5884 Cdee 8 e 96 C 480219970

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Índice

1.INTRODUÇÃO............................................................................................................................1
2.Objectivos.....................................................................................................................................2
2.1.Objectivo geral...........................................................................................................................2
2.2.Objectivos específicos...............................................................................................................2
3.Justificativa...................................................................................................................................2
4.Métodos de estudo........................................................................................................................2
5.Agricultura em Moçambique........................................................................................................2
5.1.Silvicultura em Moçambique.....................................................................................................5
5.2.Solos..........................................................................................................................................6
5.3.Diversificação de culturas e análise de subsectores da agricultura...........................................7
5.4.Culturas alimentares..................................................................................................................8
5.5.Culturas de rendimento..............................................................................................................8
5.6.Fruteiras.....................................................................................................................................9
5.7.Pecuária....................................................................................................................................12
5.8.Características das regiões Agro-ecológicas moçambicanas de produção..............................12
5.9.Mudanças climáticas................................................................................................................15
6.Desflorestamento........................................................................................................................16
7.Conclusão...................................................................................................................................18
8.Referências bibliográficas..........................................................................................................19
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1.INTRODUÇÃO

O aumento da produção e produtividade agrícola possui um elevado potencial de redução de


pobreza em Moçambique. O CAADP (Programa Compreensivo para o Desenvolvimento da
Agricultura em África) pretende aumentar a produção agrícola a uma taxa de crescimento anual
de 6%. Para o efeito, é necessária a identificação tanto de estudos passados assim como de
lacunas que necessitem de estudos adicionais. Para a operacionalização deste objectivo, o
CAADP identificou quatro pilares de desenvolvimento e, este estudo faz a revisão do ponto de
situação de três deles. O primeiro pilar refere-se a gestão sustentável de recursos. O segundo
pilar refere-se à infra-estruturas e comercialização. O terceiro pilar cobre a segurança alimentar,
e este é coberto num outro estudo. Por último, o quarto pilar refere-se a investigação, difusão e
adopção de tecnologias melhoradas de produção. Algumas recomendações de políticas do sector
agrário são também avaliadas. Os dados do Trabalho de inquérito agrícola (TIA) sugerem que a
produtividade agrícola esteja a baixar desde 1996, altura que foi realizado o primeiro TIA
compreensivo. Existem estudos que, até sugerem que a produtividade agrícola actual possa ser
inferior a do tempo colonial.
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2.Objectivos

2.1.Objectivo geral

 Descrever a agricultura em Moçambique e seus impactos.

2.2.Objectivos específicos

 Indicar os tipos de agriculturas feitas em Moçambique;


 Indicar os impactos da agricultura;

3.Justificativa

A agricultura é uma das actividades antrópicas que contribui para o desenvolvimento do país e
também contribui para a contaminação das águas subterrâneas e dos solos. Como ambientalistas,
o último facto levou-nos a escolher o tema de modo a percebermos de que modo esta actividade
pode ser prejudicial ao ambiente.

4.Métodos de estudo

Para o sucesso do trabalho e a concretização do mesmo, recorreu-se as seguintes medidas de


pesquisa:

-consulta bibliográfica e;

- Observação directa.

5.Agricultura em Moçambique

O solo é um elemento fundamental para prática da agricultura e para a sobrevivência do homem,


pois permite a fixação das plantas (MINAG, 2009).

A agricultura em Moçambique compreende várias fases de desenvolvimento. A primeira fase


tem a ver comfixação banto que foi de 1890 – 1930, esta compreende a fixação de companhias
monopolistas e arrendatárias de prazos, viradas para a criação de grandes empresas, as quais
estavam viradas para as grandes plantações destinadas para a produção de cana-de-açúcar, sisal
entre várias culturas destinadas mercado internacional. De 1930 – 1975, a agricultura virou-se
para a produção de matérias-primas para a metrópole, particularmente culturas de sisal, algodão
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e outras de rendimento alimentar como o milho e arroz. De 1975 – 1987 a característica


fundamental deste período é a colectivização do campo e dos meios de produção. A estrutura
agrária compreendia: machambas estatais, machambas do povo, cooperativas agrícolas, lojas do
povo (Folmer, Geurts & Francisco, 1998).

De 1987 em diante – privatização do sector agrário no âmbito da economia do mercado, porque


o estado incentivava para a produção.

O período de 1975 até hoje é de contraste onde verifica-se aumento e diminuição de produção
devido as cheias e secas cíclicas, em particular o Sul e Centro do país. Por outro lado o factor
guerra que destruiu e paralisou grande parte de infra-estruturas, no sector agrícola, trouxe o
êxodo rural consequentemente perda da produção agrícola familiar.

O país possui óptimas condições agro-ecológicas, com cerca de 75% de terra arável e uma rede
hidrográfica de cerca de 80 rios (MINAG, 2009).

A agricultura de subsistência ou familiar ocupa cerca de 80% da população e depende


essencialmente de chuvas. Cerca de 80% da população vive nas zonas rurais e sua principal
actividade é a agricultura, uma agricultura que contribui com apenas 31% do PIB. A agricultura
é a componente fundamental para o combate a pobreza (MINAG, 2009).

Moçambique possui um enorme potencial para médio e longo prazo para o desenvolver uma
agricultura sustentável.

Segundo (MINAG, 2009), em Moçambique existem 2 tipos de sistemas de cultivo, o intensivo e


o extensivo. A agricultura é intensiva quando domina um grande potencial em termos de
tecnologia moderna (uso de alfaias agrícolas, produtos químicos), geralmente os índices de
produçãoé muito alta e a mão-de-obra é reduzida, enquanto o uso extensivo é dominado pela
maioria da população e usa a tecnologia rudimentar e tem como finalidade o consumo familiar,
baixo índice de produção e produtividade e para contrariar este cenário o governo de
Moçambique decidiu introduzir a revolução verde.

Considerações sobre revolução verde em Moçambique (MINAG, 2009).A condição para a


revolução pressupõe o uso de técnicas de agricultura melhorada como:
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 Alfaias agrícolas;
 Fungicidas e pesticidas;
 Sementes melhoradas.

Ela tem como objectivo: aumentar a produção e produtividade (qualidade e quantidade)

Agricultura de alta produtividade depende da existência do uso da tecnologia de ponta que


concerne em:

 Irrigação, fertilizantes, e pesticidas;


 Grande esforço na investigação e extensão agrária;
 Uso de maquinaria;
 Automatização.

Segundo (MINAG, 2009), Revolução verde é a combinação de vários factores como: facilidade
de escoamento de produto, transformação e processamento de produtos entre outros. O uso
excessivo da maquinaria e agro-químicos conduziu a problemas ambientais e outros tais como:

 Compactação dos solos;


 Resistência de pragas;
 Contaminação de nitratos nos alimentos e água;
 Dependência na compra de agro-químicos e sementes híbridas todos os anos;
 Acumulação de resíduos de hormonas e antibióticos na carne e leite;
 Endividamento dos camponeses.

Características de agricultura moçambicana:

 É de sequeiro;
 Fraco de insumos (sementes melhoradas, fertilizantes, tracção animal);
 Baixo nível de irrigação;
 Fraca rede comercial de insumos e de produtos.
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5.1.Silvicultura em Moçambique

É o repovoamento de espécies florestais. A ideia de repovoamento ou reflorestamento surge


como forma de dar resposta à destruição da floresta natural pela acção antrópica.

Desde os tempos remotos o homem utilizou as florestas como um dos recursos mais importantes
para sua vida, pois, fornecia-lhes alimentos e medicamentos.

Com o desenvolvimento ele foi se apercebendo que as florestas são importante fonte de matéria-
prima para indústria mobiliária e construção civil, através da madeira.

Para além da exploração da madeira importa referir que a madeira desempenha um papel
importante como regulador do clima e protegem os solos da erosão, tornam os solos húmidos,
funcionam como pulmões (absorvem o CO2 e produzem o oxigénio). As florestas são igualmente
uma fonte de retenção da água das chuvas, servem como quebra vento, reduzindo a erosão eólica
como também de ventos ciclónicos. Fonte de combustível lenhoso sobretudo para população
rural.

As florestas são o garante da produção de biomassa (importante estrume orgânico) as florestas


desempenham um papel de equilíbrio ambiental ou servir de despoluidoras, através da fixação de
certos gases poeiras e outros existentes na atmosfera.

Nas províncias de Manica, Zambézia e Tete, as florestas são fontes de produção de madeira e
geram divisas ao país.

Não há estimativas claras de reflorestamento em Moçambique mas dados indicam que até antes
da independência existiam mais de 45.200 milhões de hectares e depois de 1975 é calculado em
24.000 hectares (MINAG, 2009).

5.2.Solos

Existe de certa maneira um consenso sobre um aumento considerável da produção de algumas


culturas alimentares básicas no período 1996-2002 (Simler et al., 2004; Arndt et al., 2006;
Virtanen & Ehrenpreis, 2007). As áreas mais férteis estão nas províncias do norte e centro do
país (MINAG, 2009). A precipitação anual no norte varia de 1000 a 1800 mm. A maior parte da
produção agrícola tem lugar no norte. A região central também possui bom potencial para a
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agricultura com bons solos e precipitação anual que varia entre 1000 e 1200 mm3. A região sul é
mais seca, com solos arenosos e pouco férteis, e um maior risco de sofrer os impactos da seca. A
produção agrícola total da região sul, em comparação com as regiões centro e norte, é
relativamente baixa. A região Sul também é o centro das actividades da pecuária de
Moçambique, como ilustrado anteriormente na Tabela 3.
O aumento da produção entre 1996 e 2002 acontece num país onde o uso de fertilizantes é
bastante baixo (inferior a 5%) e num sistema de agricultura itinerante, o que significa que não há
reposição da fertilidade dos solos. Muitas machambas são deixadas em pousio depois de cerca de
5 anos de cultivo. A reposição da fertilidade em machambas em pousio é mais lenta nas
províncias do sul do país, devido em parte a baixa precipitação pluviométrica (Nhantumbo et al.,
2009). Esta região possui áreas de cultivo relativamente menores, e provavelmente uma maior
necessidade de pousio e recuperação dos solos.
Por um lado, verifica-se um aumento de machambas em pousio, como forma de recuperar a
fertilidade dos solos. Esta conclusão é de um estudo realizado no norte de Moçambique, usando
dados dos anos 1994 e 1996 (Brueck & Schindler, 2009). Porém, a opção de deixar a terra em
pousio pode estar a reduzir em algumas zonas (por não existir terra fértil desocupada), e a terra é
usada muitas vezes até mostrar sinais claros de erosão dos solos. Os períodos de pousio podem
estar a baixar, o que coloca uma maior pressão sobre a exploração de novas terras de cultivo, que
podem estar indisponíveis (Negrão, 2001).

A reposição da fertilidade dos solos é mais lenta na zona sul, assim como a depleção dos
nutrientes, devido a baixa pluviosidade (Folmer, Geurts & Francisco, 1998). A depleção de
nutrientes é mais elevada nas zonas centro e norte, cuja precipitação chuvosa ultrapassa 1000
mm. Para além da pluviosidade, o sistema de cultivo está igualmente relacionado a velocidade de
depleção dos nutrientes. Os sistemas de cultivo de milho/mandioca possuem a maior taxa de
depleção, tanto no sector familiar assim como em grandes explorações.
A acidez dos solos constitui outro problema. Em zonas agro-ecológicas de elevada pluviosidade,
esta é um dos factores limitantes à produção agrícola (Maria & Yost, 2006). Mas o estudo não dá
indicação da prevalência do problema de acidez. O estudo conclui ainda que para se alcançar um
rendimento médio de 4 toneladas de milho por hectare, é necessário fertilizar com cerca de
164Kg/ha (mediana) de Nitrogénio, o que é substancialmente elevado para as condições
financeiras de muitos produtores moçambicanos. Contudo, existem zonas onde tal rendimento de
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milho pode ser alcançado com uma média de 1.5Kg de Nitrogénio por hectare, o que mostra que
em algumas zonas a fertilidade dos solos não é o único problema para o aumento da produção e
produtividade agrícola. Uma limitação do estudo de Maria & Yost (2009) é o facto da análise
apresentada não ser representativa de cada zona agro-ecológica amostrada. Existe a necessidade
de se fazer um estudo representativo sobre a fertilidade dos solos, descrevendo as características
biofísicas dos mesmos, para cada zona agro-ecológica.
Outro problema que afecta os solos, principalmente em zonas de regadio, é a salinidade. Apesar
desta constituir um problema técnico, a salinidade é também o resultado de vários outros
factores. Políticas governamentais, não efectivas, contribuem para o uso ineficiente da água e,
pobre planificação e implementação de projectos originam uma rápida deterioração de infra-
estruturas. Em alguns casos, o fraco nível de conhecimento do problema de salinidade ou a falta
de determinação à protecção ambiental pelos funcionários públicos e decisores de políticas
contribuem para o alastramento do problema da salinidade (Umali, 1993). Em Moçambique, o
problema de salinidade afecta principalmente a zona sul, que possui a maior área irrigada.

5.3.Diversificação de culturas e análise de subsectores da agricultura

Quando deparado com a baixa produtividade e produção agrícola, o camponês opta por
diversificar as suas fontes de rendimento, tanto dentro da agricultura assim como em actividades
de geração de rendimento fora da exploração agrícola. Agregados familiares de menor produção
agrícola – por exemplo aqueles que possuem relativamente menores parcelas de terra – possuem
uma maior probabilidade de participar em actividades de geração de rendimento fora da sua
exploração (Cunguara, Langyintuo & Darnhofer, 2011). Como será discutido no pilar 4, a
diversificação fora da exploração agrícola está positivamente correlacionada ao uso de
tecnologias melhoradas, e consequentemente ao aumento da produção e produtividade agrícola,
apesar de ser difícil estabelecer a relação causa-efeito (Benfica, 2007).
Em relação à diversificação dentro da agricultura, esta pode ocorrer mediante o cultivo de várias
parcelas como forma de minimizar uma perda generalizada da produção. Por exemplo, numa
campanha agrícola podem ocorrer cheias, inundações ou pragas numa das parcelas mas não em
todas. Diversificação dentro da agricultura pode igualmente ocorrer mediante o aumento do
número de culturas alimentares, de rendimento, ou o aumento de espécies animais numa
determinada exploração agrícola. Boughton et al. (2006) afirmam que de 1996 para 2002 o
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número médio de culturas produzidas por agregado familiar aumentou em cerca de 75%. O
número de produtores de culturas de rendimento duplicou.

5.4.Culturas alimentares

No período entre 1996-97 e 2002-03, a produção de milho e da mandioca aumentou


significativamente. O feijão vulgar e a batata-doce também tiveram um aumento de produção
considerável. Contudo, o aumento da produção representou um retorno aos níveis de produção
verificados antes da guerra. Tal aumento foi resultado de expansão da área de cultivo e
crescimento da população rural devido ao retorno dos refugiados de guerra, e não um resultado
de um aumento de produtividade agrícola (Boughton; 2006).

5.5.Culturas de rendimento

Tradicionalmente, o algodão e o tabaco constituem as duas principais culturas de rendimento.


Devido a sua rentabilidade financeira, o cultivo de tabaco está em expansão. Um estudo
realizado no vale do Zambeze conclui que os produtores de tabaco possuem, em média, lucros
anuais no valor de cerca de $731 dólares americanos, o que representa cerca de metade de todo
valor de produção de culturas (Benfica, 2007). Mas existem diferenças na rentabilidade do
cultivo segundo algumas características dos agregados familiares. Por exemplo, o mesmo estudo
conclui que a rentabilidade é consideravelmente menor no seio de agregados familiares chefiados
por uma mulher. Apesar da rentabilidade do cultivo do tabaco, deve-se tomar atenção a
sustentabilidade da expansão do seu cultivo (Benfica, 2006). Isto porque a secagem do tabaco é
muito exigente em termos de calor, e geralmente usa-se lenha para o efeito. O abate de árvores
para a secagem do tabaco pode a longo prazo provocar problemas ambientais caso não haja
reposição das árvores.
A produção do algodão enfrenta problemas de baixa produtividade agrícola e baixos preços do
produto (Benfica, 2007). Não obstante os esforços do Instituto do Algodão de Moçambique em
aumentar a produtividade e a rentabilidade da produção do algodão, afirmam que produtores de
algodão não possuem rendimentos superiores aos dos seus vizinhos não produtores de algodão.
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Esta constatação explica o abandono do cultivo desta cultura por parte de muitos produtores, e
sua substituição por outras culturas de rendimento, tais como o gergelim.
Actualmente, culturas de rendimento “não tradicionais” estão a ser promovidas, como é o caso
do gergelim. A CLUSA (Credit League of the United States of America), uma ONG Americana
de poupança e crédito, está a apoiar um pouco mais de 3 mil produtores de gergelim na província
de Nampula (Benfica, 2007). Cabo Delgado, Tete, Manica e Zambézia constituem outras
províncias com maior produção do gergelim. Durante a campanha agrícola 2008-09
Moçambique produziu cerca de 37 mil toneladas de gergelim (FAO/WFP, 2010).
Recentemente, a maior parte de investimentos em agro-processamento destina-se a cana-de-
açúcar, tabaco e chá (Benfica, 2007). A área colhida da cana-de-açúcar na campanha 2010/11 foi
de 35 376 hectares, o que representa um aumento de 9%, em relação à campanha anterior. A
produção obtida em 2010/11 foi a maior desde a independência, representando um crescimento
de 12%, em relação a campanha anterior. Ademais, espera-se que se aumente a área de cultivo
para 40 000 hectares na campanha 2011/12 em virtude do aumento na procura deste produto
pelas 4 açucareiras nacionais que actualmente se encontram em pleno funcionamento
(Esterhuizen & Zacarias, 2011).

5.6.Fruteiras

Desde o tempo colonial, o caju foi a principal fruteira em Moçambique. Mas a sua produção
actual é bastante inferior do que no tempo colonial. Existem inúmeras prováveis explicações para
o comportamento da produção: o envelhecimento do cajual, a ocorrência de doença do oídios
(fungos), a falta de reposição das árvores velhas, a queda drástica no número de fábricas de
processamento associada às privatizações das empresas estatais, queimadas descontroladas,
práticas culturais inadequadas, de entre outras (Ribeiro, 2008). Historicamente, o sector do caju
teve uma elevada importância económica, empregando milhões de pessoas. Nos anos 1960s,
Moçambique chegou a produzir metade da produção mundial da castanha de caju. O sector
sofreu um declínio nos anos seguintes, devido a uma combinação de políticas adversas e a guerra
de desestabilização (Mole, 2000).
O encerramento das antigas unidades de processamento de castanha de caju, não compensado
com o aparecimento de novas fábricas resultou no desemprego de milhares de trabalhadores
(Ribeiro, 2008). O impacto social foi particularmente grave nos pequenos aglomerados urbanos,
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como Manjacaze, com poucas alternativas de trabalho assalariado e muito dependente dos
salários auferidos pelos operários para a dinamização dos circuitos monetários locais (Ribeiro,
2008).
A destruição do sector do caju pela privatização e encerramento de várias fábricas de
processamento tornou-se num exemplo notável, que criou espaço para uma reversão secreta da
política do caju nos anos 2000 (Ribeiro, 2008). O Instituto Nacional do Caju (INCAJU)
reintroduziu a protecção (que violava directa e explicitamente as regras do Banco Mundial) e
trabalhou secretamente em parceria com uma agência de desenvolvimento nacional e alguns
doadores para a criação da cadeia de valor. Esta cadeia de valor consistia na produção feita pelos
camponeses, pulverização e protecção de plantas feita pelo governo, comercialização, novas
fábricas de processamento e exportação coordenada. O resultado foi a criação de milhares de
empregos e níveis de produção recorde durante a campanha agrícola de 2009-2010 (Cunguara ,
2010).
Enquanto a produção do caju está a crescer, a produção do coco está a baixar (Walker et al.,
2006b). A redução da produção do coco deve-se ao amarelecimento letal dos coqueiros, uma
doença (virose) cujo combate actualmente requer a remoção/abate das árvores afectadas e
quarentena de algumas zonas de produção (Walker et al., 2006b). Contudo, os produtores do
sector familiar, que representam a maioria dos produtores de coco ao nível nacional, mostram-se
pouco favoráveis ao abate das suas árvores infectadas. Existem alguns projectos que estão a
disseminar variedades de coqueiros mais resistentes/tolerantes à doença de amarelecimento letal.
Mas a produção do coco está igualmente a sofrer uma competição com o crescimento mundial da
produção do óleo da palma (Walker et al., 2006b).
À medida que se abatem os coqueiros afectados pelo amarelecimento letal e se espera até que
novas árvores cresçam até a maturidade, as famílias afectadas devem encontrar novas fontes de
rendimento. No entanto, em estudo realizado nas zonas de maior predominância da doença do
amarelecimento nas províncias de Nampula e Zambézia mostra que quanto maior for a
incidência da doença, menor é a probabilidade das famílias afectadas dependerem da agricultura
como principal fonte de rendimento. Mas as famílias afectadas pelo amarelecimento letal do
coqueiro tendem a possuir menos bens duráveis (activos) e geralmente são os mais pobres. Isto
implica que mesmo que estas famílias não dependam apenas da agricultura, elas tendem a
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participar em actividades de geração de menor rendimento, devido aos seus baixos níveis de
activos.
Para além do caju e do coqueiro, existem outras frutas e fruteiras de elevada importância
socioeconómica no país, tais como a banana e os citrinos. A banana é produzida essencialmente
pelo sector familiar, apesar de existirem alguns grandes produtores nas províncias de Maputo
(por exemplo em Umbeluzi) e Manica (Chimoio). As grandes produções de banana destinam-se
a cobrir os mercados das grandes cidades como Maputo, Matola e Beira, e para a exportação para
a África do Sul. Actualmente, a produção de banana ocupa uma área total de cerca de 14 mil
hectares em todo o país, com uma produção anual estimada em cerca de 90 mil toneladas (Uazire
et al., 2008).
A produção média da banana estima-se em cerca de 6.4ton/ha para o sector familiar. Ela enfrenta
como principais constrangimentos a ocorrência de nemátodos e doenças, falta de tecnologias
melhoradas e de variedades de elevado rendimento, baixa fertilidade dos solos e longos períodos
de estiagem, característica comum entre os produtores na zona sul do país (Mole, 2000).
Em relação à produção de citrinos, as províncias com maior potencial são Maputo, Inhambane e
Manica. O anuário estatístico de 2007 apresenta a evolução da produção de várias culturas, mas
os citrinos não possuem informação. No passado, existiram grandes plantações de citrinos, mas a
guerra não permitiu a reposição de muitas árvores, o que pode ter contribuído para a redução da
produção total de total, mas não existem dados disponíveis para suportar esta hipótese.
Actualmente a produção é feita maioritariamente pelo sector familiar.

5.7.Pecuária

Em relação à produção pecuária, a produção animal foi severamente afectada pela guerra. Depois
dos acordos de paz, estimava-se que em 1993 o efectivo bovino fosse de cerca de 250 mil
cabeças (FAO/WFP, 2010). Desde então, o efectivo bovino tem vindo a crescer a uma taxa anual
de cerca de 10% e, em 2009, estimava-se que existissem cerca de 1,235,000 cabeças, segundo os
dados do censo agro-pecuário. Existe uma maior concentração de bovinos na região sul do país,
o que em parte está associado com a prevalência da mosca tsé-tsé no centro e norte do país. As
províncias do norte possuem um maior efectivo de cabritos e ovelhas, enquanto a produção de
suínos é maior no centro do país. A produção de gado bovino concentra-se nas zonas sul e
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centro. As províncias nortenhas (Cabo Delgado, Niassa e Nampula) possuem apenas 5% de todo
gado bovino nacional. Actualmente existe um reduzido número de tanques carracicidas porque
muitos deles foram destruídos durante a guerra de desestabilização e ainda não foram
reabilitados. O sector da pecuária depara-se igualmente com a escassez de técnicos e
acessibilidade de água para operar os tanques carracicidas. A solução ou mitigação do problema
da mosca tsé-tsé passaria pela combinação de investimentos em tanques carracicidas e técnicos
para a sua operacionalização, vacinação em zonas endémicas e melhoramento genético
(Boughton , 2011).

5.8.Características das regiões Agro-ecológicas moçambicanas de produção

Região Caracterização
É uma área pequena, cobrindo uma faixa do interior da província de Maputo e sul do
interior de Gaza. A maior parte da zona situa-se a menos de 200 m de altitude excepto
as terras de Namaacha que atingem 500 m de altitude.
A Região do Interior Novembro a Março é a época chuvosa e é caracterizada por grande irregularidade no
de que respeita ao começo da época, duração da época, quantidade de precipitação. As
Maputo e Sul de Gaza chuvas podem ocorrer na época seca.
(R1) Com excepção dos solos dos pequenos Libombos, Moamba e os vales de Limpopo,
Incomati e Umbelúzi, os solos são arenosos ou de textura franco arenosos. As famílias
semeiam nas duas épocas (a chuvosa e a fresca); cultivam: milho, feijão nhemba,
amendoim e mandioca. Devido ao regime de precipitações as variedades usadas são
geralmente de curta duração.
Esta é uma Região extensa que se prolonga desde o sul da província de Maputo até ao
norte da província de Inhambane, a qual possui uma alta densidade populacional.
Com excepção da área adjacente a costa onde as chuva começam em Outubro e se
prolongam até Abril, a época chuvosa começa em Novembro e termina em Março. As
chuvas podem ocorrer na época fresca, beneficiando o cajú e mandioca. Com
excepção das terras aluviais e certas zonas baixas, os solos são arenosos. As culturas
alimentares mais importantes são: milho, feijão nhemba, amendoim bata doce e
A Região Costeira a mandioca. A castanha de cajú foi uma cultura importante nesta Região; actualmente a
Sul do rio Save (R2) produção de cajú declinou ou é quase inexistente devido a idade dos cajueiros e ao
ataque do oídio. O arroz também é uma cultura importante nas zonas baixas. Há
estudos que indicam o período de pousio nesta zona reduziu significamente.
Os seguintes aspectos constituem os principais constrangimentos dos sistemas de
produção nesta zona: alto risco de seca, decréscimo dos rendimentos agronómicos
devido a curtos períodos de pousio, falta de capital e organização, aumento de
densidade populacional, população de gado bovino ainda é baixo, fraca cobertura da
rede comercial, falta de emprego e redução de emprego na RSA, não adequada
disponibilidade de insumos, redução da produção de castanha de cajú, défice de
sementes de amendoim, a qual tem se acentuado nos últimos anos devido a doença
que atinge quase toda a zona Sul do país, grande incidência de doenças do gado, como
febre aftosa, grandes perdas pós colheita, e pouco trabalho de investigações
específicas conduzidos em relação a esta zona particular.
A Região centro e Esta Região consiste duma vasta zona do interior e menos povoada. È uma das zonas
norte mais áridas do país, com precipitações médias anuais de 400 a 600 mm, concentrada
de Gaza e oeste de no período de Novembro a Fevereiro. Devidas as limitações de humidade e no solo, o
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Inhambane (R3) milho possui potencial limitado, ao contrário a mapira e mexoeira são culturas
importantes na Região. Nesta as famílias fazem a criação de pequenas quantidades de
animais.
Esta região inclui terras com altitude entre 200 m e 1000 m acima do nível médio das
águas do mar, nas províncias de Sofala e Manica. Possui uma precipitação média
anual de 1000 a 1200 mm, concentrada entre os meses de Novembro e Março. A
duração do ciclo culturas varia entre 120 e 180 dias. As temperaturas durante o
período decrescimento vegetativo variam entre 17.5 e 22.5 º C. As culturas mais
predominantes são milho, mapira, mandioca, feijão nhemba. Nas zonas baixas
praticam-se batata-doce e arroz.
Esta Região possui um grande potencial para algodão. A produção de banana e
A Região central de hortícolas para o mercado são igualmente fontes de rendimento das família s nesta
média altitude (R4) região. Devido a mosca tse-tse a criação de gado bovino é limitada. Algumas famílias
mais “ricas” possuem gado nas áreas menos afectadas pela mosca tse-etsé. Há uma
criação em pequena escala de cabritos e suínos. A caça é também uma actividade
sócio-económica importante nesta região. A concentração da população na Região é
moderada a alta. Os principais constrangimentos em relação aos sistemas de produção
nesta zona são os seguintes apontam o seguinte: falta de sementes e outros insumos,
erosão, os mercados de produtos e insumos ainda são incipientes, infestação por
mosca tse-tse, risco de infestação do gado por doenças e fraca cobertura por serviços
públicos de extensão.
Esta região abarca a faixa de terra na costa com variável profundidade que se estende
desde o sul de Sofala até Pebane na província da Zambézia. Dependendo da
topografia, os solos possuem uma textura arenosa alternando com regiões de textura
pesada. Em geral a Região possui uma precipitação média anual moderada a alta
(1000 -1400mm. O período de chuvas começa em Novembro e termina entre Março e
Maio, dependendo do lugar. Nos solos pesados o cultivo de arroz é predominante. Nas
áreas com boa drenagem dependendo da disponibilidade de terra as culturas de milho,
A Região de baixa mapira, mexoeira , mandioca e feijões podem encontrar-se consociadas.
altitude de Sofala e A castanha de cajú e o algodão são culturas de rendimento importantes para as
Zambézia (R5) famílias. As principais características e analise dos principais constrangimentos dos
sistemas de produção apontam o seguinte:
A produção de arroz na cintura per-urbana é feita essencialmente por mulheres, as
machambas são isoladas ou integradas em pequenos sistemas de regadio. O arroz é
produzido apenas para auto consumo. Há falta de uma adequada disponibilidade de
insumos, incluindo sementes. Há falta de investimento para reabilitação das infra-
estruturas. A produção comercial de animais é influenciada pelo risco de doenças do
gado e infestação pela mosca tse-tse. Os factores que influenciam a produção são: a
fraca cobertura da rede de estradas, a rede de mercados de produtos agrícolas é
inadequada, a falta de mão-de-obra.
A Região semi-árida do Esta Região consiste duma vasta área seca desde o distrito de Mopeia até a fronteira
vale do Zambeze e sul com a Zâmbia. A maior parte da região não excede a 200 m de a altitude. A
de Tete (R6) precipitação média anual varia entre 500 e 800 mm, concentrada entre os meses de
Novembro e Março. A zona mais baixa desta Região possui duas zob-zonas: uma com
evapotranspiração entre 1200-1400 mm e outra com um grande défice de água
durante a maior parte do ano e um alto risco de perda de culturas. Nesta zona as
culturas de mapira e mexoeira são predominantes. O regime de precipitações nesta
zona só permite uma época de sementeiras. O milho representa cerca de 10-20 % da
superfície cultivada; a mandioca quase não existe. O algodão é produzido na média do
Zambeze; em pequenas faixas das margens cultiva-se o arroz e batata-doce e
hortícolas essencialmente para o consumo familiar. A criação de gado caprino, porcos
e galinhas é uma actividade importante nesta Região.
Os principais constrangimentos nesta Região referem-se a: falta de infra-estruturas
14

sociais, falta de sistemas de distribuição de água potável, alta incidência de doenças


de animais.
Esta é uma vasta zona incluindo terras com altitude entre 200 e 1000 metros de
altitude no interior da Zambézia, Nampula, sul de Cabo Delgado e Niassa. A
precipitação média anual e evapotranspiração potencial variam entre 100 e 1400 mm;
algumas zonas desta Região possuem temperaturas mais altas (acima de 25ºC) e
outras moderadamente quentes (entre 20 e 25 ºC). A textura dos solos é variável e
consistente com a topografia.
As culturas de maior importância são o milho, a mandioca, o algodão, o amendoim, a
A Região de média mapira, o cajueiro, a bananeira e feijões. O milho e a mandioca são culturas
altitude da Zambézia, principais, aparecendo geralmente consociadas com feijões. O arroz e batata-doce são
Nampula, Tete, Niassa produzidass nas zonas baixas. As culturas alimentares mais convenientes em termos
e Cabo Delgado (R7) de rentabilidade e contribuição alimentar são o arroz, mandioca e milho, contudo a
difusão do arroz é bastante limitada pela disponibilidade de regadios. As culturas de
rendimento mais comuns são o algodão, o milho e a mandioca, seguidas de
amendoim. Na parte mais ocidental da Região a castanha de cajú é uma cultura muito
importante como fonte de alimento e receitas familiares; a criação de cabritos e
galinhas é outra actividade importante na Região.
Em quase toda a região há um grande potencial para produção de algodão, a qual tem
sido praticada desde várias décadas. Com os actuais rendimentos agronómicos e
preços do algodão parece que esta não é uma cultura economicamente viável. Nesta
zona o tabaco afigura-se como uma cultura de rendimento promissora.
Esta Região possui um alto potencial humano e agro- ecológico.
É uma região que consiste de uma faixa costeira de largura variável desde Pebane na
Zambézia até Quionga em Cabo Delgado. A precipitação média anual varia entre 800
e 1200 mm e a evapotranspiração varia entre 1400mm e 1600 mm; os solos em geral
são arenosos, sendo pesados nas zonas mais baixas. O sistema de produção é
caracterizado pela produção de mexoeira e mandioca; em geral a mandioca encontra
A Região Litoral de consociada com amendoim e feijões. Nas zonas baixas o arroz é cultivado para auto-
Zambézia, Nampula, e consumo familiar. A castanha de cajú e fonte importante de receitas familiares.
Cabo Delgado (R8) A criação de cabritos e galinhas é uma actividade importante na Região.
Outras estratégias de sobrevivência utilizadas pelas famílias consistem no
aproveitamento de recursos florestais (produção de carvão, corte de lenha, bambú e
capim para cobertura de casas).
Constrangimentos: falta de serviços sociais básicos, baixo nível de emprego, baixa
fertilidade dos solos, grande pressão da população sobre o meio ambiente, rico de
doença de Newcastle nas galinhas e risco de infestação de mosca tse-tse,
A Região interior do Esta Região inclui o planalto de Mueda e Macomia e as áreas circundantes de mais de
norte de Cabo Delgado 200m de altitude. A precipitação média anual é de 1000-1200 mm e a correspondente
(R9)- Planalto de evapotranspiração potencial varia entre 1200 e 1400 mm. As chuvas são concentradas
Mueda entre Dezembro e Março e são geralmente regulares; os solos são variáveis, ocorrendo
os solos pesados nas zonas mais baixas. O milho é a cultura dominante e cultivada em
consociação com amendoim feijões e mapira, por causa desta consociação os
rendimentos de milho na segunda época são mais altos em comparação co m a
primeira época. O arroz, bananas e cana doce são produzidos nas zonas baixas do
planalto. A castanha de cajú é uma cultura de rendimento importante região.
Os principais constrangimentos: alto risco de mosca tsé-tse, rico de Newcastle, baixa
fertilidade dos solos, grande pressão da população sobre o meio, falta de sistemas de
distribuição de água e falta de serviços de específicos de investigação.
Esta região inclui áreas com altitude acima de 1000 m, notavelmente na região
planáltica de Lichinga, Angónia, Marávia, alta Zambézia, Serra Choa, Manica e
Espungabera. A precipitação média anual excede 1200mm e a temperatura média do
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A Região de alta ar durante o período varia entre 15 e 22.5 ºC; os solos são em geral ferrasolos com
altitude da Zambézia, textura pesada. Nesta Região o milho é cultura dominante, e possui um grande
Niassa, Angónia e potencial de produção nesta Região; o milho e os feijões constituem culturas
Manica (R10) alimentares principais; as culturas principais de rendimento são os feijões e batata. A
terra é intensivamente usada. Após a colheita de batata uma segunda sementeira de
feijões tem lugar. Durante a época fresca nos vales é plantado banana vegetais batata,
milho e batata doce, basicamente para auto consumo. Há produção de pequena escala
significante de gado bovino e uma produção extensiva de suínos no distrito de
Angónia.
Fonte: Tomas A. Sitóe (2005)

5.9.Mudanças climáticas
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7.Conclusão

Neste trabalho concluímos que a agricultura constitui uma das fontes da degradação do meio
ambiente, visto que nela são devastadas várias áreas para a prática desta actividade que é a
principal fonte de desenvolvimento do nosso país. Há necessidade dê-se monitorar todas
actividades que são levadas a cabo nesta actividade para se evitar o contínuo da degradação do
meio.
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