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O que é uma bolsa de valores?

Uma bolsa de valores é um ambiente de negociações financeiras. Nela, negociam-se


ações, títulos de dívida, contratos futuros, commodities, entre outros.
Uma ação, ou papel, é um pedaço de uma empresa. Logo, quem possui uma ação, é
sócio de uma empresa, sendo chamado de acionista. As empresas com acionistas são
chamadas de sociedades anônimas (S.A.) e elas podem ser de capital aberto ou de
capital fechado. As ações de uma S.A. de capital fechado não são comercializadas em
uma bolsa de valores. Já as ações de uma S.A. de capital aberto, são.
As ações são comercializadas livremente nas bolsas de valores. Elas podem ser
compradas da empresa que as emitiu ou de outros investidores. Ao comprar uma ação
de uma empresa, o investidor dá a ela dinheiro, em troca de se tornar dono de um
“pedaço” dela. Esse dinheiro pode ser usado para comprar equipamentos, pagar
funcionários, fazer pesquisas, entre outras coisas.
Existem dois tipos de ações na bolsa brasileira: as ordinárias e as preferenciais. Quem
possui ações ordinárias tem direito a voto nas assembleias da empresa, em oposição às
ações preferenciais, com as quais o investidor não tem direito a voto nas assembleias e
recebe um dividendo maior, ou adiantado.

Dividendos:
O dividendo é uma espécie de “salário” do acionista. É um valor pago pela empresa
periodicamente ao acionista, por cada ação que ele possui. Elas podem ser pagas a cada
3 meses, 6 meses, 1 ano etc.
O dividendo é uma forma de lucro do acionista, mas ele também pode lucrar vendendo
a ação quando ela estiver mais valorizada do que quando ele comprou.

Commodities (do Inglês: mercadorias) são “insumos pouco processados em estado


bruto que possuem características semelhantes independente do produtor”, podendo
assim ter um preço padrão, em todo o mundo. Esse é o caso do petróleo bruto, da saca
de café, do ouro etc.

As commodities podem ser classificadas assim:


Financeiras: títulos de dívida, créditos de carbono e moedas, como o dólar;
Agrícolas: soja, café arábica, milho, arroz e açúcar;
Minerais: ferro, ouro, petróleo e gás natural.
Esta é uma forma de classificá-las e esses são alguns exemplos de commodities.

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Os índices são medidores do desempenho de uma bolsa de valores. O principal da bolsa
brasileira é o IBOVESPA, também abreviado como IBOV, que soma o desempenho das
empresas mais importantes que estão na bolsa.
Existem ações emitidas pela bolsa que refletem índices, que são “espelhos” deles. O
BOVA11 é o espelho do IBOVESPA. Essa ação pode ser comprada e vendida livremente,
mas não rende um dividendo, pois nem todas as empresas da bolsa pagam dividendos.

O que é o mercado Financeiro


Em economia, mercado financeiro é o ambiente onde ocorre a negociação de ativos —
como títulos, moedas, ações, derivativos, mercadorias, commodities entre outros bens
e ativos com algum valor financeiro.

Qual é a função do mercado financeiro?


A função do mercado financeiro é possibilitar o encontro entre vendedores e
compradores. Em economias de livre mercado, essa interação é fundamental. Logo,
nesse ambiente, a troca de bens ocorre de forma livre, sem grandes intervenções
externas (como do Estado, por exemplo).

Como funciona o mercado financeiro?


Para exemplificar, vamos supor que você invista R$ 5 mil em um CDB de determinado
banco, recebendo juros. A mesma instituição bancária é procurada por um empresário
que solicita o mesmo valor para conseguir dar andamento em seus trabalhos. O banco
faz o empréstimo cobrando de juros uma taxa maior do que a que paga para quem fez
o investimento.

Instituições do mercado financeiro


Para regular, fiscalizar e facilitar as negociações nos mercados financeiros, a existência
de alguns órgãos é fundamental. Utilizando como exemplo o Brasil, as instituições mais
importantes são: o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários.

Mercado de ações;
Mercado de obrigações;
Mercado de derivativos; e
Mercado de balcão.

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O que são as Criptomoedas?
Criptomoeda é um sistema de pagamento digital que não depende de bancos para
confirmar as transações. É um sistema ponto a ponto que permite que qualquer pessoa
envie e receba pagamentos de qualquer lugar. Em vez do dinheiro físico que é
transportado e trocado no mundo real, os pagamentos em criptomoeda existem
unicamente como entradas digitais em um banco de dados on-line que descreve as
transações específicas.

Como funciona a criptomoeda?


A cotação, compra e venda acontece anonimamente pela internet. A moeda digital é
armazenada em uma carteira e administrada em um computador pessoal ou dispositivo
móvel. A inovação tecnológica por trás da criptomoeda é conhecida como blockchain ou
“protocolo da confiança”.

Para que serve a criptomoeda?


A lógica da moeda digital é a mesma do dinheiro em espécie. Por isso, sua função é,
basicamente, permitir transações de compra e venda de bens e serviçoGrandes
empresas, como WordPress, DELL e Soundcloud, já estão aceitando o pagamento em
criptomoedas.

Como comprar e vender moedas virtuais?


Não existe um banco para retirar as criptomoedas. O trâmite para emissão e repasse é
totalmente digital. Nenhum país ou região emite essas moedas. A compra e venda é
bem simples, pela internet. No mercado brasileiro das criptomoedas, chamado ecoins,
uma das principais plataformas de negociação é o Mercado Bitcoin.

Como funciona o processo de mineração das moedas?


Para entender melhor como funciona o processo de mineração das moedas, vamos fazer
uma comparação. Primeiro, imagine que você tem uma carteira virtual. Ela só permite
que sejam guardadas moedas digitais, como por exemplo, as bitcoins, Ethereum ou
Ripple. Para ter uma dessas moedas, você tem que trabalhar. É esse trabalho que é
conhecido como mineração. O procedimento, em tese, é simples: o usuário deve
resolver um problema com cálculos matemáticos complexos em seu computador.

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Qual o perfil do investidor em criptomoedas?
É comum que as criptomoedas sofram com oscilações de valor, já que a tendência é que
isso reduza à medida que a mineração de moedas for acabando. Por isso, o perfil
indicado para investir nesse tipo de aplicação é bem restrito. Existem dois perfis de
investidores que podem se dar bem com as criptomoedas: os mais agressivos e as
pessoas orientadas politicamente para perspectivas mais liberais.

Como investir em criptomoedas?


Existem algumas formas de investir em criptomoedas. É possível comprar cotas de
fundos de criptomoedas, negociá-las diretamente em uma corretora especializada
(também conhecida como exchange), aceitando as moedas digitais como pagamento
em algum negócio ou ainda minerando.

Criptomoedas mais conhecidas:


Bitcoin – Considerada a primeira moeda digital (Criptomoeda) descentralizada do
mundo, foi apresentada em 2008 por um programador de pseudônimo Satoshi
Nakamoto.
Litecoin – Conhecido como irmão mais novo do bitcoin, tem as mesmas características,
porém com menor tempo de transação, devido a uma taxa menor de bloqueio e mais
acessibilidade. A tendência é de um maior crescimento graças à familiaridade com o
bitcoin.

Ethereum – Foi apresentado em 2014 por Vitalik Buterin, financiado como um projeto
de crowdfunding, o terceiro maior já financiado dessa forma.
Ripple – Também conhecido como XRP, é um pouco diferente das outras criptomoedas,
pois traduz tanto uma moeda digital quanto uma rede de pagamento aberta, com
menores taxas e atrasos de processamento.

Outros exemplos de criptomoedas:


Monero – Usa o código aberto CrytoNote, codificado a partir do zero. Entre suas
características estão transações e pagamentos ocultos.
Dash – Operações com essa moeda têm confirmação praticamente instantânea, pela
rede Masternodes (diferente do bitcoin). E é essa rede que permite que as transações
sejam anônimas, caracterizando a dash pela privacidade dos seus usuários.

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Siacon – Essa é considerada a moeda mais promissora quando o quesito é a tecnologia
blockchain. Ela não exige grandes processadores para serem mineradas.
Os usuários disponibilizam um espaço no computador para que as transações sejam
processadas. Em troca, as pessoas recebem unidades da criptomoeda.

O Que é Bolsa de Valores?


A bolsa de valores é um ambiente de negociações de valores mobiliários como ações,
títulos públicos e commodities. A bolsa de valores funciona como um mercado
organizado para a negociação dos ativos financeiros. O mais popular ativo é a ação (uma
pequena parte de uma empresa). Ou seja, ao comprar a ação, você se torna um
acionista, um pequeno sócio do negócio.

Como investir na Bolsa de Valores pela primeira vez?


Para quem vai investir na Bolsa pela primeira vez, , recomenda-se aplicar em ações para
o longo prazo e começar com ações de empresas consolidadas, não se arriscando logo
no começo com as operações chamadas Day Trade, nas quais o trader compra e vende
ações no mesmo dia.

Passo a passo para investir na bolsa de valores;


Abra sua conta em uma corretora de investimentos que não cobre corretagem para
investimentos em Renda Variável.
Preencha seu perfil
Efetue a transferência de recursos
Estude e pesquise
Compre suas ações

Como comprar ações pelo Home Broker?


O Home Broker é a ferramenta de negociação de ativos da Bolsa. Por meio dele, é
possível comprar e vender ações por meio da internet.

O que é CDI?
O CDI, como é conhecido o Certificado de Depósito Interbancário, são títulos emitidos
por instituições financeiras, negociados apenas entre os bancos.

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CDI x Selic
A Meta Selic é taxa básica de juros do Brasil e é definida a cada 45 dias pelo COPOM
(Comitê de Política Monetária do Banco Central). As outras taxas praticadas na
economia são baseadas nela, como é o caso do CDI e, por isso, a cotação de uma é muito
próxima da outra. Contudo, apesar de apresentarem variações similares, esses índices
possuem características diferentes.

Posso investir em CDI?


Não. Porque ele não é um tipo de investimento. Diferentemente dos títulos emitidos
por bancos ou empresas com a finalidade de captar recursos para viabilizar suas
atividades e projetos a partir da negociação entre a instituição e o investidor, no CDI
essa negociação é realizada apenas entre instituições financeiras.

Quais investimentos são indexados ao CDI?


CDB (Certificado de Depósito Bancário)
LCI (Letra de Crédito Imobiliário)
LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)
LC (Letra de Câmbio)

O que é taxa Selic?


A taxa Selic representa os juros básicos da economia brasileira. Os movimentos da Selic
influenciam todas as taxas de juros praticadas no país – sejam as que um banco cobra
ao conceder um empréstimo, sejam as que um investidor recebe ao realizar uma
aplicação financeira.
A Selic tem esse nome por conta do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, um
sistema administrado pelo Banco Central em que são negociados títulos públicos
federais. A taxa média registrada nas operações feitas diariamente nesse sistema
equivale à taxa Selic.
Mas de que tipo de operações estamos falando? São empréstimos de curtíssimo prazo
– com vencimento em apenas um dia – realizados entre as instituições financeiras, que
têm títulos públicos federais dados como garantia.

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Para que serve e como impacta a economia?
A Selic é um dos elementos centrais da estratégia de política monetária no Brasil, que
está baseada em um sistema de metas de inflação.
Criado em 1999, ele estabelece o compromisso do país em adotar medidas para manter
a inflação dentro de uma faixa fixada periodicamente pelo Conselho Monetário Nacional
(CMN).

O objetivo é assegurar a estabilidade da economia e evitar descontroles de preço como


os que o país já viveu em décadas passadas, que causam a perda do poder de compra
da moeda.

A principal estratégia de política monetária é influenciar a quantidade de dinheiro que


circula na economia. Não é difícil entender a lógica: quanto mais recursos estiverem
disponíveis, maior a tendência de as pessoas consumirem. E quando elas aumentam a
demanda por produtos e serviços, é natural que os preços subam. O contrário também
é verdadeiro.
É aí que entra a Selic. Ela é a principal ferramenta que o Banco Central para controlar o
volume de recursos em circulação. Por isso, quando a economia está aquecida e os
preços começam a subir a ponto de minar a meta de inflação, a Selic é elevada. Com
juros mais altos, fica mais caro tomar crédito

Quando e como é definida a Selic?


A taxa Selic “meta” é definida e anunciada pelo Comitê de Política Econômica (Copom),
um órgão do Banco Central formado pelo seu presidente e por alguns diretores.

O que faz a Selic subir e cair?


Na prática, depois de estabelecer uma meta para a Selic, o Banco Central precisa agir
para que a taxa efetiva se mantenha naquele patamar. Não basta o anúncio – por si só,
ele não garante que os juros permaneçam no nível esperado.
A atuação do Banco Central acontece no que se chama de “mercado aberto”.
Basicamente, o que ele faz é comprar e vender títulos públicos federais, todos os dias,
aumentando ou diminuindo a oferta deles, de modo que a manter os juros próximos do
valor definido pelo Copom.

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Como investir com a Selic baixa e alta?
Os movimentos da Selic têm impacto sobre a remuneração que os investidores
encontram nas aplicações financeiras de modo geral.
Em alguns casos, o impacto é imediato. É o caso dos investimentos de renda fixa. Esses
papéis, na prática, representam títulos de crédito. Assim, quando você compra um CDB
de um banco, na verdade “empresta” dinheiro a ele, por um determinado prazo, em
troca de uma remuneração – ou seja, juros.

PRINCIPAIS CUSTOS SOBRE OS INVESTIMENTOS:


Os investimentos no mercado financeiro têm dois grandes custos principais: impostos e
taxas. Os impostos são cobrados pelo governo e variam de investimento para
investimento. Já no caso das taxas, elas são cobradas pelas instituições (bancos,
corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários) e variam de uma para a
outra.

Principais impostos:
Imposto de renda (IR): A cobrança do IR varia conforme o investimento que você fizer.
Imposto sobre operação financeira (IOF): A cobrança do imposto segue a tabela
regressiva de 96% a 3%, em caso de resgate em menos de 30 dias de aplicação.

Principais taxas
Taxa de administração: cobrada pelo serviço de administração do seu investimento.
Taxa de custódia: cobrada pelo serviço de guarda do seu dinheiro.
Taxa de corretagem: cobrada pelo serviço de compra e venda de ações.
Comissões: uma proporção do seu rendimento, cobrada pelo serviço de gestão do seu
investimento.
Taxa de carregamento: cobrada sobre o valor de cada depósito realizado no
investimento.

O que é IPO?
Sigla para Initial Public Offering, O significado de IPO pode ser traduzido como oferta
pública inicial. Trata-se de um procedimento por meio do qual uma empresa passa a ter
as suas ações negociadas na bolsa de valores. Esse processo também é conhecido como
abertura de capital.

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Qual é o objetivo do IPO?
A principal finalidade de um IPO é fazer a abertura de capital de uma empresa, que
passará a ter seus papéis negociados na bolsa. Porém, o processo também envolve
outros objetivos e benefícios que podem ser aproveitados tanto pela companhia quanto
pelos investidores.

Lucro para os acionistas:


Um dos aspectos interessantes sobre o IPO é que ele pode servir para que os sócios
obtenham lucros mais significativos com a empresa. Na prática, quem detém
participação na companhia pode ter ganhos com a abertura de capital, em especial se
os papéis passarem por valorização.

Ampliação de liquidez:
Mais que gerar lucros para quem participa do negócio, o IPO serve para aumentar a
liquidez em relação ao patrimônio. A partir da negociação de ações, torna-se mais fácil
negociar a participação na companhia, convertendo-a em dinheiro.

O QUE É CONTA POUPANÇA?


Uma conta poupança, também chamada de caderneta de poupança, também é uma
conta bancária, só que ela tem um objetivo específico: guardar dinheiro. Logo, ela não
prevê o mesmo uso que as contas correntes digitais ou tradicionais.

O que é uma conta corrente?


Uma conta-corrente é uma conta básica, que oferece a possibilidade de fazer todas as
principais operações financeiras. Ela é aberta em um banco comercial e é o tipo mais
comum.
A conta poupança é mais restrita
A conta corrente tem diversas funções.

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