Mitos Verdades Actuacao Psicologo Escolar
Mitos Verdades Actuacao Psicologo Escolar
Mitos Verdades Actuacao Psicologo Escolar
pt
Documento produzido em 31-12-2007
2007
Orientação:
Professora Claúdia Souza Reis
Contactos:
[email protected]
RESUMO
Este artigo analisa os mitos e verdades referentes à atuação do psicólogo escolar em uma
instituição de ensino privada, através de entrevistas semi-abertas com alunos, professores, a
psicóloga e outros profissionais pertencentes à instituição. Desta forma verificou-se que, a maioria
dos alunos e profissionais da escola atribuem as atividades do psicólogo clínico ao psicólogo
escolar, demonstrando assim que o papel do psicólogo escolar ainda está restrito ao atendimento dos
alunos e da não interferência nas atividades dos outros profissionais.
Cláudia Lins de Menezes; Keila Crisóstomo Carvalho; Priscila Crystiane Queiroz de Ataíde; Salonice Fontes Belfort; Shirley Bezerra Cassote 1/7
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Quanto aos profissionais, 04 acham seu trabalho dinâmico, e entendem que deve estar
envolvido em uma equipe multidisciplinar e os outros 04 acham seu trabalho positivo mesmo que
a maioria não entenda o seu papel.
Diante dos resultados obtidos neste trabalho pode-se concluir que a maioria dos alunos,
professores e os outros profissionais da instituição têm conhecimento da existência de uma
psicóloga na escola, no entanto, não conhecem o trabalho que ela realiza nem possuem um
contato que possibilite uma interação satisfatória entre os mesmos. Com relação aos alunos, estes
ainda mostram desconhecer qual é o papel deste profissional no contexto escolar, corroborando
suas idéias assim com muitos profissionais da educação no sentido de acharem que o psicólogo
escolar deve prestar atendimento especificamente a alunos problemáticos (com queixas escolares,
indisciplinados, com problemas familiares e de socialização) esperando que ele dê solução a estas
dificuldades.
Essa visão errônea do papel do psicólogo escolar aparece em decorrência de alguns fatores
que dificultam a realização de inserções eficientes na instituição escolar, tais como: fatores
históricos, formação deficiente do psicólogo, pluralidade e paradoxos entre tendências teóricas
que deveriam fundamentar a sua atividade e confronto com profissionais com funções
aparentemente definidas. Diante dessas dificuldades configurou-se um clima de indefinição,
angústia e insegurança, principalmente quanto ao quê e como produzir nesse cenário.
Indefinição, portanto, a respeito do campo de atuação e da identidade do psicólogo escolar.
(NEVES, ALMEIDA, CHAPERMAN, e BATISTA, 2002; MOURA e MENANDRO, 2002).
Um fato observado na instituição é que os professores em suas rotinas diárias de trabalho
têm um contato aparentemente restrito, o qual se dá somente em eventuais reuniões pedagógicas
e em realização de cursos.
Vale ressaltar que o profissional de psicologia que atua nesta instituição tem apenas quatro
meses de trabalho e que a instituição passou mais de 02 anos sem nenhum profissional nesta área.
Desta forma, quando o profissional chegou a instituição, teve que estruturar todo o seu espaço de
trabalho, inclusive a compra de materiais indispensáveis para a sua atuação e não encontrou
nenhum registro das atividades executadas pelo ultimo ocupante do cargo.
Outro fato importante a ser observado é que nesses quatro meses o psicólogo não foi
apresentado formalmente aos alunos, professores e outros profissionais da instituição. Com isso
acredita-se que este fator colaborou com a falta de conhecimento, contato e interação deste com
os outros membros da instituição.
Apesar da interação entre os professores e o psicólogo ainda aconteça de forma
insatisfatória, verificou-se que estes conseguem descrever com uma certa exatidão as tarefas que
o psicólogo deve e não deve fazer. Dentre seus depoimentos destaca-se: o psicólogo não deve se
comportar como um "bombeiro" chamado apenas para apagar incêndio; não deve fazer clinica na
escola, nem tampouco executar tarefas que fujam ao seu campo de atuação e que esteja fora de
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REFERÊNCIAS
Artigo: Novos Paradigmas na Prática do Psicólogo Escolar, por Edla Grisard Caldeira de
Andrada1:
http://www.scielo.br/pdf/prc/v18n2/27470.pdf
Artigo: O papel do psicólogo escolar: a visão deste pelos profissionais da educação das
escolas estaduais de pimenta bueno –ro1.por alessandra bertasi nascimento et alli
http://www.partes.com.br/ed33/emquestao.asp
GRANJA, E. Produção Cientifica: dissertações e teses do IPUSP, (1980). São Paulo, Tese
(Doutorado) IPUSP São Paulo.
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