Resumo Sétimo Ano História
Resumo Sétimo Ano História
Resumo Sétimo Ano História
O início da colonização
Várias expedições foram enviadas por Portugal, visando reconhecer toda costa brasileira
e combater os piratas e comerciantes franceses.
As mais importantes foram as comandadas por Cristóvão Jacques (1516 e 1526), que
combateu os franceses.
Também Martim Afonso de Sousa (1532), combateu a pirataria francesa. Da mesma
forma, ele instalou em São Vicente, a primeira povoação dotada de um engenho para
produção de açúcar.
Para colonizar o Brasil e garantir a posse da terra, em 1534, a Coroa dividiu o território em
15 capitanias hereditárias. Estas eram imensos lotes de terra que se estendiam do litoral
até o limite estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas.
Esses lotes foram doados a capitães (donatários), pertencentes à pequena nobreza
lusitana que, por sua conta, promoviam a defesa local e a colonização.
A produção do açúcar foi escolhida, porque era um produto bastante procurado na Europa
naquele momento.
Foi no nordeste do país que a atividade açucareira atingiu seu maior grau de
desenvolvimento, principalmente nas capitanias de Pernambuco e da Bahia. Nos séculos
XVI e XVII, estas regiões tornaram-se o centro dinâmico da vida social, política e
econômica do Brasil.
O Governo Geral
O sistema de Governo Geral foi criado em 1548, pela Coroa, com o objetivo de organizar
a administração colonial.
O primeiro governador foi Tomé de Souza (1549 a 1553), que recebeu do governo
português, um conjunto de leis a serem aplicadas na colônia. Estas determinavam as
funções administrativas, judicial, militar e tributária do Governo Geral.
O segundo governador geral foi Duarte da Costa (1553 a 1558) e o terceiro, Mem de Sá
(1558 a 1572).
Em 1572, depois da morte de Mem de Sá e de seu sucessor Dom Luís de Vasconcelos, o
governo português dividiu o Brasil em dois governos cuja unificação só voltou em 1578:
Governo do Norte, com sede em Salvador
Governo do Sul, com sede no Rio de Janeiro
Em 1580, Portugal e todas as suas colônias, inclusive o Brasil, ficaram sob o domínio da
Espanha, situação que perdurou até 1640. Este período é conhecido como Unificação
Ibérica.
Em 1621, ainda sob o domínio espanhol, o Brasil foi novamente dividido em dois estados:
o Estado do Maranhão e o Estado do Brasil. Essa divisão durou até 1774, quando
o Marquês do Pombal decretou a unificação.
A formação social do Brasil Colônia
Representação de uma aldeia no período colonial
Fundamentalmente três grandes grupos étnicos, o indígena, negro africano e o branco
europeu, principalmente o português, entraram na formação da sociedade colonial
brasileira.
Os portugueses que vieram para o Brasil pertenciam a várias classes sociais em Portugal.
A maioria era formada por elementos da pequena nobreza e do povo.
Também é preciso ter em conta que as tribos indígenas tinham línguas e culturas
distintas. Algumas eram inimigas entre si e isto era usado pelos europeus quando
desejavam guerrear contra os portugueses.
Da mesma forma, os negros trazidos como escravos da África possuíam crenças, idiomas
e valores distintos e não constituíam um povo homogêneo. No entanto, tudo isso foi
sendo absorvido pelos portugueses e indígenas.
No Brasil Colônia, o engenho era o centro dinâmico de toda a vida social. Isso
possibilitava o “senhor da casa grande” concentrar em torno de si, grande quantidade de
indivíduos e ter a autoridade máxima, o prestígio e o poder local.
Em torno do engenho viviam os mulatos, geralmente filhos dos senhores com negras
escravizadas, o padre, os negros escravizados, o feitor, o mestre do açúcar, os
trabalhadores livres, etc.
Em fins do século XVIII, teve início os movimentos que tinham como objetivo libertar a
colônia do domínio português, entre elas:
Inconfidência Mineira (1789)
Conjuração Baiana (1798)
Como tutor do duque de Buccleuch, viajou pela França e Suíça (1763-1766), entrando em
contato com os fisiocratas, como Voltaire e François Quesnay, fundador da fisiocracia. De
volta à Escócia abandonou a atividade acadêmica e alternou sua residência entre
Kirkcaldy e Londres, e publicou sua obra principal, An Inquiry into the Nature and Causes
of the Wealth of Nations (1776), obra que teve importância fundamental para o
nascimento da economia política liberal e para o progresso de toda a teoria econômica.
O Mercantilismo foi o conjunto de ideias e práticas econômicas, desenvolvidas na Europa no séc. XV, durante a
Idade Moderna.
Segundo o mercantilismo, a fonte de riqueza de uma nação se baseava no comércio com o mercado exterior e
no acúmulo de metais preciosos.
Para que as exportações superassem sempre as importações (superávit), era necessário que o Estado se
ocupasse com o aumento da produção e na busca de mercados externos para a venda dos seus produtos.
Monopólio
Os governos, interessados numa rápida acumulação de capital, estabeleceram monopólio sobre as atividades
mercantis e manufatureiras, tanto na metrópole como nas colônias
Donos do monopólio, o Estado concedia à burguesia, através das Companhias de Comércio, o direito de
explorar o comércio de pessoas escravizadas, a venda de produtos agrícolas, etc.
A burguesia, favorecida pela concessão exclusiva, comprava pelo preço mais baixo o que os colonos produziam
e vendiam pelo preço mais alto tudo o que os colonos necessitavam. Dessa forma, a economia colonial
funcionava como um complemento da economia da metrópole.
Protecionismo
Protecionismo significa proteger o mercado interno de um país.
Através do aumento das tarifas alfandegárias, que elevava os preços dos produtos importados, os governos
garantiam o mercado interno para os produtores nacionais.
Metalismo
Os mercantilistas defendiam a ideia de que a riqueza de um país era medida pela quantidade de ouro e prata
que possuíssem.
Por isso, houve a busca por regiões na América onde fosse possível extrair estes metais preciosos.
Fases do Mercantilismo
Ao longo de três séculos, os pensadores mercantilistas foram mudando sua opinião a respeito do que faria a
riqueza de uma nação. Por isso, identificamos duas fases das práticas mercantilistas:
Mercantilismo metalista, séc. XVI
No século XVI, vigorava o mercantilismo metalista. A Espanha é o melhor exemplo desta fase, pois enriqueceu
com o ouro e a prata, explorados no continente americano, mas como não desenvolveu a agricultura e a
indústria, passou a importar produtos pagos com ouro e prata.
Como as importações superavam as exportações (déficit), a economia espanhola no século XVII, entrou numa
crise que durou um longo período.
Origem do Mercantilismo
O mercantilismo começou a surgir na Baixa Idade Média (X a XV), época em que teve início o processo de
formação das monarquias nacionais.
Porém, foi somente na Idade Moderna (XV a XVIII) que ele se firmou como política econômica nacional e atingiu
o seu desenvolvimento.
Ao passo que as monarquias europeias foram se firmando como Estados modernos, os reis recebiam o apoio da
burguesia comercial, que buscava a expansão do comércio para fora das fronteiras do país.
Além disso, o Estado lhe concedia o monopólio das atividades mercantis e defendia o comércio nacional e
colonial da interferência de grupos estrangeiros.