Este documento apresenta uma introdução para um projeto de mestrado sobre a capacidade de profissionais de saúde da atenção primária em identificar e notificar casos de abuso físico infantil. A introdução discute a alta prevalência de violência contra crianças no Brasil e na América Latina e os desafios em identificar abuso durante a pandemia de COVID-19. A pesquisa proposta avaliará médicos, enfermeiros e dentistas em Campina Grande, Paraíba.
Este documento apresenta uma introdução para um projeto de mestrado sobre a capacidade de profissionais de saúde da atenção primária em identificar e notificar casos de abuso físico infantil. A introdução discute a alta prevalência de violência contra crianças no Brasil e na América Latina e os desafios em identificar abuso durante a pandemia de COVID-19. A pesquisa proposta avaliará médicos, enfermeiros e dentistas em Campina Grande, Paraíba.
Este documento apresenta uma introdução para um projeto de mestrado sobre a capacidade de profissionais de saúde da atenção primária em identificar e notificar casos de abuso físico infantil. A introdução discute a alta prevalência de violência contra crianças no Brasil e na América Latina e os desafios em identificar abuso durante a pandemia de COVID-19. A pesquisa proposta avaliará médicos, enfermeiros e dentistas em Campina Grande, Paraíba.
Este documento apresenta uma introdução para um projeto de mestrado sobre a capacidade de profissionais de saúde da atenção primária em identificar e notificar casos de abuso físico infantil. A introdução discute a alta prevalência de violência contra crianças no Brasil e na América Latina e os desafios em identificar abuso durante a pandemia de COVID-19. A pesquisa proposta avaliará médicos, enfermeiros e dentistas em Campina Grande, Paraíba.
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA SAÚDE – CCBS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA CURSO DE MESTRADO ALUNA: SARA DINIZ GONÇALVES SOARES
ATIVIDADE DE OFICINA DE REDAÇÃO EM ARTIGOS CIENTÍFICOS
ESCREVA UM INTRODUÇÃO BASEADA NA PROPOSTA DO PROJETO DO
MESTRADO Obs.: Ainda não tenho uma proposta de projeto de pesquisa, nem imagino ainda sobre o que especificadamente vou pesquisar. Sendo assim, usei o mesmo tema da proposta de projeto de pesquisa usada para a seleção. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) estima-se que pelo menos 6 milhões de crianças sofreram algum tipo de abuso na América Latina (UNICEF, 2021). No Brasil, de 2016 a 2020, pelo menos 35 mil crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos foram mortos de forma violenta (HARRIS et al., 2020). O abuso físico infantil é a violência praticada por qualquer cuidador que utilize de força intencional ou imprudente causando danos, ferimentos ou qualquer destruição à sua integridade física, e pode ser mencionado também como lesão infligida, além de causar sentimentos confusos e vingativos como angústia, raiva, ansiedade, medo, ódio e hostilidade em suas vítimas, as quais crianças e adolescentes são mais vulneráveis (BARROS, 2017; LUCAS, CROWELL, OLYMPIA, 2021; MACEDO et. al, 2020; NUNES, 2020; ROVER et al., 2020). A legislação brasileira, definida pelo Ministério da Saúde, constitui maus- tratos infantis como agravo de notificação compulsória (BRASIL, 1990). Esta é amparada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em seu 13° artigo, afirmando que até mesmo os casos de suspeita ou confirmação de MTI devem ser comunicados ao Conselho Tutelar da localidade obrigatoriamente (BARROS, 2017). A emergência sanitária provocada pelo Sars-Cov-2 (COVID-19) foi caracterizada como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no início de 2020 e trouxe como medidas de contenção da disseminação da doença o distanciamento social das pessoas (OLIVEIRA et al., 2022). Nesse contexto do isolamento social, muitas vítimas estiveram confinadas com seus agressores, sendo constantes reféns dos violadores, já que na maioria dos casos, os abusos ocorrem dentro dos próprios lares, sendo seus pais, familiares ou responsáveis, os acusados (UNICEF, 2020). Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS, 2022) mostram uma queda significativa no número de notificações de violência física contra crianças de 0 a 14 anos entre os anos pré-pandemia (2018-2019) e o ano de 2021, onde a curva de contágios e mortes subia vertiginosamente. Estas informações corroboram com a literatura que mostra uma redução das notificações de maus-tratos infantis nos meses iniciais da pandemia (LEWANDOSKI et al., 2021). As lesões associadas ao abuso físico podem apresentar-se de múltiplas formas como contusões, lacerações, cortes, hematomas ou escoriações no rosto, lábios, boca ou por todo o corpo (ROVER et al., 2020; HARRIS et al., 2020). Entretanto, a identificação destas requer capacidade e conhecimento específicos, já que não é incomum que crianças em idade escolar possuam ferimentos acidentais. Por isso, é vital que os profissionais de saúde reconheçam os padrões associados e entendam os sinais de alerta para o abuso infantil, para que a falha no reconhecimento e a não intervenção nesses casos, não resulte em lesões mais graves ou mesmo a morte da vítima (LUCAS, CROWELL, OLYMPIA, 2022). Os profissionais que atuam na rede de Atenção Primária do SUS, possuem proximidade com a criança e seu núcleo familiar durante todo o seu tratamento, o que o auxilia a identificar sinais e sintomas incomuns aos abusos, além de entender o seu comportamento seja na infância ou adolescência, permitindo que estes atuem de maneira privilegiada no reconhecimento precoce de maus-tratos infantis (ROVER et al., 2020; OMS, 2022). Estes profissionais, em especial médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas, devem ser as pessoas da linha de frente no combate à violência infantil, seja de qual tipo for (MARQUES et al., 2021). A literatura mostra que pelo menos 50% das lesões oriundas de violência física infantil acometem a região de cabeça, pescoço, face e boca, o que aumenta a chance de identificação, em relação a outras tipologias, pelos profissionais de primeiro contato como médicos, enfermeiros e principalmente o cirurgião-dentista, levando-os a uma posição estratégica na detecção destes casos (COSTA e TINOCO, 2019; ABREU et al., 2017; NUNES, 2020; MARQUES et al., 2021). Entretanto, os estudos mostram que estes mesmos profissionais tendem a repassar a responsabilidade da detecção destes casos aos assistentes sociais e que possuem não possuem conhecimento adequado acerca da identificação e da conduta legal de notificação de maus-tratos infantis (COSTA e TINOCO, 2019; NUNES, 2020; MARQUES et al., 2021; LEVANDOWSKI et al., 2021). Por fim, esta pesquisa trata-se de um estudo epidemiológico em que será avaliada a capacidade de médicos, enfermeiros e cirurgiões dentistas em identificar e notificar os casos de abuso físico infantil na equipe de saúde da atenção primária a da cidade de Campina Grande, Paraíba, Brasil, nos anos de 2023 a 2024.
A Violência Contra Crianças e Adolescentes: Características Epidemiológicas Dos Casos Notificados Aos Conselhos Tutelares e Programas de Atendimento em Município Do Sul Do Brasil, 2002 e 2006
Completitude, Consistência e Não Duplicidade Dos Registros de Violência Sexual Infantil No Sistema de Informação de Agravos de Notificação em Santa Catarina, 2009-2019
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