Estática Fetal (Capítulo de Livro)
Estática Fetal (Capítulo de Livro)
Estática Fetal (Capítulo de Livro)
(2020 - UFSC)
2.1 INTRODUÇÃO
As relações do feto com a bacia materna e com o útero definem a estática fetal.
2.2 ATITUDE FETAL
É a relação das diversas partes fetais entre si. O feto a termo mede cerca de 50 cm e,
para caber no interior uterino, mede 30 cm. Assim, geralmente, o concepto
apresenta-se em flexão generalizada, chamada de “ovoide fetal”. Em situações
anômalas, pode haver mudança na flexão generalizada do feto, com extensão da
coluna e deflexão do polo cefálico, levando às apresentações defletidas.
Na apresentação pélvica a cabeça pode não estar fletida, mas esta posição não tem
relação prognóstica com o parto.
▶ Alta e móvel quando a apresentação não tem contato com o estreito superior;
É a mais comum e pode ser fletida, defletida de primeiro grau, defletida de segundo
grau ou defletida de terceiro grau.
Figura 2.2 - Pontos de referência e linhas de orientação fetais
O polo cefálico merece um estudo mais aprofundado por ser menos compressível e
importante no trajeto de parto.
É a mais comum. Quando o feto está com a cabeça fletida, a fontanela evidente no
toque vaginal para o obstetra será a posterior (lambda), e a sua linha de orientação
será a linha sagital, e o ponto de referência será o lambda (fontanela posterior). A
cabeça fletida pode ser chamada também de vértice, occipício ou craniana.
▶ Deflexão máxima (terceiro grau): quando o pescoço fetal está muito distendido e o
dorso fetal encosta no polo cefálico, a apresentação é de face. O ponto de referência
é o mento.
Legenda: (A) apresentação cefálica fletida; (B) defletida de primeiro grau; (C) defletida de
segundo grau; (D) defletida de terceiro grau.
Diâmetros:
Gabarito da questão
Resposta: a