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“Nada dura para sempre, nem as dores, nem as

alegrias. Tudo na vida é aprendizado. Tudo se supera”.

Caio Fernando Abreu - jornalista, dramaturgo e escritor


CURSO DE
JORNALISMO

Leitura, Interpretação
e Produção Textual
(66h)

Prof. Ma. Ângela Muniz


PERFIL DO Ângela Maria Lima Muniz, graduação em Letras-
DOCENTE: Habilitação Língua Portuguesa pela Universidade do
Estado do Amazonas (2005). Especialização em Língua
Portuguesa pela FAK (2007). Mestrado em Letras e
Artes pela UEA- Universidade Estadual do Amazonas
(2016). Atualmente, é professora no Centro
Universitário FAMETRO e professora voluntária do
Curso de Direito da Universidade do Estado do
Amazonas (UEA).
Ministrou disciplina de Leitura, literatura, Português
Jurídico e Redação e Linguagem Jurídica, Análise do
Discurso e outros. Tem experiência profissional na
Educação Básica e no Ensino Superior.
EMENTA:
Leitura: Diretrizes para leitura. Interpretação:
Análise textual, temática interpretativa.
Problematização. Análise interpretativa de textos
diversos. Semiótica: de gráficos, tabelas, figuras,
charges, letras de música e poesia. Produção
textual: introdução, desenvolvimento, conclusão.
Coesão e Coerência e informatividade. Práticas de
produção de textos variados. Revisão e reescrita
orientada de textos.

:
I-Analisar e resolver problemas, pensar estrategicamente
OBJETIVOS DE II - Desenvolver expressão e comunicação, trabalho em equipe
APRENDIZAGE
III - Ter Iniciativa, criatividade, inovação, determinação, persuasão e
M:
relacional.
IV- Desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar
projetos para atingir objetivos, mercadológico, organizacional.
V - Formar bacharéis em Design que estejam preparados para o
mercado de trabalho e que possuam uma postura crítica reflexiva
frente aos desafios da sociedade tendo sempre no horizonte as
especificidades regionais dos saberes e da cultura local.
Habilidades e competências previstas nas DCNs trabalhadas durante
esta disciplina nas atividades propostas
1.BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37 ed. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2010.
2.FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Práticas de texto para
BIBLIOGRAFIA universitários. Petrópoles: Vozes, 2014.. Oficina de texto . 7. ed. Petrópolis, RJ:
BÁSICA: Vozes, 2014
3.FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão: Para entender o texto: leitura e
redação: São Paulo: Ática, 206.. Lições de texto: leitura e redação. 4. ed. São
Paulo: Ásia, 2002.
1..KOCHE, Vanilda Salton. Prática textual: atividades de leitura e escrita.
9.ed- Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
2.MANSUR , Alexandra; PACHECO, Beatriz. Leitura, um jogo de estratégia. Rio
de Janeiro: Folio Digital: letra e imagem, 2016.
3.MOYSÉS, Carlos Alberto. Língua Portuguesa: atividade de leitura e
produção de textos. 4.ed.rev.e atual.- São Paulo: Saraiva, 2016.
BIBLIOGRAFIA
4.SENA, Odenildo. A engenharia do texto: Um caminho rumo à prática da
COMPLEMENTA
boa redação. 4 ed. Revista: editora Valer, 2011.
R:
CONTEÚDOS N1: Unidade I –
Procedimento na universidade; Concepção de leitura;
Estratégia de leitura,
Unidade II -
Sistemas de conhecimento e processamento textual;
A leitura na história;
Leitura do texto e do contexto;
Análise textual, temática, interpretativa..
Unidade III –
Técnicas de leitura;
Leitura do texto e do contexto
Análise textual, temática, interpretativa.

Unidade III - INTERPRETAÇÃO:


Imagem, interpretação e comunicação;
Tipologia textual, Textos verbais e não-verbais
Semântica e semiótica na interpretação.
METODOLOGIA

O Centro Universitário Fametro propõe ao estudante que participe


ativamente do próprio aprendizado, mediante a aplicação de
metodologias ativas privilegiando a experimentação, as atividades em
grupo, ao pensamento crítico e reflexivo e o desenvolvimento de suas
conclusões – aprender a aprender, entre outros procedimentos ensino:
Aprendizagem baseada em Problemas;
Aprendizagem baseada em Projetos;
Estudo de Caso;
Aprendizagem baseada em times (TBL);
Sala de aula invertida;
Aulas expositivas dialogadas;
Com a utilização dos Recursos: Leitura e discussão de textos; debates;
estudos dirigidos; mapas conceituais e Mentais; utilização de
equipamentos audiovisuais, entre outros.
Como se
aprende
AVALIAÇÃO Descrever neste item todas as avaliações que
(COMPOSIÇÃO):
serão utilizadas nesta unidade curricular sendo
estas:
N1. 1º Bimestre - Pontuação: 8,0
Modelo Híbrido de Prova:
Pontuação 10 pontos:(8,0 Prova + 2,0 At.
Transversal)
Avaliação Discursiva: 03 questões cada uma
valendo 01 ponto.
Avaliação Objetivas: 05 questões
Atividade Transversal: 02 pontos
TOTAL DE PONTOS: 10 PONTOS.
AVALIAÇÃO
(COMPOSIÇÃO):
Descrever neste item todas as avaliações que serão
utilizadas nesta unidade curricular sendo estas:
N1. 1º Bimestre - Pontuação: 8,0
Modelo Híbrido de Prova:
Pontuação 10 pontos:(8,0 Prova + 2,0 At. Transversal)
Avaliação Discursiva: 03 questões cada uma valendo
01 ponto.
Avaliação Objetivas: 05 questões
Atividade Transversal: 02 pontos
TOTAL DE PONTOS: 10 PONTOS.
AVALIAÇÃO N2. 2º Bimestre - Pontuação 6,0
(MÉDIA Modelo Híbrido de Prova:
SEMESTRAL): Pontuação 10 pontos:(6,0 Prova + 2,0 de parcial + 2,0 pontos
de At. Interdisciplinar)
Avaliação Discursiva: 03 questões cada uma valendo 01 ponto.
Avaliação Objetivas: 04 questões
Parcial 1 – Avaliação da Interdisciplinar: Produto final 2,0
pontos.
Parcial 2 - Livre escolha do professor: 02 pontos

CRITÉRIO Para a aprovação, a Média Semestral deverá ser igual ou superior que 5,00
PARA (Cinco) e uma frequência igual ou superior a 75% da carga horária da
APROVAÇÃO disciplina.
AUTOMÁTICA:
N1 +N2 = 10,0 = 5,0 pontos

OBS: O aluno que ficar com média


Geral entre 4,0 à 4,9 está
automaticamente no Exame Final.
CÁLCULO PARA A MÉDIA DO
EXAME FINAL:
MN1 + MN2 + EF = 5,0 pontos
AVALIAÇÃO Caso a Média seja igual ou superior a 4,00 (quatro), inferior ou igual a 4,99
(EXAME FINAL): (quatro, noventa e nove) o aluno terá direito à realização de um exame final,
em formato de prova, semelhante às avaliações institucionais, onde será
gerada uma Média final de acordo com a seguinte fórmula:

Média Final = (Média Semestral + Exame Final) ÷ 2

CRITÉRIO Para a aprovação, a Média Final deverá ser igual ou maior a 5,00 (Cinco) e
PARA APROV. uma frequência igual ou superior a 75% da carga horária da disciplina.
NO EXAME
FINAL:
Só faz jus ao Exame Final o aluno que tiver frequência igual ou
superior a 75% da carga horária da disciplina;
Mas, afinal por que preciso estudar esta disciplina?

Para desenvolver Habilidades e Competências como:

Competências cognitivas – Reconhecer a importância da leitura tanto para o campo


pessoal quanto para o profissional de jornalismo.;
Competências pragmáticas - Contextualizar, interpretar e explicar informações relevantes
da atualidade, agregando-lhes elementos de elucidação necessários à compreensão da
realidade; Perseguir elevado grau de precisão no registro e na interpretação dos fatos
noticiáveis;
Competências comportamentais - De uma forma geral, as competências imprescindíveis à
atuação do psicólogo mostram-se relacionadas à dimensão ética profissional, à
comunicação e ao relacionamento social e profissional.
SABER COMUNICAR É ESSENCIAL.
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você
quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um… um… como é mesmo o nome?

“Posso ajudá-lo, cavalheiro?”


“Pode. Eu quero um daqueles, daqueles…”
“Pois não?”
“Um… como é mesmo o nome?”
“Sim?”
“(...)Que cabeça a minha! A palavra me escapou por completo. É
uma coisa simples, conhecidíssima.”
“Sim senhor.”
“O senhor vai dar risada quando souber.”
“Sim senhor.”
“Olha, é pontuda, certo?”
“O quê, cavalheiro?”
“Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim,
assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma
espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que está e mais
fechada. E tem um, um… Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um
sulco onde encaixa a outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio,
entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?”
“Infelizmente, cavalheiro…”
“Ora, você sabe do que eu estou falando.”
“Estou me esforçando, mas…”
“Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?”
“Se o senhor diz, cavalheiro.”
“Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta.
Posso não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o
que eu quero.”
“Sim senhor. Pontudo numa ponta.”
“Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?”
“Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra
vez. Quem sabe o senhor desenha para nós?”
“ Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma negação
em desenho.”
“Sinto muito.”
“Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não sou um
débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse
raio. Mas fora isso, tudo bem. O desenho não me faz falta. Lido com números. Tenho
algum problema com os números mais complicados, claro. O oito, por exemplo. Tenho
que fazer um rascunho antes. Mas não sou um débil mental, como você está pensando.”
“Eu não estou pensando nada, cavalheiro.”
“Chame o gerente.”
“Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa
que o senhor quer, é feito do quê?”
“É de, sei lá. De metal.”
“Muito bem. De metal. Ela se move?”
“Bem… É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra
aqui e encaixa na ponta, assim.”
“Tem mais de uma peça? Já vem montado?”
“É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço.”
“Francamente…”
“Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem
vindo, outra volta e clique, encaixa.”
“Ah, tem clique. É elétrico.”
“Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar.”
“Já sei!”
“Ótimo!”
“O senhor quer uma antena externa de televisão.”
“Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo…”
“Tentemos por outro lado. Para o que serve?”
“Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia
a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de
uma coisa.”
“Certo. Esse instrumentos que o senhor procura funciona mais ou menos como
um gigantesco alfinete de segurança e…”
“Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!”
“Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!”
“É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um… um… Como é mesmo o nome?”

Fonte: VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comunicação. In: PARA gostar de ler, v.7.
3.ed. São Paulo: Ática, 1982. p. 35-37
Obrigada!!

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