Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos-Pgrs
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RESÍDUOS SÓLIDOS-PGRS
05/05/2017 Revisão 04
Elaboração
Danielle Braule Pinto Ramos de Oliveira
Engenheira Ambiental
SBBVCAI202000353
2017
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SUMÁRIO
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1. JUSTIFICATIVA
O PGRS deve atender a Lei Estadual N°. 416 de 14 de janeiro de 2004 que estabelece a
Política Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, seus princípios, objetivos e
instrumento, bem como, as diretrizes e normas para o gerenciamento compartilhado dos
diferentes tipos de resíduos, objetivando a prevenção e o controle da poluição, a proteção e
recuperação da qualidade do ambiente e a proteção da saúde pública, assegurando o uso
adequado dos recursos ambientais.
Segundo Lei Estadual 416, resíduos sólidos são:
Art. 6º. Para os fins desta lei, entende-se por resíduos sólidos qualquer material,
substância ou objeto descartado, resultante de atividades humanas e animais ou
decorrente de fenômenos naturais, que se apresentem nos estados sólido e
semissólido, incluindo-se os particulados.
Parágrafo único. Equiparam-se aos resíduos sólidos: os lodos provenientes de
sistema de tratamento de água e esgotos, aqueles gerados em equipamentos e
instalações de controle de poluição, bem como os efluentes líquidos cujas
particularidades tornem inviável seu lançamento final em rede pública de
esgotos ou corpos d’água ou exijam, para isso, soluções técnicas ou
economicamente inviáveis; e os resíduos gasosos contidos em recipientes.
2. OBJETIVOS
regulamentos pertinentes.
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3. ETAPAS METODOLÓGICAS
4. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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tecnologia disponível, (NBR 8843/96 e RDC n 05/93, CONAMA que cita a NBR
10004).
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O Aeroporto de Boa Vista - Atlas Brasil Cantanhede que está localizado a latitude
02°50’46 e longitude 060°41'25, a 3,5 km do centro da capital, movimentando anualmente
em média 366.622 passageiros, 6.451 voos diários e conta com duas pontes de embarque.
Opera 24 horas com pousos e decolagens (Figura 1). Desenvolve serviços pertinentes à
Aviação Civil. Possui um sítio aeroportuário de 11.236.000 m². (Anexo II). No entorno do
aeroporto está o Rio Cauamé.
Sua estrutura é dotada de instalações e facilidades para apoio de operações de aeronaves e
de embarque e desembarque de pessoas e cargas, como abastecimento de combustível,
companhias aéreas, hangares, terminais de carga, lojas de artesanato, lanchonetes, caixas
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A média mensal de entrada de passageiros e aeronaves dos anos de 2014, 2015 e 2016 é
mostrada nas tabelas 2, 3, e 4, respectivamente.
Intern. 22 20 5 17 19 22 16 29 24 18 17 20
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Doméstica 18318 1486 13472 14665 14701 11970 17108 14951 13198 13120 14456 13413
Passageiros (unid.)
Intern. 14 3 4 2 0 12 16 5 0 5 0 0
Fonte: Mapa Geral Agrupado por Companhia Aérea SBBV, 2017.
A movimentação aérea de passageiros nos anos de 2014, 2015 e 2016 do Aeroporto de Boa
Vista está identificada no gráfico com base em registros da INFRAERO. Os meses em que
o fluxo de passageiros teve um aumento significativo foram Janeiro, Julho e Dezembro,
conforme mostra o gráfico 1. Relacionado ao período de férias escolares.
Gráfico 1: Fluxo de passageiros do Aeroporto Internacional de Boa Vista nos anos de 2014,
2015 e 2016.
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6. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
Nome: Eng.ª Danielle Braule Pinto Ramos de Oliveira Função: Engenheira Ambiental
CREA/AM: 16319 (Anexo III)
E-mail: [email protected]
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Manter as áreas, sob sua responsabilidade, isenta de insetos e roedores, bem como
livres de animais domésticos e peçonhentos.
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12.2. CONAMA
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12.3. Estadual
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A cidade de Boa Vista não realiza coleta seletiva em todo estado. Sendo a prefeitura do
município que faz o recolhimento dos resíduos gerados no Aeroporto, com destinação ao
lixão da cidade. Porém, segundo o Portal Amazônia.com, a prefeitura de Boa Vista tem até
31 de julho de 2018 para implantação de novos meios de destinação dos resíduos gerados,
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O aeroporto está inserido em área urbana, e seu entorno caracteriza-se principalmente por
localizar-se próximo a bairros da cidade, onde muitas vezes os muros do aeroporto servem
de divisa para várias residências. Havendo necessidade de fiscalizações constantes pelos
órgãos competentes a fim de evitar atividades que tragam risco de fauna a área de
movimento do aeroporto.
O Aeroporto de Boa Vista possui uma Central de Resíduos Sólidos (Figura 2), dentro do
sítio aeroportuário, localizado do lado oeste do aeroporto (Figura 3). É equipada por uma
autoclave desativada por falta recursos para manutenção, uma balança digital e quatro
baias com capacidade aproximada de 1000 litros cada, sendo de fácil higienização e todas
identificadas. Porém, as baias não garantem isolamento dos resíduos do Grupo A com os
demais grupos de resíduos, pois são divididas por gradil, sendo os sacos de resíduos
depositados à granel sobre pallet´s (Figura 4) A prefeitura faz o recolhimento apenas da
baia do Grupo A, 3 vezes na semana, trazendo risco à fauna. A Central é dotada também de
máquina elétrica de picar papel. Possui um incinerador próximo, mas também se encontra
desativado. (Figura 5).
O acesso é restrito às pessoas autorizadas, porém há falta de capacitação técnica para o
serviço. Os pisos e paredes são revestidos de material lavável, impermeáveis, liso e
resistente. Possui cobertura íntegra, com paredes e rodapés arredondados. As canaletas de
escoamento conduzem possíveis vazamentos ao sumidouro do Aeroporto.
Diariamente a central de resíduos é submetida à limpeza e desinfecção para controle e
eliminação de risco à saúde, de acordo com RDC nº56/08.
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Figura 8 - Indicação dos pontos de armazenagem intermediária de resíduos no SBBV.
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O aeroporto utiliza uma área específica para destinar todos os resíduos das demais áreas
intermediárias, localizado ao lado direito da guarita G3 do Aeroporto (Figura 9), onde a
partir deste ponto, a Prefeitura do município faz o recolhimento, destinando todos os
resíduos aeroportuários ao aterro sanitário do Município.
Os resíduos do Grupo A são destinados ao Aterro Municipal sem ser realizado nenhum
tipo de tratamento, pois a autoclave existente se encontra com defeito. Estes resíduos são
destinados ao Aterro Municipal pela Prefeitura da cidade. Não é feita a destinação dos
resíduos à cooperativa de catadores. Devido a pouca demanda, a coleta dos resíduos pela
Prefeitura é realizada nas segundas, quartas e sextas feiras no horário comercial. Com
exceção dos resíduos do grupo A, é diariamente feita a coleta interna dos resíduos para
área de armazenamento geral (Guarita G3). Todo o corpo envolvido na coleta dos resíduos
é equipado com botas, luvas e máscara para proteção. SBBVCAI202000353
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O fluxograma dos resíduos segue duas rotas de coleta, uma no Lado AR e outra no Lado
TERRA, conforme figura 10.
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O baú possui um compartimento interno para resíduos Grupo A com capacidade para 1m³,
restando 4m³ para demais resíduos (Figura 11).
O Aeroporto Internacional de Boa Vista não apresenta nenhum programa sócio cultural ou
educativo implementado ou programas de treinamento e de educação continuada.
É necessário analisar o que é gerado para haver adequada gestão e gerenciamento dos
resíduos sólidos em portos e aeroportos. Neste sentido, a caracterização gravimétrica dos
resíduos é de fundamental relevância, conforme o que preceitua a ABNT-NBR nº
10.007/2004.
As amostras de resíduos, devidamente acondicionadas, foram transferidas até um local
coberto localizado na central de resíduo aeroportuário, dentro do próprio sítio
aeroportuário, cedido pela direção do aeroporto. No local, os sacos foram identificados por
amostra e pesados, Logo após, foram segregados por categoria. Posteriormente, os
diferentes componentes eram pesados individualmente e os dados da pesagem eram
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Figura 12: Distribuição relativa do peso dos resíduos amostrados na gravimetria (%)
Em relação ao volume de cada resíduo, o plástico, caracterizado pelas garrafas pets, copos
descartáveis, canudos, plásticos filmes e sacolas plásticas, representam 58% do volume
total, conforme demonstrado na Figura 13.
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Figura 13: Distribuição relativa do volume dos resíduos amostrados na gravimetria (%)
Figura 14: Distribuição relativa do peso dos resíduos recicláveis e não recicláveis
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O maior índice para os componentes recicláveis pode ser justificado pelo elevado
movimento desses elementos nos setores comerciais e administrativos do aeroporto.
15.1. Segregação
15.1.1. Grupo A
Os Resíduos do Grupo A devem ser separados dos demais resíduos, garantindo a proteção
da saúde e do meio ambiente, não devendo haver contaminação com os demais grupos de
resíduos.
15.1.2. Grupo B
armazenamento intermediário.
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária 36
Av. Santos Dumont, s/nº, Tarumã, CEP: 69041-000 MANAUS – AM – BRASIL
Fone: (92) 3652-1041 - Fax (92)3652-1008
Homepage: http://www.infraero.gov.br
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15.1.3. Grupo C
15.1.4. Grupo D
Em todas as instalações que haja atividades de escritório deve ocorrer à separação desses
resíduos de acordo com suas características, a fim de facilitar a reciclagem, reutilização,
redução e disposição final, de acordo com o CONAMA nº 275/01. Quanto às atividades
alimentícias do aeroporto, geradores de matéria orgânica e embalagens, a separação deverá
ser diferenciada em: separação de matéria orgânica (resto de alimentos) e separação dos
recicláveis (embalagens de alimentos: plástico, vidro, alumínio, papel e óleo de cozinha)
15.1.5. Grupo E
15.2. Acondicionamento
15.2.1. Grupo A
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11/05/2017 Revisão 04
Todos os resíduos deste grupo deverão ser acondicionados de forma a não permitir a
contaminação cruzada com os demais resíduos sólidos. Os resíduos deverão estar
permanentemente acondicionados em sacos de cor branco leitosa, impermeáveis, de
material resistente à ruptura e vazamento de resíduos contidos no seu interior, respeitados
seus limites de peso, devendo ser substituídos sempre que necessário. Os recipientes de
acondicionamento deverão ser impermeáveis, de material lavável, dotados de tampas
íntegras, resistentes à punctura, ruptura e vazamento de resíduos contidos no seu interior,
respeitando a sua capacidade, conforme Art. 15 da RDC nº 56/01, conforme figura 15.
15.2.2. Grupo B
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15.2.3. Grupo C
Caso sejam identificados, deve-se seguir o estabelecido nos Arts.67 e 68 da RDC nº 56/08,
conforme as boas práticas sanitárias no gerenciamento de resíduos sólidos do Grupo C.
15.2.4. Grupo D
Devem ser utilizados sacos plásticos que deverão ser de material resistente à ruptura e
vazamento, impermeáveis, respeitados os limites de peso, devendo ser substituídos sempre
que necessário, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. Importante
salientar que os recipientes de acondicionamento existentes em escritórios administrativos
não necessitam de tampa para vedação, exceto quando utilizados para resíduos orgânicos,
sendo necessário acionamento de abertura não manual. Quanto àqueles recipientes
dispostos em áreas intermediárias, os recipientes de acondicionamento devem ser de
material lavável, resistente à ruptura, vazamento, punctura e queda, com tampa provida de
sistema de abertura, com capacidade compatível à geração de resíduos, atendendo as
especificações de normas técnicas.
15.2.5. Grupo E
Os recipientes de acondicionamento dos resíduos deste grupo devem ser rígidos, resistentes
à punctura, ruptura e vazamento, apresentar alça ou similar que possibilite o manuseio
seguro. Devem ainda, possuir bocal que permita colocação do material descartado
utilizando apenas uma das mãos, sem contato com a parede interna do coletor, com o seu
conteúdo, ou com o próprio bocal e, ser dotados de tampa que permita o fechamento
seguro. Os recipientes mencionados devem ser descartados quando o preenchimento
atingir 5 (cinco) cm de distância do bocal do recipiente, sendo proibido o seu esvaziamento
ou reaproveitamento, conforme figura 16.
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15.3. Identificação
15.3.1. Grupo A
A identificação dos resíduos do grupo A deve estar aposta nos sacos, nos carros coletores,
nos recipientes de acondicionamento e no veículo coletor, em local de fácil visualização,
de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, de substância infectante, com
rótulos de fundo branco, desenhos e contornos pretos, conforme Figura 17.
15.3.2. Grupo B
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15.3.3. Grupo C
Caso sejam identificados, deve seguir o estabelecido nos Art. 67 e 68 da RDC nº 56/08,
conforme as boas práticas sanitárias no gerenciamento de resíduos sólidos do Grupo C.
15.3.4. Grupo D
15.3.5. Grupo E
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15.4.1. Grupo A
15.4.2. Grupo B
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11/05/2017 Revisão 04
15.4.3. Grupo C
Caso sejam identificados, deve seguir o estabelecido nos Arts.67 e 68 da RDC nº 56/08,
conforme as boas práticas sanitárias no gerenciamento de resíduos sólidos do Grupo C.
15.4.4. Grupo D
15.4.5. Grupo E
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11/05/2017 Revisão 04
podendo ser os mesmos utilizados para o transporte dos resíduos do grupo A. Veículos
coletores devem resguardar as condições higiênicas sanitárias satisfatórias.
15.5.1. Grupo A
Não poderá ocorrer disposição direta dos sacos de acondicionamento sobre o piso, sendo
obrigatória à conservação dos mesmos em recipientes de acondicionamento, não pallets.
Os locais destinados ao armazenamento temporário dos resíduos sólidos do grupo A devem
estar localizados na Central de Resíduos e identificados conforme descrito no Art. 16 da
RDC nº 56/08. Os recipientes de acondicionamento deverão atender ao disposto no Art. 15
da RDC nº 56/08. Devem ser mantidas condições higiênicas sanitárias satisfatórias. Os
efluentes provenientes da limpeza e desinfecção devem ser direcionados ao sistema de
tratamento a fim de eliminar as características de periculosidade.
15.5.2. Grupo B
15.5.3. Grupo C
Caso sejam identificados, deve seguir o estabelecido nos Arts.67 e 68 da RDC nº 56/08,
conforme as boas práticas sanitárias no gerenciamento de resíduos sólidos do Grupo C.
15.5.4. Grupo D
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11/05/2017 Revisão 04
Os locais destinados ao armazenamento temporário devem ser específicos para tal fim e
identificados como "Grupo D". O local de armazenamento temporário deve ser restrito às
pessoas autorizadas e capacitadas ao serviço. É recomendável o uso de coletores com
tampa nos toaletes. Os resíduos pertencentes a este grupo poderão ser armazenados em
compactadores destinados a esta finalidade para posterior disposição final, devendo ser
garantida suas condições higiênico sanitárias. Quanto aos resíduos orgânicos, assim como
animais mortos, devem ser embalados em sacos de cor preta.
15.5.5. Grupo E
A área destinada ao armazenamento temporário dos resíduos sólidos do grupo E poderá ser
a mesma utilizada para armazenamento dos resíduos do Grupo A e não poderá ocorrer
disposição direta dos recipientes sobre o piso. Esta área deverá atender as condições
mínimas exigidas no Art. 25 da RDC nº 56/08.
15.6.1. Grupo A
Os resíduos sólidos do grupo A não poderão ser dispostos no meio ambiente sem
tratamento prévio que assegure a eliminação das características de periculosidade do
resíduo. Conforme CONAMA nº 05/93 Art. 11, dentre as alternativas passíveis de serem
utilizadas no tratamento dos resíduos sólidos pertencentes ao Grupo “A”, ressalvadas as
condições particulares de emprego e operação de cada tecnologia, bem como considerando
o atual estágio de desenvolvimento tecnológico, recomenda-se a esterilização a vapor ou a
incineração. O tratamento e disposição final devem ser realizados em locais licenciados
pelos órgãos ambientais. Os resíduos deste grupo não poderão ser reciclados, reutilizados
ou reaproveitados.
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11/05/2017 Revisão 04
15.6.2. Grupo B
15.6.3. Grupo C
Caso sejam identificados, deve seguir o estabelecido nos Art. 67 e 68 da RDC nº 56/08,
conforme as boas práticas sanitárias no gerenciamento de resíduos sólidos do Grupo C.
15.6.4. Grupo D
Os resíduos do grupo D não necessitam de tratamento prévio para disposição final e podem
ser reutilizados ou reciclados, de acordo com o que determina os órgãos competentes. Os
restos e sobras de alimentos só podem ser utilizados para fins de ração animal, desde que
submetidos a tratamento que garanta a inocuidade do composto e comprovado por órgãos
competentes.
15.6.5. Grupo E
A área destinada ao armazenamento temporário dos resíduos sólidos do grupo E poderá ser
a mesma utilizada para armazenamento dos resíduos do Grupo A. De acordo com o Art. 75
da RDC nº 56/08, no armazenamento temporário não poderá ocorrer disposição direta dos
recipientes sobre o piso.
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11/05/2017 Revisão 04
15.7.2. Aeronaves
Os resíduos oriundos das aeronaves de voos internacionais são classificados como Grupo
A, sendo considerados resíduos sépticos, ou seja, que contém ou podem conter potencial
risco biológico. Estes recebem o tratamento adequado, conforme o que preconiza a RDC
nº56/08, subseções II, III, IV, V e VI, após, recebem o mesmo tratamento dos do Grupo D
(RESOLUÇÃO CONAMA nº 005/1993). Os resíduos de voos nacionais são considerados
resíduos do grupo D, salvo em caso de identificado risco potencial à saúde pública e ao
meio ambiente.
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11/05/2017 Revisão 04
Os tratamentos acima podem ser aplicados bem como a sua destruição por incineração
sendo que os procedimentos devem ser realizados por empresa ou entidades prestadoras de
serviços devidamente cadastradas na unidade VIGIAGRO, atendendo a legislação
pertinente e emitir um Certificado Fitossanitário, conforme Instrução Normativa 36/06 –
MAPA.
No caso de ocorrências de pragas quarentenárias que não disponham de medida
fitossanitária para internalização da mercadoria, deve-se providenciar sua destruição ou seu
o seu retorno imediato, bem como tomar as medidas necessárias ao seu pronto isolamento
conforme Instrução Normativa 36/06 – MAPA.
Os cuidados que devem ser tomados com a remoção desses resíduos devem ser parte da
rotina dos funcionários que trabalham nos pátios das aeronaves. Através de uma
programação de detecção de fontes de F.O.D, visando reduzir os acidentes e incidentes
aeronáuticos que possam ocorrer devido a esta causa e melhorar os níveis de segurança de
voo. Os objetos encontrados são coletados e acondicionados em coletores específicos
locados nas instalações dos pátios das aeronaves. Depois são recolhidos, classificados e
catalogados e colocados à exposição num mural para os funcionários e posteriormente
encaminhados a Central de Resíduos e tratados e eliminados conforme sua classificação.
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11/05/2017 Revisão 04
Para que haja medições ambientais dos valores referentes à quantidade de resíduos
dispostos no Aterro Municipal é o uso de indicadores. Os indicadores de desempenho
ambiental devem fornecer informações vitais para corrigir eventuais desvios durante o
manejo dos resíduos aeroportuários, bem como checar a eficiência das medidas adotadas, a
necessidade de aquisição de equipamentos, necessidade de aumento de quadro de pessoal
envolvido, bem como servir de registro para analise e elaboração das atualizações do
PGRS.
São alvos deste programa os resíduos provenientes das aeronaves, do sitio aeroportuário,
das instalações que exercem atividades de manutenção de equipamentos e aeronaves, das
instalações dos serviços de saúde, das empresas consideradas grandes geradores de
resíduos e a unidade de triagem e compostagem. O PGRS deve ser atualizado anualmente e
sempre que ocorram modificações operacionais, devendo ter parâmetros que visem o
aperfeiçoamento contínuo no manejo dos resíduos aeroportuários.
As planilhas de acompanhamento serão o mecanismo para controle e monitoramento das
ações executadas, planejadas e corretivas.
A Tabela 10 apresenta o modelo de acompanhamento das empresas terceirizadas
envolvidas no gerenciamento dos resíduos aeroportuários.
Nome de Fantasia:
Responsáveis:
Nº do Alvará:
Nº da Licença Sanitária:
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Nº da AFE
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11/05/2017 Revisão 04
Nº da Licença de Transporte:
Descrição da Atividade:
Estocagem temporária
Data Tipo de Armazenamento Destinação
GRUPO Observações
Compra Acondicionamento Temporário Data Data final
Qtd
entrada saída
Gases
Algodão
A materiais
perfurocorta
ntes
Pilhas
Baterias
Lâmpadas
B
Cartuchos
Impressora
Tonner
Rejeitos
C radioativos
Plástico
Metal
Madeira
Vidro
Papel
D Higiênico
Papel
Podas
Varrição
Jardins
Tabela 12: Destinação dos resíduos do SBBV para o Aterro Municipal da cidade (kg)
Ano
Mês
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
SBBVCAI202000353
JAN
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FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
TOTAL ANUAL
MÉDIA
Manutenção
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11/05/2017 Revisão 04
Órgão Público
Navegação aérea - Órgão Público
Data de
Item Descrição do equipamento modelo/capacidade Condições/Necessidade
manutenção
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
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11/05/2017 Revisão 04
significativa da população menos favorecida, obtém renda por meio dessas alternativas
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11/05/2017 Revisão 04
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11/05/2017 Revisão 04
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SÓLIDOS-PGRS
05/05/2017 Revisão 04
ANEXO I
Tipos de Resíduos conforme RDC nº 358, CONAMA e seu tratamento e destino final
GRUPO TIPO DE RESÍDUO TRATAMENTO/DESTINO FINAL
1. Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; Processos de tratamento em equipamento que
descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para promova redução de carga microbiana
transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética; 2. Resíduos compatível com nível de inativação microbiana e
resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por devem ser encaminhados para aterro sanitário
agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de licenciado ou local devidamente licenciado para
A1 doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja disposição final de resíduos dos serviços de
desconhecido; 3. bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má saúde.
conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta; 4. Sobras de amostras de
laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à
saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
1. Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de Processo de tratamento com redução de carga
experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos microbiana compatível com nível iii de
A2 de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram inativação e devem ser encaminhados para: ii.
submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica; Aterro sanitário licenciado, ou ii- sepultamento
em cemitério de animais.
1. Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 i. Sepultamento em cemitério,
A3 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor ii. Tratamento térmico por incineração ou
científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiar; cremação, em equipamento devidamente
licenciado para esse fim.
1. kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados; 2. Filtros de ar e gases aspirados de área Podem ser encaminhados sem tratamento prévio
contaminada; membrana filtrante de equipamento médicohospitalar e de pesquisa, entre outros similares; 3. Sobras de para local devidamente licenciado para a
amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não disposição final de resíduos dos serviços de
contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e saúde.
risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente
importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons. 4.
Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que
A4 gere este tipo de resíduo; 5. Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha
sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; 6. Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de
SBBVCAI202000353
procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica; 7. Carcaças, peças
anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com
inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; e 8. Bolsas transfusionais vazia ou com volume residual
pós-transfusão.
1. Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da Devem ser submetidos a tratamento específico
A5 atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons. orientado pela agência nacional de vigilância
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária 59
Av. Santos Dumont, s/nº, Tarumã, CEP: 69041-000 MANAUS – AM – BRASIL
Fone: (92) 3652-1041 - Fax (92)3652-1008
Homepage: http://www.infraero.gov.br
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sanitária-ANVISA.
Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, com características de periculosidade, quando
dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. 1. Produtos hormonais não forem submetidos a processo de reutilização,
e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti- recuperação ou reciclagem, devem ser
retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou submetidos a tratamento e disposição final
B apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas específicos.
atualizações; 2. Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes
para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes; 3. Efluentes de processadores de imagem
(reveladores e fixadores); 4. Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; e demais
produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e
reativos).
Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos São considerados rejeitos radioativos e devem
limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear-CNEN e para os quais a obedecer às exigências definidas pela CNEN. 1.
reutilização é imprópria ou não prevista. 1. Enquadram-se neste grupo quaisquer materiais resultantes de laboratórios Os rejeitos radioativos não podem ser
de pesquisa e ensino na área de saúde, laboratórios de análises clínicas e serviços de medicina nuclear e radioterapia considerados resíduos até que seja decorrido o
C que contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação. tempo de decaimento necessário para atender do
limite de eliminação. 2. Os rejeitos radioativos,
quando atingido o limite de eliminação, passam a
ser considerados resíduos das categorias
biológica, química ou de resíduo comum,
devendo seguir as determinações do grupo ao
qual pertencem.
Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser Quando não forem passíveis de processo de
equiparados aos resíduos domiciliares. 1. Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis reutilização, recuperação ou reciclagem, devem
de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em antisepsia e hemostasia de venalizes, equipo de soro e ser encaminhadas para aterro sanitário de
D outros similares não classificados como A1; 2. Sobras de alimentos e do preparo de alimentos; 3. Resto alimentar de resíduos sólido urbanos, devidamente licenciado
refeitório; 4. Resíduos provenientes das áreas administrativas; 5. Resíduos de varrição, flores, podas e jardins; e 6. pelo órgão ambiental competente.
Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.
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ANEXO II
Áreas de 11.236.000 m²
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ANEXO III
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ANEXO IV
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ANEXO V
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ANEXO VI
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REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
www.mma.gov.br/CONAMA
www.infraero.gov.br
www.anvisa.gov.br
www.cidades.gov.br
www.agricultura.gov.br
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