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TÍTULO I CAPÍTULO II
CLAUSULADO GERAL Admissão, classificação
e carreira profissional
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2018/07/29
Publicado no BTE n.º 26 de 15 de julho de 2017, CCT / 1
com as alterações do BTE n.º 28 de 29 de julho de 2018
Contrato Coletivo de Trabalho
b) Aos trabalhadores que demonstrem já ter desempe- a indicação do período normal de trabalho diário e
nhado funções correspondentes às de qualquer das semanal com referência comparativa ao trabalho a
profissões previstas nos anexos ao presente contra- tempo completo.
to.
5 - O contrato de trabalho será elaborado em duplica-
4 - O contrato de trabalho será obrigatoriamente escrito do, destinando-se um exemplar ao empregador e outro
e assinado por ambas as partes, devendo dele constar: ao trabalhador. Tratando-se de trabalhador estrangeiro,
aplicar-se-ão as disposições específicas constantes na
a) Identificação das partes, nomeadamente, sendo so- cláusula 63ª.
ciedade, a existência de uma relação de coligação
societária, de participações recíprocas, de domínio 6 - No ato de admissão, deverão ainda ser fornecidos
ou de grupo; aos trabalhadores os seguintes documentos:
b) O local de trabalho ou, não havendo um fixo ou pre-
dominante, a indicação de que o trabalho é prestado a) Regulamento interno, se o houver;
em várias localizações; b) Outros regulamentos específicos da empresa, tais
c) A sede ou o domicílio do empregador; como regulamento de segurança, regulamento de
d) A categoria do trabalhador, incluindo a respetiva regalias sociais e outros, caso existam.
classe, escalão ou grau, e a caracterização sumária
do seu conteúdo; 7 - No ato da admissão, será ainda prestada informação
e) A data de celebração do contrato e a do início dos ao trabalhador relativamente:
seus efeitos;
f) A duração das férias ou, se não for possível conhe- a) Aos riscos para a segurança e saúde, bem como as
cer essa duração, os critérios para a sua determina- medidas de proteção e de prevenção e a forma como
ção; se aplicam, relativos, quer ao posto de trabalho ou
g) Os prazos de aviso prévio a observar pelo emprega- função, quer, em geral, à empresa, estabelecimento
dor e pelo trabalhador para a cessação do contrato ou serviço;
ou, se não for possível conhecer essa duração, os b) As medidas e as instruções a adotar em caso de pe-
critérios para a sua determinação; rigo grave e iminente;
h) O valor e a periodicidade da retribuição; c) As medidas de primeiros socorros, de combate a in-
i) O período normal de trabalho diário e semanal, es- cêndios e de evacuação dos trabalhadores em caso
pecificando os casos em que é definido em termos de sinistro, bem como os trabalhadores ou serviços
médios; encarregados de as pôr em prática.
j) O instrumento de regulamentação coletiva de traba-
lho aplicável; 8 - Nas empresas com mais de cinquenta trabalhadores,
l) Dispensa do período experimental, se a houver; os empregadores deverão, em igualdade de qualifica-
m) O número da apólice de seguro de acidentes de tra- ção, dar preferência à admissão de trabalhadores com
balho e a identificação da entidade seguradora; capacidade de trabalho reduzida, com deficiência ou
n) O número de identificação da segurança social do doença crónica, caso existam postos de trabalho que a
empregador; possibilitem.
o) Condições específicas da prestação de trabalho, se
as houver; 9 - Para o preenchimento de postos de trabalho, o em-
p) Tratando-se de contrato de trabalho a termo, a in- pregador deverá dar preferência aos trabalhadores que
dicação do motivo justificativo, bem como da data na empresa já prestem serviço e possuam as qualifica-
da respetiva cessação, no caso de termo certo, ou da ções requeridas.
sua duração previsível, no caso de termo incerto;
q) Tratando-se de contrato de trabalho a tempo parcial,
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b) Se a média das horas de trabalho semanal presta- 10 - Sem prejuízo da laboração normal, as empresas de-
das no período de referência, for inferior ao perío- vem conceder, no primeiro período de trabalho diário, o
do normal de trabalho previsto nos n.os 1 e 2, por tempo mínimo necessário à tomada de uma refeição li-
razões imputáveis ao empregador, será saldado em geira, normalmente designada por «bucha», em moldes
favor do trabalhador o período de horas de trabalho a regulamentar pelo empregador.
não prestado;
c) Durante o período de prestação de trabalho no regi-
me de adaptabilidade disposto no presente número, Cláusula 9ª - Banco de horas
o trabalhador pode solicitar a utilização da totali-
dade ou parte do crédito de horas já constituído, 1 - Por acordo escrito entre o empregador e o trabalha-
conforme as suas necessidades e por acordo com o dor, pode ser instituído um regime de banco de horas,
empregador; em que a organização do tempo de trabalho obedece ao
d) Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador e disposto nos números seguintes.
o empregador têm o direito de receber, com base
no valor da hora normal, o montante resultante do 2 - A necessidade de prestação de trabalho em acrésci-
crédito de horas que, respetivamente, exista a seu mo é comunicada pelo empregador ao trabalhador com
favor. uma antecedência mínima de cinco dias, salvo se outra
for acordada ou em caso de força maior.
5 - Compete ao empregador estabelecer os horários de
trabalho, bem como eventuais alterações aos mesmos, 3 - O período normal de trabalho pode ser aumentado
nos termos da legislação em vigor e da presente regu- até 2 horas diárias e 50 horas semanais, tendo o acrésci-
lamentação. mo por limite 180 horas por ano.
6 - Em todos os locais de trabalho deve ser afixado, em 4 - A compensação do trabalho prestado em acréscimo é
lugar bem visível, um mapa de horário de trabalho ela- feita mediante a redução equivalente do tempo de traba-
borado pelo empregador. lho, a utilizar no decurso do mesmo ano civil, devendo
o empregador avisar o trabalhador com cinco dias de
7 - O empregador deve manter um registo que permita antecedência, salvo caso de força maior devidamente
apurar o número de horas de trabalho prestadas pelo tra- justificado.
balhador, por dia e por semana, com indicação da hora
de início e termo do trabalho, o qual, em caso de pres- 5 - A utilização da redução do tempo de trabalho para
tação de trabalho em regime de adaptabilidade, deverá compensar o trabalho prestado em acréscimo pode ser
conter indicação expressa de tal facto. requerida pelo trabalhador ao empregador, por escrito,
com uma antecedência mínima de cinco dias.
8 - O período de trabalho diário deve ser interrompi-
do, em regra, sem prejuízo do número seguinte, por um 6 - O empregador só pode recusar o pedido de utilização
período de descanso que não poderá ser inferior a uma da redução do tempo de trabalho referido no número
hora nem superior a duas, de modo a que os trabalhado- anterior, por motivo de força maior devidamente justi-
res não prestem mais de cinco horas de trabalho conse- ficado.
cutivo, ou quatro horas e meia, tratando-se de trabalha-
dores menores ou motoristas de pesados. 7 - Na impossibilidade de utilização da redução do tem-
po de trabalho no ano civil a que respeita, pode sê-lo até
9 - Salvo tratando-se de trabalhadores menores ou mo- ao termo do 1.º trimestre do ano civil seguinte ou ser
toristas de pesados, a prestação de trabalho poderá ser retribuída com acréscimo de 100 %.
alargada até seis horas consecutivas e o intervalo de
descanso diário ser reduzido a meia hora.
1 - Por acordo escrito, pode ser isento de horário de tra- 6 - O acordo de isenção de horário de trabalho cessará
balho o trabalhador que se encontre numa das seguintes nos precisos termos e condições em que deixarem de
situações: subsistir os fundamentos que lhe deram origem, caso
em que o mesmo poderá cessar mediante comunicação
a) Exercício de cargos de administração, de direção, escrita dirigida ao outro contraente, com uma antece-
de chefia, de chefias intermédias, de confiança, de dência não inferior a 30 dias.
fiscalização ou de apoio aos titulares desses cargos;
b) Execução de trabalhos preparatórios ou comple-
mentares que, pela sua natureza, só possam ser Cláusula 11ª - Trabalho suplementar
efetuados fora dos limites dos horários normais de
trabalho; 1 - Considera-se trabalho suplementar todo aquele que é
c) Exercício regular da atividade fora do estabeleci- prestado fora do horário de trabalho.
mento, sem controlo imediato da hierarquia;
d) Exercício da atividade de vigilância, de transporte e 2 - Considera-se ainda trabalho suplementar:
de vendas.
a) Nos casos de isenção de horário de trabalho esta-
2 - A isenção de horário de trabalho pode compreender belecida na alínea a), do n.º 2 da cláusula anterior,
as seguintes modalidades: o trabalho prestado nos dias de descanso semanal,
obrigatório ou complementar e feriados;
a) Não sujeição aos limites máximos dos períodos nor- b) Nos casos de isenção de horário de trabalho estabe-
mais de trabalho; lecida na alínea b), do n.º 2 da cláusula anterior, o
b) Possibilidade de alargamento da prestação a um de- trabalho que seja prestado fora desse período;
terminado número de horas, por dia ou por semana; c) Nos casos de isenção de horário de trabalho estabe-
c) A observância dos períodos normais de trabalho lecida na alínea c), do n.º 2 da cláusula anterior, o
acordados. trabalho prestado que exceda a duração do período
normal de trabalho diário ou semanal.
3 - O trabalhador abrangido pela isenção de horário de
trabalho tem direito a uma retribuição especial corres- 3 - Não se compreende na noção de trabalho suplemen-
pondente a: tar:
a) 22% da retribuição base, tratando-se das modalida- a) O trabalho prestado para compensar suspensões de
des previstas nas alíneas a) e b) do número anterior; atividade, independentemente da causa, de duração
b) Duas horas de trabalho suplementar por semana, não superior a 48 horas seguidas ou interpoladas por
tratando-se da modalidade prevista na alínea c) do um dia de descanso ou feriado, quando haja acordo
número anterior. entre o empregador e os trabalhadores;
b) A tolerância de quinze minutos para as transações,
4 - A retribuição especial devida em caso de isenção de operações e serviços começados e não acabados na
horário de trabalho é considerada para efeito de férias, hora estabelecida para o termo do período normal
subsídio de férias e subsídio de Natal, estando igual- de trabalho diário, não sendo, porém, de admitir que
mente sujeita a todos os impostos e descontos legais. tal tolerância deixe de revestir caráter excecional,
devendo o acréscimo de trabalho ser pago como
5 - A retribuição especial devida em caso de isenção de retribuição normal quando perfizer quatro horas ou
horário de trabalho, não é considerada para efeitos de no termo do ano civil ou, por troca, mediante acor-
cálculo de pagamento de trabalho suplementar, trabalho do, para compensar atrasos diários que não podem
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exceder a tolerância diária prevista nem as quatro d) Os pais que hajam gozado licença de paternidade
horas mensais; nos casos de incapacidade física ou psíquica da
c) A formação profissional, ainda que realizada fora do mãe, morte da mãe ou decisão conjunta dos pais até
horário de trabalho. os filhos perfazerem os 12 meses;
e) Os trabalhadores estudantes, exceto nas situações
4 - O trabalho suplementar pode ser prestado quando as previstas no n. º 5 da cláusula 11ª.
empresas tenham de fazer face a acréscimos eventuais e
transitórios de trabalho, que não justifiquem a admissão 3 - É proibida a prestação de trabalho suplementar por
de trabalhadores com caráter permanente ou em regime trabalhadores menores.
de contrato a termo, observando-se, no entanto, o des-
canso intercorrente de onze horas entre as jornadas.
Cláusula 13ª - Número máximo de horas de
5 - O trabalho suplementar pode ainda ser prestado em trabalho suplementar
casos de força maior ou quando se torne indispensável
para prevenir ou reparar prejuízos graves para a empre- 1 - O trabalho suplementar fica sujeito, por trabalhador,
sa, bem como para assegurar o cumprimento de prazos aos seguintes limites:
contratualmente estabelecidos para conclusão de obras
ou fases das mesmas. a) Duzentas horas de trabalho por ano;
b) Duas horas por dia normal de trabalho;
6 - A prestação de trabalho suplementar tem de ser pré- c) Um número de horas igual ao período normal de
via e expressamente determinada pelo empregador, sob trabalho nos dias de descanso semanal, obrigatório
pena de não ser exigível o respetivo pagamento. ou complementar, e nos feriados.
7 - O empregador deve registar o trabalho suplemen- 2 - A prestação de trabalho suplementar prevista no n.º
tar em suporte documental adequado, nos termos legal- 5 da cláusula 11ª, não fica sujeita aos limites do núme-
mente previstos. ro anterior, não devendo, contudo, a duração média do
trabalho semanal exceder 48 horas num período de re-
ferência de 12 meses. No cálculo da média, os dias de
Cláusula 12ª - Obrigatoriedade e dispensa férias são subtraídos ao período de referência em que
da prestação de trabalho são gozados.
suplementar
3 - Os dias de ausência por doença, bem como os dias
1 - Os trabalhadores estão obrigados à prestação de de licença por maternidade e paternidade e de licença
trabalho suplementar, salvo quando, havendo motivos especial do pai ou da mãe para assistência a pessoa com
atendíveis, devidamente comprovados, nomeadamente deficiência e a doente crónico são considerados, para
assistência inadiável ao agregado familiar, expressa- efeitos do número anterior, com base no correspondente
mente solicitem a sua dispensa. período normal de trabalho.
2 - Não estão sujeitos à obrigação estabelecida no nú- 4 - O limite anual de horas de trabalho suplementar apli-
mero anterior: cável a trabalhador a tempo parcial é de 80 horas por
ano ou o correspondente à proporção entre o período
a) Os trabalhadores com deficiências ou com doença normal de trabalho e o de trabalhador a tempo completo
crónica; em situação comparável, quando superior.
b) As trabalhadoras grávidas;
c) As trabalhadoras e os trabalhadores com filhos de 5 - Mediante acordo escrito, o limite referido no número
idade inferior a 12 meses; anterior pode ser elevado até 200 horas por ano.
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te os dias de descanso semanal, descanso semanal com- Cláusula 20ª - Prestação temporária de funções
plementar e feriados, não confere direito a remuneração não compreendidas no objeto do
para além dos 40% constantes no n.º 2. contrato de trabalho
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Cláusula 22ª - Substituições temporárias 4 - O empregador que pretenda, nos termos do n.º 1, ce-
der um trabalhador a outra empresa, associada ou não,
1 - Sempre que um trabalhador substitua outro de cate- com ou sem representantes legais comuns, entregará
goria e retribuição superiores, terá o direito de receber àquele documento assinado pelas duas empresas inte-
uma remuneração correspondente à categoria do substi- ressadas, do qual conste:
tuído, durante o tempo que essa substituição durar.
a) Identificação, assinaturas e domicílio ou sede das
2 - Se a substituição durar mais de um ano, o substituto partes;
manterá o direito à retribuição quando finda a substitui- b) Identificação do trabalhador cedido;
ção, regressar à sua anterior função, salvo tratando-se c) Indicação da atividade a prestar pelo trabalhador;
de substituições em cargos de chefia. d) Local de trabalho onde o trabalhador prestará servi-
ço;
3 - Terminado o impedimento do trabalhador substituído e) Condições especiais em que o trabalhador é cedido,
e se nos 30 dias subsequentes ao termo do impedimento se as houver;
não se verificar o seu regresso ao lugar, o trabalhador f) Salvaguarda de todos os direitos, regalias e garan-
que durante mais de um ano o tiver substituído será pro- tias do trabalhador;
movido à categoria profissional daquele, com efeitos g) Responsabilização solidária do empregador a quem
desde a data em que houver tido lugar a substituição. é cedido o trabalhador pelos créditos deste;
h) Data do seu início e indicação do tempo previsível
da respetiva duração.
Cláusula 23ª - Cedência ocasional
de trabalhadores 5 - Do acordo de cedência ocasional celebrado entre a
empresa cedente e cessionária deverá constar ainda a
1 - A cedência ocasional de trabalhadores consiste na declaração de concordância do trabalhador cedido.
disponibilização temporária e eventual do trabalhador
do quadro de pessoal próprio de um empregador para 6 - O documento a que se refere o n.º 4 da presente cláu-
outra empresa, a cujo poder de direção o trabalhador sula será entregue com a antecedência de:
fica sujeito, sem prejuízo da manutenção do vínculo
contratual inicial. a) Três dias úteis, no caso de o novo local de trabalho
permitir o regresso diário à residência habitual do
2 - A cedência ocasional de um trabalhador de uma em- trabalhador;
presa para outra só será permitida desde que: b) Duas semanas, quando não permitir tal regresso.
4 - No prazo de sete dias a contar do início da presta- a) Local habitual de trabalho fixo;
ção do trabalho junto da entidade cessionária, pode o b) Local habitual de trabalho não fixo, exercendo o tra-
trabalhador reassumir o seu cargo ao serviço da entida- balhador a sua atividade indistintamente em diver-
de cedente, revogando o acordo referido no n.º 1 desta sos lugares ou obras.
cláusula.
5 - O disposto na presente cláusula não prejudica a fa- Cláusula 27ª - Trabalhadores com local
culdade de o empregador admitir o trabalhador nos ter- de trabalho não fixo
mos de outras disposições aplicáveis deste contrato.
1 - Os trabalhadores com local de trabalho não fixo têm
direito, nos termos a acordar com o empregador, no
Cláusula 25ª - Comissão de Serviços momento da admissão ou posteriormente a esta, ao pa-
gamento das seguintes despesas diretamente impostas
Para além das situações previstas na legislação em vi- pelo exercício da atividade:
gor, podem ser exercidas em regime de comissão de ser-
viço as funções correspondentes às seguintes categorias a) Despesas com transporte;
profissionais: b) Despesas com alimentação;
c) Despesas de alojamento.
a) Diretor de Serviço;
b) Técnico de grau III; 2 - As despesas com alimentação e alojamento poderão
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ser custeadas através da atribuição de ajudas de custo, lecido para as transferências com regresso diário à re-
nos termos e com os condicionalismos previstos na lei. sidência.
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1 - Para além de outras situações previstas no contrato 1 - A retribuição mensal integra o que, nos termos da lei
de trabalho, o empregador pode transferir o trabalhador e do presente contrato, o trabalhador tem o direito de
para outro local de trabalho, a título definitivo, nas se- receber como contrapartida do seu trabalho.
guintes situações:
2 - A retribuição mensal engloba a retribuição base e to-
a) As transferências motivadas pela mudança ou por das as outras prestações regulares e periódicas, nomea-
encerramento total ou parcial do estabelecimento ou damente a retribuição especial por isenção de horário de
obra; trabalho e o complemento de retribuição pela prestação
b) Transferência motivada por interesse do emprega- de trabalho em regime de turnos.
dor ou do trabalhador nas situações previstas na le-
gislação em vigor e no contrato de trabalho. 3 - Considera-se retribuição mínima as constantes do
anexo III do presente contrato.
2 - As condições da transferência prevista na alínea b)
do n.º 1 devem constar de documento assinado por am- 4 - Considera-se retribuição base a retribuição mínima
bas as partes. efetivamente paga por cada empregador quando supe-
rior aos valores da tabela.
3 - O empregador deve custear as despesas do trabalha-
dor impostas pela transferência motivada pela mudança 5 - Até prova em contrário, presume-se constituir retri-
ou por encerramento total ou parcial do estabelecimen- buição toda e qualquer outra prestação do empregador
to ou obra ou por interesse da empresa, decorrentes do ao trabalhador.
acréscimo de custos de transporte, alimentação e resul-
tantes de mudança de residência.
Cláusula 38ª - Retribuição horária
4 - Salvo motivo imprevisível, a decisão de transferên-
cia definitiva de local de trabalho tem de ser comunica- O valor da remuneração horária será calculado segundo
da ao trabalhador com 10 dias de antecedência. a seguinte fórmula:
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culo dos subsídios de férias e de Natal. Cláusula 43ª - Utilização de viatura própria
4 - O subsídio de refeição previsto nesta cláusula não é Aos trabalhadores que, mediante acordo prévio, se des-
devido aos trabalhadores ao serviço do empregador que loquem em viatura própria ao serviço da empresa, será
forneçam integralmente refeições ou nelas compartici- pago, por cada quilómetro percorrido e conforme a na-
pem com montantes não inferiores aos valores mencio- tureza do veículo, a percentagem que se indica do preço
nados no número 1. em vigor do litro da gasolina sem chumbo 98:
3 - Sempre que possível, o empregador deve proporcio- Cláusula 46ª - Véspera de Natal
nar aos trabalhadores que pertençam ao mesmo agrega-
do familiar o descanso semanal e o descanso semanal A véspera de Natal (24 de dezembro), será dia de não
complementar nos mesmos dias. prestação de trabalho para todos os trabalhadores, sem
perda de remuneração.
4 - Aos trabalhadores em regime de turnos será assegu-
rado, no mínimo de seis em seis semanas, o descanso
semanal coincidente com o Sábado e o Domingo. SECÇÃO II
Faltas
Cláusula 45ª - Feriados
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rança que o impedimento terá duração superior àquele trabalhadores legalmente eleitos para as estruturas de
prazo. representação coletiva ou representação nos domínios
da segurança e saúde no trabalho, não afetam o aumento
4 - O contrato caducará, porém, no momento em que se da duração do período anual de férias previsto no n.º 2.
torne certo que o impedimento é definitivo.
5 - Para efeitos da aquisição do bónus de férias previsto
5 - No dia imediato ao da cessação do impedimento, no n.º 2, só será considerada a assiduidade registada no
o trabalhador deve apresentar-se ao empregador, para ano civil subsequente ao ano da admissão, excetuando
retomar a atividade, sob pena de incorrer em faltas in- as admissões ocorridas no dia 1 de janeiro.
justificadas, salvo se existirem motivos atendíveis que
impeçam a comparência do trabalhador no prazo con- 6 - No ano da contratação, o trabalhador tem direito,
siderado. após seis meses completos de execução do contrato, a
gozar 2 dias úteis de férias por cada mês de duração do
contrato nesse ano, até ao máximo de 20 dias úteis.
SECÇÃO III
7 - No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de
Férias decorrido o prazo referido no número anterior ou antes
de gozado o direito a férias, pode o trabalhador usufruí-
lo até 30 de junho do ano civil subsequente.
Cláusula 49ª - Duração do período de férias
8 - Da aplicação do disposto nos nºs 6 e 7 não pode
1 - O período anual de férias tem a duração mínima de
resultar para o trabalhador o direito ao gozo de um pe-
22 dias úteis.
ríodo de férias, no mesmo ano civil, superior a 30 dias
úteis.
2 - A duração do período de férias é aumentada no caso
de o trabalhador não ter faltado ou na eventualidade de
9 - No caso de a duração do contrato de trabalho ser in-
ter apenas faltas justificadas, no ano a que as férias se
ferior a seis meses, o trabalhador tem o direito de gozar
reportam, nos seguintes termos:
2 dias úteis de férias por cada mês completo de duração
do contrato, contando-se para o efeito todos os dias, se-
a) Três dias de férias, até ao máximo de uma falta ou
guidos ou interpolados, de prestação de trabalho.
dois meios dias de faltas;
b) Dois dias de férias, até duas faltas ou quatro meios
10 - Aos efeitos da suspensão do contrato de trabalho
dias de faltas;
por impedimento prolongado, respeitante ao trabalha-
c) Um dia de férias, até ao máximo de três faltas ou
dor, sobre o direito a férias, aplica-se a legislação em
seis meios dias de faltas.
vigor.
4 - O mapa de férias, com indicação do início e termo Cláusula 53ª - Retribuição durante as férias
dos períodos de férias de cada trabalhador, deve ser ela-
borado até 15 de abril de cada ano e afixado nos locais 1 - A retribuição correspondente ao período de férias
de trabalho entre essa data e 31 de outubro. não pode ser inferior à que os trabalhadores receberiam
se estivessem em serviço efetivo.
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2 - Em anexo ao contrato deve ainda constar a identi- 1 - O empregador deve proporcionar ao menor condi-
ficação e domicílio da pessoa ou pessoas beneficiárias ções de trabalho adequadas à respetiva idade, que pro-
de pensão em caso de morte resultante de acidente de tejam a sua segurança, saúde, desenvolvimento físico,
trabalho ou doença profissional. psíquico e moral, bem como a sua educação e formação,
respeitando a legislação em vigor relativa às atividades,
3 - O exemplar do contrato que ficar com o empregador processos e condições de trabalho condicionados e proi-
deve ter apensos documentos comprovativos do cum- bidos a menores.
primento das obrigações legais relativas à entrada e à
permanência ou residência do cidadão estrangeiro ou 2 - O empregador deve avaliar os riscos relacionados
apátrida em Portugal, sendo apensas cópias dos mesmos com o trabalho antes de o menor começar a trabalhar e
documentos ao outro exemplar. sempre que haja qualquer alteração importante das con-
dições de trabalho, nos termos da lei aplicável.
4 - O disposto na presente cláusula não é aplicável a
contrato de trabalho de cidadão nacional de país mem-
bro do Espaço Económico Europeu ou de outro Estado, Cláusula 67ª - Celebração do contrato
que consagre a igualdade de tratamento com cidadão de trabalho
nacional em matéria de livre exercício de atividade pro-
fissional, sem prejuízo do cumprimento das regras do 1 - É válido o contrato de trabalho celebrado diretamen-
ingresso e permanência de estrangeiros em Portugal. te com o menor que tenha completado 16 anos de ida-
de, concluído a escolaridade obrigatória e disponha de
capacidades físicas e psíquicas adequadas ao posto de
Cláusula 65ª - Comunicação da celebração e trabalho, salvo oposição escrita dos seus representantes
cessação dos contratos legais.
1 - O empregador deve comunicar à Autoridade para as 2 - O contrato celebrado diretamente com menor que
Condições do Trabalho, na forma legalmente prevista: não tenha concluído a escolaridade obrigatória só é vá-
lido mediante a autorização escrita dos seus represen- a) Exame de saúde que certifique a adequação da sua
tantes legais. capacidade física e psíquica ao exercício das fun-
ções, a realizar antes do início da prestação do tra-
balho, ou nos 15 dias subsequentes à admissão se
Cláusula 68ª - Admissão de trabalhadores esta for urgente e com o consentimento dos repre-
menores sem escolaridade sentantes legais do menor;
obrigatória ou sem qualificação b) Exame de saúde anual, para que do exercício da ati-
profissional vidade profissional não resulte prejuízo para a sua
saúde e para o seu desenvolvimento físico e psíqui-
1 - O menor com idade igual ou superior a 16 anos que co.
não tenha concluído a escolaridade obrigatória ou não
possua qualificação profissional, pode ser admitido a
prestar trabalho, desde que se verifiquem cumulativa-
CAPÍTULO XI
mente as seguintes condições:
Trabalhadores estudantes
a) Frequente modalidade de educação ou formação
que confira, consoante o caso, a escolaridade obri-
gatória, qualificação profissional, ou ambas, nomea- Cláusula 71ª - Trabalhador estudante
damente em centros novas oportunidades, exceto no
caso em que o menor apenas preste trabalho durante 1 - Considera-se trabalhador-estudante o trabalha-
as férias escolares; dor que frequenta qualquer nível de educação escolar,
b) No caso previsto no número anterior, o menor be- bem como curso de pós-graduação, mestrado ou dou-
neficia do estatuto de trabalhador-estudante, tendo toramento em instituição de ensino, ou ainda curso de
a dispensa ao trabalho para frequência de aulas com formação profissional ou programa de ocupação tem-
duração em dobro da prevista no n.º 3 do artigo 90º porária de jovens com duração igual ou superior a seis
do Código do Trabalho. meses.
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diligente nas ações de formação profissional que lhe se- 2 - Através dos serviços mencionados no número an-
jam proporcionadas. terior, devem ser tomadas as providências necessárias
para prevenir os riscos profissionais e promover a saúde
dos trabalhadores, garantindo-se, entre outras legalmen-
te consignadas, as seguintes medidas:
CAPÍTULO XIII
Cessação do contrato de trabalho a) Identificação, avaliação e controlo, com o conse-
quente registo, dos riscos para a segurança e saúde
nos locais de trabalho incluindo dos riscos resultan-
Cláusula 73ª - Indemnização por cessação do tes da exposição a agentes químicos, físicos e bioló-
contrato de trabalho gicos;
b) Promoção e vigilância da saúde, bem como a orga-
1 - O montante da indemnização é de 30 dias de retri- nização e manutenção dos registos clínicos e outros
buição base, por cada ano completo de antiguidade, sen- elementos informativos de saúde relativos a cada
do proporcional em caso de fração de ano, nas seguintes trabalhador;
situações de cessação contratual: c) Elaboração de relatórios sobre acidentes de trabalho
que tenham ocasionado ausência por incapacidade
a) Resolução do contrato de trabalho, incluindo os ce- superior a três dias;
lebrados a termo, por iniciativa do trabalhador com d) Informação e formação sobre os riscos para a segu-
invocação de justa causa, aceite pelo empregador ou rança e saúde, bem como sobre as medidas de pre-
declarada judicialmente; venção e de proteção;
b) Despedimento declarado ilícito; e) Organização, implementação e controlo da utiliza-
c) Em caso de procedência da oposição do empregador ção dos meios destinados à prevenção e proteção,
à reintegração do trabalhador. coletiva e individual, e coordenação das medidas a
adotar em caso de emergência e de perigo grave e
2 - Nas situações previstas nas alíneas do número ante- iminente, bem como organização para minimizar as
rior, o montante da indemnização não pode ser inferior consequências dos acidentes;
a três meses da retribuição base. f) Afixação da sinalização de segurança nos locais de
trabalho;
g) Fornecer o vestuário especial e demais equipamen-
CAPÍTULO XIV to de proteção individual adequado à execução das
tarefas cometidas aos trabalhadores quando a natu-
Segurança e saúde no trabalho reza particular do trabalho a prestar o exija, sendo
encargo do empregador a substituição por deteriora-
ção desse vestuário e demais equipamento, por ele
Cláusula 74ª - Organização de serviços fornecidos, ocasionada, sem culpa do trabalhador,
e obrigações gerais por acidente ou uso normal, mas inerente à ativida-
do empregador de prestada;
h) Dotar, na medida do possível, os locais de trabalho
1 - Independentemente do número de trabalhadores que de vestiários, lavabos, chuveiros e equipamento sa-
se encontrem ao seu serviço, o empregador deve organi- nitário, tendo em atenção as normas de higiene sa-
zar serviços de segurança e saúde, visando a prevenção nitária em vigor.
de riscos profissionais e a promoção da saúde dos tra-
balhadores, de acordo com o estabelecido na legislação 3 - Os representantes dos trabalhadores ou, na sua falta,
em vigor aplicável. os próprios trabalhadores, devem ser consultados, por
escrito, sobre as matérias legalmente consignadas no
domínio da segurança e saúde no trabalho, nos seguin- rança e saúde no trabalho e comunicar prontamente
tes termos: ao superior hierárquico ou aos trabalhadores que
desempenhem funções específicas nos domínios da
a) A consulta deve ser realizada duas vezes por ano e segurança e saúde no local de trabalho, qualquer de-
registada em livro próprio organizado pelo empre- ficiência existente.
gador;
b) O parecer dos representantes dos trabalhadores ou,
na sua falta, dos próprios trabalhadores, deve ser Cláusula 76ª - Medidas de segurança e proteção
emitido por escrito no prazo de 15 dias;
c) Decorrido o prazo referido na alínea anterior sem 1 - No desenvolvimento dos trabalhos devem ser obser-
que o parecer tenha sido entregue ao empregador, vados os preceitos legais gerais, assim como as prescri-
considera-se satisfeita a exigência da consulta. ções específicas para o setor, no que se refere à seguran-
ça e saúde no trabalho.
4 - Os profissionais que integram os serviços de segu-
rança e saúde do trabalho exercem as respetivas ativida- 2 - Os trabalhos têm de decorrer em condições de se-
des com autonomia técnica relativamente ao emprega- gurança adequadas, devendo as situações de risco ser
dor e aos trabalhadores. avaliadas, durante as fases de projeto e planeamento,
tendo em vista a integração de medidas de prevenção,
por forma a otimizar os índices de segurança nas fases
Cláusula 75ª - Obrigações gerais de execução e exploração.
do trabalhador
3 – Os riscos remanescentes das medidas implementa-
Constituem obrigações dos trabalhadores, de entre ou- das de acordo com o número anterior, devem ser avalia-
tras previstas na lei: dos e consequentemente adotadas as medidas adequa-
das para prevenir tais riscos.
a) Cumprir as prescrições de segurança e saúde no tra-
balho estabelecidas nas disposições legais em vigor 4 - As medidas de segurança adotadas deverão privile-
aplicáveis, bem como as instruções determinadas giar a proteção coletiva face à individual e responder
com esse fim pelo empregador; adequadamente aos riscos específicos que ocorram nas
b) Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela diferentes fases de execução dos trabalhos, exceto nos
segurança de terceiros que possam ser afetados pe- casos de impossibilidade técnica.
las suas ações ou omissões no trabalho;
c) Utilizar corretamente, e segundo as instruções 5 - O estado de conservação e operacionalidade dos sis-
transmitidas pelo empregador, máquinas, aparelhos, temas de proteção deve ser garantido, mediante contro-
instrumentos, substâncias perigosas e outros equi- lo periódico.
pamentos e meios postos à sua disposição, desig-
nadamente os equipamentos de proteção coletiva e 6 - Nos trabalhos que envolvam riscos especiais, dever-
individual, bem como cumprir os procedimentos de se-á proporcionar informação e formação específica,
trabalho estabelecidos; bem como adotar os respetivos procedimentos de se-
d) Adotar as medidas e instruções estabelecidas para gurança.
os casos de perigo grave e iminente, quando não
seja possível estabelecer contato imediato com o
superior hierárquico ou com os trabalhadores que
desempenhem funções específicas nos domínios da
segurança e saúde no local de trabalho;
e) Colaborar com o empregador em matéria de segu-
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2 - Pode ser criada uma comissão de segurança e saúde 4 - O estabelecimento de medidas de controlo de alco-
no trabalho de composição paritária. olemia, será sempre precedido de ações de informação
e sensibilização promovidas pelo empregador e, caso
3 - Os representantes dos trabalhadores não poderão ex- estejam legalmente eleitos, organizadas conjuntamente
ceder: com os representantes dos trabalhadores nos domínios
da segurança e saúde no trabalho.
a) Empresas com menos de 51 trabalhadores – um re-
presentante; 5 - O controlo de alcoolemia será efetuado:
b) Empresas de 51 a 150 trabalhadores – dois repre-
sentantes; a) Com caráter aleatório, entre os trabalhadores que
c) Empresas de 151 a 300 trabalhadores – três repre- prestem serviço nos estaleiros de obra ou de apoio,
sentantes; em oficinas, na condução de viaturas na via pública
d) Empresas de 301 a 500 trabalhadores – quatro re- e em demais frentes de trabalho em que possa estar
presentantes; em causa o risco para a saúde e segurança do traba-
e) Empresas de 501 a 1000 trabalhadores – cinco re- lhador ou de terceiros;
presentantes; b) Aos trabalhadores que indiciem estado de embria-
f) Empresas de 1001 a 1500 trabalhadores – seis re- guez;
presentantes; c) Após acidente de trabalho;
g) Empresas com mais de 1500 trabalhadores – sete d) Em local reservado, sem a presença de terceiros.
representantes.
6 - O equipamento de medida de concentração de álcool
deverá ser constituído por um analisador quantitativo
Cláusula 78ª - Prevenção e controlo com as características exigidas por lei, devidamente
de alcoolemia aferido e certificado, e por bucais higienizados de uti-
lização individual.
1 - Não é permitida a realização de qualquer trabalho
sob o efeito do álcool, designadamente a condução de 7 - Os exames de pesquisa de álcool no ar expirado (teste
máquinas, trabalhos em altura e trabalhos em valas. de sopro), serão inseridos no âmbito da organização da
segurança e saúde no trabalho, estando sujeitos a sigilo.
2 - Para efeitos de aplicação da presente cláusula, en- No caso de o médico do trabalho não participar direta-
tende-se por “Taxa de Alcoolemia no Sangue”(TAS) a mente na execução dos exames, os serviços de saúde
concentração de álcool igual ou superior a 0,5 g por litro deverão ter conhecimento prévio da realização dos mes-
de sangue, ou outra que venha a ser fixada em virtude mos, nomeadamente tendo em vista o consignado no n.º
de revisão legal. 14 da presente cláusula, salvo impossibilidade prática
de o fazer, atendendo à urgência da sua realização, em
3 - Considera-se estar sob o efeito do álcool e conse- virtude de os mesmos se justificarem pela necessidade
quentemente com as capacidades intelectuais e psico- de salvaguardar a proteção da saúde do próprio traba-
motoras diminuídas, que ponham em causa interesses lhador ou de terceiros, situação em que a sua realização
e o respetivo resultado deverá ser comunicada poste- período de trabalho diário, com a correspondente perda
riormente ao serviço de saúde no trabalho, para registo da remuneração.
e arquivo no processo clínico do trabalhador.
14 - O trabalhador que apresente TAS igual ou supe-
8 - Os resultados dos testes serão registados e arquiva- rior à prevista no n.º 2 da presente cláusula, deverá ser
dos no processo clínico do trabalhador, sendo-lhe entre- alvo de aconselhamento médico por parte do serviço de
gue cópia, emitindo os serviços de segurança e saúde medicina do trabalho, não se podendo recusar a exame
um documento, dirigido aos serviços competentes do médico do trabalho para avaliação e encaminhamento
empregador, para arquivo no processo individual do da sua situação.
trabalhador, mencionando apenas o facto de o mesmo
reunir ou não condições para a prestação de trabalho. 15 - A TAS prevista no n.º 2 poderá ser alterada para va-
lor inferior desde que seja previamente determinada no
9 - Ao trabalhador sujeito a exame, é sempre possível Plano de Segurança e Saúde em projeto e quando, nas
requerer a assistência de uma testemunha, dispondo frentes de trabalho inseridas em unidades em laboração,
de quinze minutos para o efeito, não podendo contudo o Dono de Obra, em função da análise de risco, tenha
deixar de se efetuar o teste caso não seja viável a sua estipulado e pratique com os seus colaboradores, valor
apresentação. igualmente inferior.
10 - Assiste sempre ao trabalhador submetido ao teste, 16 - As partes outorgantes do presente CCT constituirão
o direito à contraprova, realizando-se, neste caso, um uma comissão de acompanhamento permanente para
segundo exame nos dez minutos imediatamente subse- fiscalizar a aplicabilidade das matérias que integram
quentes ao primeiro. a presente cláusula, constituída por seis membros, de-
signados pelos representantes que integram a comissão
11 - A realização do teste de alcoolemia, de acordo com paritária, três em representação de cada uma das partes.
os requisitos de aplicação consignados na presente cláu-
sula, é obrigatória para todos os trabalhadores indicados 17 - Sempre que as empresas desenvolvam ações de
nos termos do n.º 5 da presente cláusula, sendo que em prevenção e controlo de alcoolemia de acordo com as
caso de recusa, o trabalhador será impedido de prestar disposições previstas na presente cláusula, não se torna
serviço durante o restante período de trabalho diário, necessária a elaboração de regulamento interno para o
com a correspondente perda da remuneração, ficando efeito.
sujeito ao poder disciplinar do empregador.
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Cessando o contrato, o trabalhador deve devolver ime- a) As resoluções serão tomadas por acordo das partes,
diatamente ao empregador os instrumentos de trabalho sendo enviadas ao ministério responsável pela área
e quaisquer outros objetos que sejam pertença deste, laboral para publicação nos prazos seguintes:
sob pena de incorrer em responsabilidade civil pelos Matéria relativa a interpretação de disposições vi-
danos causados. gentes e integração de casos omissos - imediata-
mente após o seu acordo;
Matéria relativa à alteração de matéria vigente - jun-
tamente com o próximo CCT (revisão geral).
b) Essas resoluções, uma vez publicadas, terão efeito a
partir de:
Matéria interpretativa - desde a data de entrada em
vigor do presente CCT;
Matéria integradora - no dia 1 do mês seguinte ao da
sua publicação;
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2 - Os cobradores de 2ª classe serão obrigatoriamente idade igual ou superior a 18 anos serão classificados em
promovidos à 1ª classe após 5 anos de serviço efetivo categoria superior a praticante.
na categoria.
2 - Os praticantes de caixeiro serão promovidos a cai-
xeiro-ajudante logo que completem 2 anos ao serviço
Cláusula 87ª - Período experimental - efetivo ou 18 anos de idade.
- trabalhadores efetivos
3 - O praticante de armazém será promovido a uma das
O período experimental dos cobradores será de 90 dias. categorias profissionais superiores, compatível com os
serviços desempenhados durante o tempo de prática,
logo que complete 2 anos de serviço efetivo ou 18 anos
SECÇÃO II de idade.
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referidos no n.º 2 da cláusula 106.ª deste contrato. 5 - Os pré-oficiais do 2º ano que ao longo da sua car-
reira não tenham adquirido conhecimentos técnicos que
4 - Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, as lhes permitam desempenhar a totalidade ou a maioria
empresas só poderão admitir trabalhadores eletricistas das tarefas previstas para o oficial eletricista, poderão
portadores de respetiva habilitação profissional devida- requerer a sua passagem a auxiliar técnico. O emprega-
mente legalizada e atualizada nos averbamentos, salvo dor poderá condicionar essa passagem à efetivação de
no início da aprendizagem. um exame nos moldes previstos na cláusula seguinte.
O número total de aprendizes não poderá exceder meta- Sempre que no exercício da sua profissão, o trabalha-
de do total de oficiais. dor eletricista corra o risco de eletrocussão, não poderá
trabalhar sem ser acompanhado por outro trabalhador.
O período experimental dos eletricistas terá a seguinte 1 - Para o exercício da profissão de eletricista nos graus
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profissionais definidos na cláusula 110.ª, é necessário ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
certificado profissional.
3 - MONTADOR-REPARADOR DE ELEVADORES -
2 - Os certificados profissionais são emitidos em con- É o trabalhador que instala, conserva, repara, regula e
formidade com as normas legais vigentes, mediante de- ensaia circuitos elétricos de elevadores, monta-cargas,
claração passada pelas empresas, na qual conste um dos escadas rolantes e outros aparelhos similares em fábri-
graus profissionais definidos na cláusula 110ª. ca, oficina ou nos locais de utilização, tais como cir-
cuitos de força motriz de comando, de encravamento,
de chamada, de proteção, de segurança, de alarme, de
Cláusula 113ª - Especialidade do certificado sinalização e de iluminação; interpreta planos de mon-
profissional tagem, esquemas elétricos e outras especificações técni-
cas; monta condutores e efetua as necessárias ligações,
1 - ELETRICISTA BOBINADOR - É o trabalhador que isolamentos e proteções; utiliza aparelhos elétricos de
monta, desmonta repara e ensaia diversos tipos de bo- medida e ensaio; cumpre e faz cumprir o Regulamento
binagem de aparelhos elétricos de corrente contínua e de Segurança de Elevadores Elétricos.
alterna, de baixa e alta tensão, mono e trifásicos, em Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com
fábrica, oficina ou lugar de utilização, tais como gera- a execução de outras tarefas simples mas indispensável
dores transformadores, motores e outros aparelhos elé- ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
tricos bobinados, efetua os isolamentos necessários, as
ligações e proteções de enrolamentos, monta escovas, 4 - MONTADOR DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE
coletores ou anéis coletores, terminais e arma qualquer ALTA E BAIXA TENSÃO - É o trabalhador que efetua
tipo de núcleo magnético; utiliza aparelhagem de dete- trabalhos de montagem, conservação e reparação de
ção e medida; interpreta esquemas de bobinagem e ou- equipamentos e circuitos elétricos de AT/BT. Execu-
tras especificações técnicas; consulta normalmente lite- ta montagens de equipamentos e instalações de refri-
ratura da especialidade. Pode, se necessário, modificar geração e climatização, máquinas elétricas estáticas e
as características de determinado enrolamento. móveis, aparelhagem de comando, deteção, proteção,
Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com controlo, sinalização, encravamento, corte e manobra,
a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis podendo por vezes orientar estas operações. Efetua a
ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão. pesquisa e reparação de avarias e afinações nos equi-
pamentos e circuitos elétricos utilizando aparelhagem
2 - MONTADOR-REPARADOR DE APARELHOS DE elétrica de medida e ensaio; lê e interpreta desenhos ou
REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO - É o trabalhador esquemas e especificações técnicas; zela pelo cumpri-
que monta, instala, conserva, repara e ensaia circuitos mento das normas de segurança das instalações elétri-
elétricos de aparelhos de refrigeração e climatização, cas AT/BT. Cumpre e faz cumprir os Regulamentos de
bem como os dispositivos de comando automático, de Segurança aplicáveis à especialidade.
controlo, proteção e segurança de aparelhos elétricos, Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com
tais como queimadores, eletrobomba, unidades de re- a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis
frigeração e aquecimento, condensadores, evaporado- ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
res, compressores, frigoríficos e outros; determina as
posições, coloca os condutores, efetua as necessárias 5 - MONTADOR DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE
ligações, isolamentos e proteções; utiliza aparelhos de BAIXA TENSÃO - É o trabalhador que instala, conserva,
deteção e medida; cumpre e providencia para que sejam repara e ensaia circuitos e aparelhagem elétrica em esta-
cumpridas as normas de segurança das instalações elé- belecimentos industriais, comerciais, particulares ou em
tricas de baixa tensão. outros locais de utilização, tais como circuitos de força
Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com motriz, aquecimentos, de iluminação, de sinalização, de
a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis sonorização, de antenas e outros; determina a posição
de órgãos elétricos, tais como portinholas, caixas de decotar ramos de árvores ou eliminar quaisquer outros
coluna, tubos ou calhas, quadros, caixas de derivação objetos que possam interferir com o traçado; guia fre-
e ligação e de aparelhos elétricos, tais como contado- quentemente a sua atividade por esquemas de traçados
res, disjuntores, contactores, interruptores, tomadas e e utiliza aparelhos de medida para deteção de avarias.
outros; coloca os condutores e efetua as necessárias Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com
ligações, isolamentos e proteções; utiliza aparelhos elé- a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis
tricos de deteção e medida e interpretação de esquemas ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
de circuitos elétricos e outras especificações técnicas;
cumpre e providencia para que sejam cumpridas as nor- 8 - INSTRUMENTISTA (MONTADOR-REPARADOR
mas de segurança das instalações elétricas de baixa ten- DE INSTRUMENTOS DE MEDIDA E CONTROLO
são. INDUSTRIAL) - É o trabalhador que deteta e repara
Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com avarias em circuitos elétricos, eletrónicos, pneumáticos
a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis e hidráulicos, com desmontagem, reparação e monta-
ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão. gem de aparelhos de regulação, controlo, medida, prote-
ção, manobra, sinalização, alarme, vigilância ou outros;
6 - MONTADOR-REPARADOR DE INSTALAÇÕES realiza ensaios de equipamentos em serviço ou no la-
ELÉTRICAS DE ALTA TENSÃO - É o trabalhador que boratório com verificação das respetivas características,
monta, modifica, conserva, repara e ensaia circuitos e seu funcionamento normal e procede à sua aferição se
aparelhagem elétrica de alta tensão em fábrica, ofici- necessário, interpreta incidentes de exploração; execu-
na, ou lugar de utilização, tais como transformadores, ta relatórios informativos sobre os trabalhos realizados,
disjuntores, seccionadores, para-raios, barramentos interpreta gráficos, tabelas, esquemas e desenhos neces-
isoladores e respetivos circuitos de comando, medida, sários ao exercício da função.
contagem e sinalização; procede às necessárias ligações Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com
de cabos condutores, sua proteção e isolamento; utili- a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis
za aparelhos elétricos de deteção e medida; interpreta ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
esquemas de circuitos elétricos e outras especificações
técnicas; cumpre e faz cumprir o Regulamento de Se-
gurança de subestações e Postos de Transformação e SECÇÃO VI
Seccionamento.
Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com
Enfermeiros
a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis
ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
Cláusula 114ª - Condições específicas
de admissão
7 - MONTADOR DE REDES AT/BT E TELECOMUNI-
CAÇÕES - É o trabalhador que monta, regula, conser-
Nas categorias profissionais de enfermagem só podem
va, repara, ensaia e vigia redes aéreas ou subterrâneas
ser admitidos trabalhadores que possuam carteira pro-
de transporte e distribuição de energia elétrica de alta e
fissional.
baixa tensão, bem como redes de telecomunicações; eri-
ge e estabiliza postes, torres e outros suportes de linhas
elétricas; executa a montagem de caixas de derivação,
Cláusula 115ª - Densidades
juntação ou terminais de cabos em valas, pórticos ou su-
bestações, monta diversa aparelhagem, tal como isola-
Existirá um enfermeiro-coordenador sempre que exis-
dores, para-raios, separadores, fusíveis, amortecedores;
tam mais de três trabalhadores de enfermagem no mes-
sonda as instalações e traçados das redes para verifica-
mo local de trabalho.
ção do estado de conservação do material; orienta a lim-
peza da faixa de proteção das linhas, podendo por vezes
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1 - Na categoria profissional prevista na presente sec- Nas categorias profissionais a que se refere esta secção,
ção, só poderão ser admitidos trabalhadores de idade só podem ser admitidos trabalhadores nas seguintes
não inferior a 18 anos e com a escolaridade mínima condições:
obrigatória nos termos previstos na alínea b), do n.º 2,
da cláusula 3ª. a) Terem idade mínima de 16 anos;
b) Possuírem carteira profissional ou, caso a não pos-
2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, as em- suam e seja obrigatória para o exercício da respetiva
presas só poderão admitir trabalhadores fogueiros por- profissão, possuírem as habilitações mínimas exigi-
tadores da respetiva carteira profissional. das por lei ou pelo regulamento da carteira profis-
sional.
O período experimental dos fogueiros terá a duração de Em igualdade de condições, têm preferência na admis-
90 dias. são:
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Despenseiro e empregado de balcão e ecónomo: de três anos, findo o qual será promovido a técnico de
Categoria única; recuperação (grau I).
Estagiário;
Aprendiz. 2 - O técnico de recuperação de grau I terá acesso aos
graus superiores, a seu pedido e mediante prova presta-
Encarregado de refeitório, empregado de refeitório,
da no desempenho de funções, ou por proposta da em-
lavador e roupeiro:
presa.
Categoria única.
a) 18 anos para todas as categorias profissionais em 1 - O período de tirocínio do praticante é de seis meses
que não haja aprendizagem; ou dois anos, conforme as profissões constem ou não da
b) 16 anos para todas as outras categorias. cláusula 142ª, findo o qual será promovido a pré-oficial.
2 - Só podem ser admitidos como técnico de recupe- 2 - Igualmente para efeitos do disposto no n.º 1, contar-
ração estagiário ou técnico de recuperação, os traba- se-á o tempo de tirocínio na mesma profissão em em-
lhadores habilitados com o respetivo curso ou os que presa diferente daquela em que se encontra o praticante,
demonstrem já ter desempenhado funções correspon- sendo a prova desse tempo de tirocínio, quando exigida
dentes às dessa profissão. pelo empregador, feita através de declaração passada
pelo empregador anterior, a qual poderá ser confirmada
pelo novo empregador pelos mapas enviados aos orga-
Cláusula 135ª - Estágio nismos oficiais.
1 - O período de estágio do técnico de recuperação é 3 - A idade mínima dos praticantes é de 18 anos, sal-
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vo para os que tenham os cursos referidos no n.º 4 da - 90 dias, para aprendizes, praticantes, pré-oficiais e
cláusula 136ª e para os admitidos em profissões que não oficiais de 1ª e 2ª;
exijam aprendizagem. - 180 dias, para encarregados.
Não poderá haver mais de metade de aprendizes em re- As categorias profissionais de embalador e operador de
lação ao número total de trabalhadores do conjunto das máquina de juntar folha, com ou sem guilhotina, admi-
profissões para as quais se prevê a aprendizagem. tem apenas um período de prática de seis meses.
Cláusula 146ª - Promoções obrigatórias 3 - Só podem ser admitidos como técnico de recupe-
ração estagiário ou técnico de recuperação, os traba-
1 - Os trabalhadores com a categoria de oficial de 2ª, lhadores habilitados com o respetivo curso ou os que
logo que completem quatro anos de permanência no demonstrem já ter desempenhado funções correspon-
exercício da mesma profissão, serão promovidos a ofi- dentes às dessa profissão.
cial de 1ª, salvo se o empregador comprovar por escrito
a inaptidão do trabalhador. 4 - Só podem ser admitidos como técnico de gás, os
trabalhadores habilitados com formação escolar míni-
2 - Os trabalhadores com a categoria de praticante de ma ao nível de 12º ano de escolaridade, que tenham
britador/operador de britadeira, ascenderão à categoria frequentado, com aproveitamento, cursos de formação
respetiva ao fim de dois anos de prática, salvo se o em- adequados à especialidade e que possuam a respetiva
pregador comprovar por escrito a inaptidão do traba- licença, emitida por um dos organismos reconhecidos
lhador. pela DGE.
3 - No caso de o trabalhador não aceitar a prova apre- 5 - Só podem ser admitidos como instalador de redes de
sentada pelo empregador, nos termos dos números ante- gás os trabalhadores habilitados com formação escolar
riores, terá o direito de exigir um exame técnico-profis- mínima ao nível do 9º ano de escolaridade, que tenham
sional, a efetuar no seu posto normal de trabalho. frequentado, com aproveitamento, cursos de formação
adequados à especialidade e que possuam a respetiva
licença, emitida por um dos organismos reconhecidos
SECÇÃO XIII pela DGE.
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2018/07/29
Publicado no BTE n.º 26 de 15 de julho de 2017, CCT / 43
com as alterações do BTE n.º 28 de 29 de julho de 2018
Contrato Coletivo de Trabalho
SECÇÃO XV
Cláusula 159ª - Promoções obrigatórias
Químicos
1 - Os trabalhadores com a categoria de analista de 2ª
que completem três anos de permanência na mesma em-
Cláusula 157ª - Condições específicas
presa no exercício da mesma profissão, serão promovi-
de admissão
dos a analistas de 1ª, salvo se o empregador comprovar
por escrito a inaptidão do trabalhador.
1 - Nas categorias profissionais a que se refere a presen-
te secção, só podem ser admitidos trabalhadores com a
2 - No caso de o trabalhador não aceitar a prova apresen-
idade mínima de 16 anos.
tada pelo empregador, nos termos do número anterior,
terá o direito de exigir um exame técnico-profissional, a
2 - As habilitações mínimas para a admissão dos traba-
efetuar no seu posto normal de trabalho.
lhadores a que se refere esta secção são:
Auxiliar de laboratório:
Estagiário.
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Versão: 2018/07/29
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com as alterações do BTE n.º 28 de 29 de julho de 2018
Contrato Coletivo de Trabalho
SECÇÃO XVII
Cláusula 167ª - Condições específicas
Técnicos
de admissão
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Versão: 2018/07/29
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Contrato Coletivo de Trabalho
Telefonistas
2 - Serão dispensados das exigências referidas no nú-
mero anterior os técnicos de topografia que, à data da
entrada em vigor do presente contrato, desempenhem
Cláusula 171ª - Condições específicas
funções que correspondam a qualquer das categorias
de admissão
previstas nesta secção.
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2018/07/29
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Versão: 2018/07/29
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com as alterações do BTE n.º 28 de 29 de julho de 2018
Contrato Coletivo de Trabalho
PROSPETOR DE VENDAS - É o trabalhador que ve- APONTADOR - É o trabalhador que executa folhas de
rifica as possibilidades do mercado nos seus vários as- ponto e de ordenados e salários da obra, o registo de
petos e preferências, poder aquisitivo e solvabilidade, entradas, consumos e saídas de materiais, ferramentas
estuda os meios eficazes de publicidade de acordo com e máquinas e, bem assim, o registo de quaisquer ou-
as características do público a que os produtos se des- tras operações efetuadas nos estaleiros das obras ou em
tinam, observa os produtos quanto à sua aceitação pelo qualquer estaleiro da empresa.
público e a melhor maneira de os vender. Pode eventu-
almente organizar exposições. ARMADOR DE FERRO - É o trabalhador que, exclu-
siva ou predominantemente, executa e coloca as arma-
VENDEDOR - É o trabalhador que, predominantemente duras para betão armado a partir da leitura do respetivo
fora do estabelecimento, solicita encomendas, promo- desenho em estruturas de pequena dimensão.
ve e vende mercadorias por conta da entidade patronal.
Transmite as encomendas ao escritório central ou de- ARVORADO - É o trabalhador que, possuindo conheci-
legações a que se encontre adstrito e envia relatórios mentos técnicos de mais do que uma profissão comuns
sobre as transações comerciais que efetuou. Pode ser à atividade de construção civil, chefia e coordena em
designado de: pequenas obras, várias equipas da mesma ou diferen-
tes profissões. Na atividade em obra procede à leitura
a) VIAJANTE - Quando exerce a sua atividade numa e interpretação de desenhos e às respetivas marcações,
zona geográfica determinada fora da área definida sendo igualmente responsável pelo aprovisionamento
para o caixeiro de praça; da mesma.
b) PRACISTA - Quando exerce a sua atividade na área
onde está instalada a sede da entidade patronal e ASSENTADOR DE AGLOMERADOS DE CORTIÇA -
concelhos limítrofes; É o trabalhador que, exclusiva ou predominantemente,
c) CAIXEIRO DE MAR - Quando se ocupa do forneci- assenta revestimentos de cortiça e seus derivados.
mento para navios.
ASSENTADOR DE ISOLAMENTOS TÉRMICOS E
VENDEDOR ESPECIALIZADO OU TÉCNICO DE ACÚSTICOS - É o trabalhador que executa a montagem
VENDAS - É o trabalhador que vende mercadorias cujas em edifícios e outras instalações de materiais isolantes
características e ou funcionamento exijam conhecimen- com o fim de regularizar temperaturas e eliminar ruídos.
tos especiais.
ASSENTADOR DE REVESTIMENTOS - É o trabalha-
dor que assenta revestimentos diversos, tais como pa-
C – Construção civil e obras públicas pel, alcatifas, plásticos e equiparados.
que, exclusiva ou predominantemente, realiza traba- de betão armado, incluindo, se necessário, as respetivas
lhos de desmonte e preparação de pedras nas pedreiras cofragens, as armaduras de ferro e manipulação de vi-
e nas obras. bradores. Eventualmente, pode manobrar equipamentos
relacionados com o desempenho da sua função.
CALCETEIRO - É o trabalhador que, exclusiva ou pre-
dominantemente, procede ao revestimento e reparação CONDUTOR MANOBRADOR DE EQUIPAMENTO
de pavimentos, justapondo e assentando paralelepípe- DE MARCAÇÃO DE ESTRADAS - É o trabalhador
dos, cubos ou outros sólidos de pedra, utilizando as fer- que a partir da leitura de desenhos/plantas, determina
ramentas apropriadas para o efeito. os locais a pintar e procede à respetiva pré-marcação.
Pode ainda formar motivos decorativos, por assenta- Conduz e opera o equipamento acionando e regulando
mento e justaposições de pedra, de vária natureza, tais o mesmo, de modo a efetuar corretamente os trabalhos
como: caravelas, flores, etc. Estuda os desenhos e pro- de sinalização horizontal de estradas ou pistas.
cede aos alinhamentos e marcações necessários para en-
quadramento do molde. CONTROLADOR - É o trabalhador que tem a seu cargo
o controlo de rendimento da sua produção e compara-
CANTEIRO - É o trabalhador que, exclusiva ou predo- ção deste com o previsto, devendo saber interpretar de-
minantemente, executa e assenta cantarias nas obras ou senhos e fazer medições em obras.
oficinas.
CONTROLADOR DE QUALIDADE - É o trabalha-
CAPATAZ - É o trabalhador designado de um grupo de dor que dá assistência técnica na oficina às operações
indiferenciados para dirigir os mesmos. de pré-fabricação de elementos de alvenaria ou outros,
realiza inspeções versando sobre a qualidade do traba-
CARPINTEIRO DE LIMPOS - É o trabalhador que lho executado e controla a produtividade atingida; in-
predominantemente trabalha em madeiras, incluindo os terpreta desenhos e outras especificações referentes aos
respetivos acabamentos no banco de oficina ou na obra. elementos de que se ocupa; submete-os a exames minu-
ciosos em determinados momentos do ciclo de fabrico,
CARPINTEIRO DE TOSCO OU COFRAGEM - É o tra- servindo-se de instrumentos de verificação e medida
balhador que, exclusiva ou predominantemente, execu- ou observando a forma de cumprimento das normas de
ta e monta estruturas de madeira em moldes para fundir produção da empresa; regista e transmite superiormente
betão. todas as anomalias constatadas, a fim de se efetivarem
correções ou apurarem responsabilidades.
CARREGADOR-CATALOGADOR - É o trabalhador
que predominantemente colabora no levantamento, ENCARREGADO DE 1ª - É o trabalhador que além
transporte e arrumação de peças fabricadas e cataloga- de possuir conhecimentos técnicos de todas as tarefas
as; procede ao carregamento e descarregamento de via- comuns às profissões do setor, detém conhecimentos
turas e informa das respetivas posições. genéricos de atividades extra construção civil, nome-
adamente sobre instalações especiais. Além das tare-
CHEFE DE EQUIPA - É o profissional que, executan- fas inerentes à categoria de Encarregado de 2ª, exerce
do tarefas da sua especialidade, quando incumbido para o controle de trabalhos a mais e a menos e controla a
tal, chefia um conjunto de trabalhadores da mesma pro- qualidade e quantidade das atividades próprias e de su-
fissão e outros indiferenciados. bempreiteiros.
CHEFE DE OFICINA - É o trabalhador que exerce fun- ENCARREGADO DE 2ª - É o trabalhador que, possuin-
ções de direção e chefia das oficinas da empresa. do conhecimentos de todas as tarefas comuns à ativi-
dade de construção civil, chefia uma frente de trabalho
CIMENTEIRO - É o trabalhador que executa trabalhos ou obra de pequena dimensão e reduzida complexidade
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2018/07/29
Publicado no BTE n.º 26 de 15 de julho de 2017, CCT / 53
com as alterações do BTE n.º 28 de 29 de julho de 2018
Contrato Coletivo de Trabalho
técnica. No decurso da obra, procede à leitura e inter- que, exclusiva ou predominantemente, executa assen-
pretação de desenhos e às respetivas marcações, bem tamentos de ladrilhos, mosaicos, azulejos ou similares.
como ao aprovisionamento da mesma. Responsabiliza-
se pela organização de estaleiros de obra e pela gestão MARMORITADOR - É o trabalhador que, exclusiva ou
de equipamentos. Controla o fabrico de materiais em predominantemente, executa revestimentos com mar-
obra e a qualidade dos materiais de construção. morite.
ENCARREGADO GERAL - É o trabalhador que, pos- MINEIRO - É o trabalhador que predominantemente re-
suindo conhecimentos técnicos sobre atividades extra e aliza trabalhos de abertura de poços ou galerias.
comuns à atividade de construção civil, chefia uma obra
de grande dimensão e complexidade, ou coordena si- MONTADOR DE ANDAIMES - É o trabalhador qua-
multaneamente várias obras. Além das tarefas inerentes lificado, capaz de efetuar, de forma autónoma e com
à categoria profissional de Encarregado de 1ª, é respon- competência, todos os trabalhos relativos à montagem,
sável pelo planeamento, gestão e controle de obras. modificação e desmontagem de andaimes em tubos me-
tálicos e outros andaimes homologados em estaleiros ou
ENFORMADOR DE PRÉ-FABRICADOS - É o traba- edifícios.
lhador que obtém elementos de alvenaria, tais como Participa na organização do estaleiro e na sua seguran-
paredes, lajes e componentes para escadas por molda- ça.
ção em cofragens metálicas, onde dispõe argamassas, Participa nos trabalhos de medição e de planificação das
tijolos, outros materiais e vários acessórios, segundo as operações para a montagem, a modificação e desmon-
especificações técnicas recebidas. tagem dos andaimes. Controla o equipamento e escolhe
elementos de montagem, tubos e guarnições e outros
ENTIVADOR - É o trabalhador que exclusiva ou pre- elementos auxiliares e materiais. Desenha esboços sim-
dominantemente executa entivações e escoramentos de ples e lê planos de construção. Efetua trabalhos, a fim
terrenos, quer em céu aberto quer em galerias ou poços. de assegurar um apoio e uma ancorarem de andaimes de
trabalhos, de proteção e de suporte. Monta, modifica e
ESPALHADOR DE BETUMINOSOS - É o trabalhador desmonta andaimes de trabalho, de proteção e de supor-
que, exclusiva ou predominantemente, rega ou espalha te, recorrendo a elementos de montagem, tubos e guar-
betuminosos. nições. Monta, modifica e desmonta andaimes “cantile-
ver”, andaimes de teto, suspensos e outros sistemas de
ESTUCADOR - É o trabalhador que trabalha em esbo- andaimes homologados. Monta e desmonta aparelhos
ços, estuques, lambris e respetivos acabamentos. de elevação.
Coloca, fixa e retira revestimentos de proteção nos an-
FINGIDOR - É o trabalhador que, exclusiva ou predo- daimes. Opera e efetua a manutenção dos elementos do
minantemente, imita com tintas madeira ou pedra. andaime, das ferramentas e aparelhos utilizados. Regis-
ta os dados técnicos e relata sobre o desenrolar do traba-
IMPERMEABILIZADOR - É o trabalhador que, exclu- lho e os resultados do mesmo.
siva ou predominantemente, executa trabalhos especia-
lizados de impermeabilização, procedendo também ao MONTADOR DE CAIXILHARIA - É o trabalhador que
fecho das juntas. executa unicamente trabalhos relacionados com a mon-
tagem de caixilhos, janelas e portas em madeira, alu-
LADRILHADOR OU AZULEJADOR - É o trabalhador mínio ou PVC, sem que tenha de proceder a qualquer
modificação nos elementos, com exceção de pequenos nutenção de infra estruturas ferroviárias, assegurando,
acertos. sempre que necessário, a vigilância da mesma e a pro-
teção dos trabalhos. Dá ainda apoio na operação das
MONTADOR DE CASAS PRÉ-FABRICADAS - É o máquinas pesadas de via. Poderá executar as tarefas de
trabalhador que procede à montagem de casas pré-fa- «piloto de via interdita».
bricadas e aos trabalhos inerentes à sua implantação e
execução integral. OFICIAL PRINCIPAL - É o trabalhador que executa ta-
refas inerentes à sua profissão, a quem se reconhece um
MONTADOR DE COFRAGENS - É o trabalhador que nível de conhecimentos e polivalência superior às exi-
em obra efetua operações de manobra, acerto, aprumo gíveis para o oficial de 1ª, podendo, em obras de peque-
e ajuste de moldes de outros elementos que constituirão na dimensão, ter a seu cargo um ou mais trabalhadores
as cofragens metálicas, de madeira ou mistas recuperá- indiferenciados.
veis e estandardizadas, onde vai ser fundida a alvenaria
de betão, utilizando ferramentas manuais e mecânicas. PEDREIRO - É o trabalhador que, exclusiva ou predo-
minantemente, aparelha pedra em grosso e executa al-
MONTADOR DE ELEMENTOS PRÉ-FABRICADOS venarias de tijolo, pedra ou blocos; pode também fazer
- É o trabalhador que colabora na deposição, nivela, assentamentos de manilhas, tubos ou cantarias, rebocos
apruma, implanta e torna solidários por amarração e be- e outros similares ou complementares.
tumagem os vários elementos pré-fabricados com que
erige edificações, para o que utiliza esteios, níveis, pru- PINTOR - É o trabalhador que, predominantemente,
mos e pilões. prepara e executa qualquer trabalho de pintura em ofici-
na e nas obras, podendo eventualmente assentar vidros.
MONTADOR DE ESTORES - É o trabalhador que, ex-
clusiva ou predominantemente, procede à montagem de PINTOR DECORADOR - É o trabalhador que, exclusi-
estores. va ou predominantemente, executa decorações de tinta
sobre paredes ou tetos de qualquer espécie.
MONTADOR DE MATERIAL DE FIBROCIMENTO -
É o trabalhador que, exclusiva ou predominantemente, SONDADOR - É o trabalhador que, exclusiva ou predo-
independemente ou em grupo, prepara e aplica, quer minantemente, manobra sondas e faz recolha de amos-
tubos quer chapas de fibrocimento, regendo-se pelas tras.
diretrizes que lhe são transmitidas e pela leitura de de-
senhos. Executa os trabalhos inerentes à montagem de TÉCNICO ADMINISTRATIVO DE PRODUÇÃO - É
material de fibrocimento e seus acessórios e orienta o o trabalhador que, para além das tarefas próprias dos
pessoal de serventia. Apontadores, executa outras tarefas, de caráter admi-
nistrativo, que variam consoante a natureza e importân-
MONTADOR DE PRÉ-ESFORÇADOS - É o trabalha- cia da obra ou estabelecimento onde trabalha, nomea-
dor que arma e instala, em construções civis ou obras damente: redige relatórios, cartas e outros documentos
públicas, vigas, asnas e outros elementos estruturais relativos à obra ou estabelecimento, manualmente ou à
de betão armado, aplicando-lhes, por meio de cabos de máquina, dando-lhes o seguimento apropriado; exami-
aço, as tensões previamente especificadas, para o que na a correspondência recebida, classifica-a e compila os
utiliza equipamento apropriado. dados necessários para as respostas; organiza ficheiros
de guias de remessa de materiais, máquinas e ou equi-
OFICIAL DE VIAS FÉRREAS - É o trabalhador que, pamentos, para posterior conferência e classificação
manuseando os equipamentos ligeiros e as ferramentas das respetivas faturas; prepara e codifica elementos de
adequadas, executa, manual ou mecanicamente, todas “input” para tratamento informático; participa na confe-
as tarefas específicas da atividade de construção e ma- rência e análise de “outputs”, podendo elaborar dados
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Versão: 2018/07/29
Publicado no BTE n.º 26 de 15 de julho de 2017, CCT / 55
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Contrato Coletivo de Trabalho
prescritos; dá assistência técnica a outros técnicos mais dernos de encargos, orienta os trabalhos numa ou mais
qualificados. obras, interpretando as diretivas e adotando-as aos con-
dicionalismos e circunstâncias próprias de cada obra, de
Grau II - É o profissional que utiliza a técnica corrente harmonia com o projeto e com o programa de realização
para a resolução de problemas; as decisões situam-se, estabelecido; pode colaborar em ações de organização
em regra, dentro da orientação estabelecida pela entida- no âmbito da sua atividade.
de diretiva; pode dirigir e verificar o trabalho de outros
profissionais; o seu trabalho não é normalmente super- AUXILIAR DE MONTAGENS - É o trabalhador que,
visionado em pormenor. para além das tarefas inerentes à categoria de Servente,
colabora com os profissionais Eletricistas, nomeada-
Grau III - É o profissional que executa trabalhos de mente subindo a postes, torres ou pórticos de subesta-
responsabilidade e participa em planeamento e coorde- ções a fim de colocar isoladores, ferragens ou outros
nação; toma decisões de responsabilidade; orienta, pro- acessórios; ajuda na moldagem e montagem de tubos,
grama, controla, organiza, distribui e delineia trabalho. calhas ou esteiras; efetua a pintura das torres; coadjuva
Revê e fiscaliza trabalho e orienta outros profissionais. os Eletricistas Montadores na execução e estabilização
Faz recomendações geralmente revistas quanto ao va- dos postes e torres AT e BT, e na passagem de cabos-
lor dos pareceres, mas aceites quanto ao rigor técnico e guia ou condutores ou cabos de guarda às roldanas. Pro-
exequibilidade; os trabalhos são-lhe entregues com sim- cede à preparação de massa isolante e faz o respetivo
ples indicação do seu objetivo de prioridades relativas e enchimento das caixas subterrâneas; efetua tarefas de
de interferências com outras realizações. Dá indicações desrame e desmatação na faixa de proteção às linhas
em problemas técnicos; responsabiliza-se por outros aéreas; pode proceder a trabalhos menos complexos de
profissionais. desenrolamento.
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2018/07/29
Publicado no BTE n.º 26 de 15 de julho de 2017, CCT / 57
com as alterações do BTE n.º 28 de 29 de julho de 2018
Contrato Coletivo de Trabalho
AUXILIAR DE ENFERMAGEM - É o trabalhador que, CAIXA - É o trabalhador que tem a seu cargo as opera-
coadjuvando e auxiliando o enfermeiro, exerce funções ções de caixa e registo do movimento relativo a transa-
idênticas às deste. ções respeitantes à gestão da empresa; recebe numerário
e outros valores e verifica se a sua importância corres-
ENFERMEIRO - É o trabalhador que exerce, direta ou ponde à indicada nas notas de venda ou nos recibos;
indiretamente, funções que visam o equilíbrio da saú- prepara os sobrescritos segundo as folhas de pagamento.
de do homem, quer no seu estado normal, com funções Pode preparar os fundos destinados a serem depositados
preventivas, quer no período de doença, ministrando e tomar as disposições necessárias para os levantamen-
cuidados que vão complementar a ação clínica. tos. Nas empresas onde não existam departamentos de
tesouraria, acumula as funções de tesoureiro.
ENFERMEIRO-COORDENADOR - É o trabalhador
que, para além das funções correspondentes à categoria CONTABILISTA - É o trabalhador que organiza e diri-
de enfermeiro, é responsável pelos serviços de enferma- ge os serviços de contabilidade e dá conselhos sobre os
gem, coordenando-os e orientando-os. problemas de natureza contabilística; estuda a planifica-
ção dos circuitos contabilísticos, analisando os diversos
setores de atividade da empresa, de forma a assegurar as respostas; elabora, ordena ou prepara os documen-
uma recolha de elementos precisos, com vista à deter- tos relativos à encomenda, distribuição e regularização
minação de custos e resultados de exploração; elabora das compras e vendas; recebe pedidos de informações
o plano de contas a utilizar para a obtenção dos elemen- e transmite-os à pessoa ou serviço competente; põe
tos mais adequados à determinação de custos e resulta- em caixa os pagamentos de contas e entrega recibos;
dos de exploração; elabora o plano de contas a utilizar escreve em livros as receitas e despesas, assim como
para a obtenção dos elementos mais adequados à gestão outras operações contabilísticas, estabelece o extrato
económico-financeira e cumprimento da legislação co- das operações efetuadas e de outros documentos para
mercial e fiscal; supervisiona a escrituração dos regis- informação da direção; atende os candidatos às vagas
tos e livros de contabilidade, coordenando, orientando existentes e informa-os das condições de admissão e
e dirigindo encarregados dessa execução; fornece os efetua registos de pessoal; preenche formulários oficiais
elementos contabilísticos à definição da política orça- relativos ao pessoal ou à empresa; ordena e arquiva no-
mental e organiza e assegura o controlo da execução do tas de livranças, recibos, cartas e outros documentos
orçamento; elabora ou certifica os balancetes e outras e elabora dados estatísticos. Acessoriamente, efetua
informações contabilísticas a submeter à administração processamento de texto, executa serviços de arquivo e
ou a fornecer a serviços públicos; procede ao apuramen- transmite ou recebe informações telefónicas. Para além
to de resultados, dirigindo o encerramento das contas da totalidade ou parte das tarefas acima descritas pode
e a elaboração do respetivo balanço, que apresenta e verificar e registar a assiduidade do pessoal, assim como
assina; elabora o relatório explícito que acompanha a os tempos gastos na execução das tarefas, com vista ao
apresentação de contas ou fornece indicações para essa pagamento de salários ou outros fins.
elaboração; efetua as revisões contabilísticas necessá-
rias, verificando os livros ou registos, para se certificar ESTAGIÁRIO - É o trabalhador que auxilia os escriturá-
da correção da respetiva escrituração. rios ou outros trabalhadores de escritório, preparando-
se para o exercício das funções que vier a assumir.
CORRESPONDENTE EM LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
- É o trabalhador que redige cartas e quaisquer outros ESTENO-DATILÓGRAFO EM LÍNGUAS ESTRAN-
documentos de escritório em línguas estrangeiras, dan- GEIRAS E OU PORTUGUESA - É o trabalhador que
do-lhes seguimento apropriado; lê e traduz, se neces- anota em estenografia e transcreve, em datilografia, re-
sário, o correio recebido e junta-lhe a correspondência latórios, cartas e outros textos. Pode, por vezes, utilizar
anterior sobre o mesmo assunto; estuda documentos e uma máquina de estenotipia, datilografar papéis-matri-
informa-se sobre a matéria em questão ou recebe instru- zes (“stencil”) para a reprodução de textos e executar
ções definidas com vista à resposta; redige textos, faz eventualmente outros trabalhos de escritório.
rascunhos de cartas, dita-as ou dactilografa-as. Pode ser
encarregado de se ocupar dos respetivos processos e de TÉCNICO DE CONTABILIDADE - É o trabalhador que
outros trabalhos de escritório. organiza e classifica os documentos contabilísticos da
empresa: analisa a documentação contabilística, verifi-
ESCRITURÁRIO - É o trabalhador que executa várias cando a sua validade e conformidade, separando-a de
tarefas que variam consoante a natureza e importância acordo com a sua natureza; classifica os documentos
do escritório onde trabalha; redige relatórios, cartas, contabilísticos em função do seu conteúdo, registando
notas informativas e outros documentos, manualmente, os dados referentes à sua movimentação, utilizando o
à máquina ou utilizando meios informáticos, pelo que Plano Oficial de Contas. Efetua o registo das operações
prepara os suportes de informação que vão intervir no contabilísticas da empresa, ordenando os movimentos
trabalho, dando-lhes o seguimento apropriado; tira as pelo débito e crédito nas respetivas contas, de acordo
notas necessárias à execução das tarefas que lhe compe- com a natureza do documento, utilizando aplicações
tem; examina o correio recebido, separa-o, classifica-o informáticas, documentos, bem como livros auxiliares
e compila os dados que são necessários para preparar e obrigatórios. Contabiliza as operações da empresa,
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2018/07/29
Publicado no BTE n.º 26 de 15 de julho de 2017, CCT / 59
com as alterações do BTE n.º 28 de 29 de julho de 2018
Contrato Coletivo de Trabalho
registando débitos e créditos: calcula ou determina e fornece indicações para essa elaboração; efetua as re-
regista os impostos, taxas e tarifas a receber e a pagar; visões contabilísticas necessárias, verificando os livros
calcula e regista custos e proveitos; regista e controla as ou registos, para se certificar da correção da respetiva
operações bancárias, extratos de contas, letras e livran- escrituração. É responsável pela regularidade fiscal das
ças, bem como as contas referentes a compras, vendas, empresas sujeitas a imposto sobre o rendimento que
clientes, fornecedores ou outros devedores, credores e possuam ou devam possuir contabilidade organizada,
demais elementos contabilísticos, incluindo amortiza- devendo assinar, conjuntamente com aquelas entidades,
ções e provisões. Prepara, para a gestão da empresa a as respetivas declarações fiscais.
documentação necessária ao cumprimento das obriga-
ções legais e ao controlo das atividades: preenche ou OPERADOR DE COMPUTADOR (Grau I, II e III) - É
confere as declarações fiscais e outra documentação, o trabalhador que receciona os elementos necessários
de acordo com a legislação em vigor; prepara dados à execução dos trabalhos no computador, controla a
contabilísticos úteis à análise da situação económico- execução conforme programa de exploração, regista as
financeira da empresa, nomeadamente, listagem de ba- ocorrências e reúne os elementos da consola. Prepara,
lancetes, balanços, extratos de conta; demonstrações opera e controla os órgãos periféricos do computador.
de resultados e outra documentação legal obrigatória. Prepara e controla a utilização e os “stocks” dos supor-
Recolhe dados necessários à elaboração, pela gestão, de tes magnéticos de informação.
relatórios periódicos da situação económico-financeira
da empresa, nomeadamente planos de ação, inventários OPERADOR MECANOGRÁFICO - É o trabalhador
e relatórios. Organiza e arquiva todos os documentos que prepara, abastece e opera com minicomputadores
relativos à atividade contabilística. de escritório ou com máquinas mecanográficas; prepara
a máquina para o trabalho a realizar mediante o progra-
TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS - É o trabalhador ma que lhe é fornecido; assegura o funcionamento do
que organiza e dirige os serviços de contabilidade e dá sistema de alimentação; vigia o funcionamento e regista
conselhos sobre os problemas de natureza contabilísti- as ocorrências; recolhe os resultados obtidos; regista o
ca; estuda a planificação dos circuitos contabilísticos, trabalho realizado e comunica superiormente as anoma-
analisando os diversos setores de atividade da empresa, lias verificadas na sua execução.
de forma a assegurar uma recolha de elementos preci-
sos, com vista à determinação de custos e resultados de PROGRAMADOR INFORMÁTICO - É o trabalhador
exploração; elabora o plano de contas a utilizar para a que prepara ordinogramas e estabelece programas que
obtenção dos elementos mais adequados à determina- se destinam a comandar operações de tratamento auto-
ção de custos e resultados de exploração; elabora o pla- mático da informação por computador; recebe as espe-
no de contas a utilizar para a obtenção dos elementos cificações e instruções preparadas pelo analista, incluin-
mais adequados à gestão económico-financeira e cum- do todos os dados elucidativos dos objetivos a atingir;
primento da legislação comercial e fiscal; supervisio- procede a testes para verificar a validade do programa e
na a escrituração dos registos e livros de contabilida- introduz-lhe alterações sempre que necessário; apresen-
de, coordenando, orientando e dirigindo encarregados ta os resultados obtidos sob a forma de mapas, cartões
dessa execução; fornece os elementos contabilísticos à perfurados, suportes magnéticos ou por outros proces-
definição da política orçamental e organiza e assegura o sos. (Pode fornecer instruções escritas para o pessoal
controlo da execução do orçamento; elabora ou certifi- encarregado de trabalhar com o computador.)
ca os balancetes e outras informações contabilísticas a
submeter à administração ou a fornecer a serviços pú- PROGRAMADOR INFORMÁTICO DE APLICAÇÕES
blicos; procede ao apuramento de resultados, dirigindo - É o trabalhador que executa os programas de mais res-
o encerramento das contas e a elaboração do respeti- ponsabilidade ou complexidade de aplicação, substitui
vo balanço, que apresenta e assina; elabora o relatório e orienta a execução dos restantes programas.
explícito que acompanha a apresentação de contas ou
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dominantemente, armazena, conserva e distribui géne- petivos pagamentos, dos quais presta conta diariamente
ros alimentícios e outros produtos; recebe os produtos à gerência ou proprietário; colabora nos trabalhos de as-
e verifica se coincidem com os discriminados nas notas seio, arrumação e higiene da dependência onde trabalha
de encomenda; arruma-os em câmaras frigoríficos, tu- e na conservação e higiene dos utensílios de serviço,
lhas salgadeiras, prateleiras e outros locais apropriados; assim como na efetivação periódica dos inventários das
cuida da sua conservação, protegendo-os conveniente- existências na secção.
mente; fornece, mediante requisição, os produtos que
lhe sejam solicitados; mantém atualizados os registos, ROUPEIRO - É o trabalhador que, exclusiva ou pre-
verifica periodicamente as existências e informa supe- dominantemente, se ocupa do recebimento, tratamento,
riormente das necessidades de aquisição. Pode ter de arrumação e distribuição das roupas numa rouparia.
efetuar a compra de géneros de consumo diário e outras
mercadorias ou artigos diversos. Clarifica (por filtragem LAVADOR - É o trabalhador que, exclusiva ou predomi-
ou coagem) e engarrafa vinhos de pasto e outros líqui- nantemente, se ocupa da lavagem, manual ou mecânica,
dos. É, por vezes, encarregado de arranjar os cestos de das roupas.
fruta. Ordena ou executa a limpeza da sua secção e pode
ser encarregado de vigiar o funcionamento das instala- EMPREGADO DE REFEITÓRIO - É o trabalhador
ções frigoríficas, de aquecimento e águas. que executa nos diversos setores de um refeitório e bar
trabalhos relativos aos serviços de refeições, prepara as
ECÓNOMO - É o trabalhador que procede à aquisição salas, lavando e dispondo mesas e cadeiras da forma
de géneros, mercadorias e outros artigos, sendo respon- mais conveniente; coloca aos balcões ou nas mesas;
sável pelo abastecimento; armazena, conserva, controla pão, fruta, sumos, vinho, cafés e outros artigos de con-
e fornece as mercadorias e artigos necessários; procede sumo; receciona e distribui refeições, levanta tabuleiros
à receção dos artigos e verifica a sua concordância com das mesas e transporta-os para a copa; lava loiças, re-
as requisições; organiza e mantém atualizados os fichei- cipientes e outros utensílios. Pode executar a receção e
ros de mercadorias à sua guarda, pelas quais é respon- emissão de senhas de refeição, quer através de máquina
sável; executa ou colabora na execução de inventários registadora ou através de livros para o fim existentes,
periódicos. procede a serviços de preparação das refeições e exe-
cuta serviços de limpeza e asseio dos diversos setores.
EMPREGADO DE BALCÃO - É o trabalhador que ex-
clusiva ou predominantemente, se ocupa do serviço de ENCARREGADO DE REFEITÓRIO - É o trabalhador
balcão; atende e fornece os clientes para fora dos estabe- que organiza, coordena, orienta e vigia os serviços de
lecimentos e prepara as embalagens de transporte; serve um refeitório e bar, requisita os géneros, utensílios de-
diretamente preparações de cafetaria, bebidas e doçaria mais produtos necessários ao normal funcionamento
para consumo local; cobra as respetivas importâncias dos serviços; fixa ou colabora no estabelecimento de
e observa as regras e operações de controlo aplicáveis; ementas; distribui as tarefas ao pessoal, velando pelo
atende e fornece os pedidos, certificando-se previa- cumprimento das regras de higiene, eficiência e disci-
mente da exatidão dos registos; verifica se os produtos plina; verifica a quantidade e qualidade das refeições;
ou alimentos a fornecer correspondem em quantidade, elabora mapas explicativos das refeições fornecidas,
qualidade e apresentação aos padrões estabelecidos; para posterior contabilização. Pode ainda ser encarre-
executa com regularidade a exposição em prateleiras e gado de comprar os produtos ou recebê-los, verificando
montras dos produtos para consumo e venda; procede se coincidem em quantidade, qualidade e preço com os
às operações de abastecimento da secção, elabora as ne- descritos nas requisições.
cessárias requisições de víveres, bebidas e outros pro-
dutos de manutenção a fornecer pela secção própria ou ESTAGIÁRIO - É o trabalhador que, tendo terminado o
procede, quando autorizado, à sua aquisição direta nos período de aprendizagem, se prepara para o exercício de
fornecedores externos; efetua ou manda executar os res- funções de categoria superior.
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betão. Repõe a camada de superfície para a sua reutili- por desenho ou peça modelo.
zação, nomeadamente para efeitos de circulação. Trata
e trabalha metais e matérias plásticas, sobretudo no que SERRALHEIRO MECÂNICO - É o trabalhador que
se refere à execução de juntas. Efetua a manutenção das executa peças, monta, repara e conserta vários tipos de
ferramentas e aparelhos utilizados. Regista os dados máquinas, motores e outros conjuntos mecânicos.
técnicos e relata sobre o desenrolar do trabalho e resul-
tados do mesmo. SOLDADOR - É o trabalhador que, predominantemen-
te, utilizando equipamento apropriado, faz a ligação de
OPERADOR DE MÁQUINAS DE BALANCÉ - É o tra- peças metálicas por processo alumino-térmico, por pon-
balhador que, predominantemente, manobra máquinas tos ou por costura contínua. Incluem-se nesta categoria
para estampagem, corte, furação e operações semelhan- os profissionais estanhadores das linhas de montagem.
tes.
SOLDADOR POR ELECTROARCO OU OXI-ACETI-
OPERADOR DE QUINADEIRA, VIRADEIRA OU CA- LENO - É o trabalhador que, predominantemente, pelos
LANDRA - É o trabalhador que, utilizando máquinas processos de soldadura a electroarco ou oxiacetileno,
apropriadas, dobra, segundo um ângulo predetermina- liga entre si elementos ou conjuntos de peças de natu-
do, chapas e outros materiais de metal. Pode, eventual- reza metálica.
mente, cortar chapa.
TÉCNICO DE GÁS - É o trabalhador que executa ope-
PESADOR-CONTADOR - É o trabalhador que, predo- rações de montagem, reparação e conservação de ins-
minantemente, pesa ou conta materiais, peças ou pro- talações e equipamentos de armazenagem, compressão
dutos, podendo tomar notas referentes ao seu trabalho. distribuição e utilização de gás.
Pode participar na programação e preparação dos tra-
PINTOR DE AUTOMÓVEIS OU MÁQUINAS - É o balhos a efetuar; executa o movimento e a aplicação de
trabalhador que prepara e pinta a pincel ou à pistola a materiais e equipamentos; realiza as provas e os ensaios
superfície das máquinas, viaturas ou seus componentes, exigidos pelas instruções de fabrico e regulamentação
aplica as demãos de primário, de subcapa e de tinta de em vigor; colabora na resolução de anomalias de explo-
esmalte, devendo, quando necessário, preparar as tintas. ração, participando nas ações de intervenção; zela pelo
cumprimento das normas de segurança e regulamen-
PREPARADOR DE TRABALHO - É o trabalhador que, tação específica; colabora na elaboração de instruções
utilizando elementos técnicos, estuda e estabelece os técnicas e no estabelecimento de níveis de stocks de
modos preparatórios a utilizar na fabricação, tendo em materiais; ferramentas e equipamentos e respetivo con-
vista o melhor aproveitamento da mão de obra, máqui- trolo de existências; compila elementos referentes aos
nas e materiais, podendo eventualmente atribuir tempos trabalhos efetuados; elabora relatórios e participa ocor-
de execução e especificar máquinas e ferramentas. rências; colabora na atualização de desenhos, planas e
esquemas de instalações.
SERRALHEIRO CIVIL - É o trabalhador que constrói e
ou monta e repara estruturas metálicas, tubos conduto- TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO - É o trabalhador que
res de combustíveis, ar ou vapor, carroçarias de viatu- identifica os problemas subjacentes à área a restaurar
ras, pontes, navios, caldeiras, cofres e outras obras. (metais). Propõe metodologias de intervenção e seu fa-
seamento; identifica materiais e equipamentos e estabe-
SERRALHEIRO DE FERRAMENTAS, MOLDES, lece o respetivo orçamento e prazos a cumprir, tendo em
CUNHOS OU CORTANTES - É o trabalhador que, pre- vista restaurar e manufaturar, podendo gerir pequenas
dominantemente, monta e repara ferramentas e moldes, equipas.
cunhos e cortantes metálicos utilizados para forjar, pun-
çoar ou estampar materiais, dando-lhes forma. Trabalha TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO ESTAGIÁRIO - É o
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trabalhador que executa, sob orientação do Técnico de e informa os visitantes; transmite mensagens e recebe
Recuperação, consoante os graus, funções de diferentes e entrega objetos inerentes ao serviço interno; estampi-
níveis de dificuldade, quer no que concerne ao conheci- lha e entrega correspondência, para além de a distribuir
mento dos materiais, quer no adestramento manual e de pelos serviços a que é destinada; pode ainda executar
utilização dos equipamentos em estaleiro/oficina. o serviço de reprodução de documentos e o de ende-
reçamento, ou proceder ainda a serviços análogos aos
TÉCNICO DE REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO - descritos.
É o trabalhador que analisa esquemas, desenhos, espe-
cificações técnicas e orienta os trabalhos de instalação, EMPREGADO DE SERVIÇOS EXTERNOS - É o traba-
conservação e reparação de aparelhos de refrigeração e lhador maior de 18 anos que transporta e entrega men-
climatização. sagens, encomendas, bagagens e outros objetos a parti-
Analisa os esquemas, desenhos e especificações técni- culares ou em estabelecimentos comerciais, industriais
cas a fim de determinar o processo de instalações dos ou outros. Entrega e recebe correspondência e outros
aparelhos; orienta e ou instala equipamentos necessá- documentos, nas e fora das empresas, vigia as entradas
rios aos sistemas de refrigeração e climatização; regu- e saídas nas mesmas e executa recados que lhe sejam
la e ensaia os equipamentos e corrige deficiências de solicitados, bem como outros serviços indiferenciados.
funcionamento; localiza e ou orienta o diagnóstico das
avarias e deficiências e determina as suas causas; repara PAQUETE - É o trabalhador menor de 18 anos de idade
ou orienta a reparação, facultando o apoio técnico ne- que presta unicamente os serviços enumerados para os
cessário de acordo com diferentes bases tecnológicas; contínuos e empregados de serviços externos.
controla os meios materiais e humanos necessários à
manutenção periódica das unidades industriais; elabora PORTEIRO - É o trabalhador que atende os visitan-
relatórios das anomalias e suas causas e apresenta reco- tes, informa-se das suas pretensões, encaminha-os ou
mendações no sentido de evitar avarias frequentes. anuncia-os. Pode ser incumbido de vigiar e controlar as
Pode ocupar-se exclusivamente da instalação, manuten- entradas ou saídas do pessoal, visitantes, mercadorias e
ção e reparação de unidades industriais de refrigeração veículos, receber correspondência, abrir e fechar portas,
e climatização. diligenciando pela funcionalidade das entradas das ins-
talações.
TORNEIRO MECÂNICO - É o trabalhador que, predo-
minantemente, num torno mecânico, executa trabalhos
de torneamento de peças, trabalhando por desenho ou P – Químicos
peça molde, e prepara, se necessário, as ferramentas que
utiliza. ANALISTA - É o trabalhador que efetua experiências,
análises simples, ensaios químicos e físico-químicos,
TRAÇADOR-MARCADOR - É o trabalhador que, pre- tendo em vista, nomeadamente, determinar ou controlar
dominantemente, com base em peça modelo, desenho, a composição e propriedade das matérias-primas e ou
instruções técnicas e cálculos para projeção e planifi- produtos acabados, suas condições de utilização e apli-
cação, executa os traçados necessários às operações a cação. Consulta e interpreta normas, especificações téc-
efetuar, podendo, eventualmente, com punção, proceder nicas referentes aos ensaios a efetuar, podendo apreciar
à marcação do material. resultados e elaborar os respetivos relatórios. Poderá
ainda orientar a atividade dos auxiliares de laboratório
e dos estagiários.
O – Contínuo, empregado de serviços externos, pa-
quetes e porteiros ANALISTA PRINCIPAL - É o trabalhador que, para além
de executar as funções inerentes a um analista, coorde-
CONTÍNUO - É o trabalhador que anuncia, acompanha na, em cada laboratório, os serviços dos restantes traba-
a) Executa trabalho técnico simples e ou de rotina (po- Grau III - É o trabalhador que:
dem considerar-se neste campo pequenos projetos
ou cálculos sob orientação e controlo de outro pro- a) Executa trabalhos para os quais a experiência acu-
fissional); mulada pela empresa é reduzida ou trabalhos para
b) Estuda a aplicação de técnicas fabris e processos; os quais, embora conte com experiência acumulada,
c) Pode participar em equipas de estudo e desenvol- necessita de iniciativa e de frequentes tomadas de
vimento como colaborador executante, mas sem decisão;
iniciativa de orientação de ensaios ou projetos de b) Poderá executar trabalhos de estudo, análises, coor-
desenvolvimento; denação de técnicas fabris, coordenação de monta-
gens, projetos, cálculos e especificações;
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c) Toma decisões de responsabilidade a curto e médio e seguindo orientações técnicas superiores, executa as
prazos; peças desenhadas e escritas até ao pormenor necessá-
d) Exerce atividades técnico-comerciais, as quais já rio para a sua ordenação e execução da obra, utilizando
poderão ser desempenhadas a nível de chefia de ou- conhecimentos de materiais, de processo, de execução
tros técnicos de grau inferior; e das práticas de construção. Consoante o seu grau de
e) Coordena planificações e processos fabris. Interpre- habilitação profissional e a correspondente prática do
ta resultados de computação; setor, efetua cálculos complementares requeridos pela
f) O seu trabalho não é normalmente supervisionado natureza do projeto. Consulta o responsável pelo pro-
em pormenor, embora receba orientação técnica em jeto acerca das modificações que julgar necessárias ou
problemas invulgares e complexos; convenientes.
g) Pode dar orientação técnica a profissionais de grau
inferior cuja atividade pode agregar ou coordenar; DESENHADOR MEDIDOR - É o trabalhador que, a
h) Faz estudos independentes, análises e juízo e tira partir de elementos que lhe sejam fornecidos ou por ele
conclusões; recolhidos, executa desenhos de pormenor ou de remo-
i) Pode participar em equipas de estudo e desenvol- delações de obras para a sua ordenação e execução em
vimento sem exercício de chefia de outros profis- obra. Lê e interpreta desenhos e elabora listas discrimi-
sionais, podendo, no entanto, receber o encargo da nativas dos tipos e quantidades de materiais, bem como
execução de tarefas parcelares a nível de equipa de de trabalhos a executar. Preenche folhas de medições e,
trabalhadores sem qualquer grau académico. no decurso da obra, estabelece in loco autos de medi-
ção, procurando ainda detetar erros, omissões ou incon-
gruências, de modo a estabelecer e avisar os técnicos
S – Técnicos de desenho responsáveis.
Pode ser especializado em sistemas computorizados controla a sua concretização em obra, de modo a poder
aplicados ao desenho/projeto - CAD. fazer as correções necessárias motivadas por avanço ou
atraso, sempre que as circunstâncias o justifiquem.
MEDIDOR - É o trabalhador que determina com rigor
as quantidades que correspondem às diferentes parcelas OPERADOR-ARQUIVISTA - É o trabalhador que pre-
de uma obra a executar. No desempenho das suas fun- para e arquiva as peças desenhadas e as reproduz em
ções, baseia-se na análise do projeto e dos respetivos máquinas heliográficas; efetua registos e satisfaz pedi-
elementos escritos e desenhados e também nas orienta- dos de cópias, ou de consulta, dos elementos arquiva-
ções que lhe são definidas. Elabora listas discriminati- dos.
vas dos tipos e quantidades dos materiais ou outros ele-
mentos de construção, tendo em vista, designadamente, TIROCINANTE - É o trabalhador que, ao nível da for-
a orçamentação, o apuramento dos tempos de utilização mação exigida, faz tirocínio para ingresso em categoria
da mão de obra e de equipamentos e a programação ou imediatamente superior. A partir de orientações dadas,
desenvolvimento dos trabalhos. No decurso da obra, es- executa trabalhos simples de desenho, coadjuvando os
tabelece “in loco” autos de medição, procurando ainda profissionais técnicos de desenho.
detetar erros, omissões ou incongruências, de modo a
estabelecer e avisar os técnicos responsáveis.
T – Telefonistas
MEDIDOR ORÇAMENTISTA - É o trabalhador que
estabelece com precisão as quantidades e o custo dos TELEFONISTA - É o trabalhador que, predominante-
materiais e da mão de obra necessários para a execução mente, opera numa cabina ou central, ligando ou in-
de uma obra. Deverá ter conhecimentos de desenho, de terligando comunicações telefónicas, transmitindo ou
matérias-primas e de processos e métodos de execução recebendo informações telefónicas.
de obras. No desempenho das suas funções, baseia-se
na análise das diversas partes componentes do projeto,
memória descritiva e cadernos de encargos. Determi- U – Técnicos de topografia
na as quantidades de materiais e volumes de mão de
obra e dos serviços necessários e, utilizando as tabelas AJUDANTE DE FOTOGRAMETRISTA - É o trabalha-
de preços de que dispõe, calcula os valores globais cor- dor que, diretamente, colabora e executa todos os traba-
respondentes. Organiza o orçamento. Deve completar lhos auxiliares do âmbito das técnicas fotogramétricas,
o orçamento com a indicação pormenorizada de todos sob orientação de técnico mais qualificado, utilizando
os materiais a empregar e operações a efetuar. Cabe- instrumentos de restituição.
lhe providenciar para que estejam sempre atualizadas as
tabelas de preços simples e compostos que utiliza. Pode CARTÓGRAFO OU CALCULADOR TOPOCARTO-
utilizar meios informáticos aplicados aos trabalhos que GRÁFICO - São os trabalhadores que concebem, pro-
desenvolve. jetam e orientam a execução de mapas, cartas e planos,
com elementos provenientes de levantamentos geodési-
PLANIFICADOR - É o trabalhador que prepara a par- cos, topográficos, fotogramétricos, hidrográficos e ou-
tir de projeto completo a sua efetivação em obra, uti- tros com o objetivo de representar com rigor as posição
lizando técnicas de planificação. Tendo em considera- relativa de pontos da superfície terrestre. Procedem a
ção as quantidades de trabalho e respetivos prazos de cálculos e estudos das projeções cartográficas e estabe-
execução, estabelece a sucessão das diversas ativida- lecem planos para a construção de cartas geográficas,
des, assim como as equipas de mão de obra necessá- hidrográficas e outras.
rias aos trabalhos, mapas de equipamentos e planos de
pagamentos. Com os elementos obtidos, elabora um FOTOGRAMETRISTA - É o trabalhador que executa
programa de trabalhos a fornecer à obra. Acompanha e cartas, mapas e outros planos em diferentes escalas por
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estéreorestituição de modelos óticos, com base em fo- PORTA-MIRAS - É o trabalhador que realiza tarefas
tografia aérea ou terrestre. Determina coordenadas de auxiliares à execução dos trabalhos de um topógrafo,
pontos para os apoios fotogramétricos dos vários mo- seguindo as suas instruções.
delos a restituir, a partir das coordenadas de pontos fo- Fixa e posiciona alvos topográficos, tais como bandei-
togramétricos previamente identificados. Executa orto- rolas e miras falantes, nos levantamentos e implanta-
projecções e faz restituição plana para qualquer escala ções de obras. Percorre o terreno, a fim de posicionar os
utilizando instrumentos adequados. alvos nos pontos mais significativos do recorte altimé-
trico e planimétrico; efetua medições e completagens
FOTOGRAMETRISTA AUXILIAR - É o trabalhador que planimétricas com auxílio de instrumentos de medida
colabora com os fotogrametristas; executa fotoplanos e adequados. Colabora no transporte e manutenção dos
completagens planimétricas e altimétricas, utilizando equipamentos topográficos.
aparelhos de estéreo-restituição.
REGISTADOR/MEDIDOR - É o trabalhador que regis-
GEÓMETRA - É o técnico que concebe, executa e/ou ta os valores numéricos das observações topográficas e
programa e coordena os trabalhos de topografia, carto- calcula pontos taqueométricos. Efetua pequenos levan-
grafia e hidrografia de mais elevada especialização, res- tamentos por coordenadas polares, posiciona aparelhos
ponsabilidade e precisão técnica. Dedica-se, em geral, topográficos nos locais previamente definidos, efetua
às seguintes especialidades topocartográficas: Levanta- transmissões diretas de cotas de nível de um ponto co-
mentos e elaboração de cartas e plantas topográficas, em nhecido para outro desconhecido com auxílio de instru-
qualquer escala, destinadas a estudos, projetos, delimi- mento apropriado (nível) e calcula os resultados dessas
tações do domínio público e privado, prospeção, cadas- observações. Estabelece ou verifica, no terreno, alinha-
tro, urbanismo, ecologia, etc.. Determinação das coor- mentos retos definidos entre dois pontos conhecidos e/
denadas dos vértices dos apoios topométricos, baseadas ou direções dadas, utilizando bandeirolas, esquadros,
em poligonais, redes de triangulação e trilateração, in- prismas e outros instrumentos. Colabora na manutenção
terseções diretas, inversas, laterais, excênticas e outros do material e dos equipamentos topográficos.
esquemas de apoio geométrico. Executa ou coordena a
execução de nivelamentos geométricos de alta precisão, REVISOR FOTOGRAMÉTRICO - É o trabalhador que
bem como de outros géneros de nivelamento, quer trig- executa todos os trabalhos de revisão da restituição e
nométricos, quer barométricos. Levanta por métodos desenho. A este profissional exigem-se conhecimentos
clássicos ou automáticos, elementos para programação técnicos e teóricos ao nível dos exigidos aos fotograme-
clássica ou eletrónica destinados a cálculo e desenho de tristas, só não executando esta função, em geral, por não
perfis, definição de loteamentos, determinação de áre- possuir boa acuidade estereoscópica.
as e volumes e medições de estruturas e infraestruturas,
nomeadamente no Setor da Construção Civil e Obras TOPÓGRAFO - É o trabalhador que concebe, prepara,
Públicas. Implanta os traçados geométricos dos pro- estuda, orienta e executa todos os trabalhos topográfi-
jetos de urbanização, rodovias, ferrovias e barragens. cos necessários à elaboração de planos, cartas, mapas,
Observa e executa o controle geométrico aplicado de perfis longitudinais e transversais com apoio nas redes
eventuais deformações nas Obras Públicas e Privadas, geodésicas existentes e ou nas redes de triangulação lo-
por métodos geodésicos ou outros. Executa os cálculos cais, por meio de figuras geométricas com compensação
das diversas observações topocartográficas e geodési- expedita (triangulação-quadriláteros) ou por interseção
cas, cujos resultados serão utilizados respeitando as to- inversa (analítica ou gráfica), recorte ou por irradiação
lerâncias matemática e cientificamente convencionadas. direta ou inversa ou ainda por poligonação (fechada e
Coordena os programas de trabalho de grande comple- compensada), como base de todos os demais trabalhos
xidade ligados ao Projeto Topográfico, podendo dirigir de levantamentos, quer clássicos quer fotogramétricos
uma ou várias equipas especializadas. ou ainda hidrográficos, cadastrais ou de prospeção ge-
ológica. Determina rigorosamente a posição relativa
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de Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho. A par- e fins definidos; propõe a aquisição de equipamento e
tir de orientações dadas, executa trabalhos auxiliares, materiais e a admissão de pessoal necessário ao bom
coadjuvando os Técnicos. funcionamento do departamento e executa outras fun-
ções semelhantes.
TÉCNICO SUPERIOR DE SEGURANÇA E HIGIENE
DO TRABALHO - É o trabalhador que, para além de CHEFE DE SECÇÃO - É o trabalhador que coordena,
exercer as funções inerentes à categoria de Técnico de dirige e controla o trabalho de um grupo de profissio-
Segurança e Higiene do Trabalho, coordena e controla nais ou de uma secção de serviços administrativos.
as atividades de prevenção e de proteção contra riscos
profissionais. CONDUTOR-MANOBRADOR DE EQUIPAMENTOS
INDUSTRIAIS - É o trabalhador que conduz e manobra
equipamentos industriais, competindo-lhe ainda execu-
X – Profissões comuns tar os devidos cuidados de manutenção. Será designado
de nível I, II ou III, conforme a seguinte classificação:
AUXILIAR DE LIMPEZA OU MANIPULAÇÃO - É o
trabalhador que procede a limpezas quer nas constru- Nível I
ções quer ainda em todas as dependências de estaleiros - Centrais de betonagem até 16 m3/h;
e agregados da empresa. Pode também proceder à mani- - Centrais de britagem até 50 m3;
pulação de tubagens ou outros acessórios ligeiros. - Cilindros de 2t a 5t, inclusive (peso do cilindro
sem lastro):
AUXILIAR DE MONTAGENS - É o trabalhador que, - Dumper de 2,5t a 3,5t, inclusive (peso bruto);
para além das tarefas inerentes à categoria profissional - Dresines;
de Servente, executa serviços gerais em obras ou ofi- - Equipamentos rodoferroviários;
cinas para auxiliar de um modo mais eficaz os diver- - Escavadoras até 120 cv, (inclusive);
sos profissionais nela integrados. Nomeadamente pode - Gruas de torre até 100t/m (momento);
subir a postes, torres ou pórticos de subestações, a fim - Pás-carregadoras até 120 cv, inclusive;
de colocar isolamentos, ferragens ou outros acessórios; - Pórticos de substituição de via;
ajuda na montagem de maquinaria diversa e na molda- - Tratores agrícolas.
gem e montagem de tubos, calhas ou esteiras; efetua
a pintura das torres; passa cabos-guia ou condutores, Nível II – Conduz e manobra os equipamentos do Nível
cabos de guarda às roldanas; coadjuva os eletricistas I e os seguintes:
montadores na execução e estabilização dos postes e - Bulldozer até 250 cv, inclusive;
torres de AT e BT, bem como procedendo à preparação - Centrais de betonagem de mais de 16 m3/h a 36
da massa isolante e fazendo o respetivo enchimento das m3/h, inclusive;
caixas subterrâneas; efetua tarefas de desrame e desma- - Centrais de betuminosos até 50t, inclusive;
tação na faixa de proteção às linhas aéreas; pode proce- - Cilindros mais de 5t a 12,5t, inclusive (peso do
der a trabalhos menos complexos de desenrolamento. cilindro sem lastro);
- Dumper mais de 3,5t a 12,5t, inclusive (peso
CHEFE DE DEPARTAMENTO - É o trabalhador que bruto):
estuda, organiza, dirige e coordena, nos limites dos po- - Equipamentos de tração ferroviária entre 600
deres de que está investido, num ou vários departamen- cv e 1000 cv, inclusive;
tos da empresa, as atividades que lhe são próprias; exer- - Equipamentos pesados de trabalhos ferroviá-
ce dentro do departamento que chefia, e nos limites da rios;
sua competência, funções de direção, orientação e fisca- - Escavadoras mais de 120 cv a 250 cv, inclusive;
lização do pessoal sob as suas ordens e de planeamento - Gruas automóveis de 10t a 50t, inclusive;
das atividades do departamento, segundo as orientações - Gruas de torre acima de 100t/m (momento);
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ANEXO III
ENQUADRAMENTO DAS PROFISSÕES E CATEGORIAS PROFISSIONAIS
EM NÍVEIS DE RETRIBUIÇÃO
Retribuições mínimas
GRUPO PROFISSÕES E CATEGORIAS GRUPOS RETRIBUIÇÕES
PROFISSIONAIS PROFISSIONAIS MÍNIMAS
Enfermeiro-coordenador Enf.
Analista informático orgânico Esc.
Contabilista (Grau II) Esc.
Programador informático de aplicações Esc.
Técnico Oficial de Contas (Grau II) Esc.
Agentes Técnicos de Arquitectura e Engenharia/Construtor Civil (Grau III) TCC
Assistente operacional II T.D.
II Desenhador projetista II T.D. € 835,00
Calculador Top.
Cartógrafo ou Calculador topocartográfico Top.
Topógrafo (Grau III) Top.
Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho (Grau II) TSHT
Chefe de departamento -
Técnico (Grau II) -
Encarregado de 1ª CCOP
Chefe de oficinas CCOP
Técnico de obras (Grau I) CCOP
Técnico de recuperação (Grau I) CCOP
Chefe de compras Com.
Chefe de vendas Com.
Encarregado geral Com.
Encarregado El.
Técnico operacional (Grau II) El.
Operador de computador (Grau II) Esc.
Técnico Administrativo (Grau II) Esc.
V Encarregado geral Mad. € 668,00
Técnico de recuperação (Grau I) Mad.
Encarregado geral Mar.
Encarregado geral Met.
Técnico de recuperação (Grau I) Met.
Analista principal Qui.
Agentes Técnicos de Arquitectura e Engenharia//Construtor Civil (Grau I) TCC
Desenhador II T.D.
Desenhador-medidor I T.D.
Desenhador preparador de obra I T.D.
Medidor II T.D.
Planificador T.D.
Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho Estagiário TSHT
Controlador CCOP
Controlador de qualidade CCOP
VI Encarregado fiscal CCOP € 620,00
Encarregado de 2ª CCOP
Técnico administrativo de produção (Grau II) CCOP
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2018/07/29
Publicado no BTE n.º 26 de 15 de julho de 2017, CCT / 79
com as alterações do BTE n.º 28 de 29 de julho de 2018
Contrato Colectivo de Trabalho
Arvorado CCOP
Técnico administrativo de produção (Grau I) CCOP
Técnico de obras estagiário do 2º ano CCOP
Técnico de recuperação estagiário do 2º ano CCOP
Oficial Electricista El.
Caixa Esc.
Escriturário de 1ª Esc.
Entalhador de 1ª Mad.
VII Técnico de recuperação estagiário do 2º ano Mad. € 605,00
Chefe de equipa Met.
Técnico de recuperação estagiário do 2º ano Met.
Analista de 1ª Qui.
Estagiário T.D.
Fotogrametrista auxiliar Top.
Técnico auxiliar de topografia Top.
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2018/07/29
Publicado no BTE n.º 26 de 15 de julho de 2017, CCT / 81
com as alterações do BTE n.º 28 de 29 de julho de 2018
Contrato Colectivo de Trabalho
Afagador-encerador CCOP
Ajustador-montador de aparelhagem de elevação CCOP
Apontador CCOP
Armador de ferro de 2ª CCOP
Assentador de aglomerados de cortiça CCOP
Assentador de isolamentos térmicos e acústicos de 2ª CCOP
Assentador de revestimentos CCOP
Assentador de tacos CCOP
Cabouqueiro ou montante de 2ª CCOP
Canteiro de 2ª CCOP
Capataz CCOP
Carpinteiro de limpos de 2ª CCOP
Carpinteiro de tosco ou cofragem de 2ª CCOP
Carregador-catalogador CCOP
Cimenteiro de 2ª CCOP
Condutor manobrador de equipamento de marcação de estradas nível I CCOP
Enfonador de pré-fabricados CCOP
X Entivador CCOP €600,00 €592,00
Espalhador de betuminosos CCOP
Estucador de 2ª CCOP
Fingidor de 2ª CCOP
Impermeabilizador CCOP
Ladrilhador ou azulejador de 2ª CCOP
Marmoritador de 2ª CCOP
Marteleiro de 2ª CCOP
Mineiro CCOP
Montador de andaimes de 2ª CCOP
Montador de caixilharia de 2ª CCOP
Montador de elementos pré-fabricados CCOP
Montador de estores CCOP
Montador de material de fibrocimento CCOP
Montador de pré-esforçados CCOP
Oficial de vias férreas de 2ª CCOP
Pedreiro de 2ª CCOP
Pintor de 2ª CCOP
Sondador CCOP
Trolha ou pedreiro de acabamentos de 2ª CCOP
Vulcanizador CCOP
Cobrador de 2ª Cob.
Caixeiro de 2ª Com.
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2018/07/29
Publicado no BTE n.º 26 de 15 de julho de 2017, CCT / 83
com as alterações do BTE n.º 28 de 29 de julho de 2018
Contrato Colectivo de Trabalho
Conferente Com.
Demonstrador Com.
Pré-oficial do 2º ano El.
Auxiliar de enfermagem Enf.
Escriturário de 3ª Esc.
Fogueiro de 2ª Fog.
Cozinheiro de 2ª Hot.
Despenseiro Hot.
Empregado de balcão Hot.
Acabador de móveis de 2ª Mad.
Bagueteiro de 2ª Mad.
Carpinteiro (limpo e bancada) de 2ª Mad.
Carpinteiro de moldes ou modelos de 2ª Mad.
Casqueiro de 1ª Mad.
Cortador de tecidos para estofos de 1ª Mad.
Costureiro-controlador Mad.
Costureiro de decoração de 1ª Mad.
Costureiro de estofos de 1ª Mad.
Emalhetador de 1ª Mad.
Empalhador de 1ª Mad.
Encurvador mecânico de 1ª Mad.
Estofador de 2ª Mad.
Facejador de 1ª Mad.
Fresador-copiador de 1ª Mad.
Marceneiro de 2ª Mad.
X Mecânico de madeiras de 2ª Mad. €600,00 €592,00
Operador de calibradora-lixadora de 1ª Mad.
Moldureiro de 2ª Mad.
Operador de máquinas de perfurar de 1ª Mad.
Operador de máquinas de tacos ou parquetes de 1ª Mad.
Operador de pantógrafo de 1ª Mad.
Perfilador de 2ª Mad.
Pintor de móveis de 2ª Mad.
Polidor manual de 2ª Mad.
Polidor mecânico e à pistola de 1ª Mad.
Preparador de lâminas e ferramentas de 2ª Mad.
Riscador de lâminas ou planteador de 2ª Mad.
Seleccionador e medidor de madeiras Mad.
Serrador de charriot de 2ª Mad.
Serrador de serra circular de 1ª Mad.
Serrador de serra de fita de 2ª Mad.
Torneiro de madeiras (torno automático) de 1ª Mad.
Tupiador (moldador, tupieiro) de 1ª Mad.
Acabador de 2ª Mar.
Britador - Operador de britadeira Mar.
Maquinista de corte de 2ª Mar.
Polidor manual de 2ª Mar.
Polidor maquinista de 2ª Mar.
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2018/07/29
Publicado no BTE n.º 26 de 15 de julho de 2017, CCT / 85
com as alterações do BTE n.º 28 de 29 de julho de 2018
Contrato Colectivo de Trabalho
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2018/07/29
Publicado no BTE n.º 26 de 15 de julho de 2017, CCT / 87
com as alterações do BTE n.º 28 de 29 de julho de 2018
Contrato Colectivo de Trabalho
Salário mínimo aplicável a trabalhadores que ingressem no respectivo nível como aprendizes, praticantes ou estagiários que se encontrem numa situação caracterizável
como de formação certificada, só podendo ser mantida pelo período de um ano, o qual inclui o tempo de formação passado ao serviço de outros empregadores, desde que
documentado e visando a mesma qualificação, sendo este mesmo período reduzido para seis meses, no caso de trabalhadores habilitados com curso técnico-profissional
ou curso obtido no sistema de formação profissional qualificante para a respectiva profissão.
Notas: 1) Os valores constantes da tabela de remunerações mínimas produzem efeitos a 1 de janeiro de 2019.
2) O pagamento das atualizações correspondentes ao período entre 1 de janeiro de 2019 e o mês da entrada em vigor da nova tabela salarial far-se-á, no
máximo, repartindo em cinco parcelas pagas em cinco meses consecutivos contados a partir do momento da referida entrada em vigor do presente CCT.
SIGLAS UTILIZADAS
ANEXO IV
I - CAIXEIROS
Número de caixeiros 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Primeiro caixeiro - - - 1 1 1 1 1 1 2
Segundo caixeiro - 1 1 1 1 2 2 3 3 3
Terceiro caixeiro 1 1 2 2 3 3 4 4 5 6
NOTA: Quando o número de profissionais for superior a 10 manter-se-ão as proporções estabelecidas neste quadro base
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2018/07/29
Publicado no BTE n.º 26 de 15 de julho de 2017, CCT / 89
com as alterações do BTE n.º 28 de 29 de julho de 2018
Contrato Colectivo de Trabalho
ANEXO V
Claúsula 1ª, nº 1
As atividades «serviços relacionados com a atividade da construção», devem ser entendidas como aquelas intrinsecamente
relacio-nadas com o Setor da Construção Civil e Obras Públicas, mas que para o seu exercício não seja necessário deter
alvará ou certificado emitidos pelo IMPIC, I.P.. Neste sentido, dever-se-ão excluir actividades apenas de suporte (ex.: con-
tabilidade, seguros, informática, Segurança e Saúde no Trabalho, atividades de consultoria, etc.)
Abaixo se descrevem, exemplificativamente, atividades de serviços intrinsecamente relacionadas com a construção, segun-
do áreas de atuação e CAE:
Recolha e tratamento de resíduos, nomeadamente de construção e demolição; 37001; 37002; 38111; 38112;
descontaminação de águas e solos; instalação de equipamentos de tratamento 38120; 38211; 38212; 38220;
de esgotos e águas residuais 38321; 38322; 39000
Extração e transformação de minerais não metálicos destinados 08111; 08112; 08113; 08114; 08115;
à construção e serviços de apoio à indústria extrativa 08121; 08122; 08991; 08992;
09100; 09900; 23701; 23702;
23703; 23991
NOTAS:
1) O conjunto de CAE apresentadas não é exaustivo, pretendendo-se apenas exemplificar e concretizar as atividades que podem vir a estar incluídas na
atividade «serviços relacionados com a construção».
2) Cada uma destas CAE pode incluir atividades que não se relacionam com a atividade de construção e que, como tal, não devem ser abrangidas pelo
CCT.
3) A CAE não é elemento determinante para a abrangência do presente contrato coletivo, podendo a atividade não ser de construção, sendo, contudo, o
CCT da construção o aplicável.
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2018/07/29
Publicado no BTE n.º 26 de 15 de julho de 2017, CCT / 91
com as alterações do BTE n.º 28 de 29 de julho de 2018