O Regime Juridico Do Exercicio Dos Direitos Colectivos Na Função Pública Moçambicana
O Regime Juridico Do Exercicio Dos Direitos Colectivos Na Função Pública Moçambicana
O Regime Juridico Do Exercicio Dos Direitos Colectivos Na Função Pública Moçambicana
LICENCIATURA EM DIREITO
TRABALHO DE CAMPO DE DIREITO ADMINISTRATIVO
1
FACULDADE DE DIREITO
LICENCIATURA EM DIREITO
2
Índice
CAPITULO I: Introdução .......................................................................................................... 4
CONTEXTUALIZAÇÃO.II ...................................................................................................... 5
CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 13
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................................... 14
CAPITULO I: Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
O presente trabalho visa fazer uma abordagem sobre o regime jurídico do exercício
dos direitos colectivos na função pública moçambicana.
Para a realização do presente trabalho, optei por fazer uma bibliográfica na qual a fiz através
da leitura do modulo de, Direito Administrativa e de artigos da internet.
CONTEXTUALIZAÇÃO.II
Administração Pública beneficia de protecções especiais que lhes são concedidas, pela ordem
jurídica, contra a acção dos particulares. RIVERO (1981)
2.1.2. Os poderes
Para satisfazer às necessidades do serviço, a administração deve dispor dos meios de acção
necessários. Daí a noção de prerrogativas de direito público ou de meios exorbitantes do
direito comum. Enquanto na vida privada os direitos e obrigações só se criam por via
contratual, a administração no interesse do serviço público, deve poder impor obrigações aos
particulares unilateralmente e sem primeiro passar pelo juiz e a sua decisão deve ser
considerada juridicamente válida enquanto o interessado não a tenha feito anular pelo juiz.
Por exemplo: qualquer particular que deseja realizar uma actividade comercial estará sujeito
ao Regulamento do Licenciamento da Actividade Comercial.
Em todos casos, a decisão da Administração Pública não está subordinada ao acordo prévio
dos interessados mesmo se esses devem ser informados ou consultados.
Este poder de decisão unilateral existe, também, em matéria contratual.
No âmbito dos contratos administrativos, a Administração dispõe, na fase da sua execução,
de alguns poderes de acção unilateral em relação ao contraente que não têm equiparação nos
contratos sujeitos ao direito privado.
Por exemplo, o poder de modificação unilateral do conteúdo das prestações do seu co-
contratante ou o poder de rescindir o contrato por conveniência do interesse público.
Mas particularmente, o Artigo 45 do Decreto n.° 54/2005, de 13 de Dezembro, precisa as
prerrogativas da entidade pública contratante no âmbito dos contratos sujeitos à referida
regulamentação.
Nesta perspectiva, a Administração Pública tem a prerrogativa de: rescindir unilateralmente
o contrato, suspender a execução do contrato e aplicar as sanções pela inexecução total ou
parcial do contrato.
É importante realçar que esta prerrogativa de execução prévia está sujeita a uma obrigação:
a Administração não pode renunciar neste privilégio, Com efeito, as prerrogativas da
Administração Pública não lhes são atribuídas nem no seu próprio interesse e nem no
interesse dos funcionários, mas, pelo contrário, pela prossecução do interesse geral. Assim, a
Administração não pode renunciar ao privilégio de execução prévia, mesmo se desejá-lo.
2.2.As protecções
Regra geral, caso um funcionário cause danos decorrentes de um facto ilícito culposo não é
ele próprio que deverá reparar o prejuízo causado, mas a própria Administração, o que
constitui, ao mesmo tempo, uma prerrogativa, ou seja, a protecção dos funcionários é uma
sujeição porque a Administração deverá indemnizar a entidade prejudicada no lugar do
funcionário causador do prejuízo.
Quando um funcionário actua no âmbito do serviço e das suas funções “dentro da sua
competência legal, com observância das formalidades reputadas essenciais e para a realização
dos fins da lei” e que, nesta posição, praticou um acto ou facto ilícito, é a administração que
se responsabiliza e não o funcionário.
Com efeito, como ensinam GUY BRAIBANT e BERNARD STIRN: “os tribunais, ao
abrigo da separação de poderes, não podem se intrometer no funcionamento da
Administração e se eles podiam julgar os funcionários pelas culpas funcionais, eles seriam
inevitavelmente conduzidos a o fazer”. No caso contrário, isto é, se o funcionário praticou
acto ou facto ilícito fora das suas funções, o acto é meramente pessoal e o funcionário deverá
assumir a exclusiva responsabilidade da reparação dos prejuízos causados. Sendo o facto
ilícito praticado pelo agente no exercício das suas funções e por causa desse exercício, a
responsabilidade compete a Administração ou seja, pelos danos produzidos é responsável a
pessoa colectiva de direito público a que pertença o agente; no caso contrário, isto é, se o
funcionário excedeu os limites das suas funções os “actos e decisões não forem praticados
dentro da sua competência legal, com observância das formalidades essenciais estabelecidas
na lei e para os fins desta” responsabilidade compete exclusivamente aos titulares dos órgãos
e aos agentes da pessoa colectiva de direito público, ou seja, pelos danos produzidos é
responsável, única e exclusivamente, a pessoa do seu autor. Todavia, a “imunidade” do
funcionário não é total; a administração tem um direito de regresso contra o seu agente para
pedir-lhe o reembolso das indemnizações pagas à entidade prejudicada.
É através deste trabalho que conhecemos quais os direitos que assistem os funcionários
publico em pleno exercício das suas funções, este adopta nos também do conhecimento do
procedimento das regras aplicadas na administração publica, a assistência que esta pode dar
ao seu funcionário através da separação de vários poderes que este dispões na sua existência.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS