O Comportamento Do Consumidor Na Compra
O Comportamento Do Consumidor Na Compra
O Comportamento Do Consumidor Na Compra
Banca examinadora
O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR NA
COMPRA NO VAREJO ELETRÔNICO
SÃO PAULO
2004
BARTH, Célia A. S. M. O Comportamento do Consumidor na Compra no
Varejo Eletrônico. São Paulo: FGV EAESP, 2004. 179 p. (Tese de
Doutorado apresentada ao Curso de Pós-Graduação da FGV EAESP,
Área de Concentração: Mercadologia).
I. Introdução.................................................................................................. 1
I.1. Tema...................................................................................................................................1
I.2. Objetivos ............................................................................................................................3
I.2.1. Objetivo principal .....................................................................................................................3
I.2.2. Objetivo secundário ..................................................................................................................4
I.3. Justificativa........................................................................................................................4
I.3.1. Motivações do estudo................................................................................................................4
I.3.2. Vantagens e desvantagens da loja virtual ..................................................................................9
I.4. Contribuições do trabalho..............................................................................................14
I.4.1. Contribuição à área empresarial ..............................................................................................14
I.4.2. Contribuição ao mundo acadêmico .........................................................................................15
I.5. Organização do trabalho ................................................................................................15
I.5.1. Estruturação ............................................................................................................................15
I.5.2. Considerações sobre o trabalho...............................................................................................16
iii
II.2.1.3. Consumidores inovadores e líderes de opinião .............................................................55
II.3. Processo de decisão de compra do consumidor ..........................................................56
II.3.1. Reconhecimento do problema ou reconhecimento de necessidade........................................58
II.3.2. Busca de informação..............................................................................................................60
II.3.2.1. Dimensões da busca ......................................................................................................63
II.3.2.2. Determinantes da busca.................................................................................................64
II.3.3. Avaliação de alternativas e pré-compra .................................................................................65
II.3.3.1. Critérios de avaliação e seus atributos...........................................................................66
II.3.4. Processo de decisão de compra e a compra propriamente dita ..............................................68
II.3.4.1. Regras de decisão do consumidor .................................................................................71
II.3.4.2. Compra inicial ...............................................................................................................72
II.3.4.3. Compras repetidas .........................................................................................................73
II.3.4.4. Categorias especiais de comportamento de compra ......................................................74
II.3.4.5. Envolvimento e a extensão da solução de problemas....................................................75
II.3.5. Processo de pós-compra.........................................................................................................76
V. Metodologia ..........................................................................................104
V.1. Método de pesquisa......................................................................................................104
V.1.1. Pesquisa exploratória...........................................................................................................104
V.1.2. Pesquisa descritiva...............................................................................................................105
iv
V.1.3. Amostra ...............................................................................................................................106
V.1.3.1. Plano amostral.............................................................................................................106
V.1.3.2. Tipo de amostra não-probabilistica .............................................................................106
V.1.4. Instrumento de coleta de dados............................................................................................107
V.1.5. Pré-teste ...............................................................................................................................109
V.1.6. Elaboração do questionário e critérios de análise ................................................................109
V.2. Método de análise de dados ........................................................................................122
VI. Análise da Pesquisa ............................................................................125
VI.1. Perfil da amostra........................................................................................................125
VI.2. Determinação dos constructos ..................................................................................128
VI.3. Explicação dos constructos........................................................................................136
VII. Conclusões .........................................................................................144
VII.1. Indícios para aceitação (não-rejeição) das hipóteses.............................................148
VII.2. Discussão sobre os resultados e suas implicações acadêmicas .............................153
Hipótese nº 1 ..................................................................................................................................153
Hipótese nº 2 ..................................................................................................................................155
Hipótese nº 3 ..................................................................................................................................156
Hipótese nº 4 ..................................................................................................................................157
Hipótese nº 5 ..................................................................................................................................158
Hipótese nº 6 ..................................................................................................................................159
Hipótese nº 7 ..................................................................................................................................161
VII.3. Comentários adicionais sobre os resultados ..........................................................161
VII.4. Implicações gerenciais do estudo ............................................................................163
VII.5. Limitações do estudo ................................................................................................164
VII.6. Sugestões para estudos futuros................................................................................165
Bibliografia................................................................................................167
v
Ao Nelson e à Gabriela.
vi
Agradecimentos
O presente trabalho não teria sido possível sem o apoio de muitas pessoas
que, cada qual de uma forma, deram sua contribuição. Assim sendo, gostaria de
agradecê-las:
Obrigada,
vii
I. INTRODUÇÃO
I.1. Tema
Esta tese de doutorado tem como tema a utilização da teoria do
comportamento do consumidor para explicar algumas atitudes diante do
comércio eletrônico pela Internet, também denominado varejo eletrônico.
Estes números, realmente, não deixam dúvidas: dia a dia, a Internet vai-se
firmando como canal de vendas. O consumidor já pode encomendar os mais
diferentes produtos, inclusive abastecer a dispensa, sem sair de casa. Tudo isso,
livre da espera nas filas dos caixas, dos estacionamentos congestionados e até da
violência nas ruas (Rizzo & Alcalde, 2003).
1
Segundo Sheth et al. (1998), os rápidos avanços da tecnologia, o
crescimento da competição em escala global e o aumento das expectativas dos
clientes por qualidade, rapidez de resposta e customização exigem que as
empresas repensem de maneira substancial seus modelos de negócios.
2
individualista. A combinação de uma ampla rede de comunicação onipresente e
terminais de alta definição acelerarão, cada vez mais estas mudanças no
comportamento do consumidor.
Desta forma, toda a teoria hoje estruturada sob o nome geral de Marketing
estará sofrendo evoluções para contemplar todo este novo cenário
comportamental. Em particular, o aprofundamento dos estudos sobre os modelos
de comportamento deste novo consumidor, ora sendo moldado, será vital para
que as empresas possam permanecer nos seus mercados.
I.2. Objetivos
3
comportamentos de consumidores constituem explicação para a satisfação ou
para a insatisfação neste tipo de compra.
I.3. Justificativa
4
As compras on-line também facilitaram a aquisição de produtos difíceis
de encontrar e criaram oportunidades para que negócios especializados se
desenvolvessem. O marketing eletrônico promove a conveniência rompendo
várias das barreiras impostas pelo tempo e pela distância. Pode-se fazer compras
24 horas por dia sem sair de casa e ainda não se precisa esperar pelo noticiário
das 6 horas da tarde para saber como estará o tempo amanhã – na sua cidade ou
no mundo.
Assim sendo, uma das motivações deste estudo foi o nítido crescimento
do segmento do comércio eletrônico no país, de forma associada: a) à atuação
estratégica de grandes e importantes empresas que estão se adaptando e criando
modelos de atuação nesta modalidade de comércio e b) do consumidor que vêm
respondendo a este recente mercado.
5
O aumento do comércio eletrônico no Brasil ultrapassou a barreira dos
100% em 2002, de acordo com a quinta edição da Pesquisa FGV de Comércio
Eletrônico no Mercado Brasileiro. No entanto, o que mais chama atenção é o
amadurecimento que o mercado começa a mostrar em relação à Internet.
Este amadurecimento está relacionado com a percepção das contribuições que o
comércio eletrônico pode trazer às empresas. O principal potencial da Internet
está no incremento do relacionamento com o cliente, no apoio a estratégias
competitivas e na exploração de novas oportunidades de negócios (Paduan,
2003).
6
Reedy et al. (2001, p.115) ressalta que é importante conhecer as interações
dos varejistas com os consumidores para que se possa responder a questões
relativas aos objetivos da empresa, aos objetivos de marketing, às preferências
da clientela, à distribuição, à promoção e à geografia do varejo; em outras
palavras, quem, o que, quando, onde e por que para se fazer uma transação do
e-commerce. Os profissionais de marketing, provavelmente, perguntam por que
uma centena de vezes, antes de expressar opiniões e conclusões. Como muitas
questões são complexas hoje em dia, a tomada de decisão correta é uma mistura
de arte, conceito e ciência dos números. É preciso uma mente especial para
transitar entre dados tangíveis e movimentos intangíveis que o comércio na Web
exige.
7
geradas em relação ao comportamento do consumidor falham, porque existem
diferentes tipos de consumidores. É fácil encontrar alguns compradores que
compram rapidamente, que visitam as lojas virtuais algumas vezes e não
comparam preços. De outro lado existem os consumidores que usam seu tempo
para examinar tudo cuidadosamente (Kalakota & Whinston 1996, p.275-276).
8
Obviamente, a questão da conveniência precisa ser colocada de uma
forma mais relativa. As pessoas que não dispõem de tempo, mobilidade etc.
claramente enxergam ou enxergarão a compra virtual como a solução de parte de
seus problemas. Em contrapartida, não se pode esquecer daqueles grupos de
pessoas para as quais o ritual da compra (na loja física) cumpre uma necessidade
pessoal importante (por exemplo, a desculpa para sair de casa, o encontro social
na loja etc.).
9
o objetivo do site na Web: vendas on-line, propaganda on-line ou outras
atividades de vendas e comunicações.
• As despesas de capital para abrir uma vitrine virtual são muito menores do
que para abrir uma loja tangível.
10
• Os pedidos de informações podem ser atendidos mais rapidamente no web
site da empresa. Em muitos casos, a companhia dará ao cliente um
número de identificação para que possa acompanhar a encomenda até a
entrega.
11
Turban et al. (2000) e Burke (1997) apresentam as vantagens do comércio
eletrônico para os consumidores:
12
As desvantagens da loja virtual sob a ótica do consumidor são:
Sheth et al. (2001) ainda afirma que a tecnologia liberta as pessoas das
amarras do tempo e do espaço. Ou seja, as pessoas podem fazer negócios em
qualquer lugar, a qualquer hora dando a elas maior flexibilidade e controle.
13
comportamento do consumidor para explicar algumas atitudes diante do
comércio eletrônico na Internet.
14
I.4.2. Contribuição ao mundo acadêmico
I.5.1. Estruturação
15
conclusões, as limitações do estudo e as sugestões para pesquisas futuras.
Finalmente, a bibliografia referenciada.
16
Os modelos tratados pela maioria dos autores citados acima têm como
estrutura uma esquematização do processo decisório de compra, desde o
reconhecimento da necessidade até as impressões pós-compra. O processo
decisório de compra, segundo estes autores, está dividido em cinco fases
distintas: reconhecimento da necessidade, busca de informações, avaliação de
alternativas, compra e impressões pós-compra.
17
II. COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
Engel et al. (2000, p.4) definem comportamento do consumidor como
sendo as atividades do processo de troca diretamente envolvidas em obter,
consumir e dispor de produtos e serviços, incluindo os processos decisórios que
antecedem e sucedem essas ações.
18
II.1.1.1. Recursos do consumidor: a influência do tempo
Cada pessoa traz três recursos para cada situação de tomada de decisão:
(1) tempo, (2) dinheiro e (3) níveis de recepção de informação e capacidade de
processamento da mesma. De maneira geral, há limites distintos sobre a
disponibilidade de cada um, exigindo, desta maneira, uma atenção cuidadosa.
Solomon (2002, p.235) relaciona tempo como sendo um dos recursos mais
preciosos para o consumidor, considerando-se até como uma variável
econômica. O tempo é um recurso que deve ser dividido entre as atividades. Os
consumidores tentam maximizar a satisfação distribuindo o tempo em uma
combinação apropriada de tarefas. A escassez de tempo é uma sensação
relacionada à percepção da existência de mais opções para passar o tempo,
gerando mais ou menos pressão pelo peso dessas opções.
19
consumidores a adotarem estratégias mais simples de avaliação do produto,
como, por exemplo, se basearem em menos atributos ao compararem
alternativas.
II.1.1.2. Conhecimento
20
II.1.1.3. Atitude
Engel et al. (2000, p.239) afirmam que as atitudes podem ser bastante
úteis para o desenvolvimento da compreensão de porque os consumidores
compram ou não um produto e compram ou não numa certa loja. Isto é
especialmente verdadeiro, quando as atitudes estão ligadas ao conhecimento que
os consumidores possuem sobre um produto ou uma loja.
Segundo Solomon (2002, p.167), uma atitude tem três componentes que
são: afeto ou afetivo, comportamental ou conativo e cognitivo ou crenças. O
componente afetivo refere-se ao modo como um consumidor se sente em relação
a um objeto de atitude. O comportamental envolve as intenções da pessoa para
fazer algo sobre um objeto de atitude. O cognitivo refere-se às crenças de um
21
consumidor sobre um objeto de atitude. Tanto o componente cognitivo (crenças)
quanto o componente afetivo (sentimentos) estão conceitualizados como
determinantes das atitudes. Pode-se dizer que a avaliação geral de uma pessoa
sobre um objeto de atitude é vista como determinada pelas crenças e/ou
sentimentos da pessoa sobre o objeto da atitude. Para alguns produtos, as
atitudes dependem principalmente das crenças.
22
• Função expressiva de valores: o indivíduo expressa as atitudes
apropriadas a seus valores pessoais e seu autoconceito. Assim, o
indivíduo obteria uma satisfação quanto a experimentar um estado
de congruência. As atitudes expressivas de valor são altamente
relevantes para as análises de estilo de vida, observando como os
consumidores cultivam um núcleo de atividades, interesses e
opiniões para expressar uma determinada identidade social.
II.1.1.4. Motivação
23
Uma moção é um estado interno de tensão que produz ações que visam reduzir
essa tensão. Um objeto-alvo é algo no mundo externo cuja aquisição vai reduzir
a tensão. A excitação ou moção fornece energia para que a pessoa canalize essa
energia. Um indivíduo que tem objetos-alvo, mas não tem uma moção é um
sonhador. Alguém com energia, mas sem objeto-alvo se parece com uma criança
hiperativa (Sheth et al., 2001, p.326).
24
benefícios objetivos funcionais) ou hedônica (ou seja, uma necessidade de
experiência, abrangendo respostas, prazeres, fantasias e considerações estéticas
subjetivas). A satisfação de necessidades utilitárias implica que os consumidores
enfatizarão os atributos objetivos e tangíveis dos produtos. As necessidades
hedônicas são subjetivas e próprias da experiência: os consumidores poderão
acreditar que um produto vai atingir suas necessidades de alegria, autoconfiança,
fantasia, etc. Geralmente, os consumidores podem ser motivados a comprar um
produto porque ele oferece ambos os tipos de benefícios.
25
II.1.1.5. Percepção
Segundo Mowen & Minor (1998, p.62), informação pode ser definida
como o conteúdo recebido daquilo que é trocado com o mundo exterior. A
informação do consumidor é obtida através dos sentidos da visão, audição,
olfato, paladar e tato. Existe uma importante distinção entre um estímulo bruto e
a percepção destes estímulos. Um estímulo significa a interpretação pelo
indivíduo, que é influenciado por concepções, necessidades e experiências
únicas.
26
ambiente externo (como ouvir uma melodia no rádio) podem gerar experiências
sensoriais externas, como quando a música faz um jovem se lembrar da primeira
vez que dançou. Essas reações são uma parte importante do consumo hedônico,
ou seja, os aspectos multisensoriais, fantasiosos e emocionais das interações dos
consumidores com os produtos.
27
• características do consumidor: o conhecimento e as experiências pessoais
do consumidor, sua familiaridade com o tópico relevante e sua
experiência prévia com estímulos semelhantes;
28
II.1.1.6. Valores
II.1.1.7. Personalidade
29
inatos, adquiridos, orgânicos e sociais estão incluídos no conceito de
personalidade. Em suma, personalidade é tudo o que somos.
30
escolhido para distribuir a renda, tanto em termos de diferentes produtos e
serviços quanto de alternativas específicas dentro dessas categorias.
• a interpretação do estímulo;
• o impacto do estímulo;
31
• a transferência da interpretação e persuasão do estímulo para a memória
de longo prazo
II.1.2.2. Aprendizagem
32
como indivíduos que solucionam problemas e que ativamente usam informações
do mundo à sua volta para dominar seu ambiente. Os defensores dessa teoria
também salientam o papel da criatividade e da percepção durante o processo de
aprendizagem (Solomon, 2002, p.79).
33
II.1.2.2.1. Memória
34
todo o nosso conhecimento. Ela armazena toda a nossa bagagem intelectual ou
nosso conhecimento. O conteúdo e organização são propriedades chaves de
memória de longo prazo (Engel et al., 2000, p.327).
II.1.3.1. Cultura
35
Aprender uma cultura implica tornar-se conhecedor de seus vários
elementos:
Em seu sentido mais amplo, uma classe social é uma divisão relativamente
homogênea e permanente de uma sociedade, no seio da qual é possível
36
classificar indivíduos ou famílias que compartilham valores, modos de vida,
interesses e comportamentos de consumo (Karsaklian, 2000, p.107).
II.1.3.4. Família
37
• Iniciador: incita família sobre a compra de produtos e faz a coleta de
informações que ajudam a decisão.
• Decisor: aquele que tem poder financeiro para escolher como o dinheiro
da família será gasto.
38
II.1.3.5.1. Tipos de influência dos grupos de referência
39
semelhante atrai o semelhante”. Há coesão e participação motivada. Os grupos
secundários também têm uma interação cara a cara, mas ela é mais esporádica,
menos completa e influencia menor para moldar o pensamento e o
comportamento. Exemplos são associações profissionais, sindicatos e
organizações comunitárias.
40
referência para identificação dos consumidores é afetada por vários fatores,
incluindo os que seguem (Solomon, 2002, p.258):
41
Aspiracional x Dissociativo: Grupos aspiracionais exibem um desejo de
adotar as normas, os valores e os comportamentos de outros com quem o
indivíduo espera associar-se. Por vezes, há expectativa de aceitação de admissão
e motivação para se comportar de acordo, embora as aspirações de admissão não
estejam sempre presentes. A influência também pode ser exercida por grupos
dissociativos quando o indivíduo é motivado a evitar a associação.
42
• Poder de conhecimento: origina-se do domínio de conhecimento
específico de uma área de conteúdo; ele auxilia a explicar o peso que
muitos de nós conferimos às avaliações sobre restaurantes, livros, filmes,
carros etc. feitas por críticos que se especializam em avaliar produtos por
nós.
• Poder coercitivo: uma ameaça muitas vezes é eficaz a curto prazo, mas
não tende a produzir mudança permanente de atitude ou de
comportamento. O poder coercitivo refere-se à influência da intimidação
social ou física sobre uma pessoa.
43
II.1.3.6.1. Situação de consumo
Uma situação de consumo é definida por fatores que vão além das
características da pessoa e do produto que influenciam a compra e/ou o uso de
produtos e serviços. Efeitos situacionais podem ser comportamentais (como
entreter os amigos, ou perceptivos como estar deprimido ou sentindo-se
pressionado pelo tempo, Solomon, 2002)
44
Tarefa: as metas ou objetivos particulares que os consumidores têm numa
situação. Por exemplo, uma pessoa fazendo compras para um presente de
casamento.
45
Formato da Informação: O formato da informação, que representa a
maneira como a informação está organizada, também pode influenciar o
comportamento do consumidor.
46
consideram importantes. Os consumidores classificam ou comparam sempre as
características percebidas de lojas. A escolha da loja é assim uma função de
quatro variáveis: (1) critérios avaliatórios, (2) características percebidas da loja,
(3) processo de comparação e (4) lojas aceitáveis e não-aceitáveis.
Cores: As cores dentro da loja são fontes de influência potencial tanto nas
percepções quanto nos comportamentos dos consumidores.
47
Materiais de pontos-de-venda: Materiais de pontos-de-venda podem servir
como estímulos muito poderosos. Displays e avisos podem aumentar a chance
de captar a atenção do consumidor e assim estimular a compra.
48
II.2. Consumidor e fatores de compra
II.2.1. Consumidor
49
• Consumidor consciente de preço, valor pelo dinheiro: este consumidor
tem consciência de preços, de liquidação e de preços mais baixos em
geral. A aprendizagem é ativa e concreta, orientada a fatos.
50
• consumidor econômico: é racional, com meta definida, está
essencialmente interessado em maximizar o valor de seu dinheiro.
51
Os motivos de compra hedônica podem incluir (Solomon, 2002, p.239):
• Experiências sociais: muitas pessoas podem não ter nenhum outro lugar
para passar o tempo livre, indo, portanto, a locais de compra.
52
As motivações pessoais são:
53
Estimulação sensorial: Instituições de varejo fornecem muitos benefícios
sensoriais potenciais aos compradores. Os clientes passam os olhos numa loja
vendo a mercadoria e uns aos outros; gostam de manusear a mercadoria, dos
sons da música de fundo, dos odores do balcão de perfumes ou dos pontos-de-
venda de comida pronta.
54
Prazer de pechinchar: Muitos compradores parecem gostar do processo de
barganhar ou regatear, acreditando que com barganha os artigos podem ser
reduzidos a preços mais razoáveis.
55
Os líderes de opinião têm as seguintes características: possuem alto
envolvimento com produtos; são reconhecidos como líderes; são socialmente
bem integrados; são mais expostos a uma variedade de fontes de comunicações
da mídia, especialmente notícias e programas de informação e ocupam posições
e cargos formais de liderança em organizações sociais, políticas e da
comunidade (Sheth et al., 2001, p.312).
56
1. Reconhecimento do problema: é o inicio do processo de decisão. Este estágio
ocorre quando iniciamos um movimento em direção à decisão de compra
ocorrendo uma percepção da diferença entre a situação desejada e a situação
real suficiente para despertar e ativar o processo decisório.
57
II.3.1. Reconhecimento do problema ou reconhecimento de
necessidade
58
• compra de outros produtos: algumas vezes, o problema de
reconhecimento é disparado após ter comprado um certo produto
diferente que exige a compra de outros produtos subseqüentes.
59
A ativação da necessidade é influenciada pelos seguintes fatores: (Engel
et al., 2000, p.118):
Para Mowen & Minor (1998), a busca refere-se às atitudes tomadas pelos
consumidores para identificar e obter informação com o objetivo de resolver
60
problemas. É importante entender como a busca de informação causa impacto na
decisão.
61
segundo tipo é o da busca direta e interpretativa, referindo-se à busca consciente
de informação para ajudar a fazer uma decisão de compra particular. Decorrente
desta situação tem-se (Solomon, 1996, p.106):
62
A busca de informações externas ocorre quando a busca interna se prova
inadequada. A busca externa que é impelida por uma decisão de compra futura é
conhecida como busca pré-compra. Este tipo de busca externa pode ser
comparado com um outro tipo chamado busca continuada, na qual a aquisição
de informação ocorre numa base relativamente regular, independentemente de
necessidades de compra esporádicas (Engel et al., 2000, p.122).
63
• Grau: representa a quantidade total de busca em número de marcas, lojas,
atributos e fontes de informação mais a quantidade de tempo gasto na
busca. Está diretamente relacionado com o tipo de processo de decisão.
Segundo Engel et al. (2000, p. 126), a busca é influenciada por uma série
de fatores:
64
• Fatores do consumidor: são as características importantes do consumidor
que determinam o comportamento de busca, como, por exemplo: o
conhecimento; o envolvimento; as crenças e atitudes e as características
demográficas.
65
forma mais complexa, as alternativas são avaliadas após determinados critérios
de avaliação terem sido adotados e certas alternativas terem sido escolhidas
(Engel et al., 2000, p.136).
66
escolha, a motivação, o envolvimento e o conhecimento (Engel et al., 2000,
p.138-139).
67
II.3.4. Processo de decisão de compra e a compra
propriamente dita
68
• uma vez que o consumidor decidiu comprar, passa pela decisão de
qual fonte usará para obter o produto, que pode ser uma loja
varejista, uma loja virtual, venda por catálogo etc.;
69
uma categoria de produtos, ou quando os riscos de uma escolha
errada são grandes. O consumidor terá que aprender os atributos do
produto, quais marcas e quais benefícios oferecem. Deverá
desenvolver seu próprio critério de opção.
70
II.3.4.1. Regras de decisão do consumidor
71
• regra de eliminação por aspectos: neste caso, as marcas são avaliadas
em seu atributo mais importante. porém, atalhos específicos são
impostos.
72
custos e riscos no caso de uma decisão errada, como, por exemplo, compras de
carros, casas etc. Estes consumidores são abertos para informações de várias
fontes e tentam fazer a “escolha certa”.
73
Na Tomada de Decisão Habitual (TDH), as compras repetidas estão tão
integradas na rotina ou hábitos, em que suas escolhas são realizadas com esforço
mínimo e sem controle consciente. Assim, dependendo do processo decisório
seguido na compra inicial, o comportamento habitual pode assumir duas formas:
lealdade à marca ou à empresa onde o consumidor mantém a marca ao longo do
tempo, ou por inércia, onde o consumidor trocará a marca facilmente (Solomon,
2002, p.210).
A compra por impulso pode ser definida como “uma ação não planejada,
irrefletida, disparada pela exibição do produto ou promoção no ponto de venda”.
Ela ocorre quando um consumidor vivência um anseio repentino, geralmente
poderoso e persistente, de comprar algo imediatamente. É uma forma menos
complexa de SPL, que se diferencia dela pelas seguintes características:
74
• avaliações subjetivas e emocionais são dominantes;
75
• Fatores de Produto: quanto maior o risco percebido na compra e no uso do
produto, maior a probabilidade de alto envolvimento com a compra.
76
A satisfação do consumidor é definida como a atitude total considerando o
bem ou serviço após sua aquisição ou uso. É uma avaliação a posteriori,
julgando o resultado de uma seleção específica de compra.
77
III. INTERNET E O COMÉRCIO ELETRÔNICO
III.1. Internet
Segundo Rosenbloom (1999, p.98), a Internet é a junção de duas palavras
em inglês, International Network, que significa uma rede mundial de redes,
possibilitando a milhões de computadores compartilharem informações entre si,
vários recursos de comunicação, bancos de dados e transações. Cada indivíduo
ligado à Internet pode contatar outro indivíduo na Rede, comercializar e publicar
idéias e vender produtos com um mínimo de despesas. Isto fornece um meio
altamente eficiente para obter acesso, organizar e compartilhar virtualmente uma
quantidade ilimitada de informações.
78
ARPANET foi substituída pela NSFNET que passou a ser a infra-
estrutura da rede das redes, dando origem finalmente a Internet. O HTML surgiu
como resposta a uma idéia de integrar a Internet, o hipertexto e a multimídia,
possibilitando que a uma palavra ou frase fosse anexado um link para outra
página ou documento arquivado no mesmo computador ou em qualquer outro
computador na Internet. A partir do HTML foi criada a World Wide Web, rede
projetada que permite a troca de informações e de idéias.
79
aumentou a acessibilidade de todos os tipos de negócio e tornou a operação
internacional tecnologicamente mais fácil (Trepper, 2000).
80
Segundo Vilha & Augustini (2002, p.20), a Web é um conjunto de
recursos que possibilita navegar pela Internet, sendo um novo canal e uma nova
mídia de marketing, pretendendo alterar o modo como as empresas desenvolvem
seus negócios e relacionamentos com os clientes. A comunicação passa a ser de
muitos-para-muitos, sendo que a informação e o conteúdo são transmitidos por
meio de um ambiente mediador.
81
realizador da mudança na política de informática, promovendo o fim da reserva
de mercado para a Informática em Outubro de 1992.
82
III.2. Comércio Eletrônico
83
venda de informação, produtos e serviços via redes de computadores. O
comércio eletrônico se expandiu exponencialmente nos últimos anos e deve
continuar crescendo muito nos próximos anos. Além disso, o comércio
eletrônico envolve outros tipos de troca de produtos, serviços e informações
entre consumer-to-consumer (C2C), consumer-to-business (C2B), governement-
to-business (G2B), governement-to-consumer (G2C) e governement-to-
governement (G2G).
84
• processo de compra e venda ou troca de produtos, serviços e informações
por meio de uma rede de computadores que inclui a Internet (Turban et
al., 2000);
85
III.2.1.1 Dimensões do comércio eletrônico
86
bilhões no mercado Business-to-Business e US$ 724 milhões no mercado
Business-to-consumer.
87
III.2.2. Loja virtual
A loja virtual, segundo Hartman & Sifonis (2000), é uma das maneiras
pelas quais as empresas se organizam para criar valor, aproveitando as
oportunidades abertas pela Internet.
Uma loja virtual é uma empresa que realiza vendas pela Internet para um
segmento de clientes, oferecendo produtos, serviços e informações tanto no
mercado business-to-business (mercado organizacional) quanto no business-to-
consumer (Limeira, 2003, p.58).
88
III.3. Comportamento do consumidor na Internet
89
de compras, as diferenças encontram-se na menor busca por conveniência e na
novidade experimental que os não-compradores costumam ter.
90
3. A fase de interação pós-compra inclui atendimento ao cliente e
assistência para cadastrar reclamações e para devoluções de
produtos.
91
no processo de compra. No comércio eletrônico, em contraste, tem-se um
entendimento limitado das variáveis do marketing mix agindo na indução do
processo de compra da Internet (Kalakota & Whinston, 1996, p.278).
92
percepções de atributos específicos e ampliando o conhecimento sobre
atributos dos produtos para o consumidor.
• Compra em si: nesta fase, a compra pela Internet pode ter seu risco
reduzido, já que se pode obter o fornecimento de dados sobre o
desempenho passado do produto e da loja, dando ao consumidor mais
confiança na sua decisão de compra.
• Pós-compra: nesta fase, a Internet pode ser útil, pois é uma forma
relativamente barata de se obter feedback dos consumidores.
93
Geralmente, os aspectos da compra utilitária tem tido uma maior atenção
no design dos sistemas atuais. O comportamento utilitário tem sido geralmente
ressaltado como uma tarefa de cunho racional, implicando que o produto é
comprado de uma forma deliberada e eficiente. O ato da compra muitas vezes
não é necessariamente um motivador. Por exemplo, o valor de um bem pode
resultar da coleta de informações para se ter várias idéias e preços de diversas
possibilidades. A dimensão utilitária é freqüentemente equacionada por um
trabalho mental (por exemplo, valores utilitários podem ajudar a explicar por
que poucos consumidores "folheiam" através das lojas virtuais, pois sentem
como um processo demorado e trabalhoso). O aspecto hedônico da compra via
comércio eletrônico não foi ainda muito explorado. Além disso, um consumo
através da realidade virtual pode prover valor hedônico permitindo que o
consumidor aproveite os benefícios sem de fato adquirir o produto (Kalakota &
Whinston, 1996).
94
hedônicos e utilitários, semelhantes aos verificados em atividades de busca em
ambientes de varejo.”
95
O contato sensorial com o produto no instante da compra pode ter duas
motivações:
96
por três fatores: dificuldade de estabelecer objetivos claros de consumo,
incapacidade de exercer controle sobre seu orçamento pessoal e desgaste
emocional decorrente dos esforços para controlar sua impulsividade. Neste
estudo, percebe-se que essa característica individual demonstrou influência
maior do que os elementos do ambiente de loja ou a intensidade de circulação da
mesma. Este estudo sugere que o ambiente virtual exerce um grande impacto na
impulsividade do comprador e na freqüência de compras por impulso.
97
IV. HIPÓTESES DO TRABALHO
98
IV.2. Hipóteses principais
Hipótese nº 1
Justificativa:
99
IV.3. Hipóteses secundárias
Hipótese nº 2
Justificativa:
Hipótese nº 3
Justificativa:
100
prazer por meio dos sentidos, que ajudam a criar fantasias e que propiciam
estímulo emocional (Sheth et al., 2001, p.342).
Hipótese nº 4
Justificativa:
Hipótese nº 5
101
Justificativa:
Para Mowen & Minor (1998), a busca refere-se às atitudes tomadas pelos
consumidores para identificar e obter informações com o objetivo de resolver
problemas. Os pesquisadores têm estudado dois tipos de processos de busca: a
busca interna e a busca externa. Na busca interna, o consumidor procura em sua
memória de longo prazo informações e experiências sobre produtos e serviços.
Na busca externa, o consumidor conta com fontes como amigos, propagandas,
relatórios especiais para consumidores, informações na Internet, etc.
Hipótese nº 6
Justificativa:
102
física, torna naturalmente a experiência virtual mais simplificada e menos
estimulante.
Hipótese nº 7
Justificativa:
103
V. METODOLOGIA
104
• auxiliar a desenvolver a formulação mais precisa do problema de pesquisa;
• acumular a priori informações disponíveis relacionadas a um problema de
pesquisa conclusiva a ser efetuada futuramente;
• ajudar no desenvolvimento ou na criação de hipóteses explicativas de fatos a
serem verificados numa pesquisa causal;
• ajudar no desenvolvimento ou na criação de questões de pesquisa relevantes
para o objetivo pretendido;
• auxiliar na determinação de variáveis relevantes a serem consideradas num
problema de pesquisa conclusiva;
• clarificar conceitos; [...]
• verificar se pesquisas semelhantes já foram realizadas, quais os métodos
utilizados e quais os resultados obtidos;
• estabelecer prioridades para futuras pesquisas.
105
Neste trabalho, utilizou-se a pesquisa descritiva estatística (também
conhecida como quantitativa).
V.1.3. Amostra
106
probabilística podem ser considerados equivalentes aos de uma amostragem
probabilística, resulta que os processos não-probabilísticos de amostragem têm
sua importância.
107
respostas, custo baixo, rápida velocidade na coleta de dados, alta flexibilidade
geográfica, alta flexibilidade no tempo, facilidade de contato, facilidade de
acompanhamento, respondente no anonimato, conforto para o entrevistado,
baixo viés introduzido pelo entrevistador, etc.
108
V.1.5. Pré-teste
109
Segundo Malhotra (2001, p.255), a Escala Likert é uma escala de
classificação amplamente utilizada, exigindo que os entrevistados indiquem um
grau de concordância ou de discordância em relação a uma série de afirmações
apresentadas sobre objetos de estímulo. Cada afirmação apresenta 7 itens de
resposta, que vão desde "discordo totalmente" até "concordo totalmente". Para a
análise, se atribui um escore numérico (1 a 7) a cada afirmação. A resposta 1
indica total discordância e a resposta 7 indica total concordância com a frase
indicada. A Escala Likert possui várias vantagens, pois é fácil de construir e de
aplicar: os entrevistados entendem rapidamente como usá-la, podendo ser
adaptada para entrevistas postais, telefônicas, pessoais e por computador.
110
reais utilizadores da Internet como meio de compra, independentemente da
freqüência com que tal tipo de compra ocorra.
111
Tabela 1:
O questionário - 1ª parte (aspectos ligados ao comportamento geral do consumidor
relativos à compra, ou seja, natureza e variáveis do comportamento do consumidor)
112
10. Tenho especial gosto por adquirir Consumidor inovador
produtos com design ou tecnologia
modernos.
11. Fazer compras é um prazer para Consumo hedonista
mim.
12. Fazer compras é como uma terapia Consumo hedonista
para mim.
13. Detesto compras que me exigem Consumo não hedonista
muito tempo.
14. Odeio me deslocar para ir a uma Consumo não hedonista
loja.
15. Tenho preferência por lojas Motivação do consumo baseado no
movimentadas. status
16. Loja boa é aquela que tem Ambiente de varejo - busca de
vendedores prestativos. informação externa (vendedores)
17. Não gosto da pressão de Ambiente de varejo - busca de
vendedores quando estou efetuando informação externa (vendedores)
uma compra.
18. Gosto que vendedores me orientem Ambiente de varejo - busca de
na decisão da minha compra. informação externa (vendedores)
19. Muitas vezes compro logo ao ver o Compra por impulso
produto baseando-se
exclusivamente na minha intuição.
20. Muitas vezes me arrependo por ter Compra por impulso dentro do processo
comprado um produto sem ter de decisão
pensado muito.
21. Costumo ser inseguro no ato da Busca externa de informação no
compra: prefiro voltar depois, após processo de decisão
consultar pessoas.
113
22. Analiso meticulosamente todos os Uso da memória de longo prazo dentro
prós e contras antes de efetuar uma do processo de informação
compra.
23. Gosto de pesquisar o produto em Ausência de impulso na compra
várias lojas antes de comprá-lo.
24. Eu gosto de comprar várias marcas Busca de informação quanto a
alternativas, para compará-las. dimensão da busca
25. Para escolher qual produto Uso de regras compensatórias no
comprar, relaciono mentalmente processo de decisão de compra
uma série de quesitos para analisar
todas as vantagens e desvantagens
de cada um.
26. É importante definir o critério mais Uso de regras lexicográficas no
fundamental para decidir qual processo de decisão de compra
produto comprar (por exemplo, se
qualidade é mais importante do que
preço, uso o critério da qualidade
para decidir).
27. Para escolher um produto, a melhor Uso de regras conjuntivas no processo
forma é ir excluindo os demais de decisão de compra
produtos.
28. Tenho mais segurança em comprar Uso de regras conjuntivas no processo
produtos que eu já tenha comprado de decisão de compra
antes.
29. Gosto de inovar em minhas Consumidor inovador no processo de
compras. decisão de compra
30. Fico angustiado se faz muito tempo Consumo hedonista (prazer)
que não compro nada.
31. Eu gosto de possuir objetos que Motivação do consumo baseado no
impressionem os outros. status e na auto-estima do consumidor
32. Eu gosto de comprar em lugares Motivação do consumo baseado no
que impressionem os outros. status e na auto-estima do consumidor
114
33. Eu costumo comprar somente o que Comprador racional e econômico-
preciso. caráter utilitário do consumo
34. As coisas que eu compro revelam Consumidor hedonista - motivação
muito a meu respeito. baseada na auto-estima
35. Minha vida seria melhor se eu Motivação do consumo baseado na
possuísse algumas coisas que eu auto-estima
não tenho.
36. Costumo comprar para mim algo Consumidor hedônico
com o propósito de me fazer sentir
melhor.
37. Adquiro muita informação sobre os Busca de informação externa (através
produtos através de amigos e de pessoas)
familiares.
38. Adquiro muita informação sobre os Busca de informação externa (através
produtos através da mídia. da mídia)
39. Adquiro muita informação sobre os Busca de informação externa (visitando
produtos através dos vendedores. lojas)
40. Adquiro muita informação sobre os Busca de informação externa (visitando
produtos através das vitrines. lojas)
41. Adquiro muita informação sobre os Busca de informação externa (através
produtos através da Internet. da Internet)
42. Prefiro usar minha intuição para Busca de informação interna (estrutura
decidir sobre minhas compras. cognitiva do consumidor)
43. Boas marcas costumam indicar Imagem de marca-crença do
bons produtos. consumidor associada à marca
44. Uma forma de evitar pesquisas Busca de informação externa
demoradas é examinar o que a (consultando o grupo de referencia)
maioria de meus amigos comprou.
45. A atmosfera da loja é vital para eu Consumo hedonista (prazer estético)
me sentir bem.
115
46. Uma vitrine deve ser rica em Busca de informação externa
informações sobre os produtos. (consultando lojas)
47. Costumo ser seduzido por vitrines Prazer na busca de informação externa
caprichadas em lojas no instante da compra
48. Aproveito as ofertas temporárias e Preço de referência
tentadoras sempre que possível.
116
Tabela 2:
O questionário - 2ª parte (percepções sobre a Internet - uso real ou projetado)
117
9. As lojas virtuais estão ficando Percepção positiva da usabilidade da
cada vez mais interativas, Internet como meio de compra
exibindo cada vez mais (valorização da fartura de informações)
informações sobre os produtos,
facilitando a cada dia a compra.
10. As "vitrines" das lojas virtuais da Percepção positiva da interatividade da
Internet me seduzem tanto quanto Internet como meio de compra (sedução
as vitrines das lojas reais. pela interatividade)
11. Acho bem interessante e criativa a Percepção positiva da interatividade da
apresentação das lojas virtuais nos Internet como meio de compra (sedução
sites de comércio eletrônico via pela interatividade)
Internet.
12. O fato de eu não ter contato físico Percepção negativa da confiabilidade
com o produto a ser comprado na da Internet como meio de compra (falta
Internet me incomoda muito. de acessibilidade física ao produto)
13. Eu fico maravilhado com a Percepção positiva da funcionalidade
Internet por que é um nova forma da Internet como meio de compra
de "compra". devido ao caráter inovador
14. Prefiro nem entrar nos sites de Percepção negativa da Internet como
compras, porque acabaria meio de compra devido à facilidade de
comprando o que não quero. realização de impulsos
15. Com relação a compras via Percepção negativa da Internet como
Internet, me sinto perdido por não meio de compra devido à
ter alguém para fazer perguntas. impessoalidade da interatividade
16. Acho que compras via Internet se Percepção negativa da Internet como
restringem somente a livros, meio de compra de objetos não
discos e similares. padronizados
17. Uso a Internet só para me Percepção positiva da Internet como
informar sobre os produtos, mas supridora de informações, mas negativa
compro sempre nas lojas reais. como meio de compra
118
Tabela 3:
O questionário - 3ª parte (atitudes decorrentes de experiências reais de compra via
Internet)
119
8. Fui influenciado por amigos / Influência do meio externo na
parentes a comprar via Internet. determinação dos hábitos de compra via
Internet
9. Só compro na Internet quando não Uso da Internet como última opção de
encontro o produto desejado no meio de compra
varejo tradicional.
10. Fico frustrado quando compro na Insatisfação diante da falta de
Internet porque demora alguns imediatismo na tangibilidade
dias para ter o produto à mão.
11. É freqüente o caso de eu estar Satisfação diante da Internet como meio
navegando pela Internet e de promoção
comprar um produto que de
repente passou pela minha frente.
12. O tempo que gasto fazendo Satisfação diante da praticidade da
compras é ínfimo pelo uso da compra via Internet (inexistência de
Internet, me permitindo assim aspectos hedônicos)
dedicar a atividades mais
prazerosas.
13. Via Internet, compro Satisfação diante da Internet como meio
exclusivamente boas ofertas que de promoção de ofertas
me despertem a atenção.
14. Os produtos entregues são Confiança nos resultados da compra
exatamente iguais àqueles apesar da falta de tangibilidade prévia
apresentados na vitrine virtual.
15. Compro pela Internet porque é Satisfação diante praticidade na
mais fácil pesquisar o melhor comparação de preços
preço.
16. Gosto de comentar com meus Compra na Internet como fator de
amigos e parentes sobre minhas sociabilização
experiências de compra via
Internet.
120
17. Perco a paciência quando tenho Insatisfação quanto à praticidade da
que preencher muitas informações Internet como meio de compra
para comprar via Internet e acabo
não comprando.
18. Costumo pesquisar características Satisfação pela abundância de
de alguns produtos via Internet e informações como fator motivador da
nestes casos acabo comprando por compra via Internet
este meio.
121
V.2. Método de análise de dados
O software Minitab foi usado para a realização da Análise Estatística.
Segundo Malhotra (1996, p. 263), o Minitab é um software estatístico que inclui
funções e documentações especificas para um trabalho de qualidade.
122
atitudes sobre a compra via Internet) com base nos constructos da parte I
(aspectos do comportamento do consumidor).
123
aceitar as hipóteses (claramente, a autora está ciente de que tais
conclusões sobre a população somente são válidas se a suposição de
trabalho mencionada for de fato verdadeira - em não sendo, ficar-se-ia
estritamente com os resultados descritivos sobre a amostra).
124
VI. ANÁLISE DA PESQUISA
masculino 60,9%
feminino 39,1%
18-25 10,0 %
25-30 38,3 %
30-35 22,7%
35-40 14,5%
40-50 12,7%
acima de 50 1,8%
125
Quanto ao grau de instrução, a amostra estava assim distribuída:
pós-graduação 17,2%
126
Quanto à freqüência de compras na Internet, tem-se a seguinte
distribuição:
1 vez 10,0%
Quanto aos valores totais gastos em compras via Internet por cada
entrevistado, tem-se a distribuição:
127
VI.2. Determinação dos constructos
Com o recurso da Análise Fatorial Exploratória, procurou-se evidenciar os
constructos relativos a cada uma das três partes do questionário. Primeiramente,
através da técnica de Componentes Principais (a partir de matrizes de
correlação), determinou-se o número de fatores responsáveis por uma parcela
significativa da variabilidade das respostas. Com o uso do gráfico denominado
"scree plot", bem como pelo exame dos eigenvalues e das variâncias acumuladas
por cada fator, determinou-se o número de fatores (constructos) adequado para
cada parte do questionário.
128
Tabela 4:
Formação dos constructos relativos à 1ª parte do questionário
(aspectos ligados ao comportamento geral do consumidor relativos à compra)
129
I.4 0,58 46. Uma vitrine deve ser rica em Busca prazerosa de
informações sobre os produtos. informação externa
0,64 47. Costumo ser seduzido por vitrines em lojas
caprichadas
0,68 40. Adquiro muita informação sobre os
produtos através das vitrines.
I.5 - 0,65 7. Para comprar, sempre peço a opinião de Grupos de referência
algum membro de minha família. não influenciando no
- 0,68 8. Para comprar, sempre peço a opinião de processo de compra
algum amigo / colega que entenda mais
do assunto.
- 0,66 21. Costumo ser inseguro no ato da compra:
prefiro voltar depois, após consultar
pessoas.
I.6 0,79 2. Para comprar, eu preciso ver o que estou Necessidade de
comprando. prazer sensorial no
0,82 3. Para comprar, eu preciso tocar o que ato da compra
estou comprando. (consumo hedonista)
130
I.9. 0,65 35. Minha vida seria melhor se eu possuísse Motivação do
algumas coisas que eu não tenho. consumo baseada na
auto-estima
I.10 0,62 15. Tenho preferência por lojas Motivação do
movimentadas. consumo baseado no
status
I.11 0,63 50. Sinto-me bem comprando por telefone Necessidade
somente quando já estive pessoalmente utilitária (não
na loja. hedônica) de
0,54 51. Eu sempre tenho pouco tempo para informação
compras
131
Tabela 5: Formação dos constructos relativos à 2ª parte do questionário
(percepções sobre a Internet - uso real ou projetado)
132
II.3 - 0,69 66. Prefiro nem entrar nos sites de Fator "A” ·(difícil
compras, porque acabaria interpretação)
comprando o que não quero.
- 0,68 67. Com relação a compras via Internet,
me sinto perdido por não ter alguém
para fazer perguntas.
- 0,62 60. Poderia comprar muito mais via
Internet se eles encontrassem um
jeito mais rápido de entregar a
mercadoria.
0,79 56. Eu acho a Internet um modo Percepção negativa
II.4 perigoso de fazer compras, por que da confiabilidade da
não tem segurança no ato do Internet como meio
pagamento. de compra
0,78 57. Eu acho a Internet um modo
perigoso de fazer compras, por que
não tenho certeza do produto que
estou comprando.
0,69 53. Comprar via Internet é Percepção positiva
II.5 extremamente prático. da praticidade da
- 0,85 54. Acho que a compra via Internet é Internet como meio
uma tarefa muito complexa. de compra
133
Tabela 6:
Formação dos constructos relativos à 3ª parte do questionário
(atitudes decorrentes de experiências reais de compra via Internet)
134
III.3 0,65 75. Eu compro via Internet por que Hábito e/ou modismo na
sou atual, moderno e integrado ao adoção da Internet como
mundo. meio de compra
0,82 76. Eu sou fiel à Internet como meio
de compras, mesmo quando acho
facilmente o produto nas lojas
normais.
0,75 77. Fui influenciado por amigos/
parentes a comprar via Internet.
III.4 - 0,75 83. Os produtos entregues são Insatisfação diante da
exatamente iguais àqueles falta de imediatismo na
apresentados na vitrine virtual. tangibilidade do produto
0,63 79. Fico frustrado quando compro na adquirido via Internet
Internet porque demora alguns
dias para ter o produto à mão.
III.5 0,72 86. Perco a paciência quando tenho Impaciência na interação
que preencher muitas informações via Internet
para comprar via Internet e acabo
não comprando.
0,67 78. Só compro na Internet quando não
encontro o produto desejado no
varejo tradicional.
135
VI.3. Explicação dos constructos
Com os recursos de regressão linear e de regressão linear "stepwise"
disponíveis no software Minitab, procurou-se explicar cada um dos constructos
das partes II e III, utilizando-se, como variáveis explicativas, os constructos da
parte I do questionário.
Para cada um dos constructos das partes II e III, realizou-se uma regressão
linear e capturou-se o p-value do modelo em si (para avaliar se o modelo em si é
ou não significante). Em seguida, nos casos em o modelo comprovou-se de fato
ser significante, realizou-se o procedimento "stepwise" para a determinação das
variáveis explicativas relevantes ao modelo.
136
Descartaram-se todos os modelos em que:
137
Tabela 7:
Constante + 3,5
138
Tabela 8:
P-value do modelo: 7%
139
Tabela 9:
Constante + 4,53
140
Tabela 10:
141
Tabela 11:
142
Tabela 12:
P-value do modelo: 9%
143
VII. CONCLUSÕES
O estudo do comportamento do consumidor é aparentemente uma teoria já
bem estabelecida. Basta perceber a grande quantidade de livros publicados,
tanto no exterior como no Brasil, inclusive os para fins didáticos, que elucidam
esta teoria, havendo razoável consenso de conceitos entre os mesmos. Em
particular, citam-se Engel et al. (2000), Sheth et al. (1999), Wilkie (1994),
Karsaklian (1991), Solomon (1996), Schiffman & Kanuk (2000), Peter & Olson
(1996), Mowen & Minor (1998), etc.
144
representado pela Internet e, mais especificamente, pelas lojas virtuais baseadas
na WEB.
145
real utilização da Internet como meio de compra ou também percepções
projetadas pelos não-utilizadores deste canal, na prática decidiu-se continuar o
estudo somente com o reais compradores via Internet). Na terceira parte do
questionário, procurou-se capturar as atitudes quanto ao comércio eletrônico
entre seus usuários.
146
De forma a contemplar os objetivos secundários, levantaram-se na
bibliografia as teorias acerca do comportamento do consumidor envolvendo as
diferenças individuais, os aspectos psicológicos, a influência do ambiente, os
aspectos do consumidor em si e o processo de decisão de compra e suas etapas.
Complementarmente, foram estudados conceitos relativos à Internet e ao
Comércio Eletrônico.
147
• busca de informação no processo de decisão de compra;
148
e III do questionário e os constructos da parte I do mesmo. Entretanto, para
efeitos de clareza e simplicidade de apresentação destas conclusões, algumas
negações implícitas em constructos foram eliminadas (ou seja, inverteu-se a
interpretação do constructo), nos casos em que a relação explicativa mostrou-se
ser inversa.
149
Tabela 13:
p-value
Hipótese Indícios para Constructos
150
p-value
Hipótese Indícios para Constructos
A Internet como meio de compra III.1. Satisfação diante da comodidade e I.4. Busca prazerosa de 2,7%
5 torna-se importante à medida que o X da praticidade da Internet como meio de
compra
informação externa em lojas no
instante da compra
consumidor utiliza a busca de II.4. Percepção positiva da I.7. Busca de informação externa. 6,3%
informação externa no momento confiabilidade da Internet como meio de
da compra. compra.
III.1. Satisfação diante da comodidade e I.7. Busca de informação externa 1,9%
da praticidade da Internet como meio de
compra
151
p-value
Hipótese Indícios para Constructos
6 grupos de referência para a decisão X como supridora de informações mas influenciando no processo de
negativa como meio de compra por falta compra.
de compra desprezam o problema de tangibilidade
da intangibilidade do produto
adquirido pela Internet.
O consumidor que possui uma III.2. Satisfação diante da Internet como I.3. Postura inovadora. 3,7%
7 postura inovadora percebe a X meio de promoção de ofertas e de
comparação de preços.
Internet como um canal prático e II.1. Percepção positiva da usabilidade e I.3. Postura inovadora. 0,1%
funcional para se fazer compras da interatividade da Internet como meio
de compra (sedução pela interatividade).
II.5 Percepção positiva da praticidade I.3. Postura inovadora. 0,4%
da Internet como meio de compra.
152
VII.2. Discussão sobre os resultados e suas
implicações acadêmicas
Neste capítulo de conclusão da tese, reproduz-se abaixo os enunciados das
hipóteses que foram testadas através do procedimento empírico adotado,
conforme descrito no capítulo referente à metodologia (cap. V desta tese).
Acompanhando cada uma dessas hipóteses, reproduziu-se a justificativa adotada
para a sua inclusão no trabalho. E, em função dos resultados empíricos (indícios
para aceitação ou rejeição), tentou-se comentar tais resultados com base na
aplicação da teoria.
Hipótese nº 1
Justificativa:
153
Sheth et al. (2001, p.367), baseado em Allport (1935), define atitudes
como pré-disposições aprendidas para responder a um objeto ou a uma classe de
objetos de forma consistentemente favorável ou desfavorável.
Comentário:
154
Na realidade, ao se estabelecer dependência entre qualquer dos
constructos das partes II e III do questionário com relação a um ou mais
constructos quaisquer da parte I do mesmo, já se tem indícios suficientes de que
esta hipótese deva ser verdadeira.
Hipótese nº 2
Justificativa:
Comentário:
155
que a possibilidade satisfação na compra virtual depende de outros elementos
além do tipo de produto comprado.
Hipótese nº 3
Justificativa:
156
Comentário:
Hipótese nº 4
Justificativa:
157
Solomon (2000, p.97) afirma que a satisfação de necessidades utilitárias
implica que os consumidores enfatizarão os atributos objetivos e tangíveis dos
produto. As necessidades hedônicas são subjetivas e próprias da experiência: os
consumidores poderão acreditar que um produto vai atingir suas necessidades de
alegria, autoconfiança, fantasia, etc. A auto-estima inclui-se nesta última
categoria.
Comentário:
Hipótese nº 5
Justificativa:
Para Mowen & Minor (1998), a busca refere-se às atitudes tomadas pelos
consumidores para identificar e obter informações com o objetivo de resolver
problemas. Os pesquisadores têm estudado dois tipos de processos de busca: a
158
busca interna e a busca externa. Na busca interna, o consumidor procura em sua
memória de longo prazo informações e experiências sobre produtos e serviços.
Na busca externa, o consumidor conta com fontes como amigos, propagandas,
relatórios especiais para consumidores, informações na Internet, etc.
Comentário:
Hipótese nº 6
Justificativa:
159
perspectiva determinante de como uma pessoa pensa e se comporta (Engel et al.,
2000, p.460).
Comentário:
160
Hipótese nº 7
Justificativa:
Comentário:
Esta é uma afirmativa que é bastante conhecida dos projetistas das lojas
virtuais atuais, os quais sabem que um público garantido é aquele formado por
pessoas com posturas inovadoras e orgulhosas da modernidade.
161
• diretamente, o constructo II.2 (percepção positiva da Internet como
supridora de informações mas negativa como meio de compra por
falta de tangibilidade);
162
bem mais abrangentes do que somente a questão da tangibilidade do produto
que está sendo adquirido.
163
conforme as hipóteses desta tese sugerem, a satisfação na compra via Internet
deve depender da motivação da compra por aquela pessoa específica naquele
instante específico. Ora, da teoria do comportamento do consumidor, sabe-se
que as motivações de compra não se limitam a fatores objetivos, como
qualidade, disponibilidade e preço. Mas, sim, podem ser baseadas em fatores
subjetivos, muitas vezes associados ao hedonismo. Desta forma, passa ser uma
sugestão prescritiva que as lojas virtuais não sigam o formato do catálogo de
compras. A questão da experiência sendo vivenciada pelo consumidor deve ser
valorizada.
164
deste trabalho), utilizaram-se os resultados da regressão como indícios para
rejeitar ou aceitar as hipóteses. Assim, a autora está ciente de que conclusões
obtidas sobre a população somente são válidas se (e somente se) a suposição de
trabalho mencionada for de fato verdadeira - em não sendo, ficar-se-ia
estritamente com os resultados descritivos sobre a amostra.
165
comércio eletrônico, criando ambientações e atmosferas específicas de forma a
envolver os consumidores, deve ser projetado em função dos aspectos estudados
do comportamento do consumidor.
166
BIBLIOGRAFIA
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Sons, Inc., USA, 1994.
ALBA, J., LYNCH, J., WEITZ, B., JANISZEWSKI, C., LUTZ, R.,
SAWYER, A., WOOD, S., Interactive Home Shopping: Consumer, Retailer, and
Manufacturer Incentives to Participate in Eletronic Marketplaces, Journal of
Marketing, USA, July, 1997.
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