Plano Estratégico de Gestão Integrada Da Bacia Hidrográfica Do Rio Chapecó
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Plano Estratégico de Gestão Integrada Da Bacia Hidrográfica Do Rio Chapecó
RELATÓRIO ETAPA A
Janeiro / 2009
ESTADO DE SANTA CATARINA
Lauro Andrade
Diretor Geral
Equipe da SDS
Coordenação
Especialistas
Equipe Complementar
Célio Testoni
Fábio Luis Viecili
Daniel Salvador
José Olimpio Muricy
Josiane Gili
Soledad Urrutia de Sousa
Thayhara Shana Bernardino
Greici Pitz
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EMPREE.
SDS Página
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ESTUDOS AMBIENTAIS
0 EMISSÃO ORIGINAL
A REVISÃO A
B REVISÃO B
C REVISÃO C
APROVAÇÃO FINAL
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SUMÁRIO
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS.................................................................................................. 1
2. ÁREA DE ESTUDO................................................................................................................ 21
5. BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................. 120
6. ANEXOS............................................................................................................................. 143
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LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE ANEXOS
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1.1. Introdução
Identificação Descrição/Conteúdo
Esta etapa tem como objetivo articular o envolvimento da
sociedade na elaboração dos Estudos objeto do TOR 067/2006.
Desta forma, deverá se complementar o levantamento técnico do
diagnóstico, divulgar a elaboração do Plano, envolvendo a
população na discussão das potencialidades e dos problemas
hídricos e suas implicações, sensibilizar a sociedade para a
responsabilidade coletiva na preservação e na conservação dos
recursos hídricos e estimular os segmentos sociais a participarem
do processo de gestão desses recursos.
Etapa A: Estratégia para o Neste processo de sensibilização, serão mobilizados os diferentes
Envolvimento da Sociedade na atores da sociedade local de forma a permitir o estabelecimento de
Elaboração do Plano uma estratégia para a criação do Comitê de Gerenciamento da
Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó. Também será essencial para
alcançar os objetivos propostos; buscar a integração das ações de
planejamento e gestão da bacia hidrográfica com o trabalho a ser
desenvolvido nas Microbacias com outras ações do
Subcomponente do PRAPEM de Corredores Ecológicos e Unidades
de Conservação, tendo como principal resultado a elaboração e
início de implementação gradativa do Plano Estratégico de Gestão
Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó. Esta Etapa deverá
auxiliar o início dos levantamentos para compor o conhecimento da
dinâmica social da bacia e da Região Hidrográfica.
Esta etapa tem por objetivo levantar e inventariar os recursos
hídricos, superficiais e subterrâneos, com vistas à avaliação
quantitativa e qualitativa da disponibilidade hídrica da bacia
hidrográfica, bem como caracterizar e quantificar as demandas
hídricas consuntivas e não consuntivas, permitindo a identificação
de conflitos já instalados ou potenciais. Prevê também o
conhecimento da dinâmica social da bacia e da Região
Hidrográfica.
Etapa B: Diagnóstico e Nesta fase de diagnóstico deverão ser considerados estudos e
prognóstico dos recursos projetos existentes na área; principalmente, os “Estudos dos
hídricos da Bacia Hidrográfica Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos para o Estado de
do Rio Chapecó Santa Catarina e Apoio para sua Implementação”, o Plano Estadual
de Recursos Hídricos – PERH/SC (em elaboração) e os Sistemas de
Informações e de Apoio à Tomada de Decisões e Planejamento
SADPLAN (em elaboração), que foram desenvolvidos e/ou estão
em desenvolvimento na SDS/DRHI.
Esta etapa deverá gerar uma base de dados e informações
necessária e suficiente para que possam ser identificadas as
soluções para conflitos pelo uso múltiplo dos Recursos hídricos que
serão propostas na Etapa C.
Esta etapa estará voltada à definição de objetivos, metas e
Etapa C: Elaboração do Plano estratégias que o Plano buscará alcançar, em face do cenário
Estratégico de Gestão Integrada desejado definido para os horizontes temporais de curto, médio e
da Bacia Hidrográfica do Rio longo prazo, ou seja, consiste na elaboração do Plano
Chapecó propriamente dito.
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O Plano Estratégico de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó, que aqui
recebe a sigla de “PEGI”, será um plano de orientação de ações em relação aos recursos
hídricos da área de abrangência do estudo, com uma perspectiva de caráter estratégico;
visando a proposição de medidas para reverter ou evitar conflitos identificados nos balanços
hídricos entre as demandas dos usuários e as ofertas disponibilizadas pela natureza. Neste
sentido, o PEGI tem como objetivo auxiliar no desenvolvimento de uma base de conhecimentos
e estratégias para a construção gradativa e participativa do Plano de Gerenciamento de
Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas consideradas.
Para efeitos de balanços hídricos, as disponibilidades hídricas serão estimadas através das
equações de vazões médias de longo termo e de vazões mínimas de permanência,
apresentadas na Regionalização de Vazões das Bacias Hidrográficas do Estado de Santa
Catarina; e as demandas, a partir do Cadastro Estadual de Usuários de Recursos Hídricos –
CEURH/SC. O Sistema de Apoio à Tomada de Decisão para Planejamento de Recursos Hídricos
Superficiais - SADPLAN - é um sistema computacional disponibilizado pela SDS/DRHI que
fornece indicadores matemáticos utilizados para auxiliar no diagnóstico do uso quantitativo e
qualitativo dos recursos hídricos em bacias hidrográficas, de forma a identificar conflitos, sejam
eles existentes ou potenciais, entre os diferentes setores usuários de água. O CEURH/SC tem
como objetivo a coleta, com base nas informações do próprio usuário, e a disponibilização de
informações sobre quem as usa; como as usa; onde as usa e qual a finalidade da utilização
(águas superficiais e subterrâneas, sob o domínio estadual).
Atendendo o caráter participativo das políticas estadual e nacional de recursos hídricos, os
resultados do balanço hídrico serão submetidos ao conhecimento da comunidade regional para
apreciação e pronunciamento, através do correspondente Comitê de Gerenciamento da Bacia
Hidrográfica ou mecanismo provisório equivalente organizado pela comissão Pró-Comitê de
Bacia, no caso do Chapecó, por exemplo.
Considerando o exposto anteriormente e também que a unidade de planejamento em estudo
corresponde a rios de domínio estadual, é de interesse ter presente o arcabouço legal que dá
sustentação ao Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de Santa
Catarina. Mas, por outro lado, a própria legislação estabelece que os planejamentos nos
diferentes recortes espaciais devam ser coerentes entre si. E esta ótica nos remete à
conveniência de ter em mente, não somente o arcabouço legal estadual, mas também o
nacional.
Ainda, o planejamento do aproveitamento dos recursos hídricos de uma bacia hidrográfica
deve, necessariamente, considerar o correspondente enquadramento dos corpos hídricos
conforme os seus usos preponderantes, isto é, as metas de qualidade a serem
atingidas/respeitadas para que sejam possíveis os usos pretendidos. Diante deste fato, cabe
lembrar que também se deve reportar a alguns aspectos relevantes da legislação ambiental em
relação aos recursos hídricos.
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Comentário
No caso da vertente do interior do Estado de Santa Catarina, a última disposição citada acima
implica em compatibilizar os planos das bacias dos rios afluentes ao rio Uruguai com o Plano de
Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica deste rio, cujo domínio é Federal.
Tendo em conta que na atualidade ainda não existe o plano de recursos hídricos da bacia
hidrográfica do rio Uruguai e, que tampouco, existe o respectivo comitê de gerenciamento da
bacia; entende-se que, no seu momento oportuno, a proposta de compatibilização das
condições do seu exutório, conforme a mesma Resolução em pauta, deverá ser coordenada
pela Agência Nacional de Águas (ANA), contemplando uma ampla participação da sociedade
civil e dos órgãos intervenientes na bacia; e ser submetida “à aprovação do Conselho de
Recursos Hídricos competente”.
composição dos Comitês com representação de 40% para os representantes dos usuários da
água; 40% para os representantes da população da bacia, através dos poderes executivo e
legislativo municipais, de parlamentares da região e de organizações e entidades da
sociedade civil; e 20% para representantes dos diversos órgãos da administração estadual e
federal atuantes na bacia. Estabelece, também, através do seu art. 29º, que o Estado poderá
delegar aos municípios, que se organizarem técnica e administrativamente, o gerenciamento
de recursos hídricos de bacias inseridas integralmente em território do município.
Comentário
Salienta-se em relação à composição dos Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas
instituídos na lei catarinense, a sua diferença quanto à participação dos municípios, quando
comparada com a lei paulista. Conforme já registrado, no caso dos comitês catarinenses, os
representantes dos poderes executivo e legislativo municipais estão incluídos no percentual de
40% correspondente ao segmento “representantes da população da bacia”, compartilhando
este percentual com representantes dos parlamentares da região e de organizações e entidades
da sociedade civil. Já no caso da lei paulista os executivos municipais têm participação
garantida, igual a um terço do total, da mesma forma que os segmentos representantes da
administração estadual e da sociedade civil. Esta ressalva é feita devido ao caráter pioneiro da
lei paulista, motivo pelo qual normalmente é utilizada como exemplo, o qual, no caso
catarinense, sem o esclarecimento acima, pode induzir a eventuais equívocos.
Importante salientar, também, o teor do art. 29º da Lei n o 9.748 de 1994 que, ao permitir a
delegação aos municípios do gerenciamento dos recursos hídricos de bacias inseridas
integralmente em seu território poderá, eventualmente, ser de interesse em casos tais como os
das bacias do arroio Anta Gorda, no Município de Ouro Verde; do rio Quilombo, no Município de
Quilombo; do rio Pesqueiro, no Município de Xanxerê; como exemplos.
Comentário
Vale salientar a respeito da Lei n º 9.022, a sua promulgação anterior à lei n º 9.748 de 1994,
da Política Estadual, lei esta última que instituiu os Comitês de Gerenciamento de Bacias
Hidrográficas. Por este motivo é que os comitês, que passaram a fazer parte do Sistema
Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos de Santa Catarina, especialmente com o
advento da Política Nacional; não constam na composição descrita no teor da Lei nº. 9.022 de
1993, embora por seu vínculo ao CERH, conforme Lei n º 6.739/85, já estivesse contemplada
no Sistema Estadual, ainda que de forma indireta.
• Lei n º 6.739 de 1985; cria o Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CERH, como órgão
de deliberação coletiva.
É de Competência ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos (art. 3°):
I - estabelecer as diretrizes da política com vistas ao planejamento das atividades de
aproveitamento e controle dos recursos hídricos;
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Segundo o art. 4°, § 1º, desta mesma lei, vinculam-se, ainda, ao Conselho Estadual de
Recursos Hídricos os Comitês de Bacias Hidrográficas, aos quais compete (§ 2º) fornecer
subsídios para a formulação da política regional de recursos hídricos e participar da
coordenação dos programas de ação em nível de bacia hidrográfica.
Comentário
Com relação ao teor do art. 4°, § 1º, da Lei Estadual n º 6.739; há que salientar que em 1985,
ano de promulgação da mesma, os comitês de bacias ainda não tinham sido instituídos pela
legislação catarinense de recursos hídricos e que, mesmo de fato, não existiam. Portanto, a
interpretação que poderá ser dada a este parágrafo da lei é a de um caráter de previsão quanto
à futura existência dos comitês de bacia.
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Fonte: Elaboração própria - MPB Engenharia, de acordo com a Lei n o 10.949 de 1998.
Comentário
Cabe comentar a respeito da lei em pauta, que a mesma tem gerado, e continua gerando,
muitas dúvidas e interpretações diferenciadas no que se refere às áreas de abrangência das
regiões hidrográficas – RHs, e suas correspondentes “bacias”. Estas dúvidas resultam da
redação que foi dada ao art. 3º, que fala das regiões “assim denominadas e formadas” (grifo
da Contratada), e à denominação que foi dada as “bacias”, tanto na lei quanto no “Mapa das
Regiões Hidrográficas de Santa Catarina” (SANTA CATARINA / SDM / SAR, 2000).
A lei define 10 (dez) regiões constituídas, no total, por 23 unidades – as “bacias” – que por
motivos mnemotécnicos foram identificadas com o nome do rio considerado principal dentro
dela. Que o motivo foi simplesmente mnemotécnico, fica claramente reconhecido na Resolução
CERH n º 001 de 2002, do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, quando; citando a lei já
comentada, estabelece que os Comitês de Bacia devam ser criados nas bacias dos rios
principais (grifo da Contratada), enumerando em continuação dezessete bacias estaduais que
constam na relação da Lei n º 10.949 e acrescentando a bacia do rio Timbó entre as dezoito
principais. O propósito da Resolução foi o de orientar a constituição de comitês tendo como
base as bacias maiores, mas com a possibilidade de ter como área de atuação grupos de bacias
contíguas.
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Por outra parte, o “Mapa das Regiões Hidrográficas de Santa Catarina” (SANTA CATARINA /
SDM / SAR, 2000), apresenta as “bacias” que compõem as Regiões Hidrográficas com nome
similar, mas não idêntico ao que consta na lei. Com efeito, entre a palavra “Bacia” e o nome do
rio principal foi acrescentado: “do rio”. Assim, a unidade territorial identificada na lei como
“Bacia Chapecó”, por exemplo, no mapa foi denominada “Bacia do rio Chapecó”.
Analogamente para a outra unidade territorial desta Região Hidrográfica, a “Bacia Irani” no
mapa foi identificada como “Bacia do rio Irani” e assim para todas as demais (grifo da
Contratada).
A prática tem demonstrado que as denominações acima citadas têm originado alguns equívocos
de interpretação, especialmente para os que não conhecem a região. De fato, a denominação
“Bacia do rio Nome” – chamando assim o caso de qualquer rio – induz o leitor a pensar que se
trata da bacia hidrográfica do rio em questão, conceito este que tem um significado muito bem
definido e universalmente aceito: é a área de captação natural de água de precipitação que faz
convergir os escoamentos para um único ponto de saída, o seu exutório.
A própria lei em pauta registra, em seu art. 4º: “Considerar-se-á bacia hidrográfica a área
geográfica de contribuição de um determinado curso de água.” (grifo da Contratada). Portanto,
não é o conceito de bacia hidrográfica de um rio, no seu sentido estrito, o que deve ser
aplicado em relação às “bacias” definidas no art. 3º da Lei catarinense n o 10.949 de 1998. Se
não fosse assim, a lei seria absolutamente incongruente. No referente à região do Extremo
Oeste, por exemplo, são mencionados os rios Peperi-Guaçu e Antas, mas não são mencionados
os rios São Domingos, Iracema, Macaco Branco, Maria Preta, União e das Flores, seguramente
por suas bacias serem de tamanho menor quando comparadas com as primeiras. Igualmente,
no referente à Região Hidrográfica Meio Oeste (RH 2), são mencionadas as bacias dos rios
Chapecó e Irani, mas não cita as bacias do rio Barra Grande, do rio Lambedor e do lajeado São
José, por exemplo. Com tratamento semelhante, na vertente do litoral, muitas pequenas bacias
hidrográficas ficaram sem registro explícito na lei. Dentre elas podem ser citadas, como
exemplos, as bacias hidrográficas dos rios Camboriú, Perequê, Santa Luzia, Inferninho e
Itapema.
Em decorrência dos fatos assinalados, a terminologia utilizada para definir as unidades
territoriais estabelecidas na regionalização hidrográfica catarinense, apesar da intenção válida
dos seus autores, induz a erros de interpretação, dúvidas e imprecisões na hora de definir as
áreas de abrangência das mesmas. Isto, independentemente das imprecisões derivadas da
escala de trabalho da cartografia que for utilizada como base oficial. Estas interpretações dúbias
dos aspectos conceituais acima mencionadas podem causar dúvidas na definição da
espacialização das áreas de atuação dos comitês de gerenciamento de bacias hidrográficas.
A revisão da terminologia para efeitos de delimitação objetiva das regiões hidrográficas e a
definição igualmente clara e objetiva das áreas de planejamento e de abrangência de comitês
de gerenciamento de recursos hídricos são aspectos que devem ser abordados, num processo
progressivo de aprimoramento dos assuntos relacionados com o Sistema Estadual de
Gerenciamento de Recursos Hídricos. Dentre outros aspectos, é importante esclarecer que
aquilo que no contexto catarinense está sendo chamado de plano de bacia, na realidade pode
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ser, não um plano de bacia, mas um plano de recursos hídricos de uma unidade ou sistema
que, de fato, inclui uma ou mais bacias contíguas. É o caso dos Planos Estratégicos de Gestão
Integrada das denominadas Bacia Hidrográfica do Rio Timbó, Bacia Hidrográfica do Rio
Jacutinga e Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó. Com efeito, os Termos de Referência para
elaboração destes planos, conforme contratados pelo Estado através da Secretaria de Estado do
Desenvolvimento Econômico Sustentável (SANTA CATARINA / SDS, 2009) referem-se às
“bacias” dos rios mencionados. Simultaneamente, mediante recorte no Mapa das Regiões
Hidrográficas de Santa Catarina (SANTA CATARINA / SDM / SAR, 2000), indicam a área de
abrangência destes futuros planos. Verifica-se, pois, que estas áreas incluem não somente as
bacias mencionadas no sentido hidrológico, mas também o conjunto de bacias contíguas.
Em síntese, e reiterando a sugestão da Contratada, a adoção de uma terminologia conceitual
que não induza em erros de interpretação e a delimitação clara das unidades de planejamento;
que haverão de ser também de gerenciamento se os comitês de bacia as adotar – são
necessidades reais no processo de aprimoramentos sucessivos na gestão dos recursos hídricos
catarinenses.
Este decreto estabelece que o uso de recursos hídricos, do domínio do Estado de Santa
Catarina; fica sujeito ao regime de outorga de direito, de acordo com o art. 4º da Lei n º 9.748
de 1994, com o objetivo de assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e
disciplinar o exercício dos direitos de acesso à água, bem como garantir a prioridade ao
abastecimento da população e a dessedentação de animais (art. 4°).
Este mesmo decreto estatuiu que coubesse ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos,
proporem normas para o uso dos recursos hídricos, nos termos do art. 4º, inciso V, da Lei n º
9.022 de 1993, observando o Plano Estadual de Recursos Hídricos e os Planos de Bacias
Hidrográficas, quando existentes (art. 2°). E que a outorga de direito de uso de recursos
hídricos do domínio do Estado é ato administrativo, na modalidade de autorização, mediante o
qual o órgão outorgante faculta ao outorgado o uso de recursos hídricos por prazo
determinado, de, no máximo, 35 (trinta e cinco) anos, nos termos e nas condições expressas
no respectivo ato (art. 3º).
O decreto estabelece também que a outorga de direitos de usos dos recursos hídricos será de
responsabilidade única e exclusiva da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável
(SDS), ou sucedânea.
Comentário final
Cabe reiterar que os dispositivos legais ora lembrados fazem parte do arcabouço legal que
deverá ser considerado ao longo de todo o processo de elaboração e de futura implementação,
tanto do Plano Estratégico, motivo do presente estudo, como do próprio Plano de Recursos
Hídricos da bacia. E que às instituições neles mencionadas compete assumir as funções que a
legislação define.
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2. ÁREA DE ESTUDO
O Estado de Santa Catarina com área1 de 95.068 km2, representando 1,12% da superfície do
território nacional, está localizado na região Sul do Brasil. Limita-se ao norte com o Estado do
Paraná, ao sul com o Estado do Rio Grande do Sul, ao leste com o Oceano Atlântico e ao oeste
com a República da Argentina.
A rede hidrográfica do Estado de Santa Catarina pode ser subdividida em dois grandes
sistemas. Separados pela Serra Geral, o principal divisor de águas do Estado, delimitam-se dois
sistemas independentes de drenagem no território estadual: o sistema da Vertente do Atlântico
e o sistema da Vertente do Interior, ilustrados na Figura 2. Enquanto o sistema da Vertente do
Atlântico drena suas águas para o Oceano Atlântico, o sistema da Vertente do Interior drena
suas águas para a bacia do Prata, com abrangência na parte meridional do continente sul-
americano.
1
Área considerada pelo “Programa de Recuperação Ambiental e de Apoio ao Pequeno Produtor Rural” –
PRAPEM/Microbacias 1 e 2, 2004. Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
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Conforme destacado no item 1.2.2, no Estado de Santa Catarina a Lei n o 10.949 de 1998
(apresentada integralmente no Anexo 1) dispõe sobre a caracterização do Estado em Regiões
Hidrográficas e institui, para efeito do planejamento, gestão e gerenciamento dos recursos
hídricos catarinenses, dez Regiões Hidrográficas (Figura 4). Por sua vez, estas dez Regiões
subdividem-se em vinte e três unidades denominadas “bacias”. Relacionando esta
regionalização hidrográfica estadual com a regionalização hidrográfica nacional (Resolução
CNRH n o 32 de 2003), observa-se que:
• RH 1 - Extremo Oeste, RH 2 - Meio Oeste, RH 3 - Vale do Rio do Peixe e RH 4 - Planalto de
Lages estão inseridas, conforme a divisão hidrográfica nacional, na Região Hidrográfica do
Uruguai.
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Considerando o exposto acima, bem como as duas grandes vertentes de drenagem do Estado
de Santa Catarina, é elaborada a seguir uma síntese desta configuração espacial e geográfica
legal (Quadro 3).
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Interior
RH 4 - Planalto de Canoas
Lages Pelotas
Iguaçu
Região Hidrográfica RH 5 - Planalto de
Canoinhas
do Paraná Canoinhas
Negro
RH 6 - Baixada Cubatão
Norte Itapocu
RH 7 - Vale do Itajaí Itajaí
Tijucas
Biguaçu
RH 8 - Litoral Centro
do Região Hidrográfica Cubatão do Sul
Atlântico Atlântico Sul Madre
RH 9 - Sul Tubarão
Catarinense D'Una
Urussanga
RH 10 - Extremo Sul
Araranguá
Catarinense
Mampituba
Fonte: Elaboração própria - MPB Engenharia.
2
Valores de áreas consideradas pelo “Programa de Recuperação Ambiental e de Apoio ao Pequeno Produtor Rural”
– PRAPEM/Microbacias 1 e 2, 2004. Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
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- PSF – Parcialmente Inserido com Sede Fora; nove municípios parcialmente inseridos na área
e com sede fora da área do SHPRH Chapecó;
Mais informações e o detalhamento sobre a caracterização dos cinqüenta e três municípios
estão apresentados no item 3.2.1.1.
A terminologia “Bacia Chapecó” está expressa na Lei Estadual n o 10.949 de 1998, que
considera as Bacias Chapecó e Irani como formadoras da área denominada “Região
Hidrográfica Meio Oeste – RH 2”. A abrangência da “Bacia Chapecó” está espacializada no
“Mapa das Regiões Hidrográficas do Estado de Santa Catarina” (SANTA CATARINA / SDM / SAR,
2000) com o nome “Bacia do Rio Chapecó”; remetendo a área de drenagem localizada entre a
“Bacia do Rio Irani” (integrante da RH 2) e a “Bacia do Rio das Antas” (integrante da RH 1).
O documento relativo ao Termo de Referência para Elaboração do Plano Estratégico de Gestão
Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó (TOR 067/2006), apesar de apresentar valores
numéricos divergentes de área de drenagem com relação aos valores de áreas consideradas
pelo “Programa de Recuperação Ambiental e de Apoio ao Pequeno Produtor Rural” (PRAPEM);
remete (localiza e caracteriza) como área de estudo para o Plano Estratégico a Bacia
Hidrográfica do Rio Chapecó, sendo esta aqui compreendida, como a mesma área da “Bacia do
Rio Chapecó” definida no “Mapa das Regiões Hidrográficas do Estado de Santa Catarina”
(SANTA CATARINA / SDM / SAR, 2000). O TOR 067/2006 descreve a “bacia do rio Chapecó”
com área de 8.344 Km2, enquanto o PRAPEM indica 9.352 km². A partir do limite da área de
estudo fornecido pela SDS/DRHI, foi extraído o valor de 9.337,9 km² como área de drenagem
para o “Plano Estratégico de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó”, valor
este que considerado e adotado no presente estudo.
Definida oficialmente e entendida como Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó, a área territorial
referente a esta unidade de planejamento, gestão e gerenciamento dos recursos hídricos,
quando analisada considerando aspectos básicos da Hidrologia, apresenta-se aqui em
desacordo com o conceito clássico de bacia hidrográfica, inclusive, com a definição dada no Art.
4º da própria Lei Estadual 10.949 de 1998 que textualmente diz: “Considerar-se-á bacia
hidrográfica a área geográfica de contribuição de um determinado curso de água” (grifo da
Contratada). A Contratada entende que a denominação “Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó”
constitui-se, como registrado no item 1.2.2, num recurso simplesmente mnemotécnico e não
hidrológico, pois não é possível caracterizar um único exutório para esta área.
Em face do exposto acima e visando evitar possíveis dicotomias conceituais; a Contratada optou
por adotar para a área de trabalho em pauta, no âmbito dos estudos deste Plano Estratégico de
Gestão Integrada, a denominação Sistema Hidrográfico de Planejamento de Recursos
Hídricos Chapecó – SHPRH Chapecó, que é ilustrado no âmbito estadual na Figura 6 e no
âmbito da RH 2 na Figura 7.
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Ao adotar esta denominação, teve-se em conta que um Sistema Hidrográfico pode ser
considerado como o somatório das áreas de drenagem e correspondentes cursos fluviais de um
conjunto de bacias hidrográficas circunvizinhas, que drenam suas águas para um mesmo corpo
hídrico ou trecho de corpo hídrico. Ou seja, o Sistema Hidrográfico de Planejamento de
Recursos Hídricos (SHPRH) contempla todas as áreas de drenagem circunvizinhas –
independentemente do tamanho delas – que deságuam no mesmo corpo hídrico que o rio
principal do SHPRH.
Desta forma o SHPRH Chapecó é definido como o conjunto de bacias hidrográficas que
compõem a área de estudo, incluindo todas as áreas de contribuições independentes
circunvizinhas, que também deságuam no Rio Uruguai.
Cabe ainda enfatizar que o SHPRH Chapecó corresponde integralmente à área delimitada no
“Mapa das Regiões Hidrográficas do Estado de Santa Catarina” (SANTA CATARINA / SDM / SAR,
2000), com a denominação “Bacia do Rio Chapecó”.
A nomenclatura “SHPRH Chapecó” adotou-se respeitando a intenção implícita na nomenclatura
da divisão hidrográfica do Estado, além de atender as orientações da Resolução CERH n o 001
de 2002, que considera o rio Chapecó como um dos dezoito rios principais de Santa Catarina.
Neste sentido, a denominação SHPRH Chapecó, proposta e adotada no presente estudo,
relaciona-se tanto com a correspondência da divisão das Regiões Hidrográficas do Estado de
Santa Catarina, quanto com a Resolução CERH n º 001 de 2002. Assim, quando na
formalização futura do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó, se o
referido Comitê o adotar, com as devidas providências legais e discussões regionais
necessárias, o SHPRH Chapecó passaria a ser não somente uma unidade de planejamento, mas
também, a área de gerenciamento do próprio Comitê.
O SHPRH Chapecó é contribuinte do rio Uruguai, rio de domínio da União cujo curso d’água
divide parte do território do Estado de Santa Catarina e do Estado do Rio Grande do Sul.
Conforme o “Mapa das Regiões Hidrográficas do Estado de Santa Catarina” (SANTA CATARINA
/ SDM / SAR, 2000), esta unidade de planejamento limita-se ao sul, pelo rio Uruguai – que
divide os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina; ao oeste, limita-se com a “Bacia do
Rio das Antas”; ao norte, limita-se com o Estado do Paraná pela Serra da Fartura; e, ao leste,
limita-se com a “Bacia do Rio Irani”, com a “Bacia do Rio do Peixe” e com a “Bacia do Rio
Iguaçu”.
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Maia); do rio Vermelho e do rio Pacheco (Município de Abelardo Luz), do rio Emigrá (no limite
dos municípios de Abelardo Luz e São Domingos), do rio Bonito (Município de São Domingos),
do rio Saudades/Jupiá (divisor municipal parcial de São Domingos e Quilombo) e do rio
Quilombo (no Município de Quilombo). Ainda no Município de Quilombo, o rio Chapecó recebe
contribuições das águas, pela margem direita, do rio do Ouro (com nascentes no Município de
São Lourenço do Oeste). Mais a jusante recebe contribuições do rio Burro Branco, exatamente
no ponto de divisão dos municípios de Água Frias e Nova Erechim. Mais a jusante recebe
contribuições do rio Saudades (na divisão dos municípios de Saudades e São Carlos).
Cabe aqui salientar a existência de dois rios com o mesmo nome na Bacia Hidrográfica do Rio
Chapecó; existe o rio Saudades (divisor parcial dos municípios de São Domingos e Quilombo) e
o rio Saudades (divisor parcial dos municípios de Saudades e São Carlos), ambos contribuintes
pela margem direita do rio Chapecó. Para diferenciá-los são feitas as seguintes considerações:
rio Saudades/Jupiá denominando o rio Saudades cujas nascentes são no Município de Jupiá, em
oposição ao rio Saudades, com nascentes nos municípios de Serra Alta e Bom Jesus do Oeste.
Com esta premissa e considerando a amplitude da área de drenagem da SUB1 – Rio Chapecó, é
apresentado a seguir uma breve descrição das sub-bacias hidrográficas que estão inseridas
nesta área. São elas:
Sub-bacia Hidrográfica do rio Chapecozinho: cujas nascentes estão localizadas no Município de
Água Doce. Percorre doze municípios até confluir pela margem esquerda no rio Chapecó, na
tríplice fronteira dos municípios de Marema, Entre Rios e Quilombo.
Sub-bacia Hidrográfica do rio Bonito: cujas nascentes estão localizadas no Município de São
Domingos. Conflui pela margem direita do rio Chapecó, no Município São Domingos, sendo que
esta sub-bacia está integralmente inserida neste Município.
Sub-bacia Hidrográfica do rio Saudades/Jupiá: cujas nascentes estão localizadas no Município
de Jupiá. Além do Município de Jupiá, o rio Saudades, afluente pela margem direita do rio
Chapecó, drena alguns rios dos municípios de Galvão, São Lourenço do Oeste, Novo Horizonte,
Coronel Martins, Santiago do Sul, São Domingos e Quilombo.
Sub-bacia Hidrográfica do rio do Ouro: cujas nascentes estão localizadas no Município de São
Lourenço do Oeste. Esta sub-bacia drena águas dos municípios de Formosa do Sul, Irati e
Quilombo (onde conflui com o rio Chapecó, pela margem direita).
Sub-bacia Hidrográfica do rio Burro Branco: cujas nascentes estão localizadas no Município de
Campo Erê. O maior afluente do rio Chapecó, pela margem direita, o rio Burro Branco, recebe
contribuições do rio Pesqueiro (com nascentes em Campo Erê); que por sua vez recebe
contribuições dos afluentes, rio Macaco (com nascentes em São Lourenço do Oeste) e Três
Voltas (nascentes em Campo Erê). A confluência do rio Burro Branco com o rio Chapecó,
acontece exatamente no ponto de divisão dos municípios de Água Frias e Nova Erechim.
Sub-bacia Hidrográfica do rio Saudades: cujas nascentes estão localizadas na região limítrofe
dos municípios de Serra Alta e de Bom Jesus do Oeste. Percorre os municípios de Modelo,
Pinhalzinho, até confluir pela margem direita no rio Chapecó, no Município de Águas de
Chapecó, na divisa dos municípios de Saudades e São Carlos.
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áreas das “contribuições independentes”, entre eles estão os lajeados Sereno, Dom José e
Caxambu, todos integralmente inseridos em Caxambu do Sul. O arroio Bonito é outro corpo
hídrico incluso na SUB5 abrangendo os municípios de Planalto Alegre, Águas de Chapecó, e
Caxambu do Sul. Além destas contribuições independentes outras, por exemplo, no Município
de Guatambu, de menor área de drenagem, variando entre 1 km² e 25 km², cuja nomenclatura
da hidrografia não consta na base cartográfica estão inclusas nestes 347,2 km² de área deste
subsistema integrante do SHPRH Chapecó. Considerando aspectos de planejamento e gestão
de recursos hídricos, a área do SUB5, poderá ainda ser subdividida ou reagrupada.
Neste item, que contempla o Processo de Ocupação da área do SHPRH Chapecó, apresenta-se
um breve histórico que não tem a pretensão de um estudo exaustivo sobre o tema, onde se
destacam apenas algumas questões que marcaram as transformações do espaço; os aspectos
econômicos, sociais e culturais; e, os aspectos turísticos dos municípios integrantes do SHPRH
Chapecó. Será apresentado no final deste item; uma breve correlação entre o processo de
ocupação e suas conseqüências diretas ou indiretas, que o mesmo venha a ter na questão do
uso dos recursos ambientais, em especial dos hídricos, na área do SHPRH Chapecó.
O Oeste Catarinense começou a ser colonizado a partir de 1640, quando até então era habitado
por índios kaigangs, que seguidamente confrontavam com os Bandeirantes Paulistas que
seguiam para o Rio Grande do Sul. Mais tarde, assim como o noroeste do Rio Grande do Sul e o
sudoeste do Paraná, o Oeste de Santa Catarina foi disputado pelas Coroas da Espanha e de
Portugal, nos anos de 1775 a 1777. E, posteriormente, no ano de 1839, por Brasil e Argentina,
cuja disputa acelerou o processo de ocupação na região, sendo fundada, em 1882, a Colônia
Militar de Xapecó, atual Xanxerê (AMAI, 2009).
As primeiras famílias a chegar às regiões, em 1885, oriundas do Paraná, especificamente de
Guarapuava e Palmeira, instalaram-se na área do atual Município de Chapecó. Até ao final do
século XIX, o povoamento da região tinha características bem definidas, do ponto de vista
étnico e econômico. A área era já habitada por comunidades nativas Kaigangs e Xoklengs, por
alguns trabalhadores escravizados fugidos do Paraná e do Rio Grande do Sul e por luso-
brasileiros que; por diversas razões, haviam ali se estabelecido. Da miscigenação desses grupos
originou-se o caboclo da região, também conhecido, por “brasileiro” (THOMÉ, 2006).
Era na mata que o caboclo encontrava as condições mais favoráveis a sua sobrevivência, já que
parte considerável de sua alimentação era assegurada pela pesca e pela coleta. Por outro lado,
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aos poucos, os trabalhadores envolvidos nos trabalhos da ferrovia foram sendo demitidos e
abandonados na região, juntando-se aos sertanejos desapropriados.
O empreendimento mais importante de Farquhar foi a Southern Brazil Lumber and Colonization
Company, a maior madeireira da América Latina e a segunda maior do mundo, que serrava
diariamente trezentos metros cúbicos de madeira. Nessa exploração, foram utilizados
equipamentos de alta tecnologia, importados da Europa e dos Estados Unidos. Além disso, a
mão-de-obra também era selecionada, tendo sido contratados cerca de oitocentos operários
permanentes, a maioria descendentes de imigrantes ou estrangeiros, além de caboclos
responsáveis pelo corte e transporte das toras, pagos por empreitada (THOMÉ, 2006).
Este cenário levou à eclosão da Guerra do Contestado, que ‘incendiou’ a região, de 1912 a
1916, dizimando em torno de vinte mil caboclos. O confronto representou a luta pelo território
e a oposição ao capital internacional, mas foi essencial para impor um novo padrão de
acumulação socioeconômico-político na região, baseada na apropriação privada da terra, na
produção mercantil, na acumulação de capitais.
A guerra do Contestado pode ser caracterizada como o “divisor de águas” no processo de
ocupação e de implantação do novo modelo de acumulação na região. Habitada antes por
caboclos, essas terras passaram, aos poucos, a ter uma economia essencialmente mercantil,
atendendo à lógica de acumulação de capitais, que marginalizou a população nativa regional. A
ocupação intensiva das terras do Oeste Catarinense ocorreu a partir de 1920, com o fim da
Guerra do Contestado. O acordo conhecido como “Questão do Contestado” pôs fim às disputas
sobre aquelas regiões pelos governos do Paraná e de Santa Catarina, ensejando que o governo
catarinense se dedicasse à organização administrativa da região onde o conflito se
desenvolvera.
Para garantir a posse definitiva das terras, o governo entregou às companhias colonizadoras,
em sua maioria de propriedade de empresários do Rio Grande do Sul, que deviam lotear as
terras e promover migração dirigida a grupos específicos: o colono camponês de origem
européia – alemão, italiano, polonês, etc. –, com destaque para as comunidades estabelecidas
no Rio Grande do Sul. Lá, já haviam demonstrado serem trabalhadores “ordeiros” capazes de
explorar a terra numa ótica mercantil. Entre essas companhias estavam a Eberle, Ahrons & Cia
e a Luce, Rosa & Cia, responsáveis pela propaganda e venda das terras do Alto Uruguai
Catarinense (THOMÉ, 2006).
Apesar do esforço da Companhia Sul Brasil para trazer imigrantes portugueses, belgas e
italianos, apenas 300 famílias de teuto-russos, descontentes com a Revolução Russa de 1917,
vieram para a região. Assim, praticamente todo o Oeste foi colonizado por colonos gaúchos,
descendentes de italianos e alemães de segunda e terceira geração (WERLANG, 1995).
Destacaram-se também as colonizadoras gaúchas Bertano, Maia & Cia, que recebeu 224.924
hectares, e que colonizou Chapecó. A empresa Chapecó Pepery Ltda, com 345.254 hectares. A
Construtora e Colonizadora, denominada Oeste Catarinense, com 74.473 hectares. E a Firma
Companhia Territorial Sul Brasil, com 30.576 hectares, que colonizou Palmitos e São Carlos
(GOULARTI, 2002).
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uma portaria institucional, o inquérito civil público que acompanha o caso tramita na
Procuradoria da República de São Miguel do Oeste. As outras três terras, Xapecó, Toldo Pinhal
e Imbu, todas da etnia kaingang, estão sob a responsabilidade da Procuradoria da República
em Chapecó.
Para garantir o direito dos descendentes dos primeiros habitantes desta terra e devido ao clima
tenso que está na região; os procuradores da República que atuam em Santa Catarina
assinaram uma moção com a intenção de pedir a conclusão do procedimento de demarcação da
terra indígena de Araçaí, além de levar ao conhecimento das autoridades a grave situação em
que se encontram os indígenas e os agricultores da região (MPF/SC, 2007).
O clima e o relevo são muito favoráveis ao turismo ecológico. As águas termais e as cascatas,
espalhadas por toda a região, despertam o interesse de turistas em busca de descanso e
diversão. A proximidade com o Rio Uruguai proporciona belas paisagens, além de grutas e sítios
arqueológicos que revelam inclusive mistérios das civilizações indígenas. A cultura indígena
ainda pode ser encontrada em alguns municípios, como Chapecó e Xanxerê, onde são
encontradas comunidades na área rural. As estâncias hidrominerais, formando a Rota das
Termas do Oeste do Estado, abrangem os Municípios de Águas de Chapecó, Palmitos, São
Carlos, Quilombo e Águas Frias. A Rota das Termas do Oeste do Estado, como será visto a
seguir, atrai a população da região e turistas de outras regiões do Estado, do Brasil e de países
vizinhos que visitam durante o ano todo e, principalmente no verão, as estâncias hidrotermais e
hidrominerais. A seguir, são apresentadas aspectos culturais e turísticos que caracterizam o
contexto de municípios e da região.
No Município de Abelardo Luz, o principal ponto turístico da cidade é o Complexo das Quedas
do Rio Chapecó, que é formado por um conjunto de sete quedas d'água no Rio Chapecó e mais
três quedas no Rio das Éguas. São eventos importantes no município o Canto das Águas, um
concorrido festival municipal da canção e a Abertura de Verão, que atrai pessoas de toda a
região e até de outros Estados à Prainha Camping Turismo. Além da Festa da Carpa,
organizada pelo MST e pela ARCA (Associação Regional Cultural de Abelardo Luz) (PREFEITURA
MUNICIPAL DE ABELARDO LUZ, 2009).
O destaque do Município de Águas de Chapecó são as fontes de Águas Termais. Durante o
verão, mais de 50.000 pessoas visitam o município em busca de qualidades terapêuticas, de
diversão ou de relaxamento que estas águas proporcionam. A Companhia Hidromineral do
Oeste Catarinense (HIDROESTE), abastecida com águas minerais vindas de um poço artesiano
com temperatura média de 37°C, é a grande atração do município. Estas águas são
recomendadas para o tratamento de reumatismo, úlcera e cálculo renal (PREFEITURA
MUNICIPAL DE ÁGUAS DE CHAPECÓ, 2009).
O Município de Água Doce é conhecido como a "Capital Catarinense da Energia Eólica". O
levantamento de campo que resultou no Mapa Eólico do Brasil, identificou três áreas no Estado
de Santa Catarina favoráveis à implantação de usinas de energia eólica, pela regularidade e
intensidade dos ventos, localizadas nos Municípios de Laguna, Bom Jardim da Serra e Água
Doce. Idealizada pela CENAEL (Central Nacional de Energia Eólica), o Parque Eólico do
Horizonte e o Parque Eólico Água Doce, estão localizados na Fazenda São Pedro, na divisa com
o Estado do Paraná (PREFEITURA MUNICIPAL DE ÁGUA DOCE, 2009).
No Município de Águas Frias são encontrados como atrativos turísticos: a Cachoeira do
Lajeado, o Salto da Meia Lua, localizado a 4 km da sede do município no caminho à Linha
Tarumãzinho e o Salto Rolim, no Rio Chapecó, localizado a 9 km do centro. Destaca-se a
“Semana Farroupilha”, que ocorre anualmente e é organizado pelo CTG Águas da Tradição
(PREFEITURA MUNICIPAL DE ÁGUAS FRIAS, 2009).
No Município de Caxambu do Sul destaca-se o Sítio Arqueológico com vestígios de cultura
indígena às margens do Rio Uruguai, na Linha Chernhaque (PREFEITURA MUNICIPAL DE
CAXAMBU DO SUL, 2009). Relevante ainda é a construção da Barragem da Usina Hidrelétrica
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Foz do Rio Chapecó, de propriedade da empresa Foz do Chapecó Energia S.A., que deverá
entrar em operação em agosto de 2010 (FOZ DO CHAPECÓ, 2009).
O Município de Chapecó, pólo agroindustrial do sul do Brasil e centro econômico, político e
cultural do oeste do Estado, têm prestígio internacional pela exportação de produtos
alimentícios industrializados de natureza animal. A Cachoeira Alto Capinzal, a cascata e a gruta
da Sede Trentin e a Floresta Nacional de Chapecó são pontos de visitação, bem como a Reserva
Indígena Ximbangue, a 10 km do centro, que preserva usos e costumes dos primeiros
habitantes da região, com exposição e venda de artesanato dos índios. Outro atrativo é a Gruta
de Sede Figueira, que fica localizada no Distrito de Sede Figueira, local composto por três
grutas que se formaram na rocha e uma cachoeira com aproximadamente 8 metros de queda
d’água. A capela de Nossa Senhora de Lourdes fica em frente a uma das grutas, onde
anualmente, no mês de Dezembro, é realizada Romaria Penitencial para a Santa tendo a
participação de cerca de 5.000 pessoas. Em meio a mata nativa há a Trilha dos Mistérios do
Rosário, com 15 esculturas em pedra de arenito. Outros pontos de interesse turístico são: Trilha
do Pitoco; Estância das Águas Quentes; Camping Rota do Sol; Ecoparque; Museu Tropeiro
Velho; Museu da Cultura Italiana; Recanto dos Pinhais; Parque Palmital; e, Parque das
Palmeiras. O município tem como característica principal o turismo de eventos e negócios, que
atrai visitantes com a realização de eventos setoriais ou multi-setoriais, de âmbito nacional e
internacional (PREFEITURA MUNICIPAL DE CHAPECÓ, 2009).
Destaca-se no Municipio de Coronel Freitas, a cachoeira denominada Salto Rolim, no Rio
Chapecó, que está localizada na Linha Cairú e possui praia fluvial. Além da Gruta Nossa
Senhora de Lourdes que fica localizada na Linha Julio de Castilhos a 3 Km da sede do município
(PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FREITAS, 2009).
O Município de Entre Rios está localizado entre vales e montanhas, numa região de geografia
acidentada e, de acordo com as referencias pesquisadas, há uma reserva indígena Kaingang e
Guarani, onde os índios plantam feijão e milho para vender no comércio local (PREFEITURA
MUNICIPAL DE ENTRE RIOS, 2009).
Um dos atrativos do Município de Formosa do Sul é a Área de Lazer Chico Mendes, um local
para o lazer e diversão da população local e regional. Com piscinas, área de camping, açudes
para pesca e passeio de barco, está localizada na comunidade de Linha Beira Rio e a 6 km da
cidade (PREFEITURA MUNICIPAL DE FORMOSA DO SUL, 2009).
No Município de Ipuaçu está localizada a Usina Hidrelétrica Quebra-Queixo, com uma área de
6 km2 de represa, situada a 13 km do centro da cidade, está aberta para visitação mediante
agendamento. Aproximadamente 15.000 hectares da área de Ipuaçu são ocupados por índios
kaigangs e guaranis e ao todo são 760 famílias, que vivem no Posto Indígena Xapecó. Os índios
têm roças de feijão, soja e milho, mas também se dedicam à caça, à pesca e à fabricação de
balaios, que vendem para os viajantes (PREFEITURA MUNICIPAL DE IPUAÇU, 2009).
No Município de Jardinópolis, os turistas costumam visitar uma cascata com piscina natural na
Linha Barrinha, cujo local é muito procurado para acampamentos (PREFEITURA MUNICIPAL DE
JARDINÓPOLIS, 2009).
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O destaque turístico do Município de Novo Horizonte é o Salto do Rio Bonito, uma queda de
água que possui um lago natural e localiza-se a apenas 2 km do centro da cidade (PREFEITURA
MUNICIPAL DE NOVO HORIZONTE, 2009).
Localizado às margens do Rio Uruguai, o Município de Palmitos integra a Rota das Termas do
Oeste do Estado, sendo o destaque o Complexo Turístico Termas de Ilha Redonda, com fontes
de águas termais (PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMITOS, 2009).
A Igreja São Jorge, toda construída em madeira, as Quedas do Rio Chapecó e a Ponte Horácio
Ribas Maciel, são pontos de visitação do Município de Passos Maia. Outros atrativos são:
Gruta Nossa Senhora Aparecida e Gruta Nossa Senhora de Lourdes, esta última conhecida por
comportar grande quantidade de pessoas e pela água abundante que ali ultrapassa as rochas
até o penhasco onde se localiza a Santa (PREFEITURA MUNICIPAL DE PASSOS MAIA, 2009).
Na sede do Município de Quilombo o destaque é o balneário municipal, cujas fontes de águas
minerais alimentam as piscinas e atraem famílias para acampar no pequeno complexo Balneário
das Águas. Quilombo é a única cidade catarinense a contar com um parque de água sulfurosa,
instalado em plena praça central. As águas termais com temperatura média entre 32ºC a 38°C
é fluoretada, levemente alcalina e bicarbonatada e com sabor agradável são o ponto forte da
cidade. As águas são recomendadas para banhos de imersão, tratamento de reumatismo,
tratamento de pele, úlceras, cálculos renais, entre outros (PREFEITURA MUNICIPAL DE
QUILOMBO, 2009).
Um dos mais antigos municípios de Santa Catarina, São Carlos tem como atração as estâncias
hidrominerais, conhecidas como “Águas Termais” localizam-se numa área verde exuberante, às
margens do Rio Uruguai, com temperatura da água variando entre 37°C a 40°C. A cidade é
possuidora de uma das melhores infra-estruturas termominerais do Estado. O mais famoso é o
Balneário Águas de Pratas, onde está localizado a Prainha Artificial do Rio Uruguai, uma boa
opção para o banho e para a pesca. Os rios Uruguai e Chapecó oferecem locais para a prática
de esportes aquáticos, como o rafting e a canoagem. Nas partes mansas, a pesca é o maior
atrativo, oferecendo variedades de peixes, como dourado, pintado e o curimatá (PREFEITURA
MUNICIPAL DE SÃO CARLOS, 2009).
O Município de Saltinho tem como principal atrativo turístico os saltos de água. Em toda
extensão territorial do município existem vários córregos e riachos que abrigam
aproximadamente 40 saltos de água de pequeno e médio porte (PREFEITURA MUNICIPAL DE
SALTINHO, 2009).
O Município de Saudades é privilegiado pela natureza com vários atrativos turísticos como a
belíssima cascata de 48 metros de altura, localizada na Linha Santa Teresinha. No centro da
cidade, a população conseguiu preservar uma exuberante área verde, onde com a iniciativa da
Paróquia Sagrada Família, houve a construção do Santuário Ecológico com a realização anual da
Romaria de Nossa Senhora Aparecida que recebem devotos e amantes do turismo religioso
(PREFEITURA MUNICIPAL DE SAUDADES, 2009).
No Município de Xanxerê, as cascatas em meio à mata fechada e preservada, e a cultura
indígena são os maiores atrativos. O Posto Indígena Xapecó, uma reserva indígena e florestal
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habitada por índios kaingangs, guaranis e xoklengs, é ponto de visitação. As três cascatas do
Rio Chapecozinho, na divisa do município com a reserva indígena; a Ilha do Rio Chapecozinho,
situada antes das cascatas; e, à Cascata Santa Manella são atrações turísticas da cidade. Outro
atrativo é o Parque de Exposições Rovilho Bortoluzzi, que fica localizado às margens da BR-282
tem uma área de 200 mil m2 e sedia a FEMI (Festa Nacional do Milho) (PREFEITURA
MUNICIPAL DE XANXERÊ, 2009).
2.4.4. O Processo de Ocupação e sua Relação com o Uso dos Recursos Hídricos
Neste aspecto, em função das taxas de crescimento, acima referidas, conclui-se que o aumento
da demanda por água para atender a população do SHPRH Chapecó nas áreas urbanas deve
ser um elemento a ser considerado nas estratégias futuras.
Santa Catarina detém papel relevante no cenário nacional quanto à produção de aves. Dados
do IBGE (2007) assinalam um total próximo a 160 milhões de cabeças no Estado, incluindo
galinhas, galos, frangos e pintos. Sua produção de frangos, correspondente a cerca de 20% do
total do país; cresceu, entre 1998 e 2003, 6% a.a. (de 4,5 para 6,0 milhões de toneladas),
segundo dados do ICEPA/SC. Entretanto, embora importante, esse crescimento foi menor que a
média nacional, que vem se mantendo em patamares superiores a 10% a.a., dados os
estímulos representados pela exportação.
Conforme (SANTA CATARINA / SDS, 2007), no contexto do território estadual, a avicultura é
mais expressiva nas Regiões Hidrográficas do Vale do Rio do Peixe (RH 3) e Meio Oeste (RH 2),
sendo desenvolvida, também, mas em menor escala, em áreas das Regiões Hidrográficas 1
(Extremo Oeste), 6 (Baixada Norte), 8 (Litoral Centro) e 10 (Extremo Sul). Relata o documento,
que apesar das dificuldades econômicas enfrentadas por muitos avicultores e pequenas e
médias indústrias, as perspectivas no curto prazo apontam para a expansão da produção de
frangos, porém, em percentuais mais modestos que os de anos anteriores.
Segundo publicação da FIESC (2002), Santa Catarina era, no ano 2000, o maior produtor de
suínos do Brasil, responsável por 24% da produção do país e 60% da exportação nacional.
Seara Alimentos, Sadia, Chapecó, Perdigão estão entre as principais empresas exportadoras.
Em termos regionais, 75% da produção esta concentrada no Oeste Catarinense. De 1998 a
2002, a taxa de crescimento da produção de carne suína no Estado foi de 3% a.a. O
crescimento no ano de 2002 foi moderadamente inferior ao do País, pois a atividade vem se
expandindo mais rapidamente no Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Goiás. Apesar do
bom desempenho das exportações, que representaram 54% das vendas do País em 2002, os
preços recebidos pelos suinocultores estiveram em queda entre 2001 e 2002, levando a crise
econômica do setor e a um represamento da produção nesse período (FIESC, 2002).
Nos relatos deste mesmo estudo (SANTA CATARINA / SDS, 2007) encontra-se descrito que; nos
últimos anos, houve uma redução na contribuição da fatia dos pequenos produtores no total da
produção, devido à especialização crescente do setor. Cita o documento, que a situação atual
da atividade, representada pelo pequeno interesse na compra de reprodutores, baixo
desempenho das vendas de equipamentos, crescimento do endividamento dos suinocultores e
pouca mobilidade das vendas no mercado interno, sinaliza para uma queda da produção nos
próximos anos.
Neste mesmo estudo (op. cit), de maneira geral, a região onde está situado o SHPRH Chapecó
destaca-se pela concentração de parque agro-industrial vinculado à industrialização de aves e
suínos. Nas áreas em que a agricultura é a atividade predominante, a produção de milho
assegura ração adequada à criação de animais, com fortes relações de complementaridade. A
suinocultura experimentou grande progresso em virtude da instalação de frigoríficos de grande
e médio porte, associados aos produtores rurais. Uma forte expansão verificou-se também na
criação de aves. O Município de Chapecó é o principal centro econômico e agroindustrial de
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todo o Oeste Catarinense. Relata o documento que a região oeste do Estado, onde está
inserida a Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó (SHPRH Chapecó), apresenta grande regularidade
de municípios classificados como “Agropecuário Opressivo”, pelo uso intensivo das terras pelas
atividades agropecuárias, baixos índices de pressão urbana e saneamento crítico. As exceções
ficam por conta de Chapecó, Xaxim e Xanxerê, que se enquadra em “Agro-urbanos Opressivos”,
apresentando alta ou média pressão antrópica urbana. Nova Itaberaba e Nova Erechim também
se diferenciam por contar com alguma infra-estrutura para coleta e tratamento de esgotos. A
porção formada pelos municípios localizados mais próximos às nascentes do rio Chapecó
classificam-se na tipologia “A Explorar”, formada por municípios com baixa pressão pelo uso das
terras, porém ainda com saneamento inadequado.
No estudo (op. cit) é destacado que, tendo em vista a importância de se avaliar de forma
destacada a dimensão ambiental dos recursos hídricos no contexto das bacias hidrográficas,
devem ser acrescentados indicadores relativos ao seu consumo, dando especial ênfase à
demanda industrial; por entender-se que a mesma, além do respectivo consumo de recursos
hídricos e lançamento de cargas poluentes nos corpos de água, pode sinalizar outros
fenômenos, associados à degradação ambiental das bacias hidrográficas analisadas. Como
exemplo, podemos citar impactos encadeados à própria produção industrial que, na ausência de
uma boa gestão, quer do próprio setor, quer do ponto de vista institucional, tendem a
potencializar repercussões desfavoráveis à ambiência da bacia, tais como: emissões
atmosféricas, geração de resíduos sólidos, e uso desordenado do solo.
Desde a sua colonização, a Região Oeste do Estado de Santa Catarina foi palco de um rápido
desenvolvimento. Entretanto, esse desenvolvimento se deu a um custo ambiental altíssimo,
baseado principalmente na exploração imediata das riquezas naturais e se valendo de sistemas
de produção que priorizaram a máxima produtividade. A grande degradação ambiental desta
região é resultado do desmatamento descontrolado e da produção industrial intensiva de
carnes, que juntos levam a perda de qualidade dos rios pela deposição de sedimentos e
resíduos. As conseqüências deste processo de degradação têm sido extremamente exacerbadas
pelas mudanças climáticas verificadas na última década, particularmente, o aumento da
freqüência e da intensidade de estiagens. A redução da disponibilidade de água e de sua
qualidade tem impacto direto na qualidade de vida dos pequenos agricultores desta região. A
reversão deste quadro é difícil e demanda uma série de estratégias. Dentre essas estratégias
está a recuperação e conservação da cobertura florestal desta região, hoje reduzida a
fragmentos isolados, particularmente da vegetação ciliar (ANA, 2008).
Resumindo, a Região Oeste do Estado de Santa Catarina, cuja economia e desenvolvimento
social são calçados principalmente na agroindústria, depende fundamentalmente dos recursos
hídricos para a sua existência. A intensa atividade agropecuária, que fora realizada de maneira
pouco sustentável nestes últimos sessenta anos, resultou na contaminação dos mananciais
superficiais principalmente por dejetos de suínos e agrotóxicos. A degradação das águas
superficiais e as freqüentes estiagens ocorridas nos últimos anos nesta região deram início a
uma crescente corrida em busca das águas subterrâneas. Os Governos Federal e Estadual vêm
promovendo, entre outras medidas emergenciais, programas de perfuração de poços visando
aumentar a oferta de água para a população. No entanto, o desconhecimento da hidrogeologia
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das regiões tem causado uma série de problemas, dentre os quais: o alto percentual de poços
secos, a super-explotação e, conseqüente, esgotamento de aqüíferos, além de indícios de
contaminação bacteriológica em algumas cidades (FREITAS, 2002).
De acordo com o estudo (SANTA CATARINA / SDS, 2007), nenhum município inserido na Bacia
Hidrográfica do Rio Chapecó (SHPRH Chapecó) possui uma atuação institucional consolidada na
gestão do meio ambiente, ao passo que, quatorze deles, não têm qualquer atuação.
Cabe ressaltar aqui, que nesta Bacia Hidrográfica, está em processo um movimento no sentido
da estruturação do Comitê de Gerenciamento de Recursos Hídricos, fato este que também faz
parte do objeto deste estudo do Plano Estratégico, no sentido do fortalecimento da estrutura
institucional desta Bacia.
As informações mais detalhadas sobre todas as demandas por recursos hídricos deverão ser
aferidas com mais propriedade na Etapa B, com os levantamentos obtidos a partir do cadastro
de usuários (CEURH) da SDS.
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Inicialmente, para fins de realização das primeiras reuniões previstas no Plano de Divulgação do
Plano Estratégico (ver item 3.3.) foi necessário um levantamento preliminar dos principais
atores sociais e institucionais atuantes na região de estudo aproveitando, basicamente, as
informações existentes e disponíveis na SDS/DRHI. Este levantamento foi posteriormente
enriquecido – conforme previsto no próprio Plano de Divulgação – com o auxílio dos
participantes nas primeiras reuniões regionais e com pesquisas complementares da Contratada
com base em fontes secundárias. Os resultados são apresentados nos itens 3.1 e 3.2 que
seguem.
Foram identificados mais 180 novos atores sociais, com enfoque sobre os usuários de água,
caracterizando formas de atuação, capacidade de liderança, abrangência espacial e tipos de
atuação, com destaque aos usos e proteção dos recursos hídricos. Trata-se de atores sociais
que, adequadamente organizados, tem grande potencial de parceria para a construção do PEGI
do SHPRH Chapecó; bem como para a articulação necessária para implantação do “Comitê de
Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó e seus contíguos” visando com que o
mesmo, quando implantado, possa atuar na discussão pública e abrangente do Plano
Estratégico.
Com a sistematização destas informações, na seqüência, é apresentada a relação dos atores
atuantes no SHPRH Chapecó, conforme sua categorização social. No Anexo 4 é apresentado
uma lista com os contatos (endereços, telefones e e-mails) dos atores sociais atuantes no
SHPRH Chapecó, identificados nesta etapa. É parte integrante deste Anexo a relação: de grupos
sociais e econômicos (Sindicatos, Associações, Cooperativas e Movimento Social); de
instituições relacionadas com o gerenciamento de recursos hídricos (instituições de âmbito
municipal, intermunicipal, estadual e federal); das Organizações Não-Governamentais; dos
representantes da Comissão Pro Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do rio
Chapecó, ainda não formalmente constituída; e, das instituições de ensino de nível superior.
3.1.1. Sindicatos
Formosa do Sul, Galvão, Ipuaçu, Passos Maia, Ponte Serrada, Saltinho, Vargeão, Vargem Bonita
e Xaxim (FETAESC, 2009).
Foi identificada também a existência do Sindicato dos Trabalhadores Empregados Rurais de
Xanxerê e Região (SINTERXAR), com sede em Xanxerê.
• Sindicatos Rurais
A partir de consulta ao site da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina
(FAESC) foram identificados os sindicatos rurais (Anexo 4) existentes nos Municípios de:
Abelardo Luz, Água Doce, Campo Erê, Chapecó, Faxinal dos Guedes, Galvão, Ipuaçu, Ouro
Verde, Palmitos, Pinhalzinho, Ponte Serrada, Quilombo, São Domingos, São Lourenço do Oeste,
Xanxerê e Xaxim (FAESC, 2009).
Foi identificada também a existência do Sindicato dos Criadores de Aves de Santa Catarina
(SINCRAVESC), com sede em Chapecó.
• Sindicatos Industriais
Sindicato da Indústria da Construção Civil, nos Municípios de Chapecó e Xanxerê; Sindicato das
Indústrias de Serrarias e Móveis do Vale do Uruguai e Sindicato das Indústrias Metalúrgicas,
Mecânicas e do Material Elétrico de Chapecó, no Município de Chapecó (FIESC, 2009).
Dentre as associações comerciais e industriais com atuação na área do SHPRH Chapecó (Anexo
4) foram identificadas as seguintes:
- Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), no Município de Chapecó;
- Associação Comercial e Industrial de Palmitos, no Município de Palmitos;
- Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Xanxerê (ACIX), no Município de
Xanxerê;
- Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Xaxim, no Município de Xaxim;
- Associação Comercial e Industrial de Agropecuária Ponte Serrada, no Município de Ponte
Serrada; e,
- Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), com sede no Município de Lages.
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Dentre os atores sociais atuantes na área do SHPRH Chapecó estão as cooperativas agrícolas. O
Quadro 5 a seguir apresenta estas cooperativas e os correspondentes municípios de atuação
identificados.
Cooperativa Municípios
Cooperativa Municípios
Itaberaba, Ouro Verde, Planalto
Alegre, Quilombo, Santiago do Sul,
São Bernardino, São Lourenço do
Oeste, União do Oeste, Xanxerê e
Xaxim
Cooperativa Agrária Xanxerê Xanxerê
Cooperativa Agrícola Centro Oeste Ltda Xanxerê
Cooperativa Agrícola Mista Regional Pindorama Ltda Xanxerê
Cooperativa Agrícola Mista Vale do Piquirí Ltda Abelardo Luz e Faxinal dos Guedes
Cooperativa Agrícola Rural Catarinense Vargeão e Xanxerê
Cooperativa Agroindustrial Lar Xanxerê
Cooperativa Agropecuária Bom Gejuence Xanxerê
Cooperativa Agropecuária Campoerense Ltda Campo Erê
Cooperativa Agropecuária Tradição Ltda Campo Erê
Cooperativa Central Base de Serviços Oeste SC Chapecó
Cooperativa Central Oeste Catarinense Ltda Chapecó e Guatambu
Cooperativa de Alimentos e Agropecuária Terra Viva Abelardo Luz
Cooperativa de Integração Solidária Ouro Branco Ltda Tigrinhos
Cooperativa dos Criadores de Gado de Leite e Corte Xaxim
Cooperativa dos Produtores de Leite de Formosa do Sul Formosa do Sul
Cooperativa dos Produtores de Leite de Irati Ltda Irati
COOPERBOAVENTURA – Cooperativa Agropecuária e de
Abelardo Luz
Alimentos Boa Ventura
COOPERCENTRAL – Cooperativa Central Oeste
Chapecó e Guatambu
Catarinense Ltda
COOPERDIA – Cooperativa de Produção e Consumo Ipuaçu, Passos Maia e Ponte
Concórdia Ltda Serrada
COOPERFAMILIAR – Cooperativa Regional dos
Chapecó
Agricultores Familiares
Cooperativa Municípios
Serra Alta e Sul Brasil
COOPLANTIO – Cooperativa dos Agricultores do Plantio Abelardo Luz, Campo Erê, São
Direto Ltda Domingos e Xanxerê
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) é um movimento popular cujo objetivo é
reunir; discutir; esclarecer e organizar os atingidos direta e indiretamente pelas barragens. O
Movimento tem pautado suas ações na restrição aos planos que impõem à construção de
grandes barragens sejam elas estatais, privadas, financiadas ou não por agências
internacionais. O MAB incentiva a busca e luta por alternativas para a geração e distribuição de
energia que modifiquem a atual matriz energética brasileira; pois segundo este movimento,
somente será possível através de uma real democratização da política energética e de seu
compromisso com um projeto de sociedade socialmente justo e ecologicamente responsável
(MAB, 2009).
Criado em 1989 em Goiânia (GO), o MAB definiu-se como contrário à execução do Plano 2010,
da Eletrobrás, que prevê a construção de cerca de cem hidrelétricas no país (MAB, 2009).
A secretaria nacional do tem sua sede na cidade de São Paulo/SP. Em Santa Catarina tem
sua sede no Município de São Carlos/SC.
Neste item são apresentadas as Instituições com ações relevantes para a Gestão dos Recursos
Hídricos na área do SHPRH Chapecó; tanto com potencial de atuação direta na Comissão Pró-
Comitê e como no futuro Comitê da Bacia Hidrográfica, conforme prevê a Lei Estadual de
Recursos Hídricos, como por seu potencial de agente apoiador e multiplicador das ações de
planejamento. Descrevem-se brevemente as atribuições e correspondente participação no
processo de gestão de recursos hídricos.
As instituições setoriais e multi-setoriais, especialmente aquelas com atuação regional,
intermunicipal, apresentam como potencialidade, em relação aos propósitos do Plano da Bacia,
a capacidade de articulação de ações coordenadas em prol do uso sustentável dos recursos
hídricos. Como deficiência, ou melhor, como fator limitador, em todas elas, pode mencionar-se
o fato do horizonte do planejamento ser limitado, em termos práticos, ao máximo de 4 anos.
Isto é conseqüência da tradição brasileira que não separa ações de estado de ações de governo
priorizando estas últimas. Assim, as prioridades e políticas de ação das instituições setoriais e
multi-setoriais tendem a ser fortemente influenciadas pelas mudanças que acontecem a cada
quatro anos, por ser este o período de mandato das administrações federal, estadual e
municipal; e dos legislativos municipais que, no caso em pauta, têm maior relevância relativa
que os equivalentes estaduais e federais. Cabe ressaltar, entretanto, a ação iniciada a partir de
2003 pela administração estadual catarinense, na gestão passada de governo; com a criação
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das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional que visam, entre outros objetivos,
fortalecer o planejamento e as ações de estado, as quais devem ter horizontes de médio e
longo prazo, independentemente das transições de governo a cada quatro anos. Salienta-se,
também, que são a partir da materialização da Divulgação do Plano Estratégico, através de
suas componentes de Comunicação e Mobilização Social, que serão captadas as potencialidades
e limitações específicas de cada instituição.
3.2.1.1. Municípios
3
Cabe salientar que os Municípios estão localizados na região oeste catarinense apesar de estarem inseridos na
área da “Região Hidrográfica Meio Oeste – RH 2”.
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AMARP – Associação de
Municípios do Alto Vale do Videira Macieira
Rio do Peixe
Das associações relacionadas, a AMARP é, de fato, uma entidade que congrega municípios da
Bacia Hidrográfica do Rio do Peixe, constando na relação somente porque o Município de
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Macieira, com território distribuído entre as Bacias dos Rios do Peixe e Chapecó, pertence a
essa Associação de Município.
3.2.1.3. Consórcio Intermunicipal
Na região do SHPRH Chapecó tem sido desenvolvida uma interessante experiência de gestão
ambiental participativa através do Consórcio Intermunicipal de Gerenciamento Ambiental Iberê.
Os Municípios consorciados são: Águas de Chapecó, Caxambu do Sul, Cordilheira Alta, Chapecó,
Guatambu, Planalto Alegre e São Carlos (ver Figura 10), o Consórcio extrapola as divisões
político administrativas dos municípios, incorporando a Bacia Hidrográfica como unidade de
gestão. Esta organização trabalha somando interesse institucional e comunitário na
identificação de problemas ambientais, gerando propostas construídas coletivamente e soluções
compartilhadas.
O Consórcio Intermunicipal de Gerenciamento Ambiental Iberê é uma instituição regional com
potencial de assumir papel importante, nos assuntos relacionados com o uso sustentável dos
recursos hídricos, na sua área de atuação (CONSÓRCIO IBERÊ, 2009).
Alguns dos projetos desenvolvidos pelo Consórcio:
- “Projeto Dejetos de Suínos”: gerenciamento ambiental da produção de dejetos de
suínos na área de atuação do Consórcio;
- “Projeto Educação Ambiental nas Escolas”: educação formal em 100% das escolas
estaduais, municipais e particulares de abrangência do Consórcio;
- “Projeto Resíduos”: busca soluções para o problema relacionado aos resíduos, nos
municípios que compõem o Consórcio;
- “Projeto Efluentes Sanitários”: incentiva a implantação de sistemas de coleta e
disposição final de efluentes locais nas áreas urbanas dos municípios integrantes do
Iberê, atuando na educação sanitária e ambiental para a correta utilização dos sistemas
de efluentes domésticos;
- “Projeto APA’s”: objetiva realizar o zoneamento das Áreas de Proteção Ambiental de
modo a estabelecer normas de uso de acordo com as condições bióticas locais, em que
todas as APA`s deverão ter zonas de vida silvestre nas quais será regulado o uso dos
sistemas naturais, através de um amplo trabalho de educação ambiental;
- “Projeto Águas Subterrâneas”: verifica como os efeitos da atividade humana afetam o
comportamento e a qualidade das águas subterrâneas, bem como defini um programa
de proteção destes recursos na região correspondente ao Consórcio Iberê (CONSÓRCIO
IBERÊ, 2009).
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No ano de 2003, foi feita a integração da antiga Secretaria da Família com a Secretaria do Meio
Ambiente, formando a então denominada Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social,
Urbano e Meio Ambiente – SDS.
Com a reforma administrativa ocorrida em 2005, através da Lei Complementar n º 284 de 28 de
fevereiro de 2005, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Urbano e Meio Ambiente
foi transformada em Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável,
permanecendo a sigla SDS.
Na terceira reforma administrativa através da Lei Complementar n º 381 de 7 de maio de 2007
somos alteradas a competência e o nome da SDS, transformando-a em Secretaria de Estado
do Desenvolvimento Econômico Sustentável, mantendo a sigla SDS (SANTA CATARINA /
SDS, 2009).
Cabe destacar que as principais atribuições da SDS se encontram contempladas no item 1.2.2.
O Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CERH foi estabelecido através da Lei n º 6.739 de
1985 com as funções de órgão de deliberação coletiva no Estado de Santa Catarina.
O Conselho Estadual de Recursos Hídricos é o órgão superior do Sistema Estadual de
Gerenciamento de Recursos Hídricos; responsável pelo estabelecimento de diretrizes da Política
Estadual de Recursos Hídricos, proposição de diretrizes para o Plano Estadual de Recursos
Hídricos e normas sobre o uso das águas e, ainda, estabelecimento de normas para a
instituição de Comitês de Bacia. O órgão central, representado pela Secretaria de Estado do
Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), responsável pelo Meio Ambiente, é responsável
pela execução da Política Estadual de Recursos Hídricos e coordenação à implantação dos
Planos de Recursos Hídricos (CERH, 2009).
SDR de São Lourenço do São Lourenço Campo Erê, Coronel Martins, Galvão, Jupiá, Novo
Oeste do Oeste Horizonte, São Bernardino e São Lourenço do Oeste
3.2.2.4. Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S/A – EPAGRI
Gerência Regional de Palmitos Águas de Chapecó, Cunha Porã, Cunhataí, Palmitos, São Carlos
No âmbito do Projeto Microbacias 2, foi criada a Secretaria Executiva Estadual, com sede em
Florianópolis e também as unidades regionais chamadas de Secretarias Executivas Regionais
(SERs). Na área do SHPRH Chapecó sete SERs, desenvolvem suas atividades e estão
estabelecidas, com sedes: em Caçador, Chapecó, Maravilha, Palmitos, Quilombo, São Lourenço
do Oeste e Xanxerê.
Como já citado anteriormente e como parte das ações desenvolvidas pelo Projeto Microbacias,
as Associações de Desenvolvimento das Microbacias (ADMs) representam os interesses das
famílias inseridas em cada microbacia. Para sua legalização, cada ADM deve contar com a
adesão de no mínimo 70% do total de famílias. A constituição da ADM é condição necessária
para viabilização de recursos do Plano de Desenvolvimento da Microbacia. A ADM é quem
aprova o Plano de Desenvolvimento Sustentável da Microbacia e as respectivas propostas
comunitárias, grupais ou individuais, assumindo a co-responsabilidade na gestão, execução,
monitoramento, avaliação e fiscalização das ações (AMEOSC, 2009).
O Plano de Desenvolvimento é o resultado do processo de planejamento participativo, flexível e
contínuo, adaptado à realidade da comunidade. Construído pelas famílias participantes; com
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Inserção no
Município SHPRH Microbacia Plano ADM
Chapecó
Abelardo Cabeceira do
TI ok Lajeado Grande
Luz Lajeado Grande
Inserção no
Município SHPRH Microbacia Plano ADM
Chapecó
Assentamentos
Assentamentos Olaria e 9 de
Água Doce PSF Olaria e 9 de ok
Novembro
Novembro
Águas de
TI Lajeado Lambari ok Lajeado Lambari
Chapecó
Águas de
TI Lajeado Maidana ok Lajeado Maidana
Chapecó
Águas de
TI Sobradinho ok Sobradinho
Chapecó
Córrego
Águas Frias TI ok Córrego Taruma
Tarumanzinho
sem
Bom Jesus TI Chapecozinho Rio Chapecozinho
plano
Bom Jesus
PSD Rio Barra Suja ok Rio Barra Suja
do Oeste
Bom Jesus
PSD Rio Joelho ok Rio Joelho
do Oeste
Pinheirinho sem
Campo Erê PSD Pinheirinho Cafundó
Cafundó plano
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Inserção no
Município SHPRH Microbacia Plano ADM
Chapecó
sem
Campo Erê PSD Mundo Novo Mundo Novo
plano
sem
Campo Erê PSD Rio Três Voltas Três Voltas
plano
sem
Campo Erê PSD Rio Sargento Sargento
plano
Caxambu Lajeado
TI ok Lajeado Caxambu
do Sul Caxambu
Caxambu
TI Volta Grande ok Volta Grande
do Sul
Lajeado Carneiro
Chapecó PSD ok Lajeado Rondinha
IV
Lajeado
Chapecó PSD ok Lajeado Veríssimo
Lambedor III
Lajeado Rodeio
Chapecó PSD ok Lajeado Veríssimo
Bonito II
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Inserção no
Município SHPRH Microbacia Plano ADM
Chapecó
Cordilheira
PSD Lajeado Pilão ok Quatro Nascentes
Alta
Cordilheira
PSD Rio Taquaruçu ok Nascente do Rio Taquaruçu
Alta
Coronel
TI Córrego Tarumã ok Arroio Tarumã
Freitas
Coronel
TI Rio Xaxim ok Rio Xaxim
Freitas
Coronel
TI Santo Antonio ok Córrego Santo Antônio
Freitas
Coronel
TI Rio Taquaruçú ok Rio Taquaruçú
Freitas
Coronel
TI Rio Florentino ok Rio Florentino
Freitas
Coronel Córrego
TI ok Córrego Roncador
Freitas Roncador
Coronel sem
TI Rio Saudades I Rio Saudades I
Martins plano
Lajeado São
Cunha Porã PSF ok Lajeado São Domingos
Domingos
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Inserção no
Município SHPRH Microbacia Plano ADM
Chapecó
sem
Entre Rios TI Rio Chapecó Lageado Guarani
plano
sem
Entre Rios TI Lajeado Toldinho Lajeado Toldinho
plano
Formosa
TI Lajeado Guarani ok Lajeado Guarani
do Sul
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Inserção no
Município SHPRH Microbacia Plano ADM
Chapecó
Formosa
TI Rio Ouro ok Rio Ouro
do Sul
Linha Nova
Guatambu TI ok Vila Nova
União
sem
Ipuaçu TI Samburá Rio Samburá
plano
sem
Ipuaçu TI Toldo Velho Rio Toldo Velho
plano
Inserção no
Município SHPRH Microbacia Plano ADM
Chapecó
Santo Antônio do
Jardinópolis TI ok Rio Santo Antonio do Pinhal
Pinhal
Córrego sem
Jardinópolis TI Córrego Jardinópolis
Jardinópolis plano
Lajeado
TI Lajeado Grande ok Lajeado Grande
Grande
Barra Barra de
Marema TI ok
Chapecozinho Chapecó/Chapecozinho
Inserção no
Município SHPRH Microbacia Plano ADM
Chapecó
Nova
TI Lajeado Barreiro ok Lajeado Barreiro
Erechim
Nova Lajeado
TI ok Lajeado Jacutinga
Erechim Jacutinga
Nova
TI Rio Espuma ok Rio Espuma
Itaberaba
Nova
TI Rio Taquara ok Barra do Taquara
Itaberaba
Nova
TI Rio Pinheiro ok Rio Pinheiro
Itaberaba
Nova
TI Cambucica ok Cambucica
Itaberaba
Novo
TI Rio Bonito I ok Rio Bonito I
Horizonte
Novo
TI Rio Bonito II ok Rio Bonito II
Horizonte
Novo
TI Rio Platanéia ok Rio Platanéia
Horizonte
sem
Ouro Verde TI Serra São José Serra São José
plano
sem
Ouro Verde TI Anta Gorda Anta Gorda
plano
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- ESTRATÉGIA PARA O ENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE NA ELABORAÇÃO DO PLANO -
Inserção no
Município SHPRH Microbacia Plano ADM
Chapecó
Amigos do Barra
Palmitos PSF ok Amigos do Barra Grande
Grande
Lajeado Águas
Palmitos PSF ok Lajeado Águas Frias
Frias
Lajeado
Palmitos PSF ok Lajeado Passarinhos
Passarinhos
Volta do Rio
Palmitos PSF ok Volta do Rio Uruguai
Uruguai
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- ESTRATÉGIA PARA O ENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE NA ELABORAÇÃO DO PLANO -
Inserção no
Município SHPRH Microbacia Plano ADM
Chapecó
Passos Alto
PSD ok Alto Chapecozinho I
Maia Chapecozinho I
Passos
PSD Chapecozinho II ok Alto Chapecozinho II
Maia
Passos
PSD Lajeado Taborda ok Lajeado Taborda
Maia
Lajeado
Pinhalzinho TI ok Lajeado Tiradentes
Tiradentes
Ponte
PSF Guaporé/Ressaca ok Rio Ressaca/Guaporé
Serrada
Ponte
PSF Rio Baia ok Rio Baia
Serrada
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- ESTRATÉGIA PARA O ENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE NA ELABORAÇÃO DO PLANO -
Inserção no
Município SHPRH Microbacia Plano ADM
Chapecó
sem
Quilombo TI Rio Ouro I Rio Ouro I
plano
sem
Quilombo TI Rio Ouro II Rio Ouro II
plano
sem
Quilombo TI Rio Fortaleza Rio Fortaleza
plano
Santiago
TI Córrego Gato ok Córrego do Gato
do Sul
Inserção no
Município SHPRH Microbacia Plano ADM
Chapecó
Complexo Hidrológico
São Carlos TI Rio Jacutinga I ok
Lajeado Jacutinga I
Complexo Hidrológico
São Carlos TI Rio Jacutinga II ok
Lajeado Jacutinga II
Lajeado sem
São Carlos TI Lajeado Aguinhas I
Aguinhas I plano
Lajeado sem
São Carlos TI Lajeado Aguinhas II
Aguinhas II plano
São
TI Rio Martins ok Rio Martins
Domingos
São
TI Santo Antônio ok Rio Santo Antonio
Domingos
Inserção no
Município SHPRH Microbacia Plano ADM
Chapecó
São
sem
Lourenço TI Macaco III Rio Macaco III
plano
do Oeste
São
Lourenço TI Macaco IV ok Rio Macaco IV
do Oeste
Lajeado
Saudades TI ok Lajeado Araçazinho
Araçazinho
sem
Serra Alta TI Lajeado Grande Lajeado Grande
plano
sem
Serra Alta TI Lajeado Mico Lageado Mico/ Burro Branco
plano
Inserção no
Município SHPRH Microbacia Plano ADM
Chapecó
União do
TI Adolfo Konder ok Sanga Adolfo Konder
Oeste
União do Sanga
TI ok Sanga Parafusinho
Oeste Parafusinho
Vargem
PSF Rio Tunalzinho ok Rio Tunalzinho
Bonita
Vargem
PSF Rio Coração ok Rio Coração
Bonita
Lajeado Perau
Xanxerê PSF ok Lajeado Perau das Flores
das Flores
sem
Xaxim PSF Anita Garibaldi Anita Garibaldi
plano
sem
Xaxim PSF Irani I Irani I
plano
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Inserção no
Município SHPRH Microbacia Plano ADM
Chapecó
sem
Xaxim PSF Irani II Irani II
plano
ARABL – (Agência
São Domingos Ipuaçu e Ouro Verde
Regional de Abelardo Luz)
ARCOR - (Agência
Macieira
Regional de Caçador)
ARCPO - (Agência Caxambu do Sul, Coronel
Guatambu e Águas Frias
Regional de Chapecó) Freitas, Nova Erechim
ARCTS - (Agência Água Doce, Vargem
Regional de Catanduvas) Bonita
ARMVA (Agência Regional Bom Jesus do Oeste e
Modelo, Pinhalzinho
Maravilha) Saltinho
ARPMS (Agência Regional Águas de Chapecó, Cunha
Cunhataí
Palmitos) Porã, São Carlos
Coronel Martins, Jupiá,
ARSLD (Agência Regional Campo Erê, Galvão, Jardinópolis, Novo
São Lourenço do Oeste) Quilombo Horizonte, São Bernardino e
Formosa do Sul
ARXXE (Agência Regional Faxinal do Guedes, Ponte
Passos Maia e Marema
Xanxerê) Serrada, Vargeão, Xaxim
A FATMA é o órgão ambiental da esfera estadual do Governo do Estado de Santa Catarina. Atua
com uma sede administrativa, localizada em Florianópolis, e 14 coordenadorias regionais, e um
Posto Avançado de controle Ambiental (PACAM), no Estado. Criada em 1975, a FATMA tem
como missão maior garantir a preservação dos recursos naturais do Estado. Isto é buscado
através: da gestão de oito Unidades de Conservação Estaduais, da Fiscalização Ambiental, do
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Regionais da Vigilância Sanitária atuantes na área do SHPRH Chapecó: Chapecó (4ª Regional),
Maravilha (2ª Regional), Palmitos (29ª Regional), Quilombo (32ª Regional), São Lourenço do
Oeste (3ª Regional) e Xanxerê (5ª Regional).
No Anexo 4 estão listados os contatos das seis Regionais da Vigilância Sanitária atuantes na
área do SHPRH Chapecó.
A Celesc – Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A., é uma sociedade de economia mista,
controladora de empresas concessionárias de serviços de geração e distribuição de energia
elétrica. Atualmente, sua área de atuação corresponde a quase 92% do território catarinense,
além do atendimento ao Município de Rio Negro, no Paraná.
Com presença consolidada entre as melhores do Setor Elétrico do País, a Celesc possui o mérito
de ter a qualidade dos seus serviços reconhecida em nível nacional e internacional. A Celesc é a
segunda maior arrecadadora de ICMS de Santa Catarina (a primeira é a Petrobras) e a 6ª maior
prestadora de serviço público de distribuição de energia elétrica do Brasil.
Recém-estruturada no formato de holding, em atenção ao novo marco regulatório do Setor que
obriga a desverticalização das atividades de concessão de serviço público de geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica, a companhia controla, desde outubro de 2006,
participações societárias em atividades afins do seu negócio e duas subsidiárias: a Celesc
Distribuição S.A. e a Celesc Geração S.A.
A subsidiária de distribuição é responsável pela prestação dos serviços de energia elétrica para
uma carteira formada por mais de dois milhões de clientes e cada unidade consumidora utiliza,
em média, 503,29 kWh/mês, o maior índice da região Sul do País. No total, a Empresa
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comercializa mais de 1 bilhão de kWh mensalmente e seu faturamento bruto anual está na casa
dos R$ 4,2 bilhões.
A subsidiária de geração, prestes a formar parceria com parceiros privados, administra a
operação de 12 PCHs, que formam o parque de geração própria, com potência instalada de
80,9MW.
A Celesc foi criada em 9 de dezembro de 1955 pelo Decreto Estadual n º 22, assinado pelo
Governador Irineu Bornhausen. Na época, a necessidade energética do Estado era suprida por
pequenos e médios sistemas elétricos regionalizados, geralmente mantidos pela iniciativa
privada, que foram construídos a partir do início daquele século.
A princípio, então, a Celesc funcionou como um órgão de planejamento e como responsável
pelo repasse de recursos públicos às companhias que operavam o sistema elétrico, para
garantir a expansão necessária dos serviços. Com o passar do tempo, ela passou a assumir,
gradativamente, o controle acionário das empresas regionais, com a atribuição de planejar e,
também, operar o sistema elétrico estadual (CELESC, 2009).
A Celesc atende 51 municípios na área do SHPRH Chapecó através de 5 Agências Regionais
(Quadro 14).
Videira Macieira
No Anexo 4 estão listados os contatos (endereço e telefone) das Agências Regionais da Celesc
na área do SHPRH Chapecó.
3.2.3.1. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) é uma
autarquia federal, criado pela Lei 7735/89 de 22 de fevereiro de 1989. Ele está vinculado ao
Ministério do Meio Ambiente (MMA), sendo o responsável pela execução da Política Nacional do
Meio Ambiente. Desenvolve diversas atividades para a preservação e conservação do
patrimônio natural, exercendo o controle e a fiscalização sobre o uso dos recursos naturais
(IBAMA, 2009).
O IBAMA atua na área do SHPRH Chapecó através do Escritório Regional localizado no
Município de Chapecó.
Embora sem escritórios regionais na área do SHPRH Chapecó, são relacionadas a seguir,
instituições federais de grande relevância tanto no potencial de contribuição para a formulação
do Plano Estratégico, como na construção e implementação do próprio Plano de Recursos
Hídricos da Bacia. São as seguintes:
A SRHU do MMA compete, dentre outras funções, proporem políticas, planos e normas e definir
estratégias nos temas relacionados com a gestão integrada do uso múltiplo sustentável dos
recursos hídricos. Compete, também, desenvolver ações de apoio aos Estados na
implementação do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos; desenvolver ações
de apoio à constituição dos Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas; promover, em
articulação com órgãos e entidades estaduais, os estudos técnicos relacionados aos recursos
hídricos e propor o encaminhamento de soluções (MMA, 2009).
Estas organizações podem, ainda, complementar o trabalho do Estado, realizando ações onde
ele não consegue chegar, podendo receber financiamentos e doações do mesmo, e também de
entidades privadas, para tal fim.
Abaixo estão listadas as ONG’s de natureza ambiental encontradas na área do SHPRH Chapecó:
- Associação de Defesa do Meio Ambiente (ADEMA), em Chapecó;
- Associação Regional de Proteção Ambiental (ARPA), no Município de Xanxerê;
- Clube Ecológico Grito do Verde, no Município de Maravilha;
- Clube Ecológico Íbis Escarlate em Cunha Porá;
- Sociedade Ecológica e Meio Ambiente de Xaxim (SEMAX) em Xaxim.
Para o caso específico da Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó, ainda não existe formalmente esta
estrutura institucional. Para este estudo, a interlocução está sendo feita através da Comissão
Pró Comitê da Bacia Hidrográfica, como já citado anteriormente, não está formalizada a sua
estruturação. Cabe salientar que um dos objetivos do presente estudo; para a elaboração do
Plano Estratégico de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó, será o
fortalecimento da articulação com a referida Comissão de forma a uma potencialização efetiva
da criação do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica.
Conforme já registrado anteriormente – item 1.2.2, os Comitês de Gerenciamento de Bacia
Hidrográfica do Estado de Santa Catarina são órgãos colegiados para a gestão de recursos
hídricos com atribuições normativas, consultivas e deliberativas de atuação na bacia ou sub-
bacia hidrográfica de sua abrangência; integrados por 40% de representantes dos usuários da
água; 40% de representantes da população da bacia, através dos poderes executivo e
legislativo municipais, de parlamentares da região e de organizações e entidades da sociedade
civil; e 20% para representantes dos diversos órgãos da administração estadual e federal
atuantes na bacia. São destinados a atuar como “parlamento das águas”, posto que sejam os
fóruns de decisão no âmbito de cada Bacia Hidrográfica.
Nos Regimentos Internos dos Comitês Catarinenses de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas,
aprovados mediante Decretos do Poder Executivo Estadual, destacam-se os seguintes
objetivos:
I - promover o gerenciamento descentralizado, participativo e integrado da Bacia
Hidrográfica, sem dissociação dos aspectos quantitativos e qualitativos, dos recursos
hídricos em sua área de atuação;
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II – promover integração nas ações de defesa contra eventos hidrológicos críticos, que
ofereçam riscos à saúde e à segurança públicas, assim como prejuízos econômicos e
sociais;
III - adotar a Bacia Hidrográfica como unidade físico-territorial de planejamento e
gerenciamento;
IV - reconhecer o recurso hídrico como um bem público, de valor econômico e cuja
utilização, deve ser cobrada e de modo que sejam observados os aspectos de
quantidade, qualidade e as peculiaridades da Bacia hidrográfica;
V - combater e prevenir as causas e efeitos adversos da poluição, das inundações, das
estiagens, da erosão do solo e do assoreamento dos corpos de água nas áreas urbanas
e rurais;
VI - compatibilizar o gerenciamento dos recursos hídricos com o desenvolvimento regional
e com a proteção do meio ambiente;
VII - promover a maximização dos benefícios econômicos e sociais resultantes do
aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos assegurando
o uso prioritário para o abastecimento das populações;
VIII - estimular a proteção das águas contra ações que possam comprometer o uso atual
e futuro.
A importância que a temática ambiental ganha a cada dia na vida da sociedade é incontestável
e, aumenta ainda mais com as ações dos governos, empresas, universidades, ONGs, ou seja, as
instituições sociais e a coletividade. A tendência em considerar a questão ambiental em sua
transversalidade com todas as áreas de atividade humana cada vez mais se reflete nas
universidades e centros de pesquisa. Portanto, as instituições de pesquisa e ensino superior
requerem, assim, pela sua função social, de refletir a realidade, a existência de capital humano
devidamente capacitado para bem informar e esclarecer a sociedade. Devem ser seus objetivos
produzir, sistematizar e socializar o saber filosófico, científico, artístico e tecnológico, ampliando
e aprofundando a formação do ser humano para o exercício profissional, a reflexão crítica, a
solidariedade, na perspectiva da construção de uma sociedade justa e democrática e na defesa
da qualidade de vida.
Destaca-se assim, a importância destas instituições como apoio para a mobilização social e,
também, como geradoras e multiplicadoras de informações técnicas que possibilitem ao futuro
Comitê da Bacia, uma melhor forma de gestão dos recursos hídricos da área do SHPRH
Chapecó.
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UNOCHAPECÓ – Universidade
Chapecó, São Lourenço do Oeste e Xaxim
Comunitária Regional de Chapecó
UNOPAR Virtual – Universidade Norte do Chapecó, Maravilha, Quilombo, São Carlos, São
Paraná (Ensino a distância) Lourenço do Oeste e Xaxim
O envolvimento dos atores sociais da área do SHPRH Chapecó é previsto através de duas
vertentes principais: um Programa de Mobilização Social e, associado a este, um Programa de
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Comunicação Social. Através destes mecanismos, espera-se por um lado, como forma de
sensibilização, dar conhecimento para a sociedade das ações em curso e, por outro, recolher os
ensinamentos e contribuições para a construção efetiva de um Plano Estratégico que represente
as aspirações da sociedade da área do SHPRH Chapecó. O conjunto destas atividades,
sistematizadas espacial e temporalmente, constituem o Plano de Divulgação do PEGI.
Na Figura 14 será apresentada o fluxograma de integração de ações estratégicas para o
envolvimento dos atores sociais, e as ações identificadas nos Planos de Desenvolvimento das
Microbacias Hidrográficas – PDMHs e nos estudos dos Corredores Ecológicos, ambos no âmbito
do PRAPEM/MICROBACIAS 2.
Figura 14 – Fluxograma de integração de ações estratégicas para o envolvimento dos atores sociais
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Comentário
Conforme já registrado no início deste capítulo, o levantamento preliminar dos principais atores
sociais e institucionais atuantes na região de estudo foi posteriormente enriquecido com o
auxílio dos participantes no I Encontro Regional e com pesquisas complementares da
Contratada com base em fontes secundárias. Os resultados foram apresentados nos itens 3.1 e
3.2.
• III Encontro - Comissão Pró-comitê da Bacia Hidrográfica, Sociedade Civil, Poder Público e
Usuários da Água.
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e das reuniões; e, banners com conteúdo técnico e ilustrativo. Também serão realizadas
entrevistas com atores representativos do processo e que possam auxiliar nas ações de
sensibilização e mobilização.
A metodologia para implementação do Programa de Comunicação se desenvolverá em quatro
fases, a seguir descritas.
Fase I
- Elaboração de um primeiro release para a imprensa e outros meios de comunicação,
dando ciência das ações estratégicas a serem implementadas no que diz respeito ao uso
dos recursos hídricos da área do SHPRH Chapecó;
- Produção de um folder com a descrição do que será o Plano de Trabalho para o I
Encontro entre as partes envolvidas previsto no Programa de Mobilização Social.
- Entrevistar uma autoridade da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável
para dar uma idéia geral do Plano Estratégico de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica,
ou seja – o que é o Plano; no que consistem os objetivos, os estudos e serviços que
compõem a elaboração do Plano Estratégico, como se dará o envolvimento e a
participação da sociedade, dentre outros aspectos;
- Produzir banner técnico para a área do SHPRH Chapecó – a título de identificação e
ilustração, com um resumo (amostragem) do que será o trabalho para ser utilizado nas
reuniões da respectiva área;
- Elaboração de convites para o Encontro;
- Divulgação do Encontro nos meios de comunicação.
Fase II
- Produzir e imprimir folder (1.000 exemplares), com os resultados da Etapa B –
diagnóstico e prognóstico – contendo as ações de planejamento e gestão da bacia
hidrográfica, levantamentos, objetivos propostos e as estratégias que deverão compor as
demais etapas do trabalho, a serem distribuídos previamente e no evento;
- Agendar e realizar entrevistas com autoridades locais e na Capital;
- Elaborar convites para o II Encontro Regional previsto no Programa de Mobilização
Social;
- Elaborar release para divulgação;
- Apoiar na distribuição prévia do folder e do material informativo acima descrito, para
discussão posterior no II Encontro Regional.
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Fase III
- Elaborar e produzir documento síntese para ser distribuído previamente e durante a
reunião; mostrando os resultados dos levantamentos, demandas, estudos de recursos
hídricos na área do SHPRH Chapecó, identificação dos conflitos, possíveis soluções para a
compatibilização de alternativas e as estratégias para a etapa final, a serem distribuídos
previamente e no evento;
- Agendar e realizar entrevistas com autoridades locais e na Capital;
- Elaborar convites para o III Encontro Regional previsto no Programa de Mobilização
Social;
- Elaborar release para divulgação;
- Apoiar a distribuição do documento síntese e do material informativo acima descrito,
para discussão no III Encontro Regional.
Fase IV
- Produzir e imprimir folder (1.000 exemplares), com os resultados do produto final,
contendo as diretrizes de gestão dos recursos hídricos da área do SHPRH Chapecó. Os
exemplares serão distribuídos previamente e no evento;
- Agendar e realizar entrevistas com autoridades locais e da Capital;
- Elaborar convites para o IV Encontro Regional previsto no Programa de Mobilização
Social;
- Elaborar de release para divulgação;
- Apoiar a distribuição do material informativo acima descrito, para discussão no IV
Encontro Regional.
É previsto que nas fases II, III e IV, aconteçam viagens, com antecedência, até os locais das
reuniões; para contatos com a imprensa local, autoridades, Comissão Pró-Comitê de
Gerenciamento da Bacia e outros atores sociais. A fim de colher material para a elaboração dos
releases e para organizar a divulgação junto aos meios de comunicação e a divulgação direta
entre os atores sociais, com ênfase nos integrantes da Comissão Pró-Comitê de Gerenciamento
da Bacia e demais integrantes potencias do Comitê de Gerenciamento da Bacia.
Cronograma de Atividades
A cronologia das atividades do programa mobilização social e comunicação social seguirá o que
está proposto no Plano de Trabalho Ajustado para a elaboração do PEGI da Bacia Hidrográfica
do Rio Chapecó. Na Figura 15, é apresentado o cronograma das atividades do Plano de
Divulgação, onde são identificadas suas interfaces e contempla a cronologia de integração de
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Como atividades preparatórias para a elaboração dos estudos foram realizadas as ações de
mobilização para o I Encontro Regional envolvendo a Contratada e a Diretoria de Recursos
Hídricos (SDS/DRHI); com representantes políticos, de entidades de classes e associação de
usuários da bacia hidrográfica, tendo como finalidade a apresentação da Empresa Contratada
para os estudos e o respectivo escopo do Plano de Trabalho a ser desenvolvido para a
construção do Plano Estratégico de Gestão Integrada da SHPRH Chapecó. A SDS/DRHI, com
apoio da Contratada executou as ações de mobilização para a realização deste I Encontro
Regional, realizado em 25 de novembro de 2008.
A SDS/DRHI em viagem preparatória promoveu as articulações necessárias para a viabilização
da parte física, organizacional e o temário da reunião. Desta forma foi efetivada a realização do
I Encontro Regional previsto no Plano de Trabalho.
Para este Encontro foram preparados e distribuídos convites com o objetivo de divulgar a data,
local e horário para o “I Encontro sobre a Elaboração do Plano Estratégico de Gestão Integrada
da Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó”; com apoio da Contratada, sendo que os contatos e as
entregas dos materiais elaborados ficaram sob a responsabilidade da SDS/DRHI.
Durante o Encontro foram entregues aos participantes, pastas contendo a pauta do I Encontro,
o folder e material informativo e de divulgação.
Encontro Regional
O Encontro Regional que está relatado no item 3.5, foi realizado no período vespertino.
Previamente, no período matutino, também foi realizada, uma reunião com os integrantes do
Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó, bem como demais
interessados e afins. As listas de presença encontram-se no Anexo 5, assim como o registro
fotográfico apresentado no Anexo 6.
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• Confecção de convite, folder e banner (ver Anexo 7), produzidos para a etapa inicial do
processo
Foi elaborado um convite com o objetivo de divulgar a data, local e horário para o I Encontro
sobre a Elaboração do Plano Estratégico de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio
Chapecó, com apoio da consultora e a entrega foi feita pela SDS/DRHI.
No banner produzido estão descritas as três etapas seqüenciais para a elaboração do Plano:
Etapa A – Estratégia para o envolvimento da sociedade; Etapa B – Diagnóstico e Prognóstico
dos Recursos Hídricos; Etapa C – Elaboração do Plano Estratégico da Gestão Integrada da Bacia
Hidrográfica e um mapa contendo a bacia hidrográfica. O folder apresentou, além de uma
breve descrição das três etapas citadas, o objetivo do Plano Estratégico de Gestão Integrada da
Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó e os aspectos da mobilização e da comunicação social.
A SDS, conforme previsto no Plano de Trabalho, foi a responsável pela mobilização dos atores
sociais para este I Encontro e contou com o apoio da Contratada. Foram encaminhados
convites aos atores sociais até então selecionados e utilizados recursos de mídia falada e
escrita.
Relatório da Reunião
Na reunião com o grupo Pró-Comitê da Bacia do Rio Chapecó estiveram presentes 9 (nove)
participantes, sendo destes, 4 (quatro) representantes da Sociedade Civil, 3 (três) do Poder
Público e 2 (dois) representantes do setor de Usuários de Água.
Em termos percentuais a representação da participação dos setores foi a seguinte:
- 44,4 % Sociedade Civil;
- 33,4 % Poder Público; e,
- 22,2 % Usuários.
Após, foi aberto espaço para questionamentos, discussões, sugestões e contribuições locais
diante do conteúdo apresentado pelos técnicos da SDS/DRHI e MPB Engenharia. Os
encaminhamentos acordados foram:
- A comunicação entre SDS, MPB Engenharia, Comissão de Acompanhamento e Pró-Comitê dar-
se-á prioritariamente de forma virtual;
- Deverá ser verificada a representatividade no âmbito da Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó,
com relação à problematização levantada nos PDMHs (Planos de Desenvolvimento de
MicroBacias Hidrográficas);
- As datas previstas no cronograma de trabalho estão, a priori, mantidas, mas poderão ser
objeto de discussão e validação junto à Comissão de Acompanhamento;
- Necessidade de reavaliação dos pontos de controle estudados no âmbito PERH-SC descritos e
pré-selecionados a fim de incorporação no Plano Estratégico;
- Agilizar a formação e a formalização da Comissão de Acompanhamento junto à SDS/DRHI;
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Avaliação da Reunião
A reunião de trabalho foi produtiva e atendeu a expectativa inicial, com representatividade dos
três setores (Sociedade Civil, Poder Público e Usuários de Água). A participação esteve limitada
a atores locais do Município de Chapecó. Apesar desses atores representam entidades e
instituições de abrangência regional, percebe-se a necessidade de incorporação de um maior
número de técnicos dos vários outros municípios que integram a Bacia Hidrográfica.
O setor com menos representantes foi o de usuários de água, muito provavelmente pelo
histórico da baixa adesão de participação deste setor nas discussões sobre o tema, apesar da
sua importância. Entretanto, vale ressaltar que entre os usuários de água presentes estavam
representantes da Casan e da Sadia, que podem ser considerados de maior relevância deste
setor. Por outro lado, salienta-se o fato do pouco conhecimento do assunto e provavelmente
algumas incertezas com relação a questões, como por exemplo, a implementação dos
instrumentos de gestão de recursos hídricos, em especial, a outorga de direito e a cobrança
pelo uso dos recursos hídricos.
Estratégias de ação, para sensibilização e mobilização social, por parte da MPB Engenharia,
remetem a duas categorias: i) das entidades e instituições; e, ii) dos municípios. Ou seja, é
nítida a necessidade de fortalecimento do grupo de atores já envolvidos no processo de
sensibilização, articulação e mobilização da sociedade, devendo também ser ampliado o número
de organizações neste processo e a integração de municípios e atores representantes destes.
Em virtude da extensa área de abrangência territorial da Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó, a
articulação entre a empresa executora e a Comissão de Acompanhamento, com as SDRs deverá
ser ampliada e priorizada como forma de inclusão e representação de toda a população. A
segmentação da área em sub-Bacias não é estratégica para o planejamento dos recursos
hídricos, mas poderá ser utilizada para mobilização dos atores, facilitando o deslocamento
interno e a articulação na Bacia.
A formalização da Comissão de Acompanhamento do Plano Estratégico; o estabelecimento de
estratégias de ação; o fortalecimento da parceria entre as partes envolvidas (SDS/DRHI, MPB
Engenharia, Pró-Comitê de Bacia e Comissão de Acompanhamento) e a intensificação do
processo de comunicação são prioridades para o planejamento e execução das etapas
seguintes, de construção participativa do Plano Estratégico na Bacia Hidrográfica junto à
sociedade local/regional. A elaboração do Plano de Gestão Estratégica de Gestão da Bacia
Hidrográfica do Rio Chapecó é também instrumento de oficialização dos membros integrantes
do Pró-Comitê de Gerenciamento, e a constituição do Comitê de Gerenciamento da Bacia
Hidrográfica do Rio Chapecó.
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4. CONCLUSÕES
Em função dos estudos e levantamentos desenvolvidos nesta Etapa A; onde foram feitas
análises detalhadas de vários planos de informações, com sucessivos avanços de acuidade.
Chega-se a um elenco de constatações que já podem indicar algumas ações, por parte da
instituição gestora de recursos hídricos no Estado, no sentido de permitir elementos e conceitos
uniformes, de forma que os processos de planejamento das bacias hidrográficas possam fluir
dentro de uma lógica coerente e equilibrada.
A partir destas constatações, apresenta-se a seguir, um conjunto de conclusões, mesmo que
preliminares, mas que certamente somam-se para o aperfeiçoamento dos processos de
planejamento de recursos hídricos no Estado de Santa Catarina. Dentre elas destaca-se que:
- a adoção de uma terminologia conceitual, que não induza em erros de interpretação, e a
delimitação clara das unidades de planejamento, que haverão de ser também de gerenciamento
para os comitês de bacia, são necessidades reais no processo de aprimoramentos sucessivos na
gestão dos recursos hídricos catarinenses.
- tendo em conta que na atualidade não existe o plano de recursos hídricos da bacia do rio
Uruguai e que, tampouco, existe o respectivo comitê de bacia deste rio de domínio federal;
deve-se ter presente que, conforme prevê a Resolução CNRH n o 17 de 2001, em momento
futuro, deverá ser efetuada a compatibilização das condições dos exutórios dos rios do SHPRH
Chapecó com o plano da bacia hidrográfica do rio Uruguai.
- o teor do art. 29º da Lei n o 9.748 de 1994 permite delegar aos municípios o gerenciamento
dos recursos hídricos de bacias inseridas integralmente em seu território, o qual poderá,
eventualmente, ser de interesse em casos como, na área do SHRPH Chapecó, os exemplos das
bacias hidrográficas: do arroio Anta Gorda (no Município de Ouro Verde); do rio Quilombo (no
Município de Quilombo); do rio Pesqueiro e do arroio Passo da Divisa (no Município de
Xanxerê); do arroio Morais (no Município de Guatambu); do lajeado Moraes (no Município de
São Carlos); do lajeado Dom José (no Município de Caxambu do Sul); e, dos lajeados São José,
Ferreira, Carneiro e Taguaruçuzinho (no Município de Chapecó).
- a Lei n º 9.022, promulgada anteriormente à lei n º 9.748 de 1994, da Política Estadual; que
instituiu os Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas, deve receber reparos no sentido
de inserir a figura dos comitês, que obviamente passaram a fazer parte do Sistema Estadual de
Gerenciamento de Recursos Hídricos de Santa Catarina e que não constam na composição
descrita no teor da referida lei.
- os estudos até aqui desenvolvidos no SHPRH Chapecó apontam para a necessidade de uma
revisão da terminologia para uma definição clara e objetiva da área de planejamento e de
abrangência do futuro comitê de gerenciamento de recursos hídricos; no caso, seria a inclusão
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das bacias contíguas inclusas nesta área, como exemplos, a do rio Barra Grande, do rio
Lambedor, do rio Chalana e todas as chamadas “contribuições independentes”.
- a área territorial, oficialmente definida e entendida como Bacia do Rio Chapecó, quando
analisada considerando aspectos básicos da Hidrologia, apresenta-se em desacordo com o
conceito clássico de bacia hidrográfica, inclusive, com a definição dada no Art. 4º da própria Lei
Estadual 10.949 de 1998 que textualmente diz: “Considerar-se-á bacia hidrográfica a área
geográfica de contribuição de um determinado curso de água”. A Contratada entende que a
denominação “Bacia do Rio Chapecó” constitui-se num recurso simplesmente mnemotécnico e
não hidrológico, pois não é possível caracterizar um único exutório para esta área.
- visando evitar possíveis dicotomias conceituais, a Contratada optou por adotar para a área de
trabalho, no âmbito dos estudos deste Plano Estratégico de Gestão Integrada, a denominação
Sistema Hidrográfico de Planejamento de Recursos Hídricos Chapecó – SHPRH Chapecó.
- fica uma questão a se resolver futuramente, se assim o futuro “Comitê Chapecó” decidir: a
área de atuação abranger a totalidade da área do SHPRH Chapecó.
- em relação à reunião de trabalho com o Comitê, a Contratada entende que atendeu a
expectativa inicial, com representatividade dos três setores (Sociedade Civil, Poder Público e
Usuários de Água).
- a representação dos municípios no Encontro Regional contou com seis dos cinqüenta e três
municípios com área no SHPRH Chapecó, devendo futuramente ser intensificadas as ações
visando integrar participantes dos demais municípios não representados diretamente no I
Encontro Regional, sendo alternativa a articulação e o fortalecimento com as Associações de
Municípios atuantes na área do SHPRH Chapecó.
- deve ser empreendido um esforço mais intenso para que o setor com menos representantes,
como foi o caso de usuários de água, possa vir a ter uma participação mais expressiva nos
próximos Encontros. Este fato é relevante, pois a participação do setor de usuários é condição
indispensável para a elaboração do Plano Estratégico da Bacia.
- ainda não existe formalmente estruturada institucionalmente nem o “Pró-Comitê”, nem a
“Comissão Pró-Comitê” de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do rio Chapecó.
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6. ANEXOS
Anexo 1
Art. 3º Para efeito desta Lei, as 10 (dez) Regiões Hidrográficas ficam assim
denominadas e formadas:
I - RH 1 - Extremo Oeste (Bacias: Peperi-Guaçu e Antas - Área da Região - 5.962km2);
II - RH 2 - Meio Oeste (Bacias: Chapecó e Irani - Área -11.064km2);
III - RH 3 - Vale do Rio do Peixe (Bacias: Peixe e Jacutinga - Área - 8.189km2);
IV - RH 4 - Planalto de Lages (Bacias: Canoas e Pelotas - Área - 22.808km2);
V - RH 5 - Planalto de Canoinhas (Bacias: Iguaçu, Negro e Canoinhas - Área -
11.058km2);
VI - RH 6 - Baixada Norte (Bacias: Cubatão e Itapocu - Área - 5.138km2);
VII - RH 7 - Vale do Itajaí (Bacia: Itajaí-Açu - Área - 15.111km2);
VIII - RH 8 - Litoral Centro (Bacias: Tijucas, Biguaçu, Cubatão do Sul e Madre - Área -
5.824km2);
IX - RH 9 - Sul Catarinense (Bacias: Tubarão e D’Una) - Área - 5.991km2);
X - RH10 - Extremo Sul Catarinense (Bacias: Araranguá, Urussanga e Mampituba -
Área - 4.849km2).
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Str de Abelardo Luz Av. Padre João Smedt, 1676 Cx.P.19Cep: 89830000 - Abelardo Luz - SC. (49) 34454188 [email protected]
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Str de Águas de Chapecó Rodovia BR 283, 910 – CentroCep: 89883000 - Águas de Chapecó - SC. (49) 3339-0882 [email protected]
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Str de Entre Rios Rua Principal, s/n - CentroCep: 89862000 - Entre Rios - SC. (49) 3351-0013
Str de Formosa Do Sul Rua Antônio Cella, s/n - CentroCep: 89852000 - Formosa do Sul - SC. (49) 3343-0035 [email protected]
Str de Galvão Av. Sete de Setembro, 63 - Centro Cep 89838000 - Galvão - SC (49) 3342-1102
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Str de Passos Maia Rua Pedro Bressiani, s/n - Centro 89687000 - Passos Maia - SC 49 34370047 [email protected]
Str de Ponte Serrada Rua Marechal Floriano - Cx.P.02 - CentroCep: 89683000 - Ponte Serrada - SC. (49) 3435-0238 [email protected]
Str de Saltinho Av. Alfredo Jiácomo Scopel, 833 - CentroCep: 89981000 - Saltinho - SC. (49) 3656-0270 [email protected]
Str de Vargeão Rua João Berte Neto, 52 - CentroCep: 89690000 - Vargeão – SC (49) 3434-0149 [email protected]
Str de Vargem Bonita Rua XV de Novembro, s/n - Centro 89675000 - Vargem Bonita - SC. (49) 3548-0066 [email protected]
Str de Xaxim Rua Rui Barbosa, 07- CentroCep: 89825000 - Xaxim - SC. (49) 3533-2464 [email protected]
SINTERXAR Rua Victor Konder, 899 - Centro 89.820-0 - Xanxerê - SC. (49) 3433-7874 [email protected]
ABELARDO LUZ Rua Padre João Smedt, 1560 - Abelardo Luz/SC CEP: 89.830-000 (49) 3445-4347 [email protected]
CHAPECÓ Rua Porto Alegre, 244 - E - Chapecó/SC CEP: 89.807-030 (49) 3322-0620 [email protected]
FAXINAL DOS GUEDES Av São João,461 - Faxinal Dos Guedes/SC CEP: 89.694-000 (49) 3436-0095 [email protected]
GALVÃO Rua Tiradentes, 219 - Galvão/SC CEP: 89.838-000 (49) 3342-1194 [email protected]
OURO VERDE Avenida Santa Catarina, Sn - Ouro Verde/SC CEP: 89834000 (49) 3445-4128 [email protected]
PONTE SERRADA Rua Frei Rogério, 295 - Ponte Serrada/SC CEP: 89.683-000 (49) 3435-0700 [email protected]
QUILOMBO Av. Coronel Bertasso, 1164 - Quilombo/SC CEP: 89.850-000 (49) 3346-3978 [email protected]
SÃO DOMINGOS Rua Benjamin Constant,972 - São Domingos/SC CEP: 89.835-000 (49) 3443-0133 [email protected]
XANXERÊ Av. Brasil, 260 - Xanxerê/SC CEP: 89.820-000 (49) 3433-0894 [email protected]
XAXIM Rua Vista Alegre, 110 - Xaxim/SC CEP: 89.810-000 (49) 3353-2347 [email protected]
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Chapecó - Getúlio Vargas nº 609-N, Ed. Engemede, Sala 104, 89802- [email protected],
(49) 3323-3102
SIMEC 000. Chapecó/SC - Brasil [email protected]
Associação Comercial e Industrial de Palmitos Rua Euclides Cunha 482, sl 203, Centro, Palmitos/SC. (49) 3647-0013
Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Xaxim Av. Plínio Arlindo Nes, 1107, sl 209, Centro . Xaxim/SC. (49) 3353- 2225
Associação Comercial e Industrial de Agropecuária Ponte Serrada Rua Frei Caetano 468, Centro, Ponte Serrada/SC (49) 3435-0724
[email protected]
APACO - Associação dos Pequenos Agricultores do Oeste Catarinense R. São João, nº 106 D CEP: 89802-240 Chapecó / SC (49) 3322-0154
[email protected]
APAMAR - Associação de Pequenos Agricultores de Maravilha Av. Anita Garibaldi 260, Centro, Maravilha/SC. (49) 3664-0668
BOA VENTURA / IPIRANGA - Cooperativa Agropecuária e de Alimentos Abelardo Luz / SC (49) 3445-4113
(49) 3342-1133
CAMISC - Cooperativa Agrícola Mista São Cristóvão Galvão / SC
(49) 3342-1157
(49) 3443-0300
CAMISC - Cooperativa Agrícola Mista São Cristóvão São Domingos / SC
(49) 3443-0338
CAMISC - Cooperativa Agrícola Mista São Cristóvão Abelardo Luz/ SC (46) 3252-1228
[email protected] /
CASLO - Cooperativa Agropecuária São Lourenço São Lourenço do Oeste / SC (49) 3344-1155
[email protected]
CASLO - Cooperativa Agropecuária São Lourenço Novo Horizonte / SC (49) 3362-0042 [email protected]
COOPER - Cooperativa Agropecuária e de Alimentos Novo Horizonte Novo Horizonte / SC (49) 3362-0033 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda Abelardo Luz / SC (49) 3445-5446 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda Águas Frias / SC (49) 3332- 0009 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda Bom Jesus / SC (49) 3424- 0165 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda Caxambú do Sul / SC (49) 3326-0230 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda Coronel Freitas / SC (49) 3347-0311 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda Guatambu / SC (49) 3336- 0044 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda Lajeado Grande / SC (49) 3355-0017 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda Nova Erechim / SC (49) 3333-0184 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda Nova Erechim / SC (49) 3333-0139 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda Nova Itaberaba / SC (49) 3327-0020 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda Ouro Verde/ SC (49) 3447-0108 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda Planalto Alegre / SC (49) 3335-0021 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda Santiago do Sul / SC (49) 3345-0021 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda São Bernardino / SC (49) 3654-0000 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda São Lourenço do Oeste / SC (49) 3344-0684 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda União do Oeste / SC (49) 3348-1111 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda Campo Erê / SC (49) 3655-1096 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda Entre Rios / SC (49) 3351- 0005 [email protected]
COOPERALFA - Cooperativa Regional Alfa Ltda Formosa do Sul / SC (49) 3343-0004 [email protected]
Cooperativa dos Produtores de Leite de Formosa do Sul Formosa do Sul / SC (49) 3343-0021
COOPERCENTRAL -
Chapecó / SC (49) 33213232 [email protected]
Cooperativa Central Oeste Catarinense Ltda.
COOPERCENTRAL -
Guatambu / SC (49) 3328-7210 [email protected]
Cooperativa Central Oeste Catarinense Ltda.
COOPERDIA - Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia Ltda. Passos Maia / SC (49) 3441-4200
COOPERDIA - Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia Ltda. Ponte Serrada / SC (49) 3435-0223
COOPERITAIPU - Cooperativa Regional Itaipu Ltda Bom Jesus do Oeste / SC (49) 3391-2504 [email protected]
COOPERITAIPU - Cooperativa Regional Itaipu Ltda Serra Alta / SC (49) 3364-0099 [email protected]
COOPERITAIPU - Cooperativa Regional Itaipu Ltda Sul Brasil / SC (49) 3367-0004 [email protected]
COOPERSANTA -
Xanxerê / SC (49) 3433-0855 [email protected]
Cooperativa Agrícola Santa Fé
COOPERVALE - Cooperativa Agrícola Mista Vale do Piquirí Ltda Faxinal dos Guedes / SC (49) 3436-0223
COOPERVALE - Cooperativa Agrícola Mista Vale do Piquirí Ltda Abelardo Luz / SC (49) 3436-0223
COOPLANTIO - Cooperativa dos Agricultores do Plantio Direto Ltda Abelardo Luz / SC (49) 3445-5777
COOPLANTIO - Cooperativa dos Agricultores do Plantio Direto Ltda Campo Erê / SC (49 3655-2197
COOPLANTIO - Cooperativa dos Agricultores do Plantio Direto Ltda São Domingos / SC (49) 3443-1056
COOPLANTIO - Cooperativa dos Agricultores do Plantio Direto Ltda Xanxerê / SC (49) 3433-5414
AEAGRO - Associação dos Engenheiros Agrônomos Rua 14 de agosto, 873 - Sta. Maria - Cx. Postal 381 CEP : (49) 3324-7158
[email protected]
do Oeste de Santa Catarina 89812-310 – Chapecó/SC (49) 3331-4042
AEANOR - Associação dos Engenheiros e Arquitetos Rua Rui Barbosa, 298, sala 07, Centro CEP: 89990-000 –
(49) 3344-3483 [email protected]
do Noroeste São Lourenço do Oeste/SC
(49) 3322-0177
AEAO - Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Rua Barão do Rio Branco, 50/E, Edifício Albatroz s/401 -
(49) 3322-3566 [email protected]
Oeste Cx P 284 CEP : 89801-970 - Chapecó/SC
(49) 3329-6729
Tigrinhos Derli A. de Oliveira Rudimar Guth R: D s/n. Tigrinhos/SC. CEP: 89.874-000. (49) 3658-0068 [email protected]
AMAI - Assoc. Munic. Alto Irani R. Floriano Peixoto,100 CP 144 Xanxerê/SC CEP:89820 000 (49) 3433-0040 [email protected] Osmar Tozzo Presidente
AMARP- Assoc.Munic. Alto Vale Rio do Peixe R. Manoel Roque, 99 - Videira/SC CEP:89560-000 (49) 3566-0255 [email protected] Nelmar Pinz Presidente
AMOSC - Assoc. Munic. Do Oeste de SC Av. Getúlio Vargas, 571 - Chapecó/SC CEP: 89812 000 (49) 3323-5988 [email protected] Claudinei Senhor Presidente
ACAMOSC - ASSOCIAÇÃO DAS CÂMARAS MUNICIPAIS DO Rua Arthur João Lara nº 1050 E esq. com 7 de
(49) 3322-2999 [email protected]
OESTE DE SANTA CATARINA Setembro, Cep: 89.806-125 Chapecó/SC
ACANOR - ASSOCIAÇÃO DAS CÂMARAS MUNICIPAIS DO Rua Duque de Caxias nº 522 Cep: 89.990-000
(49) 3344-3520 [email protected]
NOROESTE DE SANTA CATARINA São Lourenço do Oeste/SC
ACAVERIOS - ASSOCIAÇÃO DAS CÂMARAS DE VEREADORES Av. Araucária nº 787 Cep: 89874-000
(49) 3664-0727 [email protected]
DO ENTRE RIOS Maravilha/SC
Irati Prefeitura Municipal R Rio Branco 192. Irati/SC. CEP: 89.856-000. (49) 3349-0010 [email protected]
Tigrinhos Associações Comunitárias R: D s/n. Tigrinhos/SC. CEP: 89.874-000. (49) 3658-0068 [email protected]
Rua Carlos Coelho de Souza, 120 – Bairro DER - (49) 3563-0425 Gerente de Desenvolvimento
Caçador [email protected] Flávio Granemann Driessen
89500-000 - Caçador-SC (49) 3563-0825 Sustentável e Agricultura
Av. Presidente Vargas, 430 – Floresta CEP: 89874- (49) 3664-1020 Gerente de Desenvolvimento
Maravilha [email protected] Edeltraut Haackenhaar
000 Maravilha-SC (49) 3664-1029 Sustentável e Agricultura
R. José de Miranda Ramos, 321 - Centro (49) 3433-1518 [email protected]; Gerente de Desenvolvimento
Xanxerê Ademir Soligo
CEP: 89820-000 Xanxerê-SC (49) 3433-1481 [email protected] Sustentável e Agricultura
Av. Presidente Vargas, 281 - Bairro BOM JESUS DO OESTE, MARAVILHA, MODELO,
GRMAR / Maravilha (49) 3664-3740 [email protected] Celso Luiz Bach Gerente Regional
Floresta CEP 89874-000 Maravilha-SC PINHALZINHO, SALTINHO, SAUDADES, TIGRINHOS
Av. Brasil, 145 - Bairro Centro CEP ÁGUAS DE CHAPECÓ, CUNHA PORÃ, CUNHATAÍ, PALMITOS,
GRP / Palmitos (49) 3647-0549 [email protected] José Inácio Battistel Gerente Regional
89887-000 Palmitos - SC SÃO CARLOS
Página 1 de 1 Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. (EPAGRI)
Secretaria Endereço Telefone E-mail Contatos Função
Secretaria Executiva
Servidão Ferdinando Tusset s/n. Bairro São Cristóvão.
Chapecó (49)3361-0600 [email protected] Lourenço Xavier Dias Regional do Projeto
CP:791. CEP: 89801-970.
Microbacias 2
Secretaria Executiva
Avenida Euclides da Cunha 60. Bairro Centro. CEP: [email protected],
Maravilha (49)3664-0046 Celso L. Bach Regional do Projeto
89874-000 [email protected]
Microbacias 2
Secretaria Executiva
[email protected] ,
Palmitos Avenida Brasil 145. CP: 5. CEP: 89887-000. (49)3647-0501 José Inácio Battistel Regional do Projeto
[email protected]
Microbacias 2
Secretaria Executiva
Quilombo Rua Presidente Juscelino 700. CEP: 89850-000 (49)3346-3287 [email protected] ******** Regional do Projeto
Microbacias 2
Secretaria Executiva
Rua Duque de Caxias 1002. Bairro Centro. CP: 22. (49)3344-3924 [email protected] ,
São Lourenço do Oeste Paulo Sérgio Scremin Regional do Projeto
CEP: 89990-000. (49)3344-1600 [email protected]
Microbacias 2
Secretaria Executiva
Xanxerê Avenida Brasil 1071. CP:121. CEP: 89820-000. (49)3566-0054 [email protected] Tadeu Carniel Regional do Projeto
Microbacias 2
Raimundo Kindermann
Abelardo Luz TI Foz do Rio Pacheco ok Foz do Rio Pacheco Irineu Pasinatto Alexandre Bianqui Elisandro L. Furlanetto
Marli T. S. Benincá
Raimundo Kindermann
Abelardo Luz TI Cabeceira do Rio Vermelho ok Cabeceira do Rio Vermelho Adanir José da Maia Ederson Galupo Elisandro L. Furlanetto
Marli T. S. Benincá
Raimundo Kindermann
Médio e Baixo Rio
Abelardo Luz TI ok Médio e Baixo Rio Vermelho Pedro de Lima Leandro Tronco Elisandro L. Furlanetto
Vermelho
Marli T. S. Benincá
Raimundo Kindermann
Cabeceira do Lajeado
Abelardo Luz TI ok Lajeado Grande Vera Lucia da Rosa Raimundo Kindermann Elisandro L. Furlanetto
Grande
Marli T. S. Benincá
Raimundo Kindermann
C.H. dos Arroios São José e
Abelardo Luz TI Arroio São José e Velho ok Reinaldo Lavratti Cleomar Bressiani Elisandro L. Furlanetto
Lajeado Passo Velho
Marli T. S. Benincá
Água Doce PSF Rio Água Doce ok Rio Água Doce Rafael Mayer
Água Doce PSF Rio Cambuim ok Rio Cambuim José Valdir Mannes Silvana Catarina Nunes Eudes Erasmo Lenzi
Água Doce PSF Rio Bom Retiro ok Rio Bom Retiro Jaime Caron Eudes Erasmo Lenzi Eudes Erasmo Lenzi
Águas Frias TI Córrego Tarumanzinho ok Córrego Taruma Adriano Panis Grasiela Veiga da Silva Fabiano Müller Silva
Águas Frias TI Sanga do Felício ok Sanga do Felício Gilmar Gonçalves da Silva Grasiela Veiga da Silva Fabiano Müller Silva
Maycon Noremberg
Bom Jesus TI Formigas ok Rio Formigas Alcides dos Santos Marcio José Rotava
Schubert
Campo Erê PSD Rio Três Voltas sem plano Três Voltas
Caxambu do Sul TI Volta Grande ok Volta Grande Elci Bellei Ivan Carlos Chiapinotto Guerino Francisco Mucelini
Cordilheira Alta PSD Lajeado Pilão ok Quatro Nascentes Fábio Martini André Luiz Rosa Ivan Tormen
Cordilheira Alta PSD Rio Taquaruçu ok Nascente do Rio Taquaruçu Alcides Miorelli André Luiz Rosa Ivan Tormen
Cunha Porã PSF Sanga Bambi ok Sanga Bambi Libório Schmitt Volnei Adair Reips
Cunhataí TI Arroio Cunhataí ok Arroio Cunhataí Anivo Schmitt Ademar Persch Ivandro Moter
Cunhataí TI Arroio Cambará ok Arroio Cambará Neri Krolow Ademar Persch Ivandro Moter
Faxinal dos
PSD Lajeado dos Guedes sem plano Lageado dos Guedes
Guedes
Faxinal dos
PSD Lajeado Cerca Velha ok Lajeado Cerca Velha
Guedes
Formosa do Sul TI Lajeado Guarani ok Lajeado Guarani Altemiro Rodrigues Diniz Cristiana Corti Fabio Arenhart
Formosa do Sul TI Rio Ouro ok Rio Ouro Odacir Luis Starck Cristiana Corti Fabio Arenhart
Galvão TI Rio Saudades ok Rio Saudades Roberto Carlos Magri Cidiane Petkovicz Pozza Elean José Balastrelli
Galvão TI Rio Feliciano ok Rio Feliciano Idacir Antonio Baldissera Cidiane Petkovicz Pozza Elean José Balastrelli
Guatambú TI Porto Chalana ok Porto de Chalana Nicanor José de Oliveira Rosy Mara Galvagna
Irati TI Rio Pesqueiro ok Rio Pesqueiro Severiano Delazari Hector Silvio Haverroth
Irati TI Barra Escondida ok Rio Barra Escondida Leonir Dalacorte Hector Silvio Haverroth
Jardinópolis TI Santo Antônio do Pinhal ok Rio Santo Antonio do Pinhal Roberto Riboldi Claudinei M. Nossal
Jupiá TI Rio Feliciano I ok Rio Feliciano I Reni Antonio VoteriI Douglas Cantu
Lajeado Grande TI Lajeado Grande ok Lajeado Grande Nelvi Antonio Maroco Evandro Jose Gonçalves Evandro Jose Gonçalves
Maravilha PSF Iraceminha I ok Iraceminha I Amabile L. Brandalise Ivete Maria Mazzucco Jacob Luiz Kafer
Modelo TI Rio Burro Branco ok Rio Burro Branco Melinda Verde Evandro Luís Dal’Agnol Ildo José Rauber
Modelo TI Rio Jundiá ok Rio Jundiá Irineu Henke Evandro Luís Dal’Agnol Ildo José Rauber
Elizete Terezinha
Nova Erechim TI Lajeado Barreiro ok Lajeado Barreiro Clari Solivo Hoilson Fogolari Rossatto, Cláudio Luiz
Morgan
Elizete Terezinha
Nova Erechim TI Lajeado Jacutinga ok Lajeado Jacutinga Carlos Frozza Hoilson Fogolari Rossatto, Cláudio Luiz
Morgan
Novo Horizonte TI Rio Bonito I ok Rio Bonito I Jaime Citadim Volmir Pinto de Oliveira
Novo Horizonte TI Rio Bonito II ok Rio Bonito II Normides Scalsavara Volmir Pinto de Oliveira
Ouro Verde TI Serra São José sem plano Serra São José
Passos Maia PSD Lajeado Santa Rosa ok Lajeado Santa Rosa Renato Lopes
Jacir Strapazzon e
Saltinho PSD Rio Burro Branco I ok Rio Burro Branco I Romualdo Fachim Luiz Fernando Pacassa
Elizandra Graczk
Jacir Strapazzon e
Saltinho PSD Rio Urutau ok Rio Urutau Nilton de Oliveira Rayzer Luiz Fernando Pacassa
Elizandra Graczk
Santiago do Sul TI Corrego Gato ok Corrego do Gato Vanderlei Saretto Almeri Piazza Pontel
Complexo Hidrológico
São Carlos TI Lajeado Marcelino ok Mário Schonberger Silvano Basílio Jung Agostinho Melschiors
Lajeado Marcelino
Wanderlei Oneide
São Carlos TI Lajeado Pratas ok Lajeado Pratas Silvano Basílio Jung Agostinho Melschiors
Agostinho
São Lourenço do
TI Lajeado Grande sem plano Rio Lageado Grande
Oeste
São Lourenço do
TI São Francisco ok Córrego São Francisco Ivonir Ferraboli Dosimara Donin Edson Osvaldo Corrêa
Oeste
São Lourenço do
TI Macaco III sem plano Rio Macaco III
Oeste
São Lourenço do
TI Macaco IV ok Rio Macaco IV Arno Ávila Dosimara Donin Edson Osvaldo Corrêa
Oeste
Serra Alta TI Lajeado Mico sem plano Lageado Mico/ Burro Branco
Sul Brasil TI Lajeado Uru ok Lajeado Uru Irineu de Faveri Geri Marcos Signor Ivandro Vitor Moter
Sul Brasil TI Três Amigos ok Três Amigos Vilson Pietro Biasi Geri Marcos Signor Ivandro Vitor Moter
Tigrinhos PSD Lajeado Trindade ok Lajeado Trindade Adelar Moser Vagner Batista da Silva Celso Cibulski
Tigrinhos PSD Rio Barra Suja ok Rio Barra Suja Alcides da Silva Vagner Batista da Silva Celso Cibulski
União do Oeste TI Adolfo Konder ok Sanga Adolfo Konder Closvaldino Trentin Jones Mohr Ivaldir Bordignon
Vargeão PSD Chapecó ok Rio Chapecó Amarildo Brandalise Renata C. Nunes Berté
Vargem Bonita PSF Rio Tunalzinho ok Rio Tunalzinho Ivalir Spader Valdecir Jorge Valcarenki
Vargem Bonita PSF Rio Coração ok Rio Coração Edivar Silveira Braga Valdecir Jorge Valcarenki
Rua Coronel Passos Maia, 691 - 2º Andar - Centro - Edifício (49) 3433-0288
Xanxerê [email protected] Nardo Ferreira Guterres Gerente
Renner, CEP 89820 - 000 Xanxerê-SC (49) 3433-0439
ARXXE (Agência Regional Xanxerê) R: General Osório 373. Centro. Xanxerê/SC. CEP: 89.820-000. (49) 3433-0190
AVGO (Agência Regional Vargeão) R: Vicente Sponchiado s/nº. Centro. Vargeão/SC. CEP: 89.690-000. (49) 3434-0000
AADE (Agência Água Doce) Av: Independente s/nº. Centro. Água Doce/SC. CEP: 89.654-000. (49) 3524-0451
AAFS (Agência Águas Frias) R: 7 de Setembro s/nº. Junto a Epagri. CEP: 89.843-000.
ACEE (Agência Campo Erê) Av: Getúlio Vargas s/nº. Centro. Campo Erê/SC. CEP: 89.980-000. (49) 3655-1154
Página 1 de 4 Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) - Superintendência, Agências Regionais e Agências
Casan Endereço Telefone E-mail
ACMS (Agência Coronel Martins) R: Florianópolis 405. Centro. Coronel Martins/SC. (49) 3459-0154
ACPA (Agência Cunha Porã) Av: do Canal 22. Centro. Cunhã Porã/SC. CEP: 89.890-000. (49) 3646-0295
AFGS (Agência Faxinal dos Guedes) Av: São João 01. Centro. Faxinal dos Guedes/SC. CEP: 89.694-000. (49) 3436-0084
AGVO (Agência Galvão) Av: Sete de Setembro 599. Centro. Galvão/SC. CEP: 89.838-000. (49) 3342-1390
AIPU (Agência Ipuaçú) R: Oliveira 679. Centro. Ipuaçú/SC. CEP: 89.832-000. (49) 3449-0187
AMCA (Agência Macieira) R: Dona Maria Mendes 217. Centro. Macieira/SC. CEP: 89.518-000.
Página 2 de 4 Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) - Superintendência, Agências Regionais e Agências
Casan Endereço Telefone E-mail
ANHE (Agência Novo Horizonte) Av: Castelo Branco s/nº. Centro. Novo Horizonte/SC. (49) 3362-0024
APZO (Agência Pinhalzinho) Av: São Paulo 677. Centro. Pinhalzinho/SC. CEP: 89.870-000. (49) 3366-1055
ASADO (Agência São Domingos) R: Rui Barbosa 610. Centro. São Domingos/SC. CEP: 89.835-000.
Página 3 de 4 Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) - Superintendência, Agências Regionais e Agências
Casan Endereço Telefone E-mail
AVBA (Agência Vargem Bonita) R: São Gabriel s/nº. Centro. Vargem Bonita/SC. CEP: 89.875-000. (49) 3548-0070
AXXM (Agência Xaxim) R: Dez de Novembro 676. Centro. Xaxim/SC. CEP: 89.825-000. (49) 3353-1083
Página 4 de 4 Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) - Superintendência, Agências Regionais e Agências
CODAM - Coodenadoria de
Endereço Telefone E-mail Contatos Função
Desenvolvimento Ambiental
4ª Regional - Chapecó Rua: Nereu Ramos, 31 - E – Centro CEP: 89801-020 Chapecó-SC (49) 3361-4280 [email protected]
2ª Regional - Maravilha Av. Presidente Vargas, 430 Bairro Floresta CEP 89874-000 Maravilha-SC (49) 3664-1657 [email protected]
(49) 3647-0171
29ª Regional - Palmitos Rua Tamandaré, s/n° Centro CEP: 89887-000 Palmitos-SC
(49) 3647-1417
3ª Regional - São Lourenço do Oeste Rua Nereu Ramos, 1225 – Centro CEP: 89000-990 São Lourenço do Oeste-SC (49) 3344-1331 [email protected]
5ª Regional - Xanxerê Rua: Barão do Rio Branco, 68 - Ed. Antony – Centro CEP: 89820-000 Xanxerê-SC (49) 3433-5513 [email protected]
Chapecó Rua São Pedro, 2987 - CEP 89.803-903 - Chapecó - SC (49) 3321-5000
Concórdia Rua Adolfo Konder, 180 - C.P. 25 - CEP 89.700-000 - Concórdia - SC (49) 3441-4040
Joaçaba Rua Dr. Antônio Nunes Varella, 782 - CEP 89.600-000 - Vila Pedrini - Joaçaba - SC (49) 3551-5000
São Miguel D' Oeste Rua Almirante Barroso, 445 - Centro - CEP 89900-000 - São Miguel D'Oeste - SC (49) 3631-3500
Videira Rua XV de Novembro, 475 - Centro - CEP 89560-000 - Videira - SC (49) 3566-9100
Chapecó R. Marechal Deodoro da Fonseca nº 430-D Centro Chapecó/SC CEP: 89 801-973 (49) 3322-1875
(61) 2109-5400
ANA - Agência Nacional de Águas Setor Policial, Área 5, Quadra 3, Blocos "B", "L" e "M". CEP: 70610-200 Brasília-DF
(61) 2109-5252
ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica SGAN 603 módulo J Brasília-DF CEP 70830-030 (61) 2192-8600
CPRM - Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais - Rua Banco da Província, 105 - Santa Teresa
(51) 3233-7311 [email protected]
Superintendência POA Porto Alegre - RS - Brasil CEP.: 90840-030
DNPM - Departamento Nacional da Produção Mineral S.A.N. Quadra 01 Bloco B - 70041-903 - Brasília-DF (61) 3312-6666
Embrapa Suínos e Aves Caixa Postal 21 CEP: 89700-000 Concórdia-SC (49) 3441-0400 [email protected]
MMA - Ministério do Meio Ambiente Espalanda dos Ministérios - Bloco B - CEP: 70.068-900 Brasília-DF (61) 3317-1000 [email protected]
(49) 3322-0177
CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de Rua Barão do Rio Branco, 50-E, Edifício Albatroz, sala 403.
(49) 3322-5912 [email protected]
Santa Catarina) - Inspetoria Regional de Chapecó CEP 89802-100 Chapecó-SC.
(49) 3322-8704
CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de R. Duque de Caxias, 312, Sala 01, Centro São Lourenço do
(49) 3344-3421 [email protected]
Santa Catarina) - Inspetoria Regional de São Lourenço do Oeste Oeste-SC
CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de Rua Barão do Rio Branco 141 esquina Coronel Passos Maia - (49) 3433-3922
[email protected]
Santa Catarina) - Inspetoria Regional de Xanxerê Ed Antony - sala 2 CEP: 89820-000 - Xanxerê-SC (49) 3433-1275
ADEMA - Associação de Defesa do Meio Ambiente Rua José G. R. Timm 31/D CEP 89814 040 Chapecó-SC
ARPA - Associação Regional de Proteção Ambiental Rua Padre Anchieta, 627, CEP 89820-000 Xanxerê-SC
MOVIMENTO SOCIAL (MAB) - Movimento dos Atingidos por Barragens São Paulo-SP (11) 3392-2660 [email protected]
Clube Ecológico Grito do Verde Av. Euclides da Cunha, 60 Cx. 141 CEP 89874-000 Maravilha-SC (49) 8864-0044
Clube Ecológico Íbis Escarlate Av. do Comércio, 2381, CEP 89890-000 Cunha Porã-SC (49) 8863-0188
SEMAX - Sociedade Ecológica e Meio Ambiente de Xaxim Rua João Inácio 534 Morada do Sol CxP 22 CEP 89825-000 Xaxim-SC (49) 3753-2151
[email protected] /
AEAO* (49) 3322-2308 João Francisco Teixeira
[email protected]
[email protected] /
CONSÓRCIO IBERÊ Elisabeth Allebrandt
[email protected]
[email protected] /
AMOSC Paulo Utzig
[email protected]
[email protected] /
AMAUC Roberto Kurtz Pereira
[email protected]
CELER Faculdade de Ciênciasa Sociais Aplicadas Rodovia BR 282 Km 524 - Centro. CEP 89825-000 XAXIM-SC (49) 3353 8787 [email protected]
CELER Faculdade de Ciênciasa Sociais Aplicadas Rodovia Br 282 Km 528 CEP 89825-000 XAXIM-SC (49) 3353 8787
FAEM - Faculdade Empresarial de Chapecó Rua Lauro Müller 767-E - Santa Maria. CEP 89801-161 CHAPECO-SC (49) 3328 3838 [email protected]
FIE - Faculdade Exponencial RUA NEREU RAMOS 3777-D - TÉRREO CEP 89813-000 CHAPECO-SC (49) 33225882 [email protected]
HORUS Sociedade Educacional - Faculdade Pinhalzinho Rua Aracaju, 225 CEP 89870-000 PINHALZINHO-SC (49) 3366 1890 [email protected]
SENAC - Faculdade de Tecnologia Rua Castro Alves, 298 CEP 89803-110 CHAPECO-SC (49) 3361 5000 [email protected]
SENAI - Faculdade de Tecnologia Rua Frei Bruno 201-E CEP 89808-400 Chapecó-SC (49) 3321 7300 [email protected]
Av. Senador Attílio Fontana, 591-E Bairro Efapi - Cep: 89809-000 Caixa
Unochapecó - Universidade Comunitária Regional de Chapecó (49) 3321.8000 [email protected]
Postal: 747 Chapecó-SC
Unochapecó - Universidade Comunitária Regional de Chapecó Rodovia SC480 Km3, s/nº CEP: 89990-000 São Lourenço do Oeste-SC (49) 3344-1000 [email protected]
[email protected];
UNOESC - Universidade do Oeste de Santa Catarina Av. Dr Orlando V. Zawadski 710, Universitário. Maravilha-SC. (49) 3664-0973
[email protected]
[email protected];
UNOESC - Universidade do Oeste de Santa Catarina Rua Santo Antônio 659, Centro, CEP 89870-000. Pinhalzinho-SC. (49) 3366-3388
[email protected]
UNOESC - Universidade do Oeste de Santa Catarina Rodovia SC 480, s/n, km 3, São Lourenço do Oeste-SC. (49) 3344-1690
UNOPAR Virtual - Universidade Norte do Paraná Av Fernando Machado, 1172 - Centro, Chapecó-SC, CEP 90000000 (49) 3323-4559 [email protected]
UNOPAR Virtual - Universidade Norte do Paraná Rua Pres Juscelino, 240 Centro, Quilombo-SC (49) 3346-3773 [email protected]
UNOPAR Virtual - Universidade Norte do Paraná São Carlos-SC (49) 3325-4940 [email protected]
UNOPAR Virtual - Universidade Norte do Paraná São Lourenço do Oeste-SC (49) 3344-3999 [email protected]
10:00 – 11:00 h – Apresentação das Empresas MPB Engenharia Ltda e Ecolibra- Consultoria e
Comunicação Ambiental
- Apresentação da MPB Engenharia: Coordenação, equipe técnica, equipe de comunicação e
mobilização;
- Apresentação do Plano de Trabalho da MPB para o Pró-Comitê;
- Etapas em andamento e seguintes;
- Cronograma de atividades;
- Agenda de trabalho – definição dos encontros na Bacia (local e data);
- Apresentação da Ecolibra Consultoria e Comunicação Visual
17:00 - Encerramento
Anexo 9