Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos-Pgrs

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE SBBV

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RESÍDUOS SÓLIDOS-PGRS
05/05/2017 Revisão 04

AEROPORTO INTERNACIONAL DE BOA VISTA


BOA VISTA/RR – SBBV

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS


PGRS

Elaboração
Danielle Braule Pinto Ramos de Oliveira
Engenheira Ambiental

SBBVCAI202000353

2017

Autenticado com senha por NEILA CRISTINA MELO DOS SANTOS em 26/06/2020 17:10:33.
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RESÍDUOS SÓLIDOS-PGRS
11/05/2017 Revisão 04

SUMÁRIO

RELAÇÃO DOS ANEXOS 5


RELAÇÃO DAS FIGURAS 6
RELAÇÃO DAS TABELAS 7
RELAÇÃO DOS GRÁFICOS 8
1. JUSTIFICATIVA 9
2. OBJETIVOS 9
3. ETAPAS METODOLÓGICAS 10
4. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 10
4.1 Resíduos sólidos 10
4.2. Programa de gerenciamento de resíduos sólidos – PGRS 11
4.3. Classificação dos resíduos sólidos 11
5. DESCRIÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA 12
5.1. População fixa e flutuante 13
5.2. Número de empresas instaladas no aeroporto 15
5.3. Empresas prestadoras de serviços/terceirizados que atuam com o
manejo de resíduos sólidos 15
6. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 16
7. REPRESENTANTES LEGAIS 16
8. RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PGRS 16
9. CONTROLE DE REVISÕES DO PGRS 17
10. RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS 17
10.1. Do Gestor, dos setores envolvidos e profissionais responsáveis. 17
10.2. Dos concessionários/ parceiros/ terceirizados 18
11. LICENÇA E AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO
MUNICIPAL, ESTADUAL, DO DISTRITO FEDERAL E DA
UNIÃO. 19
12. LEGISLAÇÕES DE REFERÊNCIA. 19
12.1. Termo de Referência 19
12.2. CONAMA 20
12.3. Estadual 21
12.4. Instruções Normativas e outros 21
12.5. Normas Técnicas Brasileiras 22
13. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL 23
13.1. Quantidade de resíduos gerados no aeroporto 23
13.2. Instituições públicas, privadas ou filantrópicas beneficiárias na
remoção, transporte e destino final dos resíduos sólidos. 23
13.3. Instalações geradoras de resíduos nas áreas circunvizinhas, com
especificação dos fatores de risco sanitário e ambiental. 24
13.4. Central de Resíduos e condições de operacionalidade 24
13.5. Segregação, acondicionamento, armazenamento temporário,
tratamento e destinação final. 26
13.6. Transporte de resíduos 31
13.7. Programas sócio-culturais e educativos implementados; programas de
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treinamento e de educação continuada. 32


14. GRAVIMETRIA DOS RESÍDUOS DO SBBV 32

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Fone: (92) 3652-1041 - Fax (92)3652-1008
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15. DIRETRIZES PARA O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS


SÓLIDOS 36
15.1. Segregação 36
15.1.1 Grupo A 36
15.1.2. Grupo B 36
15.1.3. Grupo C 37
15.1.4. Grupo D 37
15.1.5. Grupo E 37
15.2. Acondicionamento 37
15.2.1 Grupo A 37
15.2.2. Grupo B 38
15.2.3. Grupo C 39
15.2.4. Grupo D 39
15.2.5. Grupo E 39
15.3. Identificação 40
15.3.1 Grupo A 40
15.3.2. Grupo B 40
15.3.3. Grupo C 41
15.3.4. Grupo D 41
15.3.5. Grupo E 41
15.4. Coleta e Transporte 42
15.4.1 Grupo A 42
15.4.2. Grupo B 42
15.4.3. Grupo C 43
15.4.4. Grupo D 43
15.4.5. Grupo E 43
15.5. Armazenamento Temporário 44
15.5.1 Grupo A 44
15.5.2. Grupo B 44
15.5.3. Grupo C 44
15.5.4. Grupo D 44
15.5.5. Grupo E 45
15.6. Tratamento e Disposição Final 45
15.6.1 Grupo A 45
15.6.2. Grupo B 46
15.6.3. Grupo C 46
15.6.4. Grupo D 46
15.6.5. Grupo E 46
15.7 Tratamento e Disposição Final dos Resíduos Especiais 46
15.7.1 Lodos de Estação de Tratamento de Esgoto 47
15.7.2. Resíduos de Aeronaves 47
15.7.3. Cargas animais ou vegetais 47
15.7.4. Embalagens e suportes de madeira 48
15.7.5. F.O.D. (Forein Object Damage) Dano por Objeto Estranho. 49
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15.7.6. Cargas deterioradas, contaminadas, fora de especificação ou 50


abandonadas.

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16. RECURSOS HUMANOS, GRAU DE INSTRUÇÃO, 50


FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO E EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
16.1. Recursos humanos no processo de gerenciamento de resíduos do 50
aeroporto SBBV
16.2. Descrição dos equipamentos de proteção individual 51
17. MECANISMOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DO PGRS 52
18. CRONOGRAMA ANUAL DE ATUALIZAÇÃO DE DADOS DO 56
PGRS DO SBBV
19. RECOMENDAÇÕES DE MELHORIAS 56
20. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES 58
21. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 67

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RELAÇÃO DOS ANEXOS

Anexo I Tipos de Resíduos conforme RDC nº 358 e seu tratamento e destino 59


final.
Anexo II Localização Sítio Aeroportuário do SBBV 61
Anexo III ART da Eng.ª Danielle Braule Pinto Ramos de Oliveira – CREA/AM 62
16319
Anexo IV Cópia da Licença de Operação (LO nº 063/15) concedida pela 63
FEMACT/RR
Anexo V Autorização de Funcionamento de Empresa – AFE (M.B BARROS DE 65
TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA EIRELI EPP)
Anexo VI Autorização de Funcionamento de Empresa – AFE (RM SERVIÇOS 66
AUXILIARES DE TRANSPORTE AÉREO LTDA)

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RELAÇÃO DAS FIGURAS

Figura 1 Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional de Boa Vista 13


Figura 2 Central de Resíduos do SBBV 25
Figura 3 Indicação da localização da Central de Resíduos do SBBV 25
Figura 4 Baias de segregação da Central de Resíduos SBBV 26
Figura 5 Incinerador desativado 26
Figura 6 Coletores de resíduos disponíveis nos pontos de armazenamento 27
primário no SBBV
Figura 7 Coletores disponíveis nos pontos de armazenagem intermediária 28
no SBBV
Figura 8 Indicação dos pontos de armazenagem intermediária de resíduos 29
no SBBV
Figura 9 Coletores de armazenagem de todos os resíduos do SBBV 30
disponíveis para recolhimento.
Figura 10 Rota de coleta de resíduos 31
Figura 11 Meio de transporte coletor dos resíduos da INFRAERO 32
Figura 12 Distribuição relativa do peso dos resíduos amostrados na 34
gravimetria (%)
Figura 13 Distribuição relativa do volume dos resíduos amostrados na 34
gravimetria (%)
Figura 14 Distribuição relativa do peso dos resíduos recicláveis e não 35
recicláveis
Figura 15 Acondicionamento dos resíduos do Grupo A 38
Figura 16 Acondicionamento dos resíduos do Grupo E 39
Figura 17 Simbologia para material infectante 39
Figura 18 Simbologia para resíduos com risco químico 40
Figura 19 Simbologia para resíduos comuns 40
Figura 20 Simbologia para resíduos perfurocortantes 41
Figura 21 Marca de identificação internacional aprovada pela FAO 48

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RELAÇÃO DAS TABELAS

Tabela 1 Classificação dos resíduos sólidos segundo a ABNT, CONAMA e 12


ANVISA
Tabela 2 Movimentação mensal de aeronaves e passageiros do Aeroporto 13
Internacional de Boa Vista/2014
Tabela 3 Movimentação mensal de aeronaves e passageiros do Aeroporto 14
Internacional de Boa Vista/2015
Tabela 4 Movimentação mensal de aeronaves e passageiros do Aeroporto 14
Internacional de Boa Vista/2016
Tabela 5 Número de empresas instaladas, ramo de atividade e localização 15
da área geradora.
Tabela 6 Quantidade de resíduos enviados para o Aterro Municipal (Kg) 23
Tabela 7 Componentes dos resíduos do SBBV e seus grupos 33
Tabela 8 Gravimetria de resíduos produzidos no aeroporto de SBBV 33
Tabela 9 Recursos Humanos envolvidos em todas as fases do processo do 50
PGRS.
Tabela 10 Identificação Empresa Terceirizada 52
Tabela 11 Plano de monitoramento de resíduos do SBBV (Kg) 53
Tabela 12 Destinação dos resíduos do SBBV para o Aterro Municipal da 53
cidade (Kg)
Tabela 13 Monitoramento dos resíduos do SBBV por unidade geradora 54
Tabela 14 Avaliação dos equipamentos de transporte dos resíduos do SBBV 55
Tabela 15 Atividade e período de atualização do PGRS 2017 e 2018 56
Tabela 16 Atividade e período de atualização do PGRS 2019 e 2020 56

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RELAÇÃO DOS GRÁFICOS

Gráfico 1 Fluxo de passageiros do Aeroporto Internacional de Boa Vista nos 14


anos de 2014, 2015 e 2016

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1. JUSTIFICATIVA

O PGRS deve atender a Lei Estadual N°. 416 de 14 de janeiro de 2004 que estabelece a
Política Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, seus princípios, objetivos e
instrumento, bem como, as diretrizes e normas para o gerenciamento compartilhado dos
diferentes tipos de resíduos, objetivando a prevenção e o controle da poluição, a proteção e
recuperação da qualidade do ambiente e a proteção da saúde pública, assegurando o uso
adequado dos recursos ambientais.
Segundo Lei Estadual 416, resíduos sólidos são:

Art. 6º. Para os fins desta lei, entende-se por resíduos sólidos qualquer material,
substância ou objeto descartado, resultante de atividades humanas e animais ou
decorrente de fenômenos naturais, que se apresentem nos estados sólido e
semissólido, incluindo-se os particulados.
Parágrafo único. Equiparam-se aos resíduos sólidos: os lodos provenientes de
sistema de tratamento de água e esgotos, aqueles gerados em equipamentos e
instalações de controle de poluição, bem como os efluentes líquidos cujas
particularidades tornem inviável seu lançamento final em rede pública de
esgotos ou corpos d’água ou exijam, para isso, soluções técnicas ou
economicamente inviáveis; e os resíduos gasosos contidos em recipientes.

Não bastante, em atendimento as legislações ambientais vigentes, os geradores de resíduos


são responsáveis pelo gerenciamento de seus resíduos, desde a sua geração até a disposição
final.

2. OBJETIVOS

O objetivo do PGRS é contribuir para a redução da geração de resíduos do Aeroporto de


Boa Vista, orientando o correto acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte,
tratamento e destinação final.
Além de apontar e descrever ações relativas ao gerenciamento de resíduos sólidos,
contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta,
armazenamento, transporte, tratamento e disposição final. Apresentando estratégias
necessárias para implantação e operação do programa em conformidade com a legislação e
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regulamentos pertinentes.

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3. ETAPAS METODOLÓGICAS

A elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos faz conexão à Resolução nº


56, de 06 de agosto de 2008, percorrendo o seguinte plano de ação:

 Levantamento e estudo das legislações pertinentes ao gerenciamento de resíduos


sólidos nos aeroportos;
 Diagnóstico situacional do aeroporto, quantificando e qualificando os resíduos e
identificando os pontos mais críticos;
 Visita técnica e entrevistas nas áreas geradoras, pontos de armazenamento
temporário e coleta dos resíduos;
 Estudo Gravimétrico dos resíduos gerados no Aeroporto;
 Análise dos dados levantados;
 Elaboração do Plano;
 Linhas de ação para a implantação e monitoramento do PGRS do SBBV.

4. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

4.1 Resíduos Sólidos

 São resíduos em estado sólido, incluindo-se as substâncias lodosas, resultantes dos


processos de tratamento ou gerados pelos equipamentos em instalações destinados
ao controle de poluição, excluindo-se os excrementos humanos, (RDC n 02/2003,
ANVISA).
 Resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam das atividades da
comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de
serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de
sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de
controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades
tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou
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exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis, em face de melhor

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tecnologia disponível, (NBR 8843/96 e RDC n 05/93, CONAMA que cita a NBR
10004).

4.2 Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS

 Documento integrante do processo de licenciamento ambiental, que aponta e


descreve as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos, contemplando os
aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta,
armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como a proteção à
saúde pública (RDC n 05/93, CONAMA, RDC n 306/2004, ANVISA).
 É um instrumento que define o conjunto de informações e estratégias integradas de
gestão, destinados a normalizar os procedimentos operacionais de gerenciamento
de resíduos sólidos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final
em conformidade com a legislação sanitária e ambiental. (RDC n 02/03,
ANVISA)

4.3 Classificação dos Resíduos Sólidos

O conhecimento da classificação dos resíduos sólidos é muito importante para o


gerenciamento dos resíduos sólidos, tanto para a parte interna como para a parte externa da
área patrimonial do aeroporto, pois direciona o desenvolvimento das etapas componentes
do PGRS, no sentido de salvaguardar a segurança da saúde dos agentes participantes dos
procedimentos de gestão dos resíduos e de identificar as possibilidades de minimização dos
riscos envolvidos. A classificação serve de base na tomada de decisões quanto aos resíduos
que serão passiveis de valorização e aqueles que deverão seguir para tratamento e
disposição final. A seguir apresentamos na Tabela 1 a classificação dos resíduos sólidos,
segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT - e das Resoluções do
Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA - e da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária – ANVISA - Também no Anexo I, é apresentado Tipos de Resíduos conforme
RDC nº 358, CONAMA e seu tratamento e destino final.
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Tabela 1: Classificação dos resíduos sólidos segundo a ABNT , CONAMA e ANVISA


Órgão
Classificação Identificação do Resíduo
Regulador
São aqueles que em função de suas características intrínsecas de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade, ou patogênicidade, apresentem riscos à saúde
Classe I ou
pública através do aumento da mortalidade ou da morbidade, ou ainda provocam
Perigosos
efeitos adversos ao meio ambiente quando manuseados ou dispostos de forma
inadequada podem apresentar características de forma inadequada.
São resíduos que podem apresentar características de combustibilidade,
Classe II ou biodegradabilidade ou solubilidade, com possibilidade de acarretar riscos à saúde ou
ABNT
Não Inertes ao meio ambiente, não se enquadrando nas classificações de resíduos Classe I –
NBR
Perigosos – ou Classe III – inertes.
10.004/04
São aquele que por suas características intrínsecas, não oferecem riscos à saúde e ao
meio ambiente, e que, quando amostrado de forma representativa, segundo a norma
NBR 10007, e submetidos a um contato estático ou dinâmico com água destilada ou
Classe III
deionizada, a temperatura ambiente conforme a norma NBR 10006, quando não
ou Inertes
tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos
padrões de potabilidade da água, conforme listagem no 8(Anexo H da NBR 10004),
executando-se os padrões de aspecto cor, turbidez e sabor.
Grupo A Apresentam agentes biológicos que podem oferecer riscos potenciais á saúde e ao
meio ambiente. Por exemplo, sangue e hemoderivados, excreções, secreções e
líquidos orgânicos, objetos perfurantes e cortantes capazes de causar punctura ou corte
(agulhas, vidros quebrados, entre outros), material contaminados por microorganismos
patogênicos.
RDC Grupo B Apresentam agentes químicos que podem oferecer riscos potenciais a saúde e ao meio
nº 05/03, ambiente. Resíduos farmacêuticos (medicamentos vencidos, contaminados,
CONAMA interditados ou não utilizados), produtos tóxicos, corrosivos e inflamáveis.
nº306/04, Grupo C Rejeitos radioativos: enquadram-se neste grupo os materiais radioativos ou
ANVISA contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clínicas,
serviços de medicina nuclear radioterapia, segundo CNEN 6.05.
Grupo D Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao
meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares tais como papel e
papelão, plástico, vidro, metal e orgânicos.
Grupo E Materiais perfurocortantes ou escarificantes.

5. DESCRIÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

O Aeroporto de Boa Vista - Atlas Brasil Cantanhede que está localizado a latitude
02°50’46 e longitude 060°41'25, a 3,5 km do centro da capital, movimentando anualmente
em média 366.622 passageiros, 6.451 voos diários e conta com duas pontes de embarque.
Opera 24 horas com pousos e decolagens (Figura 1). Desenvolve serviços pertinentes à
Aviação Civil. Possui um sítio aeroportuário de 11.236.000 m². (Anexo II). No entorno do
aeroporto está o Rio Cauamé.
Sua estrutura é dotada de instalações e facilidades para apoio de operações de aeronaves e
de embarque e desembarque de pessoas e cargas, como abastecimento de combustível,
companhias aéreas, hangares, terminais de carga, lojas de artesanato, lanchonetes, caixas
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eletrônicos, agências de turismo, banca de revistas, locadora de veículos, táxi, guarda


volumes, órgãos públicos e administrativos da INFRAERO.
Os serviços de infraestrutura básica, desde 1973, contribuem para o desenvolvimento
econômico e social de nosso País.

Figura 1: Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional de Boa Vista

5.1. População fixa e flutuante

A população fixa (funcionários e prestadores de serviços) do aeroporto corresponde a 344


funcionários. Deste total, 29 funcionários são da INFRAERO e os demais são funcionários
dos órgãos públicos, concessionárias e terceirizadas. A população flutuante (passageiros,
acompanhantes, visitantes, prestadores de serviços eventuais) é de aproximadamente
14.600 pessoas por mês, sendo estimado um (1) acompanhante para cada passageiro.

A média mensal de entrada de passageiros e aeronaves dos anos de 2014, 2015 e 2016 é
mostrada nas tabelas 2, 3, e 4, respectivamente.

Tabela 2: Movimentação mensal de aeronaves e passageiros do Aeroporto de Boa Vista/2014


Média mensal 2014
Identificação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Doméstica 276 240 289 220 230 195 237 259 259 283 229 274
Aeronaves (unid.)
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Intern. 22 20 5 17 19 22 16 29 24 18 17 20

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Doméstica 18318 1486 13472 14665 14701 11970 17108 14951 13198 13120 14456 13413
Passageiros (unid.)
Intern. 14 3 4 2 0 12 16 5 0 5 0 0
Fonte: Mapa Geral Agrupado por Companhia Aérea SBBV, 2017.

Tabela 3: Movimentação mensal de aeronaves e passageiros do Aeroporto de Boa Vista/2015


Média mensal 2015
Identificação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Doméstica 343 308 364 317 334 362 376 326 354 392 383 389
Aeronaves (unid.)
Intern. 14 11 7 12 11 14 18 9 11 22 14 9
Doméstica 17213 12995 14689 14451 14353 13677 15970 14028 13344 10500 13611 15696
Passageiros (unid.)
Intern. 0 8 1 7 0 2 14 3 0 8 0 3
Fonte: Mapa Geral Agrupado por Companhia Aérea SBBV, 2017

Tabela 4: Movimentação mensal de aeronaves e passageiros do Aeroporto de Boa Vista/2016


Média mensal 2016
Identificação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Domést. 345 317 252 222 200 204 217 215 258 212 177 202
Aeronaves (unid.)
Intern. 9 12 14 11 8 17 16 10 8 21 14 18
Domést.. 14826 10786 12135 11233 10118 10142 9722 7325 8317 12159 12225 14553
Passageiros (unid.)
Intern. 4 0 0 0 0 0 33 73 31 0 0 0
Fonte: Mapa Geral Agrupado por Companhia Aérea SBBV, 2017.

A movimentação aérea de passageiros nos anos de 2014, 2015 e 2016 do Aeroporto de Boa
Vista está identificada no gráfico com base em registros da INFRAERO. Os meses em que
o fluxo de passageiros teve um aumento significativo foram Janeiro, Julho e Dezembro,
conforme mostra o gráfico 1. Relacionado ao período de férias escolares.

Gráfico 1: Fluxo de passageiros do Aeroporto Internacional de Boa Vista nos anos de 2014,
2015 e 2016.
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Fonte: Mapa Geral Agrupado por Companhia Aérea SBBV, 2017

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5.2. Número de empresas instaladas no aeroporto

O número de empresas instaladas no Aeroporto Internacional de Boa Vista está


representado na tabela 5.

Tabela 5: Número de empresas instaladas, ramo de atividade e localização da área geradora.


Localização das áreas geradoras de resíduos Nº empresas Nº de
Categoria
sólidos instaladas colaboradores
Agência de viagens 0 0
Fraldários 1 0
Alimentação 02 20
Empresa aérea 03 18
Táxi aéreo 01 06
Órgãos Públicos 04 08
Reserva Hotéis e/ Loc. de Veículos 03 12
Serviços de táxi urbano 01 25
Loja de artesanatos 01 02
Terminal de passageiros – TPS
Caixa automático 03 0
Sorveteria 01 02
Livraria e revistas 01 02
Transporte de Valores 01 01
Transito de veículos 0 0
Engraxataria 0 0
Guarda volume 01 0
Administração INFRAERO 01 29
Posto de Abastecimento de Aeronaves-PAA Abastecimento de Combustível para aeronaves 02 04
Táxi aéreo 01 04
Asas do Socorro 01 03
Hangares
Antigo Aeroclube DESATIVADO DESATIVADO
Governo do Estado 01 05
Terminal de Carga de empresa aérea Transporte de Carga 02 02
Manutenção de empresa aérea Manutenção 02 02
Seção Contra - Incêndio – SCI Órgão Público 01 07
Torre de Controle Navegação aérea - Órgão Público 01 23
Fonte: Gerência de Operações e Segurança SBBV. 2017.

5.3. Empresas prestadoras de serviços/terceirizados que atuam com o manejo de


resíduos sólidos

 M.B BARROS DE TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA EIRELI EPP


ANAVILHANAS. Presta de serviços de limpeza, desinfecção ou descontaminação de
superfície de veículos terrestres em trânsito por postos de fronteira, aeronaves,
embarcações, terminais aquaviários, portos organizados, aeroportos, postos de fronteiras e
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recintos alfandegados. Sua atuação específica com o manejo de resíduos sólidos do


aeroporto.
 RM SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE AEREO LTDA, Prestação de
serviço de esgotamento, coleta e tratamento de efluentes sanitários de veículos
terrestres em trânsito por postos de fronteira, aeronaves, embarcações, aeroportos,
terminais aquaviários, portos organizados, e postos de fronteiras.

6. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO


Aeroporto Internacional de Boa Vista/RR – SBBV
CNPJ: 00.352.294/0006-25 CNAE: 5240-1/01
Inscrição Estadual: 24000321-5
Inscrição Municipal: 0001766-3
Atividade: Infraestrutura Aeroportuária

Endereço: Praça Santos Dumont, 100 - Aeroporto Internacional de Boa Vista


Bairro: Santos Dumont Município: Boa Vista
CEP: 69.310-0100 Estado: Roraima
Telefone: (95) 3198-0100 Fax: (95) 3198-0112
7. REPRESENTANTES LEGAIS

Nome: Carlos Augusto Santos de Andrade Função: Superintendente


E-mail: [email protected]
Nome: Aldizio da Silva Bezerra Função: Gerente de Operação
E-mail: [email protected]

8. RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PGRS

Nome: Eng.ª Danielle Braule Pinto Ramos de Oliveira Função: Engenheira Ambiental
CREA/AM: 16319 (Anexo III)
E-mail: [email protected]
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9. CONTROLE DE REVISÕES DO PGRS

REV. RESPONSÁVEL TÉCNICO DATA


01 Lislair Marinete Leão Marques Junho/2007
02 Eleonizia Barreto Silva Julho/2010
03 Clive Reis do Nascimento Abril/2015
04 Danielle Braule Pinto Ramos de Oliveira Maio/2017

10. RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS

10.1. Do Gestor, dos setores envolvidos e profissionais responsáveis

 Implantar o plano de gerenciamento como atividade contínua da empresa, em todos


os seus setores;
 Cumprir e fazer cumprir as atividades previstas pelo plano;
 Inserir cláusula relativa ao gerenciamento de resíduos nos novos
contratos/concessões e na renovação dos antigos;
 Formar a Comissão Gestora do Plano, destacando os recursos humanos e materiais
necessários para seu funcionamento efetivo;
 Processar e analisar os informes e relatórios trimestrais da comissão gestora,
visando à implantação das medidas de correção ali apontadas enviando cópias dos
referidos relatórios a Superintendência do Aeroporto;
 Garantir equipamentos e instalações necessários a implementação do plano;
 Solicitar anualmente uma auditoria do plano;
 Promover treinamentos relacionados ao manejo de resíduos sólidos e estimular a
educação ambiental;
 Solicitar e verificar anualmente os Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Específicos - PGRSe - das empresas concessionárias e demais, em consonância
com o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS - do Aeroporto;
 Explicitar nos novos contratos para os grandes geradores, concessionárias,
Empresas Aéreas, ESATAS (Empresas responsáveis pelo manejo de resíduos
sólidos dentro do complexo aeroportuário) e geradores de Resíduos de Serviço de
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Saúde que será exigido a elaboração do PGRSe e para as demais um termo de

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compromisso ao quesitos relacionados ao manejo de resíduos sólidos. Devendo


então após a elaboração a execução do PGRSe cada um deles;
 Assegurar compartimentos adequados para o manejo e eventuais
incidentes/acidentes relacionados a resíduos sólidos;
 Manter, na área aeroportuária, o controle de vetores, cabendo a implantação de um
plano de gerenciamento integrado de controle de pragas e vetores, para
contingência diante da infestação de vetores transmissores de doenças e da
proliferação de aves (urubus);

10.2. Dos concessionários/ parceiros/ terceirizados


 Implantar um plano de gerenciamento de resíduos específico (PGRSe) de acordo
com as exigências contratuais para sua empresa, como atividade contínua da
empresa em todos os seus setores, em consonância com PGRS da INFRAERO-
SBBV;
 Submeter o PGRSe a análise pelo Comissão de Gestão Ambiental – CGA da
INFRAERO;
 Cumprir as atividades previstas no PGRS da INFRAERO do SBBV;
 Observar a cláusula relativa ao gerenciamento de resíduos no seu
contrato/concessão;
 Elaborar informes e relatórios relacionados ao manejo de resíduos a serem
apresentados a INFRAERO, sempre que esta solicitar;
 Propor alternativas que vise aumentar a eficiência, a eficácia e/ou o alcance do
PGRS da INFRAERO do SBBV;
 Promover treinamentos específicos das atividades relacionadas ao manejo de
resíduos sólidos e participar de programas de educação ambiental;
 Informar o Gestor, imediatamente, a qualquer incidente/acidente na
concessionária/parceiros/terceirizados relacionado a resíduos sólidos.
 Buscar soluções consorciadas com os demais parceiros;
 Caberá à empresa de transporte aéreo, manter a aeronave isenta de criadouro de
larvas e espécimes de insetos, de roedores ou de quaisquer outros animais vetores
ou reservatórios de doenças de notificação compulsória;
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 Manter as áreas, sob sua responsabilidade, isenta de insetos e roedores, bem como
livres de animais domésticos e peçonhentos.

11. LICENÇA E AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO MUNICIPAL, ESTADUAL, DO


DISTRITO FEDERAL E DA UNIÃO.

A autorização de Funcionamento do aeroporto conforme a RDC nº 345/02 da ANVISA,


desobrigada à AFE (Autorização de Funcionamento de Empresas).
O Aeroporto Internacional de Boa Vista possui Licença de Operação (LO nº 063/15)
concedida pela FEMARH/RR. (Anexo IV).

11.1. Autorização de Funcionamento de Empresa - AFE, para as empresas que


atuam na prestação de serviços relacionados ao manejo de resíduos sólidos.

 M.B BARROS DE TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA EIRELI EPP,


CNPJ: 03.325.110/0002-00. AUTORIZAÇÃO/MS: 9.7429-2 (Anexo V);
 RM SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE AÉREO LTDA, CNPJ:
06.990.661/0004-30. AUTORIZAÇÃO/MS: 2.10001-5 (Anexo VI).

12. LEGISLAÇÕES DE REFERÊNCIA

12.1 Termo de Referência

 Resolução RDC nº 56, de 6 de agosto de 2008, dispõe sobre o Regulamento


Técnico de Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos nas
áreas de Portos, Aeroportos, Passagens de Fronteiras e Recintos Alfandegados;
 Resolução RDC nº 217, de 21 de novembro de 2001, que aprova o Regulamento
Técnico, com vistas à promoção da vigilância sanitária nos Postos de Controle
Sanitário instalados no território nacional, embarcações que operem transportes de
cargas e ou viajantes nesses locais, e com vistas à promoção da vigilância
epidemiológica e do controle de vetores dessas áreas e dos meios de transporte que
nelas circulam;
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 Resolução RDC nº 351, de 13 de dezembro de 2002, para fins de gerenciamento de


resíduos sólidos em portos, aeroportos e fronteiras, define como risco sanitário às
áreas endêmicas e epidemias de cólera e as com evidência de circulação do vibio
cholerae patogênico;
 Resolução RDC nº 002, de 08 de janeiro de 2003, que dispõe sobre a fiscalização
sanitária em Portos, Aeroportos e Fronteiras;
 Resolução RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004, que dispõe sobre o
gerenciamento dos resíduos de saúde.

12.2. CONAMA

 Resolução CONAMA nº 275/2001 que estabelece o código de cores para os


diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas para coleta seletiva;
 Resolução CONAMA nº 009/1993 que estabelece definições e torna obrigatório o
recolhimento e destinação adequada de todo o óleo lubrificante usado ou
contaminada;
 Resolução CONAMA nº 005/1993 que estabelece diretrizes para o gerenciamento
de resíduos sólidos;
 Resolução CONAMA nº 237/1997 que visa à necessidade de revisão dos
procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental, de forma a
efetivar a utilização do sistema de licenciamento como instrumento de gestão
ambiental, instituído pela Política Nacional de Meio Ambiente;
 Resolução CONAMA nº 257/1999 que diz sobre o impacto negativo causado ao
meio ambiente pelo descarte inadequado de pilhas e baterias usadas, bem como
procedimento adequado para o destino final destes resíduos;
 Resolução CONAMA nº 258/1999 que diz sobre os pneumáticos inservíveis
abandonados ou dispostos inadequadamente bem como o risco ao meio ambiente e
a saúde pública, estabelecendo a necessidade de dar destinação final de forma
ambientalmente adequada e segura;
 Resolução CONAMA nº 307/2002 que estabelece diretrizes, critérios e
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procedimentos para a gestão de resíduos da construção civil;

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 Resolução CONAMA nº 04/1995 que estabelece que as propriedades vizinhas dos


aeródromos e as instalações de auxílio à navegação aérea estão sujeitas a restrições
especiais.
 Resolução, CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005, que dispõe sobre o
tratamento e disposição final dos resíduos de serviço de saúde e dá outras
providências;

12.3. Estadual

 Lei Estadual N°. 416 de 14 de janeiro de 2004 estabelece a Política Estadual de


Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, seus princípios, objetivos e instrumento,
bem como, as diretrizes e normas para o gerenciamento compartilhado dos
diferentes tipos de resíduos.

12.4. Instrução Normativa e Outros

 Instrução Normativa 36/2006, que estabelece sobre os procedimentos operacionais


da Vigilância Agropecuária Internacional;
 Instrução Normativa nº 17/2006, apresenta o Plano Nacional de Prevenção da
Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle;
 Instrução Normativa nº 4/2005, estabelece que a importação ou exportação de
qualquer animal, vegetal, seus produtos e subprodutos, bem como de toda matéria-
prima e insumo utilizado na agricultura e pecuária, quando regulamentado ou
passível de veicular pragas ou doenças, fica condicionada à fiscalização do Sistema
de Vigilância Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento e apresenta como devem ser condições adequadas para operação
dos serviços de inspeção e fiscalização agropecuárias, com vistas à liberação de
cargas e bagagens, na importação e exportação.
 NIMF 15 apresenta recomendações e orientações quanto ao estabelecimento de
medidas fitossanitárias, com vistas ao manejo de risco de pragas florestais;
 Decreto nº 5.940, de 25 de Outubro de 2006, que institui a separação dos resíduos
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sólidos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública

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federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e


cooperativas dos catadores de materiais recicláveis e dá outras providências;
 Lei 6.938/1981, Lei da Política Nacional do Meio Ambiente;
 Lei 9.605/1998, Lei dos Crimes Ambientais;
 Resolução RDC nº 345, 16 de dezembro de 2002, que Aprova o Regulamento
Técnico para a Autorização de Funcionamento de empresas interessadas em prestar
serviços de interesse da saúde pública em veículos terrestres que operem
transportes coletivos internacional de passageiros, embarcações, aeronaves,
terminais aquaviários, portos organizados, aeroportos, postos de fronteira e recintos
alfandegados.
 Manual de Gestão da INFRAERO - MAGES III

12.5. Normas Técnicas Brasileiras.

 ABNT, NBR nº 7501/2005: Transporte terrestre de perigosos – Terminologia;


 ABNT, NBR nº 8843/96: Aeroportos - Gerenciamento de resíduos sólidos;
 ABNT, NBR nº 8849/85: Apresentação de Projetos de Aterros Controlados de
Resíduos Sólidos Urbanos;
 ABNT, NBR nº 9191/2002: Sacos plásticos para acondicionamento de lixo -
Requisitos e métodos de ensaio;
 ABNT, NBR nº 10004/87: Resíduos sólidos – Classificação;
 ABNT, NBR nº 11174/1990: Armazenamento de resíduos classes II – não inertes e
III – inertes;
 ABNT, NBR nº 11175/1990: Incineração de resíduos sólidos perigosos – Padrões
de desempenho;
 ABNT, NBR nº 12235/1992: Armazenamento de resíduos sólidos perigosos;
 ABNT, NBR nº 12809/1993: Manuseio de resíduos de serviços de saúde;
 ABNT, NBR nº 12810/1993: Coleta de resíduos de serviços de saúde;
 ABNT, NBR nº 14652/2001: Coletor-transportador rodoviário de resíduos de
serviço de saúde – Requisitos de construção e inspeção – Resíduos do grupo A;
 ABNT, NBR nº 7500/2001: Símbolos de risco e manuseio para o transporte e
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armazenamento de materiais – Simbologia;

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 ABNT, NBR nº 13221/1994: Transporte de resíduos;


 ABNT, NBR nº 13463/1995: coleta de resíduos sólidos;
 ABNT, NBR nº 1000/1987: Amostragem de resíduos.

13. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL

13.1. Quantidade de resíduos gerados no aeroporto

O diagnóstico da geração de resíduos em aeroportos, identificando a quantidade gerada é


necessário para a definição de planos de gerenciamento.

Tabela 6: Quantitativo de resíduos enviado para o aterro controlado municipal (kg).


DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS DO SBBV PARA O ATERRO
MUNICIPAL
2014 2015 2016
JAN 63,17 53,50 27,60
FEV 66,17 47,50 35,73
MAR 60,17 56,42 36,72
ABR 60,34 57,42 36,80
MAI 63,34 56,81 36,78
JUN 58,34 48,23 36,79
JUL 61,34 47,28 41,84
AGO 58,34 265,99 42,61
SET 59,34 331,05 44,36
OUT 50,34 258,93 44,45
NOV 53,34 298,66 85,56
DEZ 53,34 51,58 77,93
TOTAL ANUAL 707,57 1573,37 547,17
MÉDIA 58,96 131,11 45,60
FONTE SMARTSTREAM >>> ATIVIDADE CONSUMOS MENSAIS POR CONTRATO

13.2. Instituições públicas, privadas ou filantrópicas beneficiárias na remoção,


transporte e destino final dos resíduos sólidos.

A cidade de Boa Vista não realiza coleta seletiva em todo estado. Sendo a prefeitura do
município que faz o recolhimento dos resíduos gerados no Aeroporto, com destinação ao
lixão da cidade. Porém, segundo o Portal Amazônia.com, a prefeitura de Boa Vista tem até
31 de julho de 2018 para implantação de novos meios de destinação dos resíduos gerados,
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sendo um deles a coleta seletiva, em atendimento o que preceitua a Política Nacional de


Resíduos Sólidos (PNRS).

13.3. Instalações geradoras de resíduos nas áreas circunvizinhas, com especificação


dos fatores de risco sanitário e ambiental.

O aeroporto está inserido em área urbana, e seu entorno caracteriza-se principalmente por
localizar-se próximo a bairros da cidade, onde muitas vezes os muros do aeroporto servem
de divisa para várias residências. Havendo necessidade de fiscalizações constantes pelos
órgãos competentes a fim de evitar atividades que tragam risco de fauna a área de
movimento do aeroporto.

13.4. Central de Resíduos e condições de operacionalidade

O Aeroporto de Boa Vista possui uma Central de Resíduos Sólidos (Figura 2), dentro do
sítio aeroportuário, localizado do lado oeste do aeroporto (Figura 3). É equipada por uma
autoclave desativada por falta recursos para manutenção, uma balança digital e quatro
baias com capacidade aproximada de 1000 litros cada, sendo de fácil higienização e todas
identificadas. Porém, as baias não garantem isolamento dos resíduos do Grupo A com os
demais grupos de resíduos, pois são divididas por gradil, sendo os sacos de resíduos
depositados à granel sobre pallet´s (Figura 4) A prefeitura faz o recolhimento apenas da
baia do Grupo A, 3 vezes na semana, trazendo risco à fauna. A Central é dotada também de
máquina elétrica de picar papel. Possui um incinerador próximo, mas também se encontra
desativado. (Figura 5).
O acesso é restrito às pessoas autorizadas, porém há falta de capacitação técnica para o
serviço. Os pisos e paredes são revestidos de material lavável, impermeáveis, liso e
resistente. Possui cobertura íntegra, com paredes e rodapés arredondados. As canaletas de
escoamento conduzem possíveis vazamentos ao sumidouro do Aeroporto.
Diariamente a central de resíduos é submetida à limpeza e desinfecção para controle e
eliminação de risco à saúde, de acordo com RDC nº56/08.
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Figura 2: Central de Resíduos SBBV

Figura 3: Indicação da localização da Central de Resíduos do SBBV

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Figura 4: Baias de Segregação da Central de Resíduos SBBV

Figura 5: Incinerador desativado

13.5. Segregação, acondicionamento, armazenamento temporário, Tratamento e


Destinação final.

No complexo aeroportuário não há segregação dos resíduos. Tão pouco o gerenciamento


dos mesmos. Anteriormente, realizava-se, ocasionalmente, apenas a segregação do
papelão.
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Os sacos plásticos utilizados não apresentam resistência à queda, resistência à perfuração


estática, estanqueidade a líquidos acumulados no fundo, conforme NBR nº 9191/02. Para
os resíduos do Grupo A, provenientes de bordo de aeronave que não podem ser reciclados,
não apresentam a simbologia conforme a NBR nº 7500/01. Já os coletores utilizados são de
pequena capacidade, conforme os modelos expostos na figura 6 e não segue um padrão
definido quanto ao tipo, dimensões e aos dispositivos de fechamento de acordo com as
especificações pelas Normas Técnicas Regulamentares, seguindo o código de cores para os
diferentes tipos de resíduo e identificação conforme CONAMA nº 275/01. Apenas poucos
pontos existem coletores seletivos.

Figura 6 - Coletores de resíduos disponíveis nos pontos de armazenamento primário no SBBV.

O Aeroporto possui várias áreas de armazenamento intermediário para destinar os resíduos.


Estas áreas de armazenamento intermediário estão localizadas: nos Hangares, SCI,
Manutenção TAM Cargo, Central de Resíduos, guarita G1, Terminal de Carga, Gollog,
empresas de combustíveis. Os pontos de armazenagem intermediária o SBBV estão
equipados com coletores em polietileno de alta densidade com capacidades de 100, 250 e
1000 litros, conforme figura 7. A distribuição dos pontos de armazenagem intermediária
está representada na figura 8.

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Figura 7 - Coletores disponíveis nos pontos de armazenagem intermediária no SBBV.

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Figura 8 - Indicação dos pontos de armazenagem intermediária de resíduos no SBBV.

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O aeroporto utiliza uma área específica para destinar todos os resíduos das demais áreas
intermediárias, localizado ao lado direito da guarita G3 do Aeroporto (Figura 9), onde a
partir deste ponto, a Prefeitura do município faz o recolhimento, destinando todos os
resíduos aeroportuários ao aterro sanitário do Município.

Figura 9 - Coletores de armazenagem de todos os resíduos do SBBV disponíveis para


recolhimento.

Os resíduos do Grupo A são destinados ao Aterro Municipal sem ser realizado nenhum
tipo de tratamento, pois a autoclave existente se encontra com defeito. Estes resíduos são
destinados ao Aterro Municipal pela Prefeitura da cidade. Não é feita a destinação dos
resíduos à cooperativa de catadores. Devido a pouca demanda, a coleta dos resíduos pela
Prefeitura é realizada nas segundas, quartas e sextas feiras no horário comercial. Com
exceção dos resíduos do grupo A, é diariamente feita a coleta interna dos resíduos para
área de armazenamento geral (Guarita G3). Todo o corpo envolvido na coleta dos resíduos
é equipado com botas, luvas e máscara para proteção. SBBVCAI202000353

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O fluxograma dos resíduos segue duas rotas de coleta, uma no Lado AR e outra no Lado
TERRA, conforme figura 10.

Figura 10: Rota de Coleta

13.6. Transporte de resíduos

Para o recolhimento de resíduos nos pontos de armazenagem intermediária até a Guarita


G3, disponibiliza um carro Hilux com um reboque tipo baú com capacidade para 5 m³.

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O baú possui um compartimento interno para resíduos Grupo A com capacidade para 1m³,
restando 4m³ para demais resíduos (Figura 11).

Figura 11: Meio de Transporte coletor dos resíduos da INFRAERO

13.7. Programas sócio-culturais e educativos implementados; programas de


treinamento e de educação continuada.

O Aeroporto Internacional de Boa Vista não apresenta nenhum programa sócio cultural ou
educativo implementado ou programas de treinamento e de educação continuada.

14. GRAVIMETRIA DOS RESÍDUOS DO SBBV

É necessário analisar o que é gerado para haver adequada gestão e gerenciamento dos
resíduos sólidos em portos e aeroportos. Neste sentido, a caracterização gravimétrica dos
resíduos é de fundamental relevância, conforme o que preceitua a ABNT-NBR nº
10.007/2004.
As amostras de resíduos, devidamente acondicionadas, foram transferidas até um local
coberto localizado na central de resíduo aeroportuário, dentro do próprio sítio
aeroportuário, cedido pela direção do aeroporto. No local, os sacos foram identificados por
amostra e pesados, Logo após, foram segregados por categoria. Posteriormente, os
diferentes componentes eram pesados individualmente e os dados da pesagem eram
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anotados em planilhas de registro.

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A partir da composição gravimétrica é possível analisar a probabilidade de reciclagem e


reutilização dos resíduos gerados, além de favorecer a melhor escolha de tratamento e
disposição final. Compõe ainda, informações essenciais para compreender o aspecto de
cada tipo residual em relação ao peso total da amostra, mesmo porque a composição de
cada exemplar representativo de resíduos do SBBV é bastante heterogênea. Por meio da
determinação da composição gravimétrica dos resíduos e a realização sistemática de
observações diretas no aeroporto, permitiu-se ter a dimensão da geração dos resíduos
gerados no âmbito do sítio aeroportuário e das aeronaves do aeroporto. A Tabela 7
comprova os diversos componentes de resíduos encontrados nas amostras selecionadas,
relacionada à diversidade de atividades realizadas no sítio aeroportuário.

Tabela 7: Componentes dos resíduos do SBBV e seus grupos


Grupo Componentes
Plástico Plástico duro, filme, sacolas plásticas.
Papel Papel, papelão
Orgânico Matéria orgânica
Vidro Cacos de vidro, garrafas.
Metal Ferrosos, não ferrosos.
Têxtil Tecidos, Luvas de suporte têxtil.
Outros Líquidos, pilhas, baterias.

A composição gravimétrica de cada tipo de resíduos coletados no sítio aeroportuário tende


a ser alterada devido a presença de restos de líquidos descartados. Os resíduos do grupo
produzidos no SBBV apresentam as características gravimétricas expostas na Tabela 8.

Tabela 8: Gravimetria de resíduos produzidos no aeroporto de SBBV


Resíduo Valores absolutos Representatividade Densidade total
Peso Volume Volume Peso Volume
(kg) (L) (m3) (%) (%) (kg/m3)
Plástico 17,30 576,67 0,58 34,3 58,2
Papel 11,90 238,00 0,24 23,6 24,0
Orgânico 15,00 150,00 0,15 29,7 15,1
Metal 1,70 15,45 0,02 3,4 1,6
51,0
Vidro 0,20 0,51 0,00 0,4 0,1
Têxtil 1,30 6,84 0,01 2,6 0,7
Líquidos 3,10 3,10 0,00 6,1 0,3
Total 50,50 990,58 0,99 100,0 100,0
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Observa-se com a gravimetria realizada no SBBV que os resíduos de maior


representatividade, em relação ao peso, dentro da amostragem, são plásticos, orgânicos e
papel, respectivamente, conforme gráfico da figura 12. Diante dos dados obtidos, é
importante a destinação desses resíduos existentes à cooperativa de catadores, pois pode
servir como geração de recursos a famílias de baixa renda. Atendendo também, o que
determina o decreto nº 5940/06.

Figura 12: Distribuição relativa do peso dos resíduos amostrados na gravimetria (%)

Em relação ao volume de cada resíduo, o plástico, caracterizado pelas garrafas pets, copos
descartáveis, canudos, plásticos filmes e sacolas plásticas, representam 58% do volume
total, conforme demonstrado na Figura 13.

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Figura 13: Distribuição relativa do volume dos resíduos amostrados na gravimetria (%)

Os dados gravimétricos permitem a visualização da potencialidade do município quanto ao


aproveitamento de recicláveis e de material compostável, sendo necessária a reformulação
da coleta seletiva da comunidade. A partir da análise gravimétrica é possível constatar que
os recicláveis representam um percentual médio de 64% e os resíduos não recicláveis 36%,
conforme demonstrado na Figura 14. Representando 32,4 kg e 18,1 kg do peso dos
resíduos respectivamente.

Figura 14: Distribuição relativa do peso dos resíduos recicláveis e não recicláveis
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O maior índice para os componentes recicláveis pode ser justificado pelo elevado
movimento desses elementos nos setores comerciais e administrativos do aeroporto.

15. DIRETRIZES PARA O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS.

As orientações necessárias para melhoria continua da gestão dos resíduos aeroportuários


quanto à segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e
destinação final de Resíduos Sólidos estão de acordo com a classificação da Resolução nº
56/08, Resolução RDC nº 306/04, CONAMA nº 05/93, CONAMA nº 275/01 Normas da
ABNT e Instrução Normativa 26/01 – MAPA.
A quantidade de coletores deve ser compatível com a quantidade de resíduos gerados entre
uma coleta e outra. Os resíduos devem ser separados na fonte geradora, de acordo com as
características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos,
conforme as seguintes orientações:

15.1. Segregação

A segregação deve ser aplicada pela INFRAERO, concessionárias, parceiras e terceirizadas


conforme NBR nº 8843/96.

15.1.1. Grupo A

Os Resíduos do Grupo A devem ser separados dos demais resíduos, garantindo a proteção
da saúde e do meio ambiente, não devendo haver contaminação com os demais grupos de
resíduos.

15.1.2. Grupo B

São gerados pelas atividades de manutenção da INFRAERO e Hangares de manutenção de


aeronaves. A segregação é realizada de acordo com as características químicas dos
resíduos (NBR 10004/04). Devendo ser disposto em uma área específica destinada para o
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armazenamento intermediário.
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15.1.3. Grupo C

Caso sejam identificados, o gerenciamento deve seguir critérios e requisitos estabelecidos


aos rejeitos radioativos, de acordo com a Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN.

15.1.4. Grupo D

Em todas as instalações que haja atividades de escritório deve ocorrer à separação desses
resíduos de acordo com suas características, a fim de facilitar a reciclagem, reutilização,
redução e disposição final, de acordo com o CONAMA nº 275/01. Quanto às atividades
alimentícias do aeroporto, geradores de matéria orgânica e embalagens, a separação deverá
ser diferenciada em: separação de matéria orgânica (resto de alimentos) e separação dos
recicláveis (embalagens de alimentos: plástico, vidro, alumínio, papel e óleo de cozinha)

15.1.5. Grupo E

Conforme Arts 67 e 68 da RDC nº 56/08, os materiais perfurocortantes devem ser


descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso ou situação
que indique a necessidade de descarte. Já as seringas e agulhas devem ser descartas em
conjunto, sendo proibido reencapar as agulhas utilizadas ou proceder à separação dos
componentes.

15.2. Acondicionamento

15.2.1. Grupo A

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Todos os resíduos deste grupo deverão ser acondicionados de forma a não permitir a
contaminação cruzada com os demais resíduos sólidos. Os resíduos deverão estar
permanentemente acondicionados em sacos de cor branco leitosa, impermeáveis, de
material resistente à ruptura e vazamento de resíduos contidos no seu interior, respeitados
seus limites de peso, devendo ser substituídos sempre que necessário. Os recipientes de
acondicionamento deverão ser impermeáveis, de material lavável, dotados de tampas
íntegras, resistentes à punctura, ruptura e vazamento de resíduos contidos no seu interior,
respeitando a sua capacidade, conforme Art. 15 da RDC nº 56/01, conforme figura 15.

Figura 15: Acondicionamento dos resíduos do Grupo A

15.2.2. Grupo B

Os recipientes de acondicionamento devem ser de material resistente aos impactos e


esforços previstos, adequados para cada tipo de substância química, sendo a capacidade
compatível com o volume de resíduos gerados. Em relação às lâmpadas, pilhas e baterias
descartadas, estas deverão ser acondicionadas de forma a mantê-las integras e armazenadas
segregadas por tipo e formato, em local abrigado, atendendo o determina o CONAMA nº
257/97. No caso de quebra de lâmpadas fluorescentes, o local deve ser limpo por
aspiração, os cacos armazenados em sacos plásticos que deverão ser fechados para evitar
ferimentos e a evaporação contínua do mercúrio e depositados em bombonas com tampa a
serem disponibilizadas no depósito de lâmpadas do Aeroporto. Quanto aos pneus
inservíveis, esses devem permanecer armazenados em locais abrigados de intempéries e
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impossibilitando a criação da fauna sinantrópica ou criadouros de larvas de insetos vetores,


conforme CONAMA nº 258/99.

15.2.3. Grupo C

Caso sejam identificados, deve-se seguir o estabelecido nos Arts.67 e 68 da RDC nº 56/08,
conforme as boas práticas sanitárias no gerenciamento de resíduos sólidos do Grupo C.

15.2.4. Grupo D

Devem ser utilizados sacos plásticos que deverão ser de material resistente à ruptura e
vazamento, impermeáveis, respeitados os limites de peso, devendo ser substituídos sempre
que necessário, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. Importante
salientar que os recipientes de acondicionamento existentes em escritórios administrativos
não necessitam de tampa para vedação, exceto quando utilizados para resíduos orgânicos,
sendo necessário acionamento de abertura não manual. Quanto àqueles recipientes
dispostos em áreas intermediárias, os recipientes de acondicionamento devem ser de
material lavável, resistente à ruptura, vazamento, punctura e queda, com tampa provida de
sistema de abertura, com capacidade compatível à geração de resíduos, atendendo as
especificações de normas técnicas.

15.2.5. Grupo E

Os recipientes de acondicionamento dos resíduos deste grupo devem ser rígidos, resistentes
à punctura, ruptura e vazamento, apresentar alça ou similar que possibilite o manuseio
seguro. Devem ainda, possuir bocal que permita colocação do material descartado
utilizando apenas uma das mãos, sem contato com a parede interna do coletor, com o seu
conteúdo, ou com o próprio bocal e, ser dotados de tampa que permita o fechamento
seguro. Os recipientes mencionados devem ser descartados quando o preenchimento
atingir 5 (cinco) cm de distância do bocal do recipiente, sendo proibido o seu esvaziamento
ou reaproveitamento, conforme figura 16.
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Figura 16 – Acondicionamento de resíduos do Grupo E

15.3. Identificação

15.3.1. Grupo A

A identificação dos resíduos do grupo A deve estar aposta nos sacos, nos carros coletores,
nos recipientes de acondicionamento e no veículo coletor, em local de fácil visualização,
de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, de substância infectante, com
rótulos de fundo branco, desenhos e contornos pretos, conforme Figura 17.

Figura 17 - Simbologia para material infectante.

15.3.2. Grupo B

A identificação dos resíduos do grupo B deve estar aposta nos recipientes de


acondicionamento, carros coletores e veículos coletores, em local de fácil visualização, de
forma indelével, discriminando a substância química ou denominação comum do produto
de modo a identificar o material, utilizando os símbolos e frases de risco associadas ao
produto que gerou o resíduo, conforme Figura 18.
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Figura 18 - Simbologia para resíduo com risco químico.

15.3.3. Grupo C
Caso sejam identificados, deve seguir o estabelecido nos Art. 67 e 68 da RDC nº 56/08,
conforme as boas práticas sanitárias no gerenciamento de resíduos sólidos do Grupo C.

15.3.4. Grupo D

A identificação deve ser feita nos recipientes de acondicionamento usando símbolos, e


quando possível também o código de cores em conformidade com as legislações vigentes,
conforme figura 19.

Figura 19 - Simbologia para resíduos comuns.

15.3.5. Grupo E

A identificação deverá ser feita utilizando símbolo, acrescido da inscrição de "RESÍDUO


PERFUROCORTANTE", em conformidade com as legislações vigentes. A identificação
dos recipientes de acondicionamento deve estar em local de fácil visualização, de forma
indelével podendo ser feita por adesivos, desde que seja garantida a resistência destes aos
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processos de manuseio, conforme o que orienta os Art. 71 da RDC nº 56/08, conforme


figura 20.

Figura 20 - Simbologia para resíduos perfurocortantes.

15.4. Coleta e Transporte

15.4.1. Grupo A

Os resíduos acondicionados em sacos devem ser coletados diretamente dos recipientes de


acondicionamento, não sendo permitida prévia colocação em calçadas, local público ou
outras áreas externas. O transporte dos resíduos do grupo A das áreas de geração ou das
áreas de armazenamento temporário para o tratamento e ou à disposição final, deverá ser
realizado por meio de veículos coletores específicos, de forma a não interferir com o fluxo
de meios de transporte e de pessoas. Os veículos coletores específicos para transporte de
resíduos do grupo A também poderão ser utilizados para os resíduos classificados como do
grupo E. Os carros e as caçambas dos veículos coletores devem ser fechados e sem
compactação, constituídos de material rígido, lavável, impermeável, com cantos e bordas
arredondados, e identificados conforme descrito no Art. 16 da RDC nº 56/08. Veículos
coletores devem resguardar as condições higiênicas sanitárias satisfatórias. O transporte de
resíduos deverá ser realizado de forma a não provocar o rompimento dos sacos e
recipientes de acondicionamento.

15.4.2. Grupo B
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Os carros e veículos coletores devem ser constituídos de material compatível com a


especificidade dos resíduos transportados, garantindo a segurança da atividade, devendo
ser consideradas as rotas, o volume e o peso dos resíduos, de forma a não interferir com o
fluxo de meios de transporte e de pessoas. Deve ser realizada por empresas habilitadas e
que tenham licenças ambientais necessárias e AFE. Em caso de lâmpadas quebradas, estas
devem ser coletadas com o uso de EPI´s adequados como: máscara de carvão ativado;
óculos de proteção; avental; luvas; botas plásticas.

15.4.3. Grupo C

Caso sejam identificados, deve seguir o estabelecido nos Arts.67 e 68 da RDC nº 56/08,
conforme as boas práticas sanitárias no gerenciamento de resíduos sólidos do Grupo C.

15.4.4. Grupo D

Os carros e as caçambas dos veículos coletores devem ser fechados, constituídos de


material rígido, lavável e impermeável. Os carros e veículos coletores deverão ser
específicos para este tipo de transporte, de forma a não interferir com o fluxo de meios de
transporte e de pessoas. Veículos coletores devem resguardar as condições higiênicas
sanitárias satisfatórias. Os resíduos deste grupo devem ser coletados por funcionários do
próprio aeroporto ou empresa contratada para este fim. Cada companhia aérea é
responsável pelos resíduos gerados em seus voos nacionais, em conformidade com este
PGRS.

15.4.5. Grupo E

Os recipientes de acondicionamento do grupo E devem ser coletados diretamente do local


de geração, não sendo permitida a prévia colocação sobre pisos ou locais que possam
constituir risco a saúde pública. Os carros coletores e as caçambas dos veículos coletores
devem ser específicos e identificados, conforme Art. 71 da RDC nº 56/08, e serem
constituídos de material rígido, lavável, impermeável, cantos e bordas arredondados, com
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tampas articuladas ao próprio corpo do equipamento. Os carros e veículos coletores

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podendo ser os mesmos utilizados para o transporte dos resíduos do grupo A. Veículos
coletores devem resguardar as condições higiênicas sanitárias satisfatórias.

15.5. Armazenamento Temporário

15.5.1. Grupo A

Não poderá ocorrer disposição direta dos sacos de acondicionamento sobre o piso, sendo
obrigatória à conservação dos mesmos em recipientes de acondicionamento, não pallets.
Os locais destinados ao armazenamento temporário dos resíduos sólidos do grupo A devem
estar localizados na Central de Resíduos e identificados conforme descrito no Art. 16 da
RDC nº 56/08. Os recipientes de acondicionamento deverão atender ao disposto no Art. 15
da RDC nº 56/08. Devem ser mantidas condições higiênicas sanitárias satisfatórias. Os
efluentes provenientes da limpeza e desinfecção devem ser direcionados ao sistema de
tratamento a fim de eliminar as características de periculosidade.

15.5.2. Grupo B

Os resíduos do grupo B deverão ser armazenados em recipientes ou áreas específicas, com


dimensionamento compatível com a geração, segregação e características físico-químicas.
O armazenamento temporário pode ocorrer em recipientes de acondicionamento como
contêineres e/ou tambores, em tanques e a granel, cujas características devem seguir as
recomendações das normas técnicas vigentes. Fluídos químicos perigosos, devem ser
armazenados em recipientes íntegros dispostos em áreas cobertas e com contenção.

15.5.3. Grupo C

Caso sejam identificados, deve seguir o estabelecido nos Arts.67 e 68 da RDC nº 56/08,
conforme as boas práticas sanitárias no gerenciamento de resíduos sólidos do Grupo C.

15.5.4. Grupo D
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Os locais destinados ao armazenamento temporário devem ser específicos para tal fim e
identificados como "Grupo D". O local de armazenamento temporário deve ser restrito às
pessoas autorizadas e capacitadas ao serviço. É recomendável o uso de coletores com
tampa nos toaletes. Os resíduos pertencentes a este grupo poderão ser armazenados em
compactadores destinados a esta finalidade para posterior disposição final, devendo ser
garantida suas condições higiênico sanitárias. Quanto aos resíduos orgânicos, assim como
animais mortos, devem ser embalados em sacos de cor preta.

15.5.5. Grupo E

A área destinada ao armazenamento temporário dos resíduos sólidos do grupo E poderá ser
a mesma utilizada para armazenamento dos resíduos do Grupo A e não poderá ocorrer
disposição direta dos recipientes sobre o piso. Esta área deverá atender as condições
mínimas exigidas no Art. 25 da RDC nº 56/08.

15.6. Tratamento e Disposição Final

É importante que o local de armazenamento temporário deva ser restrito às pessoas


autorizadas e capacitadas ao serviço.

15.6.1. Grupo A

Os resíduos sólidos do grupo A não poderão ser dispostos no meio ambiente sem
tratamento prévio que assegure a eliminação das características de periculosidade do
resíduo. Conforme CONAMA nº 05/93 Art. 11, dentre as alternativas passíveis de serem
utilizadas no tratamento dos resíduos sólidos pertencentes ao Grupo “A”, ressalvadas as
condições particulares de emprego e operação de cada tecnologia, bem como considerando
o atual estágio de desenvolvimento tecnológico, recomenda-se a esterilização a vapor ou a
incineração. O tratamento e disposição final devem ser realizados em locais licenciados
pelos órgãos ambientais. Os resíduos deste grupo não poderão ser reciclados, reutilizados
ou reaproveitados.
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15.6.2. Grupo B

Quando da impossibilidade do reaproveitamento, estes resíduos deverão ser dispostos em


locais que tenham Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais ou
em documento equivalente, sendo preferencialmente destinados a aterro de resíduos
perigosos. O descarte de pilhas, baterias e acumuladores de carga contendo Chumbo (Pb),
Cádmio (Cd), Mercúrio (Hg), Lítio (Li) e seus compostos, deve ser feito de acordo com as
normas específicas vigentes. A responsabilidade pela disposição final dos resíduos gerados
no controle de pragas, incluindo as embalagens dos produtos pesticidas, é das empresas
que realizam esta atividade.

15.6.3. Grupo C

Caso sejam identificados, deve seguir o estabelecido nos Art. 67 e 68 da RDC nº 56/08,
conforme as boas práticas sanitárias no gerenciamento de resíduos sólidos do Grupo C.

15.6.4. Grupo D

Os resíduos do grupo D não necessitam de tratamento prévio para disposição final e podem
ser reutilizados ou reciclados, de acordo com o que determina os órgãos competentes. Os
restos e sobras de alimentos só podem ser utilizados para fins de ração animal, desde que
submetidos a tratamento que garanta a inocuidade do composto e comprovado por órgãos
competentes.

15.6.5. Grupo E

A área destinada ao armazenamento temporário dos resíduos sólidos do grupo E poderá ser
a mesma utilizada para armazenamento dos resíduos do Grupo A. De acordo com o Art. 75
da RDC nº 56/08, no armazenamento temporário não poderá ocorrer disposição direta dos
recipientes sobre o piso.
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15.7. Tratamento e Disposição Final dos resíduos especiais

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15.7.1 Lodos de Estação de Tratamento de Esgoto

Os lodos provenientes de sistema de tratamento de águas devem ser submetidos à análise


para ser classificado junto ao grupo de resíduos conforme CONAMA nº 05/93 e então
receber o tratamento adequado. Existem diversos tratamentos para este tipo de resíduos tais
como a desidratação, esterilização térmica, incineração, hidrólise alcalina e compostagem.

15.7.2. Aeronaves

Os resíduos oriundos das aeronaves de voos internacionais são classificados como Grupo
A, sendo considerados resíduos sépticos, ou seja, que contém ou podem conter potencial
risco biológico. Estes recebem o tratamento adequado, conforme o que preconiza a RDC
nº56/08, subseções II, III, IV, V e VI, após, recebem o mesmo tratamento dos do Grupo D
(RESOLUÇÃO CONAMA nº 005/1993). Os resíduos de voos nacionais são considerados
resíduos do grupo D, salvo em caso de identificado risco potencial à saúde pública e ao
meio ambiente.

15.7.3. Cargas animais ou vegetais

A importação ou exportação de qualquer animal, vegetal, seus produtos e subprodutos,


bem como de toda matéria-prima e insumo utilizado na agricultura e pecuária, quando
regulamentado ou passível de veicular pragas ou doenças, fica condicionada à fiscalização
do Sistema de Vigilância Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento conforme a Instrução Normativa 36/06 - MAPA.
Para garantir a qualidade e conformidade zoofitossanitaria das partidas destinadas ao
mercado externo ou das que estejam sendo internalizadas no país em conformidade com a
Instrução Normativa 04/05 Art. 2 § 3º e § 4º, deverão ser disponibilizadas instalações com
as seguintes características operacionais:

I. Área que permita isolamento e segregação de cargas para tratamento


fitossanitário e zoossanitário e cargas perigosas;
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II. Currais de recebimento e isolamento, baias, canis, bretes, gaiolas, pedilúvios e


rodolúvios;
III. Incineradores, câmaras de expurgo (fumigação), tratamento térmico e ambiente
climatizado para inspeções de mercadorias, em dimensões compatíveis com os volumes
operados.

E as despesas correntes de manutenção das instalações, incluindo água, energia elétrica e


outras taxas, serão de responsabilidade da administração do recinto alfandegado.

15.7.4. Embalagens e suportes de madeira

Para invólucros de cargas no caso de pallets de madeira bruta, a Norma Internacional de


Medida Fitossanitária – NIMF 15, da Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação – FAO (Food and Agriculture Organization), estabelece diretrizes para a
certificação fitossanitária de embalagens, suportes e material de acomodação
confeccionada em madeira não processada e utilizada no comércio internacional para o
acondicionamento de mercadorias de qualquer natureza.
Estão isentas das exigências de Certificação Fitossanitária ou da Certificação de
Tratamento as embalagens, suportes e material de acomodação constituídos de outro
material que não a madeira (ex: papelão, fibras, plástico) e os constituídos, na sua
totalidade, de madeira industrializada ou processada, a exemplo de compensados,
aglomerados de partículas ou de fibras orientadas, contraplacados, folhas, painéis, chapas,
pranchas e outras peças de madeira que, no processo de fabricação, foram submetidas ao
calor, colagem e pressão.
As embalagens de madeira e suportes que venham identificados com a marca internacional
aprovada pela FAO (Figura 21), conforme ilustração a seguir, contendo, no mínimo:

(XX) a identificação do país de origem;


(000) código do responsável pelo tratamento;
(YY) o tipo de tratamento ao qual a embalagem ou suporte de madeira foi submetido:
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• Tratamento Térmico (HT)

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• Fumigação com Brometo de Metila (MB)


• Tratamento Térmico a base de secagem em estufa-Kiln Drying (HT-KD)

Figura 21: Marca de identificação internacional


aprovada pela FAO

Os tratamentos acima podem ser aplicados bem como a sua destruição por incineração
sendo que os procedimentos devem ser realizados por empresa ou entidades prestadoras de
serviços devidamente cadastradas na unidade VIGIAGRO, atendendo a legislação
pertinente e emitir um Certificado Fitossanitário, conforme Instrução Normativa 36/06 –
MAPA.
No caso de ocorrências de pragas quarentenárias que não disponham de medida
fitossanitária para internalização da mercadoria, deve-se providenciar sua destruição ou seu
o seu retorno imediato, bem como tomar as medidas necessárias ao seu pronto isolamento
conforme Instrução Normativa 36/06 – MAPA.

15.7.5. F.O.D. (Forein Object Damage) Dano por Objeto Estranho

Os cuidados que devem ser tomados com a remoção desses resíduos devem ser parte da
rotina dos funcionários que trabalham nos pátios das aeronaves. Através de uma
programação de detecção de fontes de F.O.D, visando reduzir os acidentes e incidentes
aeronáuticos que possam ocorrer devido a esta causa e melhorar os níveis de segurança de
voo. Os objetos encontrados são coletados e acondicionados em coletores específicos
locados nas instalações dos pátios das aeronaves. Depois são recolhidos, classificados e
catalogados e colocados à exposição num mural para os funcionários e posteriormente
encaminhados a Central de Resíduos e tratados e eliminados conforme sua classificação.
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15.7.6. Cargas deterioradas, contaminadas, fora de especificação ou


abandonadas.

De acordo com o CONAMA nº 02/91, cabe ao órgão administrador do Terminal de Carga


que tenha conhecimento da existência de cargas nessas condições, a comunicação do fato,
num prazo máximo de 24h ao órgão Estadual e Federal de Meio Ambiente, que acionará a
autoridade competente (Receita Federal) e o responsável pelas cargas (importador,
transportador ou agente que os represente) para serem tomadas as providências.
Transcorridos os prazos legais definidos pela Secretaria da Receita Federal, as cargas são
avaliadas e então classificadas em:
(i) Bens passíveis de comercialização através de leilão público;
(ii) Incorporação ao patrimônio da união;
(iii)Doação a entidades filantrópicas;
(iv) Passíveis de serem encaminhadas para destruição.

Em caso de ser constatada a necessidade de destruição de cargas, deve ser desencadeado


um processo de avaliação e destinação dos resíduos, por parte da empresa administradora
do aeroporto e os seguintes procedimentos devem ser adotados:
(i) Encaminhamento a Central de Resíduos;
(ii) Definição do tratamento (fumigação, esterilização ou reciclagem).

16. RECURSOS HUMANOS, GRAU DE INSTRUÇÃO, FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO


E EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

16.1. Recursos Humanos no processo de gerenciamento de resíduos do aeroporto


SBBV:

Para implantar, gerenciar, avaliar e monitorar as atividades do Plano, o Aeroporto


Internacional de Boa Vista deverá possuir uma Comissão de Gestão Ambiental, composta
por funcionários orgânicos da empresa e representantes dos Concessionários, terceirizados
e demais órgãos públicos. Os recursos humanos envolvidos em todas as fases do processo
de qualificação são descrito na Tabela 9.
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Tabela 9: Recursos humanos envolvidos em todas as fases do processo do PGRS


Atividade Pessoal Grau de Instrução Qualificação
Todos os funcionários
Segregação de Formação mínima: Treinado e orientado para
do complexo
Resíduos na Fonte Ensino Fundamental desenvolver a atividade.
aeroportuário
Funcionários da
Coleta e Transporte Infraero, de Formação mínima: Treinado e orientado para
Interno concessionárias e de Ensino Fundamental desenvolver a atividade.
Terceirizadas
Comprovação de
Coleta e Transporte Funcionários da treinamento ou
Ensino Médio Completo
Externo Infraero, Terceirizadas experiência para
desenvolver a atividade
Funcionários da Comprovação de
Infraero, Terceirizadas treinamento ou
Central de Resíduos Graduado
ou Instituição experiência para
Beneficente desenvolver a atividade
Comprovação de
treinamento ou
Destino Final Empresa Terceirizada Graduado
experiência para
desenvolver a atividade

16.2. Descrição dos Equipamentos de Proteção Individual

É responsabilidade da INFRAERO e das respectivas empresas terceirizadas o fornecimento


de EPI, gratuitamente e em perfeito estado de conservação aos funcionários envolvidos no
manuseio e transporte de resíduos sólidos. Deverão ser fornecidos os seguintes EPIs:

 Proteção para os membros superiores: luvas de punho 20 cm de látex; luvas de


couro no caso de manuseio de resíduos perigosos; avental impermeável;
 Proteção para os membros inferiores: calças impermeáveis, botas de borracha de
meio cano, cor branca;
 Proteção auditiva para circulação no pátio de aeronaves – protetores auriculares.

No caso de recolhimento de resíduos suspeitos, que oferecem alto risco biológico de


contaminação, devem ser adotados os EPIs indicados na RDC 02/03, quadro XVII:
máscara de proteção, tipo respirador semifacial com válvula de exalação. Além de óculos
de proteção ou protetor facial em acrílico incolor; luva nitrílica com punho de 46 cm;
avental impermeável, mangas compridas, punho em malha, gramatura 50 e sapatilhas
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descartáveis, conforme RDC nº 02/03 da ANVISA.

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17. MECANISMOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DO PGRS

Para que haja medições ambientais dos valores referentes à quantidade de resíduos
dispostos no Aterro Municipal é o uso de indicadores. Os indicadores de desempenho
ambiental devem fornecer informações vitais para corrigir eventuais desvios durante o
manejo dos resíduos aeroportuários, bem como checar a eficiência das medidas adotadas, a
necessidade de aquisição de equipamentos, necessidade de aumento de quadro de pessoal
envolvido, bem como servir de registro para analise e elaboração das atualizações do
PGRS.
São alvos deste programa os resíduos provenientes das aeronaves, do sitio aeroportuário,
das instalações que exercem atividades de manutenção de equipamentos e aeronaves, das
instalações dos serviços de saúde, das empresas consideradas grandes geradores de
resíduos e a unidade de triagem e compostagem. O PGRS deve ser atualizado anualmente e
sempre que ocorram modificações operacionais, devendo ter parâmetros que visem o
aperfeiçoamento contínuo no manejo dos resíduos aeroportuários.
As planilhas de acompanhamento serão o mecanismo para controle e monitoramento das
ações executadas, planejadas e corretivas.
A Tabela 10 apresenta o modelo de acompanhamento das empresas terceirizadas
envolvidas no gerenciamento dos resíduos aeroportuários.

Tabela 10: Identificação Empresa Terceirizada


Razão Social: CNPJ:

Nome de Fantasia:

Endereço: Município: UF:

CEP: Telefone: Fax: e-mail:

Nº de funcionários: Masc. Fem.

Func. Próprios: Func. Terceirizados

Responsáveis:

Nº do Alvará:

Nº da Licença Sanitária:
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Nº da AFE

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Nº da Licença de Transporte:

Descrição da Atividade:

A Tabela 11 apresenta o Plano de monitoramento dos resíduos gerados apresentando o tipo


de acondicionamento, armazenamento temporário adotado, condições higiênico sanitárias,
bem como a destinação final.

Tabela 11: Plano de monitoramento de resíduos do SBBV (kg)


Nº da inspeção: Data: Responsável

Estocagem temporária
Data Tipo de Armazenamento Destinação
GRUPO Observações
Compra Acondicionamento Temporário Data Data final
Qtd
entrada saída
Gases
Algodão
A materiais
perfurocorta
ntes
Pilhas
Baterias
Lâmpadas
B
Cartuchos
Impressora
Tonner
Rejeitos
C radioativos
Plástico
Metal
Madeira
Vidro
Papel
D Higiênico
Papel
Podas
Varrição
Jardins

A Tabela 12 demonstra a quantidade de resíduos destinados mensalmente a cada ano ao


Aterro Municipal de Boa Vista.

Tabela 12: Destinação dos resíduos do SBBV para o Aterro Municipal da cidade (kg)
Ano
Mês
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
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JAN

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FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
TOTAL ANUAL
MÉDIA

É necessário ter em anexo o comprovante emitido pela empresa prestadora de serviço e os


certificados de tratamento ou destino final destes resíduos aeroportuários. Além de manter
estes registros até três anos para consulta e emitir anualmente estes dados processados para
o responsável Técnico do Plano de Gerenciamento de Resíduos do aeroporto.
A Tabela 13 permite o monitoramento periódico por unidade geradora como uma forma de
análise quantitativa e qualitativa dos resíduos.

Tabela 13: Monitoramento dos resíduos do SBBV por unidade geradora


Nº da inspeção: Data: Responsável:
OBSERVAÇÒES (verificar
Setor de origem (aeronaves, prest. Quant. Capacidade Rubrica do
principalmente o estado de
serviço, manutenção) coletores volumétrica responsável
separação dos resíduos)
Ex. 1 (50L); 1
Fraldários Ex. 2
(100L)
Alimentação
Empresa aérea
Táxi aéreo
Órgãos Públicos
Reserva Hotéis e/ Loc. de Veículos
Serviços de táxi urbano
Loja de artesanatos
Caixa automático
Sorveteria
Livraria e revistas
Transporte de Valores
Administração INFRAERO
Abastecimento de Combustível para
aeronaves
Táxi aéreo
Asas do Socorro
Governo do Estado
Transporte de Carga
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Manutenção

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Órgão Público
Navegação aérea - Órgão Público

Para um maior desempenho no gerenciamento dos resíduos do aeroporto é necessário


equipamentos e transporte em boas condições de uso, com manutenção periódica. A Tabela
14 avalia por meio de um checklist, as condições/estado de todos os instrumentos
utilizados para o manejo dos resíduos.

Tabela 14: Avaliação dos equipamentos de transporte dos resíduos do SBBV.


Nº da inspeção: Data: Responsável:

Data de
Item Descrição do equipamento modelo/capacidade Condições/Necessidade
manutenção
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca
( ) bom estado; ( ) sem condições
de uso;
( ) manutenção; ( )Troca

Os Instrumentos de análise para realizar o controle ambiental e avaliação periódica dos


tipos de resíduos e efluentes de acordo com o seu risco podem ser por meio de:
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levantamento de dados e informações com especificação do tipo de resíduo; identificação

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dos fatores de risco sanitário, ambiental ou zôo fitossanitario, quando houver;


caracterização dos resíduos para o tipo de tratamento atendendo as suas particularidades;
análises laboratoriais dos resíduos por empresa qualificada quando necessário para definir
as características de toxicidade, inflamabilidade, corrosividade e reatividade conforme
legislação do órgão ambiental competente.

18. CRONOGRAMA ANUAL DE ATUALIZAÇÃO DE DADOS DO PGRS DO SBBV

Tabela 15: Atividades e período de atualização do PGRS 2017 e 2018


2017 2018
Atividades
F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D
Solicitação de Técnico
Coleta de dados
Análise técnica
Entrega do PGRS
atualizado

Tabela 16: Atividades e período de atualização do PGRS 2019 e 2020


2019 2020
Atividades
F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D
Solicitação de Técnico
Coleta de dados
Análise técnica
Entrega do PGRS
atualizado

19. RECOMENDAÇÕES DE MELHORIAS

Objetivando a correta destinação dos resíduos do sítio aeroportuário, verifica-se que o


sistema de gerenciamento dos mesmos pode ser melhorado. Neste sentido, seguem
sugestões necessárias para a melhoria contínua da gestão dos resíduos gerados.
Foi evidenciada, por meio do estudo gravimétrico, a inexistência de segregação dos
resíduos que podem acarretar notificações e/ou autuações sanitárias. Isso, em parte, é
motivado pela falta de coleta seletiva no município e pela inexistência de programas sócio-
culturais ou educativos continuados no aeroporto. Visando resolver essa incongruência,
sugere-se adotar a aplicação da coleta seletiva. O que torna viável a doação de recicláveis à
Cooperativa de catadores existente, na cidade ou em locais vizinhos, corroborando
positivamente para o fator social, principalmente em um país onde uma parcela
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significativa da população menos favorecida, obtém renda por meio dessas alternativas

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econômicas. Além de implantar programas de conscientização ambiental tanto para a


comunidade aeroportuária quanto a do entorno.
Com o objetivo de reforçar a segregação, é necessária uma melhor forma de
armazenamento dos resíduos. Sugere-se adotar coletores separadores de acordo com a
Resolução CONAMA nº 273/2000. Distribuindo nos pontos intermediários e primários
conforme a demanda. Outro fator observado no presente estudo, os sacos de resíduos do
Grupo A, provenientes de bordo de aeronave, não apresentam identificação padrão. Para
solucionar este problema, sugere-se que os sacos plásticos do Grupo A apresentem
simbologia conforme Figura 15, em atendimento a NBR nº 7500/01. Constatou-se ainda,
que os sacos plásticos utilizados não apresentam resistência à queda, resistência à
perfuração estática, estanqueidade a líquidos acumulados no fundo. Sugere-se atender a
NBR nº 9191/02.
A Central de Resíduos é equipada por uma autoclave desativada por falta recursos para
manutenção, o que consente a destinação dos resíduos do Grupo A ao Aterro Municipal
sem ser realizado nenhum tipo de tratamento. Essa situação pode acarretar não somente
danos ao meio ambiente e à saúde, mas devido à inobservância da RDC no 306/04 da
ANVISA, pode inclusive acarretar infração sanitária, sujeitando o infrator às penalidades
previstas na Lei no 6.437/77. Igualmente, o não cumprimento da Resolução no 358/05 do
CONAMA sujeitará os infratores às penalidades e sanções previstas na legislação
pertinente, em especial na Lei no 9.605/98, e no seu Decreto regulamentador.
Objetivando o monitoramento e contribuição no gerenciamento dos resíduos, é necessário
o uso da balança digital existente para pesagem dos sacos de resíduos a serem destinados.
Quanto às baias da Central de Resíduos divididas por gradil, sugere-se adotar o uso de
coletores de 250 L providos de tampa acoplada para armazenamento temporário,
identificados e divididos por Grupo, conforme legislação vigente. Os resíduos perigosos
devem ser acondicionados dentro da própria embalagem original e estes sobre pallets.
Visando atender o que preceitua a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), faz-se
necessário o correto gerenciamento dos resíduos, pois proporciona a identificação,
segregação, coleta, acondicionamento, transporte interno e externo, armazenamento
temporário, armazenamento externo e um encaminhamento seguro dos mesmos e de forma
eficiente, visando à proteção humana, à preservação do meio ambiente, dos recursos
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naturais e da saúde pública.

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20. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

Boas práticas sustentáveis impulsionam ao bem comum, respeitando a dignidade da pessoa


humana e promovendo o direito de todos por um meio ambiente ecologicamente
equilibrado, o que favorece o desenvolvimento sustentável e a oportunidade das futuras
gerações desfrutar dos mesmos bens e serviços ambientais (Art. 225 da Constituição da
República Federativa do Brasil).
A redução dos resíduos na fonte envolve a sensibilização, conscientização e mudança de
hábitos de toda a comunidade aeroportuária, sendo necessária permanente orientação
quanto à geração, separação e acondicionamento dos resíduos. Ainda neste sentido, é
importante a adesão aos programas de coleta seletiva dos usuários e empregados do
aeroporto, através da educação ambiental, sendo fator importante à capacitação de
funcionários e terceirizados envolvidos no gerenciamento dos resíduos aeroportuários, com
vistas a promover resultados positivos ao meio ambiente e a saúde de todos.
A análise gravimétrica dos resíduos sólidos aeroportuários permite que o gerenciamento
dos mesmos tenha maiores chances de ser bem-sucedido. A gestão adequada dos resíduos
dos aeroportos brasileiros minimiza o risco ambiental de introdução e disseminação de
possíveis doenças e demais agravos à saúde pública.
Apesar da inexistência de infraestrutura adequada para tratamento e valorização dos
resíduos sólidos no munícipio, o aeroporto de Boa Vista, sob a administração da Infraero,
vêm adotando medidas com vistas a mitigar os impactos ambientais em potencial. A
Infraero mantém uma relação de respeito ao meio ambiente e aplica o gerenciamento dos
resíduos sólidos no aeroporto do SBBV, buscando a melhoria contínua em suas atividades
e serviços.

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ANEXO I

Tipos de Resíduos conforme RDC nº 358, CONAMA e seu tratamento e destino final
GRUPO TIPO DE RESÍDUO TRATAMENTO/DESTINO FINAL
1. Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; Processos de tratamento em equipamento que
descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para promova redução de carga microbiana
transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética; 2. Resíduos compatível com nível de inativação microbiana e
resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por devem ser encaminhados para aterro sanitário
agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de licenciado ou local devidamente licenciado para
A1 doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja disposição final de resíduos dos serviços de
desconhecido; 3. bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má saúde.
conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta; 4. Sobras de amostras de
laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à
saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
1. Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de Processo de tratamento com redução de carga
experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos microbiana compatível com nível iii de
A2 de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram inativação e devem ser encaminhados para: ii.
submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica; Aterro sanitário licenciado, ou ii- sepultamento
em cemitério de animais.
1. Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 i. Sepultamento em cemitério,
A3 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor ii. Tratamento térmico por incineração ou
científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiar; cremação, em equipamento devidamente
licenciado para esse fim.
1. kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados; 2. Filtros de ar e gases aspirados de área Podem ser encaminhados sem tratamento prévio
contaminada; membrana filtrante de equipamento médicohospitalar e de pesquisa, entre outros similares; 3. Sobras de para local devidamente licenciado para a
amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não disposição final de resíduos dos serviços de
contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e saúde.
risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente
importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons. 4.
Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que
A4 gere este tipo de resíduo; 5. Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha
sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; 6. Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de

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procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica; 7. Carcaças, peças
anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com
inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; e 8. Bolsas transfusionais vazia ou com volume residual
pós-transfusão.
1. Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da Devem ser submetidos a tratamento específico
A5 atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons. orientado pela agência nacional de vigilância
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sanitária-ANVISA.

Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, com características de periculosidade, quando
dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. 1. Produtos hormonais não forem submetidos a processo de reutilização,
e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti- recuperação ou reciclagem, devem ser
retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou submetidos a tratamento e disposição final
B apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas específicos.
atualizações; 2. Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes
para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes; 3. Efluentes de processadores de imagem
(reveladores e fixadores); 4. Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; e demais
produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e
reativos).
Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos São considerados rejeitos radioativos e devem
limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear-CNEN e para os quais a obedecer às exigências definidas pela CNEN. 1.
reutilização é imprópria ou não prevista. 1. Enquadram-se neste grupo quaisquer materiais resultantes de laboratórios Os rejeitos radioativos não podem ser
de pesquisa e ensino na área de saúde, laboratórios de análises clínicas e serviços de medicina nuclear e radioterapia considerados resíduos até que seja decorrido o
C que contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação. tempo de decaimento necessário para atender do
limite de eliminação. 2. Os rejeitos radioativos,
quando atingido o limite de eliminação, passam a
ser considerados resíduos das categorias
biológica, química ou de resíduo comum,
devendo seguir as determinações do grupo ao
qual pertencem.
Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser Quando não forem passíveis de processo de
equiparados aos resíduos domiciliares. 1. Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis reutilização, recuperação ou reciclagem, devem
de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em antisepsia e hemostasia de venalizes, equipo de soro e ser encaminhadas para aterro sanitário de
D outros similares não classificados como A1; 2. Sobras de alimentos e do preparo de alimentos; 3. Resto alimentar de resíduos sólido urbanos, devidamente licenciado
refeitório; 4. Resíduos provenientes das áreas administrativas; 5. Resíduos de varrição, flores, podas e jardins; e 6. pelo órgão ambiental competente.
Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.

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ANEXO II

Áreas de 11.236.000 m²

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REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

MONTEIRO, José H. P. et al., Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos;


Coordenação Técnica Vitor Zuebil. Rio de Janeiro; IBAM, 2001. 139p.

SCHINEIDER, Soraia. C. R.F., Gerenciamento de Resíduos Sólidos em Aeroportos


Estudo de Caso: Aeroporto Internacional Salgado Filho. Dissertação de Mestrado
apresentada à Universidade Federal de Santa Catarina, Tecnologia de Saneamento,
Florianópolis/SC. 2004, 191 p.

MARQUES, Lislair M.L., Coprocessamento de Resíduos Sólidos Industriais em Fornos


de Clínker – Desempenho Ambiental dos Metais Traços Mercúrio, Thalio e Chumbo
Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Federal de Santa Catarina,
Tecnologia de Saneamento, Florianópolis/SC. 2000, 143 p.

BIDONE, Francisco R. A., Resíduos Sólidos Provenientes de Coletas Especiais:


Eliminação e Valorização. Porto Alegre: PROSAB 2 – Programa de Pesquisa em
Saneamento Básico, 2001.

www.mma.gov.br/CONAMA
www.infraero.gov.br
www.anvisa.gov.br
www.cidades.gov.br
www.agricultura.gov.br

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