Questões de Dentística Sirlei, Lorena e Cida

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Questões de Dentística:

INTEGRADAS II

Docente: Vanessa Moura


Discentes: Lorena Mota
Maria Aparecida B.
Sirlei Carvalho
1 - Quais são os tipos de clareamentos dentais que temos, Cite e explique com
riquezas de detalhes, informando o passo a passo de cada tipo.
CLAREAMENTO CASEIRO:

Vantagens:
1. Técnica simples e de fácil aplicação
2. Baixo custo o utiliza agentes clareadores com baixa concentração
3. Pode ser empregado em vários dentes simultaneamente
4. Não promove efeitos deletérios nos dentes e tecidos moles
5. Fácil reaplicação nos casos de recidiva da cor

Desvantagens:
1. Evolução do tratamento fica na dependência da colaboração do paciente
2. Alguns pacientes podem apresentar hipersensibilidade
3. Tempo de tratamento mais longo comparado com técnicas de clareamento de
colsultório
4. Dentes com manchas brancas ou opacas
5. Manchas extremamente escuras
6. Dentes com restaurações extensas
Protocolo Clínico:
1. Avalição inicial: paciente deve estar em boas condições de saúde bucal.
2. Profilaxia prévia. Registro da cor.
3. Moldagem: alginato. Confecção da moldeira: material plástica resiliente.
4. Emplastificadora e recortada tendo como limite linha dentogengival.
5. Prova da moldeira e ajustes: adaptação, rebarbas, interferências.
6. Instruções de uso: demonstração ao paciente da quantidade de clareador, do tempo
de uso, orientações sobre alimentação e higiene.
7. Consultas controle: reavaliar alteração de cor, condição dos tecidos moles,
sensibilidade, necessidade de mais tempo de tratamento dependendo da expectativa
do paciente.
Clareamento Consultório:
Vantagens:
1. Utilização de materiais facilmente encontrado no mercado
2. Maior controle da técnica, maior controle dos locais de aplicação (regiões de recessão
gengival).
3. Resultado mais rápido
Desvantagens:
1. Tempo mais longo de atendimento clínico
2. Necessária proteção dos tecidos moles
3. Manchas extremamente escuras (tetraciclina).
4. Restaurações extensas
Protocolo Clínico:
1. Avaliação inicial: paciente deve estar em boas condições de saúde bucal
2. Profilaxia prévia. Registro da cor
3. Proteção dos tecidos moles e isolamento com barreira gengival
4. Aplicação do produto sobre a vestibular dos dentes pelo tempo recomendado pelo
fabricante com ou sem uso de luz
5. Lavagem dos dentes e secagem
6. Reaplicação seguindo orientações do fabricante (normalmente 3 aplicações por
sessão)
7. Aplicação tópica de flúor
8. Consultas de reaplicação: 2 a 3 sessões para resultado mais satisfatório

2 - Quais são os agentes clareadores mais indicados em cada caso? (Clareamento de


consultório, clareamento interno, clareamento caseiro)
Clareamento Consultório:

 Peróxido de Hidrogênio 35%


CLAREAMENTO CASEIRO:

 Peróxido de Carbamina 10%, 16%, e 22%


Clareamento Interno:

 Peróxido de Carbamina 37%


3 - Quais são os componentes que podemos encontrar na composição do sistema
adesivo?
É composto por:

 Ácido;
 Primer; e
 Bond
Para que serve o ácido:

 Tem função de desmineralizar, preparar a superfície para receber o primer.


Para que serve o PRIMER:

 O primer é hidrofílico, vai preparar a região para receber o BOND que é um ADESIVO
HIDROFÓBICO, então se fosse jogar ele (Bond) 1º na dentina que é úmida, não teria
uma boa adesão.
Sistema Adesivo Ácido:

 É um ácido forte com baixo peso molecular e com a função de criar microporosidades
no esmalte e na remoção da camada de esfregaço e desmineralização do esmalte e da
dentina.
Primer:
São monômeros resinosos essencialmente hidrofílicos ou bifuncionais. Apresentam
maior cadeias hidrofílicase pequeno agrupamento hidrofóbico. Principal componente é
a HEMA. Os radicais hidrofílicos reagem com a umidade, porção volátil evapora está
umidade, deixando a superfície dentinária propícia a receber o agente adesivo que é
hidrofóbico. O monômero hidrofílico do primer tem afinidade química pela superfície
úmida da dentina.

Agente Adesivo:
São monômeros resinosos hidrofóbicos que não contém solventes nem água em sua
composição. O principal componente é o Bis-GMA, o TEGDMA e o EDMA são diluentes.
Ele penetra na dentina, embrica-se no meio do colágeno da dentina inter-tubular e na
entrada dos túbulos e se polimeriza, promovendo, assim, o selamento.

P: Qual o melhor adesivo em ESMALTE, o convencional ou o autocondicionante?


R: CONVENCIONAL, pois é um ácido mais forte, vai desmineralizar mais, vai aumentar a
energia de superfície.
P: Qual o melhor adesivo em DENTINA, o convencional ou o autocondicionante?
R: AUTOCONDICIONANTE, vai ser melhor em dentina, pois a dentina é um tecido
menos mineralizado, então o que ele desmineralizar vai conseguir penetrar, só que ele
é bom em dentina e não em esmalte.
4 -São muitas as variáveis que devem ser observadas para estabelecer um protocolo
restaurador que promova a proteção pulpar do elemento a ser tratado. A avaliação da
condição pulpar, a quantidade e a qualidade do remanescente dental são aspectos que
devem ser considerados em conjunto com o material restaurador, para
posteriormente definir a necessidade ou não de proteção pulpar adicional e qual
material protetor será o mais indicado para o caso. Diante disso, relacione quais
materiais seria mais indicado para realizar uma proteção pulpar direta, como podemos
realizar(passo a passo)?
Materiais mais indicados:

 Hidróxido de Cálcio, e mais recentemente o


 MTA
Proteção Pulpar Direta: também denominada de Capeamento Pulpar, está técnica faz
uso de um revestimento Biológico, geralmente o hidróxido de Cálcio e mais
recentemente o MTA, sobre polpas expostas acidentalmente, presumindo-se que a
polpa está sadia. Figueiredo e Mezzomo consideram este o pior prognóstico, pois o
processo inflamatório resultante de um preparo cavitário não poderia ser identificado,
nem haveria drenagem suficiente para que a pressão interna intrapulpar voltasse ao
normal. Além disto para que os FIBROBLASTOS iniciem a reparação da polpa atingida,
não pode haver interferência de sangue, pus ou edema. A relação risco-benefício pesa
negativamente para esta técnica.
Entretanto, quando a exposição acontece inadvertidamente durante o preparo
cavitário pelo profissional, desde que cercado dede toda a ASSEPSIA e TRATAMENTO
ADEQUADO existe a possibilidade de recuperação da polpa exposta.

1. Anestesia
2. Isolamento absoluto do campo operatório
3. Remoção da dentina cariada
4. Acabamento do preparo e exposição acidental
5. Lavagem abundante da ferida cirúrgica (água destilada, soro fisiológico ou detergente)
6. Hemostasia espontânea e secagem da cavidade (com bolinha de algodão esterilizada)
7. Aplicação de corticosteroide-antibiótico (otosporim) por 5minutos
8. Aplicação do hidróxido de cálcio puro pró-análise (ele deve estar em contato com a
polpa para agir) e cimento para recobrir o hidróxido de cálcio ou a aplicação do MTA
9. Remoção do excesso do material das paredes laterais
10. Colocação da restauração provisória ou restauração imediata.

5 - Dentre as técnicas de restaurações possuímos as técnicas restauradores direta e


indireta, explique cada uma delas e quais matérias temos a disposição para realizar
cada uma delas, quais casos cada uma delas serão mais indicadas.
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO: Sem Exposição Pulpar
CAVIDADES:

 Rasas,
 Médias, e
 Profundas
Tratamento: Expectante
Podemos lançar mão em situações de:
1. Polpa Normal ou com inflamação Reversível;
2. Ausência de exposição pulpar;
3. Manter a vitalidade Pulpar;
4. Inibir o processo carioso;
5. Reduzir a microinfiltração;
6. Estimular a a formação de dentina reparadora.
A proteção pulpar pode ser Imediata ou Mediata:
IMEDIATA: é imediatamente, no momento que vai restaurar.
MEDIATA: é o tratamento expectante, aguarda um tempo de espera.

A remoção do tecido cariado é sempre com cureta dintinária e brocas em BAIXA


rotação.

TRATAMENTO EXPECTANTE: Passo a Passo operatório


1. Remoção da dentina cariada com broca em baixa rotação e cureta bem afiada, e
principalmente nas paredes circundantes e estas vão ter que ficar limpas, a única coisa
que possa ser que fique com tecido cariado vai ser a parede de fundo
2. Lavar a cavidade com solução de Hidróxido de Cálcio ou Clotrexidina 2%
3. Aplicação da camada de cimento de hidróxido de cálcio;
4. Restaurar a cavidade com o CIV Restaurador;
5. Aguardar de 45 à 90 dias;
6. O paciente, faz exame para ver se a polpa se encontra dentro da normalidade;
7. Radiografia Periapical (verificar o periapice e a formação de barreiras dentinarias
mineralizadas);
8. TVP (frio/calor);
9. Dentro da normalidade remove-se o material provisório e o remanescente cariado e
faça-se a restauração definitiva indicada
Cavidades Rasas:

 Cavidade com mais de 2mm (mais ou menos) de estrutura remanescente entre


o assoalho e a polpa
 RESINA COMPOSTA:
Sistema Adesivo O próprio sistema adesivo é suficiente, a camada hibrida que
forma é suficiente para bloquear das agressões, não precisa nada mais;

 Amálgama:
Nenhum protetor é necessário.
Cavidades Médias:

 Cavidades com mais de 0,5mm e menos de 1mm de estrutura remanescente


entre o assoalho e a polpa
 RESINA COMPOSTA:
Sistema adesivo;
 Amálgama:
Verniz Cavitário
Cavidades Profundas:

 Cavidades com menos de 0,5mm de estrutura remanescente entre o assoalho e


a polpa
 RESINA COMPOSTA:
CIV + Sistema Adesivo;
Ou
HCA + CIV + Sistema Adesivo
OBS: O que vai determinar se vai colocar o Hidróxido do Cálcio (HCA) ou não, vai ser o
tipo da dentina, se houver dentina terciária NÃO será necessário, se não tiver colocar
HCA

 Amálgama:
Verniz Cavitário (colocado como selador) e IRM (óxido de zinco e eugenol) colocado
como forrador.
Cavidades Muito Profundas:

 Cavidades com menos de 0,5mm de estrutura remanescente entre o assoalho e


a polpa
 RESINA COMPOSTA:
HCA + CIV + Sistema Adesivo

 Amálgama:
HCA + Verniz + IRM (óxido de zinco e eugenol)

CAPEAMENTO PULPAR DIRETO: Feita quando houver a exposição do tecido PULPAR


1. Polpa normais expostas acidentalmente
2. Sangramento vivo e abundante
3. Ausência de tecido cariado
4. Fraturas dentais
5. Sintomatologia pulpar provocada
Protocolo da proteção pulpar direta:

1. Anamnese
2. Isolamento do campo operatório
3. Remoção da dentina cariada
4. Limpeza cavitária – Solução Ca(OH)2
5. Aplicação do Pó de Ca (OH)2
6. Cimento de Ca (OH)2
7. Aplicação do CIV
8. Restauração Definitiva
OBS: o ácido fosfórico é colocado sempre depois da proteção;
O CIV precisa de pelo o menos 5min para fazer sua reação inicial de presa, logo o ácido
só pode ser colocado depois de 5min.
A PULPOTOMIA é a remoção da polpa somente coronária, deixando a polpa radicular.
O paciente sentir dor espontânea nem é precisa planejar tratamento expectante nem
nada, isto aí já é sinal de tratamento radical da polpa
Se ao remover a carie, no finalzinho, terminando a remoção, expos a polpa, vai fazer a
BOMBA DE CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO que é:
1. Lava o sangramento com solução de (água d’call) hidróxido de cálcio (coloca a solução
na seringa e lava bastante o sangramento). Só com está lavagem o sangramento
praticamente some, pois, o hidróxido de cálcio é hemostático
2. Aplicar o pó de cimento de hidróxido de cálcio em cima do sangramento.
3. Coloca o cimento de hidróxido de cálcio
4. Por cima coloca o Ionômero de vidro. Pode colocar o ionômero de vidro todo vedar
tudo esperar para ver se o paciente vai ter alguma coisa e depois restaurar, ou então
de forma “mais arriscada” coloca-se o CIV como proteção e já faz a restauração
definitiva
O paciente deve ficar em observação, deve estar ciente do que aconteceu, se começar
a sentir dor, começar a ter reação periapical, aí o paciente deve ser encaminhado para
endodontia

Capeamento Pulpar Indireto:

 Procedimento em que o tecido carioso não remineralizado é removido, e uma


camada de cárie na região mais profunda do preparo cavitário é deixada,
EVITANDO EXPOSIÇÃO PULPAR.
Indicação:

✓ Dente com cárie profunda (que pode expor polpa)

✓ Ausência de dor espontânea

✓ Nenhuma mobilidade e alterações nos tecidos periodontais

✓ Ausência de alterações detectáveis radiograficamente (Reabsorções e lesões)


Técnica:

✓ Remoção de tecido carioso não remineralizável (cureta afiada, sem anestesia)

✓ Colocação do material forrador (OZE ou Cimento de Ca(OH)2)

✓ Restaurar com OZE ou IRM e o Cimento de Ca(OH)2 com CIV.

✓ Única sessão e acompanhamento radiográfico (3 em 3 meses)

✓ Formação de barreira dentinária após 60

Capeamento Pulpar Direto

 Proteção direta da polpa


Indicação:
Geralmente é contraindicado em decíduos, a não ser em condições especiais como:

✓ Criança com menos de 4 anos***

✓ Dentes sem história de dor

✓ Polpa exposta acidentalmente

✓ Diâmetro da exposição pequeno

✓ Exposição não contaminada com saliva

✓ Sangramento mínimo

Técnica: Ca(OH)2 ou OZE

✓ Isolamento Absoluto

✓ Irrigação com soro fisiológico e secar com algodão estéril

✓ Colocação de Otosporin (5 a 10 minutos) - (sulfato de neomicina + cortisona)

✓ Colocar o agente capeador e selar a cavidade

✓ Acompanhamento radiográfico de 3 em 3 meses

CAPEADOR SELAMENTO
OZE IRM
Ca(OH)2 PA Cimento de cálcio Ca(OH)2+ Fosfato de zinco ou CIV
6 - O que são manchas intrínsecas e extrínsecas? E qual tratamento mais indicado para
cada uma?
INTRÍNSECAS:
Pigmentos depositados no corpo do dente. Naturalmente escuros ou escurecidos pelo
processo fisiológico. Fluoróse, amelogênese imperfeita, traumas, Iatrogênias,
hipoplasia de esmalte são alguns exemplos.
TRATAMENTO:

 Microabrasão, clareamento, restauração com resina composta ou material


cerâmico
EXTRÍNSECAS:

Pigmentos externos que se aderem nas superfícies dos dentes (alimentação e bebidas,
habitos de fumar, cálculo, biofilme, consumo com frequencia de sais metálicos
polivalentes, antiséptico catiônicos (Periogard, clorexidina, enxaguatórios) de forma
transitória, diminui com a redução de uso
TRATAMENTO:

 Geralmente tratada com profilaxia criteriósa e diminuição de esposição.


MATERIAIS IONOMÉRICOS:

Composição:
Ionômero de Vidro:
Genericamente apresentam uma combinação do Pó de Cimento de Silicato, do Liquído
do Cimento do Cimento de Policarboxilato.
PÓ: principais constituintes:

 Sílica (SiO₂),
 Alumina (AL₂O₃)
 Fluoreto de Cálcio (CaF₂)
O flúor melhora as características de trabalho, confere um potencial efeito
anticariogênico ao material.
O líquido é essencialmente uma solução aquosa de Ácido Poliacrílico ou Polimérico e
Ácido Tartárico, incluído com o objetivo de acelerar a reação de presa.
São apresentados na forma de Pó e Líquido e iniciam sua ação de presa após a
mistura.
Reação de presa do tipo Ácido/Base
Estes materiais apresentam vantagens como:

 Adesividade a estrutura dental;


 Liberação de Flúor;
 Biocaompatibilidade e coeficiente de expansão térmica semelhante ao dente
Desvantagens:

 1º algumas limitações relacionadas ao resultado estético final (opacidade)


 2º á baixa resistência ao desgaste e à reação de presa que determina a
necessidade de realizar acabamento/polimento do material em outra sessão
clínica estimularam os fabricantes a desenvolver outros produtos com intenção
de superar estas limitações.
Década de 80: introduzido Cimento de Ionômero de Vidro reforçado com partículas
de Prata;
Posteriormente: Cimento de Ionômero de Vidro Resinoso, que apresentam
aproximadamente 5% de componentes resinosos, essencialmente o HEMA e pequenas
quantidades de Fotoiniciadores.
Estes materiais apresentam uma reação ácido/base e a outra por Fotoativação.
Recentemente: Cimento de Ionômero de Vidro Fotopolimerizavél que contem
nanoparticulas além de Flúoraluminio de Sílicato e apresentado na forma de
PASTA/PASTA em um sistema de clicker. Isto confere um melhor polimento ao
material restaurador.
Muitos fabricantes estão disponibilizando os materiais ionoméricos em cápsulas, os
quais podem ser utilizados em amalgamadores.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA COMPOSIÇÃO:
CIV CONVENCIONAL:
Pó: constituído essencialmente por flúoraluminio silicato.
Líquido: Solução aquosa de Ácido Poliacrílico ou Polimaleico

Quando incorporado o Pó ao Líquido = reação química ácido/base


CIV RESINOSO:

 Composição similar ao CIV convencional, mas com adição de componentes


resinosos com HEMA e Fotoiniciadores
 Quando misturado ao líquido pode, pode apresentar 3 mecanismos de ação de
presa:
1º ácido/base,
2º fotoativação, e
3º Redox
Tem melhor apresentação estética em comparação ao Convencional, devido a maior
variedade de cores
Proporciona melhor polimento e manutenção de cor ao longo do tempo
INDICAÇÃO CLÍNICA:
Tipo I: são os CIVs utilizados para:

 Cimentação de Próteses
 Núcleos, e
 Dispositivos Ortodônticos
Tipo II: sãos os CIVs indicados para:

 Restaurações
Tipo III: são os CIVs utilizados para:

 Forramento ou base de Restaurações


 Selamento de Cicatrículas e Fissuras
Tanto o CIV Convencional quanto o CIV Resinoso apresentam liberação significativa de
flúor

Os CIVs são contraindicados para restaurações em dentes POSTERIORES em áreas


expostas a grandes esforços mastigatórios pois tem baixa resistência a ao desgaste
Quanto a resistência a compressão e a tração, que são importantes para indicação
como material de base ou cimentação, os CIVs RESINOSOS apresentam maiores
valores em relação aos CVs Convencionais. Se adequadamente proporcionado e
manipulados, os CIVs convencionais podem ser utilizados tranquilamente

Indicações dos CIVs:

 Lesões Cervicais não Cariosas


 Restauração de Cavidades Tipo V (lesões de caries na cervical, exigem materiais
restauradores adesivos) as RESINAS também podem ser usadas nestes casos.
 Restaurações de Cavidade Tipo III: este tipo de cavidade precisa de um preparo
bem conservador, e o CVI tem capacidade adesiva estrutural e podem ser
indicados. No entanto a RENINA COMPOSTA é o material restaurador de
preferência quando tem envolvimento da superfície Vestibular, pois permite
melhor resultado estético
 Restauração de lesão de cárie Radicular, pois pode ser inserido com raidez na
cavidade dental, sem expectativa estética demasiada e com capacidade de
liberar flúor
 Restauração Tipo I, SEM envolvimento de cúspides: está indicações limita-se a
cavidades do Tipo I de pequenas extensões e com pontos de contatos oclusais
sobre estruturas dentais hígidas. O VIC RESINOSO é o de escolha devido
propriedades mecânicas melhor que o convencional.
 Restauração de Cavidade Tipo II sem envolvimento de Cristas Marginais: (crista
marginal é uma das estruturas de reforço do dente) restaurações do tipo
“TUNEL” ou “acesso vestíbulo-lingual ou “SLOT HORIZONTAL”. Neste caso após
a colocação do CVI deve ser seguido de RESINA COMPOSTA DIRETA
 Restauração Provisória: Um restaurador provisório deve apresentar uma boa
resistência mecânica, e capacidade de selamento marginal da cavidade, o CVI
tem estas propriedades e ainda libera flúor e são adesivos a estrutura dental
 Tratamento Restaurador Atraumático: está técnica consiste na escavação do
tecido cáriado com instrumentos cortantes manuais (bem afiados), seguido da
restauração com CIV CONVENCIONAL. Trata-se de restaurações de lesões
cariosas em DECÍDUOS ou PERMANENTES JOVENS realizadas em locais onde a
população não recebe nenhum tipo de atendimento odontológico. Este
conceito está relacionado a NÃO-REMOÇAO do tecido afetado, ou seja, tecido
desmineralizado com pouca quantidade de bactéria, que pode sofre uma
reversibilidade devido a REMINERALIZAÇÃO.

MATERIAL DE BASE: indicações do CIV

 Material de base para Restaurações Diretas: para profissionais que preferem


colocar material de base previamente a confecções de Restaurações Diretas com
Resina Composta ou Amalgama. Os CIVs Resinosos apresentam excelente
longevidade da união a estrutura dental. Quanto a sua compatibilidade biológica,
trabalhos in vivo tem demostrado que, cavidades com espessura média de 0,4 µm
de dentina remanescente, os CIVs RESINOSOS apresentam semelhantes ao
CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO, o que torna um material interessante
também para CAVIDADES MUITO PROFUNDAS
 MATERIAL DE PREENCHIMENTO (pág 200)

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