Revolução Cubana
Revolução Cubana
Revolução Cubana
HISTÓRIA GERAL
Resumo
A Revolução Cubana foi conduzida por Fidel Castro, líder de uma guerrilha instalada
no interior do território cubano. A guerrilha liderada por Fidel buscava derrubar a
ditadura de Fulgêncio Batista, instalada no país desde 1952 por meio de um golpe
militar. Após idas e vindas, o movimento instalou-se em Sierra Maestra e foi realizando
ataques, os quais resultaram na derrubada do governo cubano.
O novo governo cubano que se estabeleceu tinha em Fidel Castro seu grande nome e
realizou uma série de mudanças no país, que atraíram a atenção dos Estados Unidos.
Os americanos, insatisfeitos, romperam relações com Cuba e tentaram derrubar o
governo cubano em 1961. A quebra de relações com os EUA resultou na aliança dos
cubanos com a União Soviética.
A Revolução Cubana teve como grande nome Fidel Castro, mas outros nomes
importantes dessa revolução foram Raúl Castro (irmão de Fidel), Ernesto “Che”
Guevara (o grande nome da luta revolucionária na América Latina) e Camilo
Cienfuegos.
Antecedentes
Até o final do século XIX, Cuba havia sido colônia espanhola, e sua independência foi
conquistada em 1898 com a intervenção dos Estados Unidos no país caribenho. O fim
da colonização espanhola não significou necessariamente o fim da exploração de
Cuba. A intervenção dos EUA fez com que o país passasse para o raio de influência
norte-americana.
Revolução Cubana
Fidel Castro foi o grande líder da Revolução Cubana e conduziu este processo de
1953 a 1959, tornando-se depois no governante de Cuba.**
Fidel Castro esperava que o ataque contra o quartel pudesse ser o início de uma
mobilização nacional contra Fulgêncio Batista. O movimento, porém, fracassou, e
muitos dos guerrilheiros que lutaram ao lado de Fidel Castro foram mortos ou presos.
Fidel e Raul Castro foram presos, sendo Fidel condenado a 15 anos de prisão.
Dois anos depois, no entanto, Fidel Castro e diversos outros presos políticos foram
libertados pelo governo de Fulgêncio Batista. Fidel e um grupo de seguidores
exilaram-se no México e lá organizaram um novo movimento para derrubar a ditadura
em curso em Cuba. Durante esse período no México, Fidel conheceu Ernesto “Che”
Guevara, revolucionário argentino que resolveu aderir à luta dos cubanos.
Fidel venceu porque o regime de Batista era frágil, não tinha apoio real, a não ser o
motivado pela conveniência e o interesse próprio, e era liderado por um homem
tornado indolente por longa corrupção. Desmoronou assim que a oposição de todas as
classes políticas, da burguesia democrática aos comunistas, se uniram contra ele, e os
próprios agentes, soldados, policiais e torturadores do ditador concluíram que o tempo
dele se esgotara|2|.
As medidas tomadas por Cuba desagradavam aos Estados Unidos e, por isso, os
revolucionários cubanos começaram a ser acusados de serem comunistas, apesar das
negativas de Fidel Castro de ser ideologicamente alinhado ao comunismo. As ações
dos Estados Unidos contra Cuba pavimentaram o caminho que levou a ilha caribenha
a associar-se com a União Soviética, a grande inimiga dos americanos.
Entre 1960 e 1961, os Estados Unidos tomaram uma série de medidas para sufocar a
economia cubana. Procurando uma alternativa, os cubanos aproximaram-se dos
soviéticos. Em janeiro de 1961, os Estados Unidos formalmente romperam relações
diplomáticas com Cuba. A respeito do caráter ideológico dessa revolução e como um
movimento não comunista aproximou-se da União Soviética, Eric Hobasbawm afirma
que:
Embora radicais, nem Fidel Castro, nem qualquer de seus camaradas eram
comunistas, nem (com duas exceções) jamais disseram ter simpatias marxistas de
qualquer tipo. Na verdade, o Partido Comunista cubano, […], era notadamente não
simpático a Fidel, até que algumas de suas partes juntaram-se a ele, meio
tardiamente, em sua campanha […].
Em razão da aproximação de Cuba com a União Soviética por causa das tentativas
americanas de derrubar o governo cubano, Cuba abraçou o comunismo como
ideologia de seu governo. A aproximação de Cuba com a União Soviética resultou, em
1962, em um dos capítulos mais tensos e delicados de toda a história da Guerra Fria:
a Crise dos Mísseis, em Cuba.
Fidel Castro, falecido em 2016, foi primeiro-ministro de Cuba de 1959 a 1976. De 1976
a 2008, foi presidente do país, sendo sucedido por seu irmão, Raúl Castro.
|1| HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX 1914-1991. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995, p. 426.
Graduado em História
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-chinesa.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-cubana.htm