 𝐴) = 𝐵 −1 𝐶 −1 𝐴
𝑋(𝐼) = 𝐵 −1 𝐶 −1 𝐴
𝑿 = 𝑩−𝟏 𝑪−𝟏 𝑨
Gabarito: Letra E.
Comentários:
Para somar ou subtrair matrizes, é necessário que elas tenham a mesma dimensão. Como a matriz 𝐴
apresenta dimensão 2 × 3 e a matriz 𝐵 apresenta dimensão 2 × 2, a soma 𝐴 + 𝐵 não é possível.
Para multiplicar matrizes, deve-se verificar se o número de colunas da primeira matriz é igual ao número de
linhas da segunda. Se essa igualdade não se verificar, não é possível realizar o produto das matrizes.
Veja, portanto, que o produto 𝑨𝑩 não existe, pois 𝐴2×𝟑 apresenta 3 colunas e 𝐵𝟐×2 apresenta 2 linhas. Logo,
o gabarito é letra D.
Note que o número de colunas da primeira matriz (matriz 𝐵2×𝟐, 2 colunas) é igual ao número de linhas da
segunda (matriz 𝐴𝟐×3, 2 linhas). Logo, o produto 𝐴𝐵 é possível. Observe, porém, que a matriz-produto
apresenta a dimensão 𝟐 × 𝟑, não 4 × 6.
Gabarito: Letra D.
𝟏 𝟎
(FGV/SAD PE/2009) Considere a matriz 𝑨 = ( ) e seja 𝒏 um número natural maior que 𝟏. Na
−𝟏 −𝟏
matriz 𝑨𝟐𝒏 , o elemento que ocupa a 1ª linha e 2ª coluna é:
a) −1
b) 0
c) 1
d) 𝑛
e) 2𝑛
Comentários:
𝐴2 = 𝐴 × 𝐴
𝟏 𝟎 𝟏 𝟎
=[ ]×[ ]
−𝟏 −𝟏 −𝟏 −𝟏
𝟏. 𝟏 + 𝟎. (−𝟏) 𝟏. 𝟎 + 𝟎. (−𝟏)
=[ ]
(−𝟏). 𝟏 + (−𝟏). (−𝟏) (−𝟏). 𝟎 + (−𝟏). (−𝟏)
1 0
=[ ]
0 1
Observe, portanto, que 𝐴2 é a matriz identidade de ordem 2, isto é, 𝐴2 = 𝐼2 . A matriz 𝐴2𝑛 pode ser escrita
como:
𝐴2𝑛 = (𝐴2 )𝑛
Como 𝐴2 = 𝐼2 , temos:
𝐴2𝑛 = (𝐼2 )𝑛
Sabemos que a matriz identidade é o elemento neutro da multiplicação, isto é, qualquer matriz multiplicada
pela identidade resulta na própria matriz identidade. Logo:
𝐴2𝑛 = 𝐼2
1 0
𝐴2𝑛 = [ ]
0 1
Portanto, o elemento de 𝐴2𝑛 que ocupa a 1ª linha e 2ª coluna é 0. O gabarito, portanto, é letra B.
Logo:
𝐴2𝑛 = (𝐴2 )𝑛
Gabarito: Letra B.
Determinantes
Comentários:
Sabemos que, ao multiplicar uma matriz de ordem 𝒏 por uma constante 𝒌, o determinante dessa nova
matriz fica multiplicado por 𝒌𝒏 .
det(𝑘𝐴) = 𝑘 𝑛 det 𝐴
det(3𝐴) = 34 det 𝐴
det(3𝐴) = 81 × 2
det(3𝐴) = 162
Gabarito: Letra E.
𝒂 𝒃 𝒄 𝟐𝒂 𝒄 𝟑𝒃
(FGV/MPE SC/2022) Considere as matrizes 𝑨 = [𝒅 𝒆 𝒇] e 𝑩 = [𝟐𝒅 𝒇 𝟑𝒆 ].
𝒈 𝒉 𝒌 𝟐𝒈 𝒌 𝟑𝒉
Sendo 𝒅𝒆𝒕(𝑨) e 𝒅𝒆𝒕(𝑩) os determinantes das matrizes 𝑨 e 𝑩, respectivamente, tem-se que:
a) 𝑑𝑒𝑡(𝐴) = 6 × 𝑑𝑒𝑡(𝐵);
b) 𝑑𝑒𝑡(𝐴) = −6 × 𝑑𝑒𝑡(𝐵);
c) 𝑑𝑒𝑡(𝐵) = 6 × 𝑑𝑒𝑡(𝐴);
d) 𝑑𝑒𝑡(𝐵) = −6 × 𝑑𝑒𝑡(𝐴);
e) 𝑑𝑒𝑡(𝐴) = 𝑑𝑒𝑡(𝐵).
Comentários:
Sabemos que, ao multiplicar uma fila (linha ou coluna) de uma matriz por uma constante 𝒌, o determinante
dessa nova matriz também fica multiplicado por 𝒌.
Uma consequência interessante dessa propriedade é realizar a operação inversa, removendo um fator
comum de dentro do determinante.
Veja que:
𝟐𝑎 𝑐 𝟑𝑏
det(𝐵) = |𝟐𝑑 𝑓 𝟑𝑒 |
𝟐𝑔 𝑘 𝟑ℎ
𝑎 𝑐 𝟑𝑏
det(𝐵) = 𝟐 × |𝑑
==0==
𝑓 𝟑𝑒 |
𝑔 𝑘 𝟑ℎ
𝒂 𝒄 𝒃
det(𝐵) = 𝟐 × 𝟑 × |𝒅 𝒇 𝒆 |
𝒈 𝒌 𝒉
𝒂 𝒄 𝒃
det(𝐵) = 6 × |𝒅 𝒇 𝒆|
⏟𝒈 𝒌 𝒉
𝒙
𝒂 𝒄 𝒃
Note que 𝑥 = |𝒅 𝒇 𝒆 | é muito parecido com det(𝐴). A diferença é que a segunda e a terceira coluna
𝒈 𝒌 𝒉
estão trocadas.
Sabemos que ao trocarmos uma fila (linha ou coluna) de lugar com outra fila paralela, o determinante muda
de sinal. Logo:
𝒂 𝒄 𝒃 𝒂 𝒃 𝒄
| 𝒅 𝒇 𝒆 | = 𝑥 → |𝒅 𝒆 𝒇| = −𝑥
𝒈 𝒌 𝒉 ⏟𝒈 𝒉 𝒌
det(𝐴)
Portanto:
det(𝐴) = −𝑥
𝑥 = − det(𝐴)
𝒂 𝒄 𝒃
det(𝐵) = 6 × | 𝒅 𝒇 𝒆|
⏟𝒈 𝒌 𝒉
𝒙
Gabarito: Letra D.
𝟐 𝟏 𝟓
(FGV/SAD PE/2009) O determinante da matriz [𝟑 𝟏 𝟐] é:
𝟏 𝟎 𝟑
a) 22
b) 9
c) 0
d) −6
e) −10
Comentários:
2 1 5 2 1
|3 1 2| 3 1
1 0 3 1 0
= [6 + 2 + 0] − [5 + 0 + 9]
= 8 − 14
= −6
Gabarito: Letra D.
Matrizes
𝒂 𝟏 𝟏𝟓 𝟒
(VUNESP/EsFCEx/2021) Considere as matrizes 𝑨 = [ ]e𝑩=[ ]. Se 𝑩 = 𝑨𝟐 + 𝟐𝑨, então o
𝟎 𝒃 𝟎 −𝟏
valor de 𝒂 · 𝒃 é igual a:
a) −3
b) −2
c) −1
d) 3
e) 5
Comentários:
𝐴2 = 𝐴 × 𝐴
𝒂 𝟏 𝒂 𝟏
=[ ]×[ ]
𝟎 𝒃 𝟎 𝒃
𝒂. 𝒂 + 𝟏. 𝟎 𝒂. 𝟏 + 𝟏. 𝒃
=[ ]
𝟎. 𝒂 + 𝒃. 𝟎 𝟎. 𝟏 + 𝒃. 𝒃
2
= [𝑎 𝑎 + 𝑏]
0 𝑏2
Temos que:
𝐵 = 𝐴2 + 2𝐴
2
[
15 4
] = [𝑎 𝑎 + 𝑏 ] + 𝟐 [𝑎 1
]
0 −1 0 𝑏2 0 𝑏
2
[
15 4
] = [𝑎 𝑎 + 𝑏 ] + [𝟐 × 𝑎 𝟐×1
]
0 −1 0 𝑏2 𝟐×0 𝟐×𝑏
2
[
15 4
] = [𝑎 𝑎 + 𝑏] + [2𝑎 2
]
0 −1 0 𝑏2 0 2𝑏
15 4 2
[ ] = [𝑎 + 2𝑎 𝑎 + 𝑏 + 2]
0 −1 0 𝑏 2 + 2𝑏
𝑎2 + 2𝑎 = 15
{𝑎 + 𝑏 + 2 = 4
𝑏 2 + 2𝑏 = −1
𝑏 2 + 2𝑏 = −1
𝑏 2 + 2𝑏 + 1 = 0
(𝑏 + 1)2 = 0
𝒃 = −𝟏
𝑎+𝑏+2=4
𝑎 + (−𝟏) + 2 = 4
𝑎+1=4
𝑎=3
Portanto, o produto 𝑎 × 𝑏 é:
3 × (−1) = −3
Gabarito: Letra A.
𝟐 −𝟏 𝟏 −𝟏
(VUNESP/PC-SP/2014) Considere as matrizes 𝑴 = [𝟎 𝟏 𝟏] e 𝑵 = [ 𝟎 ]. Em relação a 𝑴𝑵, que é o
𝟏 −𝟐 𝟐 𝟐
produto da matriz 𝑴 pela matriz 𝑵, é correto afirmar que
2 1 2
a) 𝑀𝑁 = ( 0 −1 1)
−6 −4 1
−2 −1 1
b) 𝑀𝑁 = ( 0 1 1)
2 −2 23
c) 𝑀𝑁 = (0 2 3)
−2 1 −1
d) 𝑀𝑁 = ( 0 0 0)
2 −4 4
0
e) 𝑀𝑁 = (2)
3
Comentários:
Temos uma matriz 𝑴 de dimensão 𝟑 × 𝟑 e uma matriz 𝑵 de dimensão 𝟑 × 𝟏. Queremos obter o produto
𝑀𝑁. Note que:
Temos apenas uma resposta que apresenta uma matriz 3 × 1, motivo pelo qual o gabarito é letra E.
𝟐 −𝟏 𝟏 −𝟏
==0==
𝑀𝑁 = [𝟎 𝟏 𝟏] [ 𝟎 ]
𝟏 −𝟐 𝟐 𝟐
𝟐. (−𝟏) + (−𝟏). 𝟎 + 𝟏. 𝟐
= [ 𝟎. (−𝟏) + 𝟐. 𝟎 + 𝟏. 𝟐 ]
𝟏. (−𝟏) + (−𝟐). 𝟎 + 𝟐. 𝟐
0
= [2]
3
Gabarito: Letra E.
Comentários:
0 −1 −2
=[ ]
1 0 −1
𝑏11 𝑏12
𝐵 = [𝑏21 𝑏22 ]
𝑏31 𝑏32
1+1 1+2
= [2 + 1 2 + 2]
3+1 3+2
2 3
= [3 4 ]
4 5
Logo, a matriz-produto 𝐴𝐵 é:
𝟐 𝟑
𝟎 −𝟏 −𝟐
𝐴𝐵 = [ ] [𝟑 𝟒]
𝟏 𝟎 −𝟏
𝟒 𝟓
−11 −14
[ ]
−2 −2
Gabarito: Letra D.
Comentários:
Pessoal, prestam muita atenção no enunciado. A única informação que ele nos dá é que 𝐴 e 𝐵 são duas
matrizes quadradas quaisquer de mesma ordem e que 𝛼 é um número real.
a) 𝑨𝑩 = 𝑩𝑨. ERRADO.
O produto de matrizes não goza da propriedade comutativa, de modo que não se pode afirmar que
𝐴𝐵 = 𝐵𝐴.
𝑨
b) 𝑨𝑩−𝟏 = 𝑩. ERRADO.
Trata-se da propriedade associativa entre matrizes e um número real, que é válida quando o produto 𝐴𝐵 é
possível. No caso da questão, o produto é possível, pois temos duas matrizes quadradas de mesma ordem.
𝟏
d) (𝜶𝑨)−𝟏 = 𝜶 𝑨−𝟏 . ERRADO.
1
Essa alternativa é uma pegadinha das boas. Note que a propriedade (𝛼𝐴)−1 = 𝛼 𝐴−1 é válida somente
quando a matriz 𝑨 é inversível, isto é, quando 𝐝𝐞𝐭 𝑨 ≠ 𝟎.
O enunciado afirma que 𝐴 pode ser uma matriz quadrada qualquer. Por esse motivo, o item está ERRADO.
e) (𝑨𝑩)−𝟏 = 𝑨−𝟏 𝑩−𝟏 . ERRADO.
O enunciado afirma que 𝐴 e 𝐵 são duas matrizes quadradas quaisquer de mesma ordem. Portanto, não
necessariamente elas são inversíveis. Além disso, a propriedade correta, para 𝐴 e 𝐵 inversíveis, é:
(𝐴𝐵)−1 = 𝐵 −1 𝐴−1
Gabarito: Letra C.
Determinantes
Para calcular o determinante de uma matriz quadrada de ordem 2, devemos realizar a seguinte operação:
(Produto dos elementos da diagonal principal) − (Produto dos elementos da diagonal secundária)
Logo:
𝟑 𝟒
det 𝐴 = | |
𝟐 𝟑
= [𝟑 × 𝟑] − [𝟒 × 𝟐]
=9−8
=1
Gabarito: Letra A.
𝒙 𝟒
𝑩=[ ]
𝟖 𝟐𝒙
a) 1 ou -1
b) 2 ou -2
c) 3 ou -3
d) 4 ou -4
e) 5 ou -5
Comentários:
Para calcular o determinante de uma matriz quadrada de ordem 2, devemos realizar a seguinte operação:
(Produto dos elementos da diagonal principal) − (Produto dos elementos da diagonal secundária)
2𝑥 2 − 32 = 0
2𝑥 2 = 32
𝑥 2 = 16
𝑥 = ±4
Gabarito: Letra D.
Comentários:
𝑥 1 𝑘 𝑥 1
|0 𝑥 1| 0 𝑥
2 1 0 2 1
det 𝑀 = 2 − 𝑥(2𝑘 + 1)
det 𝑀 = 0
2 − 𝑥(2𝑘 + 1) = 0
𝑥(2𝑘 + 1) = 2
Se (𝟐𝒌 + 𝟏) for diferente de zero, isto é, se 𝒌 ≠ −𝟎, 𝟓, podemos "passar para o outro lado da equação" o
termo (2𝑘 + 1). Nesse caso, temos a seguinte raiz da equação:
2
𝑥=
(2𝑘 + 1)
Portanto, é correto afirmar que a equação tem uma raiz real para 𝒌 ≠ −𝟎, 𝟓.
Gabarito: Letra C.
Comentários:
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Portanto, quanto aos determinantes, todas as alternativas fazem afirmações corretas, pois:
𝑡𝑟 (𝐴 + 𝐵) = 𝑡𝑟(𝐴) + 𝑡𝑟(𝐵)
𝑡𝑟 (𝐴 − 𝐵) = 𝑡𝑟(𝐴) + 𝑡𝑟(𝐵)
𝑡𝑟(𝛼𝐴) = 𝛼 × 𝑡𝑟(𝐴)
𝑡𝑟 (𝐴𝐵) = 𝑡𝑟(𝐵𝐴)
Gabarito: Letra E.
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Matrizes
(CESGRANRIO/BNDES/2007)
𝟏 𝟎
𝟎 −𝟏 𝟎
[𝟏 𝟐] [ ] [𝟎 𝟏]
𝟏 𝟎 𝟏
𝟎 𝟎
a) igual a [2 − 1].
b) igual a 3.
c) igual à matriz identidade.
d) comutativo.
e) não definido.
Comentários:
1 0
0 −1 0
[⏟
1 2] [⏟ ] [0 1]
1 0 1 ⏟
𝐴
𝐵
0 0
𝐶
O produto é possível, pois o número de colunas da primeira matriz (𝐴) é igual ao número de linhas
da segunda (𝐵);
A matriz-produto apresenta a dimensão 1 × 3:
Número de linhas da primeira × Número de colunas da segunda
𝟎 −𝟏 𝟎
𝐴𝐵 = [𝟏 𝟐] [ ]
𝟏 𝟎 𝟏
𝐴𝐵 = [2 −1 2]
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Para obter o produto 𝐴𝐵𝐶, realizaremos o produto da matriz 𝐴𝐵 com a matriz 𝐶. Note que:
O produto é possível, pois o número de colunas da primeira matriz (𝐴𝐵) é igual ao número de linhas
da segunda (𝐶);
A matriz-produto apresenta a dimensão 1 × 2:
Número de linhas da primeira × Número de colunas da segunda
𝐴𝐵𝐶 = 𝐴𝐵 × 𝐶
𝟏 𝟎
= [𝟐 −𝟏 𝟐] [𝟎 𝟏]
𝟎 𝟎
= [2 −1]
Gabarito: Letra A.
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a) 𝐴 . 𝐵
b) 𝐴𝑡 𝐵 𝑡
c) 𝐵 . 𝐴
d) 𝐵 𝑡 𝐴
e) 𝐵 𝑡 𝐴𝑡
Comentários:
Note que a matriz 𝑨 é de dimensão 𝟑 × 𝟑 e a matriz 𝑩 é de dimensão 𝟑 × 𝟐. Além disso, a matriz 𝑨𝒕 também
é de dimensão 𝟑 × 𝟑, e a matriz 𝑩𝒕 é de dimensão 𝟐 × 𝟑.
Deseja-se obter uma matriz 𝑪, de dimensão 𝟐 × 𝟑, por meio de um produto. Lembre-se que o esquema geral
da matriz-produto apresenta a seguinte dimensão:
Isso significa que a primeira matriz do produto deve ter 2 linhas. Portanto, essa matriz é 𝑩𝒕 . Nesse caso,
elimina-se as alternativas A, B e C. Resta-nos duas possibilidades:
𝐵 𝑡 𝐴; ou
𝐵 𝑡 𝐴𝑡 .
Observe agora o que a matriz 𝐶 representa: os valores arrecadados em cada um dos três postos, por
semana. Em resumo, queremos uma matriz 𝐶2×3 que represente o seguinte:
Isso significa que as linhas da primeira matriz devem ser semanas e as colunas da segunda matriz devem
ser postos de gasolina.
Já sabemos que a primeira matriz é 𝐵 𝑡 . Para as colunas da segunda matriz serem postos de gasolina, essa
matriz deve ser a matriz 𝑨.
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Gabarito: Letra D.
0 0 0 0
a) [2 0 0 0]
3 6 0 0
4 8 12 0
0 2 3 4
b) [2 0 6 8]
3 6 0 12
4 8 12 0
1 0 0 0
c) [0 4 0 0]
0 0 9 0
0 0 0 16
1 2 3 4
d) [2 4 6 8]
3 6 9 12
4 8 12 16
1 0 0 0
e) [0 2 0 0]
0 0 3 0
0 0 0 4
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Comentários:
1
Temos que a transposta de 𝐴 é dada por 𝐴𝑡 = [2].
3
4
O produto é possível, pois o número de colunas da primeira matriz (𝐴𝑡 ) é igual ao número de linhas
da segunda (𝐴);
A matriz-produto apresenta a dimensão 4 × 4:
Número de linhas da primeira × Número de colunas da segunda
𝟏
𝐴𝑡 𝐴 = [𝟐] [𝟏 𝟐 𝟑 𝟒]
𝟑
𝟒
𝟏. 𝟏 𝟏. 𝟐 𝟏. 𝟑 𝟏. 𝟒
𝐴𝑡 𝐴 = [𝟐. 𝟏 𝟐. 𝟐 𝟐. 𝟑 𝟐. 𝟒]
𝟑. 𝟏 𝟑. 𝟐 𝟑. 𝟑 𝟑. 𝟒
𝟒. 𝟏 𝟒. 𝟐 𝟒. 𝟑 𝟒. 𝟒
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒
𝑨𝒕 𝑨 = [𝟐 𝟒 𝟔 𝟖]
𝟑 𝟔 𝟗 𝟏𝟐
𝟒 𝟖 𝟏𝟐 𝟏𝟔
0 0 0 0
Temos que a transposta de 𝐵 é dada por 𝐵 𝑡 = [2 0 0 0 ].
3 6 0 0
4 8 12 0
Logo:
0 2 3 4 0 0 0 0
𝐵 + 𝐵 𝑡 = [0 0 6 8 ] + [2 0 0 0]
0 0 0 12 3 6 0 0
0 0 0 0 4 8 12 0
𝟎 𝟐 𝟑 𝟒
𝑩 + 𝑩 = [𝟐
𝒕 𝟎 𝟔 𝟖]
𝟑 𝟔 𝟎 𝟏𝟐
𝟒 𝟖 𝟏𝟐 𝟎
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𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟎 𝟐 𝟑 𝟒
(𝐴𝑡 𝐴) − (𝐵 + 𝐵 𝑡)
= [𝟐 𝟒 𝟔 𝟖 ] − [𝟐 𝟎 𝟔 𝟖]
𝟑 𝟔 𝟗 𝟏𝟐 𝟑 𝟔 𝟎 𝟏𝟐
𝟒 𝟖 𝟏𝟐 𝟏𝟔 𝟒 𝟖 𝟏𝟐 𝟎
Subtraindo os elementos da segunda matriz dos elementos de mesma posição da primeira matriz, temos:
1 0 0 0
(𝐴𝑡 𝐴) − (𝐵 + 𝐵 𝑡 ) = [0 4 0 0]
0 0 9 0
0 0 0 16
Gabarito: Letra C.
(CESGRANRIO/BASA/2014) Seja 𝑨𝟑×𝟑 uma matriz quadrada de ordem 𝟑. O elemento da matriz 𝑨𝟑×𝟑 , que
ocupa a linha 𝒊 e a coluna 𝒋, é representado por 𝒂𝐢𝐣 , 𝒊, 𝒋 = 𝟏, 𝟐, 𝟑.
Acerca dos elementos da matriz 𝑨𝟑×𝟑 , sabe-se que:
Quatro elementos são iguais a 𝟎 e os cinco restantes são iguais a 𝟏;
Para todos os valores de 𝒊 e 𝒋, tem-se 𝒂𝒊𝒋 = 𝒂𝒋𝒊 .
Os possíveis valores da soma 𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐 + 𝒂𝟑𝟑 são:
a) 0 e 1
b) 0 e 2
c) 0 e 3
d) 1 e 3
e) 2 e 3
Comentários:
A questão pergunta pela soma dos elementos da diagonal 𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐 + 𝒂𝟑𝟑 .
Observe que 𝑎𝑖𝑗 = 𝑎𝑗𝑖 . Isso significa que a matriz é simétrica. Logo:
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Não se pode atribuir zeros a 𝒂𝟏𝟐 , 𝒂𝟏𝟑 e 𝒂𝟐𝟑 simultaneamente, pois nesse caso 𝒂𝟐𝟏 , 𝒂𝟑𝟏 e 𝒂𝟑𝟐 também
seriam zero, totalizando 6 elementos iguais a zero.
Se 𝒂𝟏𝟐 e 𝒂𝟏𝟑 forem zero, 𝒂𝟐𝟏 e 𝒂𝟑𝟏 também serão, de modo que teremos usado todos os 4 zeros.
Se 𝒂𝟏𝟐 e 𝒂𝟐𝟑 forem zero, 𝒂𝟐𝟏 e 𝒂𝟑𝟐 também serão, de modo que teremos usado todos os 4 zeros.
Se 𝒂𝟏𝟑 e 𝒂𝟐𝟑 forem zero, 𝒂𝟑𝟏 e 𝒂𝟑𝟐 também serão, de modo que teremos usado todos os 4 zeros.
Nesses três casos, os elementos da diagonal serão todos iguais a 1, de modo que a soma 𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐 + 𝒂𝟑𝟑
será igual a 3.
Se apenas 𝒂𝟏𝟐 for zero, a 𝒂𝟐𝟏 também será, de modo que 𝒂𝟏𝟑 = 𝒂𝟑𝟏 = 1 e 𝒂𝟐𝟑 = 𝒂𝟑𝟐 = 1.
Se apenas 𝒂𝟏𝟑 for zero, a 𝒂𝟑𝟏 também será, de modo que 𝒂𝟏𝟐 = 𝒂𝟐𝟏 = 1 e 𝒂𝟐𝟑 = 𝒂𝟑𝟐 = 1.
Se apenas 𝒂𝟐𝟑 for zero, a 𝒂𝟑𝟐 também será, de modo que 𝒂𝟏𝟐 = 𝒂𝟐𝟏 = 1 e 𝒂𝟏𝟑 = 𝒂𝟑𝟏 = 1.
==0==
Nesses três casos, usamos 4 vezes o número 1, de modo que resta apenas um número 1 para ser usado na
diagonal. Nesses casos, a soma 𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐 + 𝒂𝟑𝟑 será igual a 1.
Se nenhum dos elementos 𝒂𝟏𝟐 , 𝒂𝟏𝟑 e 𝒂𝟐𝟑 for zero, então eles serão iguais a 1, de modo que 𝒂𝟐𝟏 , 𝒂𝟑𝟐
e 𝒂𝟑𝟐 também serão iguais a 1. Trata-se de um caso impossível, pois podemos ter apenas 5 elementos
iguais a 1.
Note, portanto, que esgotamos todos os casos e chegamos à conclusão de que os possíveis valores da soma
𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐 + 𝒂𝟑𝟑 é 1 e 3.
Gabarito: Letra D.
Comentários:
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Note que os elementos simétricos com relação à diagonal principal são iguais. Temos, portanto, uma matriz
simétrica.
1 𝟎 𝟐
[𝟎 2 𝟏]
𝟐 𝟏 3
Gabarito: Letra B.
Comentários:
Um elemento qualquer da matriz quadrada 𝐴 é dado pelo produto do número da linha pelo número da
coluna, isto é, 𝑎𝒊𝒋 = 𝒊 × 𝒋. Vamos representar essa matriz de ordem 𝑛:
𝟏. 𝟏 𝟏. 𝟐 𝟏. 𝟑 … 𝟏. 𝒏
𝟐. 𝟏 𝟐. 𝟐 𝟐. 𝟑 … 𝟐. 𝒏
𝟑. 𝟏 𝟑. 𝟐 𝟑. 𝟑 … 𝟑. 𝒏
⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
[ 𝒏. 𝟏 𝒏. 𝟐 𝒏. 𝟑 … 𝒏. 𝒏]
Temos um total de 𝑛 linhas, sendo que em cada uma delas a soma dos elementos da linha será:
(número da linha). (𝟏 + 𝟐 + 𝟑 + ⋯ + 𝒏)
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A soma dos elementos da matriz 𝑨 é a soma dos elementos de todas as suas linhas. Logo, a soma requerida
é:
𝟏. (𝟏 + 𝟐 + 𝟑 + ⋯ + 𝒏) + 𝟐. (𝟏 + 𝟐 + 𝟑 + ⋯ + 𝒏) + 𝟑. (𝟏 + 𝟐 + 𝟑 + ⋯ + 𝒏) + ⋯ + 𝒏. (𝟏 + 𝟐 + 𝟑 + ⋯ + 𝒏)
(𝟏 + 𝟐 + 𝟑 + ⋯ + 𝒏). (𝟏 + 𝟐 + 𝟑 + ⋯ + 𝒏)
= (1 + 2 + 3 + ⋯ + 𝑛)2
Gabarito: Letra B.
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Determinantes
(CESGRANRIO/PETROBRAS/2010)
𝟐𝒙 𝟖𝒚
𝑨 = [ 𝟏 𝟓𝒙 𝟏 𝒚]
( ) ( )
𝟐 𝟐
Qual o valor de x/y, considerando que o determinante da matriz 𝑨, representada acima, é nulo?
a) 1/2
b) 1/3
c) 2/3
d) 3/5
e) 4/5
Comentários:
(Produto dos elementos da diagonal principal) − (Produto dos elementos da diagonal secundária)
𝟏 𝒚 𝟏 𝟓𝒙
𝟐𝒙 × ( ) − 𝟖𝒚 × ( ) = 0
𝟐 𝟐
𝟏 𝒚 𝟏 𝟓𝒙
𝟐𝒙 × ( ) = 𝟖𝒚 × ( )
𝟐 𝟐
Temos uma equação exponencial. Para trabalhar com ela, devemos deixar todas as potências sob uma
mesma base. Para tanto, vamos utilizar a base 2.
2𝑥−𝑦 = 23𝑦−5𝑥
𝑥 − 𝑦 = 3𝑦 − 5𝑥
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𝑥 + 5𝑥 = 3𝑦 + 𝑦
6𝑥 = 4𝑦
𝑥 4
=
𝑦 6
𝑥 2
=
𝑦 3
Gabarito: Letra C.
𝟏 𝟏 𝟏
(CESGRANRIO/PETROBRAS/2017) Na matriz 𝑨 = [ 𝒎 𝒏 𝒑 ], 𝒎, 𝒏 e 𝒑 são números inteiros
𝒎𝟐 𝒏𝟐 𝒑𝟐
ímpares consecutivos tais que 𝒎 < 𝒏 < 𝒑.
𝟒
O valor de 𝐝𝐞𝐭 𝐀 + √𝐝𝐞𝐭 𝐀 + √𝐝𝐞𝐭 𝐀 é:
a) 2
b) 8
c) 16
d) 20
e) 22
Comentários:
Pessoal, a questão nos diz que 𝑚, 𝑛 e 𝑝 são ímpares consecutivos com 𝑚 < 𝑛 < 𝑝. Com base nisso, devemos
calcular o determinante de 𝐴 para obter o valor da expressão requerida.
Como devemos marcar uma única resposta correta, sabemos de antemão que o determinante de 𝑨 não
mudará em função dos valores de 𝒎, 𝒏 e 𝒑, contanto que respeitemos o fato deles serem ímpares
consecutivos com 𝑚 < 𝑛 < 𝑝.
1 1 1 1 1 1
det 𝐴 = | 1 3 5 | = |1 3 5|
12 32 52 1 9 25
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Gabarito: Letra E.
Comentários:
Sabemos que ao multiplicar uma matriz de ordem 𝒏 por uma constante 𝒌, o determinante dessa nova matriz
fica multiplicado por 𝒌𝒏 .
det(𝑘𝐴) = 𝑘 𝑛 det 𝐴
det(3𝐴) × det(2𝐵)
= 32 det(𝐴) × 23 det(𝐵)
= 9 det(𝐴) × 8 det(𝐵)
= (9 × 8) × (𝐝𝐞𝐭 𝑨 × 𝐝𝐞𝐭 𝑩)
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= 72 × 𝟏
= 72
Gabarito: Letra D.
e) 2.160
Comentários:
Sabemos que ao multiplicar uma matriz de ordem 𝒏 por uma constante 𝒌, o determinante dessa nova matriz
fica multiplicado por 𝒌𝒏 .
det(𝑘𝐴) = 𝑘 𝑛 det 𝐴
O determinante da matriz 𝐾 é:
det 𝐾 = det 2𝑀
det 𝐾 = 23 det 𝑀
= 8 det 𝑀
= 8 × 240
= 1.920
Gabarito: Letra D.
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Comentários:
𝐝𝐞𝐭 𝑨𝟐 = det 𝐴. 𝐴
= det 𝐴 × det 𝐴
= (𝐝𝐞𝐭 𝑨)𝟐
𝐝𝐞𝐭(𝑨𝟐 ) − 2 . det(𝐴) = 0
Uma possibilidade para essa equação seria det 𝐴 = 0. Note, porém, que o enunciado nos diz que 𝐴 é uma
matriz quadrada inversível. Portanto, o seu determinante é diferente de zero.
det 𝐴 = 2
det(𝐴3 ) = det(𝐴2 . 𝐴)
= det 𝐴2 × det 𝐴
= det(𝐴. 𝐴) × det 𝐴
= (det 𝐴)3
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= 𝟐3 = 8
Portanto, det(𝐴3 ) = 8.
Gabarito: Letra D.
𝟏 𝟐
(CESGRANRIO/EPE/2014) Considere a matriz 𝑴 = [ ].
𝟑 𝟒
a) −2
b) −1/2
c) 1/2
d) 1
e) 2
Comentários:
Gabarito: Letra B.
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a) − 6
b) 0
c) 6
d) 10
e) 42
Comentários:
Temos:
𝐴𝐵 = 𝐶𝐷
Logo, o determinante de 𝐴𝐵 é:
det(𝐴𝐵) = det(𝐶𝐷)
Poderíamos aplicar a regra de Sarrus para calcular o determinante de 𝑫. Note, porém, que a terceira linha
da matriz 𝐷 é a soma da primeira com a segunda. Logo, 𝐝𝐞𝐭 𝑫 = 𝟎.
det 𝐴 × det 𝐵 = 0
Isso significa que ao det 𝐴 = 0 ou que det 𝐵 = 0 ou que ambos são zero.
Se tivermos que det 𝐵 = 0, não teríamos como calcular o valor de det 𝐴 e, portanto, não teríamos como
obter alternativa. Portanto, 𝐝𝐞𝐭 𝑨 = 𝟎. Logo, o gabarito é letra B.
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Caso queira ter mais segurança quanto à resolução, podemos calcular o determinante de B para garantir que
ele não é zero.
Determinante de 𝑩
É possível aplicar a regra de Sarrus para calcular o determinante de 𝐵. Note, porém, que ao aplicar o
Teorema de Laplace na primeira linha, ficamos com:
𝟏 𝟎 𝟎
𝐝𝐞𝐭 𝑩 = |−2 4 2|
3 5 4
= 𝒂𝟏𝟏 𝐴11 + 𝒂𝟏𝟐 𝐴12 + 𝒂𝟏𝟑 𝐴13
= 𝟏𝐴11 + 𝟎. 𝐴12 + 𝟎. 𝐴13
= 𝐴11
= (−1)1+1 𝐷11
4 2
=| |
5 4
= [4.4] − [2.5]
= 16 − 10
=6
det 𝐴 × det 𝐵 = 0
det 𝐴 × 6 = 0
𝐝𝐞𝐭 𝑨 = 𝟎
Gabarito: Letra B.
𝟐 𝟏 𝟎 𝟑
(CESGRANRIO/TRANSPETRO/2011) O determinante da matriz 𝑴 = [𝟏 −𝟏 𝟏 𝟎] é:
𝟎 −𝟐 𝟎 𝟒
𝟏 𝟎 𝟏 𝟏
a) 8
b) 12
d) 15
d) 24
e) 36
Comentários:
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Para resolver um determinante de ordem 4, deve-se utilizar o Teorema de Laplace. Antes de aplicar esse
teorema, vamos usar o Teorema de Jacobi para aumentar o número de zeros em uma fileira.
𝟐 1 𝟎 3 𝟐 1 0 3
det 𝑀 = |𝟏 −1 𝟏 0| 𝑪𝟏 ←𝑪=𝟏 −𝑪𝟑 |𝟎 −1 1 0|
𝟎 −2 𝟎 4 𝟎 −2 0 4
𝟏 0 𝟏 1 𝟎 0 1 1
−1 1 0 −1 1
|−2 0 4| −2 0
0 1 1 0 1
= [0 + 0 + 0] − [0 − 4 − 2]
= 0 − (−6)
=6
Portanto, o determinante de 𝑀 é:
−𝟏 𝟏 𝟎
𝐝𝐞𝐭 𝑴 = 𝟐 × |−𝟐 𝟎 𝟒|
𝟎 𝟏 𝟏
= 2 × 6 = 12
Gabarito: Letra B.
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𝟐 𝟏 𝟎 𝟑
(CESGRANRIO/TRANSPETRO/2011) Para qual valor de 𝒙 a matriz [𝟏 −𝟏 𝒙 𝟎] tem determinante
𝟎 −𝟐 𝟎 𝟒
𝟏 𝟎 𝟏 𝟏
nulo?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Comentários:
Para resolver um determinante de ordem 4, deve-se utilizar o Teorema de Laplace. Vamos selecionar a
terceira coluna, que é a fileira que apresenta mais zeros.
2 1 𝟎 3
det 𝑀 = |1 −1 𝒙 0|
0 −2 𝟎 4
1 0 𝟏 1
= 𝑥𝐴23 + 𝐴43
= −𝑥𝐷23 − 𝐷43
2 1 0 3 2 1 0 3
= −𝑥 |1 −1 𝑥 0| − |1 −1 𝑥 0|
0 −2 0 4 0 −2 0 4
1 0 1 1 1 0 1 1
2 1 3 2 1 3
= −𝑥 |0 −2 4| − |1 −1 0|
1 0 1 0 −2 4
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2 1 3 2 1
|0 −2 4| 0 −2
1 0 1 1 0
= [−4 + 4 + 0] − [−6 + 0 + 0]
= 0 − (−6)
=6
2 1 3 2 1
|1 −1 0| 1 −1
0 −2 4 0 −2
= [−8 + 0 − 6] − [0 + 0 + 4]
= −14 − 4
−18
2 1 3 2 1 3
𝐝𝐞𝐭 𝑴 = −𝑥 |0 −2 4| − |1 −1 0|
1 0 1 0 −2 4
= −𝑥 × (6) − (−18)
= −𝟔𝒙 + 𝟏𝟖
𝐝𝐞𝐭 𝑴 = 0
−𝟔𝒙 + 𝟏𝟖 = 0
6𝑥 = 18
18
𝑥=
6
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𝑥=3
Gabarito: Letra C.
𝒂 𝒃 𝒄 𝒎 𝒏 𝒑
(CESGRANRIO/PETROBRAS/2011) Sabendo que |𝒅 𝒆 𝒇| = 𝟑, |𝒂 𝒃 𝒄 | = −𝟐 e que
𝒈 𝒉 𝒊 𝒈 𝒉 𝒊
𝟏 𝒎 𝒏 𝒑
𝟎 𝒈 𝒉 𝒊
| | = 𝟕, qual é o valor de 𝒙?
𝒙 𝒅 𝒆 𝒇
𝟎 𝒂 𝒃 𝒄
a) −2
b) 1
c) 2
d) 3
e) 5
Comentários:
1 𝑚 𝑛 𝑝
0 𝑔 ℎ 𝑖
Para resolver a questão, devemos utilizar o Teorema de Laplace na primeira coluna de | |.
𝑥 𝑑 𝑒 𝑓
0 𝑎 𝑏 𝑐
𝟏 𝑚 𝑛 𝑝
𝟎 𝑔 ℎ 𝑖
| |=7
𝒙 𝑑 𝑒 𝑓
𝟎 𝑎 𝑏 𝑐
𝐴11 + 𝑥𝐴31 = 7
𝐷11 + 𝑥𝐷31 = 7
1 𝑚 𝑛 𝑝 1 𝑚 𝑛 𝑝
0 𝑔 ℎ 𝑖 0 𝑔 ℎ 𝑖
| |+𝑥| |=7
𝑥 𝑑 𝑒 𝑓 𝑥 𝑑 𝑒 𝑓
0 𝑎 𝑏 𝑐 0 𝑎 𝑏 𝑐
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𝒈 𝒉 𝒊 𝒎 𝒏 𝒑
|𝒅 𝒆 𝒇| + 𝑥 | 𝒈 𝒉 𝒊| = 7
𝒂 𝒃 𝒄 𝒂 𝒃 𝒄
𝒂 𝒃 𝒄
Sabemos que |𝑑 𝑒 𝑓| = 3. Ao trocar a primeira linha e a última de posição, devemos trocar o sinal do
𝒈 𝒉 𝒊
𝒈 𝒉 𝒊
determinante. Nesse caso, obtemos |𝒅 𝒆 𝒇| = −𝟑.
𝒂 𝒃 𝒄
𝑚 𝑛 𝑝
Além disso, sabemos que | 𝒂 𝒃 𝒄 | = −2. Ao trocar a segunda e a terceira linha de posição, devemos
𝒈 𝒉 𝒊
𝒎 𝒏 𝒑
trocar o sinal do determinante. Nesse caso, obtemos | 𝒈 𝒉 𝒊 | = +𝟐.
𝒂 𝒃 𝒄
𝒈 𝒉 𝒊 𝒎 𝒏 𝒑
|𝒅 𝒆 𝒇 | + 𝑥 | 𝒈 𝒉 𝒊| = 7
𝒂 𝒃 𝒄 𝒂 𝒃 𝒄
−𝟑 + 𝑥. (𝟐) = 7
2𝑥 = 7 + 3
2𝑥 = 10
𝑥=5
Gabarito: Letra E.
𝟐 𝟒
(CESGRANRIO/TRANSPETRO/2018) Sejam 𝑨 e 𝑩 duas matrizes quadradas 𝟐 × 𝟐, tal que 𝑨 = [ ],
−𝟏 𝟔
e 𝑨. 𝑩 = 𝑰 , onde 𝑰 é a matriz identidade 𝟐 × 𝟐. Assim, a soma dos elementos da matriz 𝑩 é igual a
a) 5/16
b) 7/16
c) 9/16
d) 11/16
e) 13/16
Comentários:
Sabemos que, pela definição de matriz inversa, 𝐴𝐴−1 = 𝐼. Como 𝐴. 𝐵 = 𝐼, temos que 𝐵 é a inversa de 𝐴.
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𝒂 𝒃
Temos que a inversa de uma matriz 𝐴 = [ ] é dada por:
𝒄 𝒅
1 𝒅 −𝒃
𝐴−1 = ×[ ]
det 𝐴 −𝒄 𝒂
𝟐 𝟒
A matriz em questão é 𝐴 = [ ], e seu determinante é:
−𝟏 𝟔
Temos que:
𝐵 = 𝐴−1
1 𝟔 −𝟒
= ×[ ]
det 𝐴 −(−𝟏) 𝟐
1 𝟔 −𝟒
= ×[ ]
16 𝟏 𝟐
6 4
−
= [16 16]
1 2
16 16
6 4 1 2
+ (− ) + +
16 16 16 16
6−4+1+2
=
16
5
=
16
Gabarito: Letra A.
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Matrizes
Comentários:
Queremos obter uma matriz 𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 ). Como 1 ≤ 𝑖 ≤ 3, a matriz apresenta 3 linhas. Além disso, como
1 ≤ 𝑗 ≤ 4, temos 4 colunas.
(1 + 1) (1 + 2) (1 + 3) (1 + 4)
𝐴3×4 = ((2 + 1) (2 + 2) (2 + 3) (2 + 4))
(3 + 1) (3 + 2) (3 + 3) (3 + 4)
2 3 4 5
𝐴3×4 = (3 4 5 6)
4 5 6 7
Gabarito: Letra D.
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Comentários:
Para a igualdade de matrizes, devemos igualar os elementos que estão nas mesmas posições. Logo:
𝒙 − 𝟐𝒚 = 𝟎
𝒛−𝒘=𝟏
{𝟐𝒛 − 𝒘 = 𝟏
𝒙+𝒚=𝟑
𝒙 − 𝟐𝒚 = 𝟎
{𝟐𝒙 + 𝟐𝒚 = 𝟔
______________
𝟑𝒙 = 𝟔
𝒙+𝒚 = 𝟑
2+𝒚 =𝟑
𝑦=1
−𝒛 + 𝒘 = −𝟏
𝟐𝒛 − 𝒘 = 𝟏
{ ______________
𝒛=𝟎
𝒛−𝒘=𝟏
0−𝑤 =1
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𝑤 = −1
𝑥+𝑦+𝑧+𝑤
= 2 + 1 + 0 + (−1)
=2
Gabarito: Letra C.
𝑨=[ 𝒎𝟐 𝒏𝟐 ]
𝒎𝟐 − 𝟔𝒎 𝒏𝟐 + 𝟔
𝟑𝒎 − 𝟐 𝟐𝒏
𝑩=[ ].
−𝟓 𝟓𝒏
Se 𝑨 = 𝑩, então considerando os valores reais de 𝒎 e 𝒏 que tornam verdadeira esta igualdade, verifica-
se que 𝒎𝒏 é igual a
a) 3
b) 4
c) 2
d) 6
e) 1
Comentários:
Temos que 𝐴 = 𝐵:
[ 𝑚2 𝑛2 ] = [3𝑚 − 2 2𝑛]
𝑚2 − 6𝑚 𝑛2 + 6 −5 5𝑛
Para a igualdade de matrizes, devemos igualar os elementos que estão nas mesmas posições. Logo, as quatro
equações a seguir devem ser satisfeitas:
𝑚2 = 3𝑚 − 2
2
{ 2 𝑛 = 2𝑛
𝑚 − 6𝑚 = −5
𝑛2 + 6 = 5𝑛
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𝑛2 = 2𝑛
𝑛2 − 2𝑛 = 0
𝑛(𝑛 − 2) = 0
𝑛2 + 6 = 5𝑛
Testando os valores que encontramos de 𝑛, note que 𝑛 = 0 não satisfaz essa equação e 𝑛 = 2 satisfaz.
02 + 6 ≠ 5.0
22 + 6 = 5.2
Portanto, devemos ter 𝒏 = 𝟐 para que a segunda e a quarta equação sejam simultaneamente satisfeitas.
𝑚2 = 3𝑚 − 2
𝑚2 − 3𝑚 + 2 = 0
∆ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
∆ = (−3)2 − 4.1.2
∆=9−8
∆=1
−𝑏 ± √∆
𝑚=
2𝑎
−(−3) ± √1
𝑚=
2.1
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3±1
𝑚=
2
𝑚1 = 2 ; 𝑚2 = 1
𝒎𝟐 − 𝟔𝒎 = −𝟓
Testando os valores que encontramos de 𝑚, note que 𝑚 = 2 não satisfaz essa equação e 𝑚 = 1 satisfaz.
22 − 6.2 ≠ −5
12 − 6.1 = −5
Portanto, devemos ter 𝒎 = 𝟏 para que primeira e a terceira equação sejam simultaneamente satisfeitas.
Finalmente, observe que com 𝒎 = 𝟏 e 𝒏 = 𝟐 as quatro equações são satisfeitas e, portanto, ocorre a
igualdade entre as matrizes. Logo, o produto 𝑚𝑛 é:
𝑚𝑛 = 1.2 = 2
Gabarito: Letra C.
(FCC/SEDU ES/2018) A multiplicação de matrizes não é uma operação comutativa em geral, porém,
existem exemplos de matrizes que comutam na multiplicação. Um exemplo de duas matrizes que
comutam na multiplicação é:
1 2 4 3
a) [ ]e[ ]
3 4 2 1
1 1 2 2
b) [ ]e[ ]
2 2 1 1
1 2 3 2
c) [ ]e[ ]
0 1 0 3
1 1 1 1
d) [ ]e[ ]
1 0 1 1
1 7 0 1
e) [ ]e[ ]
2 1 0 0
Comentários:
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Conforme afirmado no enunciado, a multiplicação de matrizes não goza da propriedade comutativa, isto é,
não podemos dizer que 𝐴𝐵 = 𝐵𝐴 é uma regra geral que sempre pode ser aplicada.
Para assinalar a alternativa correta, poderíamos, para cada alternativa, calcular o produto das matrizes duas
vezes, na ordem direta e na ordem contrária, e verificar se os produtos são iguais.
Ocorre que, como forma de economizar tempo, vamos calcular apenas o elemento da primeira linha e da
primeira coluna de cada matriz-produto.
Alternativa A
𝟏 𝟐 𝟒 3
𝑃=[ ]×[ ] → 𝑝11 = 𝟏. 𝟒 + 𝟐. 𝟐 = 8
3 4 𝟐 1
𝟒 𝟑 𝟏 2
𝑄=[ ]×[ ] → 𝑞11 = 𝟒. 𝟏 + 𝟑. 𝟑 = 13
2 1 𝟑 4
Como os elementos da primeira linha e da primeira coluna dos produtos são distintos, as matrizes não
comutam. Podemos eliminar a alternativa A.
Alternativa B
𝟏 1 𝟐 𝟐
𝑃=[ ]×[ ] → 𝑝11 = 𝟏. 𝟐 + 𝟐. 𝟐 = 5
𝟐 2 1 1
𝟐 2 𝟏 𝟏
𝑄=[ ]×[ ] → 𝑞11 = 𝟐. 𝟏 + 𝟏. 𝟏 = 3
𝟏 1 2 2
Como os elementos da primeira linha e da primeira coluna dos produtos são distintos, as matrizes não
comutam. Podemos eliminar a alternativa B.
Alternativa C
𝟏 𝟐 𝟑 2
𝑃=[ ]×[ ] → 𝑝11 = 𝟏. 𝟑 + 𝟐. 𝟎 = 3
0 1 𝟎 3
𝟑 𝟐 𝟏 2
𝑄=[ ]×[ ] → 𝑞11 = 𝟑. 𝟏 + 𝟐. 𝟎 = 3
0 3 𝟎 1
Os elementos da primeira linha e da primeira coluna dos produtos são iguais. Logo, essa alternativa é uma
possível resposta.
Alternativa D
𝟏 𝟏 𝟏 1
𝑃=[ ]×[ ] → 𝑝11 = 𝟏. 𝟏 + 𝟏. 𝟏 = 1
1 0 𝟏 1
𝟏 𝟏 𝟏 1
𝑄=[ ]×[ ] → 𝑞11 = 𝟏. 𝟏 + 𝟏. 𝟏 = 1
1 1 𝟏 0
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Os elementos da primeira linha e da primeira coluna dos produtos são iguais. Logo, essa alternativa é uma
possível resposta.
Alternativa E
𝟏 𝟕 𝟎 1
𝑃=[ ]×[ ] → 𝑝11 = 𝟏. 𝟎 + 𝟕. 𝟎 = 0
2 1 𝟎 0
𝟎 𝟏 𝟏 7
𝑄=[ ]×[ ] → 𝑞11 = 𝟎. 𝟏 + 𝟏. 𝟐 = 2
0 0 𝟐 1
Como os elementos da primeira linha e da primeira coluna dos produtos são distintos, as matrizes não
comutam. Podemos eliminar a alternativa E.
Veja que nos restam as alternativas C e D como possíveis respostas. Nesse momento, vamos verificar se as
matrizes da alternativa C comutam.
𝟏 𝟐 𝟑 𝟐
[ ]×[ ]
𝟎 𝟏 𝟎 𝟑
(𝟏. 𝟑 + 𝟐. 𝟎) (𝟏. 𝟐 + 𝟐. 𝟑)
=[ ]
(𝟎. 𝟑 + 𝟏. 𝟎) (𝟎. 𝟐 + 𝟏. 𝟑)
3 8
=[ ]
0 3
𝟑 𝟐 𝟏 𝟐
[ ]×[ ]
𝟎 𝟑 𝟎 𝟏
(𝟑. 𝟏 + 𝟐. 𝟎) (𝟑. 𝟐 + 𝟐. 𝟏)
=[ ]
(𝟎. 𝟏 + 𝟑. 𝟎) (𝟎. 𝟐 + 𝟑. 𝟏)
3 8
=[ ]
0 3
1 2 3 2
Como os produtos na ordem direta e na ordem contrária são iguais, [ ]e[ ] comutam. O gabarito,
0 1 0 3
portanto, é letra C.
Gabarito: Letra C.
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Determinantes
𝟐𝒙 −𝟏 𝟎
(FCC/PM SE/2005) A solução real da equação | 𝒙 𝟐 𝟏| = 𝟎 é
𝟑 𝟏 𝟏
a) 1
b) 0
c) −1
d) −2
e) −3
Comentários:
2𝑥 −1 0 2𝑥 −1
|𝑥 2 1| 𝑥 2
3 1 1 3 1
= [4𝑥 − 3] − [2𝑥 − 𝑥]
= 4𝑥 − 3 − 𝑥
= 3𝑥 − 3
det 𝑀 = 0
3𝑥 − 3 = 0
3𝑥 = 3
𝑥=1
Gabarito: Letra A.
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Matrizes
(FGV/MPE SC/2022)
𝟐 𝟏
Seja 𝑨 = [ ].
𝟑 𝟏
A soma dos elementos da matriz 𝑨𝟐 é:
a) 10;
b) 12;
c) 15;
d) 23;
e) 30.
(FGV/Pref Paulínia/2021) Considere a equação matricial 𝑨𝟐 𝑿−𝟏 𝑩−𝟏 = 𝑨𝑪, onde 𝑨, 𝑩, 𝑪 e 𝑿 são matrizes
quadradas invertíveis e de mesma ordem.
A solução 𝑿 é igual a
a) 𝐴𝐵 −1 𝐶 −1
b) 𝐴𝐶 −1 𝐶 −1
c) 𝐶𝐴−1 𝐵
d) 𝐴−1 𝐵𝐶
e) 𝐵 −1 𝐶 −1 𝐴
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𝟏 𝟎
(FGV/SAD PE/2009) Considere a matriz 𝑨 = ( ) e seja 𝒏 um número natural maior que 𝟏. Na
−𝟏 −𝟏
matriz 𝑨𝟐𝒏 , o elemento que ocupa a 1ª linha e 2ª coluna é:
a) −1
b) 0
c) 1
d) 𝑛
e) 2𝑛
==0==
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GABARITO – FGV
Matrizes
LETRA D
LETRA E
LETRA D
LETRA B
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Determinantes
𝒂 𝒃 𝒄 𝟐𝒂 𝒄 𝟑𝒃
(FGV/MPE SC/2022) Considere as matrizes 𝑨 = [ 𝒅 𝒆 𝒇] e 𝑩 = [𝟐𝒅 𝒇 𝟑𝒆 ].
𝒈 𝒉 𝒌 𝟐𝒈 𝒌 𝟑𝒉
Sendo 𝒅𝒆𝒕(𝑨) e 𝒅𝒆𝒕(𝑩) os determinantes das matrizes 𝑨 e 𝑩, respectivamente, tem-se que:
a) 𝑑𝑒𝑡(𝐴) = 6 × 𝑑𝑒𝑡(𝐵);
b) 𝑑𝑒𝑡(𝐴) = −6 × 𝑑𝑒𝑡(𝐵);
c) 𝑑𝑒𝑡(𝐵) = 6 × 𝑑𝑒𝑡(𝐴);
d) 𝑑𝑒𝑡(𝐵) = −6 × 𝑑𝑒𝑡(𝐴);
e) 𝑑𝑒𝑡(𝐴) = 𝑑𝑒𝑡(𝐵).
𝟐 𝟏 𝟓
(FGV/SAD PE/2009) O determinante da matriz [𝟑 𝟏 𝟐] é:
𝟏 𝟎 𝟑
a) 22
b) 9
c) 0
d) −6
e) −10
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GABARITO – FGV
Determinantes
LETRA E
LETRA E
LETRA D
==0==
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Matrizes
𝒂 𝟏 𝟏𝟓 𝟒
(VUNESP/EsFCEx/2021) Considere as matrizes 𝑨 = [ ]e𝑩=[ ]. Se 𝑩 = 𝑨𝟐 + 𝟐𝑨, então o
𝟎 𝒃 𝟎 −𝟏
valor de 𝒂 · 𝒃 é igual a:
a) −3
b) −2
c) −1
d) 3
e) 5
𝟐 −𝟏 𝟏 −𝟏
(VUNESP/PC-SP/2014) Considere as matrizes 𝑴 = [𝟎 𝟏 𝟏] e 𝑵 = [ 𝟎 ]. Em relação a 𝑴𝑵, que é o
𝟏 −𝟐 𝟐 𝟐
produto da matriz 𝑴 pela matriz 𝑵, é correto afirmar que
2 1 2
a) 𝑀𝑁 = ( 0 −1 1)
−6 −4 1
−2 −1 1
b) 𝑀𝑁 = ( 0 1 1)
2 −2 23
c) 𝑀𝑁 = (0 2 3)
−2 1 −1
d) 𝑀𝑁 = ( 0 0 0)
2 −4 4
0
e) 𝑀𝑁 = (2)
3
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GABARITO – VUNESP
Matrizes
LETRA A
LETRA E
LETRA D
LETRA C
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Determinantes
𝒙 𝟒
𝑩=[ ]
𝟖 𝟐𝒙
a) 1 ou -1
b) 2 ou -2
c) 3 ou -3
d) 4 ou -4
e) 5 ou -5
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GABARITO – VUNESP
Determinantes
LETRA A
LETRA D
LETRA C
LETRA E
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Matrizes
(CESGRANRIO/BNDES/2007)
𝟏 𝟎
𝟎 −𝟏 𝟎
[𝟏 𝟐] [ ] [𝟎 𝟏]
𝟏 𝟎 𝟏
𝟎 𝟎
a) igual a [2 − 1].
b) igual a 3.
c) igual à matriz identidade.
d) comutativo.
e) não definido.
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Aula 00
c) 𝐵 . 𝐴
d) 𝐵 𝑡 𝐴
e) 𝐵 𝑡 𝐴𝑡
0 0 0 0 ==0==
a) [2 0 0 0]
3 6 0 0
4 8 12 0
0 2 3 4
b) [2 0 6 8]
3 6 0 12
4 8 12 0
1 0 0 0
c) [0 4 0 0]
0 0 9 0
0 0 0 16
1 2 3 4
d) [2 4 6 8]
3 6 9 12
4 8 12 16
1 0 0 0
e) [0 2 0 0]
0 0 3 0
0 0 0 4
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(CESGRANRIO/BASA/2014) Seja 𝑨𝟑×𝟑 uma matriz quadrada de ordem 𝟑. O elemento da matriz 𝑨𝟑×𝟑 ,
que ocupa a linha 𝒊 e a coluna 𝒋, é representado por 𝒂𝐢𝐣 , 𝒊, 𝒋 = 𝟏, 𝟐, 𝟑.
Acerca dos elementos da matriz 𝑨𝟑×𝟑 , sabe-se que:
Quatro elementos são iguais a 𝟎 e os cinco restantes são iguais a 𝟏;
Para todos os valores de 𝒊 e 𝒋, tem-se 𝒂𝒊𝒋 = 𝒂𝒋𝒊 .
Os possíveis valores da soma 𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐 + 𝒂𝟑𝟑 são:
a) 0 e 1
b) 0 e 2
c) 0 e 3
d) 1 e 3
e) 2 e 3
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GABARITO – CESGRANRIO
Matrizes
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Determinantes
(CESGRANRIO/PETROBRAS/2010)
𝟐𝒙 𝟖𝒚
𝑨 = [ 𝟏 𝟓𝒙 𝟏 𝒚]
( ) ( )
𝟐 𝟐
Qual o valor de x/y, considerando que o determinante da matriz 𝑨, representada acima, é nulo?
a) 1/2
b) 1/3
c) 2/3
d) 3/5
e) 4/5
𝟏 𝟏 𝟏
(CESGRANRIO/PETROBRAS/2017) Na matriz 𝑨 = [ 𝒎 𝒏 𝒑 ], 𝒎, 𝒏 e 𝒑 são números inteiros
𝒎𝟐 𝒏𝟐 𝒑𝟐
ímpares consecutivos tais que 𝒎 < 𝒏 < 𝒑.
𝟒
O valor de 𝐝𝐞𝐭 𝐀 + √𝐝𝐞𝐭 𝐀 + √𝐝𝐞𝐭 𝐀 é:
a) 2
b) 8
c) 16
d) 20
e) 22
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a) 0
b) 2√2
c) 6
d) 8
e) 64
𝟏 𝟐
(CESGRANRIO/EPE/2014) Considere a matriz 𝑴 = [ ].
𝟑 𝟒
a) −2
b) −1/2
c) 1/2
d) 1
e) 2
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a) − 6
b) 0
c) 6
d) 10
e) 42
𝟐 𝟏 𝟎 𝟑
(CESGRANRIO/TRANSPETRO/2011) O determinante da matriz 𝑴 = [𝟏 −𝟏 𝟏 𝟎] é:
𝟎 −𝟐 𝟎 𝟒
𝟏 𝟎 𝟏 𝟏
a) 8
b) 12
d) 15
d) 24
e) 36
𝟐 𝟏 𝟎 𝟑
(CESGRANRIO/TRANSPETRO/2011) Para qual valor de 𝒙 a matriz [𝟏 −𝟏 𝒙 𝟎] tem determinante
𝟎 −𝟐 𝟎 𝟒
𝟏 𝟎 𝟏 𝟏
nulo?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
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𝒂 𝒃 𝒄 𝒎 𝒏 𝒑
(CESGRANRIO/PETROBRAS/2011) Sabendo que | 𝒅 𝒆 𝒇| = 𝟑, |𝒂 𝒃 𝒄 | = −𝟐 e que
𝒈 𝒉 𝒊 𝒈 𝒉 𝒊
𝟏 𝒎 𝒏 𝒑
𝟎 𝒈 𝒉 𝒊
| | = 𝟕, qual é o valor de 𝒙?
𝒙 𝒅 𝒆 𝒇
𝟎 𝒂 𝒃 𝒄
a) −2
b) 1
c) 2
d) 3
e) 5
𝟐 𝟒
(CESGRANRIO/TRANSPETRO/2018) Sejam 𝑨 e 𝑩 duas matrizes quadradas 𝟐 × 𝟐, tal que 𝑨 = [ ],
−𝟏 𝟔
e 𝑨. 𝑩 = 𝑰 , onde 𝑰 é a matriz identidade 𝟐 × 𝟐. Assim, a soma dos elementos da matriz 𝑩 é igual a
a) 5/16
b) 7/16
c) 9/16
d) 11/16
e) 13/16
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Determinantes
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Matrizes
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𝑨=[ 𝒎𝟐 𝒏𝟐 ]
𝒎𝟐 − 𝟔𝒎 𝒏𝟐 + 𝟔
𝟑𝒎 − 𝟐 𝟐𝒏
𝑩=[ ].
−𝟓 𝟓𝒏
Se 𝑨 = 𝑩, então considerando os valores reais de 𝒎 e 𝒏 que tornam verdadeira esta igualdade, verifica-
se que 𝒎𝒏 é igual a
a) 3
b) 4
==0==
c) 2
d) 6
e) 1
(FCC/SEDU ES/2018) A multiplicação de matrizes não é uma operação comutativa em geral, porém,
existem exemplos de matrizes que comutam na multiplicação. Um exemplo de duas matrizes que
comutam na multiplicação é:
1 2 4 3
a) [ ]e[ ]
3 4 2 1
1 1 2 2
b) [ ]e[ ]
2 2 1 1
1 2 3 2
c) [ ]e[ ]
0 1 0 3
1 1 1 1
d) [ ]e[ ]
1 0 1 1
1 7 0 1
e) [ ]e[ ]
2 1 0 0
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GABARITO – FCC
Matrizes
LETRA D
LETRA C
LETRA C
LETRA C
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Determinantes
𝟐𝒙 −𝟏 𝟎
(FCC/PM SE/2005) A solução real da equação | 𝒙 𝟐 𝟏| = 𝟎 é
𝟑 𝟏 𝟏
a) 1
b) 0
c) −1
d) −2
e) −3
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GABARITO – FCC
Determinantes
LETRA A
==0==
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