NBR 9050 - 2020 - Versão Corrigida - 2021 - Acessibilidade A Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos
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NBR 9050 - 2020 - Versão Corrigida - 2021 - Acessibilidade A Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos
BRASILEIRA 9050
Quarta edição
03.08.2020
Versão corrigida
25.01.2021
Número de referência
ABNT NBR 9050:2020
147 páginas
© ABNT 2020
Impresso por: UFSC-JAVA
ABNT NBR 9050:2020
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82
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Sumário Página
Prefácio..............................................................................................................................................xiii
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos, definições e abreviaturas....................................................................................2
3.1 Termos e definições............................................................................................................2
3.2 Abreviaturas........................................................................................................................6
4 Parâmetros antropométricos.............................................................................................7
4.1 Pessoas em pé....................................................................................................................7
4.2 Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.)..............................................................................8
4.2.1 Cadeira de rodas.................................................................................................................8
4.2.2 Módulo de referência (M.R.)...............................................................................................8
4.3 Área de circulação e manobra...........................................................................................9
4.3.1 Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas................9
4.3.2 Largura para transposição de obstáculos isolados......................................................10
4.3.3 Mobiliários na rota acessível...........................................................................................10
4.3.4 Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento..................................... 11
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6.9.1 Generalidades....................................................................................................................61
6.9.2 Guarda-corpos...................................................................................................................62
6.9.3 Corrimãos..........................................................................................................................62
6.9.4 Corrimão em degrau isolado............................................................................................64
6.10 Equipamentos eletromecânicos de circulação..............................................................65
6.10.1 Condições gerais .............................................................................................................65
6.10.2 Elevador vertical ou inclinado.........................................................................................67
6.10.3 Plataforma de elevação vertical ......................................................................................67
6.10.4 Plataforma de elevação inclinada ...................................................................................67
6.10.5 Esteira rolante horizontal ou inclinada...........................................................................68
6.10.6 Escada rolante com plataforma para cadeira de rodas.................................................68
6.10.7 Dispositivos complementares de circulação ................................................................68
6.11 Circulação interna.............................................................................................................68
6.11.1 Corredores.........................................................................................................................68
6.11.2 Portas.................................................................................................................................69
6.11.3 Janelas ..............................................................................................................................73
6.12 Circulação externa ...........................................................................................................73
6.12.1 Inclinação transversal ......................................................................................................74
6.12.2 Inclinação longitudinal ....................................................................................................74
6.12.3 Dimensões mínimas da calçada......................................................................................74
6.12.4 Acesso do veículo ao lote ...............................................................................................75
6.12.5 Obras sobre o passeio .....................................................................................................77
6.12.6 Dimensionamento das faixas livres................................................................................77
6.12.7 Travessia de pedestres em vias públicas ou em áreas internas de edificações........78
6.12.8 Sinalização da travessia...................................................................................................81
Figuras
Figura 1 – Dimensões referenciais para deslocamento de pessoas em pé...................................7
Figura 2 – Cadeira de rodas manual, motorizada e esportiva.........................................................8
Figura 3 – Dimensões do módulo de referência (M.R.)....................................................................9
Figura 4 – Largura para deslocamento em linha reta.......................................................................9
Figura 5 – Transposição de obstáculos isolados...........................................................................10
Figura 6 – Mobiliários na rota acessível.......................................................................................... 11
Figura 7 – Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento......................................12
Figura 8 – Área para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento....................................12
Figura 9 – Espaços para cadeira de rodas em áreas confinadas..................................................14
Figura 10 – Proteção contra queda em áreas de circulação com implantação de margem
plana...................................................................................................................................15
Figura 11 – Proteção contra queda em áreas de circulação com adoção de proteção vertical.15
Figura 12 – Proteção contra queda em áreas de circulação com instalação de guarda-corpo.16
Figura 13 – Alcance manual frontal – Pessoa em pé......................................................................17
Figura 14 – Alcance manual frontal – Pessoa sentada...................................................................18
Figura 15 – Alcance manual frontal com superfície de trabalho – Pessoa em cadeira de rodas..... 19
Figura 59 – Telefone...........................................................................................................................45
Figura 60 – Telefone com teclado.....................................................................................................45
Figura 61 – Telefone com amplificador sonoro...............................................................................45
Figura 62 – Sinalização de portas e passagens – Faixa de alcance acessível............................46
Figura 63 – Sinalização de corrimão – Vista superior....................................................................47
Figura 64 – Sinalização de pavimento – Vista lateral......................................................................47
Figura 65 – Sinalização de degraus..................................................................................................48
Figura 66 – Sinalização do espaço para P.C.R................................................................................50
Figura 67 – Possibilidade de posicionamento do dispositivo de alarme no banheiro –
Exemplos...........................................................................................................................51
Figura 68 – Tratamento de desníveis...............................................................................................53
Figura 69 – Espaço reservado para P.C.R. em área de resgate – Exemplos................................55
Figura 70 – Dimensionamento de rampas .....................................................................................57
Figura 71 – Rampa em curva – Planta .............................................................................................58
Figura 72 – Guia de balizamento .....................................................................................................59
Figura 73 – Patamares das rampas – Vista superior......................................................................59
Figura 74 – Altura e largura do degrau.............................................................................................60
Figura 75 – Escada com lances curvos – Vista superior................................................................61
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Figura 136 – Refeitórios – Medidas e espaço para circulação – Vista frontal............................ 119
Figura 137 – Máquina de atendimento automático – Área de aproximação frontal
e alcance visual...............................................................................................................120
Figura 138 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em cinemas – Vista lateral......................122
Figura 139 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em teatros – Vista lateral........................122
Figura 140 – Anteparos em arquibancadas – Vista lateral...........................................................123
Figura 141 – Posicionamento, dimensão e cone visual para espaços reservados para P.C.R.
e assentos para P.M.R. e P.O. – Planta – Exemplo.......................................................124
Figura 142 – Auditório – Perspectiva.............................................................................................125
Figura 143 – Espaços para P.C.R na primeira fileira – Vista superior.........................................125
Figura 144 – Espaços para P.C.R na última fileira – Vista superior.............................................126
Figura 145 – Espaços para P.C.R em fileira intermediária – Vista superior................................126
Figura 146 – Assentos para P.M.R. e P.O. – Vista lateral..............................................................127
Figura 147 – Dormitório acessível – Área de circulação mínima – Exemplo – Vista superior.. 129
Figura 148 – Cozinha – Área de aproximação e medidas para uso............................................130
Figura 149 – Banco de transferência em piscinas........................................................................132
Figura 150 – Escada submersa.......................................................................................................133
Figura 151 – Equipamento de transferência para a piscina ........................................................133
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Tabelas
Tabela 1 – Aplicação e formas de informação e sinalização..........................................................34
Tabela 2 – Aplicação da diferença do LRV na sinalização – ΔLRV................................................36
Tabela 3 – Crominância......................................................................................................................37
Tabela 4 – Dimensionamento de rampas.........................................................................................57
Tabela 5 – Dimensionamento de rampas para situações excepcionais.......................................58
Tabela 6 – Resumo da sinalização dos equipamentos eletromecânicos de circulação..............66
Tabela 7 – Número mínimo de sanitários acessíveis......................................................................83
Tabela 8 – Meios de acessibilidade para tanques de piscinas....................................................131
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
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A ABNT NBR 9050 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB-040), pela Comissão
de Estudo de Acessibilidade em Edificações (CE-040:000.001). O Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 08, de 20.08.2012 a 18.10.2012. O Projeto de Emenda 1 circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 21.11.2017 a 21.01.2018.
A ABNT NBR 9050:2020 equivale ao conjunto ABNT NBR 9050:2015 e Emenda 1, de 03.08.2020,
que cancela e substitui a ABNT NBR 9050:2015.
Scope
This Standard establishes criteria and technical parameters to be observed when designing, building,
and proceeding installation and adjustment of urban buildings to the conditions of accessibility.
To establish these criteria and technical parameters, different conditions of mobility and perception of
the environment were considered, including or not the use of help devices, such as prostheses, support
equipment, wheelchairs, tracking canes, assistive listening systems or any that can complement
individual needs.
This Standard aims to provide autonomous, independent and safe use of environment, buildings,
furniture, equipment and urban elements to the greatest amount of people, regardless of age, height or
limitation of mobility or perception.
Technical service areas, or restricted areas, such as engine rooms, technical passages, barrels and
other similar do not need to be accessible.
Residential multifamily buildings, condominiums and housing need to be accessible in their common
areas. Accessible autonomous units need to be located on accessible routes.
NOTE All spaces, buildings, urban furniture and equipment designed, constructed, assembled or deployed,
as well as renovations and expansions of buildings and urban facilities, match the provisions of this standards
to be considered accessible.
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1 Escopo
Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto,
construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações quanto às condições de
acessibilidade.
Esta Norma visa proporcionar a utilização de maneira autônoma, independente e segura do ambiente,
edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos à maior quantidade possível de pessoas,
independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção.
As áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagem
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NOTA Para serem considerados acessíveis, todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos
urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas
e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, atendem ao disposto nesta Norma.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 10283, Revestimentos eletrolíticos de metais e plásticos sanitários ‒ Requisitos e métodos
de ensaio
ABNT NBR 13434 (todas as partes), Sinalização de segurança contra incêndio e pânico
ABNT NBR 16537, Acessibilidade – Sinalização tátil no piso – Diretrizes para elaboração de projetos
e instalação
ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)
ABNT NBR ISO 9386 (todas as partes), Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com
mobilidade reduzida ‒ Requisitos para segurança, dimensões e operação
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ABNT NBR NM 313, Elevadores de passageiros ‒ Requisitos de segurança para construção e instalação ‒
Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência
ASTM C609-07, Measurement of light reflectance value and small color differences between pieces
of ceramic tile
3.1.1
acessibilidade
possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e
autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e
comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos
ao público, de uso público ou privado, de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa
com deficiência ou mobilidade reduzida
3.1.2
acessível
espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação,
inclusive seus sistemas e tecnologias ou elementos, que possam ser alcançados, acionados, utilizados
e vivenciados por qualquer pessoa
3.1.3
adaptável
espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características possam ser
alteradas para que se tornem acessíveis
3.1.4
adaptado
espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características originais foram
alteradas posteriormente para serem acessíveis
3.1.5
adequado
espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características foram
originalmente planejadas para serem acessíveis
3.1.6
ajuda técnica
produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços
que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com
deficiência ou mobilidade reduzida, visando a sua autonomia, independência, qualidade de vida e
inclusão social
3.1.7
área de aproximação
espaço sem obstáculos, destinado a garantir manobra, deslocamento e aproximação de todas
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3.1.8
área de circulação
espaço livre de obstáculos, destinado ao uso de todas as pessoas
3.1.9
área de descanso
área adjacente e interligada às áreas de circulação interna ou externa às edificações, destinada
aos usuários que necessitem de paradas temporárias para posterior continuação do trajeto
3.1.10
área de refúgio ou resgate
área com acesso direto para uma saída, destinada a manter em segurança pessoas com deficiência
ou com mobilidade reduzida, enquanto aguardam socorro em situação de sinistro
3.1.11
área de transferência
espaço livre de obstáculos, correspondente no mínimo a um módulo de referência, a ser utilizado para
transferência por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, observando as áreas de circulação
e manobra
3.1.12
banheiro
cômodo que dispõe de chuveiro ou chuveiro e banheira, bacia sanitária, lavatório, espelho e demais
acessórios
3.1.13
calçada
parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos,
reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário, sinalização,
vegetação, placas de sinalização e outros fins
3.1.14
calçada rebaixada
rampa construída ou implantada na calçada, destinada a promover a concordância de nível entre esta
e o leito carroçável
3.1.15
contraste
diferença perceptível visual, tátil ou sonora
3.1.16
desenho universal
concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados por todas as pessoas,
sem necessidade de adaptação ou projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva
NOTA O conceito de desenho universal tem como pressupostos: equiparação das possibilidades de uso,
flexibilidade no uso, uso simples e intuitivo, captação da informação, tolerância ao erro, mínimo esforço
físico, dimensionamento de espaços para acesso, uso e interação de todos os usuários. É composto por sete
princípios, que são descritos no Anexo A.
3.1.17
elemento
qualquer dispositivo de comando, acionamento, comutação ou comunicação, como, por exemplo,
telefones, intercomunicadores, interruptores, torneiras, registros, válvulas, botoeiras, painéis de
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3.1.18
equipamento urbano
todos os bens públicos e privados, de utilidade pública, destinados à prestação de serviços necessários
ao funcionamento da cidade, em espaços públicos e privados
3.1.19
faixa elevada
elevação do nível do leito carroçável, composta por área plana elevada, sinalizada com faixa para
travessia de pedestres e rampa de transposição para veículos, destinada a nivelar o leito carroçável
às calçadas em ambos os lados da via
3.1.20
faixa de travessia de pedestres
sinalização transversal ao leito carroçável, destinada a ordenar e indicar os deslocamentos dos
pedestres para a travessia da via
3.1.21
fatores de impedância
elementos ou condições que possam interferir no fluxo de pedestres, como, por exemplo, mobiliário
urbano, entradas de edificações junto ao alinhamento, vitrines junto ao alinhamento, vegetação,
postes de sinalização, entre outros
3.1.22
foco de pedestres
indicação luminosa de permissão ou impedimento de locomoção na faixa apropriada
3.1.23
guia de balizamento
elemento edificado ou instalado junto aos limites laterais das superfícies de piso, destinado a definir
claramente os limites da área de circulação de pedestres
3.1.24
impraticabilidade
condição ou conjunto de condições físicas ou legais que possam impedir a adaptação de edificações,
mobiliário, equipamentos ou elementos à acessibilidade
3.1.25
linha-guia
qualquer elemento natural ou edificado que possa ser utilizado como referência de orientação
direcional por todas as pessoas, especialmente as com deficiência visual
3.1.26
local de reunião
espaço interno ou externo que acomode grupo de pessoas reunidas para atividades de lazer, cultural,
política, social, educacional, religiosa ou para consumo de alimentos e bebidas
3.1.27
mobiliário urbano
conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superpostos ou adicionados aos
elementos de urbanização ou de edificação, de forma que a sua modificação ou o seu traslado não
provoquem alterações substanciais nesses elementos, como semáforos, postes de sinalização e
similares, terminais e pontos de acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos,
marquises, bancos, quiosques e quaisquer outros de natureza análoga
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3.1.28
passeio
parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separada por pintura ou elemento físico,
livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas
3.1.29
piso tátil
piso caracterizado por textura e cor contrastantes em relação ao piso adjacente, destinado a constituir
alerta ou linha-guia, servindo de orientação, principalmente, às pessoas com deficiência visual
ou baixa visão. São de dois tipos: piso tátil de alerta e piso tátil direcional
3.1.30
rampa
inclinação da superfície do piso, longitudinal ao sentido de caminhamento, com declividade igual
ou superior a 5 %
3.1.31
reforma
intervenção física em edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento, que implique a
modificação de suas características estruturais e funcionais
3.1.32
rota acessível
trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecte os ambientes externos ou internos
de espaços e edificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por todas as
pessoas, inclusive aquelas com deficiência e mobilidade reduzida. A rota acessível pode incorporar
estacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, pisos, corredores, escadas
e rampas, entre outros
3.1.33
rota de fuga
trajeto contínuo, devidamente protegido, constituído por portas, corredores, antecâmaras, passagens
externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações
destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de sinistro de qualquer ponto da edificação, até atingir
uma área segura
3.1.34
sanitário
cômodo que dispõe de bacia sanitária, lavatório, espelho e demais acessórios
3.1.35
serviço assistido
apoio para auxiliar qualquer pessoa com dificuldade de circular no ambiente ou de utilizar algum
equipamento
3.1.36
uso comum
espaços, salas ou elementos, externos ou internos, disponíveis para o uso de um grupo específico
de pessoas (por exemplo, salas em edifício de escritórios, ocupadas geralmente por funcionários,
colaboradores e eventuais visitantes)
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3.1.37
uso público
espaços, salas ou elementos externos ou internos, disponíveis para o público em geral. O uso público
pode ocorrer em edificações ou equipamentos de propriedade pública ou privada
3.1.38
uso restrito
espaços, salas ou elementos internos ou externos, disponíveis estritamente para pessoas autorizadas
(por exemplo, casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico e outros com funções similares)
3.1.39
utilização acompanhada
uso de equipamento com presença de pessoal habilitado em todas as etapas do percurso
3.1.40
utilização autônoma
uso de equipamento com autonomia total em todas as etapas do percurso
3.1.41
vestiários
cômodo para a troca de roupa, podendo ser em conjunto com banheiros ou sanitários
NOTA Os termos barreiras, pessoa com deficiência e pessoa com mobilidade reduzida estão definidos
em legislação vigente.
3.2 Abreviaturas
4 Parâmetros antropométricos
Para a determinação das dimensões referenciais, foram consideradas as medidas entre 5 % a 95 %
da população brasileira, ou seja, os extremos correspondentes a mulheres de baixa estatura e homens
de estatura elevada.
4.1 Pessoas em pé
Dimensões em metros
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0,85 0,75
0,95
1,20 1,20
Dimensões em metros
0,60
0,60
0,90 0,90
0,10
2,10
0,60
0,60 0,80
1,20 0,90
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Figura 1 (conclusão)
4.2 Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.)
Dimensões em metros
0,40 0,30 0,42 0,25
a 0,46 a 0,40 a 0,45
0,71 a 0,73
0,93
0,49 a 0,53
1,5 cm
Largura
0,07
da roda
a) Vista frontal aberta b) Vista frontal fechada c) Vista lateral d) Vista frontal –
Cadeira cambada
Considera-se o módulo de referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma
pessoa utilizando cadeira de rodas motorizadas ou não, conforme a Figura 3.
Dimensões em metros
1,20
0,80
Figura 3 – Dimensões do módulo de referência (M.R.)
0,90
1,20 a 1,50
1,50 a 1,80
Figura 4 (conclusão)
4.3.2 Largura para transposição de obstáculos isolados
A Figura 5 mostra dimensões referenciais para a transposição de obstáculos isolados por pessoas
em cadeiras de rodas.
A largura mínima necessária para a transposição de obstáculo isolado com extensão de no máximo
0,40 m deve ser de 0,80 m, conforme a Figura 5. Quando o obstáculo isolado tiver uma extensão
acima de 0,40 m, a largura mínima deve ser de 0,90 m.
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Dimensões em metros
0,80 mín.
0,40 máx
0,80 mín.
Mobiliários com altura entre 0,60 m até 2,10 m do piso podem representar riscos para pessoas com
deficiências visuais, caso tenham saliências com mais de 0,10 m de profundidade.
Quando da impossibilidade de um mobiliário ser instalado fora da rota acessível, ele deve ser projetado
com diferença mínima em valor de reflexão da luz (LRV) de 30 pontos, em relação ao plano de fundo,
conforme definido em 5.2.9.1.1, e ser detectável com bengala longa ou atender ao descrito em 5.4.6.
A Figura 6 apresenta possibilidades que dispensam a instalação de sinalização tátil e visual de alerta.
Dimensões em metros
≥ 0,10
0
≥ 0,1
≥ 0,60
1
2a
2b
≤ 0,60
Legenda
1 borda ou saliência detectável com bengala longa, instalada na projeção de um mobiliário suspenso, desde
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Dimensões em metros
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0,90 1,20
2,00
1,20
1,20
0,90
1,20
1,60
Dimensões em metros
1,20
0,90
1,50
1,20
1,50
0,90 x ≥ 1,20 0,90
1,90
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1,50
1,05 1,05
0,60 ≤ x < 1,20
Figura 8 (conclusão)
4.3.6 Posicionamento de cadeiras de rodas em espaços confinados
Dimensões em metros
Devem ser previstas proteções contra queda em áreas de circulação limitadas por superfícies laterais,
planas ou inclinadas, com declives em relação ao plano de circulação, e que tenham a altura do
desnível igual ou acima de 0,18 m. Excetuam-se locais de embarque e desembarque de transportes
coletivos. Em 4.3.7.1, 4.3.7.2 e 4.3.7.3, e nas Figuras 10, 11, 12, respectivamente, são apresentados
modelos de medidas de proteção.
4.3.7.1 A implantação de margem plana localizada ao lado da faixa de circulação deve ter pelo
menos 0,60 m de largura antes do trecho em desnível. A faixa de proteção deve ter piso diferenciado
quanto ao contraste tátil e visual de no mínimo 30 pontos, aferidos pelo valor da luz refletida (LRV),
conforme 5.2.9.1.1, em relação ao piso da área de circulação.
Dimensões em metros
Legenda
Figura 10 – Proteção contra queda em áreas de circulação com implantação de margem plana
4.3.7.2 A adoção de proteção vertical de no mínimo 0,15 m de altura e superfície de topo com
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contraste visual de no mínimo 60 pontos aferidos pelo valor da luz refletida (LRV), conforme 5.2.9.1.1,
em relação ao piso da área de circulação.
Dimensões em metros
Legenda
1 proteção lateral com no mínimo 0,15 m de altura e superfície de topo com contraste visual
2 desnível entre 0,18 m e 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:3
3 contraste visual medido através do LRV (valor da luz refletida) de no mínimo 60 pontos em relação ao piso
Figura 11 – Proteção contra queda em áreas de circulação com adoção de proteção vertical
Dimensões em metros
Legenda
4.4.1 A área de transferência deve ter no mínimo as dimensões do M.R., conforme 4.2.2.
4.4.3 A altura do assento do local para o qual for feita a transferência deve ser semelhante à do
assento da cadeira de rodas.
4.4.4 Nos locais de transferência, devem ser instaladas barras de apoio, nas situações previstas nas
Seções 7 a 10.
4.4.5 Para a realização da transferência, deve ser garantido um ângulo de alcance que permita
a execução adequada das forças de tração e compressão (ver 4.6.4).
Deve ser garantido o posicionamento frontal ou lateral da área definida pelo M.R. em relação ao objeto,
avançando sob este entre 0,25 m e 0,50 m, em função da atividade a ser desenvolvida (ver 4.3 e 4.6).
Dimensões em metros
G1 = 0,50 a 0,55
F1 = 0,25
D1 = 1,15 a 1,25
45°
C1 = 0,90 a 1,00
B1 = 0,72 a 0,82
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A1 = 0,65 a 0,75
Legenda
LegendaA1 = Altura do centro da mão estendida ao longo do eixo longitudinal do corpo
B1 = Altura do piso até o centro da mão com antebraço formando ângulo de 45° com o tronco
A1 altura do do
C1 = Altura centro damão
centro da mão estendida
com aoângulo
antebraço em longo do com
de 90° eixoo tronco
longitudinal do corpo
D1 = Altura do centro da mão com braço estendido paralelamente ao piso
B1 altura do piso até o centro da mão, com o antebraço formando ângulo de 45° com o tronco
E1 = Altura do centro da mão com o braço estendido formando 45° com o piso = alcance máximo confortável
C1 F1 = Comprimento
altura do centro do da
antebraço
mão,(do centro
com do cotovelo aoem
o antebraço centro da mão)de 90° com o tronco
ângulo
G1 = Comprimento do braço na horizontal, do ombro ao centro da mão
D1 altura do centro da mão, com o braço estendido paralelamente ao piso
E1 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 45° com o piso = alcance máximo confortável
F1 comprimento do antebraço (do centro do cotovelo ao centro da mão)
G1 comprimento do braço na horizontal, do ombro ao centro da mão
Dimensões em metros
60
°
30°
C2 = 0,18 a 0,26
F2 = 0,80 a 1,00
E2 = 0,65 a 0,75
D2 = 0,50 a 0,60
B2 = 0,38 a 0,43
I2 = 0,42 a 0,51
J2 = 0,52 a 0,65
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Legenda
Legenda
A2 = Altura do ombro até o assento
A2 B2 = Altura
altura do da cavidade
ombro até posterior
o assento do joelho (popliteal) até o piso
C2 = Altura do cotovelo até o assento
B2 D2altura da dos
= Altura cavidade
joelhos posterior
até o piso do joelho (popliteal) até o piso
C2 E2 = Altura
altura do do centro da
cotovelo mão
até com antebraço em ângulo de 90° com o tronco
o assento
F2 = Altura do centro da mão com braço estendido paralelamente ao piso
D2 G2altura dosdojoelhos
= Altura atémão
centro da o piso
com o braço estendido formando 30° com o piso = alcance máximo confortável
E2 I2altura
= Profundidade da nádega
do centro da mão, com à parteo posterior
antebraço do joelho
em ângulo de 90° com o tronco
H2 = Altura do centro da mão com o braço estendido formando 60° com o piso = alcance máximo eventual
F2 altura do centro da mão, com o braço estendido paralelamente ao piso
J2 = Profundidade da nádega a parte anterior do joelho
G2 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 30º com o piso = alcance máximo confortável
H2 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 60º com o piso = alcance máximo eventual
I2 profundidade da nádega à parte posterior do joelho
J2 profundidade da nádega à parte anterior do joelho
Dimensões em metros
L3 = 0,50 a 0,55
M3 = 0,25
60
°
30°
H3 = 1,00 a 1,15
A3 = 0,75 a 0,90
C3 = 0,15 mín.
D3 = 0,30 mín.
G3 = 0,75 a 0,85
F3 = mín. 0,73
E3 = 0,60 a 0,68
B3 = 0,40 a 0,55
Legenda
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Figura 15 – Alcance manual frontal com superfície de trabalho – Pessoa em cadeira de rodas
4.6.2 Aplicação das dimensões referenciais para alcance manual lateral de pessoa em cadeira
de rodas
A Figura 16 apresenta as aplicações das relações entre altura e profundidade para o alcance manual
lateral de pessoas em cadeiras de rodas, sem deslocamento do tronco.
Dimensões em metros
0,50 a 0,55
0,43 a 0,48
0,25 a 0,28
° 0,35
30
0,43
30°
1,35 a 1,40
30°
0,33
1,10 a 1,25
0,85 a 1,00
30
1,15
°
0,60 a 0,75
0,25
0,90
0,45 a 0,60
0,40 a 0,55
0,60
0,40
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1,20 máx.
0,86 máx.
0,25 máx.
A Figura 17 apresenta as aplicações das relações entre altura e profundidade para o alcance manual
lateral de pessoas em cadeiras de rodas, com deslocamento do tronco.
Dimensões em metros
1,20 máx.
1,10 máx.
1,20 máx.
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0,86 máx.
Dimensões em metros
A1 = 1,50
B1 = 1,00
A2 = 0,50
B2 = 0,40
C1 = 0,35 Raio de alcance com
0 o braço estendido
0,5
C2 = 0,25
R
b) altura entre 0,75 m a 0,85 m entre o piso e a sua superfície superior;
c) profundidade inferior livre mínima de 0,50 m, para garantir a aproximação da pessoa em cadeira
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de rodas.
Dimensões em metros
0,50 mín.
0,73 mín.
A superfície de trabalho deve possibilitar o apoio dos cotovelos no plano frontal, com ângulo entre 15°
e 20° de abertura do braço em relação ao tronco, e no plano lateral, com 25° em relação ao tronco,
conforme a Figura 20.
Dimensões em metros
15° a 2
0° 20 °
Dimensões em metros
30°
Entre 15° e 30°
Melhor relação alcance/força
15°
0°
Maior alcance lateral
Dimensões em metros
0,50 a 0,55
30°
60
0,85 a 1,00
°
0,60 a 0,75
4.6.5 Empunhadura
Objetos como corrimãos e barras de apoio, entre outros, devem estar afastados no mínimo 40 mm
da parede ou com obstáculos. Quando o objeto for embutido em nichos, deve-se prever também
uma distância livre mínima de 150 mm, conforme a Figura 23. Corrimãos e barras de apoio, entre
outros, devem ter seção circular com diâmetro entre 30 mm e 45 mm, ou seção elíptica, desde que a
dimensão maior seja de 45 mm e a menor de 30 mm. São admitidos outros formatos de seção, desde
que a sua parte superior atenda às condições desta Subseção. Deve-se garantir um arco da seção do
corrimão de 270°.
Dimensões em milímetros
≥ 150
≤ 100
1 2
270°
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3
≥ 40
≤ 45
≥ 30
≥ 40
15
≥
R
Legenda Legenda
1 medida da
1 menormedida
seção da
do menor
corrimão
seção do corrimão
2 2 medida da maior
medida da maior seção do corrimãoseção do corrimão
3 arco da seção do corrimão
3 arco da seção do corrimão
Os elementos de acionamento para abertura de portas devem possuir formato de fácil pega, não
exigindo firmeza, precisão ou torção do pulso para o seu acionamento.
4.6.6.1 As maçanetas devem, preferencialmente, ser do tipo alavanca, possuir pelo menos 100 mm
de comprimento e acabamento sem arestas e recurvado na extremidade, apresentando uma distância
mínima de 40 mm da superfície da porta. As maçanetas devem ser instaladas a uma altura que pode
variar entre 0,80 m e 1,10 m do piso acabado, conforme a Figura 24.
4.6.6.2 Os puxadores verticais para portas devem ter diâmetro entre 25 mm e 35 mm, com afastamento
de no mínimo 40 mm entre o puxador e a superfície da porta. O puxador vertical deve ter comprimento
mínimo de 0,30 m, afastado 0,10 m do batente. Os puxadores devem ser instalados a uma altura
medida da metade do puxador até o piso acabado de 0,80 m a 1,10 m, conforme a Figura 24.
4.6.6.3 Os puxadores horizontais para portas devem ter diâmetro entre 25 mm e 35 mm, com
afastamento de no mínimo 40 mm entre o puxador e a superfície da porta. O puxador horizontal deve
ter comprimento mínimo de 0,40 m, afastado 0,10 m do batente (do lado das dobradiças), conforme
a Figura 24. Os puxadores devem ser instalados na altura da maçaneta e, na sua inexistência,
a uma altura entre 0,80 m a 1,10 m, medida do eixo do puxador ao piso acabado. Em caso de porta
de sanitários, devem atender aos requisitos de 6.11.2.7.
4.6.6.4 As barras antipânico devem ser apropriadas ao tipo de porta em que são instaladas e devem
atender integralmente ao disposto na ABNT NBR 11785. Se instaladas em portas corta-fogo, devem
apresentar tempo requerido de resistência ao fogo compatível com a resistência ao fogo destas portas.
As barras antipânico devem ser instaladas a uma altura de 0,90 m do piso acabado.
Dimensões em metros
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Os controles, botões, teclas e similares devem ser acionados por meio de pressão ou de alavanca.
Recomenda-se que pelo menos uma de suas dimensões seja igual ou superior a 2,5 cm, conforme
a Figura 25.
Dimensões em centímetros
≥ 2,5
Sentido de
acionamento
≥ 2,5
1,20 m
1,10 m
1,00 m
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0,80 m
0,60 m
0,40 m
0,00 m
4.7.1 Os assentos para pessoas obesas (P.O) devem ter (ver Figura 27):
a) profundidade do assento mínima de 0,47 m e máxima de 0,51 m, medida entre a sua parte frontal
e o ponto mais frontal do encosto tomado no eixo de simetria;
b) largura do assento mínima de 0,75 m, medida entre as bordas laterais no terço mais próximo
do encosto. É admissível que o assento para pessoa obesa tenha a largura resultante de dois
assentos comuns, desde que seja superior a esta medida de 0,75 m;
c) altura do assento mínima de 0,41 m e máxima de 0,45 m, medida na sua parte mais alta e frontal;
Quando providos de apoios de braços, estes devem ter altura entre 0,23 m e 0,27 m em relação
ao assento.
Dimensões em metros
0,23 a 0,27
0,47 a 0,51
0,79 mín.
0,75 mín.
Eixo de simetria
0,41 a 0,45
NOTA Na posição sentada, o cone visual apresenta um acréscimo de inclinação de 8° para baixo em
relação ao plano horizontal.
al l
v isu isua
one ev
Con
ite
ite
C
V= =
m
C 45° CV
Li
Li
30° ± 7,5°
38° ± 6,3°
69,5° C
Lim
Lim
V= 74,5°C
Co V
ite
=
ite
ne Co
vis ne
ua vis
l
ua
l
a) Pessoa em pé b) Pessoa sentada
a) Pessoa em pé b) Pessoa sentada
Legenda
n te
ça cie
nte
ov cabe ons
e
sci
l
ra
c
on
ça tu
c
° M da nto
s
be na
to
en olho
ca nto
i m s
im
v do
Mo
da e
ov
im
=
°M ite h os
Lim l os ol
° visua ciente d
60
45 30 o n e s
C on
CV = to inc
15° - ovimen
M
Plano médio = plano vertical imaginário
entre os olhos
15°
30
60
°
45
°
NOTA Foi considerada a seguinte variação de L.H.: (a) para pessoa em pé, entre 1,40 m e 1,50 m; (b)
para pessoa sentada, entre 1,05 m e 1,15 m; (c) para pessoa em cadeira de rodas, entre 1,10 m e 1,20 m.
Dimensões em metros
3,00
2,00
2,18
1,00
0,75
1,45
0,40
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82
0,73
ual
vis
one
0,54
C
0,29
ite
25°
m
Li
2,09
Lim
30°
ite
1,45 ± 0,05
0,87
Co
ne
vis
1,02
ua
l
0,87
0,35
0,30
Dimensões em metros
3,00
2,00
1,00
1,91
0,75
0,40 1,27
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82
0,64
l
sua
e vi
0,48
Con
0,25
ite
20°
m
Li
2,19
LH Linha do horizonte visual
0,46
0,86
1,83
1,15
Lim
ite
1,10 ± 0,05
38°
0,79
Co
0,51
ne
0,32
vis
ua
l
Dimensões em metros
3,00
2,00
1,00
1,91
0,75
1,27
0,60
0,40
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0,64
l
vi sua
one
0,48
C
0,38
ite
0,25
20°
m
Li
LH Linha do horizonte visual
0,69
0,46
2,24
1,88
0,86
1,15
Limit
e
1,15 ± 0,05
38°
0,84
Co
0,68
ne
0,56
vis
0,37
ua
l
A percepção do som está relacionada a inúmeras variáveis que vão desde limitações físicas, sensoriais
e cognitivas da pessoa até a qualidade do som emitido, quanto ao seu conteúdo, forma, modo
de transmissão e contraste entre o som emitido e o ruído de fundo.
O ouvido humano é capaz de perceber melhor os sons na frequência entre 20 Hz e 20 000 Hz,
intensidade entre 20 dB a 120 dB e duração mínima de 1 s. Sons acima de 120 dB causam desconforto
e sons acima de 140 dB podem causar sensação de dor.
5 Informação e sinalização
Esta Seção estabelece as condições de informação e sinalização para garantir uma orientação
adequada aos usuários, conforme o Anexo B.
5.1 Informação
5.1.1 Geral
As informações devem ser completas, precisas e claras, devendo ser dispostas conforme o critério de
transmissão e o princípio dos dois sentidos.
5.1.2 Transmissão
As informações podem ser transmitidas por meio de sinalizações visuais, táteis e sonoras, definidas
em 5.2.6.
A informação deve ocorrer através do uso de no mínimo dois sentidos: visual e tátil, ou visual e sonoro.
5.2 Sinalização
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5.2.1 Geral
A sinalização deve ser autoexplicativa, perceptível e legível para todos, inclusive para as pessoas com
deficiência, e deve ser disposta conforme 5.2.8. Recomenda-se que as informações com textos sejam
complementadas com os símbolos apresentados em 5.3.
5.2.2 Classificação
Os sinais podem ser classificados como: sinais de localização, sinais de advertência e sinais de
instrução, e podem ser utilizados individualmente ou combinados.
Em situações de incêndio, pânico e evacuação, devem ser observadas as normas estabelecidas pelo
Corpo de Bombeiros.
São sinais que, independentemente de sua categoria, orientam para a localização de um determinado
elemento em um espaço.
São sinais que, independentemente de sua categoria, têm a propriedade de alerta prévio a uma
instrução.
São sinais que têm a propriedade de instruir uma ação de forma positiva e afirmativa. Quando utilizados
em rotas de fuga ou situações de risco, devem, preferencialmente, ser não intermitentes, de forma
contínua.
5.2.3 Amplitude
As amplitudes dos sinais sonoros devem estar em conformidade com 4.9 e 5.2.9.3, ou com normas
específicas de aplicações e equipamentos.
5.2.4 Categorias
5.2.4.1 Informativa
5.2.4.2 Direcional
5.2.4.3 Emergência
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Sinalização utilizada para indicar as rotas de fuga e saídas de emergência das edificações, dos
espaços e do ambiente urbano, ou ainda para alertar quando há um perigo, como especificado na
ABNT NBR 13434 (todas as partes).
5.2.5 Instalação
5.2.5.1 Permanente
5.2.5.2 Temporária
Sinalização utilizada para indicar informações provisórias ou que podem ser alteradas periodicamente.
5.2.6 Tipos
As informações essenciais aos espaços nas edificações, no mobiliário e nos equipamentos urbanos
devem ser utilizadas de forma visual, sonora ou tátil, de acordo com o princípio dos dois sentidos
e conforme a Tabela 1.
Direcional/
Permanente informativa a
Edificação/ Emergência
espaço/ Direcional/
equipamentos informativa
Temporária
Emergência a
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Permanente Informativa a
Mobiliários
Temporária Informativa
NOTA As peças de mobiliário contidas nesta Tabela são aquelas onde a sinalização é
necessária, por exemplo, bebedouros, telefones etc.
a Apresenta duas formas de aplicação: linha superior ou linha inferior.
5.2.8 Disposição
5.2.8.1 Localização
5.2.8.1.4 As sinalizações devem estar dispostas em locais acessíveis para pessoa em cadeira de
rodas, com deficiência visual, entre outros usuários, de tal forma que possam ser compreendidas
por todos.
5.2.8.1.5 Elementos de orientação e direcionamento devem ser instalados com forma lógica de
orientação, quando não houver guias ou linhas de balizamento.
5.2.8.1.6 O local determinado para posicionamento do intérprete de Libras deve ser identificado
com o símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva. Deve ser garantido um foco de luz
posicionado de forma a iluminar o intérprete de sinais, desde a cabeça até os joelhos. Este foco não
pode projetar sombra no plano atrás do intérprete de sinais.
5.2.8.2 Altura
5.2.8.2.1 A sinalização deve estar instalada a uma altura que favoreça a legibilidade e clareza
da informação, atendendo às pessoas com deficiência sentadas, em pé ou caminhando, respeitando
a Seção 4.
5.2.8.2.2 A sinalização deve incorporar sinalização tátil e/ou sonora, conforme 5.4.
5.2.8.2.3 A sinalização suspensa deve ser instalada acima de 2,10 m do piso. Nas aplicações
essenciais (ver 5.4), esta deve ser complementada por uma sinalização tátil e/ou sonora.
5.2.8.3 Diagramação
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5.2.8.3.1 Em sinalização, entende-se por tipografia as letras, números e sinais utilizados em placas,
sinais visuais ou táteis, e por fonte tipográfica um conjunto de caracteres em um estilo coerente.
NOTA A diagramação consiste no ato de compor e distribuir textos, símbolos e imagens sobre um
elemento de informação em uma lógica organizacional.
5.2.8.4 Contraste
É a percepção das diferenças ambientais por meio dos sentidos, que pode ser determinada,
equacionada, referenciada, projetada, medida e controlada. Os sentidos mais usuais – visão,
tato e audição – permitem perceber os ambientes através das diferenças contrastantes de suas
características, como sons, texturas e luminância. A aplicação dos contrastes visuais, táteis e sonoros
deve estar de acordo com 5.1.3.
5.2.9 Linguagem
Define-se como um conjunto de símbolos e regras de aplicação e disposição, que torna possível um
sistema de comunicação, podendo ser visual, tátil ou sonora. Fundamentalmente, tem a capacidade
de proporcionar inteligibilidade.
Informações visuais devem seguir premissas de texto, dimensionamento e contraste dos textos
e símbolos, para que sejam perceptíveis inclusive por pessoas com baixa visão.
O contraste visual tem como função destacar os elementos entre si por meio da composição
claro-escuro ou escuro-claro, para chamar a atenção do observador. O contraste também deve ser
usado na informação visual e para alertar sobre perigos. O contraste é a diferença de luminância entre
uma figura e o fundo. Para determinar a diferença relativa de luminância, o LRV da superfície deve
ser conhecido.
A medição do contraste visual deve ser feita através do LRV (valor da luz refletida) na superfície.
O LRV é medido na escala de 0 a 100, sendo que 0 é o valor do preto puro e 100 é o valor do
branco puro. A Tabela 2 representa a diferença na escala do LRV recomendada entre duas superfícies
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5.2.9.1.2 Legibilidade
5.2.9.1.2.1 Deve haver contraste, conforme a Tabela 2, entre a sinalização visual (texto ou símbolo
e fundo) e a superfície sobre a qual ela está afixada, cuidando para que a iluminação do entorno ‒
natural ou artificial – não prejudique a compreensão da informação.
5.2.9.1.2.2 Os textos e símbolos, bem como o fundo das peças de sinalização, devem evitar o uso
de materiais brilhantes e de alta reflexão, reduzindo o ofuscamento, e devem manter o LRV conforme
a Tabela 2. A tipografia em Braille não necessita de contraste visual.
A dimensão das letras e números deve ser proporcional à distância de leitura, obedecendo à relação
1/200. Recomenda-se a utilização de fontes sem serifa. Devem ser utilizadas letras em caixas alta
e baixa, evitando-se textos na vertical. Para mensagens de advertência, devem ser utilizadas letras
em caixa alta.
Para a sinalização dos ambientes, a altura do símbolo deve ter a proporção de 1/200 da distância
de visada, com mínimo de 8 cm. O desenho do símbolo deve atender às seguintes condições:
5.2.9.1.5 Luminância
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Relação entre a intensidade luminosa de uma superfície e a área aparente dessa superfície, vista
por um observador à distância. Medida fotométrica da intensidade de uma luz refletida em uma dada
direção, cuja unidade SI é a candela por metro quadrado (cd/m2).
5.2.9.1.6 Crominância
A aplicação de cores nos sinais deve, por medida de segurança, utilizar as orientações contidas
da legislação vigente (ver Bibliografia [21]), onde são definidas as cores preferenciais. Sinteticamente,
as cores vermelha, laranja, amarela, verde e branca devem utilizar os valores da Tabela 3.
Tabela 3 – Crominância
Cores Comprimento de onda Unidade
Vermelha 625 nm a 740 nm Frequência
Laranja 590 nm a 625 nm Frequência
Amarela 565 nm a 590 nm Frequência
Verde 500 nm a 565 nm Frequência
Branca 5 500 °k ± 10 % Temperatura
Para textos e símbolos táteis, a altura do alto-relevo deve estar entre 0,8 mm e 1,2 mm. Recomendam-se
letras em caixa alta e caixa baixa para sentenças, e em caixa alta para frases curtas, evitando a
utilização de textos na vertical.
Em especial, os relevos para linguagem em Braille e os pisos táteis requerem bom controle dimensional.
Para pisos táteis e visuais, ver 5.4.6.
Para a sinalização dos ambientes, a altura do símbolo deve ter a proporção de 1/200 da distância
de visada, com o mínimo de 80 mm. O desenho do símbolo deve atender às seguintes condições:
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5.2.9.2.4 Braille
5.2.9.2.4.1 As informações em Braille não dispensam a sinalização visual e tátil, com caracteres ou
símbolos em relevo, exceto na sinalização do corrimão (ver 5.4.3).
5.2.9.2.4.2 Quando a informação em Braille for destinada a impressos, dispensa-se o uso de textos
e símbolos em relevo.
5.2.9.2.4.3 Para sentenças longas, deve-se utilizar o texto em Braille, alinhado à esquerda, com
o texto em relevo.
5.2.9.2.4.4 O ponto em Braille deve ter aresta arredondada na forma esférica. O arranjo de seis
pontos, duas colunas e o espaçamento entre as celas em Braille devem ser conforme as Figuras 33
e 34.
Dimensões em milímetros
a
b
d
c e
Diâmetro do
a b c d Altura do
ponto
ponto H
e=D
* D significa diâmetro.
Dimensões em milímetros
H altura do ponto de
0,6 a 0,8
A proporção (P) é a relação entre o diâmetro (D) e a altura (H) do ponto, conforme a equação a seguir:
D
P=
H
onde
P é a proporção entre o diâmetro e a altura;
D é o diâmetro, expresso em milímetros (mm);
H é a altura do relevo, expressa em milímetros (mm).
sendo que,
D deve estar entre 1,2 mm e 2,0 mm,
H deve estar entre 0,6 mm e 0,8 mm, e
P deve estar entre 2,0 e 2,5.
Os conjuntos de sons devem ser compostos na forma de informações verbais ou não. Os sinais
devem distinguir entre sinais de localização, advertência e instrução, conforme 5.2.2.
Os contrastes sonoros são percebidos pelo sentido da audição do aparelho auditivo e são especialmente
importantes para as pessoas com deficiência visual que, por meio das diferenças dos sons, conseguem
distinguir o ambiente com bastante clareza.
As diferenças são fáceis de entender quando se associam diferentes sons, como sons de instrumentos
diferentes de uma orquestra.
A medição dos sons é relativamente fácil de executar. Um simples microfone capta a pressão sonora
e pode informar as frequências e amplitudes geradas por meio de decibelímetros.
5.2.9.3.2.2 Os sinais sonoros não verbais codificados devem ser apresentados nas frequências
de 100 Hz, 1 000 Hz e 3 000 Hz para sinais de localização e advertência. Para sinais de instrução
devem-se acrescentar outras frequências entre 100 Hz e 3 000 Hz. Os sinais sonoros não podem
ultrapassar 3 000 Hz.
5.3 Símbolos
5.3.1 Gerais
Símbolos são representações gráficas que, através de uma figura ou forma convencionada,
estabelecem a analogia entre o objeto e a informação de sua representação e expressam alguma
mensagem. Devem ser legíveis e de fácil compreensão, atendendo a pessoas estrangeiras, analfabetas
e com baixa visão, ou cegas, quando em relevo. Os símbolos que correspondem à acessibilidade
na edificação e prestação de serviços são relacionados em 5.3.2 a 5.3.5.
a)Branco
a) Branco sobre
sobre fundo azul b) Branco sobre
b) Branco sobre o fundo
o fundo preto c) Preto sobre
c) Preto sobre o fundo
o fundo branco d) Diagramação
d) Diagramação
fundo azul preto branco
Figura 35 – Símbolo internacional de acesso – SIA
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5.3.2.1 Finalidade
O símbolo internacional de acesso deve indicar a acessibilidade aos serviços e identificar espaços,
edificações, mobiliário e equipamentos urbanos, onde existem elementos acessíveis ou utilizáveis por
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
5.3.2.2 Aplicação
Esta sinalização deve ser afixada em local visível ao público, sendo utilizada principalmente nos
seguintes locais, quando acessíveis:
a) entradas;
b) áreas reservadas para veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoa idosa ou com
deficiência, conforme 5.5.2.3;
c) áreas de embarque e desembarque de passageiros com deficiência;
d) sanitários;
e) áreas de resgate para pessoas com deficiência, conforme 5.5.2.1;
f) espaços reservados para P.C.R., conforme 5.5.2.2;
g) equipamentos e mobiliários preferenciais para o uso de pessoas com deficiência.
Os acessos que não apresentam condições de acessibilidade devem possuir informação visual,
indicando a localização do acesso mais próximo que atenda às condições estabelecidas nesta Norma.
5.3.3 Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual
A representação do símbolo internacional de pessoas com deficiência visual consiste em um
pictograma branco sobre fundo azul (referência Munsell 10B 5/10 ou Pantone 2925 C). Este símbolo
pode, opcionalmente, ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou
pictograma preto sobre fundo branco) e deve estar sempre voltado para direita, conforme a Figura 36.
a) Branco sobre fundo azul b) Branco sobre fundo preto c) Preto sobre fundo branco
pode, opcionalmente, ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou
pictograma preto sobre fundo branco) e deve estar sempre representado na posição indicada na
Figura 37. Nenhuma modificação, estilização ou adição deve ser feita a este símbolo.
a) Branco sobre fundo azul b) Branco sobre fundo preto c) Preto sobre fundo branco
O símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva deve ser utilizado em todos os locais que
destinem equipamentos, produtos, procedimentos ou serviços para pessoas com deficiência auditiva,
em locais conforme 5.3.2.2.
Os símbolos complementares devem ser utilizados para indicar as facilidades existentes nas
edificações, no mobiliário, nos espaços, equipamentos urbanos e serviços oferecidos. Podem ser
compostos e inseridos em quadrados ou círculos.
Sinalização que indica o acesso de pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia, conforme
a Figura 43.
5.3.5.3 Sanitário
Todos os sanitários devem ser sinalizados com o símbolo representativo de sanitário, de acordo com
cada situação, conforme as Figuras 44 a 50.
5.3.5.4 Circulação
5.3.5.5 Comunicação
As Figuras 58 a 61 devem ser utilizadas para sinalização dos equipamentos ou serviços de comunicação.
Portas e passagens, quando sinalizadas, devem ter números e/ou letras e/ou pictogramas e sinais
com texto em relevo, incluindo Braille. Todas as portas de sanitários, banheiros e vestiários devem ser
sinalizadas.
a) a sinalização deve estar localizada na faixa de alcance entre 1,20 m e 1,60 m em plano vertical,
conforme a Figura 62. Quando instalada entre 0,90 m e 1,20 m, deve estar na parede ao lado da
maçaneta, em plano inclinado entre 15° e 30° da linha horizontal, e atender ao descrito em 5.4.6,
quando exceder 0,10 m;
b) a sinalização, quando instalada nas portas, deve ser centralizada e não pode conter informações
táteis. Para complementar a informação instalada na porta, deve existir informação tátil ou sonora
na parede adjacente a ela ou no batente, conforme a Figura 62;
c) em portas duplas, com maçaneta central, instalar ao lado da porta direita;
d) nas passagens a sinalização deve ser instalada na parede adjacente, conforme a Figura 62;
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e) os elementos de sinalização devem ter formas que não agridam os usuários, evitando cantos
vivos e arestas cortantes.
Dimensões em metros
0,10
a) Portas b) Passagens
a) Porta b) Passagem
5.4.2.1 Os planos e mapas acessíveis são representações visuais, táteis e/ou sonoras que servem
para orientação e localização de lugares, rotas, fenômenos geográficos, cartográficos e espaciais.
5.4.2.3 Estes planos e mapas devem ser construídos de forma a permitir acesso, alcance visual
e manual, atendendo à Seção 4 e 5.4.1-a).
A sinalização de identificação de pavimentos (andares) junto a escadas fixas e rampas deve ser
visual, em relevo e em Braille. A sinalização visual e em relevo pode ser aplicada no corrimão ou na
parede, conforme a Figura 63. A sinalização em Braille deve estar obrigatoriamente posicionada na
geratriz superior do prolongamento do corrimão, conforme a Figura 64.
Dimensões em metros
Na sinalização do pavimento em
Braille, o alto-relevo é opcional
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Dimensões em metros
É considerado degrau isolado a sequência de até dois degraus. Este desnível deve ser sinalizado em
toda a sua extensão, no piso e no espelho, com uma faixa de no mínimo 3 cm de largura contrastante
com o piso adjacente, preferencialmente fotoluminescente ou retroiluminada.
a) aplicada aos pisos e espelhos em suas bordas laterais e/ou nas projeções dos corrimãos,
contrastante com o piso adjacente, preferencialmente fotoluminescente ou retroiluminada,
conforme as opções demonstradas na Figura 65;
b) igual ou maior que a projeção dos corrimãos laterais, e com no mínimo 7 cm de comprimento
e 3 cm de largura;
NOTA Recomenda-se estender a sinalização no comprimento total dos degraus com elementos que
incorporem também características antiderrapantes.
Dimensões em metros
a) Opção A
Dimensões em metros
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b) Opção B
Figura 65 (conclusão)
5.4.5 Sinalização de elevadores e plataformas elevatórias
5.4.5.1 Painéis de chamada de elevadores e plataformas elevatórias devem ter informações em relevo
e em Braille de sua operação e estar compatíveis com as ABNT NM 313 e ABNT NBR ISO 9386-1.
5.4.5.2 A sinalização do pavimento deve estar localizada nos dois batentes externos, indicando
o andar, e deve ser em relevo e em Braille. A altura dos caracteres deve variar de 15 mm a 50 mm,
e a distância entre eles deve ser de 5 mm. Deve ser instalada a uma altura entre 1,20 m e 1,60 m,
medida do piso.
5.5.1.1 A sinalização de emergência deve direcionar o usuário para saídas de emergência ou rota de
fuga. Devem ser observadas as normas e instruções de sinalização de emergência.
5.5.1.2 As rotas de fuga e as saídas de emergência devem ser sinalizadas, para localização,
advertência e instruções, com informações visuais, sonoras e táteis, de acordo com 5.2.
5.5.1.3 Nas escadas que interligam os diversos pavimentos, inclusive nas de emergência, junto às
portas corta-fogo, deve haver sinalização tátil, visual e/ou sonora, informando o número do pavimento.
A mesma informação deve ser sinalizada nos corrimãos, conforme 5.4.3. Internamente, locais
confinados, como quartos de locais de hospedagem, de hospitais e de instituições públicas e privadas
de uso múltiplo ou coletivo, devem conter mapa acessível de rota de fuga da edificação, conforme 5.4.2.
5.5.2 Sinalização de área de resgate, de espaço reservado para P.C.R. e de vaga reservada
para veículo
O acesso às áreas de resgate deve ser identificado conforme o disposto na ABNT NBR 13434.
As áreas de resgate devem atender às exigências de 6.4.2.
O espaço reservado para P.C.R. (M.R.) deve ser demarcado em local que não interfira na área de
circulação e deve atender ao disposto em 10.19.3. Deve ser sinalizado com o SIA, com dimensões
mínimas de 15 × 15 cm, conforme a Figura 66.
Dimensões em metros
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As vagas reservadas para veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas idosas ou com
deficiência devem atender ao estabelecido em 6.14 e ser sinalizadas, conforme normas específicas
(ver Bibliografia [18], [19] e [20]).
5.6 Alarmes
5.6.1.3 Todo alarme ou componente que utiliza recursos elétricos deve estar de acordo com a
ABNT NBR IEC 60529. Em ambientes com instalações de água, como sanitários e cozinhas, o grau de
proteção deve ser IP 66. Para os demais ambientes, o grau de proteção mínimo é IP 54. As instalações
elétricas devem atender ao disposto na ABNT NBR 5410.
5.6.2 Características
Os alarmes visuais, táteis e/ou sonoros devem atender às condições descritas em 5.2.
Os alarmes devem ter características próprias e podem, em função destas, combinar a utilização
de sinais de localização, de advertência e de instrução.
5.6.3 Instalações
Os alarmes de emergência devem ser instalados nas áreas interna e externa de espaços confinados
(ver 5.6.1.1) ou nos locais citados em 5.6.1.2. Deve ser garantida para a pessoa que aciona os alarmes
a informação visual e auditiva de que eles estão funcionando, além do alcance manual. Os locais que
dispuserem de alarme devem ser obrigatoriamente monitorados. O tom e a frequência dos alarmes de
emergência devem ser diferentes do alarme de incêndio.
Deve ser instalado dispositivo de alarme de emergência próximo à bacia, no boxe do chuveiro e na
banheira para acionamento por uma pessoa sentada ou em caso de queda nos sanitários, banheiros e
vestiários acessíveis. Recomenda-se a instalação de dispositivos adicionais em posições estratégicas,
como lavatórios e portas, entre outros. A altura de instalação deve ser de 40 cm do piso, conforme
a Figura 67. Os dispositivos devem atender ao descrito em 4.6.7 e ter cor que contraste com a cor
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da parede.
Dimensões em metros
0,40
0,40
6 Acessos e circulação
Nesta Seção são estabelecidos os critérios de acessibilidade nos acessos e circulação para todas
as pessoas.
6.1.1.1 As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso público ou coletivo devem ser servidas de
uma ou mais rotas acessíveis. As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos
habitacionais necessitam ser acessíveis em suas áreas de uso comum. As unidades autônomas
acessíveis devem estar conectadas às rotas acessíveis. Áreas de uso restrito, conforme definido
em 3.1.38, como casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico e outros com funções
similares, não necessitam atender às condições de acessibilidade desta Norma.
6.1.1.2 A rota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes
externos e internos de espaços e edificações, e que pode ser utilizada de forma autônoma e segura por
todas as pessoas. A rota acessível externa incorpora estacionamentos, calçadas, faixas de travessias
de pedestres (elevadas ou não), rampas, escadas, passarelas e outros elementos da circulação.
A rota acessível interna incorpora corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores e outros elementos
da circulação.
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6.1.2 Iluminação
Toda rota acessível deve ser provida de iluminação natural ou artificial com nível mínimo de iluminância
de 150 lux, medido a 1,00 m do chão. São aceitos níveis inferiores de iluminância para ambientes
específicos, como cinemas, teatros ou outros, conforme normas técnicas específicas.
6.2.3 Os acessos devem ser vinculados através de rota acessível à circulação principal e às
circulações de emergência. Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos de forma
permanente.
6.2.4 O percurso entre o estacionamento de veículos e os acessos deve compor uma rota acessível.
Quando da impraticabilidade de se executar uma rota acessível entre o estacionamento e os acessos,
devem ser previstas, em outro local, vagas de estacionamento para pessoas com deficiência e para
pessoas idosas, a uma distância máxima de 50 m até um acesso acessível.
6.2.5 Quando existirem dispositivos de segurança e para controle de acesso, do tipo catracas, cancelas,
portas ou outros, pelo menos um deles em cada conjunto deve ser acessível, garantindo ao usuário
o acesso, manobra, circulação e aproximação para o manuseio do equipamento com autonomia.
6.2.6 A instalação do dispositivo acessível para controle de acesso deve prever manobra de cadeira
de rodas, conforme o disposto em 4.3.2, 4.3.4 e 4.3.5, e os eventuais comandos acionáveis por
usuários devem estar posicionados à altura indicada em 4.6.9.
6.2.7 Quando existir porta giratória, deve ser prevista, junto a esta, outra entrada que garanta as
condições de acessibilidade. Portas giratórias devem ser evitadas, mas quando forem instaladas, as
dimensões entre as pás devem ser compatíveis com as medidas necessárias para o deslocamento
de uma pessoa em cadeira de rodas e devem ainda ser dotadas de sistema de segurança para
rebatimento das pás em caso de sinistro.
6.2.8 Deve ser prevista a sinalização informativa e direcional da localização das entradas e saídas
acessíveis, de acordo com o estabelecido na Seção 5.
2
x≤5 5 < x ≤ 20 1
6.3.4.2 Em reformas, pode-se considerar o desnível máximo de 75 mm, tratado com inclinação
máxima de 12,5 %, conforme a Tabela 5, sem avançar nas áreas de circulação transversal, e protegido
lateralmente com elemento construído ou vegetação.
6.3.4.3 Nas áreas de circulação, quando o desnível for lateral, observar o descrito em 4.3.7.
6.3.4.4 As soleiras das portas ou vãos de passagem que apresentem desníveis de até no máximo
um degrau devem ter parte de sua extensão substituída por rampa, com largura mínima de 0,90 m
e com inclinação em função do desnível apresentado, atendendo aos parâmetros estabelecidos
nas Tabelas 4 e 5. Parte do desnível deve ser vencida com rampa, e o restante da extensão pode
permanecer com degrau, desde que associado, no mínimo em um dos lados, a uma barra de apoio
horizontal ou vertical, com comprimento mínimo de 0,30 m e com o seu eixo posicionado a 0,75 m de
altura do piso, sem avançar sobre a área de circulação pública.
6.3.5 Grelhas e juntas de dilatação
Em rotas acessíveis, as grelhas e juntas de dilatação devem estar fora do fluxo principal de circulação.
Quando não for possível tecnicamente, os vãos devem ter dimensão máxima de 15 mm, devem ser
instalados perpendicularmente ao fluxo principal ou ter vãos de formato quadriculado/circular, quando
houver fluxos em mais de um sentido de circulação.
6.3.6 Tampas de caixas de inspeção e de visita
A superfície das tampas deve estar nivelada com o piso adjacente, e eventuais frestas devem possuir
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dimensão máxima de 15 mm. As tampas devem estar preferencialmente fora do fluxo principal de
circulação.
As tampas devem ser firmes, estáveis e antiderrapantes sob qualquer condição, e as suas eventuais
texturas, estampas ou desenhos na superfície não podem ser similares à sinalização de piso tátil de
alerta ou direcional.
6.3.7 Capachos, forrações, carpetes, tapetes e similares
Devem ser evitados em rotas acessíveis.
Quando existentes, eles devem ser firmemente fixados ao piso, embutidos ou sobrepostos e nivelados
de maneira que um eventual desnível não exceda 5 mm. As superfícies não podem ter enrugamento
e as felpas ou forros não podem prejudicar o deslocamento das pessoas.
6.3.8 Sinalização no piso
A sinalização visual e tátil no piso indica situações de risco e direção. Deve atender ao disposto
em 5.4.6 e em normas específicas.
6.4.1.1 As rotas de fuga devem atender ao disposto na ABNT NBR 9077 e em outras regulamentações
locais contra incêndio e pânico. As portas de corredores, acessos, áreas de resgate, escadas de
emergência e descargas integrantes de rotas de fuga acessíveis devem ser dotadas de barras
antipânico, conforme a ABNT NBR 11785.
6.4.1.2 Quando em ambientes fechados, as rotas de fuga devem ser sinalizadas conforme o disposto
na Seção 5 e na ABNT NBR 13434, e iluminadas com dispositivos de balizamento de acordo com
o estabelecido na ABNT NBR 10898.
Dimensões em metros
a) Espaço reservado para P.C.R. – Exemplo 1 b) Espaço reservado para P.C.R. – Exemplo 2
Dimensões em metros
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c) Espaço reservado para P.C.R. – Exemplo 3 d) Espaço reservado para P.C.R. – Exemplo 4
Figura 69 (conclusão)
6.4.2.4 Em edificações existentes, em que seja impraticável a previsão da área de resgate, deve
ser definido um plano de fuga em que constem os procedimentos de resgate para as pessoas com
os diferentes tipos de deficiência.
Recomenda-se prever uma área de descanso, fora da faixa de circulação, a cada 50 m, para piso
com até 3 % de inclinação, ou a cada 30 m, para piso com 3 % a 5 % de inclinação. Recomenda-se
a instalação de bancos com encosto e braços. Para inclinações superiores a 5 %, deve ser atendido
o descrito em 6.6. Estas áreas devem estar dimensionadas para permitir também a manobra de
cadeiras de rodas.
6.6 Rampas
6.6.1 Gerais
São consideradas rampas às superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5 %. Os pisos
das rampas devem atender às condições de 6.3.
6.6.2 Dimensionamento
Para garantir que uma rampa seja acessível, são definidos os limites máximos de inclinação,
os desníveis a serem vencidos e o número máximo de segmentos.
A inclinação das rampas, conforme a Figura 70, deve ser calculada conforme a seguinte equação:
h × 100
i=
c
onde
h é a altura do desnível;
Dimensões em metros
i i
i i
a) Vista superior
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a) Vista superior
h
h
h
h
b) Vista lateral
Figura 70 – Dimensionamento de rampas
b) Vista lateral
6.6.2.1 As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na Tabela 4. Para
inclinação entre 6,25 % e 8,33 %, é recomendado criar áreas de descanso (ver 6.5) nos patamares,
a cada 50 m de percurso. Excetuam-se deste requisito as rampas citadas em 10.4 (plateia e palcos),
10.12 (piscinas) e 10.14 (praias).
6.6.2.3 Para rampas em curva, a inclinação máxima admissível é de 8,33 % (1:12) e o raio mínimo
de 3,00 m, medido no perímetro interno à curva, conforme a Figura 71.
Dimensões em metros
r Pa
tama tam
Pa ar
c
n. 1,2
0 mí 0m
2
1, 1,50 adoreco 1,5 ín.
d m 0
en
c
en
c om da
re do
c
o
0 mínim
R = 3,0 L
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6.6.2.5 A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas.
A largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o
mínimo admissível de 1,20 m.
6.6.2.6 Toda rampa deve possuir corrimão com duas alturas em cada lado, conforme demonstrado
na Figura 72.
6.6.2.8 Quando não houver paredes laterais, as rampas devem incorporar elementos de segurança,
como guarda-corpo, corrimãos e guias de balizamento com altura mínima de 0,05 m, instalados
ou construídos nos limites da largura da rampa, conforme a Figura 72.
6.6.2.9 A projeção dos corrimãos pode incidir dentro da largura mínima admissível da rampa em
até 10 cm de cada lado, exceto nos casos previstos em 6.6.2.7.
A guia de balizamento pode ser de alvenaria ou de outro material alternativo, com a mesma finalidade,
com altura mínima de 5 cm. Deve atender às especificações da Figura 72 e ser garantida em rampas
e escadas.
Dimensões em metros
Os patamares no início e no término das rampas devem ter dimensão longitudinal mínima de 1,20 m. Entre
os segmentos de rampa devem ser previstos patamares intermediários com dimensão longitudinal
mínima de 1,20 m, conforme a Figura 73. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter
dimensões iguais à largura da rampa.
Dimensões em metros
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Área de
circulação
adjacente
6.6.4.1 Quando houver porta nos patamares, sua área de varredura não pode interferir na dimensão
mínima do patamar.
6.6.4.2 A inclinação transversal dos patamares não pode exceder 2 % em rampas internas e 3 % em
rampas externas.
Quando houver degraus ou escadas em rotas acessíveis, estes devem estar associados a rampas
ou equipamentos eletromecânicos de transporte vertical. Deve-se dar preferência à rampa.
Nas rotas acessíveis não podem ser utilizados degraus e escadas fixas com espelhos vazados.
Quando houver bocel ou espelho inclinado, a projeção da aresta pode avançar no máximo 1,5 cm
sobre o piso abaixo, conforme a Figura 74.
Dimensões em centímetros
Bocel Quina
p
p
e
e
a) Bocel b) Espelho inclinado
A sequência de até dois degraus é considerada degrau isolado. Degraus isolados devem ser evitados.
Rampas junto aos degraus isolados devem ter largura livre mínima de 1,20 m, conforme 6.6.2.5.
Quando o degrau isolado for uma soleira, deve ser atendido o descrito em 6.3.4.4.
6.8 Escadas
6.8.2 As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada ou degraus
isolados. Para o dimensionamento, devem ser atendidas as seguintes condições:
6.8.3 A largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas, conforme
a ABNT NBR 9077. A largura mínima para escadas em rotas acessíveis é de 1,20 m, e elas devem
dispor de guia de balizamento conforme 6.6.3.
6.8.4 Em construções novas, o primeiro e o último degraus de um lance de escada devem distar no
mínimo 0,30 m da área de circulação adjacente e devem estar sinalizados de acordo com o disposto
na Seção 5.
6.8.5 A inclinação transversal dos degraus não pode exceder 1 % em escadas internas e 2 % em
escadas externas.
6.8.6 Escadas com lances curvos ou mistos devem atender à ABNT NBR 9077, porém é necessário
que, à distância de 0,55 m da borda interna da escada, correspondente à linha imaginária sobre
a qual sobe ou desce uma pessoa que segura o corrimão, os pisos e espelhos sejam dimensionados
conforme 6.8.2 e Figura 75.
Dimensões em metros
Linha
imaginária
55
0,
≥0
,15
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6.8.7 As escadas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível e sempre que houver
mudança de direção.
6.8.8 Entre os lances da escada devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal mínima
de 1,20 m. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da
escada. Quando houver porta nos patamares, sua área de varredura não pode interferir na dimensão
mínima do patamar.
6.8.9 A inclinação transversal dos patamares não pode exceder 1 % em escadas internas e 2 %
em escadas externas.
6.9.1 Generalidades
Os corrimãos podem ser acoplados aos guarda-corpos e devem ser construídos com materiais rígidos.
Devem ser firmemente fixados às paredes ou às barras de suporte, garantindo condições seguras de
utilização. Devem ser sinalizados conforme a Seção 5.
Quando não houver paredes laterais, as rampas ou escadas devem incorporar elementos de segurança,
como guia de balizamento e guarda-corpo, e devem respeitar os demais itens de segurança desta
Norma, como dimensionamento, corrimãos e sinalização.
Os valores identificados como máximos e mínimos, citados em 6.9.2 a 6.9.4, devem ser considerados
absolutos, e as demais dimensões devem ter tolerância de mais ou menos 20 mm.
6.9.2 Guarda-corpos
6.9.3 Corrimãos
6.9.3.2 Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas em ambos os lados, a 0,92 m
e a 0,70 m do piso, medidos da face superior até o bocel ou quina do degrau (no caso de escadas)
ou do patamar, acompanhando a inclinação da rampa, conforme a Figura 76. Devem prolongar-se por
no mínimo 0,30 m nas extremidades. No caso de escadas em curva, é necessário atender ao descrito
em 6.8.6. Quando se tratar de degrau isolado (ver 6.7.2), a instalação de corrimão ou barra de apoio
é obrigatória e deve atender ao descrito em 6.9.4.1 ou 6.9.4.2.
Dimensões em metros
Guarda-corpo
Apoio do corrimão
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a) Corrimão em escadas
Guarda-corpo
Apoio do corrimão
b) Corrimão em rampas
6.9.3.3 Os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares das escadas
e rampas, e sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão, conforme a Figura 76.
6.9.3.4 As extremidades dos corrimãos devem ter acabamento recurvado, ser fixadas ou justapostas
à parede ou piso, ou ainda ter desenho contínuo, sem protuberância, conforme a Figura 76.
NOTA Em edificações existentes, onde for impraticável promover o prolongamento do corrimão no sentido
do caminhamento, este pode ser feito ao longo da área de circulação ou fixado na parede adjacente.
6.9.3.5 Em escadas e rampas com largura igual ou superior a 2,40 m, a instalação de corrimãos
deve atender no mínimo a uma das seguintes condições, salvo escadas e rampas contempladas
em 6.4.1.1:
a) corrimãos laterais contínuos, em ambos os lados, com duas alturas de 0,70 m e 0,92 m do piso,
conforme 6.9.3.3 e Figura 76;
b) corrimão intermediário, duplo e com duas alturas, de 0,70 m e 0,92 m do piso, garantindo
a largura mínima de passagem de 1,20 m, respeitando 6.9.3.6 e a Figura 77.
Dimensões em metros
Piso de
alerta
≥ 1,20
Degrau
Corrimão
duplo
.30 .30 .30
.30 Prolongamento
Patamar ≥ 1,40
Patamar do corrimão
Sobe Sobe
a) Vista superior
Apoio do corrimão
Corrimão duplo
Patamar
Degrau
Guarda-corpo
Piso de alerta
b) Perspectiva
Figura 77 (conclusão)
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6.9.4.1 Quando se tratar de degrau isolado, com um único degrau, deve ser instalado um corrimão,
respeitando o descrito em 4.6.5, com comprimento mínimo de 0,30 m, cujo ponto central esteja
posicionado a 0,75 m de altura, medida a partir do bocel ou quina do degrau, conforme a Figura 78.
Dimensões em metros
6.9.4.2 Quando se tratar de degrau isolado, com dois degraus, os corrimãos devem ser instalados
a 0,92 m e a 0,70 m de altura do piso, medida da face superior até o bocel ou quina do degrau em
ambos os lados, com duas alturas, conforme a Figura 79. Se o vão for igual ou superior a 2,40 m, pode
ser adotado um só corrimão intermediário com duas alturas, a 0,92 m e a 0,70 m de altura do piso,
medida da face superior até o bocel ou quina do degrau, conforme a Figura 80. Os corrimãos devem
prolongar-se por no mínimo 0,30 m nas extremidades.
Dimensões em metros
Dimensões em metros
Figura 80 – Corrimão intermediário com duas alturas em degrau isolado, com dois degraus
em planta – Exemplo
Equipamento
6.10.2.2 Externa e internamente nos elevadores verticais ou inclinados, deve haver sinalização tátil
e visual conforme estabelecido na Seção 5, informando:
6.10.2.3 Em elevadores verticais ou inclinados, deve haver dispositivo de comunicação para solicitação
de auxílio nos pavimentos e no equipamento.
6.10.2.4 Em caso de reforma, em que as dimensões mínimas dos poços dos elevadores sejam
inferiores às medidas previstas na ABNT NBR NM 313, o elevador deve atender a todas as outras
exigências da norma, para ser acessível a outras pessoas com deficiência, e no edifício deve ser
prevista outra forma de circulação vertical acessível.
6.10.3.1 As plataformas de percurso aberto devem ter fechamento contínuo e não podem ter vãos,
em todas as laterais, até a altura de 1,10 m do piso da plataforma.
6.10.3.2 A plataforma de percurso aberto só é usada em percursos até 2,00 m, nos intervalos de
2,00 m a 4,00 m, e somente com caixa enclausurada (percurso fechado).
6.10.3.3 A plataforma deve possuir dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio nos
pavimentos atendidos e no equipamento para utilização acompanhada e/ou assistida.
6.10.3.4 As plataformas de elevação vertical devem atender à ABNT NBR ISO 9386-1.
Os parâmetros para esse equipamento devem atender à ABNT NBR ISO 9386-2.
6.10.4.1 A plataforma de elevação inclinada pode ser utilizada em reformas de edificações de uso
público ou coletivo, quando demonstrada a impraticabilidade de outra forma de acesso, através
de laudo técnico emitido por profissional habilitado.
6.10.4.2 Quando utilizada, deve ser garantido que haja parada programada nos patamares ou pelo
menos a cada 3,20 m de desnível. Deve ser previsto assento escamoteável ou rebatível para uso
de pessoas com mobilidade reduzida.
6.10.4.3 Na área de espera para embarque da plataforma de elevação inclinada, deve haver sinalização
tátil e visual informando a obrigatoriedade de acompanhamento por pessoal habilitado durante a sua
utilização, e um intercomunicador para solicitação de auxílio, instalado a uma altura de 0,80 m a 1,00 m
do piso, conforme a Figura 81.
6.10.4.4 Nas plataformas de elevação inclinada, deve haver sinalização visual no piso, em cor
contrastante com a adjacente, demarcando a área de espera para embarque e o limite da projeção do
percurso do equipamento aberto ou em funcionamento, conforme a Figura 81.
Dimensões em metros
Esteiras rolantes não podem compor rotas acessíveis. Quando existentes, deve haver sinalização
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Nas escadas rolantes com plataforma para cadeira de rodas, deve haver informação da obrigatoriedade
de acompanhamento por pessoal habilitado durante a sua utilização e também de dispositivo de
comunicação para solicitação de auxílio nos pavimentos.
Equipamentos que não permitam utilização autônoma ou que tenham uma utilização limitada, como
plataformas com assento fixo e transportador de cadeira de rodas com esteira, não são considerados
dispositivos de acessibilidade.
6.11.1 Corredores
Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa
livre de barreiras ou obstáculos, conforme 6.12.6. As larguras mínimas para corredores em edificações
e equipamentos urbanos são:
a) 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m;
b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores
com extensão superior a 10,00 m;
d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas, conforme aplicação da equação apresentada
em 6.12.6.
6.11.1.1 Em edificações e equipamentos urbanos existentes, onde a adequação dos corredores seja
impraticável, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões que permitam a manobra
completa de uma cadeira de rodas (180°), sendo no mínimo um bolsão a cada 15,00 m. Neste caso,
a largura mínima do corredor deve ser de 0,90 m.
6.11.1.2 Para transposição de obstáculos, objetos e elementos com no máximo 0,40 m de extensão,
a largura mínima do corredor deve ser de 0,80 m, conforme 4.3.2. Acima de 0,40 m de extensão,
a largura mínima deve ser de 0,90 m.
6.11.2 Portas
6.11.2.1 Para utilização das portas em sequência, conforme a Figura 82, é necessário garantir
o espaço para rotação de 360°, o espaço para varredura das portas, os 0,60 m ao lado da maçaneta,
para permitir o alcance, a aproximação e a circulação de uma pessoa em cadeira de rodas. O vão livre
da porta deve ser maior ou igual a 0,80 m, conforme 6.11.2.4.
Dimensões em metros
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6.11.2.3 No deslocamento lateral, deve ser garantido 0,60 m de espaço livre de cada um dos lados,
conforme a Figura 84. Na impraticabilidade da existência destes espaços livres, deve-se garantir
equipamento de automação da abertura e fechamento das portas através de botoeira ou sensor,
conforme 6.11.2.9 e 6.11.2.10.
NOTA Esses espaços são necessários para facilitar a abertura da porta às pessoas em cadeira de rodas.
Dimensões em metros
mín.
1,50
0,80 0,60
mín. mín.
0,30
mín.
mín.
1,20
Dimensões em metros
0,90
mín.
1,50
mín.
1,50
mín.
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6.11.2.4 As portas, quando abertas, devem ter um vão livre maior ou igual a 0,80 m de largura
e 2,10 m de altura. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão
livre maior ou igual a 0,80 m. As portas dos elevadores devem atender ao estabelecido na
ABNT NBR NM 313.
O vão livre maior ou igual a 0,80 m deve ser garantido também no caso de portas de correr e sanfonada,
onde as maçanetas impeçam o seu recolhimento total, conforme a Figura 85. Quando instaladas em
locais de prática esportiva, as portas devem ter um vão livre maior ou igual a 1,00 m.
Dimensões em metros
0,80 0,80
6.11.2.5 O mecanismo de acionamento das portas deve requerer força humana direta igual ou inferior
a 36 N.
6.11.2.6 As portas devem ter condições de serem abertas com um único movimento, e suas maçanetas
devem ser do tipo alavanca, instaladas a uma altura entre 0,80 m e 1,10 m. Recomenda-se que
as portas tenham, na sua parte inferior, no lado oposto ao seu lado de abertura, um revestimento
resistente a impactos provocados por bengalas, muletas e cadeiras de rodas, até a altura de 0,40 m
a partir do piso, conforme a Figura 86.
6.11.2.7 As portas de sanitários e vestiários devem ter, no lado oposto ao seu lado de abertura, um
puxador horizontal, conforme 4.6.6.3, instalado à altura da maçaneta. O vão entre os batentes das
portas deve ser maior ou igual a 0,80 m.
Recomenda-se ter um revestimento resistente a impactos conforme a Figura 86 e que estas portas
ou batentes tenham cor contrastante com as cores da parede e do piso, de forma a facilitar a sua
localização. O dispositivo de travamento deve observar o descrito em 4.6.8.
Dimensões em metros
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> 2,10
Puxador horizontal
0,10 > 0,40 Maçaneta
0,80 a 1,10
0,50
> 0,80
0,40
Revestimento
resistente a impacto
a) Vista Figura
frontal b)Vista
86 – Porta de sanitários e vestiários superior
6.11.2.8 As portas do tipo vaivém devem ter visor com largura mínima de 0,20 m, tendo sua face
inferior situada entre 0,40 m e 0,90 m do piso, e a sua face superior no mínimo a 1,50 m do piso.
O visor deve estar localizado no mínimo entre o eixo vertical central da porta e o lado oposto às
dobradiças da porta, conforme a Figura 87.
Dimensões em metros
0,20 Visor
mín.
Puxador
vertical
1,50 mín.
0,80 a 1,10
0,40 a 0,90
6.11.2.10 Quando as portas forem acionadas por sensores ópticos, estes devem estar ajustados
para detectar pessoas de baixa estatura, crianças e usuários de cadeiras de rodas. Deve também ser
previsto dispositivo de segurança que impeça o fechamento da porta sobre a pessoa.
6.11.2.11 Em portas de correr, recomenda-se a instalação de trilhos na sua parte superior.
Os trilhos ou as guias inferiores devem estar nivelados com a superfície do piso, e eventuais frestas
resultantes da guia inferior devem ter largura de no máximo 15 mm.
6.11.2.12 Quando instaladas em locais de prática de esportes, as portas devem ter vão livre mínimo
de 1,00 m.
6.11.2.13 Portas e paredes envidraçadas, localizadas nas áreas de circulação, devem ser claramente
identificadas com sinalização visual de forma contínua, para permitir a fácil identificação visual
da barreira física. Para isto também devem ser consideradas as diferentes condições de iluminação
de ambos os lados das paredes ou portas de vidro.
Características da sinalização visual nas portas e paredes de vidro:
a) a sinalização deve ser contínua, composta por uma faixa com no mínimo 50 mm de espessura,
instalada a uma altura entre 0,90 m e 1,00 m em relação ao piso acabado. Esta faixa pode ser
substituída por uma composta por elementos gráficos instalados de forma contínua, cobrindo
no mínimo a superfície entre 0,90 m e 1,00 m em relação ao piso;
b) nas portas das paredes envidraçadas que façam parte de rotas acessíveis, deve haver uma faixa
de sinalização visual emoldurando-as, com dimensão mínima de 50 mm de largura, conforme
a Figura 88, ou outra forma de evidenciar o local de passagem;
c) recomenda-se que a faixa tenha duas cores, com o mínimo de 30 pontos de contraste de LRV
entre elas;
d) recomenda-se a aplicação de mais duas faixas contínuas com no mínimo 50 mm de altura, uma a
ser instalada entre 1,30 m e 1,40 m, e a outra entre 0,10 m e 0,30 m, em relação ao piso acabado,
conforme a Figura 88.
Dimensões em metros
0,10 a 0,30
2
0,90 a 1,00
1,30 a 1,40
Legenda
6.11.3 Janelas
6.11.3.1 A altura das janelas deve considerar os limites de alcance visual conforme 4.8, exceto
em locais onde devam prevalecer a segurança e a privacidade.
6.11.3.2 Cada folha ou módulo de janela deve poder ser operado com um único movimento, utilizando
apenas uma das mãos, conforme a Figura 89. Os comandos devem atender ao disposto em 4.6.9.
Dimensões em metros
0,60 – 1,20
Calçadas e vias exclusivas de pedestres devem ter piso conforme 6.3 e garantir uma faixa livre
(passeio) para a circulação de pedestres, sem degraus.
A inclinação transversal da faixa livre (passeio) das calçadas ou das vias exclusivas de pedestres não
pode ser superior a 3 %. Eventuais ajustes de soleira devem ser executados sempre dentro dos lotes;
em calçadas existentes com mais de 2,00 m de largura, podem ser executados nas faixas de acesso
(ver 6.12.3).
A inclinação longitudinal da faixa livre (passeio) das calçadas ou das vias exclusivas de pedestres
deve sempre acompanhar a inclinação das vias lindeiras.
A largura da calçada pode ser dividida em três faixas de uso, conforme definido a seguir e demonstrado
pela Figura 90:
a) faixa de serviço: serve para acomodar o mobiliário, os canteiros, as árvores e os postes de
iluminação ou sinalização. Nas calçadas a serem construídas, recomenda-se reservar uma faixa
de serviço com largura mínima de 0,70 m;
b) faixa livre ou passeio: destina-se exclusivamente à circulação de pedestres, deve ser livre
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de qualquer obstáculo, ter inclinação transversal até 3 %, ser contínua entre lotes e ter no mínimo
1,20 m de largura e 2,10 m de altura livre;
c) faixa de acesso: consiste no espaço de passagem da área pública para o lote. Esta faixa
é possível apenas em calçadas com largura superior a 2,00 m. Serve para acomodar a rampa
de acesso aos lotes lindeiros sob autorização do município para edificações já construídas.
Dimensões em metros
Mín. 2,10
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0,70 1,20
Largura da calçada
O acesso de veículos aos lotes e aos seus espaços de circulação e estacionamento deve ser feito
de forma a não interferir na faixa livre de circulação de pedestres, sem criar degraus ou desníveis,
conforme exemplo da Figura 91. Nas faixas de serviço e de acesso é permitida a existência de rampas.
Dimensões em metros
a) Vista superior
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b) Corte
Dimensões em metros
Lote
Obras
Passeio
Guia
1,20
S S Leito
carroçável
1,50
Rampa provisória Tapume
i máx. = 10%
Admite-se que a faixa livre possa absorver com conforto um fluxo de tráfego de 25 pedestres por
minuto, em ambos os sentidos, a cada metro de largura. Para determinação da largura da faixa livre
em função do fluxo de pedestres, utiliza-se a seguinte equação:
F
L=
K
+ ∑ i ≥ 1, 20 m
onde
F é a largura necessária para absorver o fluxo de pedestres estimado ou medido nos horários
de pico, considerando o nível de conforto de 25 pedestres por minuto a cada metro de
largura;
As travessias de pedestres nas vias públicas, nas vias de áreas internas de edificações ou em espaços
de uso coletivo e privativo, com circulação de veículos, devem ser acessíveis das seguintes formas:
com redução de percurso, com faixa elevada ou com rebaixamento de calçada.
A definição da localização das travessias nas vias públicas (no meio de quadra, próximo às esquinas
ou nas esquinas) é de responsabilidade do município.
Dimensões em metros
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Estacionamento Estacionamento
de veículos de veículos
Meio-fio
Travessia elevada
A faixa elevada, quando instalada, deve atender à legislação específica (ver [17] da Bibliografia).
Dimensões em metros
Alinhamento do imóvel
≥ 1,20a
Calçada Calçada
Sarjeta Meio-fio
-
Pista
Faixa de travessia
6.12.7.3.1 Não pode haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o leito carroçável.
Em vias com inclinação transversal do leito carroçável superior a 5 %, deve ser implantada uma
faixa de acomodação de 0,45 m a 0,60 m de largura ao longo da aresta de encontro dos dois planos
inclinados em toda a largura do rebaixamento, conforme a Figura 95.
Dimensões em metros
6.12.7.3.2 A largura da rampa central dos rebaixamentos deve ser de no mínimo 1,20 m. Recomenda-se,
sempre que possível, que a largura seja igual ao comprimento das faixas de travessia de pedestres.
Os rebaixamentos em ambos os lados devem ser alinhados entre si.
6.12.7.3.3 Nos locais em que o rebaixamento estiver localizado entre jardins, floreiras, canteiros ou
outros obstáculos, abas laterais podem ser eliminadas ou adequadas, conforme exemplo da Figura 96.
Quando houver abas, as inclinações devem ser iguais ou menores que o percentual de inclinação
da rampa.
Dimensões em metros
Alinhamento do imóvel
≥ 1,20b
Calçada Sobe Sobe Calçada
i < 5% i < 5%
Sarjeta --
Meio-fio
Pista
Faixa de travessia
6.12.7.3.4 Em calçadas estreitas onde a largura do passeio não seja suficiente para acomodar o
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rebaixamento e a faixa livre com largura de no mínimo 1,20 m, pode ser feito o rebaixamento de
rampas laterais com inclinação de até 5 %, ou pode ser adotada, a critério do órgão de trânsito
do município, faixa elevada de travessia, ou ainda redução do percurso de travessia. A Figura 97
demonstra um exemplo de solução.
Dimensões em metros
Alinhamento do imóvel
Patamar intermediário
para evitar inundação da calçada
Sobe Sobe
≥ 1,20b
i < 5% i < 5%
Calçada Calçada
Meio-fio
--
Sarjeta
6.12.7.3.5 Em canteiro divisor de pistas, deve ser garantido rebaixamento do canteiro com largura
igual à da faixa de travessia ou ser adotada a faixa elevada.
6.13.1 As passarelas de pedestres devem ser providas de rampas, ou rampas e escadas, ou rampas
e elevadores, ou escadas e elevadores, para a sua transposição. As rampas, escadas e elevadores
devem atender ao disposto nesta Norma.
6.13.2 A largura da passarela deve ser determinada em função do volume de pedestres estimado
para os horários de maior movimento.
b) para os veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência.
A sinalização vertical das vagas reservadas deve estar posicionada de maneira a não interferir com as
áreas de acesso ao veículo e com a circulação dos pedestres.
NOTA A sinalização das vagas na via pública é regulamentada por legislação específica (ver [19] e [20]
da Bibliografia).
6.14.1.1 As vagas para estacionamento para idosos devem ser posicionadas próximas das entradas,
garantindo o menor percurso de deslocamento.
6.14.1.2 As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas
com deficiência devem:
b) contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 m de largura, quando afastadas
da faixa de travessia de pedestres. Esse espaço pode ser compartilhado por duas vagas, no caso
de estacionamento paralelo, perpendicular ou obliquamente ao meio-fio;
c) estar vinculadas à rota acessível que as interligue aos polos de atração;
Todos os estacionamentos devem garantir uma faixa de circulação de pedestre que garanta um trajeto
seguro, com largura mínima de 1,20 m até o local de interesse. Este trajeto vai compor a rota acessível.
Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou coletivo, ou naqueles
localizados nas vias públicas, devem ser reservadas vagas para pessoas idosas e com deficiência.
Os percentuais das diferentes vagas estão definidos em legislação específica (ver [18] e [20]
da Bibliografia).
NOTA As vagas reservadas nas vias públicas são estabelecidas conforme os critérios do órgão de trânsito
com jurisdição sobre elas, respeitada a legislação vigente.
Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem obedecer aos parâmetros desta Norma
quanto às quantidades mínimas necessárias, localização, dimensões dos boxes, posicionamento
e características das peças, acessórios, barras de apoio, comandos e características de pisos
e desnível. Os espaços, peças e acessórios devem atender aos conceitos de acessibilidade, como
as áreas mínimas de circulação, de transferência e de aproximação, alcance manual, empunhadura
e ângulo visual, definidos na Seção 4.
Os valores identificados como máximos e mínimos nesta Seção devem ser considerados absolutos,
e as demais dimensões devem ter tolerâncias de mais ou menos 10 mm.
7.3 Localização
7.3.2 Recomenda-se que a distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto da edificação até
o sanitário ou banheiro acessível seja de até 50 m.
7.4.1 As instalações sanitárias acessíveis nas edificações e espaços de uso público e coletivo devem
estar distribuídas nas proporções e especificidades construtivas estabelecidas nesta Seção.
7.4.2 Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem possuir entrada independente, de modo
a possibilitar que a pessoa com deficiência possa utilizar a instalação sanitária acompanhada de uma
pessoa do sexo oposto.
7.4.2.1 Recomenda-se, para locais de prática esportiva, terapêutica e demais usos (ver 10.11
e 10.12), que os vestiários acessíveis excedentes sejam instalados nos banheiros coletivos, ou seja,
que as peças acessíveis, como chuveiros, bacias sanitárias, lavatórios e bancos, estejam integrados
aos demais.
7.4.3 O número mínimo de sanitários acessíveis está definido na Tabela 7 e em 7.4.3.1 a 7.4.3.3.
Privado A ser construída 5 % do total de cada peça sanitária, com no mínimo um,
áreas de uso onde houver sanitários
comum
A ser ampliada 5 % do total de cada peça sanitária, com no mínimo
ou reformada um por bloco
Existente Um no mínimo
NOTA As instalações sanitárias acessíveis que excederem a quantidade de unidades mínimas podem
localizar-se na área interna dos sanitários.
7.4.3.1 Em espaços de uso público ou uso coletivo que apresentem unidades autônomas de
comércio ou serviços, deve ser previsto no mínimo um sanitário por pavimento, localizado nas áreas
de uso comum do andar. Quando o cálculo da porcentagem de 5 % de peças sanitárias do pavimento
resultar em mais do que uma instalação sanitária ou fração, estas devem ser divididas por sexo para
cada pavimento.
7.4.3.3 Em edificações de uso coletivo a serem ampliadas ou reformadas, com até dois pavimentos
e área construída de no máximo 150 m2 por pavimento, as instalações sanitárias acessíveis podem
estar localizadas em um único pavimento.
7.4.4 Recomenda-se que, nos conjuntos de sanitários, seja instalada uma bacia infantil para uso
por pessoas com baixa estatura e crianças.
7.4.5 Banheiros e vestiários devem ter no mínimo 5 % do total de cada peça instalada acessível,
respeitada no mínimo uma de cada. Quando houver divisão por sexo, as peças devem ser consideradas
separadamente para efeito de cálculo.
7.4.6 Quanto ao número mínimo de instalações sanitárias em escolas, observar o descrito em 7.4.3.
b) área necessária para garantir a transferência lateral, perpendicular e diagonal para bacia sanitária,
conforme a Figura 98 e 7.7.1;
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c) a área de manobra pode utilizar no máximo 0,10 m sob a bacia sanitária e 0,30 m sob o lavatório,
conforme as Figuras 98 e 100;
d) deve ser instalado lavatório sem coluna ou com coluna suspensa, ou lavatório sobre o tampo, dentro do
sanitário ou boxe acessível, em local que não interfira na área de transferência para a bacia sanitária,
podendo a sua área de aproximação ser sobreposta à área de manobra, conforme a Figura 99;
e) os lavatórios devem garantir altura frontal livre na superfície inferior, conforme a Figura 99, e na
superfície superior a altura pode variar de 0,78 m a 0,80 m, exceto a infantil;
f) quando a porta instalada for do tipo de eixo vertical, ela deve abrir para o lado externo do sanitário
ou boxe e possuir um puxador horizontal no lado interno do ambiente, medindo no mínimo 0,40 m
de comprimento, afastamento de no máximo 40 mm e diâmetro entre 25 mm e 35 mm, conforme
a Figura 86;
g) pode ser instalada porta de correr, desde que atenda às condições previstas em 6.11.2.4
e 6.11.2.11;
h) para travamento das portas, deve ser observado o descrito em 4.6.8;
i) quando o boxe for instalado em locais de prática de esportes, as portas devem atender a um
vão livre mínimo de 1,00m;
k) alcance manual para acionamento da válvula sanitária, da torneira, das barras, puxadores
e trincos, e manuseio e uso dos acessórios conforme 4.6 e 7.6;
m) recomenda-se a instalação da ducha higiênica dotada de registro de pressão para regulagem da
vazão. Esta ducha deve ser instalada ao lado da bacia sanitária e dentro do alcance manual de
uma pessoa sentada, conforme 4.6.2;
o) quando houver mais de um sanitário acessível (ver Figura 100), recomenda-se que as bacias
sanitárias, áreas de transferência e barras de apoio sejam posicionadas simetricamente opostas,
contemplando todas as formas de transferência para a bacia, para atender a uma gama maior de
necessidades das pessoas com deficiência;
p) em edificações existentes ou em reforma, quando não for possível atender às medidas mínimas
de sanitário da Figura 100, serão admitidas as medidas mínimas demonstradas na Figura 101.
Dimensões em metros
0,10 máx.
∅ 1,50
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M.R.
M.R.
M.
R.
0,30 máx.
a) Vista superior
a) Vista dada
superior área dedetransferência
área transferência b)
b)Vista
Vista superior daárea
superior da áreadede manobra
manobra
Dimensões em metros
0,50
máx.
0,30
M.R.
0,78 a 0,80
0,12
0,65
0,30
≥ 0,30
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Dimensões em metros
0,10 máx.
∅ 1,50
do lavatório
Largura
0,30 máx.
Vista superior
Dimensões em metros
Comprimento da bacia
com tubo de ligação
0,10 máx.
1,20
do lavatório
Largura
1,50
Vista superior
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Figura 101 – Medidas mínimas de um sanitário acessível em caso de reforma – Vista superior
c) ter grelhas e ralos posicionados fora das áreas de manobra e de transferência.
7.6.1 Todas as barras de apoio utilizadas em sanitários e vestiários devem resistir a um esforço
mínimo de 150 kg no sentido de utilização da barra, sem apresentar deformações permanentes ou
fissuras, ter empunhadura conforme a Seção 4 e estar firmemente fixadas a uma distância mínima de
40 mm entre a sua base de suporte (parede, painel, entre outros), até a face interna da barra. Suas
extremidades devem estar fixadas nas paredes ou ter desenvolvimento contínuo até o ponto de fixação,
com formato recurvado. Quando necessários, os suportes intermediários de fixação devem estar sob
a área de empunhadura, garantindo a continuidade de deslocamento das mãos. O comprimento e a
altura de fixação são determinados em função de sua utilização, conforme exemplos apresentados
em 7.7.2.3 e 7.7.2.4.
7.6.2 Quando executadas em material metálico, as barras de apoio e seus elementos de fixação e
instalação devem ser confeccionados em material resistente à corrosão, conforme a ABNT NBR 10283,
e a determinação da aderência do acabamento conforme a ABNT NBR 11003.
7.6.3 As dimensões mínimas das barras devem respeitar as aplicações definidas nesta Norma,
com seção transversal entre 30 mm e 45 mm, conforme a Figura 102, detalhadas no Anexo C.
O comprimento e o modelo variam de acordo com as peças sanitárias às quais estão associados
e são tratados na Seção 7.
Dimensões em milímetros
40 mín 40 mín
a) Vista superior
a) Vista superior
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∅ 30 a 45 ∅ 30 a 45
40 mín.
b)b)Vista
Vistafrontal
frontal
7.6.4 As barras podem ser fixas (nos formatos reta, em “U”, em “L”) ou articuladas, conforme
detalhado no Anexo C.
As barras em “L” podem ser em uma única peça ou compostas, a partir do posicionamento de duas
barras retas, desde que atendam ao dimensionamento mínimo dos trechos verticais e horizontais,
conforme as Figuras 118 e 127.
As barras articuladas devem possuir dispositivo que evite quedas repentinas ou movimentos
abruptos.
Para instalação de bacias sanitárias, devem ser previstas áreas de transferência lateral, perpendicular
e diagonal, conforme a Figura 103.
Dimensões em metros
1,20
0,80
0,80
1,20
80
0,
0,
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1,
1,
20
20
A instalação das bacias deve atender às ABNT NBR 15097-1 e ABNT NBR 15097-2. A instalação das
bacias e das barras de apoio deve atender às Figuras 106 a 111, e elas podem ser simetricamente
opostas.
As bacias e assentos sanitários acessíveis não podem ter abertura frontal e devem estar a uma altura
entre 0,43 m e 0,45 m do piso acabado, medida a partir da borda superior sem o assento. Com o
assento, esta altura deve ser de no máximo 0,46 m para as bacias de adulto, conforme a Figura 104,
e de 0,36 m para as bacias infantis.
Dimensões em metros
Altura da bacia
sem o assento
0,43 a 0,45
Altura máx. da bacia
0,46 m
com o assento
Essa altura pode ser obtida pela peça sanitária com altura necessária ou pelo posicionamento das
bacias suspensas ou pela execução de um sóculo sob a base da bacia, convencional ou com caixa
acoplada, isento de cantos vivos e com a sua projeção avançando no máximo 0,05 m, acompanhando
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Dimensões em metros
Altura da bacia
sem o assento
0,43 a 0,45
a) Vista
a) Vista frontal
frontal b) Vistab)lateral
Vista lateral esquerda
esquerda
7.7.2.2.1 Junto à bacia sanitária, quando houver parede lateral, devem ser instaladas barras para
apoio e transferência. Uma barra reta horizontal com comprimento mínimo de 0,80 m, posicionada
horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado (medida pelos eixos de fixação), a uma distância
de 0,40 m entre o eixo da bacia e a face da barra, deve estar posicionada a uma distância de 0,50 m
da borda frontal da bacia. Também deve ser instalada uma barra reta com comprimento mínimo de
0,70 m, posicionada verticalmente, a 0,10 m acima da barra horizontal e a 0,30 m da borda frontal da
bacia sanitária, conforme as Figuras 106 a 108.
7.7.2.2.2 Junto à bacia sanitária, na parede do fundo, deve ser instalada uma barra reta com
comprimento mínimo de 0,80 m, posicionada horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado
(medida pelos eixos de fixação), com uma distância máxima de 0,11 m da sua face externa à parede
e estendendo-se 0,30 m além do eixo da bacia em direção à parede lateral, conforme as Figuras 106,
107 e 109.
7.7.2.2.3 Para bacias sanitárias com caixa acoplada que possuam altura que não permita a instalação
da barra descrita em 7.7.2.2.2, esta pode ser instalada a uma altura de até 0,89 m do piso acabado
(medida pelos eixos de fixação), devendo ter uma distância máxima de 0,11 m da sua face externa
à parede e uma distância mínima de 0,04 m da superfície superior da tampa da caixa acoplada,
e estar a 0,30 m além do eixo da bacia em direção à parede lateral, conforme as Figuras 108 e 110.
A barra reta na parede do fundo pode ser substituída por uma barra lateral articulada, desde que
a extremidade da barra esteja a no mínimo 0,10 m da borda frontal da bacia, conforme a Figura 111.
7.7.2.2.4 Na impossibilidade de instalação de barras nas paredes laterais, são admitidas barras
laterais fixas (com fixação na parede de fundo) ou articuladas (dar preferência pela barra lateral
fixa), desde que sejam observados os parâmetros de segurança e dimensionamento estabelecidos
conforme 7.6 e que estas e seus apoios não interfiram na área de giro e transferência. A distância
entre esta barra e o eixo da bacia deve ser de 0,40 m, sendo que a sua extremidade deve estar a uma
distância mínima de 0,20 m da borda frontal da bacia, conforme as Figuras 109 e 110.
7.7.2.2.5 As bacias infantis devem seguir as mesmas disposições de barras e dimensões constantes
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7.7.2.3.1 Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral
A Figura 106 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90° na
lateral, quando a bacia convencional estiver próxima a uma parede.
Dimensões em metros
0,70 mín.
0,10
D
Altura da bacia 0,30
com o assento
A
0,50
C
Figura 106 – Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90º na parede lateral –
Exemplo A (continua)
Dimensões em metros
d) Vista superior
d) Vista superior
Legenda
Cotas Adulto Infantil
m m
A 0,75 0,60
B 0,40 0,25
C 0,46 0,36
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D 0,30 0,15
A Figura 107 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90° na
lateral, quando a bacia suspensa estiver próxima a uma parede.
Dimensões em metros
0,70 mín.
0,10
D 0,30
Altura da bacia
com o assento
A
0,50
C
Dimensões em metros
d) Vista superior
d) Vista superior
Legenda
Cotas Adulto Infantil
m m
A 0,75 0,60
B 0,40 0,25
C 0,46 0,36
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D 0,30 0,15
A Figura 108 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90° na
lateral, quando a bacia com caixa acoplada estiver próxima a uma parede.
Dimensões em metros
0,70 mín.
0,80 mín.
0,10
D 0,80 mín.
0,04 mín.
Altura da bacia
0,30
A1
com o assento
A
0,50
C
Figura 108 – Bacia com caixa acoplada barras de apoio ao fundo e a 90º na parede lateral –
Exemplo C (continua)
Dimensões em metros
d) Vista superior
Legenda
C 0,46 0,36
D 0,30 0,15
7.7.2.4.1 Bacia convencional ou suspensa, com barra de apoio reta e barra lateral fixa
A Figura 109 ilustra o uso de uma barra de apoio reta e uma barra lateral fixa, fixadas na parede ao
fundo, quando a bacia convencional ou suspensa não possuir uma parede lateral.
NOTA A barra de apoio lateral fixa pode ser substituída por uma barra de apoio lateral articulada.
Dimensões em metros
0,80 mín.
D
Altura da bacia
com o assento
A
A
0,20
C
mín.
Figura 109 – Sem parede lateral – Bacia convencional ou suspensa, com barras de apoio reta
e lateral fixa – Exemplo A (continua)
Dimensões em metros
d) Vista superior
d) Vista superior
Legenda
Cotas Adulto Infantil
m m
A 0,75 0,60
B 0,40 0,25
C 0,46 0,36
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82
D 0,30 0,15
A Figura 110 ilustra o uso de uma barra de apoio reta e uma barra lateral fixa, fixadas na parede ao
fundo, quando a bacia com caixa acoplada não possuir uma parede lateral.
NOTA A barra de apoio lateral fixa pode ser substituída por uma barra de apoio lateral articulada.
Dimensões em metros
0,80 mín.
D
0,04 mín.
Altura da bacia
A1
com o assento
A
0,20
C
mín
Figura 110 – Sem parede lateral – Bacia com caixa acoplada, com barras de apoio reta e
lateral fixa – Exemplo B (continua)
Dimensões em metros
d) Vista superior
C 0,46 0,36
D 0,30 0,15
A Figura 111 ilustra o uso de uma barra lateral articulada e uma fixa.
Dimensões em metros
Altura da bacia
com o assento
A
0,10 0,20
C
mín mín
Figura 111 – Sem parede lateral – Bacia com caixa acoplada, com barra de apoio lateral
articulada e fixa – Exemplo C (continua)
Dimensões em metros
Barra de apoio
articulada
B B
d) Vista superior
d) Vista superior
Legenda
Cotas Adulto Infantil
m m
A 0,75 0,60
B 0,40 0,25
C 0,46 0,36
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Na impossibilidade de uso de válvula de descarga, recomenda-se que seja colocada caixa de descarga
embutida. Para estas caixas, aplicam-se os mesmos requisitos de força e altura de acionamento.
Dimensões em metros
1,00 máx.
a) Vista frontal
a) Vista frontal b) Vista lateral
b) Vista esquerda
lateral esquerda
Figura 112 – Altura máxima de acionamento da válvula de descarga
O mecanismo de acionamento de descarga em caixa acoplada deve estar localizado dentro do alcance
manual de pessoas em cadeira de rodas, conforme 4.6.
O mecanismo de acionamento de descarga em caixa acoplada pode ser por alavanca, sensores
eletrônicos ou dispositivos equivalentes, conforme 4.6.7.
Os lavatórios, suas fixações e ancoragens devem atender no mínimo aos esforços previstos nas
ABNT NBR 15097-1 e ABNT NBR 15097-2.
Sua instalação deve possibilitar a área de aproximação de uma pessoa em cadeira de rodas, quando
se tratar de sanitário acessível, e garantir a aproximação frontal de uma pessoa em pé, quando se
tratar de um sanitário qualquer, conforme a Figura 113.
Dimensões em metros
1,20 mín.
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82
0,80 mín.
0,60
0,30
Dimensões em metros
0,20 máx.
0,20 máx.
0,20 máx.
0,50
máx.
0,20 máx.
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82
0,50 máx.
0,50 máx.
máx.
0,50
0,50 máx.
0,04
mín.
0,20 máx.
Dimensões em metros
0,50 0,50
máx. máx.
0,20 máx. 0,20 máx.
Dimensões em metros
0,04 mín.
0,40 mín.
0,20 máx.
0,20 máx.
0,78 a 0,80
0,90
Quando houver água quente, é obrigatório garantir solução que evite o contato do usuário com o sifão
ou a tubulação. É recomendado o uso de válvula termostática alimentando a torneira. Opcionalmente,
a válvula termostática pode ser substituída por misturadores monocomando ou duplo comando,
ou aparelho único que integre as funções de misturador e torneira automática, desde que dotado
de alavanca.
7.9 Sanitários e banheiros com trocador para crianças e adultos – Sanitário familiar
O sanitário coletivo é para uso por pessoas com mobilidade reduzida e por qualquer pessoa. Para tanto,
os boxes devem atender aos requisitos para boxe comum (ver 7.10.1). Recomenda-se a instalação de
um boxe com barra de apoio (ver 7.10.2) para o uso por pessoas com mobilidade reduzida.
O sanitário coletivo pode ter um boxe acessível, conforme a Tabela 9, para uso preferencial de pessoas
em cadeira de rodas, além do boxe com entrada independente. Para tanto, deve garantir área de
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circulação, manobra e aproximação para o uso das peças sanitárias, conforme a Seção 4.
Nos boxes comuns, as portas devem ter vão livre mínimo de 0,80 m e conter uma área livre com no
mínimo 0,60 m de diâmetro, conforme as Figuras 116 e 117. Nas edificações existentes, admite-se
porta com vão livre de no mínimo 0,60 m. Recomenda-se que as portas abram para fora, para facilitar
o socorro à pessoa, se necessário.
Dimensões em metros
0,60 mín.
0,80
Dimensões em metros
0,80
0,60 mín.
Nos sanitários e vestiários de uso coletivo, recomenda-se pelo menos um boxe com barras de apoio
em forma de “L”, de 0,70 m por 0,70 m, ou com duas barras retas de 0,70 m no mínimo, e com o
mesmo posicionamento, para uso por pessoas com redução de mobilidade, flexibilidade, coordenação
motora e percepção, conforme a Figura 118.
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Este boxe com barra de apoio não substitui o boxe sanitário acessível disposto em 7.5.
Dimensões em metros
0,70 mín.
0,70 mín.
0,90 mín.
0,80 mín.
0,75
a) a) Vista
Vista superior
superior b) Vista lateral
b) Vista lateralesquerda
esquerda
Os tampos para lavatórios devem garantir no mínimo uma cuba com superfície superior entre 0,78 m
e 0,80 m, e livre inferior de 0,73 m. Devem ser dotados de barras posicionadas conforme 7.8.1.
Quando se tratar de bancada com vários lavatórios, as barras de apoio devem estar posicionadas nas
extremidades do conjunto, podendo ser em apenas uma das extremidades.
7.10.4 Mictório
Quando houver mictório, pelo menos um em cada sanitário, deve atender ao disposto em 7.10.4.1
a 7.10.4.3.
7.10.4.1 Deve ser prevista área de aproximação frontal para P.M.R., conforme a Figura 119.
Dimensões em metros
0,60
Figura 119 – Área de aproximação de P.M.R. – Mictório – Vista superior
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7.10.4.2 Deve ser equipado com válvula de mictório instalada a uma altura de até 1,00 m do piso
acabado, preferencialmente por sensor eletrônico, ou dispositivo equivalente ou fechamento
automático, com esforço máximo de 23 N e atendendo aos requisitos da ABNT NBR 13713. Quando
utilizado o sensor de presença, fica dispensada a restrição de altura de instalação.
7.10.4.3 Deve ser dotado de barras de apoio conforme disposto nas Figuras 120 e 121.
Dimensões em metros
0,80
0,60
0,40 0,30 0,30
Divisória Divisória
0,70 mín.
1,20
1,00
0,60 a 0,65
0,75
0,30
Dimensões em metros
0,80
0,60
0,30 0,30
Divisória
0,70 mín.
0,75
7.10.4.4 Recomenda-se que os mictórios para P.M.R. e P.C.R. sejam instalados o mais próximo
possível da entrada dos sanitários.
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Dimensões em metros
Espelho
Saboneteira
Toalheiro
Porta-objetos Cabide
Faixa de alcance
1,20
Barra de
0,80
apoio
7.11.1 Espelhos
A altura de instalação e fixação de espelhos deve atender à Figura 123. Os espelhos podem ser
instalados em paredes sem pias. Podem ter dimensões maiores, sendo recomendável que sejam
instalados entre 0,50 m a 1,80 m em relação ao piso acabado.
Dimensões em metros
Espelho Espelho
plano plano
1,80 mín.
1,80 mín.
0,90 máx.
0,50
Figura 123 – Altura de instalação do espelho
7.11.2 Papeleiras
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As papeleiras embutidas devem atender à Figura 124. No caso de papeleiras de sobrepor que, por suas
dimensões, devem ser alinhadas com a borda frontal da bacia, o acesso ao papel deve ser livre e de
fácil alcance, conforme as Figuras 125 ou 126. Não podem ser instaladas abaixo de 1,00 m de altura do
piso acabado, para não atrapalhar o acesso à barra. Nos casos de bacias sanitárias sem parede ao lado,
como demonstrado em 7.7.2.4, a barra de apoio deve ter um dispositivo para colocar o papel higiênico.
Dimensões em metros
0,55
0,20
1,00
1,00
Figura 125 – Localização da papeleira de Figura 126 – Localização da papeleira de
sobrepor (rolo) – Vista lateral sobrepor (interfolhado) – Vista lateral
7.11.3 Cabide
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Deve ser instalado cabide junto aos lavatórios, boxes de chuveiro, bancos de vestiários, trocadores
e boxes de bacia sanitária, a uma altura entre 0,80 m e 1,20 m do piso acabado.
7.11.4 Porta-objetos
Deve ser instalado um porta-objetos junto ao lavatório, ao mictório e à bacia sanitária, a uma altura
entre 0,80 m e 1,20 m, com profundidade máxima de 0,25 m, em local que não interfira nas áreas
de transferência e manobra nem na utilização das barras de apoio.
7.11.4.2 O porta-objeto não pode ter cantos agudos e superfícies cortantes ou abrasivas.
As portas de sanitários e vestiários, conforme especificado em 6.11.2.7 e na Figura 86, devem ter, no
lado oposto ao de abertura, puxador horizontal associado à maçaneta.
Banheiros acessíveis e vestiários com banheiros conjugados devem prever área de manobra para
rotação de 360° para circulação de pessoa em cadeira de rodas.
Para os boxes de chuveiros, deve ser prevista uma área de transferência externa ao boxe, de forma
a permitir a aproximação e a entrada de cadeira de rodas, cadeiras de banho ou similar.
Quando houver porta no boxe, esta deve ter vão com largura livre mínima de 0,90 m e ser confeccionada
em material resistente a impacto. Recomenda-se o uso de cortina ou porta de correr, desde que sem
trilho no piso.
A área de varredura da porta não pode interferir na área de transferência da cadeira de rodas para
o banco.
Os boxes devem ser providos de banco articulado ou removível, com cantos arredondados e superfície
antiderrapante impermeável, ter profundidade mínima de 0,45 m, altura de 0,46 m do piso acabado
e comprimento mínimo de 0,70 m, instalados no eixo entre as barras, conforme a Figura 127. O banco
e os dispositivos de fixação devem suportar um esforço de 150 kg.
7.12.2 Comandos
Nos chuveiros, recomenda-se o uso de equipamento com válvula termostática, que evita o risco de
queimaduras, ou o uso de monocomando. Quando do emprego de registros de pressão para a mistura
das águas quente e fria, estes devem ser acionados por alavanca com curso de no máximo 1/2 volta
e ser instalados conforme a Figura 127.
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O chuveiro deve ser equipado com desviador para ducha manual, e o controle de fluxo (ducha/chuveiro)
deve ser na ducha manual. A função chuveiro pode ser exercida por ducha manual, fixada em barra
deslizante, permitindo regulagens de alturas apropriadas às diversas necessidades dos usuários.
Os boxes para chuveiros devem ser providos de barras de apoio de 90° na parede lateral ao banco,
e na parede de fixação do banco deve ser instalada uma barra vertical, conforme a Figura 127.
Dimensões em metros
0,85 0,85
0,45
0,90 mín.
0,45
0,70 mín.
0,70 mín.
Banco
0,30
0,95 mín.
0,45
mín.
1,00
0,75
0,75
0,70 mín.
0,46
0,70 mín.
0,85 0,85
© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados
0,45 107
Impresso por: UFSC-JAVA
0,90 mín.
0,9
0,45
mín.
1,00
0,75
0,75
0,70 mín.
0,46
ABNT NBR 9050:2020
0,70 mín.
0,85 0,85
0,45
0,90 mín.
0,60 mín.
0,45
0,70 mín.
Banco
0,30
0,10
0,95 mín.
0,45
mín.
1,00
0,75
0,75
0,46
0,70 mín.
0,70 mín.
Os pisos dos boxes do chuveiro e dos vestiários devem observar as seguintes características:
b) estar em nível com o piso adjacente, uma vez que cadeiras de banho se utilizaram destes,
é recomendada uma inclinação de até 2 % para o escoamento da água do chuveiro para o ralo;
c) grelhas e ralos devem ser posicionados fora das áreas de manobra e de transferência.
É recomendado o uso de grelhas lineares junto à parede oposta à área de acesso.
7.13 Banheira
7.13.1 Deve ser prevista área de transferência lateral para plataforma fixa ou móvel, de forma
a permitir aproximação paralela à banheira.
Dimensões em metros
0,40
Plataforma fixa
para transferência
Área de
transferência lateral
0,80
1,20
Dimensões em metros
0,40 Plataforma móvel
para transferência
Área de
transferência lateral
0,80
1,20
7.13.2.2 Nas banheiras recomenda-se o uso de equipamento com válvula termostática, que evita o
risco de queimaduras, ou o uso de monocomando. Quando empregados registros de pressão para
a mistura de águas quente e fria, estes devem ser acionados por alavancas, com curso de 1/2 volta.
7.13.2.3 O acionamento do comando deve estar a uma altura de 0,80 m do piso acabado, conforme
a Figura 130. Recomenda-se que os acionamentos estejam posicionados na parede lateral à banheira,
oposta à plataforma.
7.13.2.4 A banheira deve ser provida de duas barras de apoio horizontais na parede frontal e uma
vertical na parede lateral, do mesmo lado da plataforma, conforme a Figura 130.
Dimensões em metros
0,30
0,05
0,70 mín.
Registro 0,10 0,80 mín.
Plataforma para
transferência
0,30
0,46
0,10
0,10
a) Vista frontal b) Vista lateral direita
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82
Registro
Plataforma para
transferência
0,80
0,40
7.13.2.5 A plataforma para transferência, bem como o fundo da banheira, devem ter superfície
antiderrapante e não podem ser excessivamente abrasivos.
7.13.2.6 A existência da banheira acessível não elimina a necessidade do boxe acessível para
chuveiro.
7.14 Vestiários
7.14.1 Cabinas
Os vestiários em cabinas individuais acessíveis, com uma superfície para troca de roupas na posição
deitada, devem atender às dimensões da Figura 131. A área de transferência deve ser garantida,
podendo as áreas de circulação e de manobra estar externas às cabinas.
7.14.1.1 As cabinas individuais devem ser providas de duas barras de apoio horizontais, na parede
frontal e na parede lateral oposta à porta, conforme a Figura 131. O espelho e o cabide devem ser
instalados conforme a Figura 131.
7.14.1.2 A porta da cabina deve atender ao descrito em 6.11.2.7, tendo sentido de abertura para
o lado externo.
Dimensões em metros
Espelho
Cabide Cabide
1,80 mín.
0,30 0,80 mín.
0,80 a 1,20
0,30
0,75
0,46
1,80
1,80 mín.
Superfície para
troca de roupa 0,80 mín.
0,75
Superfície para
troca de roupa
0,70 mín.
7.14.2 Bancos
Os bancos devem ser providos de encosto, ter profundidade mínima de 0,45 m e largura mínima de
0,70 m, e ser instalados a uma altura de 0,46 m do piso acabado.
Os bancos devem estar dispostos de forma a garantir as áreas de manobra, transferência e circulação,
conforme a Seção 4. Recomenda-se espaço inferior ao banco de 0,30 m, livre de qualquer saliência
ou obstáculo, para permitir eventual área de manobra, conforme a Figura 132.
Dimensões em metros
0,80
0,45
mín.
0,30 0,70 mín.
1,20
mín.
0,46
mín.
0,30
7.14.3 Armários
A altura de utilização de armários deve estar entre 0,40 m e 1,20 m do piso acabado. A altura de
fixação dos puxadores e fechaduras deve estar em uma faixa entre 0,80 m e 1,20 m. As prateleiras
devem ter profundidade máxima que atenda aos parâmetros estabelecidos em 4.6.
A projeção de abertura das portas dos armários não pode interferir na área de circulação mínima
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de 0,90 m, e as prateleiras, gavetas e cabides devem possuir profundidade e altura que atendam
às faixas de alcance manual e visual, conforme a Seção 4.
7.14.4 Espelhos
Os cabides e porta-objetos devem ser instalados a uma altura entre 0,80 m a 1,20 m do piso acabado.
Os porta-objetos devem ter profundidade máxima de 0,25 m. Não pode haver elementos com
superfícies cortantes ou abrasivas.
8 Mobiliário urbano
8.1 Condições gerais
Recomenda-se que todo mobiliário urbano atenda aos princípios do desenho universal, conforme
conceitos e princípios abordados no Anexo A.
b) assegurar dimensão e espaço apropriados para aproximação, alcance, manipulação e uso,
postura e mobilidade do usuário, conforme a Seção 4;
d) ser projetado de modo a não possuir cantos vivos, arestas ou quaisquer outras saliências cortantes
ou perfurantes;
8.2.1.2 Quando houver assentos fixos e/ou apoios isquiáticos, deve ser garantido um espaço para P.C.R.
8.2.1.3 As informações sobre as linhas disponibilizadas nos pontos de ônibus devem atender aos
parâmetros das Seções 4 e 5.
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8.2.2.1 Os dispositivos de acionamento manual para travessia de pedestres devem situar-se entre
0,80 m e 1,20 m de altura do piso acabado.
8.2.2.2 O tempo de travessia de pedestres deve estar adequado à marcha de pessoas com
mobilidade reduzida de 0,4 m/s.
8.2.2.3 Os semáforos para pedestres devem estar equipados com mecanismos e dispositivos
sincronizados que contenham sinais visuais e sonoros em conformidade com 5.2.
8.3.1 Pelo menos um telefone de cada conjunto deve atender ao descrito em 8.1 e aos parâmetros
das Seções 4 e 5.
8.3.2 Em edificações de grande porte e equipamentos urbanos, como centros comerciais, aeroportos,
rodoviárias, estádios, centros de convenções, entre outros, deve ser instalado pelo menos um telefone,
que transmita mensagens de texto (TDD) ou tecnologia similar, instalado a uma altura entre 0,75 m
e 0,80 m do piso acabado e serem sinalizados.
8.3.3 Quando instalados nas calçadas, os telefones não podem interferir na faixa livre de circulação
de pedestres.
8.4.1 Em locais com cabinas telefônicas, deve haver no mínimo uma que permita o uso por todas
as pessoas, inclusive as P.C.R.
a) deve ser garantido um M.R., posicionado para a aproximação frontal ao telefone. O telefone deve
ser instalado suspenso, na parede oposta à entrada, conforme a Figura 133;
b) a entrada deve estar localizada no lado de menor dimensão em relação ao M.R e deve possuir
um vão livre de no mínimo 0,80 m. Quando houver porta de eixo vertical, seu sentido de abertura
deve ser para fora;
c) o piso da cabina deve estar em nível com o piso externo ou, se houver desnível, deve atender
ao descrito em 6.3.4;
d) quando existir superfície para apoio de objetos, esta deve ser instalada a uma altura entre
0,75 m e 0,85 m, com altura livre inferior de no mínimo 0,73 m do piso e com profundidade
mínima de 0,30 m;
f) o espaço em frente à cabina deve permitir a rotação de 180° da cadeira de rodas.
Dimensões em metros
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0,75 a 0,85
0,73 mín.
1,20 máx.
1,8
0
0
1,2
8.5 Bebedouros
8.5.1 Bebedouros de bica
8.5.1.1 A bica deve ser do tipo de jato inclinado, estar localizada no lado frontal do bebedouro,
permitir a utilização por meio de copos e ser de fácil higienização.
8.5.1.2 Devem ser instalados bebedouros com no mínimo duas alturas diferentes de bica, sendo
uma de 0,90 m e outra entre 1,00 m e 1,10 m em relação ao piso acabado.
8.5.1.3 O bebedouro com altura de bica de 0,90 m deve ter altura livre inferior de no mínimo 0,73 m
do piso acabado, e deve ser garantido um M.R. para a aproximação frontal.
O acionamento de bebedouros do tipo garrafão, filtros com célula fotoelétrica ou outros modelos,
assim como a posição de manuseio dos copos, devem situar-se entre 0,80 m e 1,20 m de altura
do piso acabado e ser localizados de modo a permitir aproximação lateral da P.C.R.
8.6.1 Quando instalados em áreas públicas, devem ser localizados fora das faixas livres de circulação.
8.6.2 Deve ser garantido espaço para aproximação de P.C.R. e altura que permita o alcance manual
pelo maior número de pessoas, conforme a Seção 4.
8.8.1 O plantio e manejo da vegetação devem garantir que os elementos (ramos, raízes, plantas
entouceiradas, galhos de arbustos e de árvores) e suas proteções (muretas, grades ou desníveis)
não interfiram nas rotas acessíveis e áreas de circulação de pedestres.
8.8.2 Nas áreas adjacentes às rotas acessíveis e áreas de circulação de pedestres, a vegetação
não pode apresentar as seguintes características:
8.8.3 Quando as áreas drenantes de árvores estiverem invadindo as faixas livres do passeio, devem
ser instaladas grelhas de proteção, niveladas em relação ao piso adjacente.
8.8.4 As dimensões e os espaços entre os vãos das grelhas de proteção não podem exceder 15 mm
de largura e devem garantir as especificações mínimas de 6.3.5.
a) altura entre 0,40 m e 0,45 m, medida na parte mais alta e frontal do assento;
c) profundidade entre 0,40 m e 0,45 m, medida entre a parte frontal do assento e a projeção vertical
do ponto mais frontal do encosto;
8.9.2 Os assentos devem estar implantados sobre uma superfície nivelada com o piso adjacente.
8.9.3 Deve ser garantido um M.R. ao lado dos assentos fixos, sem interferir com a faixa livre de
circulação, conforme a Figura 134.
Dimensões em metros
1,20 mín.
0,80
9 Mobiliário
9.1 Condições gerais
Recomenda-se que todo o mobiliário atenda aos princípios do desenho universal, conforme conceitos
e princípios abordados no Anexo A.
9.2.1.2 Balcões de atendimento acessíveis devem garantir um M.R. posicionado para a aproximação
frontal. Devem garantir ainda circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R.
9.2.1.3 O projeto de iluminação deve assegurar que a face do atendente seja uniformemente
iluminada.
9.2.1.4 Balcões de atendimento acessíveis devem possuir superfície com largura mínima de 0,90 m
e altura entre 0,75 m a 0,85 m do piso acabado, assegurando-se largura livre mínima sob a superfície
de 0,80 m.
9.2.1.5 Devem ser asseguradas altura livre sob o tampo de no mínimo 0,73 m e profundidade livre
mínima de 0,30 m, de modo que a P.C.R. tenha a possibilidade de avançar sob o balcão.
9.2.1.6 Quando houver um conjunto com número superior a seis postos de atendimento, deve ser
previsto um posto acessível para atendente em cadeira de rodas (P.C.R.), que apresente áreas para
aproximação frontal e circulação adjacente, que permitam giro de 180°.
9.2.2.1 Caixas de pagamento devem ser facilmente identificadas e localizadas em rotas acessíveis.
a) para aproximação frontal, deve ser assegurada altura livre sob a superfície de no mínimo 0,73 m,
com profundidade livre mínima de 0,30 m. Deve ser garantida ainda circulação adjacente que
permita giro de 180° à P.C.R.;
b) para aproximação lateral, deve ser assegurada passagem livre de 0,90 m de largura.
9.2.3.2 Para facilitar a leitura labial e gestual, o projeto de iluminação deve assegurar que a face
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9.2.3.3 Telas e grades podem dificultar a comunicação e, portanto, devem ser utilizadas somente em
casos essenciais, por questões de segurança.
9.2.3.4 As bilheterias e os balcões de informação acessíveis devem possuir largura mínima de 0,90 m
e altura entre 0,90 m e 1,05 m do piso acabado.
9.2.3.6 Próximo às bilheterias devem ser disponibilizados dispositivos organizadores de fila, para
que as filas de espera não interfiram no acesso de pessoas com mobilidade reduzida e P.C.R.
Devem ser garantidas condições de circulação, manobra, aproximação e alcance para pessoas com
deficiência na função de atendente, e o mobiliário deve estar de acordo com o disposto em 9.3.1.
9.3.1.2 As mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem garantir um M.R. posicionado para a
aproximação frontal. Deve ser garantida ainda circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R.
9.3.1.3 As mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem possuir tampo com largura mínima
de 0,90 m e altura entre 0,75 m e 0,85 m do piso acabado, assegurando-se largura livre mínima sob a
superfície de 0,80 m, conforme a Figura 135.
9.3.1.4 Deve ser assegurada altura livre sob o tampo de no mínimo 0,73 m, com profundidade livre
mínima de 0,50 m, de modo que a P.C.R. tenha a possibilidade de avançar sob a mesa ou superfície,
conforme a Figura 135.
9.3.1.5 Sempre que as mesas ou superfícies de trabalho acessíveis forem utilizadas por uma única
pessoa, elas podem ser adequadas conforme as necessidades específicas do usuário, objetivando
a melhoria das condições de conforto e autonomia.
Dimensões em metros
Módulo de 1,20
referência
0,50 mín.
0,80
0,75 a 0,85
0,73 mín.
0,90 mín.
9.3.2.2 As mesas ou superfícies de refeição acessíveis devem garantir um M.R. posicionado para a
aproximação frontal. Deve ser garantida ainda circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R.
9.3.2.3 As mesas ou superfícies de refeição acessíveis devem ter altura de tampo entre 0,75 m
e 0,85 m do piso acabado.
9.3.2.4 Devem ser asseguradas sob o tampo a largura livre mínima de 0,80 m, altura livre mínima de
0,73 m e profundidade livre mínima de 0,50 m, para possibilitar que as P.C.R. avancem sob as mesas
ou superfícies de refeição acessíveis.
9.3.3.1 As bandejas, talheres, pratos, copos, temperos, alimentos e bebidas devem estar dispostos
dentro da faixa de alcance manual, conforme 4.6.
9.3.3.2 Os alimentos e bebidas devem estar dispostos de forma a permitir seu alcance visual,
conforme 4.8. Recomenda-se a instalação de espelho antiembaçante.
9.3.3.3 As superfícies de apoio para bandeja ou similares devem possuir altura entre 0,75 m e
0,85 m do piso, conforme a Figura 136. Deve ser garantida circulação adjacente com largura de no
mínimo 0,90 m.
Dimensões em metros
0,90 mín.
Passa-prato
0,75 a 0,85
Figura 136 – Refeitórios – Medidas e espaço para circulação – Vista frontal
deficiência.
9.4.1.1 Quando houver equipamentos de controle de acesso através de catracas ou outras formas
semelhantes de bloqueio, devem ser previstos dispositivos, passagens, portas ou portões com vão
livre mínimo de 0,80 m de largura e atender 4.3.2.
9.4.1.2 Essas passagens, portas ou portões devem estar localizados em rotas acessíveis e apresentar
circulação adjacente que permita giro de 180°.
9.4.2.1 Os caixas de autoatendimento bancário devem atender ao alcance manual e visual, conforme
4.6 e 4.8, e ser localizados em áreas adequadamente iluminadas, de modo a evitar reflexos, garantindo
imagem nítida do equipamento e dos dispositivos de operação.
9.4.2.2 Próximo às caixas de autoatendimento bancário acessíveis, devem ser previstos aparelhos
intercomunicadores que permitam que o usuário informe sobre problemas de operação.
9.4.3.1 Nos locais em que forem previstas máquinas de autoatendimento, pelo menos uma para
cada tipo de serviço deve ser acessível e estar localizada junto às rotas acessíveis.
9.4.3.2 As máquinas de autoatendimento devem estar localizadas em áreas de piso nivelado e livres
de obstruções.
9.4.3.3 As máquinas de autoatendimento devem ser localizadas em áreas bem iluminadas em todos
os períodos do dia e da noite e cuidadosamente protegidas da luz ambiente, incluindo a luz solar, para
evitar reflexos, garantindo assim uma imagem nítida do equipamento e dos dispositivos de operação.
9.4.3.4 Nos equipamentos acessíveis, deve ser garantido um M.R. posicionado para a aproximação
frontal e alcance visual frontal ou lateral da P.C.R., conforme a Figura 137.
9.4.3.5 Os controles devem estar localizados à altura entre 0,80 m e 1,20 m do piso, com profundidade
de no máximo 0,30 m em relação à face frontal externa do equipamento.
9.4.3.6 Os dispositivos para inserção de dinheiro e retirada de produtos devem estar localizados
à altura entre 0,40 m e 1,20 m do piso, com profundidade de no máximo 0,30 m em relação à face
frontal externa do equipamento, e devem apresentar cor contrastante com a superfície de fundo, para
serem facilmente identificados.
9.4.3.8 Todos os equipamentos acessíveis por tipo de serviço devem apresentar instruções
e informações visuais e auditivas ou táteis em posição visível, conforme a Seção 5.
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Dimensões em metros
30°
30°
Módulo de
referência
30°
30°
0,73 m mín.
1,15
1,15
0,80
1,20
0,30 mín.
9.4.3.9 Deve-se garantir privacidade para a troca de instruções e informações a todos os indivíduos
que utilizam o equipamento acessível, através da disponibilização de equipamentos de tecnologia
assistiva, como, por exemplo, fones de ouvido.
10 Equipamentos urbanos
10.1 Geral
10.2.1 Todos os projetos de adaptação para acessibilidade de bens tombados devem obedecer
às condições descritas nesta Norma, compatibilizando soluções com os critérios estabelecidos
por órgãos legisladores e sempre garantindo os conceitos de acessibilidade.
10.2.2 No caso de sítios, áreas ou elementos considerados inacessíveis ou com visitação restrita,
deve-se garantir o acesso por meio de informação visual, auditiva ou tátil das áreas ou dos elementos
cuja adaptação seja impraticável, com divulgação das condições de acessibilidade do bem patrimonial
informadas com antecedência ao visitante e vinculadas a todo o material publicitário.
10.3.1 Gerais
Os cinemas, teatros, auditórios e similares, incluindo locais de eventos temporários, mesmo que para
público em pé, devem possuir, na área destinada ao público, espaços reservados para pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida, atendendo às seguintes condições:
a) estar localizados em uma rota acessível vinculada a uma rota de fuga;
b) estar distribuídos pelo recinto, recomendando-se que seja nos diferentes setores e com as
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c) ter garantido no mínimo um assento companheiro ao lado de cada espaço reservado para pessoa
com deficiência e dos assentos destinados às P.M.R. e P.O.;
e) ser identificados no mapa de assentos localizados junto à bilheteria e sites de divulgação, nas
cadeiras para P.D.V., P.M.R. e P.O., e no piso do espaço reservado para P.C.R, nos padrões
definidos em 5.3 e 5.5.2.2;
f) devem ser disponibilizados dispositivos de tecnologia assistiva para atender às pessoas com
deficiência visual e pessoas com deficiência auditiva;
g) devem ser garantidas disposições especiais para a presença física de intérprete de Libras e de
guias-intérpretes, com projeção em tela da imagem do intérprete sempre que a distância não
permitir a sua visualização direta;
NOTA A quantidade de espaços para P.C.R e assento para P.D.V., P.M.R e P.O é determinada em
legislação específica (ver [3] da Bibliografia).
10.3.2 Localização dos espaços para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O.
10.3.2.1 Em cinemas, a distância mínima para a localização dos espaços para P.C.R. e os assentos para
P.M.R. e obesos deve ser calculada traçando-se um ângulo visual de no máximo 30° a partir do limite
superior da tela até a linha do horizonte visual, com altura de 1,15 m do piso, conforme a Figura 138.
Dimensões em metros
Limite superior
da tela
30°
30°
1,15
30°
L.H.
1,15
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1,20 d
Figura 138 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em cinemas – Vista lateral
10.3.2.2 Em teatros, auditórios ou similares, a localização dos espaços para P.C.R. e dos assentos
para P.M.R. deve ser calculada de forma a garantir a visualização da atividade desenvolvida no palco,
conforme a Figura 139.
Dimensões em metros
30°
Cenário
30°
1,15
30°
L.H.
Palco
1,15
Figura 139 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em teatros – Vista lateral
10.3.2.3 A localização dos espaços deve ser calculada traçando-se um ângulo visual de 30° a partir
do limite superior da boca de cena até a linha do horizonte visual (L.H.), com altura de 1,15 m do piso.
A altura do piso do palco deve ser inferior à L.H. visual, com altura de 1,15 m do piso da localização
do espaço para P.C.R. e dos assentos para P.M.R., conforme a Figura 140.
10.3.2.4 Quando existir anteparo em frente aos espaços para P.C.R., sua altura e distância não podem
bloquear o ângulo visual de 30°, medido a partir da linha visual padrão, com altura de 1,15 m do piso
até o limite inferior da tela ou local do palco onde a atividade é desenvolvida, conforme a Figura 140.
Quando, por questões de segurança, o anteparo obstruir o ângulo visual, ele deve ser executado de
forma a permitir a visualização.
Dimensões em metros
1,20 1,20
30°
30°
1,15
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10.3.2.5 Os assentos para P.M.R. e P.O. devem estar localizados junto aos corredores e de preferência
nas fileiras contíguas às passagens transversais (ver Figura 141), sendo que os apoios para braços
no lado junto aos corredores devem ser do tipo basculantes ou removíveis, conforme a Figura 146.
10.3.2.6 Os espaços para P.C.R. ou assentos para P.M.R. e P.O. devem estar distribuídos na plateia,
de forma a possibilitar que a tela ou a boca de cena estejam dentro do cone visual formado pelo ângulo
de 30°, traçado em planta a partir do centro dos olhos do observador, conforme as Figuras 141 e 142,
pois muitas vezes a P.C.R. não tem rotação do pescoço. Deve ser preservada a passagem entre as
fileiras, mesmo quando houver P.C.R. posicionada conforme 10.3.4.1.
Dimensões em metros
Palco
60°
30° 60°
15°
°
30
0,60 15°
mín.
P.M.R.
0,30
P.O.
mín. 1
P.O. P.O.
0,30 1,20
0,60
P.M.R.
.
mín
0,30
mín.
P.O.
,20
0,80
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P.M.R.
0,30
mín.
0,80
0,30
0,60
mín.
Figura 141 – Posicionamento, dimensão e cone visual para espaços reservados para P.C.R.
e assentos para P.M.R. e P.O. – Planta – Exemplo
Espaços para P.C.R. e os assentos para P.M.R. podem ser agrupados, quando for impraticável a sua
distribuição por todo o recinto. Sempre que possível, os espaços devem ser projetados de forma
a permitir a acomodação de P.C.R. ou P.M.R. com no mínimo um assento companheiro.
10.3.4 Dimensões dos espaços para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O.
10.3.4.1 O espaço para P.C.R. deve possuir as dimensões mínimas de 0,80 m por 1,20 m e estar
deslocado 0,30 m em relação ao encosto da cadeira ao lado, para que a pessoa em cadeira de rodas e
seus acompanhantes fiquem na mesma direção. Deve ainda ser garantida uma faixa livre de no mínimo
0,30 m entre o M.R. e a fileira posterior, ou entre o M.R. e a fileira frontal, conforme demonstrado,
respectivamente, pelas Figuras 143 e 144. Quando o espaço para P.C.R. estiver localizado em fileira
intermediária, a faixa livre de 0,30 m deve ser garantida em relação às fileiras frontal e posterior ao
módulo, conforme a Figura 145. O espaço para P.C.R. deve ser sinalizado conforme 5.5.2.2.
Dimensões em metros
1,20
0,30
0,80
0,30
mín.
Dimensões em metros
0,30
mín.
1,20
0,30
0,80
Dimensões em metros
0,30
mín.
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1,20
0,30
mín.
0,30
0,80
10.3.4.2 Os assentos para P.M.R. devem possuir um espaço livre frontal de no mínimo 0,60 m,
conforme a Figura 146.
10.3.4.3 Quando forem previstas superfícies para leitura ou escrita, associadas aos assentos, devem
ser disponibilizadas superfícies acessíveis, respeitando o quantitativo de espaços reservados à P.C.R.
10.3.4.4 O assento para P.O. deve atender ao descrito em 4.7 e na Figura 146.
Dimensões em metros
0,60 mín.
Figura 146 – Assentos para P.M.R. e P.O. – Vista lateral
Deve ser previsto um espaço para cão-guia junto de um assento preferencial, com dimensões
de 0,70 m de comprimento, 0,40 m de profundidade e 0,30 m de altura.
10.4.2 Uma rota acessível deve interligar os espaços para P.C.R. ao palco e aos bastidores.
10.4.2.1 A rota acessível deve incluir sinalização luminosa próxima ao piso ou no piso das áreas de
circulação da plateia e dos bastidores.
10.4.2.2 Para localização do assento, deve haver sinalização em Braille, letra ampliada e relevo
da fileira e do número.
10.4.3 Quando houver desnível entre o palco e a plateia, este pode ser vencido através de rampa
com as seguintes características:
b) inclinação máxima de 1:6 (16,66 %) para vencer uma altura máxima de 0,60 m;
c) inclinação máxima de 1:10 (10 %) para vencer alturas superiores a 0,60 m;
d) ter guia de balizamento, não sendo necessária a instalação de guarda-corpo e corrimão.
10.4.4 Esta rampa pode ser substituída por um equipamento eletromecânico, conforme 6.10. Sempre
que possível, rampa ou equipamento eletromecânico de acesso ao palco devem se situar em local
de acesso imediato, porém discreto e fora do campo visual da plateia.
10.4.5 O local no palco destinado ao intérprete de Libras deve atender ao descrito em 5.2.8.1.6.
10.5.1 Deve ser assegurado sistema de comunicação para as pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida, em especial para as com perda visual e auditiva. Recomenda-se recurso sem fio.
10.5.2 O sistema de comunicação deve ser composto por transmissores e receptores FM. Cada
transmissor FM deve atender a uma área mínima de 200 m2. Os receptores devem possuir
compatibilidade com os diferentes modelos de aparelhos auditivos e implantes cocleares. Admitem-se
outras tecnologias equivalentes ou superiores.
10.5.3 Deve-se dispor de sistema de comunicação ou serviços de apoio para as pessoas com
deficiência auditiva. Pode ser por meio de recursos eletrônicos que permitam o acompanhamento de
legendas em tempo real ou por intérprete de Libras, com a projeção em tela da imagem sempre que
a distância não permitir sua visualização direta.
10.6 Camarins
Pelo menos um camarim para cada sexo deve ser acessível. Quando existir somente um camarim de
uso unissex, este deve ser acessível e o seu sanitário deve atender ao descrito na Seção 7. Havendo
instalações para banho, deve ser prevista também uma superfície para troca de roupas na posição
deitada, conforme a Figura 131.
10.7.1 Todos os elementos expostos para visitação pública devem estar em locais acessíveis.
10.7.2 Os elementos expostos, títulos e textos explicativos, documentos ou similares devem atender
ao descrito na Seção 5.
10.7.3 Os títulos, textos explicativos ou similares às informações citadas devem estar em Braille
ou ser transmitidos de forma sonora.
10.8.1 Os restaurantes, refeitórios e bares devem possuir pelo menos 5 % do total de mesas, com no
mínimo uma, acessíveis à P.C.R. Estas mesas devem ser interligadas a uma rota acessível e atender
ao descrito em 9.3.2. A rota acessível deve incluir o acesso ao sanitário acessível.
10.8.2 As mesas devem ser distribuídas de forma a estar integradas às demais e em locais
onde sejam oferecidos todos os serviços e comodidades disponíveis no estabelecimento.
10.8.2.1 Nos locais em que as refeições sejam feitas em balcões, estes devem atender ao descrito
em 9.3.3.
10.8.2.2 Nos locais em que sejam previstos balcões de autosserviço, deve-se atender ao descrito
em 9.4.3.
10.8.2.3 Quando o local possuir cardápio, ao menos um exemplar deve estar em Braille e em texto
com caracteres ampliados.
10.9.1 Em hotéis, motéis, pousadas e similares, os auditórios, salas de convenções, salas de ginástica,
piscinas, entre outros, devem ser acessíveis.
10.9.2 Os dormitórios acessíveis com banheiros (ver Figura 147) não podem estar isolados dos
demais, mas distribuídos em toda a edificação, por todos os níveis de serviços e localizados em rota
acessível. O percentual de dormitórios acessíveis é determinado em legislação específica (ver [1]
da Bibliografia).
10.9.3 As dimensões do mobiliário dos dormitórios acessíveis devem atender às condições de alcance
manual e visual previstos na Seção 4. O mobiliário deve ser disposto de forma a não obstruir uma faixa
livre mínima de circulação interna de 0,90 m de largura, prevendo área de manobras para o acesso ao
banheiro, camas e armários. Deve haver pelo menos uma área, com diâmetro de no mínimo 1,50 m, que
possibilite um giro de 360°, conforme a Figura 147. A altura das camas deve ser de 0,46 m.
Dimensões em metros
1,50 mín. 0,90 mín.
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0,80
0,60
0,90
mín.
0,80
Figura 147 – Dormitório acessível – Área de circulação mínima – Exemplo – Vista superior
10.9.4 Quando forem previstos telefones, interfones ou similares, estes devem ser providos de
sinal luminoso e controle de volume de som, conforme definido na Seção 5. As informações sobre
a utilização destes equipamentos referentes à comunicação do hóspede com os demais serviços do
local de hospedagem devem ser impressas em Braille, em texto com letras ampliadas e em cores
contrastantes para as pessoas com deficiência visual e baixa visão, bem como devem estar disponíveis
aos hóspedes.
10.9.6 O sanitário deve possuir dispositivo de chamada para casos de emergências, conforme 5.6.4.1.
10.9.7 Quando nas unidades acessíveis forem previstas cozinhas ou similares, deve ser garantida a
condição de circulação, aproximação e alcance dos utensílios, conforme a Seção 4. As pias devem
possuir altura de no máximo 0,85 m, com altura livre inferior de no mínimo 0,73 m, conforme a
Figura 148.
Dimensões em metros
0,80 mín.
Módulo de
0,85 máx.
0,73 mín.
referência
1,50 mín.
10.10.3 Nos locais mencionados em 10.10.2, quando houver local para espera com assentos fixos,
estes devem atender ao descrito em 8.9 e garantir 5 %, com no mínimo um, de assentos para P.O.,
conforme 4.7.
10.11.3 Uma rota acessível deve interligar os espaços para P.C.R. e os assentos para P.M.R. e P.O.
às áreas de apresentação, incluindo quadras, vestiários e sanitários.
10.11.4 As áreas para prática de esportes devem ser acessíveis, exceto os campos gramados,
arenosos ou similares.
10.11.5 Os sanitários e vestiários acessíveis devem estar localizados tanto nas áreas de uso público
quanto nas áreas para prática de esportes, conforme a Seção 7.
10.11.6 As cabinas acessíveis dos vestiários para praticantes de esportes devem atender à Seção 7.
10.12 Piscinas
10.12.1 O piso do entorno das piscinas deve atender às condições da ABNT NBR 10339:2018,
A.3. As bordas, degraus de acesso à água, corrimãos e barras de apoio devem ter acabamento
arredondado.
Equipamento Banco de
Tipo de piscina Opção Rampa Escada
de acesso transferência
1. Piscinas com tanque
1.a Obrigatório Opcional Opcional Opcional
com perímetro de até
90 m
NOTA Piscinas com tanque com altura de até 0,50 m na maior profundidade estão dispensadas das
exigências mencionadas nos itens acima.
10.12.2.1 Quando o acesso à água for feito por banco de transferência, este deve atender
à Figura 149 e aos requisitos a seguir:
c) ter barras para facilitar a transferência para a piscina, com distância entre elas de 1,00 m a 1,10 m;
d) garantir área para aproximação e manobra de 360°, sendo que a área para transferência junto ao
banco não pode interferir com a área de circulação;
e) garantir o nível da água no máximo a 0,10 m abaixo do nível do assento do banco.
Dimensões em metros
Água
Borda
da piscina 0,45
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>1,20
Deck
da piscina
a) Vista superior
Barra
0,40 a 0,48
> 0,30
b) Corte
10.12.2.2 Quando o acesso à água for feito por escada, sua largura deve ser de 0,80 m a 1,00 m,
e os degraus submersos devem ter o piso variando de 0,35 m a 0,46 m e espelho de no máximo
0,20 m, além da instalação dos corrimãos nos dois lados e em três alturas, conforme a Figura 150.
As características do corrimão devem atender ao descrito em 4.6.5.
Dimensões em metros
Deck
da piscina
Borda
da piscina
Água
Borda da piscina
Nível d'água
<
10.12.2.3 Quando o acesso for por rampa, a inclinação pode ser de no máximo 8,33 % e o piso deve
atender às especificações desta Norma. A rampa deve ter corrimão nos dois lados, a 0,70 m do piso.
10.12.2.4 Quando for instalado equipamento de transferência, devem ser garantidas as áreas de
aproximação e transferência conforme a Figura 151.
Dimensões em metros
Água
Deck da piscina
0,40
0,30
0,40 a 0,48
0,80
Deck da piscina
1,20
10.12.3 Nas piscinas, onde houver ducha, no mínimo uma deve garantir o acesso à pessoa em
cadeira de rodas.
10.12.4 Recomenda-se a instalação de barras de apoio nas bordas internas das piscinas, na altura
do nível da água, em locais que não interfiram com o acesso à água, conforme 4.6.5.
10.13.1 Parques, praças e locais turísticos que possuam pavimentação, mobiliário ou equipamentos
edificados ou montados devem ser dotados de rotas acessíveis.
10.13.2 Nos locais onde as características ambientais sejam legalmente preservadas, deve-se
buscar o máximo grau de acessibilidade com a mínima intervenção no meio ambiente.
10.13.3 O piso das rotas acessíveis deve atender às especificações contidas em 6.3.
10.13.4 Pelo menos 5 %, com no mínimo uma, do total das mesas destinadas a jogos ou refeições
devem atender ao descrito em 9.3. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 10 % sejam
adaptáveis para acessibilidade.
10.13.5 Quando se tratar de áreas tombadas, deve-se atender ao descrito em 10.1 e 10.2.
10.14 Praias
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10.14.1 Para vencer o desnível entre o passeio e a areia, deve ser instalada rampa com largura
mínima de 0,90 m e declividade, corrimãos e demais parâmetros definidos na Seção 6. Para proteção
contra quedas, deve ser observado o descrito em 4.3.7.
10.14.2 Para o trajeto até o mar, deve ser garantida uma faixa livre de obstáculos, com no mínimo
0,90 m de largura.
10.14.3 Os trajetos à praia demarcados como acessíveis devem estar sinalizados com o símbolo
internacional de acesso, conforme 5.3.2, e devem relacionar os serviços de apoio disponíveis.
10.14.4 Recomenda-se que, junto a cada área de acesso adaptado à praia, exista um sanitário
unissex acessível, atendendo às especificações constantes na Seção 7.
10.15 Escolas
10.15.1 A entrada de alunos deve estar, preferencialmente, localizada na via de menor fluxo de
tráfego de veículos.
10.15.2 Deve existir pelo menos uma rota acessível interligando o acesso de alunos às áreas
administrativas, de prática esportiva, de recreação, de alimentação, salas de aula, laboratórios,
bibliotecas, centros de leitura e demais ambientes pedagógicos. Todos estes ambientes devem ser
acessíveis.
10.15.6 Quando forem utilizadas cadeiras do tipo universitário (com prancheta acoplada), devem ser
disponibilizadas mesas acessíveis à P.C.R na proporção de pelo menos 1 %, para cada caso, do total
de cadeiras, com no mínimo uma para cada duas salas, conforme 9.3.1.
10.15.7 As lousas devem ser acessíveis e instaladas a uma altura inferior máxima de 0,90 m do piso.
Deve ser garantida a área de aproximação lateral e manobra da cadeira de rodas, conforme a Seção 4.
10.15.9 Nas salas de aula das escolas, cursinhos, complexos educacionais e campi universitários,
recomenda-se atender ao descrito em 10.5.1 a 10.5.3.
10.16.1 Nas bibliotecas e centros de leitura, todo o mobiliário deve atender à Seção 9. A Figura 152
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10.16.2 Pelo menos 5 %, com no mínimo uma das mesas, devem ser acessíveis, conforme a Seção 9.
Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 10 % sejam adaptáveis para acessibilidade.
10.16.3 A largura livre nos corredores entre estantes de livros deve ser de no mínimo 0,90 m de
largura, conforme a Figura 153. Nos corredores entre as estantes, a cada 15 m, deve haver um
espaço que permita a manobra da cadeira de rodas. Recomenda-se atender às necessidades de
espaço para circulação e manobra, conforme 4.3.
Dimensões em metros
0,75 a 0,85
0,73
Dimensões em metros
0,90 mín.
10.16.4 A altura dos fichários deve atender às faixas de alcance manual e aos parâmetros visuais,
conforme a Seção 4.
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10.16.5 As bibliotecas devem garantir recursos audiovisuais, publicações em texto digital acessível
e serviço de apoio, conforme definido em legislação específica (ver [3] e [7] da Bibliografia).
Recomenda-se que possuam também publicações em Braille.
10.16.6 Pelo menos 5 % do total de terminais de consulta por meio de computadores e acesso à
internet devem ser acessíveis à P.C.R. e P.M.R. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros
10 % sejam adaptáveis para acessibilidade.
10.17.1 A largura livre nos corredores de compras deve ser de no mínimo 0,90 m de largura e, a cada
10 m, deve haver um espaço para manobra da cadeira de rodas. Recomenda-se a rotação de 180°,
conforme a Seção 4.
10.17.2 Quando existirem vestiários ou provadores para o uso do público, pelo menos um deve ser
acessível, prevendo uma entrada com vão livre de no mínimo 0,80 m de largura e dimensões mínimas
internas de 1,20 m por 1,20 m, livre de obstáculo. Quando houver porta de eixo vertical, deve atender
ao descrito em 6.11.2.6 e 6.11.2.7, e, no caso de porta de correr, deve atender ao descrito em 6.11.2.4
e 6.11.2.11.
10.17.3 Pelo menos 5 % das caixas de pagamento, com no mínimo uma do total de local de caixas,
devem atender às condições de 9.2.2.
10.19.1 Nos locais em que o atendimento ao público for realizado em balcões ou bilheterias, estes
devem ser acessíveis, conforme 9.2.
10.19.2 Nos locais em que o atendimento ao público for realizado em mesas, pelo menos 5 % do total
de mesas, com no mínimo uma, devem ser acessíveis. Recomenda-se, além disso, que pelo menos
outros 10 % sejam adaptáveis.
c) garantir 5 % de espaços para P.C.R., com no mínimo um, e ser sinalizados conforme 5.5.2.2.
10.20.1 O acesso, a circulação e a utilização dos elementos e espaços permitidos ao público em geral
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nas delegacias, penitenciárias ou locais similares devem ser acessíveis, desde que sem comprometer
a segurança.
10.20.2 Na área de atendimento ao público, deve ser garantido o acesso a no mínimo um sanitário
acessível para cada sexo. No caso de reformas, é admitido apenas um, com acesso independente.
10.20.3 No mínimo uma cela dotada de instalações sanitárias deve ser acessível e estar em rota
acessível.
10.20.4 Quando houver refeitório, este deve ser acessível, conforme 10.8.
10.20.5 Pelo menos 5 % dos parlatórios, com no mínimo um, devem ser acessíveis tanto para os
detentos quanto para os visitantes, conforme 9.2. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros
10 % sejam adaptáveis.
Anexo A
(informativo)
O conceito de desenho universal está definido conforme legislação vigente (ver [1] e [7] na Bibliografia)
e pelas normas técnicas. Este conceito propõe uma arquitetura e um design mais centrados no ser
humano e na sua diversidade. Estabelece critérios para que edificações, ambientes internos, urbanos
e produtos atendam a um maior número de usuários, independentemente de suas características
físicas, habilidades e faixa etária, favorecendo a biodiversidade humana e proporcionando uma melhor
ergonomia para todos. Para tanto, foram definidos sete princípios do desenho universal, apresentados
a seguir, que passaram a ser mundialmente adotados em planejamentos e obras de acessibilidade:
1) uso equitativo: é a característica do ambiente ou elemento espacial que faz com que ele
possa ser usado por diversas pessoas, independentemente de idade ou habilidade. Para
ter o uso equitativo, deve-se: propiciar o mesmo significado de uso para todos; eliminar
uma possível segregação e estigmatização; promover o uso com privacidade, segurança
e conforto, sem deixar de ser um ambiente atraente ao usuário;
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2) uso flexível: é a característica que faz com que o ambiente ou elemento espacial atenda a
uma grande parte das preferências e habilidades das pessoas. Para tal, devem-se oferecer
diferentes maneiras de uso, possibilitar o uso para destros e canhotos, facilitar a precisão
e destreza do usuário e possibilitar o uso a pessoas com diferentes tempos de reação
a estímulos;
3) uso simples e intuitivo: é a característica do ambiente ou elemento espacial que possibilita
que o seu uso seja de fácil compreensão, dispensando, para tal, experiência, conhecimento,
habilidades linguísticas ou grande nível de concentração por parte das pessoas;
4) informação de fácil percepção: essa característica do ambiente ou elemento espacial faz
com que seja redundante e legível quanto a apresentações de informações vitais. Essas
informações devem se apresentar em diferentes modos (visuais, verbais, táteis), fazendo
com que a legibilidade da informação seja maximizada, sendo percebida por pessoas com
diferentes habilidades (cegos, surdos, analfabetos, entre outros);
5) tolerância ao erro: é uma característica que possibilita que se minimizem os riscos e as
consequências adversas de ações acidentais ou não intencionais na utilização do ambiente ou
elemento espacial. Para tal, devem-se agrupar os elementos que apresentam risco, isolando-os
ou eliminando-os, empregar avisos de risco ou erro, fornecer opções para minimizar as falhas
e evitar ações inconscientes em tarefas que requeiram vigilância;
6) baixo esforço físico: nesse princípio, o ambiente ou elemento espacial deve oferecer
condições de ser usado de maneira eficiente e confortável, com o mínimo de fadiga muscular
do usuário. Para alcançar esse princípio, deve-se: possibilitar que os usuários mantenham
o corpo em posição neutra, usar força de operação razoável, minimizar ações repetidas
e minimizar a sustentação do esforço físico;
7) dimensão e espaço para aproximação e uso: essa característica diz que o ambiente
ou elemento espacial deve ter dimensão e espaço apropriados para aproximação, alcance,
manipulação e uso, independentemente de tamanho de corpo, postura e mobilidade do
usuário. Desta forma, deve-se: implantar sinalização em elementos importantes e tornar
confortavelmente alcançáveis todos os componentes para os usuários sentados ou em pé,
acomodar variações de mãos e empunhadura e, por último, implantar espaços adequados
para uso de tecnologias assistivas ou assistentes pessoais.
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Anexo B
(informativo)
B.1 Informação
A informação deve ser clara e precisa para ser facilmente entendida e não ambígua. Excesso de
informação dificulta a sua memorização. Informações conflitantes podem contribuir para o estresse dos
usuários e dificultar a compreensão. Por esse motivo, a consistência da informação é tão importante.
A informação deve ser fornecida no momento em que for necessária. Informações adequadas significam
também que devem estar atualizadas e que deficiências na informação diminuem a confiança dos
usuários no sistema informativo.
— para distinguir as bordas de superfícies grandes, como pisos de andares, portas e tetos, diferenças
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de LRV apropriadas devem ser utilizadas. O LRV das cores das paredes deve ser diferente
do utilizado nos pisos e nos tetos;
— para fornecer uma impressão precisa da dimensão do espaço, o LRV de rodapés largos (barras
de pintura) deve ser o mesmo do LRV das paredes (menos importante para rodapés de contorno
até 125 mm);
— reflexos de superfícies brilhantes confundem pessoas com baixa visão, e o uso desses tipos
de acabamentos em grandes áreas deve ser evitado. Reflexos podem adicionalmente afetar
a habilidade de pessoas que têm baixa audição e que se comunicam por leitura labial;
— contraste visual adequado deve ser utilizado para identificar perigos em potencial. Se os batentes
em volta das portas tiverem contraste visual com as paredes, a oportunidade de identificar
a presença da porta está disponível mesmo quando a porta estiver aberta;
— para enfatizar a presença de uma porta, diversas medidas são recomendadas. Preferencialmente,
a porta e os seus batentes devem contrastar com as paredes do entorno. Se a porta e a
parede tiverem LRV similares e apenas os batentes fornecerem o contraste, ainda é possível
identificar a presença da facilidade, mas é exigido mais tempo para identificar uma porta aberta.
Se os batentes e as paredes tiverem LRV similares, apenas o LRV da porta fornece o contraste,
e é muito difícil identificar a presença de uma porta quando ela está aberta, pois, quando a porta
está fechada, é disponível o contraste visual suficiente. Nestes casos, recomenda-se a aplicação
de demarcação do perímetro da porta, com largura mínima de 50 mm;
— a lista acima é apenas uma recomendação. Naturalmente há muitos outros fatores que afetam
a seleção e utilização de cores nos ambientes, porém devem-se preservar as condições de contraste.
A sinalização tátil e visual no piso deve assegurar a sua identificação por pessoas de baixa visão tanto
quanto por pessoas cegas. Para esse propósito, os pisos devem ser facilmente detectáveis pela visão.
Isto é conseguido pela aplicação de um mínimo de contraste de luminância (∆LRV) entre os pisos
e o pavimento adjacente.
A sinalização de identificação deve estar localizada junto às portas de entrada da edificação. Planos
ou mapas acessíveis de orientação devem ser instalados, sempre que necessário, imediatamente
após a entrada principal das edificações.
Sinalização adequada deve ser prevista ao longo do percurso, considerando os pontos de tomada
de decisão.
A aparência das superfícies pode ser influenciada pela natureza das condições de iluminação. Para
eliminar tais diferenças, os medidores de LRV devem prover uma fonte de luz padronizada. Durante
as medições, não pode ser permitida a influência de luzes advindas de outras fontes naturais ou
artificiais. O LRV da cor utilizada em um elemento, produto ou acabamento pode ser obtido junto
ao fabricante. É importante lembrar que o valor medido é dependente da iluminância (ou nível de
iluminação), quando a medição é executada; entretanto, valores de LRV são apenas verdadeiramente
aplicáveis em situações em que as mesmas condições de iluminação são disponíveis.
Para determinar a diferença relativa de luminância, o LRV da superfície deve ser conhecido.
Os fabricantes fornecem os LRV das cores e acabamentos.
Quando o LRV não for conhecido, a luminância relativa das superfícies pode ser medida sob as
mesmas condições de iluminação nas duas superfícies, por aparelho específico.
Ela é baseada na diferença de LRV de suas superfícies adjacentes ou entre um componente e sua
base de fixação.
A escala de LRV começa em “zero”, definida como uma superfície de absorção perfeita de luz a qual
pode-se assumir como totalmente preta, e “100” que se pode assumir como uma superfície de branco
perfeito. Por causa das influências de ordem prática, “preto” é sempre maior que “zero” e o branco
não chega a “100”.
A distribuição espectral combinada da fonte de luz e do fotossensor deve coincidir com a distribuição
espectral combinada do iluminante D65 com a curva de sensibilidade luminosa espectral V(λ),
padronizadas pela International Electrotechnical Commission (IEC).
O ângulo de abertura da fonte de luz, determinado do centro da área de medição, não pode ser
superior a um retângulo correspondendo a 10 min de arco por 20 min de arco. A abertura do retângulo
é dada com o primeiro lado paralelo ao plano do observador.
A abertura do fotossensor, determinada do centro da área de medição, não pode ser maior que um
quadrado com 20 min de arco por 20 min de arco.
A estabilidade da combinação da fonte de luz e do fotossensor deve garantir que as leituras não
variem mais que 1 % entre as medições espaçadas em 10 s.
Deve possuir geometria óptica capaz de reproduzir as especificações geométricas do cone visual
estabelecido em 4.8.
Deve ser portátil, com possibilidade de ser posicionado sobre vários tipos de material em diferentes
localizações.
Deve ser construído de modo a mitigar as contaminações da iluminação ambiente na área de medição.
Anexo C
(informativo)
As barras de apoio, quando instaladas, devem atender aos requisitos desta Norma e aos seguintes:
c) a barra de apoio lateral articulada para bacia sanitária deve ser conforme a Figura C.3;
d) a barra de apoio lateral para lavatório deve ser conforme a Figura C.4;
Dimensões em metros
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A
C
D
b) Vista superior
a) Vista frontal
Legenda
A = 0,40 m a 0,80 m
B = 0,04 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
D = 0,11 m, no máximo
Dimensões em metros
C
B
E
Suporte D
Suporte
Legenda
A = conforme 7.7.2.2
B = 0,10 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
D = 0,30 m, no máximo
E = 0,10 m, no mínimo
A
B
Legenda
A = conforme 7.7.2.2
B = 0,10 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
Dimensões em metros
C
a) Vista lateral B b) Vista superior
Legenda
A = conforme 7.8.1
B = 0,10 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
F
C
E
B
Opção de suporte
intermediário
Detalhe do suporte
intermediário
Legenda
A = 0,70 m, no mínimo
B = 0,70 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
D = 0,04 m, no mínimo
E = 0,04 m, no mínimo
F = 0,11 m, no máximo
Anexo D
(informativo)
A International Organization for Standardization (ISO) tem discutido, no âmbito de sua Comissão de
Acessibilidade (TC 59/SC 16), alternativas para atender às necessidades de higiene para pessoas
ostomizadas, mas ainda não houve um consenso internacional para a respectiva normalização,
em termos de leiaute, uso exclusivo ou não, medidas e tolerâncias, ou mesmo aprovação pelas
autoridades sanitárias envolvidas em cada país. Uma solução que foi reportada para a ABNT pela
Sociedade Brasileira de Ostomizados como tendo sido adotada em alguns casos no Brasil para esta
finalidade é a ilustrada na Figura D.1.
Dimensões em metros
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Válvula de
descarga Espelho
Ducha higiênica
Prateleira
1,10
0,80
Bacia sanitária
infantil
Figura D.1 – Sanitário para uso por pessoas ostomizadas – Vista frontal
Bibliografia
[1] Lei Federal n° 13.146/15, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto
da Pessoa com Deficiência)
[2] Decreto Federal nº 6949/09, Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
[3] Decreto Federal – nº 5296/04, Regulamenta as Leis n°s 10.048, de 8 de novembro de 2000, que
dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000,
que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade
[6] Lei Federal 10.048/00, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica e dá outras
providências
[7] Lei Federal 10.098/00, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82
[13] Building construction − Accessibility and usability of the built environment. ISO/TC 59/SC 16. 2011
[14] BSI British Standards − Design of buildings and their approaches to meet the needs of disabled
people – Code of practice BS 8300:2009
[15] Conheça as regras para arrumar a sua calçada. Prefeitura de São Paulo. 2005
[21] NR 26 − MT