Espo Don To 206125
Espo Don To 206125
Espo Don To 206125
G C3.0 i
DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA
FLORIANÓPOLIS
2001
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA
FLORIANÓPOLIS
2001
"0 Senhor é meu pastor; nada mefaltarci.
Refrigera-me a alma".
Si 23; 1-3.
"Uma ciência s6 se justifica se a humanidade puder dela beneficiar-se. -
Albert Einstein
7 r?
Bib lioteca eIrrig
Orzabal / Smith
Aos meus pais, Francisco e Celis
Ao Marcello
AGRADECIMENTOS
A Deus, de Quem muitas vezes nos esquecemos e só invocamos nos momentos dificeis.
ik Profa. Dra. Izabel Cristina Santos Almeida, pela orientação e confiança em mim
Profa. Liene Campos. Além da atenção na revisão deste, suas preciosas orientações
metodológicas fizeram com que esta tarefa fosse executada com amor. Das aulas de
Metodologia Cientifica, levo a certeza de que meu caminho não acaba aqui.
Federal de Santa Catarina, que com sua dedicação e competência muito contribuíram
A Colega Cirurgiã-Dentista Liziane Rizzolo de Oliveira, que tão logo soube desta
E a todos aqueles que, à sua maneira, contribuíram para a realização desta monografia.
SU MÁ RI O
RESUMO 09
ABSTRACT 10
1 INTRODUÇÃO 11
2 OBJETIVO 13
3 REVISÃO DA LITERATURA 15
3.2.2 Radiografias 55
4 DISCUSSÃO 79
5 CONCLUSÃO 102
In spite of the advances seen in Dentistry, few changes have been witnessed in
delivering care to pregnant woman. The advice of postponing elective care still remains
and it is understood as dental care being forbidden. A literature review was made in
order to update knowledge concerning this subject, including physiological changes.
oral tissues changes and execution of operative, preventive, diagnostic and
pharmacological procedures. It is concluded that delivering dental care can be taken
during pregnancy and it must be done emphasizing preventive measures. It is also
concluded that hormonal changes predispose to (but do not cause) oral pathologies.
Operative procedures can be executed under local anesthesia, and radiograph can be
taken and medicines can be prescribed whenever necessary.
1 INTRODUÇÃO
cada gestação, já que o bebê em formação seqüestra o cálcio dos dentes da mãe,
doença cárie. De fato, a gravidez é uma situação clinica na qual ocorrem várias
que se refletem na saúde bucal da gestante (Oliveira, Oliveira, 1999), porém sem que
dos anos. Entretanto, o plano de abordagem odontológica das gestantes pouco mudou
e a consideração de que todos tratamentos razoáveis são aceitáveis, a não ser que
gravidico fazem-na uma paciente especial, que requer cuidados especiais por um
futuro bet* uma vez que os hábitos da primeira durante a gestação têm
baixo custo e de alto impacto na prevenção de doenças bucais, podendo ser facilmente
atendimento à gestante;
pelo útero).
16
potencial para hipoglicemia, débito cardíaco aumentado (As vezes associado com
40%, mudança que atinge um pico na 30a semana. Observa-se um aumento no volume
Helfrick (1996) afirmaram que o corn-do aumenta o volume de ejeção em até 30% e a
(1996), a pressão arterial média cai no inicio da gestação por causa de uma queda de 0 a
por volta da 16a 20a semana, geralmente alcança o nível pré-gestacional na metade
capilares vulneráveis.
18
compressão da veia cava e da aorta pelo útero gravidico. A circulação impedida pode
Para remediar a situação, a paciente é virada para o lado esquerdo, deslocando o seu
útero para o mesmo lado. Esta manobra geralmente restaura a circulação normal e
sobre a veia cava inferior pode resultar em prejuízo do retorno venoso, hipotensão e
b) alterações hematológicas:
vermelhas.
19
dilucional observada durante a gestação tell fim por volta de 1 a 2 meses após a
conclusão da mesma.
abaixo de 33%, especialmente no final da gestação, pode ser considerado anormal, fato
geralmente atribuído a uma carência de ferro (Shnider et al., 1993 apud Lawrenz,
permanecem normais.
20
c) alterações gastrointestinais:
com pH diminuído (pH<2,5). Todos estes efeitos combinados determinam urn risco
d) alterações renais:
(1996), durante a gestação há uma excreção urinária mais rápida dos medicamentos
glomerular e do fluxo de plasma renal efetivo, de forma que as doses podem necessitar
de alteração compensatória;
e) alterações imunológicas:
(1996) afirmaram que o número de leucócitos durante a gestação pode ser de 12.000 a
15.000 células/mm 3 , o que pode confundir aqueles que não estão a par das mudanças
imunológicas maternas, já que este valor não pode ser usado com confiança para
da célula natural killer, bem como aumento dos níveis séricos de complemento e do
(1996), uma contagem de leucócitos maior que 16.000 células/mm 3 , com febre
f) alterações alimentares:
gestação deve ser de pelo menos 11 kg, o que inclui o peso adicional do feto, placenta,
liquido amniótico e, na mãe, dos tecidos reprodutivos, fluidos, sangue, aumento das
uma reserva calórica para a gestação e lactação, e a não-formação desta reserva não é
aconselhável, uma vez que pode afetar o desenvolvimento dos tecidos maternos e/ou
pela alimentação materna, a qual deve incluir pelo menos três porções diárias de
aumento de peso, considerada normal, é de 10 a 12kg, podendo ser maior nas gestantes
dos nutrientes ingeridos pela mãe, que atravessam a barreira placentdria por difusão
simples, fato este que requer um consumo adicional de nutrientes de 15% em relação ao
de que a mãe perde "um dente para cada filho", noção esta que provém da errônea
crença de que o desenvolvimento do bebê retira cálcio dos dentes da mãe durante a
gestação. 0 feto em desenvolvimento requer 30mg diários de cálcio, ion que, fornecido
para a formação da matriz óssea do feto na segunda metade da gestação; o obstetra pode
alimentação for balanceada, não haverá deficiência de ácido ascórbico (vitamina C),
reservas de ferro não forem suficientes para suprir esta demanda e não houver
absorção deste elemento requer o consumo de carnes e frutas cítricas, mas em casos
carnes vermelhas, figado, leguminosas e frutas cítricas, e sua deficiência pode levar
com este ácido está indicada nos casos de gestação de gêmeos e de sangramento
excessivo.
24
nutritiva tem o valor redobrado para a gestante, pois contribui para a saúde da mãe e do
informação que a equipe odontológica deve estar preparada para reforçar. A dentição
balanceada que contém os quatro grupos básicos de alimentos: leite e derivados; carnes,
o uso de flúor. No primeiro, hamsters prenhas de três dias foram divididos em três
grupos: um recebeu água deionizada; os outros dois, água com lOppm e com 2Oppm de
espontâneo foi avaliada. A mãe, residente em uma área com água contendo 0,3ppm de
F, tomou I mg de F diário desde o inicio da gestação até a 12' semana, e dai até a 16a,
óssea, muscular, glandular e a histologia e a massa das papilas dentais eram semelhantes
nos quatro espécimes; entretanto, os incisivos do feto cuja mãe teve suplementação de
fornecido durante a gestação em uma dose biodisponivel de pelo menos 2mg/dia, com
proteínas são de grande importância para a formação de massa corporal fetal, e sua
surgir problemas na pele, nos olhos, nos crescimento ósseo e nas glândulas salivares e
anencefalia, fenda palatina e baixo peso ao nascer. A deficiência de ácido fálico pode
e na formação de granuloma, uma vez que previne a reação tecidual do tipo aguda frente
placa, mas permite uma reação crônica aumentada, resultando clinicamente em urna
indivíduos, 6 meses após o parto, em nove gestantes com idade média de 25,3 anos, boa
saúde geral, sem doença periodontal destrutiva ou restaurações, e que não usaram
imune, enquanto que a citotoxicidade dirigida contra as células B pode resultar em uma
Prevotella intermedia.
rádio-imuno ensaio. A placa bacteriana obtida de cada um dos sítios gengivais (entre o
0 do experimento para 23,5, 25,6 e 235nmo1/litro no dia 14; no período pós-parto, estes
3,8 no dia 14. Os anaeróbios Gram negativos isolados foram a Prevotella intermedia e
subgengival.
organismo por seu efeito direto sobre o metabolismo tecidual ou sobre a composição
salivar. Um estudo de secção cruzada com 45 gestantes, cujo objetivo foi avaliar quais
composição salivar, e que isto pode ter um papel-chave na cárie dentária que ocorre
a) cárie dentária:
mesma; é a condição gengival alterada que faz com que a gestante evite a escovação e o
uso de fio dental, resultando em acúmulo de placa. Há ainda a ação do ácido clorídrico
do vômito ou enjôos matinais, que pode levar 6. desmineralização do esmalte; para tal,
recomendou que a paciente realize bochecho com uma solução de bicarbonato de sódio
durante a gestação a fatores como acúmulo de placa, ação dos ácidos gástricos e
preocupa muito mais com o seu filho e esquece que os cuidados de saúde se estendem A.
boca. Acrescentou ainda a ação do ácido clorídrico sobre o esmalte durante o primeiro
gestantes com idade média de 23,95 (±5,27) anos, baixa escolaridade e baixa renda
da OMS (1991) para o índice CPOD. Ao se tentar relacionar o índice CPOD com o
número de gestações anteriores, não ficou evidente que o número de gestações seria um
resultados obtidos de acordo com o trimestre da gravidez, não foi observada nehuma
prevalência de cárie dentária no período gestacional; não houve diferença com relação
número de gestações não implicou em maior prevalência de cárie dentária, assim como
b) doença periodontal:
diminuição de gengivite.
32
armazenamento deste durante a gravidez, para que seja usado durante a lactação. Logo
solução para bochecho permitiu a absorção direta deste pelos tecidos gengivais e
produziu uma resistência aumentada dos tecidos epiteliais à placa dental durante a
gravidez.
epitelial.
existência de uma gengivite gravidica propriamente dita, mas sim de uma "resposta
gengival hipersensível" aos fatores desencadeantes da gengivite comum, uma vez que
gestantes com boa higiene oral e sem fatores desencadeantes não desenvolvem
gengivite, mas sim uma ligeira alteração fisiológica com exsudato e esporadicamente
emocional pode favorecer a evolução para uma doença periodontal mais grave com
gestação.
se grande, pode ser removido sob anestesia local, havendo risco de hemorragia
excessiva devido à vascularidade da lesão. Neste caso, a paciente deve ser advertida que
alcança um máximo no oitavo mês, a partir do qual começa a diminuir - , que tem-se
acreditado que a mesma seja fator etiológico da gengivite. No entanto, a gravidez não
altera significativamente a gengiva saudável, o que indica que a inflamação que ocorre
observada durante a gestação pode ser causada pelo agravamento de areas previamente
gravidica pode ocorrer de uma forma especifica, com cura espontânea após o parto, e de
forma não-especifica, sem cura espontânea; pode ainda ser classificada em generalizada
profundidade das bolsas também está associado à gravidez, o que é atribuído as falsas
bolsas da inflamação gengival, e não a uma migração apical da base da bolsa, pois a
hemorragia, já que estas lesões são muito vascularizadas e podem sangrar profusamente.
Se há uma causa particular (por exemplo, um fator retentivo), esta deve ser removida
35
deverá ser solucionada o mais cedo possível, envolvendo tanto o profissional como a
inclui remoção de placa, cálculo e fatores de retenção e manutenção da higiene oral com
higiene oral.
evidenciado pelos altos escores de indutos (a maioria das mulheres apresentava acúmulo
uma maior resposta gengival no grupo pós-parto que nos de gestantes, o que não reflete
uma real redução da severidade no pós-parto. 0 estudo também mostrou que mulheres
com boa higiene bucal não apresentam alterações gengivais, independentemente de seu
estado fisiológico.
terceiro trimestre, a qual parece estar relacionada com a doença gengival pré-existente,
e nascimento prematuro.
tornam-se mais susceptíveis à irritação por causa de mudanças hormonais, de forma que
realizar consultas para profilaxias durante o curso da gestação. A gengivite deve ser
ocorre na maioria das vezes durante o segundo trimestre, embora ele possa se
parto. A excisão está indicada quando a massa interfere com a mastigação, escovação
esta mobilidade esteja relacionada com a doença gengival existente, alterações nas
hormonais causam uma resposta mais notável à irritação, o que explica porque a
inflamação em resposta aos irritantes locais, como a placa, se torna mais marcante
irritação, como placa bacteriana e cálculo. A excisdo, se realizada, deve ser até o osso,
irritante local para que não ocorra recidiva. Ressalta-se que qualquer enfermidade
gravidez.
condição periodontal e os métodos mais comuns de higiene bucal adotados por estas
mulheres. Após exame, registro e análise dos dados, observaram que entre as não-
Quanto aos sextantes com sangramento, esses valores foram, respectivamente, 0,698,
médio de sextantes foi entre 1 e 1,3 para todos os grupos, com as não-gestantes
apresentando o maior valor médio de 1,27. Sete mulheres (três não-gestantes, duas no
1 ou mais sextantes. 0 método de higiene mais comum em todos os grupos foi uma
bucal, qualquer que seja a técnica, deve ser encorajada. Sugerem que o cuidado
prevalência da mesma por trimestre de gravidez, examinaram 204 gestantes, com idade
média de 23,95 (±5,27) anos, baixa escolaridade e baixa renda familiar. A maioria das
(45,6%) trimestres. As gestantes foram avaliadas pelos critérios ICNTP. Foi encontrada
uma fraca correlação entre o número de gestações anteriores e o ICNTP e não foi
código 2 (cálculo dentário) nos três trimestres da gestação, o que mostra uma
não implicou em maior prevalência doença periodontal, assim como não houve
sangrante" ser bastante prevalente (56,8%), ela o foi mais freqüente no segundo
mais marcante (76%). Não foi encontrada nenhuma evidência para que pudessem ser
gestante passa fazem com que esta seja uma paciente especial, que requer cuidados
deve ser evitada durante o terceiro trimestre, vez que ela é provável de produzir
hipotensão.
realizado na Finlândia, mostrou que 26% das gestantes acreditavam que o tratamento
odontológico durante a gravidez pudesse ter um efeito sobre o feto e que 47%
concluindo que a saúde bucal naquele pais é um tanto quanto baseada em mitos, ao
classe médica norte-americana para avaliar o ponto de vista desta profissão quanto ao
emergencial (56%), porém desejando ser consultada antes de tratamentos que possam
materno (95%) ou fetal (97%). Concluíram que as orientações dadas nos livros-textos
Júnior, Kulay (1993) ressaltaram que toda patologia deve ser tratada. No entanto, a
final da gestação.
de consultas odontológicas pelo menos uma vez a cada trimestre e aplicação de flúor
Recomendou que o plano de tratamento para a gestante tenha inicio o quanto antes,
diferenciação e organogênese, fase na qual a gestante deve realizar pelo menos urna
consulta para avaliação da sua condição bucal através de um exame clinico, bem como
procedimentos eletivos, na medida do possível, devem ser adiados até após o parto, mas
qualquer situação que possa se tornar problemática antes disto deve ser programada para
tratamento durante o segundo trimestre, quando está aconselhada uma consulta para
momento ideal para o tratamento odontológico, pois não só o feto encontra-se mais
trimestre, quadro que pode ser evitado se a gestante estiver numa cadeira odontológica
evitar a dor, pois esta, associada A. ansiedade, aumenta a contratura da musculatura lisa e
terá seu fim em poucos meses, parecendo ser desnecessário submeter a mãe e o feto ao
procedimento, salvo profilaxia dental. No entanto, deve ficar claro que as emergências
odontológicas devem ser tratadas durante a gestação tão logo elas surjam,
fisico e emocional.
44
tratamento odontológico sempre que necessário, desde que não interfira na saúde do
feto. 0 cirurgião-dentista deve conhecer as alterações próprias desta fase e saber o que
fazer no caso de uma possível emergência obstétrica. Além disso, deve-se instituir um
cabeça e o coração no mesmo nível e as pernas elevadas, não devendo levantar por, no
uma complicação médica mais séria, como uma disritmia cardíaca, o que requer
uma convulsão sem causa definida; pode ser precedida pela pré-eclâmpsia, que se
caracteriza por edema localizado na face e nas extremidades dos membros, hipertensão
indolores, a paciente deve ser deitada em seu lado esquerdo, não havendo necessidade
problema, pois mesmo nos dias atuais ela não está habituada A prevenção das afecções
insegurança. Além disso, não há uma formação acadêmica adequada que prepare o
Cirurgião-Dentista para tal. Esta recusa no atendimento faz com que a paciente aguarde
Teratogenica do Rio de Janeiro (Vieira, Amorim, Oriolli, 1999) mostrou que de um total
46
quatro com endodontia e oito com o tratamento em geral; 10 com o exame radiográfico;
odontológicos aparecem durante a gestação, para que assim possa preveni-los ou tratd-
los, se já instalados.
cuidados bucais e atitudes em suas crianças com um grupo controle de pais que não
recebeu nenhuma orientação. Para tal, 150 pais que participaram de aulas de
de informação sobre educação em saúde bucal. Após o parto, estes participantes foram
divididos em três grupos que foram entrevistados por telefone em diferentes momentos
47
controle consistiu de 150 pais que não participaram de nenhum tipo de aconselhamento
pré-natal e cujos bebês, da mesma faixa etária do grupo experimental, eram atendidos
questionário com as mesmas perguntas. Os autores observaram que uma única palestra
reforço e motivação constantes; e também que deve ser feito um esforço combinado por
pacientes nascidos vivos ou fetos abortados por motivo terapêutico com uma má-
bucais, 109 eram casos de fenda labial com ou sem fenda palatina e 52 apenas de fenda
acordo com o consumo de álcool e de tabaco, as mães foram classificadas como não-
a uma dose por dia no primeiro trimestre de gestação, durante toda semana), ex-
fumantes (fumaram regularmente durante algum período da vida, mas não durante a
gestação, com interrupção do hábito ou diminuição para menos de uma por dia no
primeiro trimestre). Os resultados mostraram que as mães dos casos relataram mais
para insônia mais freqüente (6,2% X 1,9%). Não houve aumento de risco para todos os
tipos de fendas para filhos de ex-fumantes. Para a fenda labial, com ou sem fenda
cigarro com o consumo de álcool reforçou a associação entre fumo e fenda labial com
ou sem fenda palatina, enquanto a associação entre fumo e fenda palatina desapareceu.
indutos moles ou duros na cavidade oral e sua correlação com a ocorrência de doença
em saúde feitas uma vez por ano, durante um mês, nas clinicas MCH. Todas as
em quase metade dos sextantes examinados), havendo uma maior resposta gengival no
49
grupo pós-parto que nos de gestantes. Isto foi atribuído ao fato de as mães que procuram
as clinicas estarem preocupadas com outros fatores que não a saúde bucal, à dificuldade
de se mudar hábitos na idade adulta, aos métodos usados na educação não serem
suficiente, situações que devem ser modificadas. Concluíram que a importância das
atividades em saúde bucal como uma parte da clinica pré-natal deve ser enfatizada, pois
o hábito adequado por parte da mãe é importante devido a sua influência em potencial
doença cárie nos primeiros anos de vida pode virtualmente eliminar esta patologia
quando a criança atingir a idade adulta, de maneira que a prevenção deve começar cedo,
ainda na gestação. Devido à. educação precária, falta de acesso aos cuidados em saúde e
sua própria negligência bucal, muitas mães não entendem o impacto que as praticas de
saúde durante a infância podem ter sobre a saúde futura. Contudo, as pesquisas têm
após o parto de seus filhos. Esta instrução deve incluir a importância da limpeza bucal
do bebê, o potencial de transmissão bacteriana da mãe para o filho, novas teorias sobre a
cárie, e deve ter por objetivo melhorar a saúde bucal das crianças e aumentar o senso de
informação.
a gestante tenha inicio o quanto antes, com ênfase nas medidas preventivas para
para a equipe odontológica, cujo objetivo deve ser a manutenção da ótima saúde bucal
materna ao mesmo tempo em que se devem minimizar os possíveis riscos para a mãe e
o feto.
estreptococos mutans, todas residentes em Milão, Itália (água com 0,2ppm de fluoreto).
(remoção de cálculo com ultrasom, polimento com taça de borracha, água e pedra-
oral, uso de fluoreto sistémico ( 1 mg/dia a partir da última semana do 2 ° trimestre até o
51
final da gestação), bochecho diário com fluoreto de sódio 0,05% e clorexidina 0,12%,
que foram utilizados em três ciclos de 20 dias cada, com dois intervalos de 10 dias sem
bochechos entre os ciclos, tendo inicio ao final do segundo trimestre com duração até a
uma consulta com profilaxia profissional e instrução de higiene oral e uso de fluoreto
bebê, aos 12, 18 e 24 meses. Observaram, nas mães, diferença significante na redução
não foi observado nenhum efeito adverso ao regime de bochechos. Quanto As crianças,
mutans, a concentração salivar foi mais elevada nas amostragens subseqüentes. A idade
controle, aos 18,20 meses. Concluíram ser possível reduzir o risco de cárie a longo
prazo através de um regime simples, de baixo custo e com alta aceitação, capaz de
programas pré-natais nos serviços públicos de Porto Alegre-RS, observando que poucos
nascer (LBW), recentemente foi associado com o estado de saúde bucal da gestante.
critérios para os indices CPOD e ICNTP. Os resultados mostraram que as mães dos
bebes do grupo caso apresentavam menos sextantes saudáveis, mais sextantes com
é um fator de risco em potencial para LBW, e a importância deste achado reside no fato
afirmaram que a criança cuja mãe possui emprego está mais protegida contra a doença
53
cárie quando comparada com a criança cuja mãe não possui emprego, pois aquela - mais
participação comunitária.
dentição decidua de crianças, Lima, Duarte (1999) examinaram 200 crianças na faixa
pública, em Joao Pessoa-PB, sendo 100 nascidas com peso adequado e 100 com baixo
demonstrou que entre as crianças com baixo peso ao nascer, 43% apresentaram defeito
de esmalte, ao passo que entre as com peso adequado, apenas 7%. Os defeitos mais
(25%), hipoplasia tipo sulco horizontal (12,5%), hipoplasia tipo fossa (7,7%),
opacidade amarela/marrom (7,6%) e hipoplasia tipo sulco vertical (4,8%), com 50%
criança com baixo peso ao nascer tem 10 vezes mais chances de apresentar um defeito
futura mãe em agente educador; porém, tais mulheres não estão sendo motivadas pelo
com baixa renda familiar, baixa escolaridade e tendo o trabalho do lar como ocupação
como carie-ativo (C> 0). Observaram que 76,2% das gestantes no primeiro trimestre,
demonstra que se nada for feito, estas futuras mães serão fontes potenciais para a
Vianna, 1999b) mostrou que o CPOD médio foi de 9,71 (± 6,02), sendo que na
extraídos (E), 9,1% com extração indicada (Ei), e 16,6% obturados (0). A análise da
perdidas (Ex + Ei), revelou uma média de 4,89 (±3,81) dentes com necessidade de
tratamento por gestante, ou 50,3% dos dentes CPO; 4,82 (±5,33) dentes com tratamento
realizado por gestante (49,7% do CPO, sendo que apenas 1/3 dos elementos dentários
foi restaurado, enquanto 2/3 foram extraídos), e uma média de 4,09 (±4,50) dentes
perdidos por gestante, ou 42,2% dos dentes CPO. Concluíram que as gestantes
bucal para as gestantes, não só por estas constituirem um grupo mais susceptive! aos
I LI P ts C
nihtiotcca Sctr , rinl I 55
C (33 0
também pelo papel que estas mulheres terão na promoção de saúde bucal de seus filhos.
Menezes (1999) com 100 gestantes atendidas em Unidades de Saúde da rede municipal
mostrou que, apesar do baixo grau de escolaridade das gestantes, o fato de terem acesso
3.2.2 Radiografias
Souza (1993), as tomadas radiográficas devem ser evitadas durante o primeiro trimestre,
e quando estas forem necessárias, deve-se usar coletes de chumbo, colimadores, filmes
abdominal.
al. (1998), o feto está mais susceptível à radiação entre a segunda e a sexta semana de
vida intra-uterina.
56
durante a gestação, sendo prudente a utilização dos meios de proteção habituais para
sejam limitadas durante a fase gestacional por apresentarem implicações para a mãe e o
feto.
foram aceitas por 97% em caso de emergências, sendo desaconselhadas por 56%
casos, a maioria não faz restrições A radiografia nos três trimestres, mas as porcentagens
gestação.
afirmaram que as doses de radiação de 5Rad ou menos não estão associadas com
congênitas.
exposição do feto aos raios X durante um exame radiográfico seja de 0,01mRad, pois o
que, considerando a quantidade minima de radiação a qual o feto está exposto durante o
forem essenciais, devem-se tomar precauções para minimizar a exposição fetal: uso de
radiografias devem ser realizadas sempre que for necessário, e o bom senso recomenda
avental de chumbo.
ativa adota algum método de anticoncepção. Em caso negativo, deve-se procurar adiar o
Ferreira, 1995).
radiografias, na medida do possível, sejam evitadas, pois apesar de o risco para o feto
acordo com os riscos que elas oferecem às gestantes e seus fetos, classificação esta que
serve como um guia para a segurança relativa na prescrição destas drogas para a
evidências que apóiam seu uso seguro. As drogas da Categoria B não apresentam
teratogênico não pode ser descartado. A Categoria D inclui drogas que demonstraram
para o uso durante a gestação, as da Categoria C devem ser usadas com cautela, e as das
envolvida no desenvolvimento fetal. Para drogas que são novas ou prescritas com
sistêmica deve ser limitada durante a gravidez, uma vez que apresenta implicações para
o 15 0 dia da fecundação, pode determinar a morte do feto; entre o 18° e o 60° dia, pode
administrados à mãe, sendo muito susceptível aos efeitos dos mesmos. Ele tem pouca
durante a gestação, e observaram que a maioria dos médicos gostaria de ser consultada
encontrado).
Odontologia que são excretadas no leite materno (Bergdahl, Anneroth, 1993 apud
Zakrzewska, 1996).
61
sangUineos e farmacos livres. Estes, lipossoliweis, com peso molecular menor que 1000
atingir a circulação fetal. Através dos vasos umbilicais, 50% do débito cardíaco
retornará 5. placenta, e apenas os fármacos não conjugados nos outros 50% vão se
distribuir pelo feto, de acordo com a afinidade pelo órgão. A biotransformação, no feto,
será mais lenta à medida que a gestação evolui. Em estágios mais avançados, pela
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Odontologia que devem ser evitadas ou usadas com cautela durante a gestação (Eli et
induzem menos de 1% das anomalias congênitas, fato que, se por um lado permite uma
atitude menos restritiva quanto ao emprego destes medicamentos para a gestante, não
significa a permissão para uso abusivo ou displicente. Alguns farmacos são proibidos
demais não promovem nenhuma alteração; deve haver um empenho para que a nutriz
amamentação. Deve-se recomendar doses menores, com o maior espaço possível entre
63
Quadro 2 - Drogas usadas em odontologia que devem ser evitadas ou usadas com
princípios gerais sejam lembrados quando da prescrição para mulheres que estejam (ou
que possam estar) grávidas: evitar todas as drogas, especialmente no primeiro trimestre,
prescrever medicamentos apenas se o beneficio para a mãe superar o risco para o feto,
executar o tratamento, e o risco para a mãe e o feto deve ser constantemente avaliado
por parte da mãe e do feto. Hipersensibilidade, alergias ou reações tóxicas que ocorrem
em uma mulher podem comprometer sua saúde e limitar sua capacidade de conduzir
uma gestação. Efeitos adversos de drogas que são específicos para a saúde do feto
segundo lugar, para alguns defeitos congênitos, como o lábio leporino com ou sem
fenda palatina, existem muitas causas possíveis, o que complica a avaliação do risco
a) anestésicos:
para o feto (Rothwell, Gregory, Sheller, 1987 apud Wasylko et al., 1998).
mãe quando de alto nível plasmático da droga. Quando o anestésico local atinge o
sangue materno, boa parte dele une-se As proteínas plasmáticas e outra parte permanece
na forma livre. Esta forma livre, de menor tamanho molecular, ultrapassa a placenta e
atinge a circulação fetal, e como o sangue fetal apresenta menos globulinas, com a
haverá uma maior proporção de droga livre na circulação, que deverá ser metabolizado
pelo fígado imaturo do feto. Quanto maior a porcentagem de ligação do anestésico local
alta ligação As proteínas plasmáticas (95%), seguida pela mepivacaina (77%), lidocaina
devido à sua longa ação (6 a 9h); a mepivacaina, por apresentar provas indiretas de que
67
não é metabolizada pelo figado do feto, também não está aconselhada. Então, como
anestésico local mais rápido e mais alto e, fatalmente, mais nocivo. Aconselha-se a
promove concentração plasmática muito alta com queda no débito cardíaco e na pressão
arterial da mãe.
são considerados seguros para uso durante toda a gravidez, inclusive no primeiro
prilocaina.
com vasoconstritor, pois as doses (baixas) e as vias empregadas não determinam efeitos
noradrenalina.
segura para o uso durante a gestação. Devido ao fato de todos os anestésicos locais
limitação da dose para o mínimo necessário para o controle efetivo da dor. Anestésicos
69
com epinefrina requerem técnica cuidadosa e dosagem apropriada, pois esta substância
animais; os efeitos adversos da droga para humanos, entretanto, não podem ser
excluidos.
uma sensibilidade maior aos anestésicos locais, de maneira que no período gestacional
são necessárias quantidades menores para produzir efeitos semelhantes ao período não-
gestacional; além disso, a ação tem inicio mais rápido e é mais duradoura;
b) analgésicos:
com cautela e apenas quando indicados. 0 uso de codeína e propoxifeno está associado
gestação pode resultar em hipertensão pulmonar no bebê (Hayes, 1981 apud Moore,
1998).
materno (dose ingerida superior a 8g/dia) podem causar inquietação no bebê (George,
ressaltaram que as pacientes devem ser alertadas quanto aos possíveis riscos da auto-
de ácido acetil-salicilico.
orofacial durante a gestação (Briggs, Freeman, Yaffe, 1990 apud Moore, 1998).
salicilico deve ser evitado no primeiro trimestre, e no final da gestação pode determinar
ou apnéia prolongada.
circulação fetal e neonatal, com aumento da mortalidade fetal, e a mãe corre o risco de
hemorragia antes e após o parto. No controle da dor mais severa, o paracetamol com
oxicodona é preferível ao paracetamol com codeína, uma vez que esta tem sido
pois o efeito sobre o feto nestas circunstancias ainda não foi estabelecido (Bologa et al.,
aumentar o período de gestação por retardar o parto, uma vez que inibe a síntese de
72
prostaglandinas que participam do inicio das contrações uterinas (Oliva Filho, Oliveira,
1995).
periférica inclui um número de agentes comumente usados que deveriam ser evitados. 0
uso crônico do ácido acetil-salicilico tem sido associado com anemia em gestantes.
administrados com pouca freqüência durante a gestação, pouco se sabe sobre o risco
causado ao feto. Entretanto, não se pode ignorar que as desordens médicas que
ácido acetil-salicilico no inicio da gestação parece não ser prejudicial para o feto. 0 uso
respiratória no bet* entretanto, seu uso a curto prazo provavelmente não causa
problemas.
c) antiinflamatórios:
gestação.
Miller, 1995).
para redução do edema pós-operatório, não têm apresentado efeitos teratogênicos, mas
74
seu uso é recomendado apenas em caso de extrema necessidade (Val ladão Júnior,
Souza, 1993).
agregação plaquetdria, mas menos que o ácido acetil-salicilico. Seu uso simultâneo com
d) antibióticos:
recomendaram que o metronidazol deve ser suspenso de 12 a 24h antes da lactação, pois
devido à sua segurança; não são favoráveis à prescrição do metronidazol para gestantes,
uma vez que são conhecidos o efeito mutagênico deste em bactérias e a ação
carcinogênica em roedores.
75
poderão ser usadas com segurança em qualquer período de gestação, salvo casos de
alergias. Deve-se ter cuidado ao prescrever a eritromicina, pois esta se apresenta sob a
forma de estolato e de estearato, sendo que a primeira esta contra-indicada por causar
alteração das enzimas hepáticas. A clindamicina e a lincomicina podem ser usadas sob
maciça, pancreatite e lesão renal associada; no feto, ela reage com o cálcio, formando o
gestação. Para pacientes que são alérgicas A. penicilina, algumas formas de eritromicina
podem ser prescritas, mas elas não são eficazes contra bactérias anaeróbias. A base de
para infecções orais que não apresenta associação com má -formações congênitas
prescritos durante a gestação, tendo sido amplamente usadas por muitos anos, sem
uma menor concentração sérica de drogas na gestante, mas isto apenas se torna
(Miller, 1995).
77
indicam as tetraciclinas (por causar manchas nos dentes), a vancomicina (por ser
e a lincomicina.
icterícia ou anemia hemolitica. A eritromicina, usada pela mãe antes do primeiro mês de
al., 1997).
78
Mécum, 1999).
4 DISCUSSÃO
(Silva, Silva, Farias, 1996, Fourniol Filho, 1998a), sendo o aumento dos hormônios
estrógenos (Oliveira, 1990; Silva, Silva, Farias, 1996) o fator determinante das demais
(Oliveira, 1990; Silva, Silva, Farias, 1996; Moore, 1998), digestivas (Silva, Silva,
Farias, 1996), renais (Moore, 1998), e emocionais (Duailibi, Duailibi, 1985), alterações
que tornam a gestante uma paciente especial por um tempo limitado em sua vida
pelo obstetra a fim de verificar um curso normal de gravidez (Sonis, Fazio, Fang, 1996).
Além de alterações na cavidade bucal (Oliva Filho, Oliveira, 1995), pode-se listar
retenção de sódio, que aumenta o conteúdo total de água no corpo e o volume de plasma
em 30 a 40% (Scott, 1972 apud Lawrenz, Whitley, Helfrick, 1996; Sonis, Fazio, Fang,
1996), mudança que atinge um pico na 30 a semana (Scott, 1972 apud Lawrenz, Whitley,
80
vermelhas (Lund, Donovan, 1967 apud Lawrenz, Whitley, Helfrick, 1996), o que requer
normal (Sonis, Fazio, Fang, 1996). Este aumento do volume plasmático maior que o de
células vermelhas determina a anemia dilucional (Shnider et al., 1993 apud Lawrenz,
Whitley, Helfrick, 1996), quadro que terá fim por volta de 1 a 2 meses após o fim da
considerado anormal, fato geralmente atribuído a uma carência de ferro (Shnider et al.,
1993 apud Lawrenz, Whitley, Helfrick, 1996). Esta diluição provoca diminuição da
de coagulação (Rutherford, Phelan, 1991 apud Lawrenz, Whitley, Helfrick, 1996) sem
oxigênio do sangue (Lawrenz, Whitley, Helfrick, 1996), que para ser compensada
Whitley, Helfrick, 1996; Sonis, Fazio, Fang, 1996). Para tal, o coração aumenta o
cardiovasculares são mais profundas no inicio do terceiro trimestre (Sonis, Fazio, Fang,
1996).
provocar a "síndrome da hipotensão supina", causada pelo aumento da massa fetal e sua
pressão sobre a veia cava e a aorta (Miller, 1995). Esta pode resultar em prejuízo do
retorno venoso (Sonis, Fazio, Fang, 1996), hipotensão e sincope (Miller, 1995; Sonis,
Fazio, Fang, 1996). Pode-se aliviar estes sintomas virando-se a paciente para o lado
esquerdo, deslocando o seu útero para o mesmo lado, manobra que geralmente restaura
e este quadro pode ser prevenido evitando-se a posição supina (Lamey, Lewis, 1990),
Fang, 1996), juntamente com a restrição dos movimentos do diafragma pelo útero
podendo ser necessária alteração compensatória das doses (Barron, 1984 apud Lawrenz,
Helfrick, 1996). Yancey (1992) apud Lawrenz, Whitley, Helfrick (1996) relata
células/mm3 (Creasy, Resnick, 1989 apud Lawrenz, Whitley, Helfrick, 1996), podendo
confundir aqueles que não estão a par das mudanças imunológicas maternas. Entretanto,
uma contagem de leucócitos maior que 16.000 células/mm 3, com febre concomitante,
deve ser visto como uma indicação de sepsia (Danforth, 1994 apud Lawrenz, Whitley,
Helfrick, 1996).
peso é uma delas, sendo que o esperado está estabelecido entre 10 a 12kg (Margolis,
Greenwood, 1990; Oliva Filho, Oliveira, 1995), com um a dois quilos adquiridos no
Greenwood, 1990). A nutrição fetal, as expensas dos nutrientes ingeridos pela ink que
Oliva Filho, Oliveira, 1995), e o aumento da placenta, do liqüido amniótico, dos tecidos
reprodutivos, dos fluidos, do sangue, de massa corporal magra da mãe e das reservas de
Oliveira, 1995), representado por 200 a 300 kcal extras por dia (Margolis, Greenwood,
83
1990). Um aumento superior a esta média pode indicar um desequilíbrio alimentar, com
mental da criança (Fourniol Filho, 1998), e é capaz de fornecer cálcio (Oliva Filho,
Oliveira, 1995; Miller, 1995; Moss, 1996), fósforo (Moss, 1996) e vitaminas (Oliva
Filho, Oliveira, 1995; Moss, 1996; Fourniol Filho, 1998a), necessários entre outros,
quarto mês de gestação (Moss, 1996). A partir deste período, deficiências nutritivas
esmalte nos dentes deciduos, fissura palatina e alterações nas glândulas salivares
(Fourniol Filho, 1998a); pode ocorrer, ainda, anemia (Oliva Filho, Oliveira, 1995;
(Oliva Filho, Oliveira, 1995) e baixo peso ao nascer (Fourniol Filho, 1998a),
defeito de esmalte que uma criança com peso adequado (Lima, Duarte, 1999).
recomendam seu uso (Miller, 1995), Glenn, Glenn III, Burdi (1997) salientam que a sua
(Barron, 1984 apud Lawrenz, Whitley, Helfrick, 1996), que se encontram com pH
diminuído (pH<2,5). A ação destes ácidos gástricos (Chiodo, Rosenstein, 1985; Silva et
al., 1988 apud Valladdo Júnior, Souza, 1993; Margolis, Greenwood, 1990; Miller, 1995;
Silva, Silva, Farias, 1996; Tortamano, 1997; Fourniol Filho, 1998b; Scavuzzi, Rocha,
Vianna, 1999a), o acúmulo de placa bacteriana (Silva et al., 1988 apud Valladão Júnior,
Souza, 1993; Miller, 1995; Fourniol Filho, 1998b; Scavuzzi, Rocha, Vianna, 1999a), e
as mudança de hábitos alimentares (Chiodo, Rosenstein, 1985; Silva et al., 1988 apud
Valladão Júnior, Souza, 1993; Miller, 1995), podem determinar a instalação da doença
cárie e suas conseqüências, que pode ser potencializada pela composição salivar
não influencia na instalação da doença cárie, uma vez que um maior número de
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85
C GG.0
gestações não implica em maior prevalência de cárie dentária, assim como não há
(Lindhe, Branemark, 1968 apud Thompson, 1992; Ojanotko-Harri, Harri, Htu-ttia, 1991;
Oliva Filho, Oliveira, 1995; Fourniol Filho, 1998b), salientando-se que a remissão
destas ocorrências está relacionada com o final da gestação (L6e, 1964 apud Thompson,
1992; Miller, 1995), não ficando seqUelas para a gestante, uma vez que um maior
(Scavuzzi, Rocha, Vianna, 1999a), assim como não há agravamento das condições
Tunes, Fonseca, Correia, 1999). Estes hormônios agem de formas diferentes, cujo
resultado final é a soma deles: em primeiro lugar, há uma diminuição da reação tecidual
capilar com formação de edema (Raber-Durlacher et al., 1993; Shnider et al., 1993 apud
(Kornman, Loesche, 1979 apud Okuda, Ebihara, 1998; Raber-Durlacher et al., 1994) e a
1992). Além das alterações hormonais, tem-se discutido uma associação entre alterações
gestação para uso durante a lactação e cuja deficiência sistêmica resulta em menor
mais evidente nas papilas interdentais (Thompson, 1992), que se apresentam com
sondagem (Oliva Filho, Oliveira, 1995). Também pode-se observar mobilidade dental
(Little, Falace, 1993 apud Miller, 1995). 0 tumor gravidico, manifestação localizada
Oliveira, 1995), sendo observado durante o segundo trimestre (Thompson, 1992; Miller,
Smith, Arnold, 1994 apud Okuda, Ebihara, 1998); de fato, a doença periodontal na
deste fato é que esta patologia pode ser prevenida com facilidade (Dasanayake, 1998), o
Miller, 1995; Oliva Filho, Oliveira, 1995). Deve haver a eliminação de todos os fatores
Sposto et al., 1997), pois mulheres com boa higiene bucal, gestantes ou não, não
Mosha, Masalu, 1993), qualquer que seja o método adotado (Nuamah, Annan, 1998),
apesar de Gaudie (1988) apud Miller (1995) afirmar que a resposta inflamatória
observada mesmo em mulheres com hábitos de higiene bucal adequados. Pode-se ainda
(Thompson, 1992) e procedimentos de higiene (Miller, 1995), pode ser necessária a sua
virtualmente eliminar esta patologia quando a criança atingir a idade adulta, de maneira
que a prevenção deve começar cedo, ainda na gestação (Herman, 1995). A gestante tem
interesse em receber orientação sobre prevenção em saúde bucal (Scavuzzi et al., 1998),
e nesta fase encontra-se mais sensível à adoção de novos hábitos, aspecto que facilita a
Herman, 1995; Rose 11, Montandon-Pompeu, Valsecki Júnior, 1999). A educação deve
88
doença em seus filhos (Herman, 1995). Segundo Brambilla et al. (1998), a instituição de
diário com fluoreto de sódio 0,05% e clorexidina 0,12%, durante a gestação, interferiu
criança. Além desta existe a evidência de um possível papel das exposições ambientais
mais integrada ao meio sócio-econômico, por isto tem mais acesso as informações e
Lopes, Menezes, 1999). Por ser dificil a mudança de hábitos na idade adulta (Malisa,
Mosha, Masalu, 1993), é importante a orientação preventiva, que para sua sedimentação
desenvolvimento (Vieira, Amorim, Orioli, 1999). A gestante, por sua vez, acredita que o
sugestões de pessoas leigas (Fourniol Filho, 1998b). No entanto, Menino, Bijella (1995)
tenha por estratégia a atenção a este grupo da população (Scavuzzi, Rocha, Vianna,
1999b), uma vez que a mãe com atividade de cárie é uma fonte potencial para a
transmissão desta doença para seus filhos (Scavuzzi, Rocha, Vianna, 1999a).
seria, pelo menos, uma consulta odontológica a cada trimestre e aplicação de flúor
quando este for necessário. Os cuidados básicos de atendimento à gestante não diferem
higiene bucal rigorosa e informada sobre as mudanças que podem ocorrer em sua
90
adiados para depois do parto (Miller, 1995); se isso não for possível, o momento mais
et al., 1997). Enquanto Kulay Júnior, Kulay (1993) afirmem que toda patologia deve ser
tratada, Little, Falace (1993) apud Miller (1995) e Sonis, Fazio, Fang (1996) não
recomendam nenhum tipo de procedimento eletivo, pois a gravidez terá seu fim em
poucos meses, parecendo ser desnecessário submeter a mãe e o feto ao estresse e a uma
paciente (Miller, 1995), não estando recomendado nenhum tipo de procedimento, salvo
profilaxia dental (Sonis, Fazio, Fang, 1996) ou situações emergenciais, com consultas
(Oliva Filho, Oliveira, 1995). 0 cirurgião-dentista deve, ainda, estar a par do que fazer
Sonis, Fazio, Fang, 1996; Sposto et al., 1997; Fourniol Filho, 1998b), porque a dor e a
ansiedade produzidas podem ser mais prejudiciais para o feto que o próprio tratamento
(Miller, 1995; Oliva Filho, Oliveira, 1995; Silva, Silva, Farias, 1996), podendo
um aborto (Chiodo, Rosenstein, 1985). Além disso, a falta de tratamento dos processos
para o feto e para a mãe (Silva, Silva, Farias, 1996). Os cuidados básicos de
Oliveira, 1995), as alterações próprias desta fase e saber o que fazer no caso de uma
(1998), a dose de raio X a ser dada e o tempo de gestação são dois fatores importantes a
et al. (1988) apud Val'add° Júnior, Souza (1993), Lamey, Lewis (1990), Sonis, Fazio,
Fang (1996), e Schwartz, Holmes, Schwartz (1987) apud Wasylko et al. (1998) sugerem
que as radiografias devam ser evitadas durante a fase gestacional sob risco de injúria
de o feto ser mais susceptível à radiação entre a segunda e a sexta semana de vida intra-
radiografico de rotina é mínimo (Rothwell, Gregory, Sheller, 1987 apud Miller, 1995),
pois até mesmo uma dose de 10Rad não é teratogênica (Bologa et al., 1994 apud
Wasylko et al., 1998), a faixa de radiação diagnóstica situa-se entre 0,02 e 5Rad (Brent,
1991 apud Wannmacher, Ferreira, 1995) e a dose recebida pelo feto é de apenas
0,01mRad, pois o feixe principal está dirigido para a face da mãe (Bentur, 1994 apud
Wasylko et al., 1998), de forma que, caso sejam necessárias radiografias, as mesmas
poderão ser realizadas em qualquer momento da gestação (Shrout et al., 1992; Little,
92
Falace, 1993 apud Miller, 1995; Oliva Filho, Oliveira, 1995), sejam elas intra ou extra-
bucais (Scully, 1989 apud Sposto et al., 1997), não sendo necessário nem ao menos,
chumbo para proteção. No entanto, por motivos legais, é prudente a adoção de medidas
chumbo (Silva et al., 1988 apud Valladdo Júnior, Souza, 1993; Miller, 1995; Oliva
Filho, Oliveira, 1995), assim como procurar adiar o procedimento radiológico eletivo de
1995).
trimestre, e caso elas sejam realmente necessárias, o profissional deve ter em mente que
sistêmico para uma gestante, o profissional deve fazê-lo de forma limitada (Lamey,
Lewis, 1990; Miller, 1995; Oliva Filho, Oliveira, 1995) e com autorização do obstetra
(Shrout et al., 1992; Miller, 1995; Oliva Filho, Oliveira, 1995; Sonis, Fazio, Fang,
1996), salvo em caso de emergências ou quando o médico não for encontrado (Shrout et
al., 1992); deve ainda conhecer as drogas que podem ser usadas (Valladão Júnior,
gestantes e que geralmente são seguros, evitando os novos ou aqueles não testados
durante a gestação (Oliveira, 1990; Kulay Júnior, Kulay, 1993) pode requerer ajustes no
eliminação (Oliveira, 1990; Wannmacher, Ferreira, 1995), de forma que a ação das
Ferreira, 1995). Defeitos congênitos, abortos, complicações durante o parto, baixo peso
teratogênico (United States Food and Drug Administration, 1979 apud Moore, 1998), o
(Stern, 1994 apud Moore, 1998). As drogas de uso corrente induzem menos de 1% das
anomalias congênitas, fato que, se por um lado permite uma atitude menos restritiva
quanto ao emprego destes medicamentos para a gestante, não significa a permissão para
uso abusivo ou displicente (Wannrnacher, Ferreira, 1995), pois menos de 20% das
medicamentos administrados a mãe, sendo muito susceptivel aos efeitos dos mesmos
(Oliveira, 1990). Por isto, deve haver um empenho para que a nutriz use farmacos que
contra-indica o uso de anestésicos locais (Lamey, Lewis, 1990; Yagiela, 1991), mesmo
anestésico local mais alto e mais rápido e, fatalmente, mais nocivo (Oliveira, 1990).
necessário para o controle efetivo da dor (Moore, 1998), baseia-se no fato de que todos
os anestésicos locais podem afetar o feto direta - altas concentrações na circulação fetal,
1990). Além disso, as gestantes são mais sensíveis aos anestésicos locais, cuja ação tem
parte dele une-se às proteínas plasmáticas e outra parte permanece na forma livre. Esta
fetal, e como o sangue fetal apresenta menos globulinas, com a ligação plasmática
sendo cerca de 50% menor que a do adulto, conseqüentemente, uma maior proporção de
droga livre na circulação, que deverá ser metabolizado pelo figado imaturo do feto
95
gestante (95%), e portanto menos tóxica para o feto, não é aconselhável devido ao seu
longo período de ação (Oliveira, 1990). A mepivacaina, por não ser metabolizada pelo
1990; Val'add() Júnior, Souza, 1993; Wannmacher, Ferreira, 1995), apesar de Turnbull,
Reddrop (1995) apud Wasylko et al. (1998) considerarem este risco baixo. A
odontológicos, não foi relacionada com efeitos adversos (Valladão Júnior, Souza, 1993)
com noradrenalina (Oliveira, 1990; Tortamano, 1997), no máximo dois tubetes por
consulta (Oliveira, 1990), quantidade esta pouco provável de provocar qualquer efeito
adverso para o feto (Rothwell, Gregory, Sheller, 1987 apud Wasylko et al., 1998).
alivio da dor (Miller, 1995). Apesar de ser um medicamento usado com bastante
ser evitados (Moore, 1998), e as pacientes devem ser alertadas quanto aos possíveis
(Briggs, Freeman, Yaffe, 1990 apud Moore, 1998; Oliveira, 1990) e a nutriz (Oliveira,
apud Wasylko et al., 1998), obviamente evitando-se doses crônicas e maiores, uma vez
que o efeito sobre o feto nestas circunstâncias não foi estabelecido (Bologa et al., 1994
apud Wasylko et al., 1998). Para dor mais severa, o paracetamol com oxicodona é
preferível ao paracetamol com codeina, uma vez que esta tem sido associada com vários
Norte (Oliveira, 1990) determina pouca pesquisa sobre este medicamento. Entretanto,
sabe-se, que ele pode causar agranulocitose, leucopenia e trombocitopenia, o que requer
inicio da gestação parece não ser prejudicial para o feto (Wasylko et al., 1998), o uso
crônico tem sido associado com anemia em gestantes (Moore, 1998), além de poder ser
formações (Fiese, Herzog, 1988 apud Miller, 1995). Na última fase gestacional, o ácido
97
gestação (Oliveira, 1990; Balligan, Hale, 1993 apud Miller, 1995; Oliva Filho, Oliveira,
1995) e prolongar o trabalho de parto (George, O'Toole, 1983 apud Sposto et al., 1997;
Oliveira, 1990; Balligan, Hale, 1993 apud Miller, 1995; Vade-Mécum, 1999), uma vez
que inibe a síntese de prostaglandinas que participam do inicio das contrações uterinas
(Oliva Filho, Oliveira, 1995). Ainda no final da gestação, o ácido acetil-salicilico pode
estar associado sangramento materno (Vade-Mécum, 1999) antes (Balligan, Hale, 1993
apud Miller, 1995) e após o parto (Balligan, Hale, 1993 apud Miller, 1995; Sposto et al.,
1997), constricção dos dutos arteriosos no feto com mudanças deletérias na circulação
fetal e neonatal (Balligan, Hale, 1993 apud Miller, 1995) — que pode resultar em
mortalidade fetal (Balligan, Hale, 1993 apud Miller, 1995) —, ma formações no SNC
apud Sposto et al., 1997), com sangramento fetal (Vade-Mécum, 1999). Níveis elevados
desta droga no leite materno (dose ingerida superior a 8g/dia) podem causar inquietação
no bebê (George, O'Toole, 1983 apud Sposto et al., 1997). Por estas razões, é prudente
1995).
com cautela e apenas quando indicados. 0 uso de codeína e propoxifeno esta associado
ou fenda palatina (Heinonen, Slone, Sahpiro, 1977 apud Moore, 1998). Seu uso no final
(Oliveira, 1990); entretanto, seu uso a curto prazo provavelmente não causa problemas
(Wasylko et al., 1998), sendo considerados seguros para o uso durante a gestação
se sabe sobre o risco causado ao feto. Entretanto, não se pode ignorar que as desordens
médicas que necessitam o uso destes opiáides podem ser as indutoras das má -formações
(Moore, 1998).
prostaglandinas (Hayes, 1981 apud Moore, 1998; Balligan, Hale, 1993 apud Miller,
1993 apud Miller, 1995), especialmente no terceiro trimestre (Hayes, 1981 apud Moore,
1998), por inibir o trabalho de parto (Hayes, 1981 apud Moore, 1998, Vade-Mécum,
1999), prolongar a gestação (Hayes, 1981 apud Moore, 1998) e obliterar o ducto
arterioso do feto (Balligan, Hale, 1993 apud Miller, 1995), com hipertensão pulmonar
no bebê e aumento da mortalidade fetal (Hayes, 1981 apud Moore, 1998; Balligan,
infecções orais (Oliveira, 1990; Miller, 1995), e a escolha do agente antibiótico estará
Farias, 1996). Mudanças fisiológicas durante a gravidez podem resultar em uma menor
cefalosporinas (Fiese, Herzog, 1988 apud Miller, 1995; Balligan, Hale, 1993 apud
Miller, 1995; Valladdo Júnior, Souza, 1993; Korzeniowski, 1995 apud Wasylko et al.,
1998; Wannmacher, Ferreira, 1995; Silva, Silva, Farias, 1996; Sposto et al., 1997),
salvo em casos de alergia (Oliveira, 1990; Balligan, Hale, 1993 apud Miller, 1995;
Valladão Júnior, Souza, 1993), quando se pode prescrever a eritromicina sob a forma de
hepatite colestática na gestante (Oliveira, 1990; Balligan, Hale, 1993 apud Miller, 1995;
Valladão Júnior, Souza, 1993; Silva, Silva, Farias, 1996; Sposto et al., 1997);
entretanto, este agente antibiótico não é eficaz contra bactérias anaeróbias (Balligan,
que podem causar na gestante necrose hepática maciça, pancreatite e lesão renal
marrom dos dentes (Oliveira, 1990; Balligan, Hale, 1993 apud Miller, 1995;
Wannmacher, Ferreira, 1995; Silva, Silva, Farias, 1996; Sposto et al., 1997);
após o parto (Sposto et al., 1997); metronidazol, que tem efeitos mutagênicos e
100
carcinogenicos (Fiese, Herzog, 1988 apud Miller, 1995), além de causar vômitos,
anorexia e alterações sangiiineas no lactente (George, O'Toole, 1983 apud Sposto et al.,
1997; Wannmacher, Ferreira, 1995), o que requer que o leite seja extraído e descartado
durante a sua administração (Vade-Mécum, 1999), apesar de Burtin et al. (1995) apud
Wasylko et al. (1998) e Schwebke (1995) apud Wasylko et al. (1998) não o
como a gentamicina, por induzir ototoxicidade (Silva, Silva, Farias, 1996; Sposto et al.,
circulação fetal, denominado síndrome cinza (Warmrnacher, Ferreira, 1995; Silva, Silva,
orientação preventiva, um método eficaz e de baixo custo e que deve fazer parte do
bebe será recebido e assim contribuindo para a saúde bucal deste. Isto, sem dúvida, é
101
gestação fazem com que esta seja uma fase especial da vida da mulher e, por isso, o
motivada para a aquisição de novos hábitos de saúde bucal, devendo haver ênfase na
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