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Conversa Inicial
Contextualizando
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Nesse ritmo cada vez mais rápido, o sucesso organizacional exige das
empresas a adoção de estratégias cada vez mais agressivas e ousadas, tendo
como objetivo principal a maximização da satisfação do cliente e a
sua fidelidade.
As mudanças ambientais e estruturais e os novos modelos de gestão
organizacional pedem um novo tipo de gestor, capaz de acompanhar essas
alterações na mesma velocidade em que elas acontecem.
Quanto mais competente for o decisor, quanto mais habilidades ele tiver e
quanto mais informações confiáveis receber, isso tudo o ajudará a tomar
decisões melhores, com maior probabilidade de acerto na escolha e de sucesso
nos resultados.
Problematização
A tomada de decisão refere-se ao ato final do processo de escolha da
alternativa mais adequada à resolução de uma situação ou circunstância
específica. Antes de tomar uma decisão o gestor deve ter alguns cuidados,
visando reduzir as chances de erro em relação à opção escolhida e evitar que
isto resulte em prejuízos para a organização.
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A influência da TI é bastante intensa no mundo contemporâneo,
principalmente no que se refere à velocidade com que evolui e os reflexos que
gera nas sociedades e nas corporações que as utilizam. Exemplos de TI:
microcomputadores, servidores, scanners, softwares, planilhas eletrônicas,
banco de dados, entre outros.
A importância dos Sistemas de Informação - SIs evoluiu com o passar dos
anos. As SIs passaram por várias fases, iniciando como a operacionalização das
atividades de rotina, passando pela integração com os demais sistemas
corporativos, culminando com o apoio aos gestores. A informação passou a ser
reconhecida como um recurso essencial para o atingimento de diferenciais
competitivos e o seu adequado uso como uma garantia de acompanhamento
das mudanças (LAUDON; LAUDON, 1996).
Nos anos 50, a informação era tida como um mal necessário associado à
burocracia. Os maiores objetivos eram a redução das despesas e dos tempos de
processamento das rotinas, em particular nas áreas contábeis.
A partir dos anos 60, a informação passou a ser reconhecida como
grande fornecedora de apoio e suporte geral às áreas gerenciais da empresa.
Nos anos 70 e início dos anos 80, passou definitivamente a auxiliar o processo
decisório organizacional em seus mais vários tipos de situações e problemas. A
partir daí, a utilização da informação passou por mudanças para acompanhar a
evolução das tecnologias da informação – hardware, software, banco de dados e
telecomunicações – que possibilitaram novas formas de geração de
riquezas (produtos/serviços) e de atendimento às demandas
do mercado.
Desde então, a informação é tida como uma arma estratégica ou como
uma fonte inesgotável de geração de diferenciais competitivos.
Frise-se que o principal motivo para a existência de qualquer
tecnologia deve ser a sua utilidade, ou seja, a TI somente é boa se tiver
utilidade para as pessoas e para as organizações. Esse caráter utilitário
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surge e aumenta na exata proporção que as pessoas aceitam e utilizam a
tecnologia.
Na visão de Albertin (2001), as constantes mudanças e as evoluções na
economia e nos mercados provocam atribulações enormes. Daí a TI passa a ser
decisiva na capacidade de adaptação e de reação das empresas, auxiliando no
sucesso das organizações ao contribuir para que essas possam ser mais ágeis,
dinâmicas e flexíveis frente à concorrência e ao mercado.
Na perspectiva de Morton (1991), a TI afeta as estratégias empresariais
das seguintes formas:
- a produção física e intelectual de qualquer produto ou serviço;
- a coordenação da organização, pois diminui as distâncias e o tempo; e
- aumento da capacidade de registro e guarda da memória da organização, por
meio das modernas tecnologias de gestão de banco de dados.
Ainda na visão de Albertin (2001), o uso da TI no planejamento
estratégico empresarial apresenta-se conforme a seguir:
- Novos entrantes: a TI pode ser um fator determinante para evitar a entrada de
novos concorrentes, seja pelo montante do investimento necessário, seja pela
assimilação tecnológica.
- Fornecedores: a TI permite criar novos valores e formas de parcerias junto a
fornecedores, bem melhores do que as antigas estratégias.
- Clientes: além das novas formas de criação de valores e de diferenciais
competitivos, a TI facilita o acesso por parte dos clientes, melhorando o nível de
informação disponível e possibilitando uma escolha melhor, mais fácil e rápida.
- Produtos substitutos: a TI contribui para a criação de melhores e diferentes
tipos de serviços associados aos produtos e à sua qualidade.
- Indústria: a TI continua oferecendo enormes contribuições para melhorias
constantes diversas e para a reengenharia dos processos e das estruturas
organizacionais.
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Ao fazer uma análise mais recente do impacto da TI, Porter (2001) diz que
o entendimento da estrutura em que a organização atua e da vantagem
competitiva da sustentabilidade são os dois grandes norteadores mundiais na
busca da perenidade lucrativa. Esses aspectos vão além de qualquer tipo de
tecnologia, mas apenas por meio da integração com as novas TIs, como, por
exemplo, a internet, é que as corporações terão real capacidade de se tornar
poderosas forças competitivas.
Conclui-se, portanto, que é imprescindível aos gestores decisores
entenderem como a TI deve ser usada estrategicamente com a intenção de
gerar vantagens e diferenciais competitivos para as empresas.
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São exemplos de informes facilmente disponíveis no mercado:
promoções, comunicados à imprensa, anúncios, relatórios anuais, classificados
de ofertas de emprego, estudos setoriais e reportagens em geral.
A internet é um instrumento de grande importância às empresas que
buscam informações que agreguem valor ao processo decisório, proporcionando
vantagens competitivas sobre a concorrência, seja pela maior eficiência
operacional, seja pela capacidade de diferenciação, mediante a criação de valor
percebido pelo mercado (SENAI, 2005).
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A quarta fase é a de distribuição das informações ou geração do
conhecimento. Assim, os dados são transformados em informação e entregues
aos decisores. É fundamental que essas informações fiquem à disposição de
todos os níveis e áreas da empresa.
Com a disseminação, faz-se um acompanhamento das informações
geradas e como elas podem contribuir para que se volte à primeira etapa do
processo de inteligência artificial, que é o planejamento e a identificação de
necessidades.
A quinta e última fase é a de avaliação do processo de inteligência, para
verificar se o plano criado foi eficiente e importante para o tomador de decisões
e para a empresa.
Ultimamente a IA é vista como elemento de viabilização da competição,
de criação de novas estratégias, de novas estruturas e de novas formas de
relacionamento entre empresas e entre empresas e seus consumidores
(SANTOS; LAURINDO, 2004).
O objetivo principal dos sistemas inteligentes é “capacitar” o computador,
por meio de um software, a executar funções realizadas por seres humanos com
conhecimento e raciocínio.
Para ser eficaz, um sistema inteligente deve ter algumas atribuições
específicas, como: processar e monitorar tarefas, coordenar conhecimentos
diferentes, manutenção da base de dados como gestão do conhecimento e
capacidade de adaptação a ambientes de mudança (URAIKUL; CHAN;
TONTIWACHWUTHIKUL, 2007).
No mundo corporativo, dados e informações trafegam muito rapidamente
dentro das empresas e em elevados volumes, mas muitos desses dados
acabam não sendo utilizados e não se transformando em conhecimento. É
nesse ponto que entra a gestão do conhecimento, que visa à completa interação
de informações entre todos dentro da organização. Inteligência Competitiva e
Inteligência Artificial possuem um vínculo muito próximo, pois a IC tem como
escopo organizar e guardar a enorme quantidade de dados da organização. Já a
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IA irá fazer o tratamento e cruzamento desses dados, para que se transformem
em informações importantes e que serão usadas na tomada de decisões.
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Assim, quando se fala da Era do Conhecimento, pensamento imediato
nos vem em torno da necessidade de se realizar uma Gestão do Conhecimento
dentro das empresas. Nas grandes organizações até já existe uma orientação
nesse sentido, mas nas pequenas e médias empresas ainda não há uma clara
noção de como tratar todo o conhecimento que é gerado dentro das suas
instalações e que podem vir a gerar diferenciais competitivos para o próprio
negócio. Por esse motivo, é necessário melhorar a forma de realizar a gestão do
conhecimento empresarial, principalmente por meio dos sistemas corporativos
nos quais são registrados e arquivados os conhecimentos gerados internamente
pelos funcionários e parceiros de negócios.
Ficar aguardando que a organização diga o que fazer ou onde buscar o
conhecimento é coisa ultrapassada, pois o pensamento moderno é de que cada
pessoa seja totalmente responsável pelas escolhas relativas ao conteúdo do seu
aprendizado. É fundamental então que todos estejam alerta aos novos desafios
da Era do Conhecimento, a começar pela gestão básica do conhecimento dentro
das próprias organizações, fazendo com que seja agregado valor ao processo,
filtrando, resumindo e sintetizando as informações realmente necessárias.
A medição dos resultados na gestão do Conhecimento é feita a partir de
um conjunto consistente de indicadores e medidores de desempenho da
aprendizagem organizacional. À medida que se olham os fatores de tomada de
decisão e se reflete sobre os resultados obtidos, pode-se avaliar e identificar os
erros e ajustes necessários para assim tomar decisões futuras mais acertadas.
A aprendizagem organizacional é o processo contínuo de detectar e
corrigir erros. Errar significa aprender a tolerar o fracasso e a corrigir o rumo, até
alcançar os objetivos. Conforme Senge (1999), assim cria-se a “organização que
aprende” e que gera conhecimento.
No entanto, nenhuma mudança organizacional significativa pode ser
realizada sem que se efetuem profundas mudanças nas formas de pensar e
interagir das pessoas. A base de ideias que sustenta as “organizações que
aprendem” estabelece o pensamento sistêmico, a visão compartilhada, a
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aprendizagem em grupo e o diálogo como elementos inevitáveis do seu
desenvolvimento.
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Tema 4: O Decisor Líder, Coaching, Inclusivo e Ético.
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A alta direção (nível estratégico) necessita aplicar melhor suas
habilidades conceituais para definir estratégias adequadas aos objetivos de
longo prazo.
A liderança tática necessita de uma carga equilibrada das três habilidades, pois
precisa estabelecer o elo entre as diretrizes das organizações - algumas vezes
abstratas - e o nível operacional. A operação necessita de maior habilidade
técnica, pois lida diretamente com as atividades cotidianas da organização. As
habilidades humanas também são importantes, vez que os relacionamentos
interpessoais são constantes.
Enfim, não há como negar a total relação existente entre a liderança e o
processo decisório. Portanto, quanto mais competente for a liderança da
empresa, melhor será o resultado da tomada de decisão organizacional.
Além dessas habilidades, que outras competências são necessárias ao
líder no processo decisório? De pronto vem à mente várias outras “qualidades”
desejáveis ao líder, dentre elas: boa imagem, credibilidade, boa conduta,
transparência, respeito, integridade, educação etc.
Vejam que tais competências estão muito próximas das questões culturais
e de valores não só dos líderes, mas também das empresas que eles
representam. E ao falarmos de valores, não há como deixar de abordar o seu
tema central, qual seja, a ética.
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As decisões podem ser avaliadas em um sentido relativo, podendo-se
determinar, por exemplo, se elas são corretas à luz dos objetivos aos quais
visam. Quando os objetivos mudam, os critérios de avaliação também mudam.
Aí entra em cena o julgamento.
A falta de percepção do limite da ética pode levar ao desvio de conduta.
Aqui nasce, por exemplo, a corrupção, que é um ato coletivo da sociedade, mas
que é executado na dimensão dos indivíduos.
Indevidamente muitas empresas dão à ética apenas um caráter de
instrumento de controle disciplinar, ficando assim o exercício da ética restrito à
descoberta de fraudes e outros crimes corporativos. Raramente relaciona-se a
ética aos efeitos nocivos que a falta dela faz à sociedade de forma geral, como,
por exemplo, os problemas relativos à diversidade ou com “prejuízos” causados
ao meio ambiente.
A situação fica mais complexa, pois na “lista” das condutas antiéticas
dificilmente consegue-se relacionar todas as situações possíveis e imagináveis.
Assim sempre haverá o perigo de os tomadores de decisões pensarem que tudo
que não está escrito é considerado ético ou legítimo.
Praticar a ética é exercer e permitir que todos exerçam a sua cidadania no
sentido mais amplo, seja entre colaboradores (com ou sem vínculos de
hierarquia), parceiros, clientes ou até mesmo concorrentes. Exercer a ética é
tomar e acatar decisões, sejam elas benéficas ou contrárias aos nossos
interesses particulares.
Se o modelo permitir hoje uma decisão livre, isso significa que amanhã o
processo poderá se repetir sem impedimentos. É uma corrente que deve
respeitar as liberdades e os limites legais e morais. Somente assim viveremos
em uma sociedade menos perversa e menos oportunista, sem os privilégios
hipócritas que infelizmente ainda vemos em nosso dia a dia.
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Tema 5: Tendências do Processo Decisório Dentro do Contexto
Empresarial
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Assim, o sistema de controle de informações aparece como fator crítico de
sucesso para que as organizações se mantenham em constante condição de
competitividade no mercado.
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desde sites de venda, troca de produtos, comércio de bens e serviços, com
tendência de contínua expansão.
Transparência: é mais que uma estratégia, é um fato ou uma prática que faz
parte da cultura organizacional. Com todo esse dinamismo nas operações,
terceirização e parcerias, as demais estratégias somente serão efetivadas se
todas suas ações empresariais forem transparentes para seus stakeholders.
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Enfim, em um cenário de rápidas e intensas mudanças, estas são
algumas das principais tendências atuais. Outras tendências certamente virão,
de acordo com as exigências futuras de sobrevivência no mundo competitivo
empresarial. Isso vem pedindo a adoção de estratégias cada vez mais ousadas
e criativas, tendo como meta final a maximização da satisfação do cliente e a
sua fidelização.
Síntese
Vivemos em um período de revisão de conceitos e de transição da
humanidade, cujas transformações se aceleram na configuração de uma nova
sociedade e de um novo modelo econômico.
Essas mudanças alteram todo o sistema de relações sociais. Com isso,
as tecnologias da informação passam a promover uma transformação
econômica e social expressiva na sociedade.
Nas organizações, o uso da informação vem sendo cada vez mais e
melhor explorado. Mas para isso, é necessária a elaboração de sistemas de
informações que facilitem o acesso ao conhecimento para uma melhor tomada
de decisões nas empresas.
Considerando o ambiente corporativo neste cenário de mudanças,
algumas tendências se destacam, tais como o uso das tecnologias da
informação para um melhor estudo das necessidades internas, das expectativas
dos clientes e das ações dos concorrentes, permitindo ainda o compartilhamento
da gestão por quantos possíveis forem dentro da organização.
A competição exige novos comportamentos dos executivos. Sejam eles
quais forem, o uso da informação nas organizações é reconhecido em virtude da
procura dos meios mais competentes para atender as demandas atuais.
Segundo Carmo (2003), qualquer empresário preocupado com o
desenvolvimento de seu negócio deve investir em informação. Ela é fundamental
em todas as etapas do processo decisório.
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Finalizando, ainda no tocante à gestão, vimos que o líder moderno precisa
estar cada vez mais capacitado para utilizar adequadamente todas as
ferramentas disponíveis para obtenção de informação e conhecimento.
E o líder, apenas dessa forma, conseguirá diferenciar-se na condução de
um verdadeiro trabalho em equipe, por meio do qual conseguirá atingir a todas
as pessoas e relacionar melhor todas as possibilidades de compreensão em
torno dos objetivos estratégicos organizacionais.
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Referência
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DRUCKER, T. F. Administrando em Tempos de Grandes Mudanças. São
Paulo: Thompson Pioneira, 2002.
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SACHUCK, M. I.; COCITO, F. C. O mercado de trabalho dos executivos e as
habilidades exigidas para exercer esta profissão. In: Caderno de
Administração. v. 13, n. 2, p. 35-45, jul/dez. 2005.
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