Aula 1-Classificacao - Rodovias
Aula 1-Classificacao - Rodovias
Aula 1-Classificacao - Rodovias
ESTRADAS
Aula 1 - Conceitos Iniciais e Classificação das vias
❑ Início - 1802 na França, 1838 – Estados Unidos e 1869 na Inglaterra (asfaltos naturais).
❑ Os asfaltos derivados de petróleo foram utilizados a partir de 1909. (mais puros e mais
econômicos que os asfaltos naturais).
História das Rodovias
As estradas brasileiras tiveram sua construção iniciada apenas no século 19 e as rodovias surgiram só na década de
1920, primeiro no Nordeste, em programas de combate às secas. Em 1928 foi inaugurada a primeira rodovia
pavimentada, a Rio - Petrópolis, a rodovia Washington Luís, hoje pertencente ao trecho da BR-040.
História das Rodovias
A partir das décadas de 1940 e 1950, a construção de rodovias ganhou poderoso impulso
devido a três fatores principais:
❑ Criação do Fundo Rodoviário Nacional (lei Joppert), em 1946, que estabeleceu um
imposto sobre combustíveis líquidos, usado para financiar a construção de estradas
pelos estados e a União;
❑ Criação dos Departamentos Estaduais de Estradas de Rodagem os DER’s, como
também o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER em 1937;
❑ Fundação da Petrobrás, em 1954, que passou a produzir asfalto em grande quantidade;
❑ Implantação da indústria automobilística nacional, em 1957.
História das Rodovias
A mudança da capital do Rio de Janeiro para Brasília levou à criação de um novo e ambicioso plano rodoviário para
ligar a nova capital a todas as regiões do país. Entre as rodovias construídas a partir desse plano destacam-se a
Brasília-Acre e a Belém-Brasília, que se estende por 2.070 km, um terço dos quais através da selva amazônica.
Pará
Acre
Brasília
Matriz de Transportes no Brasil (2015)
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Extensão das Rodovias Brasileiras
2. Quanto Jurisdição
6. Classificação Funcional
Classificação das rodovias
1. Quanto á posição Geográfica
❑As rodovias federais no Brasil são identificadas pela sigla BR-
XXX/YY, seguindo-se um traço, uma centena, uma barra e outra
sigla correspondente ao estado da federação onde está implantada.
Exemplos:
BR-101/BA (Trecho BR-101 localizada no Estado da Bahia).
BR-101/PR (Trecho da BR-101localizada no Estado do Paraná
❑0 → Rodovias Radiais;
❑1 → Rodovias Longitudinais;
❑2 → Rodovias Transversais;
❑3 → Rodovias Diagonais;
❑4 → Rodovias de Ligação;
Classificação das rodovias
1. Quanto á posição Geográfica
❑ RADIAIS – Partem de Brasília, ligando as capitais e principais cidades. Têm a
numeração de 010 a 080, no sentido horário. Ex. BR-020 (Brasília–Fortaleza).
❑ LONGITUDINAIS – Têm direção geral norte-sul. Começam com o número 1,
variam de 100 a 199, (em Brasília 150). Ex: BR-116 (Fortaleza/CE – Jaguarão/RS).
❑ TRANSVERSAIS – Tem direção Leste-Oeste. A numeração varia de 200 no
extremo norte a 250 em Brasília, indo até 299 no extremo sul. Ex: BR-230
(Transamazônica).
❑ DIAGONAIS – As pares têm direção noroeste-sudeste (NO-SE). A numeração
varia de 300 no extremo nordeste a 398 no extremo sudeste (350 em Brasília). O
número é obtido por interpolação. As ímpares têm direção nordeste-sudoeste (NE-
SO) e a numeração varia de 301 no noroeste a 399 no extremo sudeste, (351 em
Brasília). Ex: BR-319 (Manaus – PortoVelho).
❑ LIGAÇÃO – Ligam pontos importantes das outras categorias. A numeração varia
de 400 a 450 se a ligação estiver para o norte de Brasília e de 451 a 499, se para o
Sul de Brasília. Apesar de serem de ligação podem ter grandes e pequenas
extensões.
Radiais Transversais
Longitudinais Diagonais
Classificação das rodovias
1. Quanto á posição Geográfica
Classificação das rodovias
2. Quanto Jurisdição
6. Classificação Funcional
Classificação das rodovias
2. Quanto Jurisdição
❑ FEDERAIS – são em geral vias arteriais e interessam diretamente à Nação, quase sempre percorrendo mais de
um Estado. Mantidas pelo Governo Federal;
❑ ESTADUAIS – ligam entre si cidades e a capital de um Estado. Atende às necessidades de um Estado, ficando
contida em seu território. Têm usualmente a função de arterial ou coletora;
❑ MUNICIPAIS – são construídas e mantidas pelos governos municipais. São de interesse de um município ou dos
municípios vizinhos.
❑ VICINAIS – são em geral estradas municipais, pavimentadas ou não, de uma só pista, locais e de padrão técnico
modesto. Promovem a integração demográfica e a territorial da região na qual se situam e possibilitam a elevação
do nível de renda do setor primário. (Escoamento das safras).
Classificação das rodovias
1. Quanto á posição Geográfica
2. Quanto Jurisdição
6. Classificação Funcional
Classificação das rodovias
3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto
❑ No Brasil o DNIT adota uma padronização das características técnicas das rodovias, agrupando-as em CLASSES
DE PROJETO. O principal parâmetro considerado na classificação técnica ou de projeto é o VMD (volume
médio diário) – quantidade de veículos/dia que passam pela rodovia. Adotamos como critério de classificação o
volume de tráfego do 10º ano após sua abertura ao tráfego (projeção).
➢176,8 km de extensão
❑ Classe III: rodovia de pista simples, suportando volumes de tráfego (10o ano) compreendidos entre os seguintes limites:
700 ≤ VMD ≤ 300 veículos, bidirecionais.
Classificação das rodovias
3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto
❑ Classe IV: rodovia de pista simples, as quais podem ser subdivididas em estradas Classe IVA ( veículos, bidirecionais) e
estradas Classe IVB (VMD < 50 veículos, bidirecionais). Os volumes de tráfego também referem-se ao 10o ano.
Classificação das rodovias
2. Quanto Jurisdição
6. Classificação Funcional
Classificação das rodovias
4. Quanto aos Aspectos Topográficos
Tendo-se em vista que a topografia das regiões abrangidas influi sensivelmente no custo da
construção das rodovias, temos 3 tipos, que são diferenciadas pelas diferenças máximas de cota
por km percorrido, dentro dos seguintes limites:
2. Quanto Jurisdição
6. Classificação Funcional
Classificação das rodovias
5. Quanto ao Nível de Serviço
Medida qualitativa da influência de vários fatores que incluem, a velocidade e o tempo de percurso,
interrupções do tráfego, liberdade de manobra, segurança, comodidade de condução e custos de transportes.
Variam de “A” (escoamento e velocidade livre) a “F” (velocidade e fluxo quase zero)
❑ Nível A: - Fluxo Livre - Condição de escoamento livre, acompanhada por baixos volumes e altas
velocidades.A densidade do tráfego é baixa.
Classificação das rodovias
5. Quanto ao Nível de Serviço
❑ Nível B: - Fluxo estável - com velocidades de operação a serem restringidas pelas condições de tráfego.
Os motoristas possuem razoável liberdade de escolha da velocidade e ainda têm condições de
ultrapassagem.
Classificação das rodovias
5. Quanto ao Nível de Serviço
❑ Nível C: - Fluxo ainda estável - Fluxo ainda estável, porém as velocidades e as ultrapassagens já são
controladas pelo alto volume de tráfego. Portanto, muitos dos motoristas não têm liberdade de escolher
faixa e velocidade. É a situação da via apresentada na Figura.
Classificação das rodovias
5. Quanto ao Nível de Serviço
❑ Nível D: - Fluxo Próximo a Situação Instável: Fluxo aproximando-se da situação instável com
velocidades de operação toleráveis, mas afetadas pelas condições de operação, cujas flutuações no volume
e as restrições temporárias podem causar quedas substanciais na velocidade de operação. Pouca liberdade
para o motorista. Aceitável por curtos períodos de tempo. Fixado como Nível de Serviço Econômico para
projetos de rodovias situadas em regiõesmontanhosas
Classificação das rodovias
5. Quanto ao Nível de Serviço
❑ Nível E: - Fluxo Instável: A via trabalha a plena carga e o fluxo é instável, sem condições de
ultrapassagem, sendo que a velocidade é controlada pelo tráfego (40 ou 50 Km/h). Essa condição permite
o máximo volume de tráfego, ou seja, a CAPACIDADE,portanto, o volume de tráfego correspondente ao
NÍVEL DE SERVIÇO é igual à CAPACIDADE DARODOVIA
Classificação das rodovias
5. Quanto ao Nível de Serviço
Nível F: - Fluxo Forçado - Descreve o escoamento forçado, com velocidades baixas e com volumes acima
da capacidade da via. Formam-se extensas filas e impossibilita a manobra. Em situações extremas, velocidade
e fluxo podem reduzir-se a zero.
Classificação das rodovias
2. Quanto Jurisdição
6. Classificação Funcional
Classificação das rodovias
6. Classificação Funcional
❑ SISTEMA ARTERIAL – Proporcionam alto nível de
mobilidade para grandes volumes de tráfego. Atendem ao
tráfego de longa extensão interestadual ou internacional.
❑ SISTEMA COLETOR – Atendem a núcleos populacionais
ou centros geradores de tráfego de menor vulto não servidos
pelo Sistema Arterial. A função deste sistema é proporcionar
mobilidade e acesso dentro de uma área específica.
❑ SISTEMA LOCAL – Constituído por rodovias de pequenas
extensões, destinadas basicamente a proporcionar acesso ao
tráfego intra-municipal de áreas rurais e de pequenas
localidades às rodovias mais importantes.
Classificação das rodovias
6. Classificação Funcional
Estes sistemas são por sua vez, subdivididos em subsistemas em função do VMD, fluxo de tráfego, da
seguinte forma:
❑ SISTEMAARTERIAL
❑ Sistema Arterial Principal: Cidades com mais de 150.000 veículos.
❑ Sistema Arterial Primário: Cidades com mais de 50.000 veículos.
❑ Sistema Arterial Secundário: Cidades com mais de 50.000 veículos.
❑ SISTEMA COLETOR
❑ Sistema Coletor Primário : Cidades com mais de 5.000 veículos
❑ Sistema Coletor Secundário : Cidades com mais de 2.000 veículos.
❑ SISTEMA LOCAL: Servem a pequenas localidades.
Classificação Funcional
Sistemas de rodovias