Lista de Exercícios: Professora: Luciana Aluno (A) : 3 Série
Lista de Exercícios: Professora: Luciana Aluno (A) : 3 Série
Lista de Exercícios: Professora: Luciana Aluno (A) : 3 Série
PROFESSORA: LUCIANA
1. (FUVEST) A exploração dos metais preciosos encontrados na América Portuguesa, no final do século XVII, trouxe
importantes consequências tanto para a colônia quanto para a metrópole. Entre elas,
a) o intervencionismo regulador metropolitano na região das Minas, o desaparecimento da produção açucareira do
Nordeste e a instalação do Tribunal da Inquisição na capitania.
b) a solução temporária de problemas financeiros em Portugal, alguma articulação entre áreas distantes da colônia e o
deslocamento de seu eixo administrativo para o centro-sul.
c) a separação e autonomia da capitania das Minas Gerais, a concessão do monopólio da extração dos metais aos paulistas
e a proliferação da profissão de ourives.
d) a proibição do ingresso de ordens religiosas em Minas Gerais, o enriquecimento generalizado da população e o êxito
no controle do contrabando.
e) o incentivo da Coroa à produção das artes, o afrouxamento do sistema de arrecadação de impostos e a importação dos
produtos para a subsistência diretamente da metrópole.
2. . (FUVEST) Sobre a fiscalização realizada pela Coroa portuguesa na zona mineradora de sua colônia brasileira são feitas
as seguintes afirmações:
I - A partir do momento em que os portugueses souberam da descoberta do ouro em terras brasileiras, a necessidade de
controle sobre a exploração das jazidas aumentou substancialmente.
II - A pressão exercida pelos portugueses junto aos mineradores motivou uma série de conflitos entre os colonos e as
autoridades metropolitanas. A escassez de metais e pedras foi sistematicamente respondida com o enrijecimento da
fiscalização lusitana.
III - Em 1702, a metrópole oficializou a criação da Intendência das Minas, órgão que deveria administrar as regiões
auríferas, respondendo pelo policiamento, a cobrança de impostos e julgamento dos crimes ocorridos nessas localidades.
Assinale a alternativa:
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
e) se nenhuma das afirmativas estiverem corretas.
5. (PUC) “Assim confabulam, os profetas, numa reunião fantástica, batida pelos ares de Minas. Onde mais poderíamos
conceber reunião igual, senão em terra mineira, que é o paradoxo mesmo, tão mística que transforma em alfaias e
púlpitos e genuflexórios a febre grosseira do diamante, do ouro e das pedras de cor?”
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Colóquio das Estátuas. In: MELLO, S. Barroco mineiro. São Paulo: Brasiliense, 1985.)
A origem desse traço contraditório que o poeta afirma caracterizar a sociedade mineira remete a um contexto no qual
houve:
a) a reafirmação bilateral do Tratado de Tordesilhas entra Portugal e Espanha e o crescimento da miscigenação racial no
ambiente colonial.
b) o rebaixamento na política de distribuição de terras na colônia e a vigência de uma concepção racionalista de
planejamento das cidades.
c) a diversificação das atividades produtivas na colônia e a construção de um conjunto artístico e arquitetônico que
singularizou a principal região da mineração.
d) o deslocamento do eixo produtivo do nordeste para as regiões centrais da colônia e o desenvolvimento de uma estética
que procurava reproduzir as construções românicas europeias.
e) a expansão do território colonial brasileiro e a introdução, em Minas, da arte conhecida como gótica, especialmente
na decoração dos interiores das igrejas.
6. Leia o texto a seguir: “Entre 1740 e 1771, a região, inteiramente demarcada pelas autoridades e já constituindo o
'distrito diamantino', foi entregue a contratadores, como o famoso João Fernandes de Oliveira. Problemas de
administração e contrabando crescente, além das sempre presentes dificuldades de comercialização no mercado mundial,
fizeram com que o Estado assumisse a exploração da área. A Real Extração passou a ser regulamentada por um severo
regimento, chamado “Livro da Capa Verde”, ficando o distrito sob a responsabilidade de um intendente nomeado pelo
governo metropolitano”. (Wehling, Arno. Formação do Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. p. 213.)
O texto acima aponta uma mudança substancial na administração da extração de pedras preciosas na região do Distrito
Diamantino a partir de 1640. Essa mudança foi possível, sobretudo, pela instituição:
7. (UFF) “As festas e as procissões religiosas contavam entre os grandes divertimentos da população, o que se harmoniza
perfeitamente com o extremo apreço pelo aspecto externo do culto e da religião que, entre nós, sempre se manifestou
(…). O que está sendo festejado é antes o êxito da empresa aurífera, do que o Santíssimo Sacramento. A festa tem uma
enorme virtude congraçadora, orientando a sociedade para o evento e fazendo esquecer da sua faina cotidiana. A festa
seria como o rito, um momento especial construído pela sociedade, situação surgida “sob a égide e o controle do sistema
social” e por ele programada. A mensagem social de riqueza e opulência para todos ganharia, com a festa, enorme clareza
e força. Mas a mensagem viria como cifrada: o barroco se utiliza da ilusão e do paradoxo, e assim o luxo era ostentação
pura, o fausto era falso, a riqueza começava a ser pobreza, o apogeu decadência”
(Adaptado de SOUZA, Laura de Mello e. “Desclassificados do Ouro”. Rio de Janeiro, Graal, 1990, pp. 20-23).
Segundo a autora do texto, a sociedade nascida da atividade mineradora, no Brasil do século XVIII, teria sido marcada por
um “fausto falso” porque:
a) a mineração, por ter atraído um enorme contingente populacional para a região das Gerais, provocou uma crise
constante de subalimentação, que dizimava somente os escravos, a mão-de-obra central desta atividade, o que era
compensado pela realização constante de festas;
b) o conjunto das atividades de extração aurífera e de diamantes era volátil, dando àquela sociedade uma aparência
opulenta, porém tão fugaz quanto a exploração das jazidas que rapidamente se esgotavam;
c) existia um profundo contraste entre os que monopolizavam a grande exploração de ouro e diamantes e a grande
maioria da população livre, que vivia em estado de penúria total, enfrentando, inclusive, a fome, devido à alta
concentração populacional na região;
d) a riqueza era a tônica dessa sociedade, sendo distribuída por todos os que nela trabalhavam, livres e escravos, o que
tinha como contrapartida a promoção de luxuosas cerimônias religiosas, ainda que fosse falso o poderio da Igreja nesta
região;
e) a luxuosa arquitetura barroca era uma forma de convencer a todos aqueles que buscavam viver da exploração das
jazidas que o enriquecimento era fácil e a ascensão social aberta a todas as camadas daquela sociedade.
8. (Cesgranrio) Durante as últimas décadas do século XVIII, a colônia portuguesa na América foi palco de movimentos
como a Inconfidência Mineira (1789), a Conjuração do Rio de Janeiro (1794) e a Conjuração Baiana (1798). A respeito
desses movimentos pode-se afirmar que:
a) demonstravam a intenção das classes proprietárias, adeptas das ideias liberais de seguirem o exemplo da Revolução
Americana (1776) e proclamarem a independência, construindo uma sociedade democrática em que todos os homens
seriam livres e iguais.
b) expressavam a crise do Antigo Sistema Colonial através da tomada de consciência, por parte de diferentes setores da
sociedade colonial, de que a exploração exercida pela Metrópole era contrária aos seus interesses e responsável pelo
empobrecimento da Colônia.
c) denunciavam a total adesão dos colonos às pressões da burguesia industrial britânica a favor da independência e da
abolição do tráfico negreiro para se constituir, no Brasil, um mercado de consumo para os manufaturados.
d) representavam uma forma de resistência dos colonos às tentativas de recolonização empreendidas, depois da
Revolução do Porto, pelas Cortes de Lisboa, liberais em Portugal, que queriam reaver o monopólio do comércio com o
Brasil.
e) tinham cunho separatista e uma ideologia marcadamente nacionalista, visando à libertação da Colônia da Metrópole
e à formação de um Império no Brasil através da união das várias regiões até então desunidas.
9. (UFPI) A crise do Antigo Sistema Colonial no Brasil expressa-se, inicialmente, através dos chamados movimentos
nativistas, acentuando-se com os movimentos de independência nacional. Esses movimentos de rebelião colonial, assim
como o processo de emancipação política do Brasil, estão ligados às transformações do mundo ocidental no final do século
XVIII. Considerando-se esse enunciado, é correto afirmar que:
a) O desenvolvimento de indústrias no Brasil, algo que se acentua desde o início do século XVIII, tende a reforçar o pacto
colonial, na medida em que os novos industriais passam a ver o Brasil como uma reserva de mercado para os seus
produtos.
b) A crise referida deu-se de forma localizada no Brasil, na medida em que os principais movimentos de emancipação
partiram de centros importantes como Rio de Janeiro e São Paulo.
c) A emancipação política, no caso brasileiro, seguiu-se de uma nítida separação entre os grupos portugueses, hostilizados
como agentes da metrópole, e os colonos brasileiros, interessados na constituição de um Estado republicano.
d) As reações ao domínio português foram movimentos autóctones das elites coloniais, não se ligando ao processo geral
da crise do Antigo Regime.
e) As rebeliões coloniais só podem ser compreendidas dentro de um quadro mais geral, marcado por ideias liberais,
eclodidas a partir de eventos como as revoluções francesa e americana, que propunham a superação do Antigo Regime.
10. (Ufpr) "Herói desequilibrado, paladino da liberdade, falastrão, corajoso, imprudente, bode expiatório, patrono da
República [...]. Os olhares sobre Tiradentes são tão variados quanto os olhares sobre a Inconfidência Mineira, em
particular, e sobre o próprio passado do Brasil."
(Dossiê Tiradentes na Berlinda. In: "Revista de História da Biblioteca Nacional". Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, Ano 2,
n¡. 19, abr. 2007, p. 17.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o episódio da Inconfidência Mineira, considere as afirmativas a seguir:
1. A Inconfidência Mineira teve a sua influência teórica limitada ao ideário iluminista preconizado pela Revolução
Francesa, apesar da diversidade social verificada entre os conspiradores.
2. A conversão de Tiradentes em herói nacional foi amplamente utilizada pelos setores à esquerda e à direita do quadro
político brasileiro, o que aponta para a discussão sobre o papel social da construção e da apropriação dos mitos.
3. Ao examinar o período colonial brasileiro, vale lembrar que, além da Inconfidência Mineira de 1789, Minas Gerais foi
palco de vários outros motins e conspirações.
4. O desfecho desfavorável aos inconfidentes pode ser atribuído a dois fatores centrais: a desistência da cobrança d
11. (FGV) Leia as afirmações sobre a Sedição Baiana de 1798 e assinale a alternativa CORRETA.
I. Conhecida como Conjuração Baiana ou dos Alfaiates, a Sedição de 1798, foi um movimento social de caráter
republicano e abolicionista.
II. Diferentemente da Conjuração Mineira, o movimento de 1798 teve apoio dos setores mais explorados da sociedade
colonial.
III. Entre as reivindicações dos sediciosos estavam o fim do domínio colonial, a separação Igreja-Estado e a igualdade de
direitos, sem distinção de cor ou de riqueza. IV. Dos muitos processados, quatro foram enforcados. Entre eles, Manuel
Faustino dos Santos, de apenas 23 anos.
V. O movimento caracterizou-se pela distribuição de panfletos manuscritos na cidade de Salvador.
I. Possuiu forte sentimento anti-lusitano, resultante do aumento dos impostos e dos grandes privilégios concedidos aos
comerciantes portugueses.
II. Teve a participação apenas de sacerdotes e militares, não contando com o apoio de outros segmentos da população.
III. Foi uma revolta sangrenta que durou mais de dois meses e deixou profundas marcas no Nordeste, com os combates
armados passando de Recife para o sertão, estendendo-se também a Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
IV. A revolta foi sufocada apenas dois anos depois por tropas aliadas, reunindo forças armadas portuguesas, francesas e
inglesas.
V. Propunha a República, com a igualdade de direitos e a tolerância religiosa, mas não previa a abolição da escravidão.
a) I, II e III.
b) I, III e V.
c) I, IV e V.
d) II, III e IV.
e) II, III e V.
GABARITO:
1. B
2. D
3. D
4. A
5. C
6. C
7. C
8. B
9. E
10. E
11. E
12. B